Capítulo 1 - Aquele em que a coruja chega
Já era de costume da família Foster se reunir todo final de mês em minha casa para colocar o papo em dia. Típico de família brasileira que adora uma festa. Minhas férias estavam acabando, então estava as aproveitando bem, pois, no próximo Natal, não poderei ver meus pais. Por motivos de os dois serem Aurores no Ministério da Magia de Londres e estarem procurando por Sirius Black, que por algumas mínimas informações que tinha, o assassino estava foragido de Askaban.
Mas, voltando ao assunto anterior... Todos estavam reunidos em nosso jardim, interagindo e conversando sobre tudo que possam imaginar. Logo fui interrompida da conversa com uma de minhas primas, por meus pais um do lado do outro, preparados para dar um aviso.
- Peço a atenção de todos, por favor! Temos uma grande novidade por vir! - , minha mãe, falava com um sorriso de leve em seu rosto.
- Duas grandes novidades, querida! - Corrige, , meu pai, sorridente.
- Certamente.- A mulher faz uma pausa e logo começa a falar. - Como todos sabem, eu e estamos muito atarefados com o Ministério, além de ser muito longe para ficarmos o tempo todo indo e voltando. Isso nos desgasta demais, mesmo com a ajuda de Edward. - Ela dá um sorriso para um de meus irmãos. - Decidimos que o Brasil já não é mais acessível para se viver. Então... - Ela dá um olhar para que meu pai continue.
- Nós vamos nos mudar para Londres, para ficar mais perto do trabalho, é claro! - O homem termina e eu apenas fico chocada. Minhas aulas começam em um mês e eles me avisam em cima da hora? E o Castelo Bruxo? Claro que eu estava feliz, mas ainda, era muito para mim. Apenas me levando da cadeira e vou em direção à cozinha. Precisava de um pouco de água para digerir tudo.
Várias situações surgiam em minha cabeça. O perigo em que meus pais estavam se metendo era muito grande. Pensava também em meus vizinhos e amigos, Alice e Eduardo, os dois são trouxas, então não têm contato com nada do mundo mágico. Alguns momentos que passamos juntos.
Logo escuto um barulho na janela, pego minha varinha no bolso da calça e me aproximo de onde vinha o barulho. Abri rapidamente a janela, apontando a varinha, mas percebo que era apenas uma coruja. A coitada parecia que tinha sido estuporada. Guardo a varinha já me aproximando da ave. Ela segurava uma carta em seu bico, peguei e alimentei a pobre coruja.
Olhei curiosa para o pedaço de pergaminho em minhas mãos. Meu nome estava escrito. Abri a carta, começando a leitura.
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)
Prezada Srta. Foster
Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.
Atenciosamente,
Minerva McGonagall
Diretora substituta
Eu. Vou. Para. Hogwarts! Por Merlim, ouvi falar muito bem de lá. Um pouco por conta de Harry Potter e sua famosa história. E o meu maior motivo de querer estudar lá, Newt Scamander, o homem que me inspira em tudo que faço. E o último motivo foi de que meus pais estudaram lá e que meus irmãos mais velhos estão estudando em Hogwarts. Isso vai ser épico!
Tenho a grande sorte de saber falar inglês. Por ter grande contato com a família britânica de meu pai. Já minha mãe , é brasileira, então sei falar fluentemente inglês e português. Apesar de ter nascido no Brasil, a mulher estudou em Hogwarts. Foi desta forma que conheceu meu pai. Os dois eram de casas diferentes, sendo a ruiva da Grifinória e da Corvinal. Luke, meu irmão, seguiu o caminho da mãe, e Edward seguiu para o lado dos Corvinos.
Sinceramente eu não me preocupo em que casa irei ficar, apenas quero estar rodeada de pessoas boas.
Fui correndo para o jardim e percebi que não tinha mais ninguém além de meus irmãos e pais. Me aproximei deles e mostrei a carta. Todos leram com muita atenção, com um sorriso no rosto. Eu iria começar no 3º ano, felizmente já sabia bastante sobre as matérias e, sem querer me gabar, sou ótima em Herbologia. Logo meus irmãos estavam discutindo sobre em qual das casas que eu iria parar e, é claro que cada um puxou para o seu lado. Meus pais só sabiam rir, junto comigo.
Diário
Cara Leitora,
Este foi o dia em que recebi a carta para a maior mudança da minha vida. Não irei tomar mais seu tempo. Na próxima carta vou lhe contar como foi meu primeiro dia na escola nova. Vejo- lhe em breve.
Atenciosamente,
Foster
Mas, voltando ao assunto anterior... Todos estavam reunidos em nosso jardim, interagindo e conversando sobre tudo que possam imaginar. Logo fui interrompida da conversa com uma de minhas primas, por meus pais um do lado do outro, preparados para dar um aviso.
- Peço a atenção de todos, por favor! Temos uma grande novidade por vir! - , minha mãe, falava com um sorriso de leve em seu rosto.
- Duas grandes novidades, querida! - Corrige, , meu pai, sorridente.
- Certamente.- A mulher faz uma pausa e logo começa a falar. - Como todos sabem, eu e estamos muito atarefados com o Ministério, além de ser muito longe para ficarmos o tempo todo indo e voltando. Isso nos desgasta demais, mesmo com a ajuda de Edward. - Ela dá um sorriso para um de meus irmãos. - Decidimos que o Brasil já não é mais acessível para se viver. Então... - Ela dá um olhar para que meu pai continue.
- Nós vamos nos mudar para Londres, para ficar mais perto do trabalho, é claro! - O homem termina e eu apenas fico chocada. Minhas aulas começam em um mês e eles me avisam em cima da hora? E o Castelo Bruxo? Claro que eu estava feliz, mas ainda, era muito para mim. Apenas me levando da cadeira e vou em direção à cozinha. Precisava de um pouco de água para digerir tudo.
Várias situações surgiam em minha cabeça. O perigo em que meus pais estavam se metendo era muito grande. Pensava também em meus vizinhos e amigos, Alice e Eduardo, os dois são trouxas, então não têm contato com nada do mundo mágico. Alguns momentos que passamos juntos.
Logo escuto um barulho na janela, pego minha varinha no bolso da calça e me aproximo de onde vinha o barulho. Abri rapidamente a janela, apontando a varinha, mas percebo que era apenas uma coruja. A coitada parecia que tinha sido estuporada. Guardo a varinha já me aproximando da ave. Ela segurava uma carta em seu bico, peguei e alimentei a pobre coruja.
Olhei curiosa para o pedaço de pergaminho em minhas mãos. Meu nome estava escrito. Abri a carta, começando a leitura.
Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)
Prezada Srta. Foster
Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.
Atenciosamente,
Minerva McGonagall
Diretora substituta
Eu. Vou. Para. Hogwarts! Por Merlim, ouvi falar muito bem de lá. Um pouco por conta de Harry Potter e sua famosa história. E o meu maior motivo de querer estudar lá, Newt Scamander, o homem que me inspira em tudo que faço. E o último motivo foi de que meus pais estudaram lá e que meus irmãos mais velhos estão estudando em Hogwarts. Isso vai ser épico!
Tenho a grande sorte de saber falar inglês. Por ter grande contato com a família britânica de meu pai. Já minha mãe , é brasileira, então sei falar fluentemente inglês e português. Apesar de ter nascido no Brasil, a mulher estudou em Hogwarts. Foi desta forma que conheceu meu pai. Os dois eram de casas diferentes, sendo a ruiva da Grifinória e da Corvinal. Luke, meu irmão, seguiu o caminho da mãe, e Edward seguiu para o lado dos Corvinos.
Sinceramente eu não me preocupo em que casa irei ficar, apenas quero estar rodeada de pessoas boas.
Fui correndo para o jardim e percebi que não tinha mais ninguém além de meus irmãos e pais. Me aproximei deles e mostrei a carta. Todos leram com muita atenção, com um sorriso no rosto. Eu iria começar no 3º ano, felizmente já sabia bastante sobre as matérias e, sem querer me gabar, sou ótima em Herbologia. Logo meus irmãos estavam discutindo sobre em qual das casas que eu iria parar e, é claro que cada um puxou para o seu lado. Meus pais só sabiam rir, junto comigo.
Este foi o dia em que recebi a carta para a maior mudança da minha vida. Não irei tomar mais seu tempo. Na próxima carta vou lhe contar como foi meu primeiro dia na escola nova. Vejo- lhe em breve.
Atenciosamente,
Foster
Capítulo 2 - Aquele em que a novata é selecionada
Finalmente o grande dia chegou! Já estávamos na Plataforma 9¾ esperando a hora do embarque. Fazia apenas algumas semanas que eu e minha família tínhamos chegado em Londres, apenas para terminar a mudança a tempo. Infelizmente a despedida do Brasil foi super difícil para todos. Deixar quem estávamos acostumados a conviver todos os dias não é fácil, principalmente me distanciar do Castelo Bruxo, onde foi que aprendi e me apaixonei por Herbologia e Trato de Criaturas Mágicas.
Saio de meus pensamentos quando percebo que estava quase na hora de embarcar. E, normalmente enquanto esperava pelo sinal de saída do Expresso, minha família e, principalmente eu, éramos vítimas de vários olhares curiosos. Nunca gostei de ser o centro das atenções, tanto quando a atenção é de pessoas que nunca vi em minha vida.
Algum tempo depois
Depois de toda aquela baboseira de despedidas (que eu ainda não aprendi a lidar), logo o Expresso começou seu caminho para Hogwarts. Eu estava em um vagão com Luke, Edward e mais uma garota que descobri ser uma Sonserina que estava até na mesma turma de Luke. Bem, logo de cara percebi que ela não queria conversa, então dei o espaço para ela e iniciei uma conversa casual com meus irmãos sobre a nova escola.
Enquanto a conversa fluía normalmente com algumas risadas, nos assustamos pelo trem simplesmente parar. Tudo fica escuro e gelado. Escutava murmurinhos pelas cabines. Me inclino para frente, ficando mais perto da porta. Logo um vulto preto passa pelo corredor. Dementador. Infelizmente os conheço por conta do trabalho de meus pais. Escutamos uma batida forte que ecoa no corredor e tudo volta ao normal.
Me distancio da porta e volto a me sentar. O clima tinha ficado pesado, até parecia que o Dementador tinha sugado nossas alegrias. Olho para o lado e vejo a garota Sonserina encolhida de medo. Coloco a mão no seu ombro, transmitindo - lhe conforto.
- Está tudo bem, não vão mais nos incomodar. - Percebo que a garota solta o peso que tinha nas costas, relaxando.
- Obrigada...
- , mas prefiro . Sou a irmã mais nova deles. - Lanço um sorriso sincero para os três juntos a mim.
- Lizzie, Liz está ótimo . - Assim termina nossa conversa, o silêncio era a melhor opção para o momento. Ainda estávamos um pouco assustados pela situação anterior.
Quando percebo, já tínhamos desembarcado e quase dentro de Hogwarts. Aquele lugar era mais que incrível. O castelo tinha um ar vintage e aconchegante ao mesmo tempo. Quase me sentia em casa.
Logo escuto alguns passos de aproximação. Me viro e vejo um homem barbudo alto (e quando eu digo alto, é ALTO mesmo).
- Srta. Foster? - O grande homem pergunta para mim, apenas dou um leve sorriso e aceno com a cabeça, concordando.
- Apenas , ou , como preferir.
- Ótimo! Então, , sou Hagrid. Gostaria que me acompanhasse até o grupo do primeiro ano, apenas para a sua seleção das casas. - Concordo com a cabeça e sigo Hagrid até o grupo dos menores. Agradeço o homem com um pequeno sorriso e o mesmo se retira. Talvez um pouco mais feliz.
Após todos estarem no salão principal, uma das professoras nos chama para iniciar a seleção. Como sempre a atenção era voltada para a novata, ou seja, eu. Abaixei o olhar para os meus pés, de vergonha.
- Foster, . - A professora anuncia meu nome, então me aproximo, sentando no banquinho, com o Chapéu Seletor em minha cabeça.
- Vejamos... Mais uma Foster, então. Você é muito diferente de seus pais e irmãos. Tem algo que a afasta da Sonserina, mas algo me diz que você é uma bruxa leal, extrovertida, tem uma grande honestidade, é muito determinada e astuta. Suas características se encaixam certamente na LUFA-LUFA.
Então, a mesa dos Texugos levanta-se na maior festa, batendo palmas e soltando assovios. Sorrio levemente e me aproximo da mesa, após tirar o Chapéu.
Todos me receberam muito bem, logo se apresentando e dando um pouco mais de atenção para o Brasil. Enquanto a seleção dos outros alunos ocorria, eu sentia alguns olhares mais fortes em mim. Um deles era da minha própria mesa. Um garoto, muito lindo por sinal, olhava-me com um sorriso de boas-vindas. Devolvo o sorriso e logo desvio o olhar para as outras mesas.
Outros olhares vinham da Sonserina. Lizzie e um garoto de cabelos platinados, conversavam enquanto davam rápidas olhadas para mim. Dou um leve aceno para os três, recebendo o mesmo de volta. Sorrio ao ver que meus irmãos estavam felizes por mim, após os mesmos terem acenado em minha direção.
Voltando o olhar para os lados, reparado no local. Era tudo lindo. Várias velas flutuavam por cima das mesas, as quais eram cheias de todos os tipos de comida e rodeadas de alunos de todas as idades.
Logo meu olhar para na mesa da Grifinória. Eram especificamente cinco olhares. Eram três ruivos, apenas um não era um gêmeo, também tinha uma garota meio morena e, por toda a minha surpresa, Harry Potter estava junto. Para não dar um ar de mal amada, levantei minha mão dando um aceno e um sorriso fraco, os cumprimentando de longe mesmo. E logo o cumprimento foi recíproco.
...
Após acabar o jantar e a seleção, me levantei e segui meu rumo aos corredores para encontrar os dormitórios.
Um tempo depois andando, escuto meu nome ser chamado. Viro para as pessoas e vejo meus irmãos com Lizzie, o garoto loiro de antes, uma outra garota da Sonserina e um garoto da Corvinal.
- Hey! - Dou uma saudação a todos.
- Estamos felizes por estar encaixada em uma casa que é totalmente você, pirralha. Tirando a parte em que ninguém ganhou a aposta. - Edward rola os olhos e solta uma risada.
- Bem, espero que o Chapéu esteja certo. Ele quase me colocou na Sonserina! - Rimos e percebo que não tinha me apresentado aos outros.
- Oh, que cabeça a minha! Pra quem não me conhece, , mas podem me chamar de , sou irmã desses dois insuportáveis. - O resto se apresentou, sendo Draco o garoto loiro, Pansy a outra garota da Sonserina (que me olhava com uma cara de superior), e Dylan, o Corvino que logo se retirou, dizendo que precisava resolver algumas coisas.
- Não se preocupe , o Chapéu nunca erra! Mas seria bom ter outra garota na Sonserina. - Lizzie finaliza, lançando um olhar discreto para Pansy. Logo, percebi que ela já não era boa coisa. Um pouco pelos olhares raivosos que dava para mim quando o garoto loiro me olhava curiosamente. Louca.
- Agora, mudando de assunto, alguém sabe onde fica a minha Casa? - Pergunto um pouco meio perdida.
- Nas masmorras. - Foi a primeira vez que escutei a voz do loiro. Dei um leve aceno com a cabeça e Liz se intromete no meio.
- Podemos ir juntas, é o caminho mesmo... - Comenta a morena. Concordo com ela e me despeço de meus irmãos, seguindo caminho junto com o trio Sonserino.
Saio de meus pensamentos quando percebo que estava quase na hora de embarcar. E, normalmente enquanto esperava pelo sinal de saída do Expresso, minha família e, principalmente eu, éramos vítimas de vários olhares curiosos. Nunca gostei de ser o centro das atenções, tanto quando a atenção é de pessoas que nunca vi em minha vida.
Depois de toda aquela baboseira de despedidas (que eu ainda não aprendi a lidar), logo o Expresso começou seu caminho para Hogwarts. Eu estava em um vagão com Luke, Edward e mais uma garota que descobri ser uma Sonserina que estava até na mesma turma de Luke. Bem, logo de cara percebi que ela não queria conversa, então dei o espaço para ela e iniciei uma conversa casual com meus irmãos sobre a nova escola.
Enquanto a conversa fluía normalmente com algumas risadas, nos assustamos pelo trem simplesmente parar. Tudo fica escuro e gelado. Escutava murmurinhos pelas cabines. Me inclino para frente, ficando mais perto da porta. Logo um vulto preto passa pelo corredor. Dementador. Infelizmente os conheço por conta do trabalho de meus pais. Escutamos uma batida forte que ecoa no corredor e tudo volta ao normal.
Me distancio da porta e volto a me sentar. O clima tinha ficado pesado, até parecia que o Dementador tinha sugado nossas alegrias. Olho para o lado e vejo a garota Sonserina encolhida de medo. Coloco a mão no seu ombro, transmitindo - lhe conforto.
- Está tudo bem, não vão mais nos incomodar. - Percebo que a garota solta o peso que tinha nas costas, relaxando.
- Obrigada...
- , mas prefiro . Sou a irmã mais nova deles. - Lanço um sorriso sincero para os três juntos a mim.
- Lizzie, Liz está ótimo . - Assim termina nossa conversa, o silêncio era a melhor opção para o momento. Ainda estávamos um pouco assustados pela situação anterior.
Quando percebo, já tínhamos desembarcado e quase dentro de Hogwarts. Aquele lugar era mais que incrível. O castelo tinha um ar vintage e aconchegante ao mesmo tempo. Quase me sentia em casa.
Logo escuto alguns passos de aproximação. Me viro e vejo um homem barbudo alto (e quando eu digo alto, é ALTO mesmo).
- Srta. Foster? - O grande homem pergunta para mim, apenas dou um leve sorriso e aceno com a cabeça, concordando.
- Apenas , ou , como preferir.
- Ótimo! Então, , sou Hagrid. Gostaria que me acompanhasse até o grupo do primeiro ano, apenas para a sua seleção das casas. - Concordo com a cabeça e sigo Hagrid até o grupo dos menores. Agradeço o homem com um pequeno sorriso e o mesmo se retira. Talvez um pouco mais feliz.
Após todos estarem no salão principal, uma das professoras nos chama para iniciar a seleção. Como sempre a atenção era voltada para a novata, ou seja, eu. Abaixei o olhar para os meus pés, de vergonha.
- Foster, . - A professora anuncia meu nome, então me aproximo, sentando no banquinho, com o Chapéu Seletor em minha cabeça.
- Vejamos... Mais uma Foster, então. Você é muito diferente de seus pais e irmãos. Tem algo que a afasta da Sonserina, mas algo me diz que você é uma bruxa leal, extrovertida, tem uma grande honestidade, é muito determinada e astuta. Suas características se encaixam certamente na LUFA-LUFA.
Então, a mesa dos Texugos levanta-se na maior festa, batendo palmas e soltando assovios. Sorrio levemente e me aproximo da mesa, após tirar o Chapéu.
Todos me receberam muito bem, logo se apresentando e dando um pouco mais de atenção para o Brasil. Enquanto a seleção dos outros alunos ocorria, eu sentia alguns olhares mais fortes em mim. Um deles era da minha própria mesa. Um garoto, muito lindo por sinal, olhava-me com um sorriso de boas-vindas. Devolvo o sorriso e logo desvio o olhar para as outras mesas.
Outros olhares vinham da Sonserina. Lizzie e um garoto de cabelos platinados, conversavam enquanto davam rápidas olhadas para mim. Dou um leve aceno para os três, recebendo o mesmo de volta. Sorrio ao ver que meus irmãos estavam felizes por mim, após os mesmos terem acenado em minha direção.
Voltando o olhar para os lados, reparado no local. Era tudo lindo. Várias velas flutuavam por cima das mesas, as quais eram cheias de todos os tipos de comida e rodeadas de alunos de todas as idades.
Logo meu olhar para na mesa da Grifinória. Eram especificamente cinco olhares. Eram três ruivos, apenas um não era um gêmeo, também tinha uma garota meio morena e, por toda a minha surpresa, Harry Potter estava junto. Para não dar um ar de mal amada, levantei minha mão dando um aceno e um sorriso fraco, os cumprimentando de longe mesmo. E logo o cumprimento foi recíproco.
Após acabar o jantar e a seleção, me levantei e segui meu rumo aos corredores para encontrar os dormitórios.
Um tempo depois andando, escuto meu nome ser chamado. Viro para as pessoas e vejo meus irmãos com Lizzie, o garoto loiro de antes, uma outra garota da Sonserina e um garoto da Corvinal.
- Hey! - Dou uma saudação a todos.
- Estamos felizes por estar encaixada em uma casa que é totalmente você, pirralha. Tirando a parte em que ninguém ganhou a aposta. - Edward rola os olhos e solta uma risada.
- Bem, espero que o Chapéu esteja certo. Ele quase me colocou na Sonserina! - Rimos e percebo que não tinha me apresentado aos outros.
- Oh, que cabeça a minha! Pra quem não me conhece, , mas podem me chamar de , sou irmã desses dois insuportáveis. - O resto se apresentou, sendo Draco o garoto loiro, Pansy a outra garota da Sonserina (que me olhava com uma cara de superior), e Dylan, o Corvino que logo se retirou, dizendo que precisava resolver algumas coisas.
- Não se preocupe , o Chapéu nunca erra! Mas seria bom ter outra garota na Sonserina. - Lizzie finaliza, lançando um olhar discreto para Pansy. Logo, percebi que ela já não era boa coisa. Um pouco pelos olhares raivosos que dava para mim quando o garoto loiro me olhava curiosamente. Louca.
- Agora, mudando de assunto, alguém sabe onde fica a minha Casa? - Pergunto um pouco meio perdida.
- Nas masmorras. - Foi a primeira vez que escutei a voz do loiro. Dei um leve aceno com a cabeça e Liz se intromete no meio.
- Podemos ir juntas, é o caminho mesmo... - Comenta a morena. Concordo com ela e me despeço de meus irmãos, seguindo caminho junto com o trio Sonserino.
Capítulo 3 - Aquele com o tour no castelo
O dia havia começado nublado e chuviscava levemente. Nunca entendi muito bem, mas gostava do clima assim, achava ser mais confortável do que um dia ensolarado.
Enfim, levantei de minha cama e aproveitei para me aprontar para o café da manhã, enquanto minhas colegas de quarto ainda dormiam. Após vestir minha capa (por conta do frio) e passar uma maquiagem -para tirar a cara de morta de toda manhã-, segui meu caminho para o Salão Principal.
Apesar de ter chego ontem em Hogwarts, já tive afinidade com outros alunos, e por incrível que pareça, de outras casas. Ainda não tinha conversado com alguém da Lufa-Lufa, mesmo os lufanos serem um pouco curiosos a meu respeito.
Me sentei na mesa de minha casa, que estava um pouco vazia, acredito que seria pelo horário, cedo demais. Senti um olhar voltado para mim, então olhei na direção da pessoa, percebi que era o mesmo garoto Lufano de ontem. Dei um aceno para ele, o cumprimentando. Logo percebo que ele se levanta e vem até mim.
- Olá, posso me sentar aqui? - Ele refere-se ao banco vago do meu lado. Apenas assenti com um leve sorriso, indo um pouco para o lado para que se sente.
- Desculpe meus modos, me chamo Cedrico, e você deve ser a novata que veio do Brasil não? - Ele continua e pude ver um sorrisinho de canto enquanto ele falava. Droga, ele era muito bonito.
- Sou sim, me chamo , mas por favor, apenas está ótimo! - Sorrio levemente o olhando.
- Então, , por que veio estudar em Hogwarts?
- Bem, eu estava no Castelo Bruxo, mas tive que me mudar para a Inglaterra por conta do trabalho de meus pais.- Dei um gole no meu suco de abóbora.
- E onde eles trabalham? Devem ser de um cargo alto para terem que mudar de país.
- Eles são aurores, mesmo quando morava no Brasil eles viviam viajando para o Ministério, e acabava sendo longe. Por isso nos mudamos. Mesmo assim, ainda não vão estar muito presentes para passarmos um tempo juntos. - Ele dá um sorriso meio triste.
- Entendo, meu pai também trabalha para o Ministério, vejo ele raramente. - Hesitei por um tempo, mas coloquei minha mão em seu ombro, dando um apoio para o garoto. Sabia muito bem como ele se sentia. Com o rosto corado, tirei minha mão e sorri fraco.
- Mas, mudando de assunto... Qual a sua primeira aula? - Cedrico pergunta, curioso.
- Acho que é Herbologia. – Sorrio, abertamente. Eu amo Herbologia, já disse isso?
- Posso te acompanhar então? Imagino que não saiba onde a estufa fica.
- Se eu tivesse dado uma volta para conhecer a escola, mas você adivinhou, não sei mesmo onde fica. E sim, pode me acompanhar, pelo menos vou ter alguém para conversar. - Rimos e nos levantamos.
Durante o caminho a conversa fluía normalmente, como se nos conhecêssemos a tempos. Depois de um tempo percebi que havíamos chegado na Estufa. O cheiro das plantas era forte e isso me fez sorrir. Eu era completamente apaixonada pela natureza.
- Chegamos, foi bom te conhecer melhor, Foster. - O garoto sorri.
- Obrigada por me trazer, eu com certeza já estaria perdida nessa altura do campeonato! - Rio fraco e continuo. - Digo o mesmo, Diggory. Até outra hora. -Me viro para entrar na "sala", mas o garoto me chama novamente.
- Sim?
- Er... Eu estava pensando se você gostaria de conhecer Hogwarts depois? - Claramente ele estava com vergonha, dei uma risadinha e acenei com a cabeça.
- Eu adoraria, te vejo depois da minha aula de Feitiços.- Pisquei um olho e entrei na Estufa, com um sorriso no rosto.
...
A aula de Herbologia era com a Sonserina, então acabei encontrando com Lizzie, Draco e a Pansy (que nunca me olhava com uma cara boa). Cumprimentei o trio, e logo a aula foi iniciada. Fiz dupla com Liz para realizar a aula. Felizmente como sou uma boa aluna quando a questão é plantas, consegui 10 pontos para a Lufa-Lufa.
Aproveitei enquanto fazia o que a professora Sprout pedia, contei para Lizzie (ela era o que eu tinha mais próximo de uma amiga, decidi confiar nela), que Cedrico havia sido uma grande ajuda por me mostrar o Castelo. Ela quase pirou enquanto eu contava de nossa conversa. Ela até disse que ficou com uma "invejinha pelo garoto mais bonito da escola ter te convidado para sair com ele". Palavras dela. Apenas dei uma risada e apenas disse que ele iria me mostrar Hogwarts, nada mais. Percebi que enquanto conversávamos, Draco nos encarava de longe. Qual o problema que ela tinha comigo e com Lizzie juntas?
...
Depois das três aulas, sendo a última Feitiços, eu tinha um horário vago. Foi quando saí da sala e fiquei esperando Cedrico para me mostrar a escola. Algum tempo depois ele chegou, já iniciando a "excursão".
- E aí, o que está achando de Hogwarts por enquanto? - Ele perguntou, enquanto caminhávamos até o campo de quadribol.
- Por enquanto está ótimo, é tudo tão diferente do Brasil. Me sinto mais em casa e acolhida aqui. – Sorrio, levemente. Então, nos sentamos nas arquibancadas, vendo alguns jogadores treinarem.
- Sei como se sente, é coisa de novato. - Ele ri. - Mas você já fez amigos? Quer dizer, além de mim. - Novamente uma risada, ele parecia estar mais solto.
- Sim, tenho meus dois irmãos, mas como família não conta, fiz amizades com alguns sonserinos! - Sorrio levemente.
- Sonserinos, hein? Está com a grande sorte, noventa por cento das vezes eles são arrogantes. Mas os outros dez, dá pra aguentar.
- Digamos que esse não foi o meu caso, então. – Rio, levemente, e logo partimos para conhecer outros lugares. O Castelo era maravilhoso e super vintage, o que eu gostava muito. Fazia eu me sentir em casa e que eu não estava sozinha nessa nova jornada.
Quando me dou conta, já estava me despedindo do garoto.
- Obrigada pela excursão e pela simpatia, vamos ser grandes amigos, Diggory. - Sorrio para o garoto, eu realmente me sentia bem perto dele.
- Sem problemas, quando precisar é só chamar, . E sim, vamos ser grandes amigos, adorei a sua companhia. - Ele sorri, galanteador, e eu dou uma risada. Me aproximo do garoto e lhe dou um beijo na bochecha, claro, morrendo de vergonha e super corada.
- Até logo, Ced. - Sorrio e me despeço do garoto indo em direção a sala de Poções. Quando escuto meu nome ser chamado por uma voz desconhecida.
Enfim, levantei de minha cama e aproveitei para me aprontar para o café da manhã, enquanto minhas colegas de quarto ainda dormiam. Após vestir minha capa (por conta do frio) e passar uma maquiagem -para tirar a cara de morta de toda manhã-, segui meu caminho para o Salão Principal.
Apesar de ter chego ontem em Hogwarts, já tive afinidade com outros alunos, e por incrível que pareça, de outras casas. Ainda não tinha conversado com alguém da Lufa-Lufa, mesmo os lufanos serem um pouco curiosos a meu respeito.
Me sentei na mesa de minha casa, que estava um pouco vazia, acredito que seria pelo horário, cedo demais. Senti um olhar voltado para mim, então olhei na direção da pessoa, percebi que era o mesmo garoto Lufano de ontem. Dei um aceno para ele, o cumprimentando. Logo percebo que ele se levanta e vem até mim.
- Olá, posso me sentar aqui? - Ele refere-se ao banco vago do meu lado. Apenas assenti com um leve sorriso, indo um pouco para o lado para que se sente.
- Desculpe meus modos, me chamo Cedrico, e você deve ser a novata que veio do Brasil não? - Ele continua e pude ver um sorrisinho de canto enquanto ele falava. Droga, ele era muito bonito.
- Sou sim, me chamo , mas por favor, apenas está ótimo! - Sorrio levemente o olhando.
- Então, , por que veio estudar em Hogwarts?
- Bem, eu estava no Castelo Bruxo, mas tive que me mudar para a Inglaterra por conta do trabalho de meus pais.- Dei um gole no meu suco de abóbora.
- E onde eles trabalham? Devem ser de um cargo alto para terem que mudar de país.
- Eles são aurores, mesmo quando morava no Brasil eles viviam viajando para o Ministério, e acabava sendo longe. Por isso nos mudamos. Mesmo assim, ainda não vão estar muito presentes para passarmos um tempo juntos. - Ele dá um sorriso meio triste.
- Entendo, meu pai também trabalha para o Ministério, vejo ele raramente. - Hesitei por um tempo, mas coloquei minha mão em seu ombro, dando um apoio para o garoto. Sabia muito bem como ele se sentia. Com o rosto corado, tirei minha mão e sorri fraco.
- Mas, mudando de assunto... Qual a sua primeira aula? - Cedrico pergunta, curioso.
- Acho que é Herbologia. – Sorrio, abertamente. Eu amo Herbologia, já disse isso?
- Posso te acompanhar então? Imagino que não saiba onde a estufa fica.
- Se eu tivesse dado uma volta para conhecer a escola, mas você adivinhou, não sei mesmo onde fica. E sim, pode me acompanhar, pelo menos vou ter alguém para conversar. - Rimos e nos levantamos.
Durante o caminho a conversa fluía normalmente, como se nos conhecêssemos a tempos. Depois de um tempo percebi que havíamos chegado na Estufa. O cheiro das plantas era forte e isso me fez sorrir. Eu era completamente apaixonada pela natureza.
- Chegamos, foi bom te conhecer melhor, Foster. - O garoto sorri.
- Obrigada por me trazer, eu com certeza já estaria perdida nessa altura do campeonato! - Rio fraco e continuo. - Digo o mesmo, Diggory. Até outra hora. -Me viro para entrar na "sala", mas o garoto me chama novamente.
- Sim?
- Er... Eu estava pensando se você gostaria de conhecer Hogwarts depois? - Claramente ele estava com vergonha, dei uma risadinha e acenei com a cabeça.
- Eu adoraria, te vejo depois da minha aula de Feitiços.- Pisquei um olho e entrei na Estufa, com um sorriso no rosto.
A aula de Herbologia era com a Sonserina, então acabei encontrando com Lizzie, Draco e a Pansy (que nunca me olhava com uma cara boa). Cumprimentei o trio, e logo a aula foi iniciada. Fiz dupla com Liz para realizar a aula. Felizmente como sou uma boa aluna quando a questão é plantas, consegui 10 pontos para a Lufa-Lufa.
Aproveitei enquanto fazia o que a professora Sprout pedia, contei para Lizzie (ela era o que eu tinha mais próximo de uma amiga, decidi confiar nela), que Cedrico havia sido uma grande ajuda por me mostrar o Castelo. Ela quase pirou enquanto eu contava de nossa conversa. Ela até disse que ficou com uma "invejinha pelo garoto mais bonito da escola ter te convidado para sair com ele". Palavras dela. Apenas dei uma risada e apenas disse que ele iria me mostrar Hogwarts, nada mais. Percebi que enquanto conversávamos, Draco nos encarava de longe. Qual o problema que ela tinha comigo e com Lizzie juntas?
Depois das três aulas, sendo a última Feitiços, eu tinha um horário vago. Foi quando saí da sala e fiquei esperando Cedrico para me mostrar a escola. Algum tempo depois ele chegou, já iniciando a "excursão".
- E aí, o que está achando de Hogwarts por enquanto? - Ele perguntou, enquanto caminhávamos até o campo de quadribol.
- Por enquanto está ótimo, é tudo tão diferente do Brasil. Me sinto mais em casa e acolhida aqui. – Sorrio, levemente. Então, nos sentamos nas arquibancadas, vendo alguns jogadores treinarem.
- Sei como se sente, é coisa de novato. - Ele ri. - Mas você já fez amigos? Quer dizer, além de mim. - Novamente uma risada, ele parecia estar mais solto.
- Sim, tenho meus dois irmãos, mas como família não conta, fiz amizades com alguns sonserinos! - Sorrio levemente.
- Sonserinos, hein? Está com a grande sorte, noventa por cento das vezes eles são arrogantes. Mas os outros dez, dá pra aguentar.
- Digamos que esse não foi o meu caso, então. – Rio, levemente, e logo partimos para conhecer outros lugares. O Castelo era maravilhoso e super vintage, o que eu gostava muito. Fazia eu me sentir em casa e que eu não estava sozinha nessa nova jornada.
Quando me dou conta, já estava me despedindo do garoto.
- Obrigada pela excursão e pela simpatia, vamos ser grandes amigos, Diggory. - Sorrio para o garoto, eu realmente me sentia bem perto dele.
- Sem problemas, quando precisar é só chamar, . E sim, vamos ser grandes amigos, adorei a sua companhia. - Ele sorri, galanteador, e eu dou uma risada. Me aproximo do garoto e lhe dou um beijo na bochecha, claro, morrendo de vergonha e super corada.
- Até logo, Ced. - Sorrio e me despeço do garoto indo em direção a sala de Poções. Quando escuto meu nome ser chamado por uma voz desconhecida.
Capítulo 4 - Aquele com... Deixa pra lá
Um ano depois...
(Pov Narrador)
e Cedrico ficaram muito próximos depois do primeiro dia de aula da garota. Eram melhores amigos e andavam sempre grudados, para onde que fosse, e claro, a vida sempre chega com um problema, felizmente para uns e felizmente para outros. estava totalmente perdida de amor pelo Diggory, mas tirando essa parte, a adaptação em Hogwarts foi super rápida, todos tratavam a Lufana com muito carinho e como se fosse da família.
Não era muito diferente com o trio de ouro, que quase virou um quarteto. , quando Cedrico não estava, ficava junto com Harry, Ron e Hermione nas aulas, estudando ou os ajudando nas aventuras. No ano passado, passaram por boas e poucas. A garota conheceu Sirius Black, descobrindo ser uma das melhores pessoas que já teria conhecido.
Flashback on
A garota arrumava seus cabelos enquanto seus pais a esperavam. Harry havia enviado uma carta para , convidando sua família para jantar junto com os Weasley e Sirius. A lufana nunca tinha tido tempo para uma apresentação mais formal com o homem. Sua mãe e seu pai, depois de um tempo caçando Black, contaram a filha que estavam ajudando o homem a se esconder. Os mais velhos eram amigos desde Hogwarts, por isso ajudavam Sirius.
terminou de se arrumar e foi ao encontro de seus pais. Edward e Luke já estavam esperando os outros na casa de Sirius.
A loira logo avistou a plaquinha escrita Largo Grimmauld. Aproximou-se da casa que surgia no meio de outras duas. Um pouco impressionada com aquilo. A porta da casa é aberta pela senhora Weasley, logo a mulher os cumprimenta, convidando-os para entrar.
- , minha querida, está cada vez mais bonita! - A senhora elogia a garota enquanto a abraçava.
- Obrigada, senhora Wealey! E você está cada vez mais gentil. - As duas soltam-se do abraço com um sorriso recíproco.
- Apenas Molly, querida, não precisa dessa informalidade. Não é à toa que foi para a Lufa-Lufa. - A garota assente e solta uma risada após a última frase da mulher.
entra pela casa, prestando a atenção em vários detalhes. Era tudo muito organizado e um pouco sombrio, mas até que gostava. Quando se aproximava da sala de estar pode perceber a quantidade de pessoas que ali estavam. Sua atenção ficou quando viu que Hermione se aproximava, com Harry e Ron atrás da mesma. A morena deu um abraço na loira.
- Finalmente, Foster, achei que nunca chegaria. Não aguentava mais esses dois falando de quadribol por perto de mim! - Hemione falou, quase sem paciência, após a soltar do abraço. apenas deu uma risada quando escutou um protesto dos dois garotos.
- Mas, você sabe que eu também gosto muito de quadribol, Granger. - diz e se aproxima para dar um abraço nos meninos. Feito isso ela percebe que os dois estavam um pouco vermelhos, mas apenas deu de ombros.
- Eu sei, mas com você aqui, podemos falar de outras coisas, não só quadribol. - Hermione continua e a lufana apenas solta uma risada.
- Tudo bem, você ganhou, Mione. Mas e aí, como vão as férias de vocês? - fala após se sentar em um sofá que havia ali. Para poder conversar melhor com os amigos.
- Até que está tudo bem, mas não sei se consigo mais aguentar Fred e George por muito tempo, eles não param de inventar. - Ron fala um pouco mais baixo, por seus irmãos estarem por perto.
- Eu... Apenas não aguento mais os Dursley, mas tirando isso, está um tédio. - Harry comenta e todos dão risada.
A atenção de , agora é voltada para uma música muito conhecida pela mesma. A garota varre os olhos pelo local e percebe uma vitrola no canto da sala. Logo a inconfundível voz de Etta James entra nos ouvidos da garota. Ela sorri ao escutar a sua música favorita da cantora: At Last.
- Imagino que goste desse tipo de música, acertei? - escuta uma voz conhecida e volta sua atenção para seu arredor. Percebe que Sirius Black estava parado ao lado dos adolescentes, lançando um sorriso leve para a garota.
I found a dream, that I could speak to
A dream that I can call my own
I found a thrill to press my cheek to
A thrill that I have never known
- Acertou completamente. Etta James é uma ótima cantora trouxa. - Ela sorri e levanta-se. O trio continuava a conversar sobre um assunto aleatório, então a garota dá de ombros voltando sua atenção para o homem. - Nunca nos apresentamos formalmente, sou , mas apenas está de ótimo tamanho! - Ela sorri para o homem.
- Sirius, mas isso você já sabia. - Ele fala e os dois dão uma leve risada. – Então, , foi um prazer te conhecer e saber que gosta do mesmo tipo de música que eu. - O homem faz uma pausa. – Mas, tenho de tratar de alguns assuntos. Fique à vontade! - Ele finaliza, dando um sorriso para ela.
- Tudo bem, digo o mesmo e obrigada. Algum dia conversamos mais sobre o nosso gosto musical! - Ele assente e se aproxima dos pais dela.
solta uma risada. Realmente, Sirius era um homem bom. Não era à toa que seus pais eram amigos do homem durante a escola. A Lufana se aproxima do trio novamente, iniciando uma conversa sobre Quadribol. Hermione começa a reclamar e os três apenas riem.
Flackback off
POV
Já estava em meu segundo ano em Hogwarts, isso era bom, o problema era saber que esse ano iria ocorrer o Torneio Tribruxo. Nunca havia assistido nenhum. Mas, já ouvi algumas pessoas comentarem que as provas são super perigosas. Isso me assusta.
Mas voltando ao que realmente interessa. Aqui estava eu, no jardim, junto com Cedrico. Eu lia um livro de Poções enquanto o garoto estava com a cabeça escorada na minha. O que posso dizer? Que minha atenção não estava muito no livro. Depois de ter conhecido Diggory, meus sentimentos pelo garoto aumentaram. Hermione diz que eu deixo muito explícito que gosto dele, mas o garoto é muito cego para ver isso. Enfim, esse ano estou tentando me concentrar mais nos estudos, mas com Ced desse jeito no meu lado, fica complicado.
Falando nele, Cedrico levanta o livro que estava lendo e deita a cabeça no meu colo. Apenas rolo os olhos.
- Está me atrapalhando aqui, Diggory, quero estudar, ou o Snape vai acabar comigo na próxima aula. Isso não seria muito legal, né? - Reclamo para ele que apenas dá uma risada.
- Relaxa, , depois eu te ajudo a estudar. Só me dá um pouco de atenção. Você quase não fala mais comigo, só estuda. Está andando de mais com a Granger. - Ele fala calmamente enquanto me olhava. Rolo os olhos novamente.
- Não fala assim dela, e outra, estou sentindo um cheirinho de ciúmes no ar? Só porque eu estou andando com ela, não significa que eu vou parar de andar com você, Ced, e você, mais que ninguém, sabe disso. - Falo um pouco sem paciência e fecho o livro, desistindo totalmente de estudar. Droga, por que ele sempre conseguia tirar a minha atenção?
- Tá bem, desculpe, mas não fique irritada comigo, só sinto a sua falta de vez em quando. - Ele fala um pouco manhoso, mexendo nas pontas do meu cabelo. Ai sim que me derreti toda. Droga, Diggory, isso tem que acabar logo. O silêncio tomou conta, apenas escutava os passarinhos cantando, e algumas vozes de estudantes, mas longe. Eu sentia que devia falar como me sentia, aquela bola em minha garganta deveria sair, então, finalmente tomei coragem para falar.
- Eu preciso falar com você. - Falamos os dois juntos e logo rimos. - Pode falar, Ced, depois te conto o que é... - Falo um pouco com receio e ele assente.
- Vou colocar meu nome no Cálice de Fogo. Quero participar do Torneio Tribruxo! - Depois que termina, a preocupação toma conta do meu corpo. Ele não pode! Pode? Droga, eu fiquei muda, apenas pensando no que poderia acontecer.
- ? Você não gostou da ideia, né? - Ele fala um pouco desapontado e eu volto para o mundo real.
- É claro que não, Cedrico, você sabe o quanto é perigoso? Não quero que se machuque. - Falo com a preocupação clara em minha voz. E me lembro o que iria dizer, não é muito importante no momento.
- Eu vou ficar bem, te prometo, mas eu quero o seu apoio. , você é uma das pessoas mais importantes pra mim, preciso que me suporte nessa. Vai, por favor. - E eu, como sempre, não conseguia dizer não pra ele, então eu dou um leve aceno com a cabeça. O lufano abre um sorriso grande e me dá um beijo na bochecha. Não preciso nem dizer que nessa hora eu fiquei toda vermelha, né?
- Muito obrigada, você não vai se arrepender. - Ele fala, sorrindo. - E o que você iria me contar? - Ele pergunta, curioso, me olhando. Droga, agora que eu congelo.
- Ah, não era nada não, nem se preocupe... – Falo, tentando fugir um pouco do assunto.
- , não me esconda nada, mas se não quiser me contar agora, tudo bem. Mas um dia você terá que contar. - Ele fala, mais sério e eu concordo. Sabia que eu dia eu teria que contar, mas não será hoje.
Ele se levanta e estende sua mão para me ajudar. Pego o livro que estava lendo antes e me levanto. Após essa conversa, nos despedimos e vou ao encontro do trio, na biblioteca. Hermione me olha com uma cara meio estranha e se aproxima.
- Você falou pra ele? Eu vi vocês lá fora, mas não queria atrapalhar... - Ela pergunta um pouco mais baixo para Harry e Ron não escutarem.
- Não, estávamos falando sobre outras coisas. Mas, eu quase contei. - Solto um suspiro e pego uns livros para estudar. - Eu tenho medo, Mione, de ele nunca mais falar comigo, de perdermos nossa amizade. – Sorrio, triste, e coloco os livros em cima da mesa enquanto a morena carregava apenas as penas e pergaminhos.
- Vocês dois se gostam mas são cegos de mais para perceber. - Ela fala, se sentando na mesa, pronta para começar os estudos.
- Quem gosta de quem? - Harry pergunta, se aproximando junto com Ronald. Os dois se sentam, Harry do meu lado e Ron do lado de Hermione.
- Ninguém, estamos falando é de... - Travei e lancei um olhar para Mione me ajudar.
- Nada, eles não precisam saber de tudo, . - Ela fala, dando de ombros, enquanto abria um livro de Herbologia.
- Tudo bem. Mas, quem sabe um dia eu falo para vocês. - Falo um pouco baixo e abro meu livro de Herbologia, quase inútil...
(Pov Narrador)
e Cedrico ficaram muito próximos depois do primeiro dia de aula da garota. Eram melhores amigos e andavam sempre grudados, para onde que fosse, e claro, a vida sempre chega com um problema, felizmente para uns e felizmente para outros. estava totalmente perdida de amor pelo Diggory, mas tirando essa parte, a adaptação em Hogwarts foi super rápida, todos tratavam a Lufana com muito carinho e como se fosse da família.
Não era muito diferente com o trio de ouro, que quase virou um quarteto. , quando Cedrico não estava, ficava junto com Harry, Ron e Hermione nas aulas, estudando ou os ajudando nas aventuras. No ano passado, passaram por boas e poucas. A garota conheceu Sirius Black, descobrindo ser uma das melhores pessoas que já teria conhecido.
Flashback on
A garota arrumava seus cabelos enquanto seus pais a esperavam. Harry havia enviado uma carta para , convidando sua família para jantar junto com os Weasley e Sirius. A lufana nunca tinha tido tempo para uma apresentação mais formal com o homem. Sua mãe e seu pai, depois de um tempo caçando Black, contaram a filha que estavam ajudando o homem a se esconder. Os mais velhos eram amigos desde Hogwarts, por isso ajudavam Sirius.
terminou de se arrumar e foi ao encontro de seus pais. Edward e Luke já estavam esperando os outros na casa de Sirius.
A loira logo avistou a plaquinha escrita Largo Grimmauld. Aproximou-se da casa que surgia no meio de outras duas. Um pouco impressionada com aquilo. A porta da casa é aberta pela senhora Weasley, logo a mulher os cumprimenta, convidando-os para entrar.
- , minha querida, está cada vez mais bonita! - A senhora elogia a garota enquanto a abraçava.
- Obrigada, senhora Wealey! E você está cada vez mais gentil. - As duas soltam-se do abraço com um sorriso recíproco.
- Apenas Molly, querida, não precisa dessa informalidade. Não é à toa que foi para a Lufa-Lufa. - A garota assente e solta uma risada após a última frase da mulher.
entra pela casa, prestando a atenção em vários detalhes. Era tudo muito organizado e um pouco sombrio, mas até que gostava. Quando se aproximava da sala de estar pode perceber a quantidade de pessoas que ali estavam. Sua atenção ficou quando viu que Hermione se aproximava, com Harry e Ron atrás da mesma. A morena deu um abraço na loira.
- Finalmente, Foster, achei que nunca chegaria. Não aguentava mais esses dois falando de quadribol por perto de mim! - Hemione falou, quase sem paciência, após a soltar do abraço. apenas deu uma risada quando escutou um protesto dos dois garotos.
- Mas, você sabe que eu também gosto muito de quadribol, Granger. - diz e se aproxima para dar um abraço nos meninos. Feito isso ela percebe que os dois estavam um pouco vermelhos, mas apenas deu de ombros.
- Eu sei, mas com você aqui, podemos falar de outras coisas, não só quadribol. - Hermione continua e a lufana apenas solta uma risada.
- Tudo bem, você ganhou, Mione. Mas e aí, como vão as férias de vocês? - fala após se sentar em um sofá que havia ali. Para poder conversar melhor com os amigos.
- Até que está tudo bem, mas não sei se consigo mais aguentar Fred e George por muito tempo, eles não param de inventar. - Ron fala um pouco mais baixo, por seus irmãos estarem por perto.
- Eu... Apenas não aguento mais os Dursley, mas tirando isso, está um tédio. - Harry comenta e todos dão risada.
A atenção de , agora é voltada para uma música muito conhecida pela mesma. A garota varre os olhos pelo local e percebe uma vitrola no canto da sala. Logo a inconfundível voz de Etta James entra nos ouvidos da garota. Ela sorri ao escutar a sua música favorita da cantora: At Last.
- Imagino que goste desse tipo de música, acertei? - escuta uma voz conhecida e volta sua atenção para seu arredor. Percebe que Sirius Black estava parado ao lado dos adolescentes, lançando um sorriso leve para a garota.
A dream that I can call my own
I found a thrill to press my cheek to
A thrill that I have never known
- Acertou completamente. Etta James é uma ótima cantora trouxa. - Ela sorri e levanta-se. O trio continuava a conversar sobre um assunto aleatório, então a garota dá de ombros voltando sua atenção para o homem. - Nunca nos apresentamos formalmente, sou , mas apenas está de ótimo tamanho! - Ela sorri para o homem.
- Sirius, mas isso você já sabia. - Ele fala e os dois dão uma leve risada. – Então, , foi um prazer te conhecer e saber que gosta do mesmo tipo de música que eu. - O homem faz uma pausa. – Mas, tenho de tratar de alguns assuntos. Fique à vontade! - Ele finaliza, dando um sorriso para ela.
- Tudo bem, digo o mesmo e obrigada. Algum dia conversamos mais sobre o nosso gosto musical! - Ele assente e se aproxima dos pais dela.
solta uma risada. Realmente, Sirius era um homem bom. Não era à toa que seus pais eram amigos do homem durante a escola. A Lufana se aproxima do trio novamente, iniciando uma conversa sobre Quadribol. Hermione começa a reclamar e os três apenas riem.
Flackback off
POV
Já estava em meu segundo ano em Hogwarts, isso era bom, o problema era saber que esse ano iria ocorrer o Torneio Tribruxo. Nunca havia assistido nenhum. Mas, já ouvi algumas pessoas comentarem que as provas são super perigosas. Isso me assusta.
Mas voltando ao que realmente interessa. Aqui estava eu, no jardim, junto com Cedrico. Eu lia um livro de Poções enquanto o garoto estava com a cabeça escorada na minha. O que posso dizer? Que minha atenção não estava muito no livro. Depois de ter conhecido Diggory, meus sentimentos pelo garoto aumentaram. Hermione diz que eu deixo muito explícito que gosto dele, mas o garoto é muito cego para ver isso. Enfim, esse ano estou tentando me concentrar mais nos estudos, mas com Ced desse jeito no meu lado, fica complicado.
Falando nele, Cedrico levanta o livro que estava lendo e deita a cabeça no meu colo. Apenas rolo os olhos.
- Está me atrapalhando aqui, Diggory, quero estudar, ou o Snape vai acabar comigo na próxima aula. Isso não seria muito legal, né? - Reclamo para ele que apenas dá uma risada.
- Relaxa, , depois eu te ajudo a estudar. Só me dá um pouco de atenção. Você quase não fala mais comigo, só estuda. Está andando de mais com a Granger. - Ele fala calmamente enquanto me olhava. Rolo os olhos novamente.
- Não fala assim dela, e outra, estou sentindo um cheirinho de ciúmes no ar? Só porque eu estou andando com ela, não significa que eu vou parar de andar com você, Ced, e você, mais que ninguém, sabe disso. - Falo um pouco sem paciência e fecho o livro, desistindo totalmente de estudar. Droga, por que ele sempre conseguia tirar a minha atenção?
- Tá bem, desculpe, mas não fique irritada comigo, só sinto a sua falta de vez em quando. - Ele fala um pouco manhoso, mexendo nas pontas do meu cabelo. Ai sim que me derreti toda. Droga, Diggory, isso tem que acabar logo. O silêncio tomou conta, apenas escutava os passarinhos cantando, e algumas vozes de estudantes, mas longe. Eu sentia que devia falar como me sentia, aquela bola em minha garganta deveria sair, então, finalmente tomei coragem para falar.
- Eu preciso falar com você. - Falamos os dois juntos e logo rimos. - Pode falar, Ced, depois te conto o que é... - Falo um pouco com receio e ele assente.
- Vou colocar meu nome no Cálice de Fogo. Quero participar do Torneio Tribruxo! - Depois que termina, a preocupação toma conta do meu corpo. Ele não pode! Pode? Droga, eu fiquei muda, apenas pensando no que poderia acontecer.
- ? Você não gostou da ideia, né? - Ele fala um pouco desapontado e eu volto para o mundo real.
- É claro que não, Cedrico, você sabe o quanto é perigoso? Não quero que se machuque. - Falo com a preocupação clara em minha voz. E me lembro o que iria dizer, não é muito importante no momento.
- Eu vou ficar bem, te prometo, mas eu quero o seu apoio. , você é uma das pessoas mais importantes pra mim, preciso que me suporte nessa. Vai, por favor. - E eu, como sempre, não conseguia dizer não pra ele, então eu dou um leve aceno com a cabeça. O lufano abre um sorriso grande e me dá um beijo na bochecha. Não preciso nem dizer que nessa hora eu fiquei toda vermelha, né?
- Muito obrigada, você não vai se arrepender. - Ele fala, sorrindo. - E o que você iria me contar? - Ele pergunta, curioso, me olhando. Droga, agora que eu congelo.
- Ah, não era nada não, nem se preocupe... – Falo, tentando fugir um pouco do assunto.
- , não me esconda nada, mas se não quiser me contar agora, tudo bem. Mas um dia você terá que contar. - Ele fala, mais sério e eu concordo. Sabia que eu dia eu teria que contar, mas não será hoje.
Ele se levanta e estende sua mão para me ajudar. Pego o livro que estava lendo antes e me levanto. Após essa conversa, nos despedimos e vou ao encontro do trio, na biblioteca. Hermione me olha com uma cara meio estranha e se aproxima.
- Você falou pra ele? Eu vi vocês lá fora, mas não queria atrapalhar... - Ela pergunta um pouco mais baixo para Harry e Ron não escutarem.
- Não, estávamos falando sobre outras coisas. Mas, eu quase contei. - Solto um suspiro e pego uns livros para estudar. - Eu tenho medo, Mione, de ele nunca mais falar comigo, de perdermos nossa amizade. – Sorrio, triste, e coloco os livros em cima da mesa enquanto a morena carregava apenas as penas e pergaminhos.
- Vocês dois se gostam mas são cegos de mais para perceber. - Ela fala, se sentando na mesa, pronta para começar os estudos.
- Quem gosta de quem? - Harry pergunta, se aproximando junto com Ronald. Os dois se sentam, Harry do meu lado e Ron do lado de Hermione.
- Ninguém, estamos falando é de... - Travei e lancei um olhar para Mione me ajudar.
- Nada, eles não precisam saber de tudo, . - Ela fala, dando de ombros, enquanto abria um livro de Herbologia.
- Tudo bem. Mas, quem sabe um dia eu falo para vocês. - Falo um pouco baixo e abro meu livro de Herbologia, quase inútil...
Capítulo 5 - Aquele com a parte 1
Para , olhar as estrelas à noite era melhor coisa que fazia para situar-se depois de um dia cansativo. Era automático para a garota sentar-se na janela e observar o céu durante uma noite iluminada pela grande Lua.
A Lufana não dormia bem a dias. Noite após noite tento pesadelos. Acabara sempre a sonhar com alguma coisa ruim acontecendo com alguém que ama. Essa semana, era Cedrico, juntamente com o trio de ouro. Ela não entendia o porquê daquilo, então sempre fugia para as estrelas.
Nem percebeu quando caiu no sono.
Na manhã seguinte...
(’s POV)
Eu andava tranquilamente pelos corredores, enquanto escutava uma conversa entre Harry e Hermione sobre o que tinha ocorrido uns dias antes na Copa Mundial de Quadribol. Não pude ir, mas estava aterrorizada com o que tinha acontecido no acampamento em que ficaram. Rony estava reclamando de fome, como sempre, e os outros dois o repreendiam pela falta de paciência. Apenas os acompanhava, rindo em alguns momentos. Mas meus pensamentos estavam grudados nos sonhos que tivera nas noites passadas. Eles eram tão reais que poderiam ser comparados com lembranças. Talvez de uma vida passada? Seria complicado, mas acreditava nisso.
Fui interrompida de meus pensamentos ao escutar alguém chamando.
- ! Foster, me espere! - O quarteto parou até perceber que se tratava de Cho Chang correndo para nossa. Encarei a Corvina com um olhar interrogativo. Troquei um olhar rápido com Hermione e me despedi rapidamente do trio, logo aproximando-me da morena.
- Olá, Cho, estou surpresa. Precisa de algo? - Eu estava confusa. Nunca havia falado com a garota a não ser um “oi” por aí.
- Acertou em cheio! - Ela fala com um sorriso leve no rosto. - Bem, não sei como te perguntar isso, mas... Você sabe sobre o meu encontro com o Ced, queria saber se poderia me ajudar com ele sabe? Nunca fui em um encontro antes, e ele é seu melhor amigo, então já tem uma ideia do que ele gosta, né? - Ela continuava com o sorriso no rosto. Mas eu estava sem palavras. Era muita informação em pouco tempo. Como assim Cedrico tinha um encontro com a Chang? Desde quando? Porque ele não havia contado para mim? Soltei um sorriso amarelo para a garota e concordei levemente com a cabeça. Diggory vai ter que se explicar.
A Corvina sorriu abertamente e me agradeceu após sair saltitando pelos corredores. Abaixei minha cabeça e continuei meu caminho.
Depois de um tempo caminhando, encontrei a mesma conversando com meus outros dois amigos. Eles, na hora em que entrei no Salão Principal, viraram para onde estava. Percebi seus olhares preocupados, mas apenas abaixei a cabeça e continuei meu caminho até a mesa da Lufa-Lufa.
Sentei bem longe de todos. Tudo bem, eu podia estar sendo bem dramática, mas ele é meu melhor amigo, deveria me contar as coisas. E é óbvio que estou com ciúmes, mas não tenho poder nenhum sobre ele, tenho que apenas apoiá-lo.
No final do dia
(Narrador’s POV)
Depois de algumas aulas, a garota Foster andava em direção ao trio, que acabara de sair de mais uma aula de Poções. Era impressionante como a maioria dos alunos de Hogwarts saiam de mau humor da aula do professor Severus Snape. Felizmente, não tinha esse problema seguidamente, ia bem nas aulas e o professor não implicava tanto assim com a loira.
- Como foi a aula? - Perguntou a Lufana, já sabendo a resposta, mas fez mesmo assim.
- Uma droga! Ele tirou 10 pontos da Grifinória, apenas por eu ter derrubado meu livro enquanto ele explicava. - Harry fala com um tom de indignação em sua voz.
- Péssimo. - O Weasley fala e dá de ombros. Como sempre. - Odeio as aulas de Poções. Snape sempre estraga com a nossa felicidade momentânea. - Ele finaliza e as duas garotas dão risada dele. Ronald estava da cor de seus cabelos. supôs que seria de raiva, mas relevou.
- Hey, e como você está? Não pudemos conversar depois do café da manhã... - Hermione comenta, olhando para a garota ao seu lado. Logo o sorriso que estava no rosto da loira acaba murchando.
- Eu... Estou bem. - Ela fala com um sorriso amarelo, mas abaixa a cabeça.
- , você é boa em tudo, menos em mentir. O que aconteceu? - Hermione perguntou com os braços cruzados na frente da Lufana. A morena acreditava que tinha a ver com Cedrico.
- Tá bem, o Cedrico convidou a Chang para um encontro... E nem me falou. - Ela abaixa a cabeça e solta um suspiro.
- E você está triste por...? - Rony pergunta e Harry lhe dá um tapa no braço. Os outros escutaram um resmungo inaudível do Weasley. Provavelmente reclamava de dor, esfregando seu braço.
- Ei, não fique assim. Você não parece mais a que conhecemos. - Harry fala, se aproximando da garota, colocando sua mão no ombro da Foster.
- Eu vou tentar ficar bem, mas ele está cada vez mais distante. Parece que, em uma vez na vida, a Mione estava errada. - termina de falar e solta um sorriso triste. A vontade era de chorar, mas não faria isso na frente de seus amigos.
O trio soltou uma risada leve e Hermione abriu os braços para a garota. As duas se abraçaram e logo depois os dois garotos abraçaram a loira. Ela não poderia ter amigos melhores.
No outro dia
('s POV)
Estava em meu quarto, frente a um espelho que ficava ao lado da janela. “Acordei" de meus devaneios quando escutei um barulho no Salão Comunal. Saí de meu quarto e, quando chego no outro cômodo, sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. O pânico tomava conta de meu corpo e tudo o que eu fazia era procurar minha varinha. Mas não a achava em nenhum lugar. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado estava lançando uma das maldições imperdoáveis em Cedrico, que estava se contorcendo no chão.
Quando Voldemort levantou seu olhar para mim, vi seu sorriso maldoso, então, um jato verde me atingiu no peito. Foi quando acordei.
Estava com o rosto encharcado pelas lágrimas e as garotas que dividiam o quarto comigo me olhavam com uma mistura pena e preocupação.
Me levantei da cama murmurando que estava tudo bem e fui ao banheiro. Lavei meu rosto e coloquei a capa de minha casa. Estava fresquinho por conta do sol estar nascendo.
Segui meu caminho para a biblioteca. Eu era uma das únicas pessoas acordadas de Hogwarts.
As imagens de Cedrico sendo torturado pela maldição Crucius não saiam de minha cabeça. Novamente senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Odiava ser fraca dessa forma. Mesmo um sonho/pesadelo me tocava de uma forma profunda.
Quando me dei conta, estava andando rapidamente pelos corredores e acabo trombando com alguém.
- Me desculpe. - Falo rápido, enquanto continuava caminhando.
Meu nome é chamado, mas continuo meu caminho. Porém sou novamente interrompida por alguém puxando meu braço. Era Harry, ele me olhava preocupado. Não disse nada, apenas se aproximou de mim e me abraçou. Potter passava as mãos lentamente por meus cabelos, na tentativa de me acalmar, enquanto eu o abraçava e chorava em seu ombro. A sorte sempre andava ao meu lado, então escutei alguns passos perto de nós. Levantei meu olhar e fiquei sem reação ao ver o Diggory. Novamente as imagens de Voldemort o torturando voltaram.
- ? O que aconteceu? - Cedrico perguntou, após ter me desvencilhado de Harry. Agradeci com um sorriso mais leve em meu rosto. Ele retribuiu, colocando uma de suas mãos em meu ombro.
- Eu... Preciso falar com você. Podemos nos encontrar depois? - Falo com alguns soluços por conta do choro. O Lufano assente com a cabeça e me dá um beijo na testa.
- Fique bem. Estou muito preocupado com você! - Ele finaliza e solta um olhar para Potter ao meu lado.
- Agora você vai me contar o que aconteceu? - Harry me lançou um olhar, já esperando uma resposta positiva. Assenti positivamente com a cabeça e comecei a contar sobre os sonhos e sobre meus sentimentos por Ced.
- Eu acho que você deveria falar com Dumbledore, ele saberá como te ajudar sobre os sonhos. Ele sempre me ajuda quando eu tenho... Você sabe... - Ele aconselha, enquanto limpava meu rosto, tentando tirar os resquícios de lágrimas que por ali passaram. E Harry tinha razão, Dumbledore vai ser a pessoa certa para falar sobre isso.
- Obrigada, Potter, você é um ótimo amigo. - Sorrio levemente o olhando e juro que percebi seu olhar diferente. - Mas vamos deixando essas mágoas para trás. - Rimos juntos.
- Sem problemas. - Ele fala, dando de ombros com um sorriso leve. Quando percebo, vejo que Lizzie estava conversando com meus irmãos.
- Bem, obrigada de novo, Potter, mas preciso falar com meus irmãos. Nos vemos depois. - Sorrio fraco e lhe dou um beijo na bochecha. Quando me afastei, soltei uma risada, era muito perceptível as bochechas rosadas do garoto. Ele apenas devolveu um aceno com a mão, enquanto eu me afastava.
Logo depois, me aproximei de meus irmãos e pulei ao lado deles, na tentativa de lhes dar um susto. E bem, deu certo. Comecei a dar risada, junto com Lizzie, dos dois que no momento reclamavam pelo susto.
- Quem é vivo sempre aparece, né? - Escuto Lizzie falar mais como uma reclamação.
- Realmente. Por onde andou, ? Não te vimos mais por aí... - Edward fala com um tom preocupado e vejo que Luke concorda com o Corvino.
- Bem, na maioria do tempo livre estou Cedrico ou com o Trio de Ouro. – Falo, dando de ombros e vejo meus dois irmãos fazendo uma careta.
- Oh, então abandonou seus irmãos, que estão com você desde que nasceu? Acho que ela só nos usou, Ed. - Luke fala, fazendo um grande teatro e eu apenas dei risada. Amava meus irmãos mais que tudo. Eles sempre estiveram junto comigo quando precisei. Quando morávamos no Brasil, os dois iam junto comigo para as florestas, pesquisar animais fantásticos e plantas.
- Tudo bem, tudo bem, vou tentar ser mais presente na vida de vocês. – Falo, rindo junto com Liz. Falando nela, a Sonserina fazia falta em minha vida, mesmo sendo um pouco cabeça dura.
- Bem, vamos para o Salão Principal? - Lizzie fala e nós assentimos.
Continuamos nosso caminho pelos corredores, com muitas risadas e brincadeiras. Era tão bom estar junto com os dois. Eles sempre sabem como descontrair um ambiente pesado. E continuando, para a minha felicidade (ou não), avistei Cedrico falando com Cho. Os dois estavam conversando super animados e com grandes sorrisos nos rostos. Uma sensação ruim tomou conta de meu estômago, como um enjôo. Soltei um suspiro e continuei caminhando com os Sonserinos e o Corvino até onde vários alunos estavam.
Depois de um tempo, olhamos para fora e avistei vários cavalos alados sobrevoando os céus de Hogwarts. Os cavalos carregavam uma carruagem e pareciam meio descontrolados na hora do pouso.
- Tá aí uma coisa que não se vê todo dia. - Um dos gêmeos Weasley fala, enquanto todos os outros alunos ficavam maravilhados com o ocorrido.
Todos acomodaram-se em suas respectivas mesas após serem chamados para o Salão Principal. Algumas conversas alheias foram cessadas após Dumbledore começar a falar.
- Agora que estão todos acomodados, eu gostaria de dar um aviso. - Neste momento, Filch entra no Salão e vai andando até Dumbledore, que ainda falava.
- Este castelo não será só o lar de vocês este ano, mas também o lar de convidados muito especiais! Sabem, Hogwarts foi escolhida... - O Diretor é interrompido por Filch e os dois conversam entre sussurros, mas logo o homem vai para fora do Salão.
- Bom, Hogwarts foi escolhida para sediar um evento lendário. O Torneio Tribruxo. - Já podia-se ouvir alguns alunos conversando baixinho. - Para os que não sabem, o Torneio Tribruxo reúne três escolas com uma série de competições mágicas, de cada uma, apenas um aluno é escolhido para competir. E que fique claro. O escolhido estará sozinho! E acreditem quando digo que essas competições não são para covardes. Falaremos mais sobre isso depois. Mas agora, vamos dar boas vindas às adoráveis moças da Academia de Magia Beauxbatons e sua diretora, Madame Maxime.
Após sua fala, várias garotas vestidas de azul entraram no salão. Pareciam modelos caminhando. Em meio ao seu caminho, elas paravam e faziam uma reverência, e na última, borboletas saiam ao redor das mesmas. Não preciso nem dizer que os garotos ficaram maravilhados. Logo atrás, uma mulher, incrivelmente grande entrava, deduzi ser a diretora. Dumbledore ficava pequeno perto de Madame Maxime.
- E agora nossos amigos no Norte, por favor, recebam a Delegação de Durmstrang e seu diretor, Igor Karkaroff! - Dito isso, vários garotos entravam com um tipo de bastão, eles batiam no chão como um ritmo e logo faziam movimentos. Junto com o diretor, entrava Vitor Krum, que segundo Ronald Weasley era a paixão da vida dele. Quando todos acomodaram-se as conversas fluíam e novamente Dumbledore pediu silêncio. E depois de avisos que os alunos menores de 17 anos não poderiam participar, o Cálice foi mostrado e uma chama azul apareceu.
O Diretor explicou que uma vez escolhido pelo Cálice de Fogo, não teria mais volta. Enquanto isso, desviei meu olhar para Cedrico a poucos alunos de mim. Ele me olhava com uma pitada de esperança e apenas devolvo um olhar preocupado para o garoto. Esse ano mal começou, principalmente as preocupações que vou ter durante...
A Lufana não dormia bem a dias. Noite após noite tento pesadelos. Acabara sempre a sonhar com alguma coisa ruim acontecendo com alguém que ama. Essa semana, era Cedrico, juntamente com o trio de ouro. Ela não entendia o porquê daquilo, então sempre fugia para as estrelas.
Nem percebeu quando caiu no sono.
Na manhã seguinte...
(’s POV)
Eu andava tranquilamente pelos corredores, enquanto escutava uma conversa entre Harry e Hermione sobre o que tinha ocorrido uns dias antes na Copa Mundial de Quadribol. Não pude ir, mas estava aterrorizada com o que tinha acontecido no acampamento em que ficaram. Rony estava reclamando de fome, como sempre, e os outros dois o repreendiam pela falta de paciência. Apenas os acompanhava, rindo em alguns momentos. Mas meus pensamentos estavam grudados nos sonhos que tivera nas noites passadas. Eles eram tão reais que poderiam ser comparados com lembranças. Talvez de uma vida passada? Seria complicado, mas acreditava nisso.
Fui interrompida de meus pensamentos ao escutar alguém chamando.
- ! Foster, me espere! - O quarteto parou até perceber que se tratava de Cho Chang correndo para nossa. Encarei a Corvina com um olhar interrogativo. Troquei um olhar rápido com Hermione e me despedi rapidamente do trio, logo aproximando-me da morena.
- Olá, Cho, estou surpresa. Precisa de algo? - Eu estava confusa. Nunca havia falado com a garota a não ser um “oi” por aí.
- Acertou em cheio! - Ela fala com um sorriso leve no rosto. - Bem, não sei como te perguntar isso, mas... Você sabe sobre o meu encontro com o Ced, queria saber se poderia me ajudar com ele sabe? Nunca fui em um encontro antes, e ele é seu melhor amigo, então já tem uma ideia do que ele gosta, né? - Ela continuava com o sorriso no rosto. Mas eu estava sem palavras. Era muita informação em pouco tempo. Como assim Cedrico tinha um encontro com a Chang? Desde quando? Porque ele não havia contado para mim? Soltei um sorriso amarelo para a garota e concordei levemente com a cabeça. Diggory vai ter que se explicar.
A Corvina sorriu abertamente e me agradeceu após sair saltitando pelos corredores. Abaixei minha cabeça e continuei meu caminho.
Depois de um tempo caminhando, encontrei a mesma conversando com meus outros dois amigos. Eles, na hora em que entrei no Salão Principal, viraram para onde estava. Percebi seus olhares preocupados, mas apenas abaixei a cabeça e continuei meu caminho até a mesa da Lufa-Lufa.
Sentei bem longe de todos. Tudo bem, eu podia estar sendo bem dramática, mas ele é meu melhor amigo, deveria me contar as coisas. E é óbvio que estou com ciúmes, mas não tenho poder nenhum sobre ele, tenho que apenas apoiá-lo.
(Narrador’s POV)
Depois de algumas aulas, a garota Foster andava em direção ao trio, que acabara de sair de mais uma aula de Poções. Era impressionante como a maioria dos alunos de Hogwarts saiam de mau humor da aula do professor Severus Snape. Felizmente, não tinha esse problema seguidamente, ia bem nas aulas e o professor não implicava tanto assim com a loira.
- Como foi a aula? - Perguntou a Lufana, já sabendo a resposta, mas fez mesmo assim.
- Uma droga! Ele tirou 10 pontos da Grifinória, apenas por eu ter derrubado meu livro enquanto ele explicava. - Harry fala com um tom de indignação em sua voz.
- Péssimo. - O Weasley fala e dá de ombros. Como sempre. - Odeio as aulas de Poções. Snape sempre estraga com a nossa felicidade momentânea. - Ele finaliza e as duas garotas dão risada dele. Ronald estava da cor de seus cabelos. supôs que seria de raiva, mas relevou.
- Hey, e como você está? Não pudemos conversar depois do café da manhã... - Hermione comenta, olhando para a garota ao seu lado. Logo o sorriso que estava no rosto da loira acaba murchando.
- Eu... Estou bem. - Ela fala com um sorriso amarelo, mas abaixa a cabeça.
- , você é boa em tudo, menos em mentir. O que aconteceu? - Hermione perguntou com os braços cruzados na frente da Lufana. A morena acreditava que tinha a ver com Cedrico.
- Tá bem, o Cedrico convidou a Chang para um encontro... E nem me falou. - Ela abaixa a cabeça e solta um suspiro.
- E você está triste por...? - Rony pergunta e Harry lhe dá um tapa no braço. Os outros escutaram um resmungo inaudível do Weasley. Provavelmente reclamava de dor, esfregando seu braço.
- Ei, não fique assim. Você não parece mais a que conhecemos. - Harry fala, se aproximando da garota, colocando sua mão no ombro da Foster.
- Eu vou tentar ficar bem, mas ele está cada vez mais distante. Parece que, em uma vez na vida, a Mione estava errada. - termina de falar e solta um sorriso triste. A vontade era de chorar, mas não faria isso na frente de seus amigos.
O trio soltou uma risada leve e Hermione abriu os braços para a garota. As duas se abraçaram e logo depois os dois garotos abraçaram a loira. Ela não poderia ter amigos melhores.
Estava em meu quarto, frente a um espelho que ficava ao lado da janela. “Acordei" de meus devaneios quando escutei um barulho no Salão Comunal. Saí de meu quarto e, quando chego no outro cômodo, sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. O pânico tomava conta de meu corpo e tudo o que eu fazia era procurar minha varinha. Mas não a achava em nenhum lugar. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado estava lançando uma das maldições imperdoáveis em Cedrico, que estava se contorcendo no chão.
Quando Voldemort levantou seu olhar para mim, vi seu sorriso maldoso, então, um jato verde me atingiu no peito. Foi quando acordei.
Estava com o rosto encharcado pelas lágrimas e as garotas que dividiam o quarto comigo me olhavam com uma mistura pena e preocupação.
Me levantei da cama murmurando que estava tudo bem e fui ao banheiro. Lavei meu rosto e coloquei a capa de minha casa. Estava fresquinho por conta do sol estar nascendo.
Segui meu caminho para a biblioteca. Eu era uma das únicas pessoas acordadas de Hogwarts.
As imagens de Cedrico sendo torturado pela maldição Crucius não saiam de minha cabeça. Novamente senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Odiava ser fraca dessa forma. Mesmo um sonho/pesadelo me tocava de uma forma profunda.
Quando me dei conta, estava andando rapidamente pelos corredores e acabo trombando com alguém.
- Me desculpe. - Falo rápido, enquanto continuava caminhando.
Meu nome é chamado, mas continuo meu caminho. Porém sou novamente interrompida por alguém puxando meu braço. Era Harry, ele me olhava preocupado. Não disse nada, apenas se aproximou de mim e me abraçou. Potter passava as mãos lentamente por meus cabelos, na tentativa de me acalmar, enquanto eu o abraçava e chorava em seu ombro. A sorte sempre andava ao meu lado, então escutei alguns passos perto de nós. Levantei meu olhar e fiquei sem reação ao ver o Diggory. Novamente as imagens de Voldemort o torturando voltaram.
- ? O que aconteceu? - Cedrico perguntou, após ter me desvencilhado de Harry. Agradeci com um sorriso mais leve em meu rosto. Ele retribuiu, colocando uma de suas mãos em meu ombro.
- Eu... Preciso falar com você. Podemos nos encontrar depois? - Falo com alguns soluços por conta do choro. O Lufano assente com a cabeça e me dá um beijo na testa.
- Fique bem. Estou muito preocupado com você! - Ele finaliza e solta um olhar para Potter ao meu lado.
- Agora você vai me contar o que aconteceu? - Harry me lançou um olhar, já esperando uma resposta positiva. Assenti positivamente com a cabeça e comecei a contar sobre os sonhos e sobre meus sentimentos por Ced.
- Eu acho que você deveria falar com Dumbledore, ele saberá como te ajudar sobre os sonhos. Ele sempre me ajuda quando eu tenho... Você sabe... - Ele aconselha, enquanto limpava meu rosto, tentando tirar os resquícios de lágrimas que por ali passaram. E Harry tinha razão, Dumbledore vai ser a pessoa certa para falar sobre isso.
- Obrigada, Potter, você é um ótimo amigo. - Sorrio levemente o olhando e juro que percebi seu olhar diferente. - Mas vamos deixando essas mágoas para trás. - Rimos juntos.
- Sem problemas. - Ele fala, dando de ombros com um sorriso leve. Quando percebo, vejo que Lizzie estava conversando com meus irmãos.
- Bem, obrigada de novo, Potter, mas preciso falar com meus irmãos. Nos vemos depois. - Sorrio fraco e lhe dou um beijo na bochecha. Quando me afastei, soltei uma risada, era muito perceptível as bochechas rosadas do garoto. Ele apenas devolveu um aceno com a mão, enquanto eu me afastava.
Logo depois, me aproximei de meus irmãos e pulei ao lado deles, na tentativa de lhes dar um susto. E bem, deu certo. Comecei a dar risada, junto com Lizzie, dos dois que no momento reclamavam pelo susto.
- Quem é vivo sempre aparece, né? - Escuto Lizzie falar mais como uma reclamação.
- Realmente. Por onde andou, ? Não te vimos mais por aí... - Edward fala com um tom preocupado e vejo que Luke concorda com o Corvino.
- Bem, na maioria do tempo livre estou Cedrico ou com o Trio de Ouro. – Falo, dando de ombros e vejo meus dois irmãos fazendo uma careta.
- Oh, então abandonou seus irmãos, que estão com você desde que nasceu? Acho que ela só nos usou, Ed. - Luke fala, fazendo um grande teatro e eu apenas dei risada. Amava meus irmãos mais que tudo. Eles sempre estiveram junto comigo quando precisei. Quando morávamos no Brasil, os dois iam junto comigo para as florestas, pesquisar animais fantásticos e plantas.
- Tudo bem, tudo bem, vou tentar ser mais presente na vida de vocês. – Falo, rindo junto com Liz. Falando nela, a Sonserina fazia falta em minha vida, mesmo sendo um pouco cabeça dura.
- Bem, vamos para o Salão Principal? - Lizzie fala e nós assentimos.
Continuamos nosso caminho pelos corredores, com muitas risadas e brincadeiras. Era tão bom estar junto com os dois. Eles sempre sabem como descontrair um ambiente pesado. E continuando, para a minha felicidade (ou não), avistei Cedrico falando com Cho. Os dois estavam conversando super animados e com grandes sorrisos nos rostos. Uma sensação ruim tomou conta de meu estômago, como um enjôo. Soltei um suspiro e continuei caminhando com os Sonserinos e o Corvino até onde vários alunos estavam.
Depois de um tempo, olhamos para fora e avistei vários cavalos alados sobrevoando os céus de Hogwarts. Os cavalos carregavam uma carruagem e pareciam meio descontrolados na hora do pouso.
- Tá aí uma coisa que não se vê todo dia. - Um dos gêmeos Weasley fala, enquanto todos os outros alunos ficavam maravilhados com o ocorrido.
Todos acomodaram-se em suas respectivas mesas após serem chamados para o Salão Principal. Algumas conversas alheias foram cessadas após Dumbledore começar a falar.
- Agora que estão todos acomodados, eu gostaria de dar um aviso. - Neste momento, Filch entra no Salão e vai andando até Dumbledore, que ainda falava.
- Este castelo não será só o lar de vocês este ano, mas também o lar de convidados muito especiais! Sabem, Hogwarts foi escolhida... - O Diretor é interrompido por Filch e os dois conversam entre sussurros, mas logo o homem vai para fora do Salão.
- Bom, Hogwarts foi escolhida para sediar um evento lendário. O Torneio Tribruxo. - Já podia-se ouvir alguns alunos conversando baixinho. - Para os que não sabem, o Torneio Tribruxo reúne três escolas com uma série de competições mágicas, de cada uma, apenas um aluno é escolhido para competir. E que fique claro. O escolhido estará sozinho! E acreditem quando digo que essas competições não são para covardes. Falaremos mais sobre isso depois. Mas agora, vamos dar boas vindas às adoráveis moças da Academia de Magia Beauxbatons e sua diretora, Madame Maxime.
Após sua fala, várias garotas vestidas de azul entraram no salão. Pareciam modelos caminhando. Em meio ao seu caminho, elas paravam e faziam uma reverência, e na última, borboletas saiam ao redor das mesmas. Não preciso nem dizer que os garotos ficaram maravilhados. Logo atrás, uma mulher, incrivelmente grande entrava, deduzi ser a diretora. Dumbledore ficava pequeno perto de Madame Maxime.
- E agora nossos amigos no Norte, por favor, recebam a Delegação de Durmstrang e seu diretor, Igor Karkaroff! - Dito isso, vários garotos entravam com um tipo de bastão, eles batiam no chão como um ritmo e logo faziam movimentos. Junto com o diretor, entrava Vitor Krum, que segundo Ronald Weasley era a paixão da vida dele. Quando todos acomodaram-se as conversas fluíam e novamente Dumbledore pediu silêncio. E depois de avisos que os alunos menores de 17 anos não poderiam participar, o Cálice foi mostrado e uma chama azul apareceu.
O Diretor explicou que uma vez escolhido pelo Cálice de Fogo, não teria mais volta. Enquanto isso, desviei meu olhar para Cedrico a poucos alunos de mim. Ele me olhava com uma pitada de esperança e apenas devolvo um olhar preocupado para o garoto. Esse ano mal começou, principalmente as preocupações que vou ter durante...
Capítulo 6 - Aquele com a parte 2
Algum tempo se passou e o garoto Diggory estava cada vez mais ansioso para falar com . Mais cedo, quando se encontraram, a garota estava junto com Harry Potter. Isso deixava Cedrico um pouco desanimado, mas acreditou ser por conta de que não se viam há um tempo e sentia falta de sua melhor amiga. O sentimento de culpa também tomava conta de seus pensamentos, sabia que havia mentido ao não contar sobre seu encontro com Cho.
Por outro lado, sentia-se triste e totalmente com medo do que poderia acontecer com seu melhor amigo no Torneio. Era óbvio que Ced iria participar, e o que mais a garota esperava era que ele não fosse escolhido pelo Cálice, mas, se o fizesse, apoiaria o Lufano com todo o seu espírito de torcedora.
Felizmente, quando os dois encontraram-se em frente ao Lago Negro, estavam com o coração a mil. por ainda estar com um pouco de ciúmes de Cho Chang, mas ainda abalada por seus sonhos que a preocupavam cada vez mais. E já Cedrico, sentia um grande aperto no peito por não ter mais falado com sua melhor amiga. Os amigos já se encaravam por um tempo e logo o garoto abre os braços, pedindo um abraço da loira que recebeu de bom grado, o abraçando com força. Ela sentia que esse abraço poderia ser uma despedida e isso quebrava seu coração.
- Eu senti muito a sua falta. - escuta o garoto falar como um resmungo, enquanto se abraçavam. A lufana solta um resmungo, que era para ter sido apenas uma concordância.
Depois de uns minutos em um abraço confortável, em que em nenhum dos dois queriam se soltar, apenas afastaram-se por um pouco de vergonha do que poderia vir das outras pessoas que estavam ali ao redor.
- Então, vai me contar o motivo de estar chorando hoje? - Diggory pergunta a garota após sentarem-se embaixo de uma árvore. O garoto lembrara daquela cena e doía profundamente em seu coração.
[...]
Pov <
Os corredores de Hogwarts estavam totalmente vazios, principalmente por estar no toque de recolher. Eu no entanto, estava correndo para chegar na sala comunal para não receber uma detenção ou algo do tipo.Estava na cozinha conversando com alguns Elfos, enquanto comia. Virando a última esquina, para chegar em minha sala comunal, tomei um susto e me escondi atrás de um pilar. Duas pessoas estavam sussurrando, então me inclinei um pouco e tentei enxergar.
Estava sem meus óculos, então não enxergava nada além de um borrão escuro. Os sussurros eram tão baixos que eu ouvia apenas algumas palavras. Escutei algo como "Poção" e "Ela vai pagar por isso". Logo me escondi mais nas sombras, enquanto uma das pessoas passava por mim. Forço um pouco meus olhos apara tentar vizualizar melhor, mas apenas vejo cabelos negros e um uniforme da Corvinal? O que um Corvino estaria fazendo nas masmorras, conversando com alguém sobre poções? Era muito estranho.
Quando as duas pessoas se foram, me apressei, finalmente conseguindo entrar na sala da Lufa-Lufa. Chegando em meu dormitório, as meninas já estavam dormindo. Troquei de roupa e me deitei na cama. Só consegui pegar no sono quando parei de pensar sobre o que tinha acontecido no corredor.
Por outro lado, sentia-se triste e totalmente com medo do que poderia acontecer com seu melhor amigo no Torneio. Era óbvio que Ced iria participar, e o que mais a garota esperava era que ele não fosse escolhido pelo Cálice, mas, se o fizesse, apoiaria o Lufano com todo o seu espírito de torcedora.
Felizmente, quando os dois encontraram-se em frente ao Lago Negro, estavam com o coração a mil. por ainda estar com um pouco de ciúmes de Cho Chang, mas ainda abalada por seus sonhos que a preocupavam cada vez mais. E já Cedrico, sentia um grande aperto no peito por não ter mais falado com sua melhor amiga. Os amigos já se encaravam por um tempo e logo o garoto abre os braços, pedindo um abraço da loira que recebeu de bom grado, o abraçando com força. Ela sentia que esse abraço poderia ser uma despedida e isso quebrava seu coração.
- Eu senti muito a sua falta. - escuta o garoto falar como um resmungo, enquanto se abraçavam. A lufana solta um resmungo, que era para ter sido apenas uma concordância.
Depois de uns minutos em um abraço confortável, em que em nenhum dos dois queriam se soltar, apenas afastaram-se por um pouco de vergonha do que poderia vir das outras pessoas que estavam ali ao redor.
- Então, vai me contar o motivo de estar chorando hoje? - Diggory pergunta a garota após sentarem-se embaixo de uma árvore. O garoto lembrara daquela cena e doía profundamente em seu coração.
Pov <
Os corredores de Hogwarts estavam totalmente vazios, principalmente por estar no toque de recolher. Eu no entanto, estava correndo para chegar na sala comunal para não receber uma detenção ou algo do tipo.Estava na cozinha conversando com alguns Elfos, enquanto comia. Virando a última esquina, para chegar em minha sala comunal, tomei um susto e me escondi atrás de um pilar. Duas pessoas estavam sussurrando, então me inclinei um pouco e tentei enxergar.
Estava sem meus óculos, então não enxergava nada além de um borrão escuro. Os sussurros eram tão baixos que eu ouvia apenas algumas palavras. Escutei algo como "Poção" e "Ela vai pagar por isso". Logo me escondi mais nas sombras, enquanto uma das pessoas passava por mim. Forço um pouco meus olhos apara tentar vizualizar melhor, mas apenas vejo cabelos negros e um uniforme da Corvinal? O que um Corvino estaria fazendo nas masmorras, conversando com alguém sobre poções? Era muito estranho.
Quando as duas pessoas se foram, me apressei, finalmente conseguindo entrar na sala da Lufa-Lufa. Chegando em meu dormitório, as meninas já estavam dormindo. Troquei de roupa e me deitei na cama. Só consegui pegar no sono quando parei de pensar sobre o que tinha acontecido no corredor.
Capítulo 7 - Aquele com os nomes
Estava andando pelos corredores de Hogwarts tinha acabado de sair da aula de Herbologia. (N/A: eu sei que o trio estava na aula de Defesa Contra a Arte das Trevas, mas a aula era entre Grifinória e Sonserina, então achei melhor não alterar isso...) Um pouco apressada, no entanto. Gostava muito dessa aula. Sempre fui apaixonada por plantas. Quando estudava no Castelobruxo estávamos a todo momento rodeados por todos os tipos de plantas e flores que possam imaginar. Tinha saudades do Brasil, era tudo muito diferente. Sentia falta de passear pela floresta e encontrar alguns animais mágicos.
Saindo de meus pensamentos, percebo Hermione vindo em minha direção, ela parecia um pouco, assustada?
- Que bom que te encontrei! Temos um professor novo de DCAT, sabia? - Ela fala, enquanto caminhávamos.
- É aquele homem com o olho estranho? Ele me dá arrepios. – Pergunto, um pouco curiosa. Aquele homem era meio assustador, mas quem sabe ele não seja um cara legal?
- Ele mesmo, Alastor Moody, ou Olho-Tonto, você sabe... Por causa do olho dele. - Ela fala com um tom de voz engraçado. Solto uma risada leve e logo percebo que chegamos na sala onde o Cálice de Fogo estava.
Vários alunos estavam ao redor de onde as chamas azuis surgiam. Um garoto estava colocando seu nome, e quando feito, todos bateram palmas. Mas voltei meu olhar para alguns meninos, quando percebi que eram lufanos, vi eles empurrando Cedrico para colocar seu nome. Ele estava um pouco hesitante na hora de colocar seu nome, mas mesmo assim o fez. Sorrindo orgulhoso.
O garoto voltou-se para seus amigos, mas percebeu que eu estava o olhando. Segurei a mão de Hermione e ela logo percebeu o que estava acontecendo, apertando minha mão em seguida. O meu olhar com o do garoto continuava intacto, eu só soltei um suspiro e me aproximei dele, soltando a mão de minha melhor amiga.
- Por mais que eu não goste desse torneio, eu ainda te apoio. Se isso te faz feliz, eu estou feliz. - Solto um sorriso leve e triste, o olhando. - Eu só quero que tome muito cuidado. Não quero te perder, Ced. - Meu olhar era triste, mas ainda com um pouco de compaixão. Eu sabia como ele realmente queria participar.
- Eu irei tomar cuidado. Você não vai se livrar de mim tão cedo assim, . Ele fala e solta um sorriso agradecido para mim. O lufano se aproximou e abriu seus braços, logo o envolvi em um abraço apertado e confortável. Senti seus braços passarem por meus ombros e me apertarem um pouco.
- Eu nem sei se vou ser escolhido ainda. Fico feliz que me apoie, mas não quero que se preocupe tanto. Eu vou ficar bem. - Ele sorri.
Eu estava muito assustada e tinha um pressentimento muito ruim sobre esse Torneio Tribruxo. Os outros torneios passados foram muito perigosos. Eu realmente não quero perder meu melhor amigo e amor. Não sei o que faria sem ele, que sempre estava junto comigo, que sempre se preocupou comigo, que foi o meu primeiro amigo...
(N/A: Parágrafo na terceira pessoa. Desculpe, queria adicionar essa cena, mas não iria colocar toda ela em 3º).
Enquanto isso, no outro lado da sala, o trio de ouro assistia a cena. Harry estava com uma sensação estranha na boca do estômago, mas apenas relevou. Eles eram apenas amigos. Já os outros dois, Rony e Hermione, olhavam para a amiga com um pouco de pena, eles sabiam como e quanto ela se preocupava com o garoto Lufano.
(N/A: Final da Terceira pessoa.)
- Eu preciso ir agora, podemos nos falar depois? - Ele pergunta, me soltando e olhando para mim. Apenas assenti levemente e soltei um sorriso. Ced dá um beijo em minha cabeça e acena se afastando com seus amigos, que pulavam, comemorando e o parabenizando por colocar no nome. Engoli em seco e virei meu corpo, indo em direção aos meus três amigos. Eles me olhavam com um olhar (N/A: jura?) reconfortante. Sorri levemente para eles.
- Glória eterna, seria o máximo, não acha? - Rony e Harry falam meio que complementando suas falas. Nós quatro caminhávamos ao redor do Cálice, o olhando.
- Daqui a três anos, quando formos maiores de idade, vamos ser escolhidos. - Rony fala, talvez um pouco esperançoso demais?
- É. De preferência, você. - Harry complementa e soltamos uma risada leve. Mas nossas atenções são voltadas para os gêmeos Weasley que chegam, soltando alguns gritos de comemoração. Eles são recebidos com alguns aplausos, então nos aproximamos.
- Bom, pessoal, conseguimos. - Preparamos hoje de manhã. - Eles dizem, mas eu ainda não estava entendendo.
- E o que seria isso? - Eu pergunto um pouco curiosa, mas Hermione me interrompe, cantarolando.
- Não vai funcionar. - Eles se aproximam de nós, sentando um em cada lado de nós duas. Seus olhares voltam para a garota.
- Ah é?
- E por que, Granger? - Eles perguntam e ela aponta para a faixa azul que ficava ao redor do Cálice, parecia mais como um feitiço de proteção.
- Está vendo isso? É a Linha Etária, o próprio Dumbledore que projetou. - Ela fala, fazendo parecer meio óbvio, mas eles ainda não entendem.
- E? - Eles completamente não entenderam.
- E que um gênio como Dumbledore não deixaria que o enganassem. - Eu complemento. Agora entendendo as intenções dos garotos.
- Então, ele projetou isso para que não fosse enganado por uma Poção de Envelhecimento, é muito óbvio. - Ela termina e eles olham para mim, apenas assinto concordando com o que ela diz.
- Aí que vocês se enganam, essa poção é totalmente brilhante. - Eu e Mione nos entreolhamos. - Por ser pateticamente óbvia. - Eles finalizam com umas risadas, se levantam tomam a poção e pulam dentro da linha azul.
Todos comemoram, mas apenas troco um olhar rápido com a Granger. Eles colocam seus nomes no Cálice. Vejo os meninos batendo palmas e sorrindo. Mas logo algumas chamas azuis começam a rodear a sala atingindo os gêmeos em cheio, os lançando para bem longe do Cálice de Fogo. Nos viramos um pouco assustados para Fred e George. Seus cabelos ruivos e compridos estavam maiores e agora totalmente brancos, uma barba albina e comprida crescia em seus rostos. Então, começaram a brigar enquanto todos na sala riam. Hermione ainda do meu lado, sentou-se em um banco, revirou os olhos e abriu seu livro. Soltei uma risada a olhando e me sentei.
Toda a sala ficou em silêncio quando Vítor Krum apareceu. Ele estava junto com mais dois homens, um deles era o diretor de Durmstrang. Ele marchou rapidamente até o Cálice e depositou seu nome. Percebi que seu olhar voltou para onde estávamos. Desviei meu olhar para Hermione e vi que estavam se olhando e sorriram.
- Uau, o que foi isso? – Perguntei, olhando-a.
- Hum, nada. Vamos, está na hora do jantar. - Ela fecha seu livro e se apressa para sair da sala. Então corro atrás dela.
(Quebra de tempo)
(Terceira pessoa POV)
O Salão Principal estava uma bagunça. Alunos estavam aglomerados e conversavam com vozes altas, mas não podia entender-se nada. Logo todos se organizaram a pedido de Dumbledore, voltando seus olhares para o bruxo mais velho.
- O momento em que todos estavam esperando... A escolha dos campeões! - Ele faz um movimento com as mãos e todas as chamas ao redor da sala começam a se apagar lentamente, deixando apenas a chama do Cálice, em destaque.
O bruxo aproxima-se do Cálice, o tocando, então a chama que uma vez era azul, torna-se vermelha por alguns segundos. Harry olhava impressionado junto com os alunos da Grifinória. E do outro lado do salão, estava totalmente aflita, na mesa da Lufa-Lufa. E seus colegas tinham o mesmo sentimento. Eles estavam torcendo para que Cedrico participasse do Torneio Tribruxo. Mas, com a garota Lufana, era diferente. Ela torcia por ele, mas tinha aquela voz gritando em sua cabeça para que ele não participasse e ficasse a salvo.
Um papel surge e voa delicadamente, até que Dumbledore a pega. Era o primeiro nome.
- O campeão de Durmstrang é... Vítor Krum! - O diretor anuncia e os alunos da escola comemoram. Palmas enchem o salão e o novo Campeão levanta-se. Dumbledore o cumprimenta e Krum afasta-se.
Novamente a chama avermelha-se e um outro papel voa.
- A campeã de Beauxbatons é... Fleur Delacour! - Dumbledore termina de falar e comemorações femininas são escutadas junto com palmas. Ela aperta a mão do diretor e se aproxima de onde o primeiro campeão está.
Então outro papel é lançado.
- O campeão de Hogwarts é... Cedrico Diggory! - Nesse momento, já estava com o coração saltando para fora da boca. Mas, quando escutou o nome de seu melhor amigo, queria que tudo fosse mentira. Ela não escutava as palmas, nem os gritos de comemoração. Apenas via seus colegas e amigos comemorando. Principalmente a mesa da Lufa-Lufa.
O garoto levantou-se, apertou a mão de Dumbledore e aproximou-se dos outros campeões. Enquanto isso, na mesa da Grifinória, o trio sorria mas olhava preocupado para a amiga na mesa da casa dos texugos.
- Excelente! Agora nós temos os nossos três campeões. Mas, no final, apenas um entrará para a história. Apenas um deles vai levar a taça dos campeões. Essa taça da vitória. A Taça Tribruxo.
Um pano é puxado e então um artefato prateado com um brilho azul é mostrado. A taça brilhava e podia-se vê-la de longe por sua aparência.
Mas apenas alguns segundos, o Professor Snape dá uns passos a frente, encarando o Cálice de Fogo, que começara então a envolver o fogo azul entre o vermelho. Um último papel então é lançado do Cálice enquanto o mesmo se apaga.
Dumbledore agarra o papel, um pouco impressionado e então ele fala um nome.
- Harry Potter. - Todos começam a se entreolhar, intrigados.
- Harry Potter? - Os olhares voltam para Harry, até mesmo o da Lufana, que até então estava em batalha com seus sentimentos.
Após um tempo em que todos estavam totalmente confusos. Harry se levanta, olhando brevemente para os amigos. Pega o papel que Dumbledore estava esticando e se aproxima dos campeões.
- Ele trapaceou! Ele ainda nem tem 17 anos! - Eram apenas vozes aleatórias, enquanto todos olhavam assustados para o garoto.
A garota na mesa da Lufa-Lufa estava tonta novamente. Ela não poderia perder dois de seus melhores amigos. Não para o torneio mais perigoso que ela conhecia.
Saindo de meus pensamentos, percebo Hermione vindo em minha direção, ela parecia um pouco, assustada?
- Que bom que te encontrei! Temos um professor novo de DCAT, sabia? - Ela fala, enquanto caminhávamos.
- É aquele homem com o olho estranho? Ele me dá arrepios. – Pergunto, um pouco curiosa. Aquele homem era meio assustador, mas quem sabe ele não seja um cara legal?
- Ele mesmo, Alastor Moody, ou Olho-Tonto, você sabe... Por causa do olho dele. - Ela fala com um tom de voz engraçado. Solto uma risada leve e logo percebo que chegamos na sala onde o Cálice de Fogo estava.
Vários alunos estavam ao redor de onde as chamas azuis surgiam. Um garoto estava colocando seu nome, e quando feito, todos bateram palmas. Mas voltei meu olhar para alguns meninos, quando percebi que eram lufanos, vi eles empurrando Cedrico para colocar seu nome. Ele estava um pouco hesitante na hora de colocar seu nome, mas mesmo assim o fez. Sorrindo orgulhoso.
O garoto voltou-se para seus amigos, mas percebeu que eu estava o olhando. Segurei a mão de Hermione e ela logo percebeu o que estava acontecendo, apertando minha mão em seguida. O meu olhar com o do garoto continuava intacto, eu só soltei um suspiro e me aproximei dele, soltando a mão de minha melhor amiga.
- Por mais que eu não goste desse torneio, eu ainda te apoio. Se isso te faz feliz, eu estou feliz. - Solto um sorriso leve e triste, o olhando. - Eu só quero que tome muito cuidado. Não quero te perder, Ced. - Meu olhar era triste, mas ainda com um pouco de compaixão. Eu sabia como ele realmente queria participar.
- Eu irei tomar cuidado. Você não vai se livrar de mim tão cedo assim, . Ele fala e solta um sorriso agradecido para mim. O lufano se aproximou e abriu seus braços, logo o envolvi em um abraço apertado e confortável. Senti seus braços passarem por meus ombros e me apertarem um pouco.
- Eu nem sei se vou ser escolhido ainda. Fico feliz que me apoie, mas não quero que se preocupe tanto. Eu vou ficar bem. - Ele sorri.
Eu estava muito assustada e tinha um pressentimento muito ruim sobre esse Torneio Tribruxo. Os outros torneios passados foram muito perigosos. Eu realmente não quero perder meu melhor amigo e amor. Não sei o que faria sem ele, que sempre estava junto comigo, que sempre se preocupou comigo, que foi o meu primeiro amigo...
(N/A: Parágrafo na terceira pessoa. Desculpe, queria adicionar essa cena, mas não iria colocar toda ela em 3º).
Enquanto isso, no outro lado da sala, o trio de ouro assistia a cena. Harry estava com uma sensação estranha na boca do estômago, mas apenas relevou. Eles eram apenas amigos. Já os outros dois, Rony e Hermione, olhavam para a amiga com um pouco de pena, eles sabiam como e quanto ela se preocupava com o garoto Lufano.
(N/A: Final da Terceira pessoa.)
- Eu preciso ir agora, podemos nos falar depois? - Ele pergunta, me soltando e olhando para mim. Apenas assenti levemente e soltei um sorriso. Ced dá um beijo em minha cabeça e acena se afastando com seus amigos, que pulavam, comemorando e o parabenizando por colocar no nome. Engoli em seco e virei meu corpo, indo em direção aos meus três amigos. Eles me olhavam com um olhar (N/A: jura?) reconfortante. Sorri levemente para eles.
- Glória eterna, seria o máximo, não acha? - Rony e Harry falam meio que complementando suas falas. Nós quatro caminhávamos ao redor do Cálice, o olhando.
- Daqui a três anos, quando formos maiores de idade, vamos ser escolhidos. - Rony fala, talvez um pouco esperançoso demais?
- É. De preferência, você. - Harry complementa e soltamos uma risada leve. Mas nossas atenções são voltadas para os gêmeos Weasley que chegam, soltando alguns gritos de comemoração. Eles são recebidos com alguns aplausos, então nos aproximamos.
- Bom, pessoal, conseguimos. - Preparamos hoje de manhã. - Eles dizem, mas eu ainda não estava entendendo.
- E o que seria isso? - Eu pergunto um pouco curiosa, mas Hermione me interrompe, cantarolando.
- Não vai funcionar. - Eles se aproximam de nós, sentando um em cada lado de nós duas. Seus olhares voltam para a garota.
- Ah é?
- E por que, Granger? - Eles perguntam e ela aponta para a faixa azul que ficava ao redor do Cálice, parecia mais como um feitiço de proteção.
- Está vendo isso? É a Linha Etária, o próprio Dumbledore que projetou. - Ela fala, fazendo parecer meio óbvio, mas eles ainda não entendem.
- E? - Eles completamente não entenderam.
- E que um gênio como Dumbledore não deixaria que o enganassem. - Eu complemento. Agora entendendo as intenções dos garotos.
- Então, ele projetou isso para que não fosse enganado por uma Poção de Envelhecimento, é muito óbvio. - Ela termina e eles olham para mim, apenas assinto concordando com o que ela diz.
- Aí que vocês se enganam, essa poção é totalmente brilhante. - Eu e Mione nos entreolhamos. - Por ser pateticamente óbvia. - Eles finalizam com umas risadas, se levantam tomam a poção e pulam dentro da linha azul.
Todos comemoram, mas apenas troco um olhar rápido com a Granger. Eles colocam seus nomes no Cálice. Vejo os meninos batendo palmas e sorrindo. Mas logo algumas chamas azuis começam a rodear a sala atingindo os gêmeos em cheio, os lançando para bem longe do Cálice de Fogo. Nos viramos um pouco assustados para Fred e George. Seus cabelos ruivos e compridos estavam maiores e agora totalmente brancos, uma barba albina e comprida crescia em seus rostos. Então, começaram a brigar enquanto todos na sala riam. Hermione ainda do meu lado, sentou-se em um banco, revirou os olhos e abriu seu livro. Soltei uma risada a olhando e me sentei.
Toda a sala ficou em silêncio quando Vítor Krum apareceu. Ele estava junto com mais dois homens, um deles era o diretor de Durmstrang. Ele marchou rapidamente até o Cálice e depositou seu nome. Percebi que seu olhar voltou para onde estávamos. Desviei meu olhar para Hermione e vi que estavam se olhando e sorriram.
- Uau, o que foi isso? – Perguntei, olhando-a.
- Hum, nada. Vamos, está na hora do jantar. - Ela fecha seu livro e se apressa para sair da sala. Então corro atrás dela.
O Salão Principal estava uma bagunça. Alunos estavam aglomerados e conversavam com vozes altas, mas não podia entender-se nada. Logo todos se organizaram a pedido de Dumbledore, voltando seus olhares para o bruxo mais velho.
- O momento em que todos estavam esperando... A escolha dos campeões! - Ele faz um movimento com as mãos e todas as chamas ao redor da sala começam a se apagar lentamente, deixando apenas a chama do Cálice, em destaque.
O bruxo aproxima-se do Cálice, o tocando, então a chama que uma vez era azul, torna-se vermelha por alguns segundos. Harry olhava impressionado junto com os alunos da Grifinória. E do outro lado do salão, estava totalmente aflita, na mesa da Lufa-Lufa. E seus colegas tinham o mesmo sentimento. Eles estavam torcendo para que Cedrico participasse do Torneio Tribruxo. Mas, com a garota Lufana, era diferente. Ela torcia por ele, mas tinha aquela voz gritando em sua cabeça para que ele não participasse e ficasse a salvo.
Um papel surge e voa delicadamente, até que Dumbledore a pega. Era o primeiro nome.
- O campeão de Durmstrang é... Vítor Krum! - O diretor anuncia e os alunos da escola comemoram. Palmas enchem o salão e o novo Campeão levanta-se. Dumbledore o cumprimenta e Krum afasta-se.
Novamente a chama avermelha-se e um outro papel voa.
- A campeã de Beauxbatons é... Fleur Delacour! - Dumbledore termina de falar e comemorações femininas são escutadas junto com palmas. Ela aperta a mão do diretor e se aproxima de onde o primeiro campeão está.
Então outro papel é lançado.
- O campeão de Hogwarts é... Cedrico Diggory! - Nesse momento, já estava com o coração saltando para fora da boca. Mas, quando escutou o nome de seu melhor amigo, queria que tudo fosse mentira. Ela não escutava as palmas, nem os gritos de comemoração. Apenas via seus colegas e amigos comemorando. Principalmente a mesa da Lufa-Lufa.
O garoto levantou-se, apertou a mão de Dumbledore e aproximou-se dos outros campeões. Enquanto isso, na mesa da Grifinória, o trio sorria mas olhava preocupado para a amiga na mesa da casa dos texugos.
- Excelente! Agora nós temos os nossos três campeões. Mas, no final, apenas um entrará para a história. Apenas um deles vai levar a taça dos campeões. Essa taça da vitória. A Taça Tribruxo.
Um pano é puxado e então um artefato prateado com um brilho azul é mostrado. A taça brilhava e podia-se vê-la de longe por sua aparência.
Mas apenas alguns segundos, o Professor Snape dá uns passos a frente, encarando o Cálice de Fogo, que começara então a envolver o fogo azul entre o vermelho. Um último papel então é lançado do Cálice enquanto o mesmo se apaga.
Dumbledore agarra o papel, um pouco impressionado e então ele fala um nome.
- Harry Potter. - Todos começam a se entreolhar, intrigados.
- Harry Potter? - Os olhares voltam para Harry, até mesmo o da Lufana, que até então estava em batalha com seus sentimentos.
Após um tempo em que todos estavam totalmente confusos. Harry se levanta, olhando brevemente para os amigos. Pega o papel que Dumbledore estava esticando e se aproxima dos campeões.
- Ele trapaceou! Ele ainda nem tem 17 anos! - Eram apenas vozes aleatórias, enquanto todos olhavam assustados para o garoto.
A garota na mesa da Lufa-Lufa estava tonta novamente. Ela não poderia perder dois de seus melhores amigos. Não para o torneio mais perigoso que ela conhecia.
Capítulo 8 - Aquele com a primeira tarefa
A noite era chuvosa. O castelo de Hogwarts estava em silêncio, diferente dos dormitórios. Os alunos comentavam entre si o que tinha acontecido anteriormente no Salão Principal. E não era diferente em um dormitório específico da Lufa-Lufa. As colegas de quarto da garota Foster faziam comentários e fuxicos sobre o garoto que sobreviveu. E não podiam faltar falas sobre como Diggory também tornou-se um campeão do torneio.
apenas fechou as cortinas de sua cama e tentou pegar no sono, mas seus pensamentos não deixavam. Como Harry colocou seu nome no Cálice? Os gêmeos Weasley não conseguiram, então como ele poderia? Algo estava errado. Logo pensou que não podia faltar um ano em que ele não se metesse em encrencas. Ela soltou uma risada leve com seus pensamentos, mas ainda sim, preocupada com o que estava por vir. Já não bastava Cedrico participar, Potter também teria?
Falando do garoto lufano, ela lembrou-se do momento em que os dois tiveram quando ele colocou seu nome no Cálice de Fogo. Seu rosto esquentou um pouco. Eles eram amigos, mas era meio óbvio que tinham sentimentos mútuos. Eles apenas não perceberam ainda. A garota não deixava de se sentir chateada ao saber que seus dois melhores amigos iriam marchar direto para o perigo.
E Harry? Como ela se sentia sobre ele? Eles eram amigos, mas sempre estava junto com a garota quando ela precisava, principalmente quando Cedrico não estava por perto... Era possível ela gostar dos dois garotos ao mesmo tempo?
Saiu de seus pensamentos ao escutar um trovão. A lufana então decidiu preocupar-se com isso no outro dia. Ela apenas queria dormir. Fechou seus olhos e então entregou-se ao cansaço. Dormindo.
(No outro dia)
A loira acordou com um pouco de barulho em seu quarto. Suas colegas de quarto estavam se arrumando para tomar café da manhã. se levantou, colocou uma blusa amarela com calças pretas, calçou seus tênis pretos. Típico das cores da Lufa-Lufa. Sentou-se em uma mesinha pequena ao lado de sua cama. Resolveu escrever uma carta para seus pais.
Olá, pai e mãe, como está indo o trabalho? Espero que estejam bem. Sinto sua falta.
Aqui em Hogwarts está um caos. Cedrico vai participar do Torneio Tribruxo esse ano, estou tendo um pressentimento muito ruim sobre esse ano... Principalmente porque Harry também vai participar. Foi uma surpresa para todos, pois ele tem 14 anos ainda.. Mas acho que eu apenas estou me preocupando de mais? Enfim, não tenho visto mais Edward e nem Luke pelos corredores, devem estar estudando bastante para os Owl's... Prometo mandar cartas mais seguido.
Com amor, .
Após terminar sua carta, a garota levantou-se e seguiu em direção ao corujal. Os corredores estavam quase vazios. Mas não viu nenhum de seus amigos pelo caminho.
Quando chegou na torre, logo encontrou sua coruja.
- Olá, , como você está? - A coruja solta um piado e a garota sorri, passando sua mão sob a cabeça do animal.
- Leve essa carta para a mamãe e o papai, quando voltar, terei um presente para você. - Ela entrega a carta para a Coruja que logo parte para sua viagem.
solta um suspiro e, quando se vira, vê seu amigo olhando pela janela. Ela se aproxima um pouco do garoto.
- Olá, Harry. - Ela fala brevemente e o garoto se vira, notando sua presença.
- Oi, , como você está? - Ele pergunta, se referindo a tudo, preocupado com sua amiga.
Ela sorri levemente com um tom triste. Era difícil estar bem em uma situação em qual eles se encontravam.
- Acho que quem deveria perguntar isso sou eu. - Ela fala com um tom brincalhão, o olhando. Ele apenas sorri amarelo enquanto a olhava de volta.
- Como isso aconteceu? O seu nome no Cálice...? - Ela perguntou um tanto curiosa, mas desviou rapidamente o olhar quando os dois se encontraram.
- Ainda não tenho certeza, apenas aconteceu... - Ele diz e solta um suspiro, mas logo é interrompido por uma Coruja marrom entrando pela janela com uma carta em seu bico. Harry se aproxima e tira a carta dela. Foster se aproxima da coruja e passa sua mão sob a cabeça da mesma, que se curva em agradecimento por um carinho.
Potter lia a carta com atenção e logo guardou a mesma em seu casaco. Se aproximou um pouco da coruja, que o bicou.
- Parece que ela não gosta muito de você. - A garota solta uma risada leve, o olhando meio de lado. Não era boa em segurar um olhar com alguma pessoa. A timidez não deixava.
O grifinório solta uma risada leve, a olhando. Achava tão fofo como ela olhava rapidamente para as pessoas, ou quando as olhava com mais tempo e corava. Ele totalmente gostava dela.
- Eu preciso ir agora, podemos nos falar depois? - Ele fala e ela assente levemente.
- Nos vemos depois, Potter. - Ela sorri, olhando para seus pés e sai do Corujal, andando para sua Sala Comunal.
(Quebra de tempo)
- O recado passou por muita gente. Por que você mesmo não diz a ele? - A voz de Hermione era baixa, enquanto falava com Rony. e Gina estavam logo atrás seguindo os amigos até onde Neville e Harry estavam.
- Rony, isso é problema seu, não meu. - Novamente a Granger o xingava. Potter virou-se, observando os amigos, que agora tinham se aproximado.
Os dois discutiam enquanto e Gina apenas trocaram um olhar rápido. Harry se levantou e caminhou até seus amigos.
- Ronald me pediu pra dizer que Simas disse a ele que Parvati disse ao Dino que o Hagrid está procurando por você. - A grifinória falou para seu melhor amigo, que até então estava confuso, junto com as outras garotas ao lado o ruivo.
- É mesmo? O quê? - Ele perguntou, um pouco confuso. A garota Weasley e Foster se entreolharam e riram levemente. Rony e Hermione cochicharam novamente e a garota se aproximou de Harry novamente.
- A Parvati disse ao Dino que... Por favor, não me faça repetir isso de novo. - A morena estava se sentindo desconfortável com a situação entre os garotos. Então, se aproximou colocando suas mãos nos ombros da Granger.
- Ela quis dizer que o Hagrid está procurando por você. - A loira diz, calmamente os olhando brevemente e logo desvia seu olhar para o chão.
- Oh, então diga a Ronald que... - Hermione o interrompe.
- Eu não sou uma coruja! - Ela fala, enquanto se afastava do amigo, puxando Gina e junto com ela. Rony apenas olhou para o melhor amigo por um tempo e logo virou-se indo atrás das garotas.
(Quebra de tempo)
e Hermione caminhavam pelos corredores. Alguns alunos estavam usando um botton em seus uniformes. As duas garotas se entreolharam e logo encontraram Draco Malfoy. O mesmo olhava com nojo para as duas e tinha um olhar cínico em seu rosto.
- Oh, as duas sangues ruins querem um botton? Potter vai amar isso. - Ele fala totalmente com mal educação e as duas rolam os olhos.
A lufana olha bem para o botom que uma vez dizia Cedrico Diggory, ele tornava-se turvo e então diria "Potter Fede".
- Parabéns, Malfoy, você provou novamente ser um idiota, mais do que você já é. - A Foster fala com um sorriso falso em seu rosto para o sonserino, que o olhava irritado. Hermione solta uma risada e as duas garotas saem pelos corredores. Vários alunos usavam os botoms, entre eles, a maioria eram Lufanos. estava decepcionada com seus colegas de casa. A Lufa-Lufa é uma casa justa, sem julgar as pessoas, então ela não entendera o porquê dos bottons.
Do outro lado do corredor, todos olhavam para Harry e riam. Alguns faziam alguns comentários e o barravam em sua passagem. Ele passando com dificuldade por lá, encontrou Cedrico com alguns de seus amigos no jardim. Ele rapidamente se levantou e seguiu Harry um pouco mais longe.
- Dragões. É a primeira tarefa. - O Lufano fica um pouco confuso. Qual seria o motivo do Grifinório falar sobre isso?
- Tem um para cada campeão. - Cedrico se vira e escuta seus amigos o chamando.
- Isso é sério? - Potter assente, o olhando. - E Fleur e Krum já sabem...? - O loiro pergunta talvez um pouco confuso ainda, ignorando os comentários de seus amigos. - E sobre os botons, eu já pedi para que não usassem, mas... - Harry o interrompe.
- Não importa. - O moreno se vira e vai embora.
vê os dois garotos conversando e se aproxima. Mas Harry já tinha ido embora. Ela não desiste e chama seu melhor amigo. O lufano se despede de seus amigos e vai em direção a garota.
- Ei! - Ele cumprimenta ela, que para na sua frente. Suas bochechas estavam coradas, um pouco por conta do vento gelado que batia em seu rosto, mas principalmente por estar sendo o centro das atenções de Cedrico.
- O que são esses bottons? Harry, deve estar chateado com isso. - Ela fala, indo direto ao assunto. O garoto sente-se um pouco culpado. Ele tentou se livrar de alguns dos botons, mas seus amigos e a escola inteira estavam usando. Uma sensação ruim passou por seu estômago ao escutar a preocupação na voz da garota por seu outro amigo. Ele nunca quis machucar ninguém, principalmente a Lufana por quem tinha sentimentos. - Eu não sei quem fez isso, tentei me livrar o máximo, mas todos estão usando. - Ele fala, com um tom chateado na voz e a garota assente, levemente olhando para os pés.
- O que Harry veio falar com você? - Ela pergunta um pouco curiosa, finalmente voltando seu olhar para o rosto do garoto a sua frente. Diggory olha atentamente para o rosto dela e então começa a falar.
- Ele veio me falar sobre a primeira prova do Torneio. - Ele solta um suspiro. Não queria preocupar a garota, principalmente por saber que agora iriam envolver dragões. - Você não vai gostar... - Ele diz brevemente e a loira olha para ele com um sinal de interrogação em seu rosto.
- Qual é a primeira prova? Não falei muito com Harry hoje... - Ela fala, com um pouco de aflição. Estava muito preocupada com os dois garotos.
Então, Cedrico pega sua mão e a puxa para um pouco mais longe dali. Os dois tinham suas bochechas rosadas. Foster estava com seu coração mais acelerado mas apenas o seguia. Os lufanos pararam embaixo de uma árvore no jardim. O garoto virou-se, ficando de frente para a loira.
- A primeira tarefa é com dragões. - Ele fala com um tom mais baixo para que ninguém mais escute. o olhava com confusão e um pouco assustada. Dragões eram um sinal muito ruim, eles são muito perigosos. Acreditava que eram seres incompreendidos, mas não ideais para um torneio em que pessoas disputavam. E podiam morrer. - D-Dragões? Ced, isso é muito perigoso e... - Ele a interrompeu.
- Eu sei, eu vou me preparar e tomar muito cuidado. - O lufano fala e sorri levemente para a garota. Eles finalmente perceberam que não tinham separado suas mãos. Os dois sorriram internamente, mas separaram suas mãos, com seus rostos corados e envergonhados.
- Eu posso ser um pouco egoísta, mas eu não suporto a ideia de você ir diretamente ao perigo. Nem Harry. - Ela diz com um tom mais baixo e olhando para o chão. O garoto sente-se mal. Dá um passo para frente e a abraça. estava um pouco surpresa pelo afeto repentino, mas logo passou seus braços ao redor do pescoço do garoto, ficando na ponta dos pés pela diferença de altura. Sentiu os braços do mesmo passarem por sua cintura, finalmente formando um abraço normal.
Os dois ficaram por um tempo assim, apenas sentindo o conforto um do outro, mas logo se separaram. Mesmo que nenhum dos dois quisesse realmente se afastar.
A garota deu um passo à frente, dando um beijo na bochecha do garoto. Ela sorriu levemente e se despediu do melhor amigo. Murmurando um ‘boa sorte’ para ele. Diggory colocou sua mão na bochecha e sorriu consigo mesmo, vendo a garota indo embora.
Alguns alunos começaram a formar uma roda ao redor de uma árvore ali perto. A garota Foster aproximou-se e viu Malfoy e Harry brigando. Quando o Grininório chamou o Sonserino de patético, Malfoy tentou o atacar com um feitiço, mas o novo professor foi mais rápido. Moody transformou Draco em uma doninha albina. Os alunos começaram a dar risada. Por mais que tentasse segurar a risada, ela não conseguiu. A garota olhou de relance para Harry e percebeu que o mesmo também ria, e logo percebeu a Lufana o olhando. Os dois sorriem e desviam o olhar quando o Olho-Tonto chama Potter para segui-lo.
(Quebra de tempo)
Um estádio mais longe do Castelo de Hogwarts foi montado para a primeira tarefa. Os alunos estavam super animados e vibravam esperando que o Torneio começasse logo. No meio de todos, os gêmeos Weasley faziam apostas com os alunos para conseguir um dinheiro extra.
Ao lado do estádio, tinha uma tenda onde os campeões aprontavam-se para a tarefa. Harry caminhava ao redor enquanto pensava. Chegando perto do pano ele escutou um "psiu". Aproximou-se do mesmo e logo escutou uma voz conhecida.
- Harry, é você? - Hermione pergunta, sussurrando.
- Sim.
- Como está se sentindo? Bem? - Outra voz conhecida questiona, e ele logo reconhece como .
O garoto hesita e não fala nada, apenas gole em seco.
- Só precisa se concentrar. Depois disso é só... - A morena é interrompida pelo garoto.
- Derrotar o dragão. - Ele diz simplesmente e as duas entram na tenda. Mione pula no garoto o abraçando, mas são interrompidos por uma luz branca. Um flash. Rita Skeeter entra na sala junto com um fotógrafo.
- Amor jovem... Emocionante. - Ela cantarola. Os três olham para ela com raiva.
- Se o pior acontecer hoje... Vocês podem até sair na primeira página. - Ela termina de falar e logo percebem Cedric se aproximando deles, também olhando para a jornalista com uma pitada de raiva. Foster e Diggory se entreolham rapidamente mas suas atenções vão diretamente para Krum.
- Você não tem nada pra fazer aqui. - Ela vira-se para olhar para Vítor. - Essa barraca é para campeões. E amigos. - Ele diz com um tom grosseiro, para que a mulher saia.
- Sem problemas, já conseguimos o que queríamos. - Ela diz com um tom superior em sua voz, vira as costas e vai embora. Seu fotógrafo tira uma foto rápida de Krum e finalmente retiram-se da tenda.
Alguns segundos depois Dumbledore surge e todos voltam sua atenção para o bruxo.
- Bom dia, campeões. Juntem-se, por favor.
vai para o lado de Cedrico, enquanto todos se juntavam em um círculo. Ela segura a mão do amigo e aperta levemente. Seu rosto estava um pouco vermelho, mas olhava para Dumbledore.
- Vocês esperavam, imaginaram e, finalmente esse momento chegou. Um momento em que só vocês quatro podem desfrutar. - Ele termina de falar e olha brevemente para e Hermione.
- O que fazem aqui, senhorita Granger e senhorita Foster? - Ele pergunta e me viro para Mione.
- Hum, desculpe nós... Nós já estávamos indo. - Ela fala e eu assinto. Olho rapidamente para Ced e Harry os desejando boa sorte com meu olhar e sigo minha melhor amiga para fora da tenda.
As garotas voltaram para o estádio e tomaram seus assentos. Algum tempo depois foi ouvido um barulho alto de canhão. O Torneio Tribruxo iria iniciar. Logo o estádio foi tomado pelos alunos anunciando e torcendo por Cedrico Diggory.
Hermione percebeu a inquietação de sua amiga e então segurou sua mão. A grifinória também estava muito aflita e tentava passar um pouco de calma para a lufana. Mas isso não era muito possível no momento.
apertou a mão de sua amiga quando viu o melhor amigo entrando na arena. Seria um dia muito longo.
(Quebra de tempo)
- Três de nossos campeões já enfrentaram seus dragões. - A voz de Dumbledore anunciou.
- Assim cada um deles passará à tarefa seguinte. Agora nosso quarto e último competidor... - O diretor termina. Harry já estava entrando na arena, olhou para os lados escutando gritos e torcidas com seu nome. , Hermione, Rony e Neville estavam ao meio das torcidas. Mas totalmente preocupados com o garoto.
Potter olha ao redor das pedras e avista o ovo dourado, bem no meio da arena. Dando alguns passos confiantes, o dragão quase o esmaga com sua cauda. Ele, juntamente com a torcida, abaixam-se com o impacto. Granger e Foster entreolham-se rapidamente, voltando seus olhares para o garoto.
Harry corria para salvar sua vida enquanto o Dragão Rabo-Córneo Húngaro cuspia fogo. O animal então começa a voar e quase acerta o garoto moreno. Todos estavam assustados, assistindo a derrota que o dragão estava causando.
Hermione se aproxima um pouco mais do corrimão que os separava do abismo e então grita.
- Sua varinha, Harry. Use a varinha. - O garoto entende na hora e chama sua vassoura.
O garoto se esconde atrás de uma pedra, e novamente o dragão começa a cuspir fogo. Felizmente sua vassoura chega no momento certo. Potter sobe na mesma fugindo do fogo que o dragão soltava. Os alunos comemoram alto e batiam palmas, mais calmos.
Harry voava e chegou a raspar sua mão no ovo, mas não conseguiu o pegar. E para tudo complicar, o dragão que estava preso em suas correntes, consegue destruí-las, se soltando e voando atrás do grifinório. Os dois voavam com muita rapidez. Potter tentou desviar a atenção do Dragão, mas acabaram destruindo a tenda onde os professores estavam. Voando para fora da arena. Infelizmente indo diretamente ao castelo de Hogwarts.
Após um tempo, todos na arquibancada olhavam para o castelo tentando ver alguma coisa. Os três amigos olhavam para o céu, esperando que Harry aparece logo. E foi o que aconteceu. e Hermione gritavam em comemoração e batiam palmas juntamente com os outros alunos e professores. O grifinório voa com um pouco de dificuldade mas agarra o ovo, passando para a segunda tarefa.
apenas fechou as cortinas de sua cama e tentou pegar no sono, mas seus pensamentos não deixavam. Como Harry colocou seu nome no Cálice? Os gêmeos Weasley não conseguiram, então como ele poderia? Algo estava errado. Logo pensou que não podia faltar um ano em que ele não se metesse em encrencas. Ela soltou uma risada leve com seus pensamentos, mas ainda sim, preocupada com o que estava por vir. Já não bastava Cedrico participar, Potter também teria?
Falando do garoto lufano, ela lembrou-se do momento em que os dois tiveram quando ele colocou seu nome no Cálice de Fogo. Seu rosto esquentou um pouco. Eles eram amigos, mas era meio óbvio que tinham sentimentos mútuos. Eles apenas não perceberam ainda. A garota não deixava de se sentir chateada ao saber que seus dois melhores amigos iriam marchar direto para o perigo.
E Harry? Como ela se sentia sobre ele? Eles eram amigos, mas sempre estava junto com a garota quando ela precisava, principalmente quando Cedrico não estava por perto... Era possível ela gostar dos dois garotos ao mesmo tempo?
Saiu de seus pensamentos ao escutar um trovão. A lufana então decidiu preocupar-se com isso no outro dia. Ela apenas queria dormir. Fechou seus olhos e então entregou-se ao cansaço. Dormindo.
A loira acordou com um pouco de barulho em seu quarto. Suas colegas de quarto estavam se arrumando para tomar café da manhã. se levantou, colocou uma blusa amarela com calças pretas, calçou seus tênis pretos. Típico das cores da Lufa-Lufa. Sentou-se em uma mesinha pequena ao lado de sua cama. Resolveu escrever uma carta para seus pais.
Olá, pai e mãe, como está indo o trabalho? Espero que estejam bem. Sinto sua falta.
Aqui em Hogwarts está um caos. Cedrico vai participar do Torneio Tribruxo esse ano, estou tendo um pressentimento muito ruim sobre esse ano... Principalmente porque Harry também vai participar. Foi uma surpresa para todos, pois ele tem 14 anos ainda.. Mas acho que eu apenas estou me preocupando de mais? Enfim, não tenho visto mais Edward e nem Luke pelos corredores, devem estar estudando bastante para os Owl's... Prometo mandar cartas mais seguido.
Com amor, .
Após terminar sua carta, a garota levantou-se e seguiu em direção ao corujal. Os corredores estavam quase vazios. Mas não viu nenhum de seus amigos pelo caminho.
Quando chegou na torre, logo encontrou sua coruja.
- Olá, , como você está? - A coruja solta um piado e a garota sorri, passando sua mão sob a cabeça do animal.
- Leve essa carta para a mamãe e o papai, quando voltar, terei um presente para você. - Ela entrega a carta para a Coruja que logo parte para sua viagem.
solta um suspiro e, quando se vira, vê seu amigo olhando pela janela. Ela se aproxima um pouco do garoto.
- Olá, Harry. - Ela fala brevemente e o garoto se vira, notando sua presença.
- Oi, , como você está? - Ele pergunta, se referindo a tudo, preocupado com sua amiga.
Ela sorri levemente com um tom triste. Era difícil estar bem em uma situação em qual eles se encontravam.
- Acho que quem deveria perguntar isso sou eu. - Ela fala com um tom brincalhão, o olhando. Ele apenas sorri amarelo enquanto a olhava de volta.
- Como isso aconteceu? O seu nome no Cálice...? - Ela perguntou um tanto curiosa, mas desviou rapidamente o olhar quando os dois se encontraram.
- Ainda não tenho certeza, apenas aconteceu... - Ele diz e solta um suspiro, mas logo é interrompido por uma Coruja marrom entrando pela janela com uma carta em seu bico. Harry se aproxima e tira a carta dela. Foster se aproxima da coruja e passa sua mão sob a cabeça da mesma, que se curva em agradecimento por um carinho.
Potter lia a carta com atenção e logo guardou a mesma em seu casaco. Se aproximou um pouco da coruja, que o bicou.
- Parece que ela não gosta muito de você. - A garota solta uma risada leve, o olhando meio de lado. Não era boa em segurar um olhar com alguma pessoa. A timidez não deixava.
O grifinório solta uma risada leve, a olhando. Achava tão fofo como ela olhava rapidamente para as pessoas, ou quando as olhava com mais tempo e corava. Ele totalmente gostava dela.
- Eu preciso ir agora, podemos nos falar depois? - Ele fala e ela assente levemente.
- Nos vemos depois, Potter. - Ela sorri, olhando para seus pés e sai do Corujal, andando para sua Sala Comunal.
(Quebra de tempo)
- O recado passou por muita gente. Por que você mesmo não diz a ele? - A voz de Hermione era baixa, enquanto falava com Rony. e Gina estavam logo atrás seguindo os amigos até onde Neville e Harry estavam.
- Rony, isso é problema seu, não meu. - Novamente a Granger o xingava. Potter virou-se, observando os amigos, que agora tinham se aproximado.
Os dois discutiam enquanto e Gina apenas trocaram um olhar rápido. Harry se levantou e caminhou até seus amigos.
- Ronald me pediu pra dizer que Simas disse a ele que Parvati disse ao Dino que o Hagrid está procurando por você. - A grifinória falou para seu melhor amigo, que até então estava confuso, junto com as outras garotas ao lado o ruivo.
- É mesmo? O quê? - Ele perguntou, um pouco confuso. A garota Weasley e Foster se entreolharam e riram levemente. Rony e Hermione cochicharam novamente e a garota se aproximou de Harry novamente.
- A Parvati disse ao Dino que... Por favor, não me faça repetir isso de novo. - A morena estava se sentindo desconfortável com a situação entre os garotos. Então, se aproximou colocando suas mãos nos ombros da Granger.
- Ela quis dizer que o Hagrid está procurando por você. - A loira diz, calmamente os olhando brevemente e logo desvia seu olhar para o chão.
- Oh, então diga a Ronald que... - Hermione o interrompe.
- Eu não sou uma coruja! - Ela fala, enquanto se afastava do amigo, puxando Gina e junto com ela. Rony apenas olhou para o melhor amigo por um tempo e logo virou-se indo atrás das garotas.
e Hermione caminhavam pelos corredores. Alguns alunos estavam usando um botton em seus uniformes. As duas garotas se entreolharam e logo encontraram Draco Malfoy. O mesmo olhava com nojo para as duas e tinha um olhar cínico em seu rosto.
- Oh, as duas sangues ruins querem um botton? Potter vai amar isso. - Ele fala totalmente com mal educação e as duas rolam os olhos.
A lufana olha bem para o botom que uma vez dizia Cedrico Diggory, ele tornava-se turvo e então diria "Potter Fede".
- Parabéns, Malfoy, você provou novamente ser um idiota, mais do que você já é. - A Foster fala com um sorriso falso em seu rosto para o sonserino, que o olhava irritado. Hermione solta uma risada e as duas garotas saem pelos corredores. Vários alunos usavam os botoms, entre eles, a maioria eram Lufanos. estava decepcionada com seus colegas de casa. A Lufa-Lufa é uma casa justa, sem julgar as pessoas, então ela não entendera o porquê dos bottons.
Do outro lado do corredor, todos olhavam para Harry e riam. Alguns faziam alguns comentários e o barravam em sua passagem. Ele passando com dificuldade por lá, encontrou Cedrico com alguns de seus amigos no jardim. Ele rapidamente se levantou e seguiu Harry um pouco mais longe.
- Dragões. É a primeira tarefa. - O Lufano fica um pouco confuso. Qual seria o motivo do Grifinório falar sobre isso?
- Tem um para cada campeão. - Cedrico se vira e escuta seus amigos o chamando.
- Isso é sério? - Potter assente, o olhando. - E Fleur e Krum já sabem...? - O loiro pergunta talvez um pouco confuso ainda, ignorando os comentários de seus amigos. - E sobre os botons, eu já pedi para que não usassem, mas... - Harry o interrompe.
- Não importa. - O moreno se vira e vai embora.
vê os dois garotos conversando e se aproxima. Mas Harry já tinha ido embora. Ela não desiste e chama seu melhor amigo. O lufano se despede de seus amigos e vai em direção a garota.
- Ei! - Ele cumprimenta ela, que para na sua frente. Suas bochechas estavam coradas, um pouco por conta do vento gelado que batia em seu rosto, mas principalmente por estar sendo o centro das atenções de Cedrico.
- O que são esses bottons? Harry, deve estar chateado com isso. - Ela fala, indo direto ao assunto. O garoto sente-se um pouco culpado. Ele tentou se livrar de alguns dos botons, mas seus amigos e a escola inteira estavam usando. Uma sensação ruim passou por seu estômago ao escutar a preocupação na voz da garota por seu outro amigo. Ele nunca quis machucar ninguém, principalmente a Lufana por quem tinha sentimentos. - Eu não sei quem fez isso, tentei me livrar o máximo, mas todos estão usando. - Ele fala, com um tom chateado na voz e a garota assente, levemente olhando para os pés.
- O que Harry veio falar com você? - Ela pergunta um pouco curiosa, finalmente voltando seu olhar para o rosto do garoto a sua frente. Diggory olha atentamente para o rosto dela e então começa a falar.
- Ele veio me falar sobre a primeira prova do Torneio. - Ele solta um suspiro. Não queria preocupar a garota, principalmente por saber que agora iriam envolver dragões. - Você não vai gostar... - Ele diz brevemente e a loira olha para ele com um sinal de interrogação em seu rosto.
- Qual é a primeira prova? Não falei muito com Harry hoje... - Ela fala, com um pouco de aflição. Estava muito preocupada com os dois garotos.
Então, Cedrico pega sua mão e a puxa para um pouco mais longe dali. Os dois tinham suas bochechas rosadas. Foster estava com seu coração mais acelerado mas apenas o seguia. Os lufanos pararam embaixo de uma árvore no jardim. O garoto virou-se, ficando de frente para a loira.
- A primeira tarefa é com dragões. - Ele fala com um tom mais baixo para que ninguém mais escute. o olhava com confusão e um pouco assustada. Dragões eram um sinal muito ruim, eles são muito perigosos. Acreditava que eram seres incompreendidos, mas não ideais para um torneio em que pessoas disputavam. E podiam morrer. - D-Dragões? Ced, isso é muito perigoso e... - Ele a interrompeu.
- Eu sei, eu vou me preparar e tomar muito cuidado. - O lufano fala e sorri levemente para a garota. Eles finalmente perceberam que não tinham separado suas mãos. Os dois sorriram internamente, mas separaram suas mãos, com seus rostos corados e envergonhados.
- Eu posso ser um pouco egoísta, mas eu não suporto a ideia de você ir diretamente ao perigo. Nem Harry. - Ela diz com um tom mais baixo e olhando para o chão. O garoto sente-se mal. Dá um passo para frente e a abraça. estava um pouco surpresa pelo afeto repentino, mas logo passou seus braços ao redor do pescoço do garoto, ficando na ponta dos pés pela diferença de altura. Sentiu os braços do mesmo passarem por sua cintura, finalmente formando um abraço normal.
Os dois ficaram por um tempo assim, apenas sentindo o conforto um do outro, mas logo se separaram. Mesmo que nenhum dos dois quisesse realmente se afastar.
A garota deu um passo à frente, dando um beijo na bochecha do garoto. Ela sorriu levemente e se despediu do melhor amigo. Murmurando um ‘boa sorte’ para ele. Diggory colocou sua mão na bochecha e sorriu consigo mesmo, vendo a garota indo embora.
Alguns alunos começaram a formar uma roda ao redor de uma árvore ali perto. A garota Foster aproximou-se e viu Malfoy e Harry brigando. Quando o Grininório chamou o Sonserino de patético, Malfoy tentou o atacar com um feitiço, mas o novo professor foi mais rápido. Moody transformou Draco em uma doninha albina. Os alunos começaram a dar risada. Por mais que tentasse segurar a risada, ela não conseguiu. A garota olhou de relance para Harry e percebeu que o mesmo também ria, e logo percebeu a Lufana o olhando. Os dois sorriem e desviam o olhar quando o Olho-Tonto chama Potter para segui-lo.
Um estádio mais longe do Castelo de Hogwarts foi montado para a primeira tarefa. Os alunos estavam super animados e vibravam esperando que o Torneio começasse logo. No meio de todos, os gêmeos Weasley faziam apostas com os alunos para conseguir um dinheiro extra.
Ao lado do estádio, tinha uma tenda onde os campeões aprontavam-se para a tarefa. Harry caminhava ao redor enquanto pensava. Chegando perto do pano ele escutou um "psiu". Aproximou-se do mesmo e logo escutou uma voz conhecida.
- Harry, é você? - Hermione pergunta, sussurrando.
- Sim.
- Como está se sentindo? Bem? - Outra voz conhecida questiona, e ele logo reconhece como .
O garoto hesita e não fala nada, apenas gole em seco.
- Só precisa se concentrar. Depois disso é só... - A morena é interrompida pelo garoto.
- Derrotar o dragão. - Ele diz simplesmente e as duas entram na tenda. Mione pula no garoto o abraçando, mas são interrompidos por uma luz branca. Um flash. Rita Skeeter entra na sala junto com um fotógrafo.
- Amor jovem... Emocionante. - Ela cantarola. Os três olham para ela com raiva.
- Se o pior acontecer hoje... Vocês podem até sair na primeira página. - Ela termina de falar e logo percebem Cedric se aproximando deles, também olhando para a jornalista com uma pitada de raiva. Foster e Diggory se entreolham rapidamente mas suas atenções vão diretamente para Krum.
- Você não tem nada pra fazer aqui. - Ela vira-se para olhar para Vítor. - Essa barraca é para campeões. E amigos. - Ele diz com um tom grosseiro, para que a mulher saia.
- Sem problemas, já conseguimos o que queríamos. - Ela diz com um tom superior em sua voz, vira as costas e vai embora. Seu fotógrafo tira uma foto rápida de Krum e finalmente retiram-se da tenda.
Alguns segundos depois Dumbledore surge e todos voltam sua atenção para o bruxo.
- Bom dia, campeões. Juntem-se, por favor.
vai para o lado de Cedrico, enquanto todos se juntavam em um círculo. Ela segura a mão do amigo e aperta levemente. Seu rosto estava um pouco vermelho, mas olhava para Dumbledore.
- Vocês esperavam, imaginaram e, finalmente esse momento chegou. Um momento em que só vocês quatro podem desfrutar. - Ele termina de falar e olha brevemente para e Hermione.
- O que fazem aqui, senhorita Granger e senhorita Foster? - Ele pergunta e me viro para Mione.
- Hum, desculpe nós... Nós já estávamos indo. - Ela fala e eu assinto. Olho rapidamente para Ced e Harry os desejando boa sorte com meu olhar e sigo minha melhor amiga para fora da tenda.
As garotas voltaram para o estádio e tomaram seus assentos. Algum tempo depois foi ouvido um barulho alto de canhão. O Torneio Tribruxo iria iniciar. Logo o estádio foi tomado pelos alunos anunciando e torcendo por Cedrico Diggory.
Hermione percebeu a inquietação de sua amiga e então segurou sua mão. A grifinória também estava muito aflita e tentava passar um pouco de calma para a lufana. Mas isso não era muito possível no momento.
apertou a mão de sua amiga quando viu o melhor amigo entrando na arena. Seria um dia muito longo.
- Três de nossos campeões já enfrentaram seus dragões. - A voz de Dumbledore anunciou.
- Assim cada um deles passará à tarefa seguinte. Agora nosso quarto e último competidor... - O diretor termina. Harry já estava entrando na arena, olhou para os lados escutando gritos e torcidas com seu nome. , Hermione, Rony e Neville estavam ao meio das torcidas. Mas totalmente preocupados com o garoto.
Potter olha ao redor das pedras e avista o ovo dourado, bem no meio da arena. Dando alguns passos confiantes, o dragão quase o esmaga com sua cauda. Ele, juntamente com a torcida, abaixam-se com o impacto. Granger e Foster entreolham-se rapidamente, voltando seus olhares para o garoto.
Harry corria para salvar sua vida enquanto o Dragão Rabo-Córneo Húngaro cuspia fogo. O animal então começa a voar e quase acerta o garoto moreno. Todos estavam assustados, assistindo a derrota que o dragão estava causando.
Hermione se aproxima um pouco mais do corrimão que os separava do abismo e então grita.
- Sua varinha, Harry. Use a varinha. - O garoto entende na hora e chama sua vassoura.
O garoto se esconde atrás de uma pedra, e novamente o dragão começa a cuspir fogo. Felizmente sua vassoura chega no momento certo. Potter sobe na mesma fugindo do fogo que o dragão soltava. Os alunos comemoram alto e batiam palmas, mais calmos.
Harry voava e chegou a raspar sua mão no ovo, mas não conseguiu o pegar. E para tudo complicar, o dragão que estava preso em suas correntes, consegue destruí-las, se soltando e voando atrás do grifinório. Os dois voavam com muita rapidez. Potter tentou desviar a atenção do Dragão, mas acabaram destruindo a tenda onde os professores estavam. Voando para fora da arena. Infelizmente indo diretamente ao castelo de Hogwarts.
Após um tempo, todos na arquibancada olhavam para o castelo tentando ver alguma coisa. Os três amigos olhavam para o céu, esperando que Harry aparece logo. E foi o que aconteceu. e Hermione gritavam em comemoração e batiam palmas juntamente com os outros alunos e professores. O grifinório voa com um pouco de dificuldade mas agarra o ovo, passando para a segunda tarefa.
Capítulo 9 - Aquele com a aula de dança
No dia seguinte, o Salão Principal estava cheio no café da manhã. Como costume. O trio de ouro estava reunido na mesa da Grifinória.
Algumas garotas passaram ao lado de Potter, que se virou e sorriu com a atenção que estava ganhando das meninas, mas não só delas. A escola inteira começou a ser mais convidativa para o garoto. Enquanto Harry olhava para o corredor, seu olhar se voltou para a amiga lufana. estava na mesa de sua casa, conversando com suas colegas de quarto. Uma delas apontou para onde Potter estava.
- Ei, ! O Harry está olhando pra você. - A loira vira-se e percebe que o garoto estava realmente a olhando. Ela sorri levemente, envergonhada, e acena para o garoto. Ele sorri e cospe o suco que estava em sua boca, logo limpando. As garotas ao lado de Foster riram com a atitude do garoto. A lufana olha novamente para ele com um sorriso leve em seu rosto mas logo volta a atenção para suas colegas de casa e quarto.
- Vejam só isso. - A atenção de Weasley e Potter são voltadas para Hermione, que estava lendo uma edição do Profeta Diário.
- Eu não acredito. Ela aprontou de novo. - A garota fala, enquanto abaixava o jornal. Ela olha novamente para o papel e começa a ler. - A Srta. Granger, garota simples, mas ambiciosa parece ter uma queda por bruxos famosos. Sua última vítima, segundo nossas fontes é ninguém menos do que o queridinho búlgaro Vítor Krum. Não sabemos como Potter está reagindo ao choque emocional. - Ela termina de ler e os garotos na sua frente reviram os olhos.
Alguns segundos depois um garotinho se aproxima de Rony, entregando a ele uma caixa. Ele agradece a Nigel. O garotinho fica parado ao lado do ruivo, mas encarando Harry. Quando Potter percebe olha para o garoto meio confuso e logo Ronald cutuca a criança.
- Não, agora não, Nigel. Mais tarde. - Ele sorri para Harry, que estava desconfortável e logo saí para o outro lado do corredor.
Hermione olha com uma cara de quem precisa de explicações para Rony. Ele hesita um pouco mas começa a falar.
- Falei para ele que iria arrumar um autógrafo do Harry. - O ruivo fala, enquanto abria o pacote que tinha recebido.
- Minha mãe me mandou algo. - Ele termina de falar e os dois garotos abem a caixa. Rony puxa o casaco que estava dentro da caixa e o abre em sua frente. - Caraca, minha mãe me mandou um vestido!
- Combina com seus olhos. Tem um gorro? - Harry pergunta, enquanto mexia na caixa. O grifinório puxou um acessório ridículo da caixa e colocou em frente ao casaco.
- Guarde isso, Harry! - O ruivo fala e sai caminhando em direção a sua irmã. – Gina, acho que isso é pra você.
- Não vou usar isso. É ridículo! - Ela fala e Hermione ria.
- Por que você está rindo? - Ele pergunta, olhando para a amiga.
- Não é para Gina. É pra você. - Uma voz interrompe Hermione antes que ela possa falar. Ele se vira vendo a amiga lufana ao seu lado enquanto ria. Após sua fala, a mesa da Grifinória ria, olhando para o ruivo. - Vestes à rigor. - A garota grifinória fala.
- Vestes à rigor? Para quê? - Ele estava um pouco confuso.
(Quebra de tempo)
O salão principal foi organizado. Tiraram as mesas, deixando apenas os bancos para que os alunos se sentassem ao redor da sala. A voz da professora McGonagall era a única coisa que escutavam.
- O Baile de Inverno, é uma tradição do Torneio Tribruxo, desde seu início. - A professora dizia, enquanto o zelador arrumava o tocador de música.
- Na noite da véspera de Natal, nós e nossos convidados nos reunimos no Grande Salão para uma noite de diversão bemcomportada. - Ela faz uma pausa, andando e olhando para seus alunos. - Como representantes da escola anfitriã, espero que cada um de vocês cause uma boa impressão. E estou falando sério, porque o Baile de Inverno é, antes de mais nada para dançar. - Minerva termina de falar e várias meninas começam a conversar ente si, animadas. Já os meninos, podia-se ouvir gemidos de reprovação de todos.
- Silêncio! - A professora pede sua atenção. - A casa de Godric Grifinória tem sido respeitada pelo mundo da magia há quase dez séculos. Não vou permitir que vocês em uma única noite, manchem esse nome portando-se como um bando de babuínos bobocas balbuciantes. (N/A: rainha do trava-línguas) - Bem, dançar é deixar o corpo respirar. Dentro de uma garota sempre existe um cisne secreto ansioso para desabrochar e levantar voo. - A professora fala e algumas meninas se entreolham. Rony se inclina um pouco e faz algum comentário idiota sobre uma garota. Eles riem, mas suas atenções voltam para McGonagall.
- Dentro de cada garoto, um leão pomposo pronto para se exibir. Sr Weasley. - Ela fala e chama o garoto ruivo.
- Sim? - A professora se aproxima dele pegando sua mão.
- Venha dançar comigo, por favor. - Os garotos ao seu lado riram baixo, enquanto o Weasley se aproximava do meio da sala com a professora.
(Em outro local do castelo)
A casa da Lufa-Lufa estava na mesma situação dos Grifinórios, mas pensando quem estava os ensinando a dançar era Pomona Sprout. A professora de Herbologia tinha conseguido conquistar seus alunos para a dança. Alguns alunos, em casais mistos, se espalharam pelo gramado dançando. Uns mais desengonçados, outros dançando graciosamente.
estava sem um par, apenas olhando os alunos dançando. Suas colegas de quarto estavam, estranhamente, junto com ela o dia todo. Mas ela gostava de ter um pouco mais de atenção.
Os alunos dançavam e riam ao mesmo tempo. A vibe da Lufa-Lufa estava bem alegre e todos se divertiam. A Foster olhava admirada para todos, com um sorriso no rosto. Mas logo sua atenção é voltada para suas colegas, um pouco mais agitadas do que o normal. Ela olhou ao redor e viu Cedrico se aproximando. O garoto tinha um sorriso leve no rosto. Quando ele chegou mais próximo das garotas, o lufano esticou sua mão para sua melhor amiga. As garotas ao lado dela estavam meio estéricas e dizendo para ela ir logo dançar com o garoto.
, com seu rosto começando a esquentar, segura a mão do garoto e se levanta. Seguindo o amigo até o gramado. Eles entraram no meio dos alunos e ficaram de frente um para o outro. Os dois estavam um pouco envergonhados, mas logo o garoto passou uma de suas mãos para a cintura da garota, a outra segurando a mão da lufana. Foster, passou um de seus braços para o ombro do lufano. Ela não sabia dançar, então ficou parada, sem saber o que fazer. - Você não sabe dançar, né? - Ele pergunta para a garota, que balança a cabeça, negando, um pouco envergonhada por não saber dançar.
- Bem, então vou te ensinar. - Ele sorri levemente e logo começa a falar onde ela deveria pisar.
Alguns pisões no pé e desculpas a parte, os dois já dançavam sincronizados. Os lufanos riam e se divertiam. Quando a aula de dança terminou, todos bateram palmas e riam felizes que foi um sucesso. Principalmente a Professora Sprout, ela estava feliz em saber que seus alunos estavam dispostos a aprender.
e Cedrico ainda estavam com as mãos dadas, mas logo se separaram, com vergonha.
(Quebra de tempo)
- Por que elas andam em bando? - Harry pergunta para Rony, enquanto caminhavam. - Como é possível convidar uma delas? - Eles se aproximam de algumas garotas da Corvinal e sorriem. As garotas não pareciam muito interessadas, então eles viraram as costas e foram embora.
- Você matou um dragão. Se não conseguir um par, quem conseguirá? - Rony fala.
Algumas garotas da Lufa-lufa estavam no canto do jardim. estava entre elas, e junto a Sonserina, Lizzie. Elas escutaram a conversa dos garotos e reviraram os olhos.
- Então, alguém já te convidou para o baile? - pergunta para Lizzie e a morena assente com a cabeça. - Sério? E quem foi? - Ela pergunta a amiga sonserina com um sorriso no rosto.
- Er, Edward me convidou para ir... - Ela fala com um tom meio baixo e olha para a lufana.
- O meu irmão? - Foster faz uma pausa na fala e sorri. - Sempre soube que ele gostava de você! - A lufana fala e solta uma risada com o nervosismo da amiga.
- Ele gosta de mim? - A sonserina pede um pouco confusa, mas feliz, ela tinha uma queda pelo irmão de . - Claro que sim! Quando vamos pra casa, ele vive falando sobre você. - As duas garotas sorriem.
- E você, ... já te convidaram? - Lizzie pergunta para a amiga.
- Não, ninguém pediu. Acho legal o Baile, mas acredito que ninguém vai me convidar, você sabe... Não sou bonita como as outras garotas. - Ela sorri um pouco triste, mas dá de ombros.
- Ei, não fale isso. Você é muito bonita. E não se preocupe, alguém vai te convidar. Falando nisso, estou pensando já em quem pode pedir... - Lizzie fala com um sorriso no rosto.
(Quebra de tempo)
estava no corujal. Tinha recebido uma resposta de seus pais, e logo escreveu para os mesmos, contando tudo sobre o Torneio Tribruxo. Falou também sobre o Baile de Inverno e não esqueceu de comentar que Edward tinha convidado Lizzie para ser seu par. Ela deu petiscos para sua coruja e acariciou sua cabeça.
A neve dominava cada pedaço de grama do local. Estava muito frio. A garota enrolou seu cachecol da Lufa-Lufa ao redor de seu pescoço e preparou-se para sair do corujal. Quase saindo da torre ela é interrompida por Harry.
- .
- Harry.
Eles se atrapalham bastante, indo na mesma direção na hora de sair. A garota segura os braços de Harry e gira os dois, agora trocando de local sem se atrapalhar.
- Tenha cuidado com as escadas, tem gelo lá em cima. - Ela fala, o avisando e logo vai embora.
- Tudo bem, obrigado. - Ele para e pensa um pouco hesitante. Finalmente tomando sua decisão, Potter volta para a porta do corujal e chama a amiga.
- ? – Para a sorte do garoto, ela estava descendo as escadas com cuidado para não cair.
- Sim? - Ela se vira ao ver o amigo grifinório.
Harry estava bem nervoso. Era óbvio que ele gostava da amiga, mas ele tinha certeza que não gostava dele da mesma forma. Ela podia rejeitar ele facilmente. Mas não custava perguntar... Custava?
- Eu queria saber se você... queriasabersevocêquerirnobailecomigo. - Ele fala muito rápido e a garota não entende. E, para ajudar, no momento que ele falou, as corujas começaram a fazer barulho.
- Desculpe, não entendi. - Ela fala, um pouco confusa, olhando ele meio de lado. Era difícil para a garota segurar o olhar em alguém.
- Eu gostaria de saber se você gostaria de ir ao baile comigo. - Ele fala com mais calma e olha esperançoso para a garota.
- Eu...
Algumas garotas passaram ao lado de Potter, que se virou e sorriu com a atenção que estava ganhando das meninas, mas não só delas. A escola inteira começou a ser mais convidativa para o garoto. Enquanto Harry olhava para o corredor, seu olhar se voltou para a amiga lufana. estava na mesa de sua casa, conversando com suas colegas de quarto. Uma delas apontou para onde Potter estava.
- Ei, ! O Harry está olhando pra você. - A loira vira-se e percebe que o garoto estava realmente a olhando. Ela sorri levemente, envergonhada, e acena para o garoto. Ele sorri e cospe o suco que estava em sua boca, logo limpando. As garotas ao lado de Foster riram com a atitude do garoto. A lufana olha novamente para ele com um sorriso leve em seu rosto mas logo volta a atenção para suas colegas de casa e quarto.
- Vejam só isso. - A atenção de Weasley e Potter são voltadas para Hermione, que estava lendo uma edição do Profeta Diário.
- Eu não acredito. Ela aprontou de novo. - A garota fala, enquanto abaixava o jornal. Ela olha novamente para o papel e começa a ler. - A Srta. Granger, garota simples, mas ambiciosa parece ter uma queda por bruxos famosos. Sua última vítima, segundo nossas fontes é ninguém menos do que o queridinho búlgaro Vítor Krum. Não sabemos como Potter está reagindo ao choque emocional. - Ela termina de ler e os garotos na sua frente reviram os olhos.
Alguns segundos depois um garotinho se aproxima de Rony, entregando a ele uma caixa. Ele agradece a Nigel. O garotinho fica parado ao lado do ruivo, mas encarando Harry. Quando Potter percebe olha para o garoto meio confuso e logo Ronald cutuca a criança.
- Não, agora não, Nigel. Mais tarde. - Ele sorri para Harry, que estava desconfortável e logo saí para o outro lado do corredor.
Hermione olha com uma cara de quem precisa de explicações para Rony. Ele hesita um pouco mas começa a falar.
- Falei para ele que iria arrumar um autógrafo do Harry. - O ruivo fala, enquanto abria o pacote que tinha recebido.
- Minha mãe me mandou algo. - Ele termina de falar e os dois garotos abem a caixa. Rony puxa o casaco que estava dentro da caixa e o abre em sua frente. - Caraca, minha mãe me mandou um vestido!
- Combina com seus olhos. Tem um gorro? - Harry pergunta, enquanto mexia na caixa. O grifinório puxou um acessório ridículo da caixa e colocou em frente ao casaco.
- Guarde isso, Harry! - O ruivo fala e sai caminhando em direção a sua irmã. – Gina, acho que isso é pra você.
- Não vou usar isso. É ridículo! - Ela fala e Hermione ria.
- Por que você está rindo? - Ele pergunta, olhando para a amiga.
- Não é para Gina. É pra você. - Uma voz interrompe Hermione antes que ela possa falar. Ele se vira vendo a amiga lufana ao seu lado enquanto ria. Após sua fala, a mesa da Grifinória ria, olhando para o ruivo. - Vestes à rigor. - A garota grifinória fala.
- Vestes à rigor? Para quê? - Ele estava um pouco confuso.
O salão principal foi organizado. Tiraram as mesas, deixando apenas os bancos para que os alunos se sentassem ao redor da sala. A voz da professora McGonagall era a única coisa que escutavam.
- O Baile de Inverno, é uma tradição do Torneio Tribruxo, desde seu início. - A professora dizia, enquanto o zelador arrumava o tocador de música.
- Na noite da véspera de Natal, nós e nossos convidados nos reunimos no Grande Salão para uma noite de diversão bemcomportada. - Ela faz uma pausa, andando e olhando para seus alunos. - Como representantes da escola anfitriã, espero que cada um de vocês cause uma boa impressão. E estou falando sério, porque o Baile de Inverno é, antes de mais nada para dançar. - Minerva termina de falar e várias meninas começam a conversar ente si, animadas. Já os meninos, podia-se ouvir gemidos de reprovação de todos.
- Silêncio! - A professora pede sua atenção. - A casa de Godric Grifinória tem sido respeitada pelo mundo da magia há quase dez séculos. Não vou permitir que vocês em uma única noite, manchem esse nome portando-se como um bando de babuínos bobocas balbuciantes. (N/A: rainha do trava-línguas) - Bem, dançar é deixar o corpo respirar. Dentro de uma garota sempre existe um cisne secreto ansioso para desabrochar e levantar voo. - A professora fala e algumas meninas se entreolham. Rony se inclina um pouco e faz algum comentário idiota sobre uma garota. Eles riem, mas suas atenções voltam para McGonagall.
- Dentro de cada garoto, um leão pomposo pronto para se exibir. Sr Weasley. - Ela fala e chama o garoto ruivo.
- Sim? - A professora se aproxima dele pegando sua mão.
- Venha dançar comigo, por favor. - Os garotos ao seu lado riram baixo, enquanto o Weasley se aproximava do meio da sala com a professora.
A casa da Lufa-Lufa estava na mesma situação dos Grifinórios, mas pensando quem estava os ensinando a dançar era Pomona Sprout. A professora de Herbologia tinha conseguido conquistar seus alunos para a dança. Alguns alunos, em casais mistos, se espalharam pelo gramado dançando. Uns mais desengonçados, outros dançando graciosamente.
estava sem um par, apenas olhando os alunos dançando. Suas colegas de quarto estavam, estranhamente, junto com ela o dia todo. Mas ela gostava de ter um pouco mais de atenção.
Os alunos dançavam e riam ao mesmo tempo. A vibe da Lufa-Lufa estava bem alegre e todos se divertiam. A Foster olhava admirada para todos, com um sorriso no rosto. Mas logo sua atenção é voltada para suas colegas, um pouco mais agitadas do que o normal. Ela olhou ao redor e viu Cedrico se aproximando. O garoto tinha um sorriso leve no rosto. Quando ele chegou mais próximo das garotas, o lufano esticou sua mão para sua melhor amiga. As garotas ao lado dela estavam meio estéricas e dizendo para ela ir logo dançar com o garoto.
, com seu rosto começando a esquentar, segura a mão do garoto e se levanta. Seguindo o amigo até o gramado. Eles entraram no meio dos alunos e ficaram de frente um para o outro. Os dois estavam um pouco envergonhados, mas logo o garoto passou uma de suas mãos para a cintura da garota, a outra segurando a mão da lufana. Foster, passou um de seus braços para o ombro do lufano. Ela não sabia dançar, então ficou parada, sem saber o que fazer. - Você não sabe dançar, né? - Ele pergunta para a garota, que balança a cabeça, negando, um pouco envergonhada por não saber dançar.
- Bem, então vou te ensinar. - Ele sorri levemente e logo começa a falar onde ela deveria pisar.
Alguns pisões no pé e desculpas a parte, os dois já dançavam sincronizados. Os lufanos riam e se divertiam. Quando a aula de dança terminou, todos bateram palmas e riam felizes que foi um sucesso. Principalmente a Professora Sprout, ela estava feliz em saber que seus alunos estavam dispostos a aprender.
e Cedrico ainda estavam com as mãos dadas, mas logo se separaram, com vergonha.
- Por que elas andam em bando? - Harry pergunta para Rony, enquanto caminhavam. - Como é possível convidar uma delas? - Eles se aproximam de algumas garotas da Corvinal e sorriem. As garotas não pareciam muito interessadas, então eles viraram as costas e foram embora.
- Você matou um dragão. Se não conseguir um par, quem conseguirá? - Rony fala.
Algumas garotas da Lufa-lufa estavam no canto do jardim. estava entre elas, e junto a Sonserina, Lizzie. Elas escutaram a conversa dos garotos e reviraram os olhos.
- Então, alguém já te convidou para o baile? - pergunta para Lizzie e a morena assente com a cabeça. - Sério? E quem foi? - Ela pergunta a amiga sonserina com um sorriso no rosto.
- Er, Edward me convidou para ir... - Ela fala com um tom meio baixo e olha para a lufana.
- O meu irmão? - Foster faz uma pausa na fala e sorri. - Sempre soube que ele gostava de você! - A lufana fala e solta uma risada com o nervosismo da amiga.
- Ele gosta de mim? - A sonserina pede um pouco confusa, mas feliz, ela tinha uma queda pelo irmão de . - Claro que sim! Quando vamos pra casa, ele vive falando sobre você. - As duas garotas sorriem.
- E você, ... já te convidaram? - Lizzie pergunta para a amiga.
- Não, ninguém pediu. Acho legal o Baile, mas acredito que ninguém vai me convidar, você sabe... Não sou bonita como as outras garotas. - Ela sorri um pouco triste, mas dá de ombros.
- Ei, não fale isso. Você é muito bonita. E não se preocupe, alguém vai te convidar. Falando nisso, estou pensando já em quem pode pedir... - Lizzie fala com um sorriso no rosto.
(Quebra de tempo)
estava no corujal. Tinha recebido uma resposta de seus pais, e logo escreveu para os mesmos, contando tudo sobre o Torneio Tribruxo. Falou também sobre o Baile de Inverno e não esqueceu de comentar que Edward tinha convidado Lizzie para ser seu par. Ela deu petiscos para sua coruja e acariciou sua cabeça.
A neve dominava cada pedaço de grama do local. Estava muito frio. A garota enrolou seu cachecol da Lufa-Lufa ao redor de seu pescoço e preparou-se para sair do corujal. Quase saindo da torre ela é interrompida por Harry.
- .
- Harry.
Eles se atrapalham bastante, indo na mesma direção na hora de sair. A garota segura os braços de Harry e gira os dois, agora trocando de local sem se atrapalhar.
- Tenha cuidado com as escadas, tem gelo lá em cima. - Ela fala, o avisando e logo vai embora.
- Tudo bem, obrigado. - Ele para e pensa um pouco hesitante. Finalmente tomando sua decisão, Potter volta para a porta do corujal e chama a amiga.
- ? – Para a sorte do garoto, ela estava descendo as escadas com cuidado para não cair.
- Sim? - Ela se vira ao ver o amigo grifinório.
Harry estava bem nervoso. Era óbvio que ele gostava da amiga, mas ele tinha certeza que não gostava dele da mesma forma. Ela podia rejeitar ele facilmente. Mas não custava perguntar... Custava?
- Eu queria saber se você... queriasabersevocêquerirnobailecomigo. - Ele fala muito rápido e a garota não entende. E, para ajudar, no momento que ele falou, as corujas começaram a fazer barulho.
- Desculpe, não entendi. - Ela fala, um pouco confusa, olhando ele meio de lado. Era difícil para a garota segurar o olhar em alguém.
- Eu gostaria de saber se você gostaria de ir ao baile comigo. - Ele fala com mais calma e olha esperançoso para a garota.
- Eu...
Capítulo 10 - Aquele com o Baile de Inverno
- Eu... - A Foster estava um pouco confusa. Tantas garotas em Hogwarts para ele convidar, por que logo ela? Mas não deixava de ficar feliz, ela achava que ninguém a convidaria para ir ao baile.
- Hum... Se você não quiser ir, eu vou entender, alguém já deve ter te convidado mesmo e... - Harry fala com vergonha, se enrolando todo em suas palavras, mas é cortado pela garota da Lufa-Lufa.
- Ah, na verdade você foi o primeiro. - Ela fala um pouco envergonhada, passando suas mãos por seus braços.
- Eu aceito ir com você, Harry. - A loira sorri levemente, olhando brevemente para o grifinório em sua frente.
Potter abre um sorriso feliz em seu rosto. Seu coração batia mais rápido, não podia acreditar que sua melhor amiga de quem tinha sentimentos tinha aceitado seu pedido. Sinceramente, Harry tinha pensado que Cedrico havia a convidado, eles pareciam mais próximos desde o início do Torneio Tribruxo.
- Ah, bem, então, estarei te esperando do lado de fora da sua Sala Comunal. - Harry fala super empolgado, mas disfarçou para não assustar a garota. Ela sorri e assente.
- Até logo, Harry. - Despedindo-se a garota, dá um breve aceno com sua mão e segue seu caminho até o castelo.
(Quebra de tempo)
A neve caia graciosamente do lado de fora do castelo de Hogwarts, vários alunos já estavam com seus pares.
Em um quarto em específico da Lufa-Lufa, Foster e suas colegas de quarto ainda se arrumavam. A loira estava quase pronta. Ela usava um vestido preto que ia até seus joelhos, tinha alças e, ao redor de sua saia, um tule preto com detalhes amarelos caía, dando um ar mais despojado ao vestido. Nos pés, estava usando um sapatinho preto, sem saltos, que lembravam as sapatilhas de bailarinas. Sua maquiagem era um pouco diferente do que usava no dia a dia, uma sombra dourada junto com delineador e rímel preenchiam seus olhos castanhos. Sua pele e sobrancelhas estavam impecáveis mas naturais, e na boca, apenas um brilho labial para dar um toque.
Foster olhou-se no espelho e sorriu, nunca tinha se arrumado desta forma. Arrumou a posição dos prendedores que estavam um e cada lado de seu cabelo. Ela saiu de seu quarto, agradecendo suas colegas de casa. Se não fosse por elas, a garota não saberia se arrumar adequadamente para o baile.
Ao lado de fora, nas masmorras, Harry esperava ansiosamente pela garota. E se ela desistisse de última hora? Se ela não quisesse mais ir com ele? Eram questões que passavam pela cabeça do garoto, mas logo se desfizeram quando ele a viu, fechando a passagem do salão comunal da Lufa-Lufa. Foster se virou e percebeu que Potter já a esperava.
- Ei, está pronto? - Ela diz e ele não responde. O garoto estava admirado, a olhando, como seus cabelos balançavam graciosamente, como ela estava com sua beleza realçada naquele vestido e maquiagem.
- Harry? - Ela chama o garoto pela segunda vez e ele pisca, sentindo suas bochechas esquentarem.
- Hum, sim, vamos lá! - Ele, com seu braço meio dobrado, estende para que a garota segure-o. Ela se aproxima um pouco envergonhada, claro que eles já tinham se abraçado, mas isso era diferente. A garota engancha seus braços e os dois caminham até o Grande Salão.
- Você está linda. - Ele solta no meio do caminho, enquanto a olhava. Ela olha brevemente para ele e sorri, corada.
- Obrigada, você não está mal também. - Potter sorri de lado e logo chegam até as escadas. Eles esperam ao lado de Rony, que já estava com seu par. O ruivo olha para os dois meio assustado, Harry contou para ele que havia convidado alguém, mas não disse quem era.
- Olá, Ron, Patil. - Ela sorri, levemente os cumprimentando. Rony estava com a roupa que sua mãe havia lhe enviado, parecia uma fantasia da época vitoriana.
- Tadinha, deve estar chorando em seu quarto. - O Weasley solta e seus amigos o olham confusos.
- Quem? - Harry pergunta.
- Hermione, é claro. Qual é, Harry?!, é claro. Por que ela não diria com quem ela iria ao baile? - O ruivo fala, olhando para Potter.
- Porque a gente iria curtir com a cara dela? - O moreno fala e a Foster dá um cutucão neles.
- Ninguém a convidou, teria vindo com ela se não fosse tão orgulhosa. - Rony fala.
- Ela foi convidada pro baile sim, seus idiotas, ficariam surpresos se soubessem quem a convidou... - A loira fala, os garotos já iam perguntar quem era o par de Hermione, mas são interrompidos pela professora Minerva.
- Ah, você está aí, Potter, você e a senhorita Foster estão prontos? - A professora pergunta e todos olham para ela confusos.
- Prontos para quê? - Harry pergunta.
- Para dançar... É uma tradição dos três, nesse caso quatro, campeões sejam os primeiros a dançar. É claro que eu lhe disse isso. - Ela termina olhando para o grifinório.
- Não.
- Bom, agora já sabe. - Ela fala e se vira para Rony. - Ah, quanto ao senhor Weasley, pode se dirigir para o Grande Salão com a senhorita Patil. - Ela fala, olhando e mexendo na roupa do ruivo, mas logo vai embora. Patil e Ron se despedem dos dois e vão em direção ao Salão.
Olhando em volta, vê Cedrico junto com Cho Chang, ao mesmo momento o garoto se vira e observa a garota. Diggory estava chocado, ela estava linda, por mais que fosse difícil de admitir, ele gostaria de estar no lugar de Harry, pensando nisso uma sensação estranha tomou seu estômago. não reclamava de ter Potter como seu par, mas tinha uma voz bem no fundo que preferia seu melhor amigo lufano ao seu lado, e ao ver Cho ao lado de Diggory, ela ficou um pouco decepcionada. Os dois sorriem, e a atenção da Foster é voltada para o topo das escadas. Hermione descia as mesmas com seu vestido rosado.
- Ela está tão deslumbrante. - A loira diz e Harry olha para trás e sorri. Vítor Krum se aproxima da garota morena e segura sua mão. Ela olha para os dois melhores amigos a olhando e dá um breve aceno com um sorriso.
- Eu te disse que ia ficar impressionado com o par dela. - fala, ainda olhando para a garota. Harry desvia seu olhar para a lufana ao seu lado e assente.
As portas do Grande Salão são abertas e uma música podia ser ouvida. Os campeões, juntamente com seus pares, entram passando pelo corredor cercado de alunos das três escolas de magia. As palmas dos estudantes misturaram-se com a música do ambiente. Então, todos os pares campeões pararam em lugares específicos. A música que tocava parou e uma nova se iniciou quando o professor de Feitiços aprontou-se.
- Harry, coloca sua mão na minha cintura. - A loira fala com um sussurro.
- O quê?
- Agora! - Ela diz e a música inicia. Os dois ficam um pouco confusos no início, mas logo se soltam, dançando sincronizados. Felizmente, para quebrar o gelo, alguns professores e alunos já começavam a dançar junto com os campeões.
O baile estava sendo um sucesso, As Esquisitonas foi convidada para realizar um show e os alunos foram a loucura. A banda bruxa era muito famosa e, principalmente, as garotas amavam. Mas, nem para todos estava sendo tão legal assim. Harry, , Rony e Parvati estavam sentados olhando todos dançarem.
Rony se inclina e fala perto de Harry.
- Ele é um idiota de primeira. - O ruivo fala, se referindo a Vítor Krum.
- Acho que ele não ia a biblioteca por causa dos livros. - Harry fala, ao olhar brevemente para seu amigo.
Um menino de Durmstrang se aproxima de Parvati e pede se a mesma gostaria de dançar. Ela aceita de bom grado, deixando apenas os três melhores amigos sozinhos. solta um suspiro, um pouco decepcionada. Todos estavam se divertindo, mas ela estava ao lado dos amigos sem fazer nada.
Na pista de dança, Hermione e Krum estavam se retirando, eles param no corredor. O garoto olha para a grifinória, pega sua mão e dá um leve beijo. Ele sorri para a garota e sai do salão. Feliz com a noite, Hermione gira e solta um sorriso e logo se senta ao lado da amiga lufana.
- Está quente, né? - A morena fala. - Vítor foi buscar uma bebida, querem se juntar a nós?
- Não, não queremos nos juntar a você e ao Vítor. - Rony fala. e Harry se entreolham, mas voltam seus olhares para o ruivo. Era óbvio que ele estava com ciúmes.
- Nossa, por que esse mal humor todo? - Granger pergunta.
- Ele é de Durmstrang! Está confraternizando com o inimigo. - Weasley fala, se aproximando um pouco dela.
- Inimigo? Quem é que queria um autógrafo do Vítor? - Ela fala um pouco mais alterada. - Além disso, o objetivo principal do Torneio é cooperação internacional em magia. Fazer amigos.
- Acho que ele quer ser bem mais do que um amigo. - O ruivo completa.
Foster e Potter estavam no meio dos dois, totalmente perdidos, não sabiam se deveriam se intrometer ou não.
A Granger se levanta, decepcionada.
- Eu... - Ela desiste e sai do salão.
olha para as costas da amiga, decepcionada com o que aconteceu. Ela sussurra um “me desculpe” para Harry e sai atrás de sua melhor amiga. A loira encontra Hermione um pouco mais distante das portas do Salão.
- Ei, não ligue para o que ele diz. Você sabe, o Rony fala sem pensar. - A lufana diz com um tom calmo para a amiga.
- Eu sei, , mas eu só gostaria que pelo menos hoje ele não estragasse a minha noite. - A morena diz com mágoa em sua voz. assente levemente, não sabia mais o que dizer, apenas abriu seus braços para a amiga, que aceitou de bom grado, retribuindo o abraço.
- Vem, vamos voltar para lá e nos divertir. Nem que seja apenas nós duas, o que acha? - A lufa-lufa pergunta, soltando sua melhor amiga, com um sorriso leve em seu rosto.
- Por mim está ótimo. - A Granger sorri e as duas seguem para o Grande Salão.
Ao chegar lá, Vítor estava procurando por Hermione. Ela rapidamente limpa o resto de lágrimas que tinham em seu rosto e olha para a amiga ao seu lado. A loira assente e solta a morena, indo ao encontro do campeão.
sorri levemente e suspira novamente. Estava feliz que sua amiga não ligou muito para o que Ronald disse. Mas, ainda triste por não ter se divertido tanto nessa noite. Quer dizer, Harry a convidou, eles tiveram sua primeira dança, mas apenas isso. Ela sai de seus pensamentos ao escutar alguns passos se aproximando. Ela levanta seu olhar e vê Cedrico vindo ao seu encontro. Isso fez a mesma lembrar da aula de dança que tiveram. Como um déjà vu. Ele sorri levemente, a olhando, e quando chega próximo dela, estica sua mão.
- Me concederia essa dança? - Ele pergunta, a olhando e ela se levanta rapidamente, segurando a mão do garoto. O rosto de Foster estava vermelho, mas ela agradecia por sua maquiagem esconder um pouco. O Lufano estava com um sorriso no rosto, mais leve do que o sorriso que tinha em mente. Os dois chegaram no meio da pista de dança, Cedrico passou suas mãos na cintura da garota, que sentiu borboletas em seu estômago. A loira colocou seus braços ao redor do pescoço do garoto.
Haviam poucas pessoas no Grande Salão, e o casal de lufanos dançava tranquilamente juntos. Eles estavam felizes, apenas aproveitando a companhia um do outro. Ao decorrer da música, os dois dançavam abraçados, com uma de suas mãos dadas. A garota tinha sua cabeça apoiada no peito de Ced e o braço do garoto ao redor da loira. Eles apenas embalavam seus corpos ao ritmo lento da música.
Um tempo depois, a garota levantou sua cabeça, olhando para seu melhor amigo. No mesmo momento ela percebeu que ele a olhava. Os dois lufanos se encararam por um tempo até que então disseram:
- Eu preciso te contar uma coisa.
- Hum... Se você não quiser ir, eu vou entender, alguém já deve ter te convidado mesmo e... - Harry fala com vergonha, se enrolando todo em suas palavras, mas é cortado pela garota da Lufa-Lufa.
- Ah, na verdade você foi o primeiro. - Ela fala um pouco envergonhada, passando suas mãos por seus braços.
- Eu aceito ir com você, Harry. - A loira sorri levemente, olhando brevemente para o grifinório em sua frente.
Potter abre um sorriso feliz em seu rosto. Seu coração batia mais rápido, não podia acreditar que sua melhor amiga de quem tinha sentimentos tinha aceitado seu pedido. Sinceramente, Harry tinha pensado que Cedrico havia a convidado, eles pareciam mais próximos desde o início do Torneio Tribruxo.
- Ah, bem, então, estarei te esperando do lado de fora da sua Sala Comunal. - Harry fala super empolgado, mas disfarçou para não assustar a garota. Ela sorri e assente.
- Até logo, Harry. - Despedindo-se a garota, dá um breve aceno com sua mão e segue seu caminho até o castelo.
A neve caia graciosamente do lado de fora do castelo de Hogwarts, vários alunos já estavam com seus pares.
Em um quarto em específico da Lufa-Lufa, Foster e suas colegas de quarto ainda se arrumavam. A loira estava quase pronta. Ela usava um vestido preto que ia até seus joelhos, tinha alças e, ao redor de sua saia, um tule preto com detalhes amarelos caía, dando um ar mais despojado ao vestido. Nos pés, estava usando um sapatinho preto, sem saltos, que lembravam as sapatilhas de bailarinas. Sua maquiagem era um pouco diferente do que usava no dia a dia, uma sombra dourada junto com delineador e rímel preenchiam seus olhos castanhos. Sua pele e sobrancelhas estavam impecáveis mas naturais, e na boca, apenas um brilho labial para dar um toque.
Foster olhou-se no espelho e sorriu, nunca tinha se arrumado desta forma. Arrumou a posição dos prendedores que estavam um e cada lado de seu cabelo. Ela saiu de seu quarto, agradecendo suas colegas de casa. Se não fosse por elas, a garota não saberia se arrumar adequadamente para o baile.
Ao lado de fora, nas masmorras, Harry esperava ansiosamente pela garota. E se ela desistisse de última hora? Se ela não quisesse mais ir com ele? Eram questões que passavam pela cabeça do garoto, mas logo se desfizeram quando ele a viu, fechando a passagem do salão comunal da Lufa-Lufa. Foster se virou e percebeu que Potter já a esperava.
- Ei, está pronto? - Ela diz e ele não responde. O garoto estava admirado, a olhando, como seus cabelos balançavam graciosamente, como ela estava com sua beleza realçada naquele vestido e maquiagem.
- Harry? - Ela chama o garoto pela segunda vez e ele pisca, sentindo suas bochechas esquentarem.
- Hum, sim, vamos lá! - Ele, com seu braço meio dobrado, estende para que a garota segure-o. Ela se aproxima um pouco envergonhada, claro que eles já tinham se abraçado, mas isso era diferente. A garota engancha seus braços e os dois caminham até o Grande Salão.
- Você está linda. - Ele solta no meio do caminho, enquanto a olhava. Ela olha brevemente para ele e sorri, corada.
- Obrigada, você não está mal também. - Potter sorri de lado e logo chegam até as escadas. Eles esperam ao lado de Rony, que já estava com seu par. O ruivo olha para os dois meio assustado, Harry contou para ele que havia convidado alguém, mas não disse quem era.
- Olá, Ron, Patil. - Ela sorri, levemente os cumprimentando. Rony estava com a roupa que sua mãe havia lhe enviado, parecia uma fantasia da época vitoriana.
- Tadinha, deve estar chorando em seu quarto. - O Weasley solta e seus amigos o olham confusos.
- Quem? - Harry pergunta.
- Hermione, é claro. Qual é, Harry?!, é claro. Por que ela não diria com quem ela iria ao baile? - O ruivo fala, olhando para Potter.
- Porque a gente iria curtir com a cara dela? - O moreno fala e a Foster dá um cutucão neles.
- Ninguém a convidou, teria vindo com ela se não fosse tão orgulhosa. - Rony fala.
- Ela foi convidada pro baile sim, seus idiotas, ficariam surpresos se soubessem quem a convidou... - A loira fala, os garotos já iam perguntar quem era o par de Hermione, mas são interrompidos pela professora Minerva.
- Ah, você está aí, Potter, você e a senhorita Foster estão prontos? - A professora pergunta e todos olham para ela confusos.
- Prontos para quê? - Harry pergunta.
- Para dançar... É uma tradição dos três, nesse caso quatro, campeões sejam os primeiros a dançar. É claro que eu lhe disse isso. - Ela termina olhando para o grifinório.
- Não.
- Bom, agora já sabe. - Ela fala e se vira para Rony. - Ah, quanto ao senhor Weasley, pode se dirigir para o Grande Salão com a senhorita Patil. - Ela fala, olhando e mexendo na roupa do ruivo, mas logo vai embora. Patil e Ron se despedem dos dois e vão em direção ao Salão.
Olhando em volta, vê Cedrico junto com Cho Chang, ao mesmo momento o garoto se vira e observa a garota. Diggory estava chocado, ela estava linda, por mais que fosse difícil de admitir, ele gostaria de estar no lugar de Harry, pensando nisso uma sensação estranha tomou seu estômago. não reclamava de ter Potter como seu par, mas tinha uma voz bem no fundo que preferia seu melhor amigo lufano ao seu lado, e ao ver Cho ao lado de Diggory, ela ficou um pouco decepcionada. Os dois sorriem, e a atenção da Foster é voltada para o topo das escadas. Hermione descia as mesmas com seu vestido rosado.
- Ela está tão deslumbrante. - A loira diz e Harry olha para trás e sorri. Vítor Krum se aproxima da garota morena e segura sua mão. Ela olha para os dois melhores amigos a olhando e dá um breve aceno com um sorriso.
- Eu te disse que ia ficar impressionado com o par dela. - fala, ainda olhando para a garota. Harry desvia seu olhar para a lufana ao seu lado e assente.
As portas do Grande Salão são abertas e uma música podia ser ouvida. Os campeões, juntamente com seus pares, entram passando pelo corredor cercado de alunos das três escolas de magia. As palmas dos estudantes misturaram-se com a música do ambiente. Então, todos os pares campeões pararam em lugares específicos. A música que tocava parou e uma nova se iniciou quando o professor de Feitiços aprontou-se.
- Harry, coloca sua mão na minha cintura. - A loira fala com um sussurro.
- O quê?
- Agora! - Ela diz e a música inicia. Os dois ficam um pouco confusos no início, mas logo se soltam, dançando sincronizados. Felizmente, para quebrar o gelo, alguns professores e alunos já começavam a dançar junto com os campeões.
O baile estava sendo um sucesso, As Esquisitonas foi convidada para realizar um show e os alunos foram a loucura. A banda bruxa era muito famosa e, principalmente, as garotas amavam. Mas, nem para todos estava sendo tão legal assim. Harry, , Rony e Parvati estavam sentados olhando todos dançarem.
Rony se inclina e fala perto de Harry.
- Ele é um idiota de primeira. - O ruivo fala, se referindo a Vítor Krum.
- Acho que ele não ia a biblioteca por causa dos livros. - Harry fala, ao olhar brevemente para seu amigo.
Um menino de Durmstrang se aproxima de Parvati e pede se a mesma gostaria de dançar. Ela aceita de bom grado, deixando apenas os três melhores amigos sozinhos. solta um suspiro, um pouco decepcionada. Todos estavam se divertindo, mas ela estava ao lado dos amigos sem fazer nada.
Na pista de dança, Hermione e Krum estavam se retirando, eles param no corredor. O garoto olha para a grifinória, pega sua mão e dá um leve beijo. Ele sorri para a garota e sai do salão. Feliz com a noite, Hermione gira e solta um sorriso e logo se senta ao lado da amiga lufana.
- Está quente, né? - A morena fala. - Vítor foi buscar uma bebida, querem se juntar a nós?
- Não, não queremos nos juntar a você e ao Vítor. - Rony fala. e Harry se entreolham, mas voltam seus olhares para o ruivo. Era óbvio que ele estava com ciúmes.
- Nossa, por que esse mal humor todo? - Granger pergunta.
- Ele é de Durmstrang! Está confraternizando com o inimigo. - Weasley fala, se aproximando um pouco dela.
- Inimigo? Quem é que queria um autógrafo do Vítor? - Ela fala um pouco mais alterada. - Além disso, o objetivo principal do Torneio é cooperação internacional em magia. Fazer amigos.
- Acho que ele quer ser bem mais do que um amigo. - O ruivo completa.
Foster e Potter estavam no meio dos dois, totalmente perdidos, não sabiam se deveriam se intrometer ou não.
A Granger se levanta, decepcionada.
- Eu... - Ela desiste e sai do salão.
olha para as costas da amiga, decepcionada com o que aconteceu. Ela sussurra um “me desculpe” para Harry e sai atrás de sua melhor amiga. A loira encontra Hermione um pouco mais distante das portas do Salão.
- Ei, não ligue para o que ele diz. Você sabe, o Rony fala sem pensar. - A lufana diz com um tom calmo para a amiga.
- Eu sei, , mas eu só gostaria que pelo menos hoje ele não estragasse a minha noite. - A morena diz com mágoa em sua voz. assente levemente, não sabia mais o que dizer, apenas abriu seus braços para a amiga, que aceitou de bom grado, retribuindo o abraço.
- Vem, vamos voltar para lá e nos divertir. Nem que seja apenas nós duas, o que acha? - A lufa-lufa pergunta, soltando sua melhor amiga, com um sorriso leve em seu rosto.
- Por mim está ótimo. - A Granger sorri e as duas seguem para o Grande Salão.
Ao chegar lá, Vítor estava procurando por Hermione. Ela rapidamente limpa o resto de lágrimas que tinham em seu rosto e olha para a amiga ao seu lado. A loira assente e solta a morena, indo ao encontro do campeão.
sorri levemente e suspira novamente. Estava feliz que sua amiga não ligou muito para o que Ronald disse. Mas, ainda triste por não ter se divertido tanto nessa noite. Quer dizer, Harry a convidou, eles tiveram sua primeira dança, mas apenas isso. Ela sai de seus pensamentos ao escutar alguns passos se aproximando. Ela levanta seu olhar e vê Cedrico vindo ao seu encontro. Isso fez a mesma lembrar da aula de dança que tiveram. Como um déjà vu. Ele sorri levemente, a olhando, e quando chega próximo dela, estica sua mão.
- Me concederia essa dança? - Ele pergunta, a olhando e ela se levanta rapidamente, segurando a mão do garoto. O rosto de Foster estava vermelho, mas ela agradecia por sua maquiagem esconder um pouco. O Lufano estava com um sorriso no rosto, mais leve do que o sorriso que tinha em mente. Os dois chegaram no meio da pista de dança, Cedrico passou suas mãos na cintura da garota, que sentiu borboletas em seu estômago. A loira colocou seus braços ao redor do pescoço do garoto.
Haviam poucas pessoas no Grande Salão, e o casal de lufanos dançava tranquilamente juntos. Eles estavam felizes, apenas aproveitando a companhia um do outro. Ao decorrer da música, os dois dançavam abraçados, com uma de suas mãos dadas. A garota tinha sua cabeça apoiada no peito de Ced e o braço do garoto ao redor da loira. Eles apenas embalavam seus corpos ao ritmo lento da música.
Um tempo depois, a garota levantou sua cabeça, olhando para seu melhor amigo. No mesmo momento ela percebeu que ele a olhava. Os dois lufanos se encararam por um tempo até que então disseram:
- Eu preciso te contar uma coisa.
Capítulo 11 - Aquele com a Segunda Tarefa
O dia seguinte em Hogwarts continuava com o mesmo frio dos dias passados, mas a neve já havia derretido em alguns lugares. Harry, Hermione e estavam conversando ao lado de fora do castelo.
- Harry, você tinha me dito que tinha decifrado o código do ovo há duas semanas. A próxima tarefa é daqui a dois dias! - A garota grifinória fala, olhando para Potter.
- Sério? Não tinha a mínima ideia! - Ele fala com um tom sarcástico. - Imagino que Vítor já teria decifrado. - A lufana deu um cutucão no garoto, mas ela não tirava seu sorriso do rosto. Tinha acordado mais feliz do que o habitual.
- Não sei dizer, na verdade não falamos do Torneio. - A morena fala. - Ou melhor, não falamos sobre nada. O lance com o Vítor é uma coisa física. - Ela faz uma pausa e dá uma risadinha. - Ele não é do tipo que fala muito entende? - Ela fala, rindo.
- Basicamente fica te vendo estudar, acertei? - A loira fala e os dois dão risada. A morena assente.
- É meio chato, sabe? - Granger fala, olhando para os dois. - Você tá tentando decifrar o ovo, não tá? - A grifinória pergunta e os dois se olham em silêncio.
- O que quer dizer com isso? - O garoto pergunta.
- Que essas tarefas são feitas pra testar vocês. - Os dois grifinórios viram seus olhares para . - São brutais e quase cruéis, e... - Ela solta um suspiro. - Nós duas estamos com medo por você, Harry. - Ele desvia o olhar para sua frente.
- Derrotou o dragão usando sua coragem, mas acho que agora isso não vai ser o suficiente. - Hermione fala e assente, concordando. Mas logo são interrompidos por uma voz conhecida chamando por Potter.
Os três desviam o olhar, Harry sai caminhando em outra direção. Hermione solta um suspiro e as duas amigas se entreolham. desvia seu olhar para o chão e sorri. Um tempo depois Hermione vai embora, deixando escutando a conversa dos dois.
- Potter.
- Cedrico. - O lufano finalmente consegue alcançar Harry.
- Hum, está bem? - Cedrico pergunta e o grifinório olha para ele meio confuso. Ele nunca tinha feito isso antes.
- Estou ótimo. - O moreno responde com um tom ríspido, fazendo o lufano suspirar.
- Olha, eu nunca agradeci como devia por ter me contado sobre os dragões.
- Esquece isso, teria feito o mesmo por mim. - Harry fala, já se virando para ir embora, tentando acabar com essa conversa.
- Exato. Sabe o banheiro dos monitores no quinto piso? - O lufano pergunta e Harry assente, um pouco mais interessado. Ced se aproxima um pouco do grifinório e diz: - É um bom lugar para um banho. Leve seu ovo e use o mínimo de água quente. - Ele finaliza com um sorriso leve e se vira para ir embora. Harry fica pensando um pouco e segue seu caminho até o quinto piso.
Diggory, ao perceber que sua amiga lufana estava ali, sorri e se aproxima.
- Ei.
- Ah, oi. - Ela fala, tentando disfarçar que estava escutando a conversa dos dois garotos.
- Como você está? - Ele pergunta, a observando, com um sorriso largo no rosto.
Aquele sorriso fez a garota lembrar da noite anterior.
(Flashback On)
Haviam poucas pessoas no Grande Salão, e o casal de lufanos dançava tranquilamente juntos. Eles estavam felizes, apenas aproveitando a companhia um do outro. Ao decorrer da música, os dois dançavam abraçados, com uma de suas mãos dadas. A garota tinha sua cabeça apoiada no peito de Ced e o braço do garoto ao redor da loira. Eles apenas embalavam seus corpos ao ritmo lento da música.
Um tempo depois, a garota levantou sua cabeça, olhando para seu melhor amigo. No mesmo momento ela percebeu que ele a olhava. Os dois lufanos se encararam por um tempo até que então disseram:
- Eu preciso te contar uma coisa.
Os dois riem, mas logo o garoto toma a frente para falar. Ele sabia que a loira iria enrolar tanto para que ele falasse por primeiro, então ele decidiu que seria melhor ele falar por primeiro.
- , tem uma coisa que eu quero te falar já faz um tempo... - Ele fala e solta um suspiro. - Eu gosto muito de você e desde o dia em que você se sentou na mesa da Lufa-Lufa eu sabia que isso iria acontecer. No meio de tantas pessoas eu só consigo olhar e pensar em você. - O garoto lufano fala e fica totalmente estática. Ele gostava dela? Seu melhor amigo? O garoto que tinha o seu coração? Borboletas tomaram seu estômago e então ela lembrou-se de Cho Chang.
- Cedrico, mas e a Cho? Ela não é sua namorada? - A loira olhava para o garoto. Ele balança sua cabeça, negando.
- Não, saímos apenas uma vez. Eu meio que a convidei para tentar te esquecer, mas não foi possível. E ela só foi o meu par hoje porque ela me convidou, não sabia como dizer não... - Ele coça sua nuca, com um pouco de vergonha. sentiu uma onda de alívio e felicidade tomar seu corpo. Ela sorri e se aproxima do garoto, colocando suas mãos no paletó do garoto, arrumando um pouco.
- Bem, eu ia falar que eu também gosto de você, sempre gostei. Quem abriu meus olhos para isso foi Hermione. No início eu achava que estava doente. - Eles dois riem no final da fala da garota. Foster levanta seu olhar para o lufano em sua frente, que ainda tinha seu olhar fixo nela. Os dois encaram-se por um tempo e começam a se aproximar.
Cedrico passa suas mãos para a cintura da garota, Foster sente uma onda elétrica passar por seu corpo, então ela coloca suas mãos nas bochechas do lufano. fica na ponta dos pés e o garoto termina com a distância de seus rostos, finalmente juntando seus lábios em um beijo apaixonado. Parecia clichê, mas eles se encaixavam perfeitamente.
A loira estava apenas seguindo sua intuição (N/A: Apenas me lembrei de Frozen 2 kkkkkkkkk), esse era seu primeiro beijo. Mas, colocou seus sentimentos nele, o amor que tinha pelo garoto e a preocupação do Torneio desapareceu de seus pensamentos naquele momento. O mesmo para o Campeão, ele já tinha beijado algumas garotas, mas nunca tinha sentido essa onda de eletricidade tomando seu corpo.
Os dois se afastaram e sorriram, envergonhados. A garota ficou novamente na ponta dos pés, deu um leve selinho no garoto, desejando uma boa noite e saiu pelo salão, indo em direção ao seu dormitório.
Cedrico seguia a garota com seu olhar. Um sorriso de felicidade brotou em seus lábios. Quando a garota saiu do salão, ele deu um soco no ar, pulando de felicidade. Algumas pessoas olharam estranho para ele, mas logo o lufano se retirou.
(Flashback Off)
- Estou bem, e você? - Ela pergunta, o olhando. Os dois estavam vestidos quase iguais, se não fosse por sua saia e o cachecol da casa dos Texugos que o garoto usava.
- Ótimo. - Ele sorri, a observando. A mesma sente suas bochechas esquentarem, então desvia seu olhar para o chão.
- Hum, eu queria saber se você gostaria de dar uma volta depois? - O lufano pergunta, ainda com seu olhar na garota. Ela deixa um sorriso leve abrir em seus lábios e assente, levantando um pouco do seu olhar para ele.
- Eu adoraria. - O garoto sorri, se aproxima da mesma e lhe dá um selinho nos lábios.
- Te vejo depois no Grande Salão, então. - Ela com o rosto parecendo um tomate, assente e dá um aceno para o garoto que já saia para outra direção.
(Quebra de tempo)
- Harry, fale de novo. - Hermione pergunta.
Os três grifinórios e a lufana estavam na biblioteca, conversando sobre a próxima prova do Torneio Tribruxo.
- Onde ouvir de nossa voz, o tom. - Harry diz, batendo seu queixo em um livro. Rony estava quase cochilando e lia algum livro de Herbologia. Às vezes a garota desviava o olhar para os amigos.
- O Lago Negro, é óbvio. - fala e Hemione assente, dando um cutucão em Ronald para ele acordar, então entrega-lhe o ovo.
- Durante uma hora buscar. - Harry fala mais uma parte do enigma.
- É óbvio de novo, mas, admito, potencialmente problemático. - Hermione diz, após se escorar na mesa em que Potter estava sentado.
- Potencialmente problemático? Quando foi que você ficou mais de uma hora embaixo d'água sem respirar? - Ele fala mais alterado e preocupado.
- Olha, Harry, nós quatro podemos ajudar, nós vamos dar um jeito. - A lufana fala, após fechar seu livro de Herbologia. Ela e Rony se levantam e aproximam-se dos dois amigos.
- Lamento interromper a sessão de vocês, mas a professora McGonagall quer ver vocês na sala dela. - O professor Moody aparece. Harry tenta levantar, mas é interrompido.
- Você não, senhor Potter, apenas a senhorita Granger, o senhor Weasley e a senhorita Foster. - Ele alerta o grifinório.
- Mas, senhor, a segunda tarefa vai ser daqui a algumas horas e... - Hermione fala, mas é interrompida também.
- Exatamente, acredito que Potter esteja preparado. E uma boa noite de sono irá lhe fazer bem. Vão, agora! - Ele fala com um tom mais alto. As meninas engolem em seco e Rony coloca o ovo ao lado do livro em que Harry estava lendo. deixa seu livro de Herbologia aberto, em cima da mesa, ao lado do garoto, mas ele nem percebeu. Os três se retiram, então, indo em direção a sala da professora Minerva.
(Quebra de tempo)
(No outro dia)
Os alunos já estavam encontrando seus lugares no Lago Negro. Os gêmeos Weasley não perderiam uma brecha e novamente faziam apostas pelos campeões. Os barcos saiam com os alunos. Harry conversava com Neville, que entregava a planta que iria o ajudar a respirar dentro da água.
Torres foram montadas em meio ao lago para que todos pudessem assistir à segunda tarefa, mais próximos aos campeões.
- Bem vindos à segunda tarefa! - A voz de Dumbledore era ouvida por todos. - Ontem a noite uma coisa foi roubada de cada um de nossos campeões. Um tesouro. Estes quatro tesouros, um de cada campeão, estão agora no fundo do Lago Negro. - O diretor faz uma pausa e logo continua. - Para vencer, cada campeão precisa pegar seu tesouro e voltar até a superfície. É muito simples, exceto por uma coisa... Eles só terão uma hora para fazer isso, uma hora, depois disto, estarão sozinhos. Nenhuma magia irá salvá-los. Podem começar quando ouvirem o canhão! - Alguns segundos após Dumbledore terminar de falar, o canhão foi acionado e os campeões entram na água. Harry é empurrado por Olho-Tonto.
Potter estava se engasgando mas coloca suas mãos no pescoço e percebe que estava com guelras, seus pés e mãos tinham partes de nadadeiras.
Neville na superfície estava preocupado, se virou de costas e falou.
- Meu Deus, eu matei Harry Potter!
Harry em baixo da água sorri e nada para fora, dando um mortal. (N/A: desnecessário de minha parte)
O lago era muito profundo e repleto de algas. Harry passa por um penhasco, mergulhando ao fundo do mesmo. Alguns peixes o acompanhavam em meio as pedras no fundo. Estava bem escuro, era difícil de enxergar alguma coisa.
Indo mais ao fundo, o grifinório se depara com algumas algas enormes, e um canto de sereias podia ser ouvido. O garoto então nada para dentro da selva de algas do Lago, escutando cada vez mais alto a cantoria. Ele olha para trás e vê a campeã Fleur se esgueirando em meio às plantas aquáticas.
Um vulto rápido passa ao lado do campeão mais novo. Ele se vira para olhar e vê apenas uma cauda de peixe, mas o ser fazia um som estranho, como se estivesse o chamando.
Saindo do meio das algas, Harry segue nadando em direção a um portal em ruinas, seguindo o ser. Ao se aproximar, podia-se ver algumas estruturas em pedra, todas revestidas com algas e outros tipos de seres aquáticos. Ao fundo alguns corpos estavam presos em cordas.
Os sereianos nadavam ao redor das ruinas, mais próximos de onde os alunos desacordados estavam.
Harry se aproximou de Rony, colocando suas mãos no rosto do ruivo. Ele olha para o lado e vê Hermione, e a irmã de Fleur. Quem ele poderia escolher? Olhando novamente para seu melhor amigo, o escolhendo, ele nada um pouco mais fundo e tenta desamarrar os pés de Weasley.
Cedrico nadava em direção aos corpos, mas vinha de outro lado. Ele usa um feitiço para rasgar as cordas dos pés de . Olha para Potter e bate sua varinha no relógio, o alertando que o tempo está acabando. Ele puxa a lufana pelo braço a levando para a superfície.
Harry assente e tenta soltar Hermione, mas nesse momento, os sereianos o encurralam com tridentes.
- Mas ela é minha amiga também. - O garoto fala.
- Não, só um. - Os três seres ao redor dele disseram com suas vozes desgastadas.
Logo os sereianos são assustados por um tubarão vindo em sua direção. Harry arregala os olhos e nada para o lado, logo ele percebe que era Vítor Krum, que havia desamarrado Hemione, a levando embora.
Potter segura o braço de Rony e vê que a irmã de Fleur estava lá ainda. A campeã de Beauxbatons não iria mais participar da prova. Então, sua irmã iria ocasionalmente ficar lá.
Olhando ao redor, para ver se os sereianos não estivessem mais ao redor, Harry pegou sua varinha e usou um feitiço para soltar a garota.
Na superfície, Cedrico surge com em seus braços. Ela acorda no mesmo momento que sai da água e ofega em procura de ar. Ele coloca-a na plataforma, onde alguns alunos a cobrem com um cobertor. A garota tremia de frio e suas mãos estavam todas enrrugadas. Seu rosto estava pálido, não tinha o vermelho natural de suas bochechas. Diggory sobe na plataforma e todos que estavam lá comemoram com ele, mas o garoto estava preocupado com a lufana. Ele se aproxima dela e a olha.
- Você está bem? Como foi parar lá? - Ele pergunta, olhando-a.
- U-um p-pouco de frio. - Ela fala, batendo seus dentes, mas solta uma risada leve. - A última coisa que me lembro era de estar na sala da professora McGonagall. - A loira termina e Ced assente levemente. Ele senta ao lado dela e passa um de seus braços ao redor da garota, ela sorri, ainda tremendo, escora sua cabeça no ombro de Diggory, que dá um leve beijo em seus cabelos.
- Estava preocupado. Queria ter a visto antes da tarefa. - Ele solta um sorriso triste. Ele gostaria de ter conversado com ela antes de realizar a tarefa, quem sabe até ganhar um beijo de boa sorte.
- Eu teria ido falar com você, mas você sabe, eu venho todo dia quase me afogar no Lago Negro. - Ela fala com um tom sarcástico e os dois riem.
Krum aparece também acima da água e os alunos de Durmstrang comemoram. Ele ajuda tirar Hermione da água. Mas na outra torre, as veelas olhavam para Fleur que tinha seu olhar, preocupado, fixo no lago.
Embaixo da água, Harry carregava a garota e seu melhor amigo nos braços. O efeito da alga mágica já havia passado, então ele estava ficando sem fôlego. Quase chegando na superfície, alguns sereianos seguram e puxam suas pernas para baixo. Com certeza descontentes pelo garoto estar levando duas pessoas.
Ele tenta sair das garras dos seres, mas prefere salvar os dois alunos antes. Harry s empurra para cima, enquanto é atacado pelos seres aquáticos. Quase sem fôlego, ele sussurra um feitiço, fazendo com que os sereianos o soltem e vão embora.
Com o relógio no último minuto, Rony e a irmã da campeã emergem da água. Eles nadam até uma das torres e Fleur puxa sua irmã.
Ainda embaixo da água, Harry não conseguia mais se salvar, ele estava afundando, e totalmente sem ar. Com um último suspiro ele aponta sua varinha para cima e murmura 'ascendio'. Felizmente, o feitiço funcionou e então o grifinório é lançado para fora da água, caindo no chão de uma das torres. Dumbledore corre diretamente para ele.
Os alunos comemoravam com vários gritos e aplausos. Alguns alunos colocam uma toalha em Harry e logo a garota Delacourt aparece com sua pequena irmã.
- Obrrigada, você salvou minha irrmazinha, minha pequena irrmã. - Ela diz e dá um beijo em cada bochecha de Harry, que estava meio atordoado. A veela se levanta e olha para Rony.
- E você, você também ajudou.
- É, bem, um pouquinho sim. - Ele diz, tentando ser humilde. Ela dá uma risadinha e faz o mesmo com Rony, um beijo em cada uma de suas bochechas. E logo sai junto com sua irmã. O ruivo coloca uma de suas mãos na bochecha, sonhador com o que acabou de acontecer.
- Merci. - Ele murmura.
- Harry. - Hermione diz, se aproximando dele, junto com .
- Você está bem? - A lufana pergunta, enquanto Hermione colocava uma toalha a mais no garoto.
- Você está congelando.
- Sua atitude foi admirável, para nós, pelo menos. - A morena comenta, olhando para ele.
- Mas terminei em último... - Ele diz e dá um beijo em sua cabeça. O garoto cora com isso.
- Fleur não conseguiu passar pelas algas, então você não foi o último! - A loira diz, mas suas atenções vão para Dumbledore.
- Atenção! - Ele grita em sua varinha com o feitiço de autofalante.
- O vencedor é o senhor Diggory! - Todos comemoram e sorri abertamente para ele.
- Como o senhor Potter teve a audácia de ajudar, não somente o senhor Weasley, mas sim aos outros, concordamos em dar a ele o segundo lugar. Por sua incrível fibra moral. - O diretor anuncia e os quatro amigos comemoram com sorrisos no rosto.
<
- Harry, você tinha me dito que tinha decifrado o código do ovo há duas semanas. A próxima tarefa é daqui a dois dias! - A garota grifinória fala, olhando para Potter.
- Sério? Não tinha a mínima ideia! - Ele fala com um tom sarcástico. - Imagino que Vítor já teria decifrado. - A lufana deu um cutucão no garoto, mas ela não tirava seu sorriso do rosto. Tinha acordado mais feliz do que o habitual.
- Não sei dizer, na verdade não falamos do Torneio. - A morena fala. - Ou melhor, não falamos sobre nada. O lance com o Vítor é uma coisa física. - Ela faz uma pausa e dá uma risadinha. - Ele não é do tipo que fala muito entende? - Ela fala, rindo.
- Basicamente fica te vendo estudar, acertei? - A loira fala e os dois dão risada. A morena assente.
- É meio chato, sabe? - Granger fala, olhando para os dois. - Você tá tentando decifrar o ovo, não tá? - A grifinória pergunta e os dois se olham em silêncio.
- O que quer dizer com isso? - O garoto pergunta.
- Que essas tarefas são feitas pra testar vocês. - Os dois grifinórios viram seus olhares para . - São brutais e quase cruéis, e... - Ela solta um suspiro. - Nós duas estamos com medo por você, Harry. - Ele desvia o olhar para sua frente.
- Derrotou o dragão usando sua coragem, mas acho que agora isso não vai ser o suficiente. - Hermione fala e assente, concordando. Mas logo são interrompidos por uma voz conhecida chamando por Potter.
Os três desviam o olhar, Harry sai caminhando em outra direção. Hermione solta um suspiro e as duas amigas se entreolham. desvia seu olhar para o chão e sorri. Um tempo depois Hermione vai embora, deixando escutando a conversa dos dois.
- Potter.
- Cedrico. - O lufano finalmente consegue alcançar Harry.
- Hum, está bem? - Cedrico pergunta e o grifinório olha para ele meio confuso. Ele nunca tinha feito isso antes.
- Estou ótimo. - O moreno responde com um tom ríspido, fazendo o lufano suspirar.
- Olha, eu nunca agradeci como devia por ter me contado sobre os dragões.
- Esquece isso, teria feito o mesmo por mim. - Harry fala, já se virando para ir embora, tentando acabar com essa conversa.
- Exato. Sabe o banheiro dos monitores no quinto piso? - O lufano pergunta e Harry assente, um pouco mais interessado. Ced se aproxima um pouco do grifinório e diz: - É um bom lugar para um banho. Leve seu ovo e use o mínimo de água quente. - Ele finaliza com um sorriso leve e se vira para ir embora. Harry fica pensando um pouco e segue seu caminho até o quinto piso.
Diggory, ao perceber que sua amiga lufana estava ali, sorri e se aproxima.
- Ei.
- Ah, oi. - Ela fala, tentando disfarçar que estava escutando a conversa dos dois garotos.
- Como você está? - Ele pergunta, a observando, com um sorriso largo no rosto.
Aquele sorriso fez a garota lembrar da noite anterior.
(Flashback On)
Haviam poucas pessoas no Grande Salão, e o casal de lufanos dançava tranquilamente juntos. Eles estavam felizes, apenas aproveitando a companhia um do outro. Ao decorrer da música, os dois dançavam abraçados, com uma de suas mãos dadas. A garota tinha sua cabeça apoiada no peito de Ced e o braço do garoto ao redor da loira. Eles apenas embalavam seus corpos ao ritmo lento da música.
Um tempo depois, a garota levantou sua cabeça, olhando para seu melhor amigo. No mesmo momento ela percebeu que ele a olhava. Os dois lufanos se encararam por um tempo até que então disseram:
- Eu preciso te contar uma coisa.
Os dois riem, mas logo o garoto toma a frente para falar. Ele sabia que a loira iria enrolar tanto para que ele falasse por primeiro, então ele decidiu que seria melhor ele falar por primeiro.
- , tem uma coisa que eu quero te falar já faz um tempo... - Ele fala e solta um suspiro. - Eu gosto muito de você e desde o dia em que você se sentou na mesa da Lufa-Lufa eu sabia que isso iria acontecer. No meio de tantas pessoas eu só consigo olhar e pensar em você. - O garoto lufano fala e fica totalmente estática. Ele gostava dela? Seu melhor amigo? O garoto que tinha o seu coração? Borboletas tomaram seu estômago e então ela lembrou-se de Cho Chang.
- Cedrico, mas e a Cho? Ela não é sua namorada? - A loira olhava para o garoto. Ele balança sua cabeça, negando.
- Não, saímos apenas uma vez. Eu meio que a convidei para tentar te esquecer, mas não foi possível. E ela só foi o meu par hoje porque ela me convidou, não sabia como dizer não... - Ele coça sua nuca, com um pouco de vergonha. sentiu uma onda de alívio e felicidade tomar seu corpo. Ela sorri e se aproxima do garoto, colocando suas mãos no paletó do garoto, arrumando um pouco.
- Bem, eu ia falar que eu também gosto de você, sempre gostei. Quem abriu meus olhos para isso foi Hermione. No início eu achava que estava doente. - Eles dois riem no final da fala da garota. Foster levanta seu olhar para o lufano em sua frente, que ainda tinha seu olhar fixo nela. Os dois encaram-se por um tempo e começam a se aproximar.
Cedrico passa suas mãos para a cintura da garota, Foster sente uma onda elétrica passar por seu corpo, então ela coloca suas mãos nas bochechas do lufano. fica na ponta dos pés e o garoto termina com a distância de seus rostos, finalmente juntando seus lábios em um beijo apaixonado. Parecia clichê, mas eles se encaixavam perfeitamente.
A loira estava apenas seguindo sua intuição (N/A: Apenas me lembrei de Frozen 2 kkkkkkkkk), esse era seu primeiro beijo. Mas, colocou seus sentimentos nele, o amor que tinha pelo garoto e a preocupação do Torneio desapareceu de seus pensamentos naquele momento. O mesmo para o Campeão, ele já tinha beijado algumas garotas, mas nunca tinha sentido essa onda de eletricidade tomando seu corpo.
Os dois se afastaram e sorriram, envergonhados. A garota ficou novamente na ponta dos pés, deu um leve selinho no garoto, desejando uma boa noite e saiu pelo salão, indo em direção ao seu dormitório.
Cedrico seguia a garota com seu olhar. Um sorriso de felicidade brotou em seus lábios. Quando a garota saiu do salão, ele deu um soco no ar, pulando de felicidade. Algumas pessoas olharam estranho para ele, mas logo o lufano se retirou.
(Flashback Off)
- Estou bem, e você? - Ela pergunta, o olhando. Os dois estavam vestidos quase iguais, se não fosse por sua saia e o cachecol da casa dos Texugos que o garoto usava.
- Ótimo. - Ele sorri, a observando. A mesma sente suas bochechas esquentarem, então desvia seu olhar para o chão.
- Hum, eu queria saber se você gostaria de dar uma volta depois? - O lufano pergunta, ainda com seu olhar na garota. Ela deixa um sorriso leve abrir em seus lábios e assente, levantando um pouco do seu olhar para ele.
- Eu adoraria. - O garoto sorri, se aproxima da mesma e lhe dá um selinho nos lábios.
- Te vejo depois no Grande Salão, então. - Ela com o rosto parecendo um tomate, assente e dá um aceno para o garoto que já saia para outra direção.
(Quebra de tempo)
- Harry, fale de novo. - Hermione pergunta.
Os três grifinórios e a lufana estavam na biblioteca, conversando sobre a próxima prova do Torneio Tribruxo.
- Onde ouvir de nossa voz, o tom. - Harry diz, batendo seu queixo em um livro. Rony estava quase cochilando e lia algum livro de Herbologia. Às vezes a garota desviava o olhar para os amigos.
- O Lago Negro, é óbvio. - fala e Hemione assente, dando um cutucão em Ronald para ele acordar, então entrega-lhe o ovo.
- Durante uma hora buscar. - Harry fala mais uma parte do enigma.
- É óbvio de novo, mas, admito, potencialmente problemático. - Hermione diz, após se escorar na mesa em que Potter estava sentado.
- Potencialmente problemático? Quando foi que você ficou mais de uma hora embaixo d'água sem respirar? - Ele fala mais alterado e preocupado.
- Olha, Harry, nós quatro podemos ajudar, nós vamos dar um jeito. - A lufana fala, após fechar seu livro de Herbologia. Ela e Rony se levantam e aproximam-se dos dois amigos.
- Lamento interromper a sessão de vocês, mas a professora McGonagall quer ver vocês na sala dela. - O professor Moody aparece. Harry tenta levantar, mas é interrompido.
- Você não, senhor Potter, apenas a senhorita Granger, o senhor Weasley e a senhorita Foster. - Ele alerta o grifinório.
- Mas, senhor, a segunda tarefa vai ser daqui a algumas horas e... - Hermione fala, mas é interrompida também.
- Exatamente, acredito que Potter esteja preparado. E uma boa noite de sono irá lhe fazer bem. Vão, agora! - Ele fala com um tom mais alto. As meninas engolem em seco e Rony coloca o ovo ao lado do livro em que Harry estava lendo. deixa seu livro de Herbologia aberto, em cima da mesa, ao lado do garoto, mas ele nem percebeu. Os três se retiram, então, indo em direção a sala da professora Minerva.
(Quebra de tempo)
(No outro dia)
Os alunos já estavam encontrando seus lugares no Lago Negro. Os gêmeos Weasley não perderiam uma brecha e novamente faziam apostas pelos campeões. Os barcos saiam com os alunos. Harry conversava com Neville, que entregava a planta que iria o ajudar a respirar dentro da água.
Torres foram montadas em meio ao lago para que todos pudessem assistir à segunda tarefa, mais próximos aos campeões.
- Bem vindos à segunda tarefa! - A voz de Dumbledore era ouvida por todos. - Ontem a noite uma coisa foi roubada de cada um de nossos campeões. Um tesouro. Estes quatro tesouros, um de cada campeão, estão agora no fundo do Lago Negro. - O diretor faz uma pausa e logo continua. - Para vencer, cada campeão precisa pegar seu tesouro e voltar até a superfície. É muito simples, exceto por uma coisa... Eles só terão uma hora para fazer isso, uma hora, depois disto, estarão sozinhos. Nenhuma magia irá salvá-los. Podem começar quando ouvirem o canhão! - Alguns segundos após Dumbledore terminar de falar, o canhão foi acionado e os campeões entram na água. Harry é empurrado por Olho-Tonto.
Potter estava se engasgando mas coloca suas mãos no pescoço e percebe que estava com guelras, seus pés e mãos tinham partes de nadadeiras.
Neville na superfície estava preocupado, se virou de costas e falou.
- Meu Deus, eu matei Harry Potter!
Harry em baixo da água sorri e nada para fora, dando um mortal. (N/A: desnecessário de minha parte)
O lago era muito profundo e repleto de algas. Harry passa por um penhasco, mergulhando ao fundo do mesmo. Alguns peixes o acompanhavam em meio as pedras no fundo. Estava bem escuro, era difícil de enxergar alguma coisa.
Indo mais ao fundo, o grifinório se depara com algumas algas enormes, e um canto de sereias podia ser ouvido. O garoto então nada para dentro da selva de algas do Lago, escutando cada vez mais alto a cantoria. Ele olha para trás e vê a campeã Fleur se esgueirando em meio às plantas aquáticas.
Um vulto rápido passa ao lado do campeão mais novo. Ele se vira para olhar e vê apenas uma cauda de peixe, mas o ser fazia um som estranho, como se estivesse o chamando.
Saindo do meio das algas, Harry segue nadando em direção a um portal em ruinas, seguindo o ser. Ao se aproximar, podia-se ver algumas estruturas em pedra, todas revestidas com algas e outros tipos de seres aquáticos. Ao fundo alguns corpos estavam presos em cordas.
Os sereianos nadavam ao redor das ruinas, mais próximos de onde os alunos desacordados estavam.
Harry se aproximou de Rony, colocando suas mãos no rosto do ruivo. Ele olha para o lado e vê Hermione, e a irmã de Fleur. Quem ele poderia escolher? Olhando novamente para seu melhor amigo, o escolhendo, ele nada um pouco mais fundo e tenta desamarrar os pés de Weasley.
Cedrico nadava em direção aos corpos, mas vinha de outro lado. Ele usa um feitiço para rasgar as cordas dos pés de . Olha para Potter e bate sua varinha no relógio, o alertando que o tempo está acabando. Ele puxa a lufana pelo braço a levando para a superfície.
Harry assente e tenta soltar Hermione, mas nesse momento, os sereianos o encurralam com tridentes.
- Mas ela é minha amiga também. - O garoto fala.
- Não, só um. - Os três seres ao redor dele disseram com suas vozes desgastadas.
Logo os sereianos são assustados por um tubarão vindo em sua direção. Harry arregala os olhos e nada para o lado, logo ele percebe que era Vítor Krum, que havia desamarrado Hemione, a levando embora.
Potter segura o braço de Rony e vê que a irmã de Fleur estava lá ainda. A campeã de Beauxbatons não iria mais participar da prova. Então, sua irmã iria ocasionalmente ficar lá.
Olhando ao redor, para ver se os sereianos não estivessem mais ao redor, Harry pegou sua varinha e usou um feitiço para soltar a garota.
Na superfície, Cedrico surge com em seus braços. Ela acorda no mesmo momento que sai da água e ofega em procura de ar. Ele coloca-a na plataforma, onde alguns alunos a cobrem com um cobertor. A garota tremia de frio e suas mãos estavam todas enrrugadas. Seu rosto estava pálido, não tinha o vermelho natural de suas bochechas. Diggory sobe na plataforma e todos que estavam lá comemoram com ele, mas o garoto estava preocupado com a lufana. Ele se aproxima dela e a olha.
- Você está bem? Como foi parar lá? - Ele pergunta, olhando-a.
- U-um p-pouco de frio. - Ela fala, batendo seus dentes, mas solta uma risada leve. - A última coisa que me lembro era de estar na sala da professora McGonagall. - A loira termina e Ced assente levemente. Ele senta ao lado dela e passa um de seus braços ao redor da garota, ela sorri, ainda tremendo, escora sua cabeça no ombro de Diggory, que dá um leve beijo em seus cabelos.
- Estava preocupado. Queria ter a visto antes da tarefa. - Ele solta um sorriso triste. Ele gostaria de ter conversado com ela antes de realizar a tarefa, quem sabe até ganhar um beijo de boa sorte.
- Eu teria ido falar com você, mas você sabe, eu venho todo dia quase me afogar no Lago Negro. - Ela fala com um tom sarcástico e os dois riem.
Krum aparece também acima da água e os alunos de Durmstrang comemoram. Ele ajuda tirar Hermione da água. Mas na outra torre, as veelas olhavam para Fleur que tinha seu olhar, preocupado, fixo no lago.
Embaixo da água, Harry carregava a garota e seu melhor amigo nos braços. O efeito da alga mágica já havia passado, então ele estava ficando sem fôlego. Quase chegando na superfície, alguns sereianos seguram e puxam suas pernas para baixo. Com certeza descontentes pelo garoto estar levando duas pessoas.
Ele tenta sair das garras dos seres, mas prefere salvar os dois alunos antes. Harry s empurra para cima, enquanto é atacado pelos seres aquáticos. Quase sem fôlego, ele sussurra um feitiço, fazendo com que os sereianos o soltem e vão embora.
Com o relógio no último minuto, Rony e a irmã da campeã emergem da água. Eles nadam até uma das torres e Fleur puxa sua irmã.
Ainda embaixo da água, Harry não conseguia mais se salvar, ele estava afundando, e totalmente sem ar. Com um último suspiro ele aponta sua varinha para cima e murmura 'ascendio'. Felizmente, o feitiço funcionou e então o grifinório é lançado para fora da água, caindo no chão de uma das torres. Dumbledore corre diretamente para ele.
Os alunos comemoravam com vários gritos e aplausos. Alguns alunos colocam uma toalha em Harry e logo a garota Delacourt aparece com sua pequena irmã.
- Obrrigada, você salvou minha irrmazinha, minha pequena irrmã. - Ela diz e dá um beijo em cada bochecha de Harry, que estava meio atordoado. A veela se levanta e olha para Rony.
- E você, você também ajudou.
- É, bem, um pouquinho sim. - Ele diz, tentando ser humilde. Ela dá uma risadinha e faz o mesmo com Rony, um beijo em cada uma de suas bochechas. E logo sai junto com sua irmã. O ruivo coloca uma de suas mãos na bochecha, sonhador com o que acabou de acontecer.
- Merci. - Ele murmura.
- Harry. - Hermione diz, se aproximando dele, junto com .
- Você está bem? - A lufana pergunta, enquanto Hermione colocava uma toalha a mais no garoto.
- Você está congelando.
- Sua atitude foi admirável, para nós, pelo menos. - A morena comenta, olhando para ele.
- Mas terminei em último... - Ele diz e dá um beijo em sua cabeça. O garoto cora com isso.
- Fleur não conseguiu passar pelas algas, então você não foi o último! - A loira diz, mas suas atenções vão para Dumbledore.
- Atenção! - Ele grita em sua varinha com o feitiço de autofalante.
- O vencedor é o senhor Diggory! - Todos comemoram e sorri abertamente para ele.
- Como o senhor Potter teve a audácia de ajudar, não somente o senhor Weasley, mas sim aos outros, concordamos em dar a ele o segundo lugar. Por sua incrível fibra moral. - O diretor anuncia e os quatro amigos comemoram com sorrisos no rosto.
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Capítulo 12 - Aquele com a Terceira Tarefa
Os quatro amigos estavam andando pela floresta junto com Hagrid. Harry Potter estava um pouco mais longe do grupo. O garoto ainda usava seu uniforme do Torneio Tribruxo e carregava em sua mão a toalha que usava antes.
- Eu me lembro, me lembro da primeira vez que encontrei vocês. - O meio gigante falava.
- O maior grupo de deslocados que eu já havia visto, acho que faziam me lembrar um pouco de mim. E aqui estamos nós, quatro anos depois. - Hagrid termina de falar e as duas garotas dão risada.
- Ainda somos uns deslocados. - Rony fala com um tom de humor.
- Bem, talvez. Mas nós temos uns aos outros! E o Harry é claro! - O garoto mais distante se vira e dá um breve aceno com sua mão. - Que será o mais novo e maior campeão do Torneio Tribruxo que já existiu! - Essa parte, Hagrid fala gritando. Os três começam a cantar alguma canção de Hogwarts, mas não, ela estava preocupada com o amigo. Ele estava muito distante desde que a segunda tarefa foi finalizada.
Ela se distancia um pouco dos outros, indo em direção onde Potter estava. O grifinório olhava para o chão, viu um chapéu caído e então se aproximou de uma árvore. Logo sua cicatriz começou a latejar, ele se escorou no tronco e olhou para o chão. Um corpo estava jogado no chão. A lufana se aproximou de Harry, colocou sua mão no ombro do amigo, mas logo avistou o corpo morto de Bartolomeu Crouch. Ela, assustada, colocou suas mãos, cobrindo sua boca para não gritar.
(Quebra de tempo)
Arquibancadas foram montadas e os alunos vibravam. Estava na hora da terceira tarefa. A banda de Hogwarts tocava uma das mais famosas músicas de vitória, e quem a tocava com certeza eram os alunos da Lufa-Lufa. estava com um mal pressentimento sobre essa prova. Ela estava sentada ao lado de Hemione.
Amos Diggory saiu de um dos compartimentos abaixo das arquibancadas, era uma salinha onde os campeões poderiam se preparar. Logo atrás de seu pai, Cedrico se dirige em meio ao gramado.
Dos outros compartimentos saem os outros campeões, seguindo a ordem de Fleur, Krum e Harry.
A garota lufana tinha seu olhar fixo em Diggory. Um sentimento ruim tomou a boca de seu estômago, ela precisaria falar com ele antes da prova se iniciar. Hermione percebeu a inquietação da garota e desviou seu olhar para a amiga.
- Você tá bem, ? - A morena pergunta.
- Me diz que não sou apenas eu que estou com uma sensação ruim sobre hoje? - A loira fala, a olhando.
- Não, mas vai ficar tudo bem, ok? Eu te prometo! - A grifinória fala e dá um abraço de leve na lufana.
- Eu assim espero. - Ela diz e encosta sua cabeça no ombro da amiga.
Dumbledore estava com os campeões já no gramado. Ele se posiciona em um pequeno palco e puxa sua varinha, que iria servir de microfone.
- Sonoro... - O diretor fala e então a música que tocava se sessou.
- Hoje cedo o professor Moody colocou a Taça Tribruxo no meio do labirinto. Só ele conhece o local exato, como o senhor Diggory. - Os alunos da Lufa-Lufa levantam-se e torcem pelo mesmo. Seu pai pega a mão do garoto e a levanta, com um sorriso orgulhoso no rosto. Mas, Ced não gosta muito dessa atenção. Ele puxa sua mão para baixo, dando um sorriso leve para o pai.
- O senhor Potter. - Agora foi a vez da Grifinória torcer. Todos levantando, batendo palmas e dando gritos de torcida.
- Empatados em primeiro lugar, eles vão ser os primeiros a entrar no labirinto. Seguidos pelo senhor Krum e a senhorita Delacourt. - As escolas convidadas levantaram-se e torceram por seus campeões.
- O primeiro que conseguir tocar a taça será o vencedor. - O diretor anuncia.
- Em ordens a equipe vai patrulhar o perímetro, caso algum campeão queira abandonar a tarefa, ele, ou ela, deverá disparar faíscas vermelhas com sua varinha. - Ele desce do mini palco e se aproxima dos competidores.
- Campeões, venham para cá. - Todos fazem um círculo ao redor de Dumbledore.
- No labirinto não haverá nenhum dragão ou criaturas aquáticas. Vocês enfrentarão uma coisa diferente e da mais perigosa. Sabem, as pessoas mudam no labirinto, achem a taça se puderem, mas estejam bem atentos, porque podem acabar se perdendo no caminho. - Ele fala para os quatro e desfaz o círculo, agora falando mais alto.
- Campeões, preparem-se! - O diretor fala e eles se separam. Diggory se aproxima de seu pai que o abraça e lhe deseja boa-sorte.
- Até mais tarde, pai. - O lufano diz e já se posiciona e fica de frente para o corredor do labirinto.
Nas arquibancadas, já estava longe de seus amigos, mas estava ao redor de suas colegas de quarto e de casa. Ela apertou suas mãos quando sentiu novamente aquela sensação de que tudo estava prestes a desmoronar. Quase sentia lágrimas surgirem em seus olhos. Ela estava tendo um ataque de pânico. Antes de seu namorado entrar no labirinto, ele desviou seu olhar para as arquibancadas, procurando pela garota. Quando a encontrou com o olhar, seu coração quase caiu. Os dois se encaravam e então Cedrico gesticulou para ela um 'Eu te amo' e entrou no labirinto após a largada.
A loira, por incrível que pareça, se acalmou um pouco após isso. Ele amava ela! E com certeza ela amava ele também. Mas aquela sensação na boca do estômago não passou. Agora ela se preocupava mais ainda com ele. E claro com seu amigo, Harry. Algo muito ruim estava para acontecer e ela sabia disso.
O labirinto era escuro e uma névoa dominava os corredores. Harry estava meio perdido, olhava para os lados e via apenas a neblina e corredores de folhas vazios. No outro lado, Cedrico caminhava e olhava para trás, tinha uma sensação ruim e estava antenado. Enquanto o loiro caminhava por um dos corredores, as folhas começaram a se juntar, então fechando a passagem quase engolindo o lufano junto com elas. Ele estava hiperventilando enquanto tentava escapar das videiras.
Vítor Krum estava com mais confiança e caminhava pelo labirinto como se já o conhecesse. Harry por outro lado, quando escutava nem que fosse um barulho mínimo nas folhas ele olhava para todos os lados, temendo que algo o atacasse.
Fleur estava totalmente perdida e com medo. Ela corria e ofegava enquanto sempre dava de cara com paredes fechadas. Quando a veela encontra uma encruzilhada, ela olha atenta para os lados, mas voltando seu olhar para suas costas, algo a ataca e a garota grita.
Harry escuta e olha para trás assustado e então começa a correr. Quem havia atacado a garota Delacourt era Krum. O garoto de Durmstrang abandona o corpo de Fleur e alguns galhos começam a puxar o mesmo, enquanto Vítor saía em busca dos outros campeões.
Harry encontrou, depois de um tempo, algumas folhas para se esconder. Ele escutava passos se aproximando de onde estava. Quando ele pisca, vê uma varinha apontada para si. Potter olha com mais atenção para Krum e percebe que seus olhos estavam esbranquiçados, pareciam sem vida. O campeão de Durmstrang abaixa sua varinha, como se não tivesse visto o Grifinório e segue caminhando pelo corredor de folhas. Harry aproveita sua chance e então começa a correr novamente, em busca da Taça.
Potter logo encontra o corpo de Fleur Delacourt, que já estava tomado por galhos e sendo escondido embaixo de uma das paredes de folhas. Assustado, ele se levanta e lança o feitiço de faíscas vermelhas, chamando a atenção de todos para onde a garota de Beauxbatons estava. Um vento forte surge e então as paredes começam a se fechar, quase engolindo Harry, mas felizmente ele é jogado no chão, para dentro do labirinto.
Ele se levanta rapidamente e no final do corredor consegue ver a Taça Tribruxo brilhando. Correndo para alcançar a Taça, as duas paredes que estavam abertas, começam a se fechar por folhas.
Parando em uma encruzilhada, Harry escuta um grito de raiva 'Diggory' e olha para o lado, vendo Krum apontando a varinha luminosa para o lufano no outro lado do corredor.
- Abaixe-se. - O loiro diz, antes de se defender de um feitiço lançado nele. Harry se joga no chão e Cedrico derruba Vítor Krum com um Expelliarmus. O lufano corre, pula por cima de Potter, chegando até Krum, Diggory então chuta para longe das mãos do campeão de Durmstrang, sua varinha.
O lufano estava prestes a lançar um feitiço em Krum, mas Harry o impede, o empurrando. Os dois começam a se empurrar.
- Não, espere. Ele está sobre um feitiço, Cedrico! - Harry diz, tentando o afastar de Vítor.
- Tira as mãos de mim. - Cedrico diz e os dois saem correndo o mais rápido possível em busca da Taça.
Eles se empurravam pelos corredores, às vezes Harry alcançava a liderança, ou Diggory. Em meio ao corredor, os dois conseguem encontrar a taça. Eles correm pelo corredor extenso, mas bem no momento o corredor começa a se fechar, galhos batiam nos dois enquanto os garotos corriam para o meio do labirinto. Alguns pedaços de galhos começavam a nascer do chão, levando assim, Cedrico a cair enquanto Harry corria para a vitória.
Potter para de correr e vê o lufano sendo levado pelos galhos. Ele lembra de nesse momento, por mais que doesse no coração do grifinório saber que ela gostava de Cedrico, ele não poderia deixar o amigo dela se machucar. O lufano já chamava pela ajuda de Harry, os galhos se mexiam rapidamente e davam até chibatadas no loiro. Decidido, Potter lança Reducto nos galhos, livrando Diggory.
O loiro se levanta com dificuldades e ofegava. Ele olha para Potter que ainda o ajudava.
- Obrigado. - Fala brevemente.
- Não foi nada. - Harry diz.
- Olha, por um momento achei que iria me deixar preso aqui. - O loiro diz com um pouco de dificuldade. Ele ainda buscava por um pouco de ar.
- Por um momento eu também... Mas eu lembrei da . - O grifinório diz, olhando para o nada. O Lufano assente e sorri internamente.
- Que prova.
- Que prova. - Os dois dizem olhando para o corredor. Mas logo aquele vento forte volta. As paredes iriam fechar. Os garotos se entreolham e começam a correr até onde a Taça está.
Felizmente os dois estavam mais próximos do objeto brilhante e chegaram rapidamente, juntos, no meio do labirinto. O vento ainda era forte e os galhos e folhas nas paredes balançavam.
- Vamos, pegue, você me salvou, pegue. - Diggory, como um bom lufano faria, diz com um tom mais alto para Harry.
- Juntos. - Harry diz.
- 1, 2, 3... - Ambos correm para a taça, segurando na mesma, antes de serem engolidos por galhos e folhas se fechando ao redor.
Um brilho saí da Taça e os dois caem em um gramado. Eles estavam em um cemitério. Os garotos ofegam novamente por ar e a Taça Tribruxo foi então jogada mais longe.
- Você está bem? - Cedrico pergunta.
- Estou e você?
Os dois começam a olhar em volta, percebendo que não era ali que deveriam estar.
- Onde estamos? - Ced pergunta, olhando pelos lados.
Harry começa a caminhar pela grama molhada do local. Era de dar arrepios. Ele se aproxima de uma estátua gigante da morte e então fala:
- Eu já estive aqui antes.
- É uma chave de portal. - Cedrico diz, ao se aproximar da taça. Ele estava com um sorriso no rosto. (N/A: Não sorria, isso não é bom). - A Taça é uma chave de portal. - O loiro diz mais alto e Harry fala no mesmo momento e tom.
- Eu já estive aqui antes, em um sonho. - O grifinório se vira e olha para a lápide, lendo o nome: Tom Riddle.
- Cedrico, temos que voltar para a Taça, agora. - Quando ele termina de dizer, o garoto Diggory se aproximava de um caldeirão.
- Do que você está falando? - Ele olha para Harry.
Uma silhueta aparece em meio as construções do cemitério. Era Rabicho. Quando percebe, Potter sente sua cicatriz doer, ele se abaixa um pouco, resmungando de dor. Embaixo do caldeirão, uma chama é acesa. Cedrico se aproxima de Harry.
- Você está bem?
- Volta para Taça. Agora. - Harry diz, com a mão em sua testa. Peter Pettigrew se aproximava dos dois com Lord Voldemort enrolado em um cobertor, em seus braços. Diggory se levanta e aponta sua varinha para Rabicho.
- Quem é você? E o que você quer? - Ele diz em um tom ameaçador, mas Peter segue confiante, uma voz fraca diz 'mate o outro', Pettigrew levanta sua varinha e lança um 'Avada Kedavra' em Diggory.
(Flashback on)
(Mais cedo naquele dia)
e Cedrico estavam sentados na beira do Lago Negro. A garota lufana gostaria de falar com ele antes da Terceira e última tarefa acontecerem.
Os dois lufanos, entretanto, estavam conversando sobre tudo, um pouco sobre as aulas, sobre a família, e acabaram lembrando-se do dia do Baile de Inverno.
- Sabe de uma coisa? Eu admito que fiquei com ciúmes quando soube que Potter era seu par. - Diggory diz para a garota. Eles estavam sentados em uma pedra branca, o rapaz estava deitado e tinha sua cabeça deitada no colo da garota. Ela mexia nos cabelos loiros do garoto enquanto ele observava a garota. tinha seu rosto corado, naturalmente pela situação e um pouco pelo vento gelado que batia em seu rosto.
- Sério? - Ela desvia o seu olhar para o rosto do lufano, que assente com um sorriso presunçoso nos lábios. - Bem, então por que você não me convidou antes? - Ela pergunta um pouco curiosa.
- Bem, eu iria pedir no almoço, mas Harry foi mais rápido. - Ele diz, ainda a olhando.
- Eu sinceramente estava sem esperanças nenhuma que você iria me convidar, então aceitei ir com Harry. - Ela diz e dá de ombros. A garota não tinha esperanças que alguém iria a convidar de qualquer forma.
- Por que acharia isso? - Ele franze as sobrancelhas.
- Porque eu não sou como as outras garota,s Ced, não tenho meus cabelos perfeitos, não tenho um corpo atlético ou magro, não tenho os olhos claros, não sou a garota perfeita. - Ela desabafa e solta um suspiro. O garoto senta, tirando sua cabeça do colo dela. Ele tentava achar palavras para dizer que isso não importava, Diggory apenas a olhava. Ela parecia triste e isso quebrava com seu coração. Cedrico, então, passa os braços dele ao redor da garota, que aceita o abraço de bom grado.
- , você não é como elas, é verdade. - Ele diz sinceramente e faz uma pausa. - Mas esse é o seu jeito, seu cabelo é lindo, seus olhos são brilhantes e os mais puros que eu já vi, você não precisa ser como elas, eu não tenho nem palavras que exatamente explicam como você é incrível. Eu gosto muito de você do jeito que você é! Você é a pessoa mais carinhosa, atenciosa, e leal que eu já conheci. Não fique se preocupando com isso, você é única e eu quero que você seja a minha única. - Ele fala, enquanto ainda a abraçava. Eles olhavam para as ondas do lago que quebravam em harmonia no meio das pedrinhas. Quando o garoto termina de falar, ele se distancia um pouco. Foster estava com algumas lágrimas acumulando no canto de seus olhos castanhos. Ela desvia o olhar para Diggory, que a olhava esperançoso. - Foster, você quer ser minha namorada? - Ele tinha um sorriso leve em seu rosto e olhava para a garota. Ela abriu um sorriso, se aproximou dele, selando seus lábios, em um beijo apaixonado.
- Isso responde sua pergunta? - Ela fala, após se separar dele e deixar suas testas coladas. Ele sorri e abraça a garota Foster com força. passa seus braços pelo pescoço dele, se juntando ao abraço.
- Eu quero te dar uma coisa, pra dar sorte. - fala, após se afastarem do abraço. Ela vasculha seus bolsos e finalmente puxa um frasquinho de lá. Ele tinha algumas folhas e uns pontinhos brancos dentro dele.
- Isso é basicamente um frasco de proteção, mas ainda não descobri como funciona direito. Minha mãe me ensinou a fazer e eu sempre carrego esse junto comigo. Ela diz que é para emergências. É feito com algumas folhas medicinais e uma areia branca. Leve como um amuleto, quem sabe você não descobre como funciona. - Ela fala e sorri, entregando o frasco para ele, que aceita de bom grado, colocando o pequeno vidro dentro do bolso de sua capa.
- Obrigado, e me desculpe, preciso ir encontrar meu pai antes da prova. Quem sabe não te apresento para ele depois? - Ele diz, a olhando.
- Eu adoraria, mas me promete uma coisa? Promete que vai tomar cuidado? Promete que vai voltar para mim? - Ela diz, olhando nos olhos do garoto.
- Eu prometo.
(Flashback off)
(Quebra de Tempo)
Os dois garotos voltam para o gramado posto embaixo das arquibancadas. Todos se levantam e começam a torcer por eles. por outro lado percebeu que eles não estavam bem. Seu coração estava batendo a mil. Ela se levantou e começou a passar pelos alunos, sem se importar em pedir licença.
Harry estava deitado sobre o corpo morto de Diggory. Fleur e suas amigas percebem que o garoto estava estuporado e então a campeã solta um grito de pavor. Dumbledore se levanta e corre até os dois. Várias pessoas já percebiam o que estava acontecendo.
- O que houve? - Alguém pergunta.
- Ele voltou. Ele voltou. Voldemort voltou. - Harry diz, chorando, ainda por cima do corpo de Cedrico.
- Cedrico me pediu para trazer seu corpo de volta. - Potter fala desesperado.
descia as arquibancadas, com lágrimas nos olhos. Ela para lentamente de correr quando encontra seus pés na grama.
- Eu não podia deixá-lo naquele lugar.
- Está tudo bem, Harry, está tudo bem. - Dumbledore segura o rosto do grifinório, que ainda chorava.
Amos Diggory percebe finalmente o que estava acontecendo, ele passa por várias pessoas e corre até o corpo de seu filho. Ele se ajoelha, já chorando.
- É o meu filho, é o meu garoto. - Ele dizia em prantos, enquanto olhava para o rosto pálido do filho.
estava chorando incontrolavelmente. Seu namorado estava morto. Ele tinha prometido que voltaria para ela. Ele tinha prometido. Ela se aproximava lentamente do corpo de Cedrico. Chegando lá, a garota se ajoelhou ao lado de Amos. Colocando suas mãos nas do homem mais velho. Quando fez isso, ela instantaneamente lembrou-se do frasco que tinha entregado para o namorado. Ela parou de chorar. Ela poderia salvar Cedrico. A lufana e o Senhor Diggory se encararam.
-Senhor, acho que posso salvar seu filho. - Ela diz, o olhando.
- Você pode? Então? O que está esperando?! - O homem diz e solta as mãos da garota. Ela começa a procurar pelos bolsos do garoto e finalmente encontra o frasco que tinha o dado antes da tarefa. Ela tira a rolha que fechava o vidro, tira as folhas e a areia de dentro. Os junta em suas mãos os esmagando. Feito isso ela olhou para Dumbledore.
- Senhor, poderia abrir um pouco a boca dele por favor? - O diretor assente e segue os passos da garota. O professor não iria demonstrar, mas estava sorrindo por dentro, ele sabia que a garota poderia salvar o namorado. Ela derrama uma parte do pó na língua do lufano. Uma parte ela deixa sobre as mãos, junta as mesmas e começa a falar algumas palavras inaudíveis enquanto descaçava suas mãos na testa do garoto, deixando o resto das folhas e da areia moída ali.
Nada parecia estar funcionando. A garota estava perdendo suas esperanças. Tirou suas mãos do garoto e murmurou um 'eu te amo' antes de começar a chorar, ela cobriu seus olhos com as mãos e murmurava 'me desculpe, eu tentei' várias vezes. Amos Diggory chorava novamente.
Alguns murmúrios começaram a surgir em meio ao silêncio, algumas expressões de exclamação podiam ser ouvidas. tira as mãos de seu rosto e logo escuta uma tosse.
- Eca, que gosto é esse? - Cedrico diz. Ele estava vivo. tinha salvo seu namorado.
- Eu me lembro, me lembro da primeira vez que encontrei vocês. - O meio gigante falava.
- O maior grupo de deslocados que eu já havia visto, acho que faziam me lembrar um pouco de mim. E aqui estamos nós, quatro anos depois. - Hagrid termina de falar e as duas garotas dão risada.
- Ainda somos uns deslocados. - Rony fala com um tom de humor.
- Bem, talvez. Mas nós temos uns aos outros! E o Harry é claro! - O garoto mais distante se vira e dá um breve aceno com sua mão. - Que será o mais novo e maior campeão do Torneio Tribruxo que já existiu! - Essa parte, Hagrid fala gritando. Os três começam a cantar alguma canção de Hogwarts, mas não, ela estava preocupada com o amigo. Ele estava muito distante desde que a segunda tarefa foi finalizada.
Ela se distancia um pouco dos outros, indo em direção onde Potter estava. O grifinório olhava para o chão, viu um chapéu caído e então se aproximou de uma árvore. Logo sua cicatriz começou a latejar, ele se escorou no tronco e olhou para o chão. Um corpo estava jogado no chão. A lufana se aproximou de Harry, colocou sua mão no ombro do amigo, mas logo avistou o corpo morto de Bartolomeu Crouch. Ela, assustada, colocou suas mãos, cobrindo sua boca para não gritar.
Arquibancadas foram montadas e os alunos vibravam. Estava na hora da terceira tarefa. A banda de Hogwarts tocava uma das mais famosas músicas de vitória, e quem a tocava com certeza eram os alunos da Lufa-Lufa. estava com um mal pressentimento sobre essa prova. Ela estava sentada ao lado de Hemione.
Amos Diggory saiu de um dos compartimentos abaixo das arquibancadas, era uma salinha onde os campeões poderiam se preparar. Logo atrás de seu pai, Cedrico se dirige em meio ao gramado.
Dos outros compartimentos saem os outros campeões, seguindo a ordem de Fleur, Krum e Harry.
A garota lufana tinha seu olhar fixo em Diggory. Um sentimento ruim tomou a boca de seu estômago, ela precisaria falar com ele antes da prova se iniciar. Hermione percebeu a inquietação da garota e desviou seu olhar para a amiga.
- Você tá bem, ? - A morena pergunta.
- Me diz que não sou apenas eu que estou com uma sensação ruim sobre hoje? - A loira fala, a olhando.
- Não, mas vai ficar tudo bem, ok? Eu te prometo! - A grifinória fala e dá um abraço de leve na lufana.
- Eu assim espero. - Ela diz e encosta sua cabeça no ombro da amiga.
Dumbledore estava com os campeões já no gramado. Ele se posiciona em um pequeno palco e puxa sua varinha, que iria servir de microfone.
- Sonoro... - O diretor fala e então a música que tocava se sessou.
- Hoje cedo o professor Moody colocou a Taça Tribruxo no meio do labirinto. Só ele conhece o local exato, como o senhor Diggory. - Os alunos da Lufa-Lufa levantam-se e torcem pelo mesmo. Seu pai pega a mão do garoto e a levanta, com um sorriso orgulhoso no rosto. Mas, Ced não gosta muito dessa atenção. Ele puxa sua mão para baixo, dando um sorriso leve para o pai.
- O senhor Potter. - Agora foi a vez da Grifinória torcer. Todos levantando, batendo palmas e dando gritos de torcida.
- Empatados em primeiro lugar, eles vão ser os primeiros a entrar no labirinto. Seguidos pelo senhor Krum e a senhorita Delacourt. - As escolas convidadas levantaram-se e torceram por seus campeões.
- O primeiro que conseguir tocar a taça será o vencedor. - O diretor anuncia.
- Em ordens a equipe vai patrulhar o perímetro, caso algum campeão queira abandonar a tarefa, ele, ou ela, deverá disparar faíscas vermelhas com sua varinha. - Ele desce do mini palco e se aproxima dos competidores.
- Campeões, venham para cá. - Todos fazem um círculo ao redor de Dumbledore.
- No labirinto não haverá nenhum dragão ou criaturas aquáticas. Vocês enfrentarão uma coisa diferente e da mais perigosa. Sabem, as pessoas mudam no labirinto, achem a taça se puderem, mas estejam bem atentos, porque podem acabar se perdendo no caminho. - Ele fala para os quatro e desfaz o círculo, agora falando mais alto.
- Campeões, preparem-se! - O diretor fala e eles se separam. Diggory se aproxima de seu pai que o abraça e lhe deseja boa-sorte.
- Até mais tarde, pai. - O lufano diz e já se posiciona e fica de frente para o corredor do labirinto.
Nas arquibancadas, já estava longe de seus amigos, mas estava ao redor de suas colegas de quarto e de casa. Ela apertou suas mãos quando sentiu novamente aquela sensação de que tudo estava prestes a desmoronar. Quase sentia lágrimas surgirem em seus olhos. Ela estava tendo um ataque de pânico. Antes de seu namorado entrar no labirinto, ele desviou seu olhar para as arquibancadas, procurando pela garota. Quando a encontrou com o olhar, seu coração quase caiu. Os dois se encaravam e então Cedrico gesticulou para ela um 'Eu te amo' e entrou no labirinto após a largada.
A loira, por incrível que pareça, se acalmou um pouco após isso. Ele amava ela! E com certeza ela amava ele também. Mas aquela sensação na boca do estômago não passou. Agora ela se preocupava mais ainda com ele. E claro com seu amigo, Harry. Algo muito ruim estava para acontecer e ela sabia disso.
O labirinto era escuro e uma névoa dominava os corredores. Harry estava meio perdido, olhava para os lados e via apenas a neblina e corredores de folhas vazios. No outro lado, Cedrico caminhava e olhava para trás, tinha uma sensação ruim e estava antenado. Enquanto o loiro caminhava por um dos corredores, as folhas começaram a se juntar, então fechando a passagem quase engolindo o lufano junto com elas. Ele estava hiperventilando enquanto tentava escapar das videiras.
Vítor Krum estava com mais confiança e caminhava pelo labirinto como se já o conhecesse. Harry por outro lado, quando escutava nem que fosse um barulho mínimo nas folhas ele olhava para todos os lados, temendo que algo o atacasse.
Fleur estava totalmente perdida e com medo. Ela corria e ofegava enquanto sempre dava de cara com paredes fechadas. Quando a veela encontra uma encruzilhada, ela olha atenta para os lados, mas voltando seu olhar para suas costas, algo a ataca e a garota grita.
Harry escuta e olha para trás assustado e então começa a correr. Quem havia atacado a garota Delacourt era Krum. O garoto de Durmstrang abandona o corpo de Fleur e alguns galhos começam a puxar o mesmo, enquanto Vítor saía em busca dos outros campeões.
Harry encontrou, depois de um tempo, algumas folhas para se esconder. Ele escutava passos se aproximando de onde estava. Quando ele pisca, vê uma varinha apontada para si. Potter olha com mais atenção para Krum e percebe que seus olhos estavam esbranquiçados, pareciam sem vida. O campeão de Durmstrang abaixa sua varinha, como se não tivesse visto o Grifinório e segue caminhando pelo corredor de folhas. Harry aproveita sua chance e então começa a correr novamente, em busca da Taça.
Potter logo encontra o corpo de Fleur Delacourt, que já estava tomado por galhos e sendo escondido embaixo de uma das paredes de folhas. Assustado, ele se levanta e lança o feitiço de faíscas vermelhas, chamando a atenção de todos para onde a garota de Beauxbatons estava. Um vento forte surge e então as paredes começam a se fechar, quase engolindo Harry, mas felizmente ele é jogado no chão, para dentro do labirinto.
Ele se levanta rapidamente e no final do corredor consegue ver a Taça Tribruxo brilhando. Correndo para alcançar a Taça, as duas paredes que estavam abertas, começam a se fechar por folhas.
Parando em uma encruzilhada, Harry escuta um grito de raiva 'Diggory' e olha para o lado, vendo Krum apontando a varinha luminosa para o lufano no outro lado do corredor.
- Abaixe-se. - O loiro diz, antes de se defender de um feitiço lançado nele. Harry se joga no chão e Cedrico derruba Vítor Krum com um Expelliarmus. O lufano corre, pula por cima de Potter, chegando até Krum, Diggory então chuta para longe das mãos do campeão de Durmstrang, sua varinha.
O lufano estava prestes a lançar um feitiço em Krum, mas Harry o impede, o empurrando. Os dois começam a se empurrar.
- Não, espere. Ele está sobre um feitiço, Cedrico! - Harry diz, tentando o afastar de Vítor.
- Tira as mãos de mim. - Cedrico diz e os dois saem correndo o mais rápido possível em busca da Taça.
Eles se empurravam pelos corredores, às vezes Harry alcançava a liderança, ou Diggory. Em meio ao corredor, os dois conseguem encontrar a taça. Eles correm pelo corredor extenso, mas bem no momento o corredor começa a se fechar, galhos batiam nos dois enquanto os garotos corriam para o meio do labirinto. Alguns pedaços de galhos começavam a nascer do chão, levando assim, Cedrico a cair enquanto Harry corria para a vitória.
Potter para de correr e vê o lufano sendo levado pelos galhos. Ele lembra de nesse momento, por mais que doesse no coração do grifinório saber que ela gostava de Cedrico, ele não poderia deixar o amigo dela se machucar. O lufano já chamava pela ajuda de Harry, os galhos se mexiam rapidamente e davam até chibatadas no loiro. Decidido, Potter lança Reducto nos galhos, livrando Diggory.
O loiro se levanta com dificuldades e ofegava. Ele olha para Potter que ainda o ajudava.
- Obrigado. - Fala brevemente.
- Não foi nada. - Harry diz.
- Olha, por um momento achei que iria me deixar preso aqui. - O loiro diz com um pouco de dificuldade. Ele ainda buscava por um pouco de ar.
- Por um momento eu também... Mas eu lembrei da . - O grifinório diz, olhando para o nada. O Lufano assente e sorri internamente.
- Que prova.
- Que prova. - Os dois dizem olhando para o corredor. Mas logo aquele vento forte volta. As paredes iriam fechar. Os garotos se entreolham e começam a correr até onde a Taça está.
Felizmente os dois estavam mais próximos do objeto brilhante e chegaram rapidamente, juntos, no meio do labirinto. O vento ainda era forte e os galhos e folhas nas paredes balançavam.
- Vamos, pegue, você me salvou, pegue. - Diggory, como um bom lufano faria, diz com um tom mais alto para Harry.
- Juntos. - Harry diz.
- 1, 2, 3... - Ambos correm para a taça, segurando na mesma, antes de serem engolidos por galhos e folhas se fechando ao redor.
Um brilho saí da Taça e os dois caem em um gramado. Eles estavam em um cemitério. Os garotos ofegam novamente por ar e a Taça Tribruxo foi então jogada mais longe.
- Você está bem? - Cedrico pergunta.
- Estou e você?
Os dois começam a olhar em volta, percebendo que não era ali que deveriam estar.
- Onde estamos? - Ced pergunta, olhando pelos lados.
Harry começa a caminhar pela grama molhada do local. Era de dar arrepios. Ele se aproxima de uma estátua gigante da morte e então fala:
- Eu já estive aqui antes.
- É uma chave de portal. - Cedrico diz, ao se aproximar da taça. Ele estava com um sorriso no rosto. (N/A: Não sorria, isso não é bom). - A Taça é uma chave de portal. - O loiro diz mais alto e Harry fala no mesmo momento e tom.
- Eu já estive aqui antes, em um sonho. - O grifinório se vira e olha para a lápide, lendo o nome: Tom Riddle.
- Cedrico, temos que voltar para a Taça, agora. - Quando ele termina de dizer, o garoto Diggory se aproximava de um caldeirão.
- Do que você está falando? - Ele olha para Harry.
Uma silhueta aparece em meio as construções do cemitério. Era Rabicho. Quando percebe, Potter sente sua cicatriz doer, ele se abaixa um pouco, resmungando de dor. Embaixo do caldeirão, uma chama é acesa. Cedrico se aproxima de Harry.
- Você está bem?
- Volta para Taça. Agora. - Harry diz, com a mão em sua testa. Peter Pettigrew se aproximava dos dois com Lord Voldemort enrolado em um cobertor, em seus braços. Diggory se levanta e aponta sua varinha para Rabicho.
- Quem é você? E o que você quer? - Ele diz em um tom ameaçador, mas Peter segue confiante, uma voz fraca diz 'mate o outro', Pettigrew levanta sua varinha e lança um 'Avada Kedavra' em Diggory.
(Mais cedo naquele dia)
e Cedrico estavam sentados na beira do Lago Negro. A garota lufana gostaria de falar com ele antes da Terceira e última tarefa acontecerem.
Os dois lufanos, entretanto, estavam conversando sobre tudo, um pouco sobre as aulas, sobre a família, e acabaram lembrando-se do dia do Baile de Inverno.
- Sabe de uma coisa? Eu admito que fiquei com ciúmes quando soube que Potter era seu par. - Diggory diz para a garota. Eles estavam sentados em uma pedra branca, o rapaz estava deitado e tinha sua cabeça deitada no colo da garota. Ela mexia nos cabelos loiros do garoto enquanto ele observava a garota. tinha seu rosto corado, naturalmente pela situação e um pouco pelo vento gelado que batia em seu rosto.
- Sério? - Ela desvia o seu olhar para o rosto do lufano, que assente com um sorriso presunçoso nos lábios. - Bem, então por que você não me convidou antes? - Ela pergunta um pouco curiosa.
- Bem, eu iria pedir no almoço, mas Harry foi mais rápido. - Ele diz, ainda a olhando.
- Eu sinceramente estava sem esperanças nenhuma que você iria me convidar, então aceitei ir com Harry. - Ela diz e dá de ombros. A garota não tinha esperanças que alguém iria a convidar de qualquer forma.
- Por que acharia isso? - Ele franze as sobrancelhas.
- Porque eu não sou como as outras garota,s Ced, não tenho meus cabelos perfeitos, não tenho um corpo atlético ou magro, não tenho os olhos claros, não sou a garota perfeita. - Ela desabafa e solta um suspiro. O garoto senta, tirando sua cabeça do colo dela. Ele tentava achar palavras para dizer que isso não importava, Diggory apenas a olhava. Ela parecia triste e isso quebrava com seu coração. Cedrico, então, passa os braços dele ao redor da garota, que aceita o abraço de bom grado.
- , você não é como elas, é verdade. - Ele diz sinceramente e faz uma pausa. - Mas esse é o seu jeito, seu cabelo é lindo, seus olhos são brilhantes e os mais puros que eu já vi, você não precisa ser como elas, eu não tenho nem palavras que exatamente explicam como você é incrível. Eu gosto muito de você do jeito que você é! Você é a pessoa mais carinhosa, atenciosa, e leal que eu já conheci. Não fique se preocupando com isso, você é única e eu quero que você seja a minha única. - Ele fala, enquanto ainda a abraçava. Eles olhavam para as ondas do lago que quebravam em harmonia no meio das pedrinhas. Quando o garoto termina de falar, ele se distancia um pouco. Foster estava com algumas lágrimas acumulando no canto de seus olhos castanhos. Ela desvia o olhar para Diggory, que a olhava esperançoso. - Foster, você quer ser minha namorada? - Ele tinha um sorriso leve em seu rosto e olhava para a garota. Ela abriu um sorriso, se aproximou dele, selando seus lábios, em um beijo apaixonado.
- Isso responde sua pergunta? - Ela fala, após se separar dele e deixar suas testas coladas. Ele sorri e abraça a garota Foster com força. passa seus braços pelo pescoço dele, se juntando ao abraço.
- Eu quero te dar uma coisa, pra dar sorte. - fala, após se afastarem do abraço. Ela vasculha seus bolsos e finalmente puxa um frasquinho de lá. Ele tinha algumas folhas e uns pontinhos brancos dentro dele.
- Isso é basicamente um frasco de proteção, mas ainda não descobri como funciona direito. Minha mãe me ensinou a fazer e eu sempre carrego esse junto comigo. Ela diz que é para emergências. É feito com algumas folhas medicinais e uma areia branca. Leve como um amuleto, quem sabe você não descobre como funciona. - Ela fala e sorri, entregando o frasco para ele, que aceita de bom grado, colocando o pequeno vidro dentro do bolso de sua capa.
- Obrigado, e me desculpe, preciso ir encontrar meu pai antes da prova. Quem sabe não te apresento para ele depois? - Ele diz, a olhando.
- Eu adoraria, mas me promete uma coisa? Promete que vai tomar cuidado? Promete que vai voltar para mim? - Ela diz, olhando nos olhos do garoto.
- Eu prometo.
(Quebra de Tempo)
Os dois garotos voltam para o gramado posto embaixo das arquibancadas. Todos se levantam e começam a torcer por eles. por outro lado percebeu que eles não estavam bem. Seu coração estava batendo a mil. Ela se levantou e começou a passar pelos alunos, sem se importar em pedir licença.
Harry estava deitado sobre o corpo morto de Diggory. Fleur e suas amigas percebem que o garoto estava estuporado e então a campeã solta um grito de pavor. Dumbledore se levanta e corre até os dois. Várias pessoas já percebiam o que estava acontecendo.
- O que houve? - Alguém pergunta.
- Ele voltou. Ele voltou. Voldemort voltou. - Harry diz, chorando, ainda por cima do corpo de Cedrico.
- Cedrico me pediu para trazer seu corpo de volta. - Potter fala desesperado.
descia as arquibancadas, com lágrimas nos olhos. Ela para lentamente de correr quando encontra seus pés na grama.
- Eu não podia deixá-lo naquele lugar.
- Está tudo bem, Harry, está tudo bem. - Dumbledore segura o rosto do grifinório, que ainda chorava.
Amos Diggory percebe finalmente o que estava acontecendo, ele passa por várias pessoas e corre até o corpo de seu filho. Ele se ajoelha, já chorando.
- É o meu filho, é o meu garoto. - Ele dizia em prantos, enquanto olhava para o rosto pálido do filho.
estava chorando incontrolavelmente. Seu namorado estava morto. Ele tinha prometido que voltaria para ela. Ele tinha prometido. Ela se aproximava lentamente do corpo de Cedrico. Chegando lá, a garota se ajoelhou ao lado de Amos. Colocando suas mãos nas do homem mais velho. Quando fez isso, ela instantaneamente lembrou-se do frasco que tinha entregado para o namorado. Ela parou de chorar. Ela poderia salvar Cedrico. A lufana e o Senhor Diggory se encararam.
-Senhor, acho que posso salvar seu filho. - Ela diz, o olhando.
- Você pode? Então? O que está esperando?! - O homem diz e solta as mãos da garota. Ela começa a procurar pelos bolsos do garoto e finalmente encontra o frasco que tinha o dado antes da tarefa. Ela tira a rolha que fechava o vidro, tira as folhas e a areia de dentro. Os junta em suas mãos os esmagando. Feito isso ela olhou para Dumbledore.
- Senhor, poderia abrir um pouco a boca dele por favor? - O diretor assente e segue os passos da garota. O professor não iria demonstrar, mas estava sorrindo por dentro, ele sabia que a garota poderia salvar o namorado. Ela derrama uma parte do pó na língua do lufano. Uma parte ela deixa sobre as mãos, junta as mesmas e começa a falar algumas palavras inaudíveis enquanto descaçava suas mãos na testa do garoto, deixando o resto das folhas e da areia moída ali.
Nada parecia estar funcionando. A garota estava perdendo suas esperanças. Tirou suas mãos do garoto e murmurou um 'eu te amo' antes de começar a chorar, ela cobriu seus olhos com as mãos e murmurava 'me desculpe, eu tentei' várias vezes. Amos Diggory chorava novamente.
Alguns murmúrios começaram a surgir em meio ao silêncio, algumas expressões de exclamação podiam ser ouvidas. tira as mãos de seu rosto e logo escuta uma tosse.
- Eca, que gosto é esse? - Cedrico diz. Ele estava vivo. tinha salvo seu namorado.
Capítulo 13 - Aquele com a Despedida
Nada parecia estar funcionando. A garota estava perdendo suas esperanças. Tirou suas mãos do garoto e murmurou um 'eu te amo' antes de começar a chorar, ela cobriu seus olhos com as mãos e murmurava 'me desculpe, eu tentei’ várias vezes. Amos Diggory chorava novamente.
Alguns murmúrios começaram a surgir em meio ao silêncio, algumas expressões de exclamação podiam ser ouvidas. tira as mãos de seu rosto e logo escuta uma tosse.
- Eca, que gosto é esse? - Cedrico diz. Ele estava vivo. tinha salvo seu namorado.
Naquele momento, a garota começou a chorar novamente. Mas agora eram lágrimas de felicidade. A lufana observava o pai e o filho Diggory em um abraço caloroso e quase de saudades. Vários alunos agora aplaudiam e assobiavam. Após o abraço dos dois se separarem, o lufano, que até então estava morto, olha para a namorada. Ela sorri, limpando brevemente suas lágrimas e pula no garoto, com um abraço apertado. Ele, já sentado, passa os braços na cintura da garota e murmura algumas palavras carinhosas para ela se acalmar. A loira se separa e coloca as mãos nas bochechas de Cedrico. Ele sorri carinhosamente e ela cola seus lábios nos dele, brevemente.
- Como você reverteu isso? - Ele pergunta, a olhando.
- Acho que eu descobri como funcionava a proteção do frasco. - Ela fala e dá uma risada leve, ainda o olhando. O garoto sorri.
Os alunos que assistiam a prova, já estavam indo embora. Apenas alguns ficaram, o Trio de Ouro estava juntamente com Harry, olhando preocupados para os lufanos. Voldemort estava de volta e isso iria ser um grande problema.
Dumbledore olhava admirado e orgulhoso da garota. Amos Diggory compartilhava o mesmo sentimento, até que decidiu se aproximar dos dois adolescentes. ajudava Cedrico a se levantar, e ele resmungava de dor. O senhor Diggory ajudou a garota a segurar o filho nos braços.
- Não era assim que eu gostaria de te apresentar minha namorada, pai. - O garoto fala e os três riem levemente.
- Hoje, temos que admitir, quase tivemos uma perda muito grande. - Dumbledore falava, olhando para os alunos, sentados em suas respectivas mesas das casas.
- Felizmente isso não passou de um susto. Sabem, Cedrico Diggory foi assassinado pelo Lorde Voldemort. O Ministério da Magia não queria que eu lhes contasse. A dor que sentimos momentos antes, nos faz lembrar, que embora venhamos de lugares diferentes e falemos línguas diferentes, nossos corações batem como um só. - Enquanto o diretor fazia seu discurso, vários alunos e professores ainda estavam atordoados com o que aconteceu anteriormente, principalmente Harry. O garoto tinha o rosto vermelho de choro e algumas lágrimas ainda brotavam em seus olhos verdes.
olhou para o namorado ao seu lado e apertou a mão do garoto. Ela não saberia nem explicar a dor que sentiu no momento em que o viu morto. A lufana deveria agradecer sua mãe por ter lhe mostrado o amuleto, sem ele, a loira não poderia ter salvo Cedrico.
O Lufano devolveu o olhar para a garota ao seu lado, dando um sorriso amoroso para ela. Diggory estava ainda atordoado com sua morte, mas sentia-se aliviado em saber que sua namorada, agora estava mais calma com a situação.
- À luz dos recentes acontecimentos, os vínculos de amizade que fizemos este ano serão mais importantes do que nunca. Lembrem-se disso. - Dumbledore fez uma pausa, olhando assim para todos presentes no Salão Principal. Seu olhar voltou-se para a mesa da Lufa-Lufa. encontrou seu olhar com o do diretor, que sorriu e deu um breve aceno para ela.
- Muitas coisas aconteceram hoje. Lembrem-se de que a empatia é sentir com o outro. Quando lemos um roteiro de outra vida. É compreender e não diminuir a dor do outro. É descer até o fundo do poço para fazer companhia para quem precisa. Não é ser herói, é ser amigo. É saber abraçar a alma. Infelizmente vivemos em um mundo onde poucos têm muito e a grande maioria não tem quase nada. Ainda por cima, somos regidos por uma sociedade que nunca está satisfeita com aquilo que tem, procurando sempre mais, independentemente da necessidade dos que vivem ao lado. E graças a uma garota muito corajosa, não perdemos nenhuma vida hoje. - O bruxo sorri novamente para a lufana, que já sente algumas lágrimas escorrerem por seu rosto corado. A maior atenção estava nela. Ela tinha sido a heroína naquele momento. Ela deveria receber devida homenagem.
- Olhemos ao nosso redor e veremos inúmeras possibilidades de sermos úteis ao nosso próximo. Há tantos que necessitam de uma palavra amiga, um sorriso, um aperto de mão, uma carta. Mas essa garota, salvou a vida de um aluno, de um filho, de uma pessoa. Por isso, gostaria que todos batessem palmas, por seu carinho, compaixão e empatia. À Foster. - O diretor fala e uma onda de palmas era escutada no Salão. A garota não sabia o que fazer. Estava estática em seu lugar. Ela não poderia se sentir mais feliz, por ter salvo alguém, ainda mais, seu namorado. A garota sorriu e limpou as lágrimas que escorriam em seu rosto. Ela sibilou um 'obrigada' para o diretor, que assentiu. Cedrico apertou a mão da loira, dando um sorriso mais aberto para ela. Em um momento, alguns alunos começaram a bater palmas de pé para ela. Podia ver que todos os professores estavam também levantados. O trio olhava para a garota com sorrisos e expressões orgulhosas, Hagrid e seus irmãos também faziam o mesmo. Incrivelmente até Lizzie e Draco batiam palmas animados para ela.
O bruxo levantou suas mãos pedindo silêncio. As palmas cessaram e quem estava de pé, se sentou novamente.
- Não poderei esquecer de dar alguns pontos de recompensa. Então, todos nós, professores, decidimos lhe dar 300 pontos por sua bravura. - O diretor anunciou e a mesa dos texugos comemorou abertamente por isso.
Era difícil saber a quantidade exata de alunos que estavam do lado de fora do castelo. As escolas convidadas para o torneio, já iriam voltar para seus respectivos países. Os corredores estavam repletos de pessoas de todas as idades e anos, batendo palmas e se despedindo das garotas de Beauxbatons e dos garotos de Durmstrang.
Harry, Rony, e Hermione se distanciaram um pouco da aglomeração de alunos.
- Vocês acham que ainda teremos um ano tranquilo em Hogwarts? - Rony perguntou, olhando para os amigos.
e Hermione se entreolharam e riram.
- Não.
- É, foi o que eu pensei. - O ruivo fala e logo volta seu olhar para Harry.
- A vida não tem graça sem alguns dragões. - Eles riem e se afastam um pouco, mas logo se viram, olhando para as garotas, grifinória e lufana.
- Agora tudo vai mudar não vai?. - Mione pergunta, olhando para o chão. Os garotos se aproximam delas, enquanto passa seu braço direito em volta do ombro da amiga. Harry coloca uma das suas mãos no ombro da grifinória e em cima da mão da lufana.
- Vai. - Eles suspiram e se separam, caminhando juntos pelos corredores.
- Prometam que vão me escrever nas férias. - fala, olhando para eles. - Vocês três.
- Eu não, sabe que não escrevo. - Rony fala, olhando para ela.
- E vocês dois vão, né? - A loira passa os braços em volta dos ombros dos dois, ficando entre eles.
- Ah, claro, toda semana. - Potter fala e eles riem.