Capítulo Único
— Nanami!
— Hey, acorde!
— Kento! Vamos levante!
— É impossível que você ainda esteja adormecido!
A voz de era suave porém firme, impaciente, mas ainda assim carinhosa. Suas mãos chacoalharam-me como uma criança ansiosa, a letargia do sono fora espantada pela energia daquela mulher! Em seus doces lábios havia um deslumbrante sorriso, o brilho no olhar que tanto me cativava.
" estava linda!"
Não importava se vestia apenas a parte de cima do meu pijama, a camisa que era grande demais para seus braços e alcançava até a metade de suas coxas, os cabelos presos por hashis, eu ainda a enxergava como a mais bela das criaturas embora não deixasse explícito tal pensamento. Suas mãos, que na noite anterior me provocaram aqui e ali, naquele instante me arrastaram de forma firme e ansiosa em direção à sala de meu apartamento, seus pés descalços estalavam contra o piso ao me puxar de forma animada. Na noite anterior, minha casa não possuía qualquer traço do feriado que movimentava o mercado de forma absurda, a sala parecia ter saído de um catálogo: "Como decorar sua casa neste Natal". A árvore possuía pisca-pisca alternando entre as cores azul, dourada, branca, verde e vermelha, a mesa estava montada com pratos e bolos natalinos, embaixo da árvore havia algumas caixas e sacolas que eu supunha ser presente.
— Como...?! — Estava sem palavras devido a surpresa, não conseguia processar como ela havia feito tudo aquilo em tão pouco tempo.
— Tive ajuda, teremos uma verdadeira ceia de Natal esta noite, então tente ser agradável e não se deixar levar pelas brincadeiras de Satoru. — me serviu uma xícara de café enquanto mordiscava uma bolacha perfeitamente decorada.
— Me pergunto como não ouvi nada. — Meus olhos levantaram da xícara encontrando um sorriso travesso nos lábios de minha namorada.
— Tive bastante diligência em te cansar ontem a noite… — Ela piscou graciosamente enquanto se servia uma fatia de bolo.
— Você não cansa de me surpreender, ! — Balancei a cabeça negativamente, embora possuísse um meio sorriso.
— Sua vida fica tediosamente enfadonha sem a minha presença. — Ela me cutucou rindo em seguida da expressão em minha face. — Vamos! Não seja tão sério! É Natal, se permita sentir a magia deste feriado. — Ela sorriu enquanto voltava a me cutucar em provocação.
Em determinado momento, a segurei em meu colo, o clima leve e repleto de risos silenciou-se enquanto o ambiente aquecia na doçura do olhar de . Ela me tinha completamente em suas mãos, de uma forma que me assustava por não conseguir controlar nada; ela era como uma força da natureza e uma das únicas pessoas que conseguia alcançar um nível semelhante ao de Gojo. podia se cuidar muito bem, mas havia esse lado que ela exibia poucas vezes que tornava-os preciosos e únicos; o tempo não iria parar mesmo que fosse para apenas admirar tal mulher.
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O som do despertador não é o que me desperta naquela manhã, o sol ainda não havia aparecido e apenas o manto azul-marinho observava tranquilamente a cidade adormecida. estava desaparecida havia três meses, nenhuma pista ou vestígios foram encontrados durante toda a investigação; nem mesmo Gojo e Yuta havia encontrado-a. Erros do passado e do presente martelavam em minha mente, exatamente há pouco menos que 10 anos estávamos neste mesmo dia desfrutando do doce ardor do amor. Eu havia deixado escapar entre meus dedos, o arrependimento corroía-me por dentro enquanto os dias se passavam em seu monótono cinza opaco.
Sufocado pelas paredes sussurrando momentos de nós dois, apenas me vesti e deixei o apartamento. Minha mente focava na tarefa de esquecer que dia era enquanto executava meu trabalho; eu não me importava se estava quebrando a minha habitual rotina, só não poderia passar mais um segundo sequer naquele lugar.
— Para onde você foi? — Meus olhos encaravam a baía de Tóquio, desolado e fatigado.
O silêncio fora a única resposta que obtive, o sol já havia traçado seu caminho no horizonte. Não fazia ideia de quantas horas estava sem me alimentar, deixando a área pouco movimentada retornei ao centro de Shibuya, acabando inconscientemente no mesmo local que tive minha última refeição com antes que ela desaparecesse horas depois.
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O céu havia retornado a escuridão, as luzes do poste iluminavam o trajeto até o prédio em que morava. Em frente à porta de meu apartamento estava a figura de Mahito; em sua face havia um sorriso perturbadoramente infantil, seu riso escapou assim que me avistou, ele então se aproximou com tranquilidade.
— Vamos lá, Nanami-kun, não guarde rancores. — Ele disse em seu tom de voz irritante.
— O que você está fazendo aqui? — Procurei ser direto sem paciência para os joguinhos de Mahito.
— Está irritado porque a -chan desapareceu, né, Nanami-kun?! — Ele sorriu se sentando contra a amurada, seus pés balançavam inquietos.
— O que você sabe? — Meu tom soou mais ofensivo do que esperava.
— Nanami-kun, você não deveria estar feliz que -chan se reuniu com a sua família outra vez?! — Ele provocou rindo como se fosse um segredo.
— Onde ela está? — Me aproximei com irritação enquanto analisava como deveria agir.
— Descubra você mesmo! — E tão de repente quanto apareceu, Mahito se foi.
Ele havia se jogado do prédio. Sem entender o que havia ocorrido, retirei meu celular do bolso discando o telefone de Kiyotaka, pedindo para que me levasse a escola Jujutsu de Tóquio. Após repassar o necessário a ele, disquei um número não muito utilizado, o dono da linha era irritante o suficiente pessoalmente, mas por telefone se superava!
— Nanamiiiiin! — O tom estridente de Gojo soou alto demais até mesmo para uma ligação. — A que devo a ligação? Sentiu a minha falta? — E ele prosseguiu a discorrer suas indagações desenfreadamente.
— Cale-se! está sob a custódia de Geto. — Ao som do nome de seu velho conhecido Gojo silenciou-se, era quase como se o clima houvesse mudado.
— Alguma pista que o levou a isso? — Ele indagou de modo sério, e Gojo possuíam um laço forte de amizade que o levava a se preocupar com ela embora não demonstrasse com frequência.
— Encontrei a mesma maldição aliada a Suguru. — O respondi, observando o manto estrelado desejando que estivesse viva.
— Nós a encontraremos, Nanami. — Gojo fora firme, embora ele mesmo precisasse de certezas.
Kiyotaka não demorou a chegar após a ligação com Gojo, em meu íntimo mantinha o desejo de vê-la outra vez.
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Em um quarto iluminado pelo luar, a figura de uma mulher adormecida remexia as pálpebras como se estivesse presa em um sonho difícil, lágrimas iluminadas pelo brilho prateado escorriam por sua face desacordada.
— Nanami…
— Hey, acorde!
— Kento! Vamos levante!
— É impossível que você ainda esteja adormecido!
A voz de era suave porém firme, impaciente, mas ainda assim carinhosa. Suas mãos chacoalharam-me como uma criança ansiosa, a letargia do sono fora espantada pela energia daquela mulher! Em seus doces lábios havia um deslumbrante sorriso, o brilho no olhar que tanto me cativava.
— Como...?! — Estava sem palavras devido a surpresa, não conseguia processar como ela havia feito tudo aquilo em tão pouco tempo.
— Tive ajuda, teremos uma verdadeira ceia de Natal esta noite, então tente ser agradável e não se deixar levar pelas brincadeiras de Satoru. — me serviu uma xícara de café enquanto mordiscava uma bolacha perfeitamente decorada.
— Me pergunto como não ouvi nada. — Meus olhos levantaram da xícara encontrando um sorriso travesso nos lábios de minha namorada.
— Tive bastante diligência em te cansar ontem a noite… — Ela piscou graciosamente enquanto se servia uma fatia de bolo.
— Você não cansa de me surpreender, ! — Balancei a cabeça negativamente, embora possuísse um meio sorriso.
— Sua vida fica tediosamente enfadonha sem a minha presença. — Ela me cutucou rindo em seguida da expressão em minha face. — Vamos! Não seja tão sério! É Natal, se permita sentir a magia deste feriado. — Ela sorriu enquanto voltava a me cutucar em provocação.
Em determinado momento, a segurei em meu colo, o clima leve e repleto de risos silenciou-se enquanto o ambiente aquecia na doçura do olhar de . Ela me tinha completamente em suas mãos, de uma forma que me assustava por não conseguir controlar nada; ela era como uma força da natureza e uma das únicas pessoas que conseguia alcançar um nível semelhante ao de Gojo. podia se cuidar muito bem, mas havia esse lado que ela exibia poucas vezes que tornava-os preciosos e únicos; o tempo não iria parar mesmo que fosse para apenas admirar tal mulher.
Sufocado pelas paredes sussurrando momentos de nós dois, apenas me vesti e deixei o apartamento. Minha mente focava na tarefa de esquecer que dia era enquanto executava meu trabalho; eu não me importava se estava quebrando a minha habitual rotina, só não poderia passar mais um segundo sequer naquele lugar.
— Para onde você foi? — Meus olhos encaravam a baía de Tóquio, desolado e fatigado.
O silêncio fora a única resposta que obtive, o sol já havia traçado seu caminho no horizonte. Não fazia ideia de quantas horas estava sem me alimentar, deixando a área pouco movimentada retornei ao centro de Shibuya, acabando inconscientemente no mesmo local que tive minha última refeição com antes que ela desaparecesse horas depois.
— Vamos lá, Nanami-kun, não guarde rancores. — Ele disse em seu tom de voz irritante.
— O que você está fazendo aqui? — Procurei ser direto sem paciência para os joguinhos de Mahito.
— Está irritado porque a -chan desapareceu, né, Nanami-kun?! — Ele sorriu se sentando contra a amurada, seus pés balançavam inquietos.
— O que você sabe? — Meu tom soou mais ofensivo do que esperava.
— Nanami-kun, você não deveria estar feliz que -chan se reuniu com a sua família outra vez?! — Ele provocou rindo como se fosse um segredo.
— Onde ela está? — Me aproximei com irritação enquanto analisava como deveria agir.
— Descubra você mesmo! — E tão de repente quanto apareceu, Mahito se foi.
Ele havia se jogado do prédio. Sem entender o que havia ocorrido, retirei meu celular do bolso discando o telefone de Kiyotaka, pedindo para que me levasse a escola Jujutsu de Tóquio. Após repassar o necessário a ele, disquei um número não muito utilizado, o dono da linha era irritante o suficiente pessoalmente, mas por telefone se superava!
— Nanamiiiiin! — O tom estridente de Gojo soou alto demais até mesmo para uma ligação. — A que devo a ligação? Sentiu a minha falta? — E ele prosseguiu a discorrer suas indagações desenfreadamente.
— Cale-se! está sob a custódia de Geto. — Ao som do nome de seu velho conhecido Gojo silenciou-se, era quase como se o clima houvesse mudado.
— Alguma pista que o levou a isso? — Ele indagou de modo sério, e Gojo possuíam um laço forte de amizade que o levava a se preocupar com ela embora não demonstrasse com frequência.
— Encontrei a mesma maldição aliada a Suguru. — O respondi, observando o manto estrelado desejando que estivesse viva.
— Nós a encontraremos, Nanami. — Gojo fora firme, embora ele mesmo precisasse de certezas.
Kiyotaka não demorou a chegar após a ligação com Gojo, em meu íntimo mantinha o desejo de vê-la outra vez.
— Nanami…
Fim.
Nota da autora: A história ainda vai prosseguir, são apenas fragmentos do que está para vir. Enquanto a long não chega, você pode ler a primeira parte dessa história no site “E se eu me importar?”
Obrigada a todas que chegaram até aqui, boas festas !!!🎄💖✨🎆
Ei, leitoras, vem cá! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso para você deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Nota da beta: Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Obrigada a todas que chegaram até aqui, boas festas !!!🎄💖✨🎆
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