Super Shy: Seoul

FINALIZADA.

Capítulo Único

Com um enorme ponto de interrogação e as sobrancelhas caracteristicamente arqueadas, null olhou ao redor tentando entender a situação.

— O que estamos fazendo aqui? — null perguntou confusa, enquanto abria a porta do café — pensei que iriamos a lan house para comprar os ingressos daquele grupo que você gosta.
— Íamos, mas, antes eu preciso te contar uma coisa, ou melhor, te apresentar a alguem — null disse rindo.
null por favor, você não me arrumou outro encontro a cegas escondido não né? — null perguntou já massageando as têmporas e pensando na melhor desculpa para se livrar seja lá o que foi que null havia aprontado.
null e null se sentaram em uma das mesas, as pernas da mais velha null batiam constantemente de forma ansiosa com um sorriso sorrateiro nos lábios e aquilo apenas preocupava null.
— Desculpem a demora, acabamos de chegar de uma viagem e tivemos que passar na empresa antes que pudéssemos vir até aqui — Um cara alto e forte vestido totalmente de preto disse se aproximando — gostaríamos de levá-las em um café mais privado que tem algumas quadras daqui, fechamos o local principalmente para essa conversa a pedido da empresa, o resto da equipe já se encontra no local.
null olhava para o homem que por sinal dava medo por sua altura e enquanto analisava seus músculos pensava a vergonha que estava passando por estar falando com as pessoas erradas, porém, ao escutar null responder animadamente para o mesmo, a olhou horrorizada realizando o mesmo ato mais umas 3 vezes, intercalando o olhar entre os dois.
“O que diabos estava acontecendo?” Era a única coisa que passava pela mente dela naquele momento.
— Vamos? — entorpecida pelos pensamentos que tinha não viu quando null se levantou pronta para seguir o homem.
— Porque iríamos com um estranho em algum lugar? — perguntou a mesma fixando os pés no chão.
null deu um sorriso sem graça.
— Ela está brincando! — riu constrangida — levanta essa bunda logo daí e eu te explico no caminho.
— Você fez algum acordo com algum agiota e agora está me vendendo para pagar? — null gargalhou.
— É uma opção mas não, eu simplesmente enviei seu portfólio para uma empresa e eles gostaram do seu trabalho e hoje é sua entrevista de trabalho — null disse dando de ombros enquanto passava com null grudada em seus braços, pela porta em direção a enorme van preta parada do lado de fora.
— Tem certeza? — null disse observando a van.
— Olha, eu vou abrir o jogo com você, a empresa é grande e provavelmente vão querer saber até seu tipo sanguíneo mas não, eu não te vendi para um agiota, agora, se você me perguntar o que…
— O que você ganha com isso além do meu dinheiro para cafés e bolos no final de semana? Eu já tenho um emprego e não te vi tão animada quando entrei para ele como agora.
— Droga eu sabia que você iria perguntar isso — ela sorriu amarelo — eu investi em você…e em ingressos grátis para shows.
— Ingressos para shows? — null perguntou confusa.
— Chegamos! — O homem de antes disse olhando para trás com um sorriso simpático.
Mas para null, ele ainda dava medo.
— Vou abrir para vocês — ele disse, a respeito da porta.
Ele abriu a porta de vidro e null pode ver a cafeteria com quase dez pessoas nela, sendo apenas uma delas mulheres e o restante homens, entre eles alguns aparentemente da mesma idade que ela e obviamente mais novos que null.
— Desculpem a demora, houve um pequeno trânsito no caminho, aqui está nossa mais nova fotógrafa e sua manager — O homem apresentou as duas
null, o que você fez? — null perguntou mesmo já sabendo a resposta.
— Enviei seu portfolio para uma empresa? — ela perguntou chocada com a quantidade de pessoas bonitas no local.
— Em qual momento você iria me contar que era uma empresa de gente famosa? E que de repente virou minha manager?
— No momento que eu descobrisse qual empresa te chamou e com o que você trabalharia nela, eu nunca disse que enviei apenas seu portfólio de fotografia por aí — ela riu baixo agarrando o braço da amiga, fingindo que nada de diferente estava acontecendo.

— Desculpe a empolgação, fazia tempo que eles não viam um portfólio tão bom e por isso já te pressionaram com a proposta te chamando de “mais nova fotógrafa” — um dos rapazes que trazia um copo de café na mão disse rindo — Prazer, null e seria realmente bom se você aceitasse a proposta ou teremos que contratar o candidato anterior que eu tenho certeza ser uma stalker de algum de nós.
“Charmoso, realmente charmoso” null pensou fingindo comodidade, sem emitir uma palavra, apenas um sorriso tímido.
null — um deles, com um sorriso sacana nos lábios disse estendendo a mão.
— Eu sou o null, você quer tomar alguma coisa? Eu busco para você — outro bem vestido e elegante se aproximou fazendo com que ela sacudisse a cabeça negativamente, agradecendo.
null — Outro, menor mas com mais postura e seriedade que os dois anteriores disse se aproximando — e aqueles são null, null e null.
O mais novo apontou para os três que gritavam para a máquina de joguinho, a verdade era que dois gritavam e um ria de forma escandalosa, estavam presos no mundinho deles o que a fez rir.
— Você já conheceu todos agora vamos a proposta? — Uma das mulheres disse interrompendo as apresentações.
Ela explicou coisas que null sequer sabia do que se tratava, apenas null sacudia a cabeça e rebatia algumas cláusulas do contrato o que a deixou chocada já que nunca a viu falar de forma tão séria.
— Você me deve ingressos e gim gratuito — ela sussurrou assim que lia as últimas partes do contrato.
null não havia processado nada do que estava acontecendo, apenas que algo estava acontecendo algo grande e inesperado.
— Eu tenho uma pergunta! — Um dos que estavam gritando para o joguinho antes disse tirando a atenção dela do contrato que já estava assinado a esse ponto — qual sua música favorita na nossa discografia?
null entrou em pânico e null riu de forma um pouco escandalosa deixando todos confusos.
— Eu tenho quase certeza que ela sequer sabe o nome do grupo — null disse rindo.
— O que? — os sete perguntaram ao mesmo tempo.
— Ela vive debaixo de uma pedra — Ela completou, levando um leve tapa da amiga — é mentira?
Mentira não era, null não era boa com nomes ou com entretenimento, trabalhava demais para tempo de menos, era o mesmo que viver debaixo de uma pedra.
— Desculpa? — null disse sem rebater, fazendo que todos no local dessem risada, com exceção dos sete confusos com quem trabalharia dali em diante.





FIM



Nota da autora: Nota de autora: Não acabou não, vai para New Jeans: New York, para se transformar em uma nova persona!!!!

Xoxo Caleonis





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