Última atualização: 10/01/2021

Capítulo Único

Seguia para casa após o longo expediente; as ruas de Seul estavam relativamente calmas para o horário. O sol havia se posto e meu celular não parava de tocar nem por um instante. Não atenderia! No visor estava o nome de . Se bem o conhecia, iria aprontar algo como o ano passado, não iria servir de presente ao meu melhor amigo. O fato era que , meu melhor amigo, faria aniversário amanhã; ano passado junto à , e tiveram a brilhante ideia de me buscar no trabalho e me enrolar em papel de presente, fita e glitter. Fui deixada no apartamento de amarrada e com um gigantesco laço na cabeça. Enfim, admito que as fotos ficaram engraçadas, mas eu fiquei realmente furiosa com todos aquele dia. Por causa disso, estava evitando os garotos durante a semana, não sabia o que estavam planejando, porém era melhor me prevenir de algo semelhante se repetir novamente. Desliguei meu telefone e parei em uma cafeteria. Enquanto esperava na fila para pegar o meu pedido, tive um pequeno vislumbre do carro de pela vitrine. Virei minha cabeça na direção de onde tinha visto o reflexo e não encontrei nada, nem mesmo o meu carro!

“Eu vou matar eles!”

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O restante do trajeto até minha casa fora feito de metrô. Sem meu telefone, não tive como pedir um táxi. Estava furiosa com a ousadia que aqueles fedelhos tiveram! Se antes estava desconfiada de que estivessem aprontando algo... Agora eu tinha certeza! e eu éramos muito próximos, no entanto era estranho seus “filhos” estarem aprontando algo para cima de mim novamente na véspera de seu aniversário.
— Urgh! Como odeio ficar por fora das coisas!
Resmunguei enquanto seguia em direção ao meu prédio, havia comprado o apartamento com a ajuda dos meus pais alguns anos atrás, estava na faculdade então ter um espaço para mim foi essencial. Consegui um emprego de meio período e então dividi meu tempo entre a faculdade e o trabalho. Durante esse período, não tive muito contato com . Talvez esse período tenha sido o mais longo em que ficamos sem nos falar e talvez tenha sido algo que o favoreceu de certa forma, pois seu grupo estava, e ainda se mantém, no auge, então ter lhe dado um tempo fora importante para a nossa amizade. A menos que eu estivesse errada, embora isso não importe agora. Já havia me graduado e estava em uma boa empresa, atualmente eu conseguia ter mais tempo livre para ajudar meus pais e retribuir tudo o que haviam feito por mim. Ano passado havia pagado uma viagem para eles viverem uma segunda lua de mel pelo mediterrâneo. Fora engraçado ver a expressão deles quando eu disse isso.
Digitei a senha no painel e destranquei a porta chutando os saltos furiosamente, o café havia me deixado mais agitada. Deixei a carteira de lado enquanto acendia a luz, mas qual foi a minha surpresa ao ter um ser gigantesco tampando minha boca às minhas costas e um todo risonho à minha frente.
— Estávamos preocupados com você, Noona.
— Você demorou para chegar!
Encarei e , eles possuíam expressões angelicais! Até parecia que não haviam participado dessa armação. Dei uma cotovelada no abdômen do gigantesco e ele me soltou com um gemido de dor. Encarei um a um com raiva, suas expressões revelavam que não esperavam pelo que havia executado. Respirei fundo, tirando meu blazer e o pendurando no gancho.
— Nós somos melhores amigos... — iniciei minha fala com calma, no entanto me interrompeu.
— Melhores amigos? Noona, não seja tão má com a gente! Não somos crianças e sabemos das coisas. — deu uma piscadela com um sorriso em sua face.
— Exatamente! Até quando pretende esconder isso de nós? Pensei que nós fossemos seus dongsaeng — falou num tom chantagista.
Contive o ímpeto de revirar os olhos diante a tanto drama. e eu éramos amigos havia anos e isso não era surpresa alguma. Ter me tornado parte da família fora um problema, eles não paravam de me incomodar sobre a relação que eu e possuíamos. Bem, a curiosidade dos meninos nunca tinha um fim! Era difícil acompanhar o questionamento, no entanto sempre fora paciente, ele era realmente adorado por cada um dos membros. O fato era que , também conhecido por , era filho dos melhores amigos dos meus pais. Não fora um problema ou surpresa que ambos construíssemos uma relação semelhante à de nossos pais. Frequentamos as mesmas escolas, os mesmos lugares e moramos por um longo tempo um ao lado do outro. Embora explicar e detalhar nossa história não fora o suficiente para deixar claro que éramos apenas amigos.
— Ano passado, sem explicação alguma, vocês me presentearam para ele. Quem está escondendo algo aqui são vocês, seus pestinhas! — Acabei rindo. Como conseguia brigar com eles?
— Você já falou de mais, Noona! — se pronunciou após se manter um pouco distante, depois da cotovelada que lhe dei.
— Prenda ela, ! — se levantou com um sorriso. Senti arrepios tomarem meu corpo. Quando ele exibia esse sorriso, algo desagradável acontecia!
— Hey Hey Hey! Ninguém vai me prender! — Fui me afastando conforme se aproximava. — Eu estou na minha própria casa...
— Nós te adoramos e Hyung vai amar seu presente desse ano! — me cortou.
— Não se preocupe, Noona, não faremos nada absurdo esse ano! — falou de modo displicente, balançando a mão como se me dissesse para não me preocupar.
— Será que vocês estão se ouvindo? — falei exasperada, encurralada entre a parede e o poste que era .
— Não fique brava com a gente por te darmos uma forcinha, Noona! — falou com uma expressão infantil.
— Acabem logo com isso! — Olhei para todos, me rendendo. — Mas não pensem que sairão impunes — completei com um sorriso sádico.
— Agora ela pareceu com o hyung — sussurrou para com um olhar desconfiado.
— Não vão se desesperar! Isso levou um tempo para ser planejado! — cortou a conversa entre e .
Então uma venda foi posta em meus olhos, senti meus pulsos serem presos por algo macio e fones de ouvidos colocados sob minha orelha. Estava confusa e receosa. Não saber o que aconteceria me deixava mais nervosa do que esperava. me colocou em seus ombros. Acabei soltando um grito por ser pega de surpresa e mesmo com a música alta consegui ouvir as gargalhadas dos meninos.
— Vocês estão tão ferrados! — esbravejei enquanto sentia caminhar.
— Vai nos agradecer mais tarde, Noona... — iniciou a sentença, no entanto, por algum motivo, eu acabei perdendo a consciência.

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Meu corpo parecia mais leve. Havia uma leve agitação, algo parecido como um balanço tranquilo de uma embarcação. Resmunguei algo incompreensível enquanto aos poucos ia recuperando a consciência. O ambiente em si parecia agradável embora não pudesse vê-lo por conta da venda. Meu corpo estava sob uma superfície macia e fofa; o aroma de rosas e vinho inundava o cômodo em que estava. Testei meus pulsos e senti algo sedoso os envolver. Lentamente levei minhas mãos para os meus braços, encontrando algo como camurça os envolvendo. Toquei meu tronco, concluindo que estava com outra roupa.

“Eu matarei , , e !”



A ousadia daqueles garotos havia passado dos limites. Irritada, tateei a superfície em que estava e tentei encontrar um modo de me libertar das algemas que envolviam meus pulsos. A venda realmente dificultava tudo! Testei minhas pernas e no meio disso ouvi um som de dor. Assustada, recuei, porém logo me recuperei ao identificar o ofego.
! — O nome de meu melhor amigo saiu mais como uma acusação.
— Em minha defesa, , você está encantadora. — A voz de soou à minha direita e voltei minha face para ele, embora não pudesse vê-lo.
— Cale a boca! — cuspi as palavras irritada. — Aqueles pestinhas repetiram a mesma armação do ano passado!
— Eles realmente não possuem amor à própria vida. — A voz de soou ainda mais próxima.
— E você parece compartilhar do mesmo sentimento que seus dongsaengs! — Revirei os olhos irritada. — Tire logo a droga dessas algemas e essa maldita venda! — cuspi as palavras impaciente.
— Por que eu faria isso? — A respiração de se chocou contra a minha face no exato instante em que senti seu braço em minha cintura.
— Pare de palhaçada, ! — o respondi sem me deixar abalar. Ele já havia feito isso quando estava bêbado, estava apenas brincando como daquela vez. — Você sabe que o que temos é amizade — comentei em um tom de obviedade.
— Às vezes me pergunto se você realmente me ouve, . — Com sua outra mão, afastou meu cabelo, beijando o canto da minha boca.
— Que merda você pensa estar fazendo! — O empurrei, consequentemente caindo sob a superfície macia que logo concluí ser um colchão.
Então senti a venda ser tirada de meus olhos. A ambiente em questão estava sendo iluminado pelas velas; acima de mim estava . Em seu pescoço, pendia uma gravata carmesim, havia a afrouxado. A camisa preta delineava cada músculo de seu tronco e os primeiros botões encontravam-se fora de suas casas, deixando parte de sua pele à mostra. Seu jeans escuro completava tudo, seus cabelos desalinhados davam um ar incrivelmente sexy. Meus olhos logo foram capturados pelo seu olhar; estava realmente sério. Seu olhar era intenso e me deixava de certa forma desconcertada.
— Tire as algemas — sussurrei sentindo minha face esquentar. Virei minha cabeça para o lado, evitando o olhar de meu melhor amigo.
— Como quiser — ele respondeu em um tom calmo. Embora ele houvesse tocado inúmeras vezes minhas mãos — havíamos dado as mãos incontáveis vezes! —, fora capaz de causar uma corrente elétrica por todo o meu corpo. Ergui meu olhar, assustada.
Me afastei, saindo da cama e me apoiando na parede oposta a ela. Minha respiração estava desregulada e conseguia ouvir meu coração em meus ouvidos. Mantive meu olhar distante da figura de . Me perguntava há quanto tempo ele guardava esses sentimentos, se era apenas uma brincadeira... Havia tantas perguntas rondando minha mente. Analisei o quarto como um meio para fugir do olhar de . Eu sentia sob a minha pele a urgência dele; meu amigo esperava uma reação, fosse ela boa ou ruim.
— Há quanto tempo? — Não consegui concluir a pergunta, ainda estava chocada demais com a revelação de seus verdadeiros sentimentos.
— Antes de responder sua pergunta, , será que ao menos poderia me encarar? — Sua voz soou tão sincera e desesperada que fui incapaz de não o olhar.
— Quando se trata de você, sou uma tola, — o respondi de forma sincera, desviando o olhar das tremulantes chamas e encontrando o olhar intenso de meu melhor amigo.
— Não uma tola, mas uma surda, quem sabe? — ele brincou num tom leve, tentando quebrar a tensão. O vi tomar fôlego antes de responder minha pergunta. — Eu não a vejo apenas como uma amiga desde que nos afastamos. Éramos jovens, havia entrado na para fugir dos meus sentimentos e lutar pelos meus sonhos, enquanto parecia que nunca me veria verdadeiramente.
Ele se levantou calmamente, jogando a gravata longe, descontando nela sua frustração. Ele se encaminhou para o canto oposto e permaneceu de costas para mim antes de continuar sua fala. Sua postura estava rígida, demonstrando seu desconforto em enfim dizer-me tudo.
— Era um garoto estúpido! — Seu tom de voz saiu amargo e de certa forma revoltado. — Imprudente quando o assunto era você. Me enganava com o clichê de que enquanto você permanecesse em minha vida eu seria feliz. — Ele então apoiou sua cabeça na parede, sua voz demonstrava uma verdade que nunca havia visto.
— Eu...eu não...— Fui interrompida por ele.
— Me perdoe por cortá-la, mas me permita terminar antes que diga qualquer coisa. — Quando seu olhar encontrou o meu senti meu coração errar o compasso.
A intensidade que ele emanava me pegara de surpresa, assim como o estranho incômodo em meu peito. O desejo de ir até o meu melhor amigo e o abraçar quase me fez sair de onde estava. Mordi minha bochecha nervosa, essas pessoas não eram nós! Esse não era o meu ! Não era o que eu conhecia; será que ao menos o havia conhecido sinceramente? Limpei a lágrima solitária que deslizara sob minha face.
— Nós éramos uma dupla dinâmica, no entanto eu não era feliz sendo apenas o seu amigo, Jin Yun — sussurrou a última parte, passando uma mão em seu cabelo frustrado. Aquele pequeno ato me fez ir até ele e segurar sua mão.
— Odeio quando faz isso. — O encarei e em seguida olhei para as nossas mãos unidas. — Velhos hábitos. — Soltei a mão dele, tomando consciência de nossa proximidade.
— Agora que sabe como me sinto, creio que não podemos ser o que éramos antes — se pronunciou calmamente.
— Eu não poderia ignorar sua confissão... — iniciei desconfortável. Meus olhos estavam fixos em suas mãos, incapazes de sustentar a intensidade das lumes dele. — Você sempre significou tudo para mim...
— Mas você não sente o mesmo — concluiu, erguendo meu queixo de modo que eu o olhasse diretamente. Sua voz soara calma, embora seus olhos demonstrassem o oposto. Seu toque era gentil e familiar, era agradável e não era invasivo.
— Eu não ia dizer isso. — Ergui minha mão e a pousei sob sua face, sentindo a maciez de sua pele contra a palma de minha mão. — Você possui o péssimo hábito de concluir erroneamente as minhas falas. — Revirei os olhos, rindo em seguida. — Não é que eu não sinta o mesmo, bobo... — Deslizei minha mão pelo seu braço até encontrar sua mão e entrelacei nossos dedos. — Eu jamais seria capaz de feri-lo ou magoá-lo.
— O que está me dizendo, ? — questionou-me em um tom angustiado.
— Estou surpresa diante sua confissão. Devia ter desconfiado daqueles moleques após o ano passado. — Sorri, me divertindo com as memórias do ano anterior.
— Fora um aniversário memorável, no entanto você está fugindo da minha pergunta, . — envolveu-me em seus braços, me encarando levemente impaciente.
— Você não me deixou concluir, — sussurrei em seu ouvido, vendo-o se arrepiar.
— Particularmente, não detesto quando me chama pelo nome. — aproximou sua face da minha, havia um sorriso em seus lábios.
— Você adora quando eu o chamo assim, bobalhão! — Ri, deitando minha cabeça em seus ombros. O abracei, sentindo o perfume dele envolver-me.
— Nunca admiti isso — ele retrucou e em seu tom de voz era possível notar que estava feliz.
— Eu não sei o que sinto, ... — iniciei timidamente. — Tem um tempo que me pego pensando em você durante minhas atividades diárias e não é como normalmente penso. — Revirei os olhos diante da minha explicação confusa e me bati mentalmente pela bagunça de palavras. — Há algo diferente de como geralmente penso em você.
— Então... — me incentivou a concluir logo de uma vez.
— Então... — repeti apenas para provocá-lo.
— Está sendo malvada, . — Ele me fez encará-lo.
— Não consigo resistir. — Pisquei para ele, vendo-o balançar a cabeça desacreditado. — O que estou querendo dizer é que não sou tão corajosa para admitir isso. — Apontei para nós dois. — Eu sempre fui péssima com palavras. — Dei de ombros, contendo teimosamente um sorriso.
— Há quanto tempo? — ele me questionou do mesmo modo que eu arranquei sua confissão.
— Terá de esperar até o seu próximo aniversário. — Pisquei para ele, o fazendo rir.
— Serei um idoso quando enfim se confessar. — me trouxe para mais perto.
— Não seja tão dramático. — Ajeitei seu cabelo antes de enfim beijá-lo, silenciando-o.
Sua boca respondia à minha. A intensidade de seus sentimentos era expressa pelo beijo. A maciez de seus lábios era agradável e ao mesmo tempo em que era uma sensação nova, beijar um melhor amigo parecia certo, de certo modo era como estivesse esperando por ele. Sorri sobre os lábios dele, segurando os fios de cabelo e o puxando levemente.
— Não comece algo que não vai terminar, falou em um tom de voz sério.
— Quem disse que não tomarei a responsabilidade pelos meus atos! — retruquei sob seus lábios, meus braços estavam apoiados em seus ombros.
— A noite não precisa terminar assim. — suspirou, desviando os olhos, sua face corou.
— Eu não tenho objeção de te dar o meu coração como presente de aniversário. — Segurei sua face, o fazendo olhar diretamente para mim.
— Admitindo suas reais intenções? — ele me provocou.
— Elas sempre estiveram óbvias para todos, menos, é claro, para nós dois! — Ri diante seu olhar surpreso.
— Até que a surpresa de aniversário desse ano está melhor do que ano passado — comentou, me pegando no colo e nos levando até a cama.
— Eu ainda quero saber quem foi que teve a brilhante ideia de trocar a minhas roupas. — comentei pensando seriamente sobre o assunto.
— Não foi eles que fizeram isso. Pediram ajuda aos nossos pais, é por isso que estamos num barco. — me colocou gentilmente no centro da cama, ficando de joelhos e me observando atentamente. — Fizeram o mesmo com ambos.
— Espero que pense em uma boa punição para os seus filhos, — comentei desfrutando da visão que eu tinha de . Com ou sem a gravata, ele permanecia lindo. O tom azeviche da camisa destacava sua pele. Me encontrava desejando tirar suas vestes e o pensamento me fez corar automaticamente.
— O gato comeu a sua língua — ele me provocou, beijando o canto da minha boca.
— Cala a boca, ! — Cobri minha face desconcertada.
— Nada de me impedir de observar suas reações! — ele comentou rindo.
Nisso entramos num embate. Ele começou a me fazer cócegas enquanto eu tentava revidar. Nossas risadas ecoavam pelas paredes e no fim éramos os mesmos... a única diferença era que estaríamos juntos como namorados. Antes de qualquer coisa, éramos melhores amigos e ambos sabíamos disso! Conhecíamos tão bem que palavras não precisavam ser ditas quando elas já estavam implícitas.
— Saeng-il chugha, meu wangjanim — desejei feliz aniversário, beijando seus lábios em seguida.
— Se eu sou seu príncipe, você é minha princesa — ele me respondeu ainda com a boca colada na minha.
— Não tenho objeções quanto a isso. — Sorri, me deixando ser amada por ele.


Dongsaeng: equivalente à hyung, mas o oposto, já que é usado para se referir a pessoas mais novas.
Saeng-il chugha: Feliz aniversário.
Wangjanim: Príncipe.
Noona: termo usado para se refir a mulheres mais velhas.
Hyung: termo usado para se referir a homens jovens mais velhos (usado apenas por homens para se referir ao outro de modo respeitoso).

Obs: todos os termos, nomes e referências à cultura sul coreana foram tiradas do google.


FIM



Nota da autora: Quero agradecer a todos que chegaram até aqui. Obrigada por dar atenção à história desse casal de melhores amigos. Espero que tenham gostado!
Adoraria descobrir o que acharam da história, me contem nos comentários!

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Para saber quando essa fanfic vai atualizar, acompanhe aqui.


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