Capítulo Único
Estava dirigindo tranquilamente pelas ruas de Seul quando alguém resolveu entrar na frente do meu carro. Buzinei como uma louca e não tive tempo de frear. Bati em um garoto de cabelos escuros. Saí imediatamente do carro e o encontrei tentando se levantar e com um leve corte na testa. Sangrava. Oh, meu Deus!
- Sangue! - eu gritei e o garoto se assustou.
- Tá maluca? - ele rebateu. - Além de tentar me matar me atropelado ainda quer me matar de susto?
Ele não estava falando sério, estava?
- Eu não tentei matar você, seu idiota. - eu gritei. - Se quer se matar, se jogue no Rio Han e afunde até a morte. - ele me olhou furioso. - Agora venha, entre na droga do carro que eu vou te levar para o hospital.
O cara não se mexeu.
- Eu não vou a lugar algum com você, sua maluca. - ele disse pondo a mão na testa, bem onde sangrava.
- Tire as mãos imundas daí, seu idiota! - me apressei em sua direção. - Vai acabar infeccionando.
- Tá muito feio? - ele me olhou assustado.
- Se você não entrar no carro, vai ficar pior.
Por Deus! Eu queria ajudar. Será que ele não podia simplesmente entrar no carro?
- Você não vai me sequestrar, vai? - ele perguntou.
Mas que...
- Não. - respondi seca. - Inclusive, vou deixar você no hospital e sumir da sua vida. Vem. - lhe estendi a mão.
O garoto a segurou relutante. Garoto no modo de falar, claro. Ele devia ter mais ou menos minha idade, por volta de 26 anos. O ajudei a se sentar no banco do carro e rumei para o hospital mais próximo.
- Moça. - eu chamei a atenção da recepcionista. - Sala de curativos.
- Terceiro corredor, segunda porta à esquerda. É para você? - ela perguntou.
- Não. É que...
- E onde está o paciente? - ela não me deixou concluir.
- No carro.
- Então traga-o aqui, senhora. - que mulher mais irritante.
Saí do hospital e busquei o cara no carro. O corte não parava de sangrar. Eu estava ficando nervosa. Odeio sangue. Entrei com o rapaz no hospital. Ele cambaleou e eu o segurei pela cintura. Já ia me dirigindo para a sala de curativos quando a recepcionista me interrompeu.
- Senhora? - me virei para olhar para ela. - A senhora é alguma coisa dele? Parente ou cônjuge? Somente nessas circunstâncias a senhora poderá o acompanhar.
Ela não podia estar falando sério. O cara estava caindo. Sangrando. Eu tinha batido nele. Era minha obrigação. Mudei o olhar da recepcionista para ele.
- Amor, não me deixa. - ele pediu suspirando.
Que história é essa de amor? Não tô entendendo mais nada.
- Esposa? - ela me perguntou e ele confirmou. - Leve-o até lá e volte aqui para fazer a ficha de entrada.
Arrastei o rapaz até a sala e o ajudei a se sentar na maca. Minha vontade era de derrubar ele dali e rachar a cabeça dele ao meio. Primeiro, ele desfila na frente do meu carro. Me disponho a ajudar e ele vem com um papo de amor não me deixa.
- Você sabe que eu não posso ir fazer a ficha, né? - o encarei séria.
- Fica aqui e nós saímos juntos. Eu respondo a tal ficha e você me leva em casa. - ele disse.
- Já te falaram que você é bem abusado? - eu ergui as sobrancelhas. Estávamos quase sussurrando.
- Você quase me matou. Ai! - ele protestou quando a enfermeira tentou limpar o corte.
- Vai levar dois pontos, senhor... - ela deixou a frase no ar.
- . . - ele respondeu à enfermeira, porém olhando para mim.
- A senhora tentou acertar seu marido com um taco de beisebol, senhora ? - ela perguntou rindo e olhando para mim. - Vontade não falta, querida. - entrei na brincadeira.
- Ela me empurrou da escada, senhora... - ele parou por um momento para observar o nome na roupa da enfermeira. - Han. Ela queria me matar.
A senhora Han riu.
- Falando assim, a senhora Han vai achar que nós vivemos em pé de guerra, amor. - usei ironia demais na palavra amor. apertou os lençóis da maca com força quando a mulher fez o primeiro ponto e quase chorou no segundo.
- Agora um beijinho para sarar. - ele disse me olhando.
Tá me zoando, certo?
Errado.
A senhora Han ficou nos olhando. Eu teria que beijar o idiota ou passaria por mentirosa. Me aproximei lentamente de e selei seus lábios bem devagar. Achando que não convenceríamos a enfermeira, me beijou com vontade. Quando me soltou, roçou o nariz no meu em um beijo de esquimó e me deu mais um selinho.
- Pazes feitas, tentem não se matar de novo. - a senhora Han riu e nos encaminhou para a saída. segurou minha mão. Tentei me soltar, eu juro, mas não dava, ele me segurava forte.
- Apenas assuma o papel. - ele disse a caminho da recepção, onde fomos preencher sua ficha.
- Ele não quis me soltar. - expliquei à moça quando ela me perguntou por que eu não tinha voltado antes, e ergui minha mão com firmemente agarrado a ela para comprovar o que eu dizia.
Saímos, ainda de mãos dadas, e fomos para o meu carro. sentou no banco do passageiro e eu assumi meu lugar atrás do volante.
- Mas que merda foi aquela de amor não me deixa? - perguntei assim que fechei a porta.
- Se você me deixasse lá, eu ia ter que voltar sozinho. Então eu improvisei. - ele disse dando de ombros.
- E o beijo? Eu nem te conheço, cara! - eu estava louca mesmo. Devia ter deixado ele morrer no asfalto.
- Ou aquilo ou seríamos os dois expulsos por quebrar as regras do hospital. - ele disse. - A propósito, qual o seu nome, senhora ? - ele perguntou rindo.
- Fique sabendo que meu sobrenome também é . - eu lhe olhei.
- Olha que coincidência. Se nos casássemos, você não teria que adotar meu sobrenome. - ele disse com um sorriso que eu julguei lindo. Foco, .
- . . Agora me diz onde você mora porque eu quero me livrar de você. - deu outro sorriso lindo e começou a me dar as orientações.
- Estrangeira? – ele perguntou e eu confirmei com a cabeça. – O que você faz da vida, ? - ele perguntou curioso.
- Nada que lhe interesse. – rebati sem lhe encarar.
- Você é sempre assim tão chata? Sorri um pouco, mulher! – eu estava levando bronca desse abusado? Mereço.
- Sou arquiteta. Fim. - respondi.
pareceu se conformar. Rapidamente chegamos à casa dele. Ele desceu do carro, mas ficou me olhando com a porta aberta.
- Olha, se você quiser conversar qualquer dia desses... - ele iniciou.
- Se manda, cara. - eu o cortei. Ele procurou alguma coisa nos bolsos e não encontrou. Então abriu meu porta-luvas, remexeu as coisas e tirou um batom que eu guardava lá dentro.
- Aqui. - ele rabiscou um número de batom no assento de couro do meu carro. - Me liga e a gente sai para jantar. Para você me recompensar por ter me atropelado.
E fechou a porta.
Maldito. Manchou meu banco. Ele vai me pagar.
*****
Há alguns dias eu havia atropelado um cara. Levado ele ao hospital. Beijado ele (e que lábios maravilhosos, que ele não me escute) e ele havia sujado meu banco de batom. Peguei o telefone e liguei para o número que havia riscado no meu carro.
- RM Records, bom dia. - disse a moça que atendeu ao telefone.
- Ah, desculpe. Eu queria...
- Falar com o senhor ? - ela me cortou.
- ? - perguntei na dúvida.
- Sim, senhora. Vou transferir a sua ligação.
RM Records? Esse nome é no mínimo... Diferente.
- . - ouvi a voz grave de falar.
- RM Records? Fala sério, . Só falta dizer que o letreiro do R é o mesmo para as duas iniciais. – debochei.
- Ligou para zoar o nome da minha gravadora, ? – ele perguntou. Como ele sabia?
- Na verdade, eu liguei para dizer que você vai pagar a lavagem do meu banco. – respondi.
- Vamos fazer assim: eu pago o jantar e você paga a lavagem. – ele disse. Podia jurar que ele sorria.
- Eu não vou jantar com você, . Esquece.
- Passo aí amanhã às sete.
E desligou. Ele nem sabia onde eu morava ou trabalhava. Como ele iria me pegar? Meu telefone tocou novamente.
- Onde você mora? – perguntou.
- Se vira, cara. – respondi e desliguei o telefone.
não tornou a ligar. Pensei se eu realmente iria jantar com e concluí que... Sim. Aquele abusado tinha chamado minha atenção. Só restava saber se ele ia me achar. Pensei em pegar o telefone e dizer, mas não iria dar o braço a torcer.
***
Hoje era o dia. Pensei em ligar para e dizer que eu estaria em casa. Mas não fazia sentido. Ele nem sabia onde eu morava mesmo.
Por volta das quatro da tarde meu celular vibrou. Normal, ele fazia isso sempre. O anormal foi desbloquear a tela e ver que havia uma mensagem de ali.
"Em casa ou no escritório?
-"
Quem mais poderia ser ? Retribuí a mensagem.
"O escritório fecha as cinco, idiota. Como achou meu número?"
E esperei a resposta.
"Golpe de sorte. Esteja perfeita, senhora ."
Não respondi. Saí do escritório, passei por Mariah, minha secretária, dizendo que ela fechasse tudo às cinco em ponto e fui para casa. Meia hora depois, eu já jogava os sapatos pelo caminho, indo para o banheiro para começar a me arrumar.
Por volta de 06h30min eu já estava pronta, de vestidinho e com um salto alto para compensar minha diferença de altura com . Peguei minha bolsa e sentei no sofá para esperá-lo.
- Se o me der um bolo, eu atropelo ele para matar agora. – pensei alto, tão alto quanto o toque do meu celular avisando que chegara uma mensagem.
"Desça, senhora ."
Resolvi checar a janela que dava para a rua e vi um de camisa preta escorado num carro também preto, com um celular nas mãos.
Se eu achava que era impossível me achar, conseguiu essa proeza. Desci e saí do prédio, sendo imediatamente castigada pelo vento de Seul. Meu vestido ameaçou subir e eu senti um par de mãos nas minhas coxas.
- Eu seguro isso aqui. – falou. - Te dou cobertura. Entra no carro. – dizendo isso, ele passou para trás de mim e colou seu peito em minhas costas, ainda segurando o vestido bem no meio das minhas coxas.
- Eu... eu me viro . – queria que ele saísse dali. soltou um riso gostoso no meu ouvido e me forçou a andar em direção ao carro, abrindo a porta de trás para mim. Entrei e vi um motorista ao volante.
- De motorista, ? – perguntei com um tom de deboche assim que ele sentou ao meu lado.
- Eu não tenho carteira, então sim, motorista. – ele deu de ombros. – Estava pensando em levar você em um lugar especial. Mas com esse paninho que você chama de vestido, não vai dar. – ele parecia desapontado. – Inclusive, meus planos estão mudando completamente.
Esqueça o desapontado. sorria safado. E que sorriso mais maravilhoso. Pare já, .
- Pare, . Me leve para jantar logo que eu estou com fome. E me traga de volta. Fim. – eu disse séria. apenas riu.
O motorista nos levou a um restaurante bem caro. Comemos em silêncio, com me lançando sorrisos cheios de segundas intenções. E eu o ignorando, claro.
De volta ao carro, minha curiosidade gritou bem alto.
- Se você tem esse carro maravilhoso com motorista, por que estava a pé e se meteu na frente do meu carro? – isso ainda não fazia sentido para mim.
- O senhor Jung tinha estacionado e eu estava indo visitar uma amiga. – ele respondeu sorrindo.
Ficamos em silêncio novamente e eu passei a observar cuidadosamente.
Magro e alto. A pele levemente mais escura, quase morena. Os olhos lindos. Um nariz levemente arrebitado. Uma boca volumosa e deliciosa de se beijar. A covinha que aparecia quando ele sorria. Aquela camisa social preta. Tão perfeito...
- Sou irresistível, não é? - interrompeu meus pensamentos.
- Já vi melhores. - respondi.
- Vamos lá, . Admita que eu sou lindo. – ele ria.
- Não enche, . – e me virei para a janela.
- Chegamos. - disse cinco minutos depois, quando o motorista parou o carro em frente ao meu prédio.
- Adeus, . Obrigada pelo jantar. Some da minha vida. – eu disse tentando abrir a porta. Trancada.
- Um beijinho de despedida? – ele perguntou incerto.
Bufei cansada. Eu queria muito beijar ele, mas ele devia ser menos idiota.
- Só um. – fui vencida. Por mim mesma. Desejo idiota. se aproximou lentamente e me beijou. Aos poucos, pediu passagem com a língua. O beijo era calmo e sensual, com sua mão deslizando pelo meu pescoço num carinho gostoso.
- Vamos subir? – ele perguntou mordendo o lóbulo da minha orelha. Aquela voz rouca e... Subir? Ai, meu Deus, o que eu estou fazendo?
- Não. – disse e me separei subitamente dele. – Me desculpa, , mas não vai dar. Destranca a porta. – disse tentando sair do carro. se deu por vencido e me deixou sair. Corri para a portaria do prédio, não sem antes ver meu vestido voar, e entrei. Subi para o meu apartamento e me joguei na cama.
- Mas que droga, ! – gritei sozinha. – Por que você tem que ser tão perfeito?
Acho que me ferrei.
Acho que estou apaixonada por ele.
*****
Era uma manhã de sexta. Tinha jantando com dias atrás e agora estava olhando para os papeis em minhas mãos sem realmente entender o que estava ali. Acho que estava tendo uma leve queda por . OK. Talvez não fosse tão leve assim. Mas o que eu posso fazer? Balancei a cabeça, tentando focar no projeto que tinha que ser entregue na sexta seguinte, quando o telefone tocou.
- Senhora. – a voz de Mariah disse do outro lado. – O senhor , da RM Records, está aqui e deseja falar com a senhora.
Mas o que raios fazia no meu escritório?
- Manda entrar. – queria ver o que ele estava aprontando.
entrou, perfeito na camisa social preta e na calça jeans escura.
- Vai construir uma nova gravadora, ? – eu perguntei. Ele me sorriu lindamente. – Tem que parar com isso.
- Isso o quê? – ele perguntou.
- Tem que parar de me lançar esses sorrisos, . Não faz bem para a minha saúde mental. – eu respondi rindo. Depois de muito pensar, resolvi jogar tudo para o alto. Não tinha nada a perder. Eu iria caçar agora. Ele era meu tipo ideal e eu tinha fama de correr atrás do que eu queria. E, no momento, eu só queria . – Veio fazer o que aqui? – perguntei a um sem ação.
- Ver você... – ele respondeu baixinho.
- Já me viu. – eu disse levantando e saindo de detrás da mesa.
- Tem que parar com isso, . – disse rindo.
- Isso o quê? – eu não entendi.
- Tem que parar de usar essas roupas que atiçam minha imaginação. Não faz bem para a minha saúde mental. – eu ri. De que modo uma saia secretária preta, uma blusa de botão branca e um scarpin poderiam atiçar a imaginação de ? Queria muito descobrir. Caminhei até ele e coloquei as mãos espalmadas em seu peito largo.
- Veio só me ver? – como eu queria beijar ele agora.
- Temos um avanço aqui? – ele perguntou safado, a covinha ficando à mostra.
Comecei mordendo por ali. Deslizei as mãos pela cintura de e ele me abraçou. Beijei seus lábios bem de leve e mordi seu queixo, deslizando para o maxilar e voltando à boca.
Iniciamos um beijo quente. As mãos de apertaram minha bunda com força. Sua boca desceu para o meu colo e ele abriu dois botões da minha camisa, revelando meu corpete tomara que caia.
- Sabia que eu viria e se preparou só pra mim? – ele perguntou forçando o corpete um pouco para baixo e puxando um dos meus seios para cima.
Eu reclamaria, mas abocanhou meu seio de uma forma tão deliciosa, que a única coisa que saiu da minha boca foi um gemido contido.
Ele ficou um tempo sugando e mordiscando e largou. Logo começou a me empurrar para a parede mais próxima, a que ficava mais próxima da porta também. Me encostou ali e se ajoelhou à minha frente. Levantou minha saia até meu quadril e depois levantou minha perna esquerda e a colocou por cima do seu ombro.
- Mas o que... - comecei a perguntar. Mas nesse momento, afastou minha calcinha e lambeu toda minha intimidade. Minha perna direita, ainda equilibrada no salto, vacilou. Gritei tão alto que Mariah chegou junto à porta.
- Senhora ? Tudo bem? - ela perguntou preocupada.
Olhei para e ele me sorriu safado. Pôs os dedos nos lábios e apontou para a porta, me dizendo em gestos para responder Mariah.
- Tá. Tá sim, Mariah... - eu respirava com dificuldade. - Vá tomar... Um café.
- Sim, senhora. - pude ouvir Mariah se afastando da porta e olhei para .
- Boa. - ele respondeu e voltou a colocar a cabeça entre as minhas pernas.
Com o polegar, ele passou a estimular meu clitóris enquanto me sugava. Sua mão livre segurava minha perna esquerda erguida. Como aquilo era maravilhoso, sua língua áspera em contato com minha intimidade que começava a ficar bem molhada.
- eu... Eu acho... - rapidamente parou o estímulo com a língua e pressionou meu clitóris com força medida, impedindo completamente que meu ápice chegasse.
- Não agora, baby. - ele respondeu quando eu gemi em reprovação. pôs meu pé esquerdo no chão e se levantou, me beijou calmo e aos poucos foi soltando meu clitóris.
Escorou a testa à minha e começou a abrir a camisa bem devagar, botão por botão. Não resisti ao impulso e toquei sua barriga, a pele tão tentadora. Deslizei a camisa por seus ombros e comecei a explorar seu corpo com as mãos. sorriu e começou a soltar o cinto e desabotoar a calça. Quando ele se livrou daquela peça que me incomodava, deslizei as mãos afoitas para dentro de sua boxer, também negra, e apertei sua bunda.
- Definitivamente temos um avanço aqui. - ele disse rindo.
- Só cala a boca, OK? - eu respondi.
- Só se você... ah.... - eu apertei de leve o membro teso de . Acho que era o único jeito de ele se calar.
- Eu adoro boxer preta, mas essa tá me incomodando. - falei descendo a peça até o meio de suas coxas.
Agora estava quase nu no meu escritório e eu com o corpete torto, a blusa aberta e a saia e a calcinha fora do lugar. Isso não era justo. Mas a justiça não importava agora. apoiou as mãos na parede atrás de mim e eu me abaixei até seu membro. Lambi da base à glande e suguei de leve ali, ouvindo gemer em deleite. E que gemido mais gostoso de se ouvir. Segurei em sua bunda e abocanhei todo o seu membro de uma só vez. Passei um tempo ali, sugando seu membro e aperta do suas coxas fartas entre meus dedos.
- ... - gemeu alto e eu achei que já era hora de parar. Levantei e o beijei.
Ele se separou de mim, procurou alguma coisa no bolso da calça e me mostrou. Uma camisinha. Rasguei o pacote e o vesti, me aproveitando mais dele. Rapidamente me livrei dos sapatos e então segurou a parte de trás das minhas coxas e me deu um impulso. Minhas costas deslizaram pela parede e eu enlacei minhas pernas em sua cintura. Ele desceu meu corpo pelo seu aos poucos, me fazendo “sentar” em seu membro.
Já estava achando que a gravadora era fachada pra uma empresa pornô. As coisas que aquele homem fazia...
Assim que me acostumei com a invasão, começou a me deslizar na parede, me fazendo subir e descer em seu membro.
- ... Minhas pernas... - não concluí a frase. Não aguentava mais. Aquela posição era prazerosa, porém desconfortável. me segurou com força e me levou no colo até minha mesa, jogando todos os meus projetos no chão e me sentando no vidro frio do tampo. Logo retomou as investidas, me fazendo jogar a cabeça e o corpo para trás em deleite. Deitei na mesa e então eu vi.
A janela da minha sala estava aberta e dava de frente para outra janela de uma sala do prédio vizinho, tão perigosamente perto, que era possível ver tudo o que acontecia em ambas as salas.
Um executivo e uma mulher nos olhavam com um desejo ardente nos olhos. Eu estava olhando para eles de cabeça para baixo, mas pude ver a mulher sentada esfregando as coxas, em sinal de que gostava do que via.
Levantei o corpo e sussurrei para .
- Fecha. A. Janela. Controle.
- Mas a nossa plateia está adorando. - ele respondeu. Cínico. Ele tinha visto. Olhei em seus olhos e pude ver que ele olhava fixamente para a mulher. Dei um tapa em seu rosto e o obriguei a me olhar.
- Fecha agora. Se isso sair daqui... Eu vou me foder toda. - era muito difícil falar e respirar com investindo com tanta força.
- Mas eu já não estou fazendo isso? - ele perguntou com um sorriso sacana.
- ... - tentei soar ameaçadora, mas não passou de um gemido.
- Que tal se eu... - ele tentou argumentar.
- Não. - eu lhe olhei séria.
esticou a mão e, com o controle, escureceu as janelas, nos lançando num escurinho. Nossa plateia estava fora de vista agora.
Mais algumas investidas e eu cheguei ao ápice, gritando tão alto que aposto que os telespectadores do prédio vizinho ouviram. não impediu dessa vez e logo atingiu seu ápice também. Desabei exausta na mesa.
- Eu... Vou matar você. - eu estava leve por conta do recente orgasmo, mas ainda estava enfurecida pela plateia não desejada.
- Nós dois sabemos que não vai. - ele respondeu acariciando minhas coxas.
- Tire suas mãos daí. - falei mexendo as pernas.
saiu de dentro de mim e ergueu minha perna. Beijou o solado do meu pé, meu joelho, a parte interna das minhas coxas e minha intimidade. Não acho que aguentaria outra rodada.
- Eu quero te dizer uma coisa. - ele começou incerto.
- Primeiro, me responda: você é ator pornô? - apenas riu. - Não é possível, . Como você... - deixei a pergunta no ar. Não queria resposta.
- Linda. Senso de humor ótimo. Emburrada às vezes. Acho que quero você só pra mim, . - falou. O que significava isso? Eu não queria criar esperança. - Eu sei que é cedo, umas semanas, mas...
- Eu te entendo. - eu lhe cortei. Também sentia isso. - Agora você pode, por favor, se livrar disso e vestir a roupa? - perguntei apontando para a camisinha.
- Você é sempre chata assim? - ele perguntou rindo.
- Você vai descobrir. - respondi.
- OK. Mas antes... Me dá um beijo? - ele perguntou com um bico nos lábios bem desenhados. Que maldade, . Que maldade.
- Veste a calça, . - virei a cara. Ouvi passos na sala e vi que ele estava realmente vestindo a calça. Tentei, sem sucesso, ajeitar o corpete e fechei a camisa. Mexi as pernas e constatei que eu precisava de um banho. - Nessa sala nunca mais, tá me ouvindo? - eu perguntei alto.
- Meu beijo agora. - ele me ignorou. Estava de calça e a camisa tinha sumido em algum lugar. Beijei com muita calma, para que nossas bocas se conhecessem melhor. Senti a mão de escorregar para minha intimidade de novo.
- Para, . - eu o repreendi com um tapa no braço. - Você vai ter outra chance.
- Mas eu quero agora. - de novo o bico. Céus, eu não aguentaria esse menino.
- ... - minha voz ameaçadora fugiu completamente de mim.
apenas me fez girar na mesa, fazendo com que eu ficasse de frente para a janela, se aproximando pela minha lateral em seguida.
- Vamos ver o que a nossa plateia achou. - ele disse abrindo a janela à luz da tarde.
O executivo e a mulher estavam aos beijos dentro da sala. A mulher viu a janela aberta e começou a olhar de cima a baixo. Não gostei mesmo.
Virei o rosto e beijei de maneira desajeitada, levando sua mão até minha intimidade. Queria que a mulher visse que ele era meu.
O homem me sorriu sacana e viu. Rapidamente, sem desviar o olhar do casal, penetrou dois dedos em mim, como num aviso de "ela é só minha, cara". Joguei a cabeça para trás e gritei. Comecei a rebolar nos dedos de e procurei seu membro pelo cós de sua calça aberta. A mulher estourou o botão da calça do executivo e procurou seu membro, tirando ele da boxer. Fez rápidos movimentos de vai e vem e jogou o homem sentado na cadeira. Rapidamente subiu a saia, tirou a calcinha e se sentou sobre o homem, jogando a cabeça para trás e claramente gemendo.
- Ela teve tempo de tirar a calcinha. - eu ri. não parava de encarar a mulher e meter os dedos em mim. Parei de rebolar e contraí a intimidade, apertando os dedos de .
- Você... - ele me olhou incrédulo e não olhou mais para a mulher. Recomecei com o rebolado e a acariciei o membro de .
Ficamos nisso, observando a mulher e o executivo no prédio vizinho fodendo na cadeira. Quando senti que ia chegar ao meu segundo orgasmo, apressei a carícia em e chegamos ao nosso ápice juntos. Na mesma hora, a mulher se agarrou fortemente ao pescoço do executivo e claramente gritou. Fechei a janela bem rápido.
- O que você é? Um maníaco? Ator pornô? - comecei. - Essa foi nossa primeira e última plateia. Tá me ouvindo, ?
Era impossível não estar. Ele ainda estava de pé, próximo a mim e eu praticamente gritava em seu ouvido. Ele soltou aquele riso gostoso dele.
- OK, baby. - ele disse e me deu um selinho. - Agora espero que aqui tenha um banheiro.
Desci da mesa e tentei me ajeitar, parecer digna. Busquei uma toalha pequena, sabonete e outra calcinha no meu pequeno armário e fiz vestir a blusa para sairmos.
Mariah estava em sua mesa e me olhou desconfiada. Vi piscar para ela e fazer um gesto de silêncio. Mariah apenas concordou. Que tipo de poder era esse?
- Não quero gracinhas com minha secretária. Me ouviu? - disse jogando a toalha em seu peito.
- Mas gente podia chamar... - ele começou.
- Chega, . - eu o cortei. - Você me assusta. Estou pensando seriamente em mandar você embora e não aceitar seu pedido de namoro.
- Você aceita namorar comigo? - ele perguntou com animação.
- Só tenta não me assustar, OK? - falei séria.
- Vem aqui, me dá um beijo. - ele falou abrindo os braços.
- Por hoje já deu, . Quem sabe amanhã? - falei entrando num box do banheiro do prédio.
- O que você tá pensando de mim? Que eu sou um pervertido? - ele pareceu ofendido.
- E não é? - perguntei espiando fora do box. retirava a boxer.
- Vou te mostrar que não. - e entrou junto de mim, no mesmo box.
*****
O senhor Jung quase tinha sido dispensado e eu passara a ser a motorista do meu namorado folgado.
Estava mais uma vez indo deixar na porta da RM Records (a gravadora ficava no caminho para o escritório), quando fui obrigada a parar.
- Puta merda! – gritei e freei de repente, evitando bater no carro da frente que também tinha freado bruscamente.
- , que porra foi essa, mulher? – gritou ao meu lado, no banco do carona. – Você poderia prestar um pouco mais de atenção, não?
- Eu estava prestando, . – rebati imediatamente. – Não sei se percebeu, mas o carro da frente freou de repente. E se está achando minha direção tão ruim, você pode sempre dirigir. – lhe encarei com as sobrancelhas arqueadas. – Ah, é. Você não tem carteira.
- Desculpa, amor. Podemos continuar. – ele respondeu com uma voz mansinha e beijou meu ombro por cima do tecido da blusa. – Te amo, viu?
- Eu deveria ter te deixado no asfalto quando bati em você. Teria me evitado muitas coisas. – refleti baixinho.
- E perder o melhor namorado do mundo? – ele apertou meu joelho exposto pela saia. – Tem um minuto? Quero te mostrar uma música antes de você ir.
Encarei e seu sorriso safado. Eu adorava ouvir suas músicas e a melodia que vinha com elas depois.
- Para as suas músicas, todo o tempo do mundo, meu bem.
- Sangue! - eu gritei e o garoto se assustou.
- Tá maluca? - ele rebateu. - Além de tentar me matar me atropelado ainda quer me matar de susto?
Ele não estava falando sério, estava?
- Eu não tentei matar você, seu idiota. - eu gritei. - Se quer se matar, se jogue no Rio Han e afunde até a morte. - ele me olhou furioso. - Agora venha, entre na droga do carro que eu vou te levar para o hospital.
O cara não se mexeu.
- Eu não vou a lugar algum com você, sua maluca. - ele disse pondo a mão na testa, bem onde sangrava.
- Tire as mãos imundas daí, seu idiota! - me apressei em sua direção. - Vai acabar infeccionando.
- Tá muito feio? - ele me olhou assustado.
- Se você não entrar no carro, vai ficar pior.
Por Deus! Eu queria ajudar. Será que ele não podia simplesmente entrar no carro?
- Você não vai me sequestrar, vai? - ele perguntou.
Mas que...
- Não. - respondi seca. - Inclusive, vou deixar você no hospital e sumir da sua vida. Vem. - lhe estendi a mão.
O garoto a segurou relutante. Garoto no modo de falar, claro. Ele devia ter mais ou menos minha idade, por volta de 26 anos. O ajudei a se sentar no banco do carro e rumei para o hospital mais próximo.
- Moça. - eu chamei a atenção da recepcionista. - Sala de curativos.
- Terceiro corredor, segunda porta à esquerda. É para você? - ela perguntou.
- Não. É que...
- E onde está o paciente? - ela não me deixou concluir.
- No carro.
- Então traga-o aqui, senhora. - que mulher mais irritante.
Saí do hospital e busquei o cara no carro. O corte não parava de sangrar. Eu estava ficando nervosa. Odeio sangue. Entrei com o rapaz no hospital. Ele cambaleou e eu o segurei pela cintura. Já ia me dirigindo para a sala de curativos quando a recepcionista me interrompeu.
- Senhora? - me virei para olhar para ela. - A senhora é alguma coisa dele? Parente ou cônjuge? Somente nessas circunstâncias a senhora poderá o acompanhar.
Ela não podia estar falando sério. O cara estava caindo. Sangrando. Eu tinha batido nele. Era minha obrigação. Mudei o olhar da recepcionista para ele.
- Amor, não me deixa. - ele pediu suspirando.
Que história é essa de amor? Não tô entendendo mais nada.
- Esposa? - ela me perguntou e ele confirmou. - Leve-o até lá e volte aqui para fazer a ficha de entrada.
Arrastei o rapaz até a sala e o ajudei a se sentar na maca. Minha vontade era de derrubar ele dali e rachar a cabeça dele ao meio. Primeiro, ele desfila na frente do meu carro. Me disponho a ajudar e ele vem com um papo de amor não me deixa.
- Você sabe que eu não posso ir fazer a ficha, né? - o encarei séria.
- Fica aqui e nós saímos juntos. Eu respondo a tal ficha e você me leva em casa. - ele disse.
- Já te falaram que você é bem abusado? - eu ergui as sobrancelhas. Estávamos quase sussurrando.
- Você quase me matou. Ai! - ele protestou quando a enfermeira tentou limpar o corte.
- Vai levar dois pontos, senhor... - ela deixou a frase no ar.
- . . - ele respondeu à enfermeira, porém olhando para mim.
- A senhora tentou acertar seu marido com um taco de beisebol, senhora ? - ela perguntou rindo e olhando para mim. - Vontade não falta, querida. - entrei na brincadeira.
- Ela me empurrou da escada, senhora... - ele parou por um momento para observar o nome na roupa da enfermeira. - Han. Ela queria me matar.
A senhora Han riu.
- Falando assim, a senhora Han vai achar que nós vivemos em pé de guerra, amor. - usei ironia demais na palavra amor. apertou os lençóis da maca com força quando a mulher fez o primeiro ponto e quase chorou no segundo.
- Agora um beijinho para sarar. - ele disse me olhando.
Tá me zoando, certo?
Errado.
A senhora Han ficou nos olhando. Eu teria que beijar o idiota ou passaria por mentirosa. Me aproximei lentamente de e selei seus lábios bem devagar. Achando que não convenceríamos a enfermeira, me beijou com vontade. Quando me soltou, roçou o nariz no meu em um beijo de esquimó e me deu mais um selinho.
- Pazes feitas, tentem não se matar de novo. - a senhora Han riu e nos encaminhou para a saída. segurou minha mão. Tentei me soltar, eu juro, mas não dava, ele me segurava forte.
- Apenas assuma o papel. - ele disse a caminho da recepção, onde fomos preencher sua ficha.
- Ele não quis me soltar. - expliquei à moça quando ela me perguntou por que eu não tinha voltado antes, e ergui minha mão com firmemente agarrado a ela para comprovar o que eu dizia.
Saímos, ainda de mãos dadas, e fomos para o meu carro. sentou no banco do passageiro e eu assumi meu lugar atrás do volante.
- Mas que merda foi aquela de amor não me deixa? - perguntei assim que fechei a porta.
- Se você me deixasse lá, eu ia ter que voltar sozinho. Então eu improvisei. - ele disse dando de ombros.
- E o beijo? Eu nem te conheço, cara! - eu estava louca mesmo. Devia ter deixado ele morrer no asfalto.
- Ou aquilo ou seríamos os dois expulsos por quebrar as regras do hospital. - ele disse. - A propósito, qual o seu nome, senhora ? - ele perguntou rindo.
- Fique sabendo que meu sobrenome também é . - eu lhe olhei.
- Olha que coincidência. Se nos casássemos, você não teria que adotar meu sobrenome. - ele disse com um sorriso que eu julguei lindo. Foco, .
- . . Agora me diz onde você mora porque eu quero me livrar de você. - deu outro sorriso lindo e começou a me dar as orientações.
- Estrangeira? – ele perguntou e eu confirmei com a cabeça. – O que você faz da vida, ? - ele perguntou curioso.
- Nada que lhe interesse. – rebati sem lhe encarar.
- Você é sempre assim tão chata? Sorri um pouco, mulher! – eu estava levando bronca desse abusado? Mereço.
- Sou arquiteta. Fim. - respondi.
pareceu se conformar. Rapidamente chegamos à casa dele. Ele desceu do carro, mas ficou me olhando com a porta aberta.
- Olha, se você quiser conversar qualquer dia desses... - ele iniciou.
- Se manda, cara. - eu o cortei. Ele procurou alguma coisa nos bolsos e não encontrou. Então abriu meu porta-luvas, remexeu as coisas e tirou um batom que eu guardava lá dentro.
- Aqui. - ele rabiscou um número de batom no assento de couro do meu carro. - Me liga e a gente sai para jantar. Para você me recompensar por ter me atropelado.
E fechou a porta.
Maldito. Manchou meu banco. Ele vai me pagar.
Há alguns dias eu havia atropelado um cara. Levado ele ao hospital. Beijado ele (e que lábios maravilhosos, que ele não me escute) e ele havia sujado meu banco de batom. Peguei o telefone e liguei para o número que havia riscado no meu carro.
- RM Records, bom dia. - disse a moça que atendeu ao telefone.
- Ah, desculpe. Eu queria...
- Falar com o senhor ? - ela me cortou.
- ? - perguntei na dúvida.
- Sim, senhora. Vou transferir a sua ligação.
RM Records? Esse nome é no mínimo... Diferente.
- . - ouvi a voz grave de falar.
- RM Records? Fala sério, . Só falta dizer que o letreiro do R é o mesmo para as duas iniciais. – debochei.
- Ligou para zoar o nome da minha gravadora, ? – ele perguntou. Como ele sabia?
- Na verdade, eu liguei para dizer que você vai pagar a lavagem do meu banco. – respondi.
- Vamos fazer assim: eu pago o jantar e você paga a lavagem. – ele disse. Podia jurar que ele sorria.
- Eu não vou jantar com você, . Esquece.
- Passo aí amanhã às sete.
E desligou. Ele nem sabia onde eu morava ou trabalhava. Como ele iria me pegar? Meu telefone tocou novamente.
- Onde você mora? – perguntou.
- Se vira, cara. – respondi e desliguei o telefone.
não tornou a ligar. Pensei se eu realmente iria jantar com e concluí que... Sim. Aquele abusado tinha chamado minha atenção. Só restava saber se ele ia me achar. Pensei em pegar o telefone e dizer, mas não iria dar o braço a torcer.
Hoje era o dia. Pensei em ligar para e dizer que eu estaria em casa. Mas não fazia sentido. Ele nem sabia onde eu morava mesmo.
Por volta das quatro da tarde meu celular vibrou. Normal, ele fazia isso sempre. O anormal foi desbloquear a tela e ver que havia uma mensagem de ali.
"Em casa ou no escritório?
-"
Quem mais poderia ser ? Retribuí a mensagem.
"O escritório fecha as cinco, idiota. Como achou meu número?"
E esperei a resposta.
"Golpe de sorte. Esteja perfeita, senhora ."
Não respondi. Saí do escritório, passei por Mariah, minha secretária, dizendo que ela fechasse tudo às cinco em ponto e fui para casa. Meia hora depois, eu já jogava os sapatos pelo caminho, indo para o banheiro para começar a me arrumar.
Por volta de 06h30min eu já estava pronta, de vestidinho e com um salto alto para compensar minha diferença de altura com . Peguei minha bolsa e sentei no sofá para esperá-lo.
- Se o me der um bolo, eu atropelo ele para matar agora. – pensei alto, tão alto quanto o toque do meu celular avisando que chegara uma mensagem.
"Desça, senhora ."
Resolvi checar a janela que dava para a rua e vi um de camisa preta escorado num carro também preto, com um celular nas mãos.
Se eu achava que era impossível me achar, conseguiu essa proeza. Desci e saí do prédio, sendo imediatamente castigada pelo vento de Seul. Meu vestido ameaçou subir e eu senti um par de mãos nas minhas coxas.
- Eu seguro isso aqui. – falou. - Te dou cobertura. Entra no carro. – dizendo isso, ele passou para trás de mim e colou seu peito em minhas costas, ainda segurando o vestido bem no meio das minhas coxas.
- Eu... eu me viro . – queria que ele saísse dali. soltou um riso gostoso no meu ouvido e me forçou a andar em direção ao carro, abrindo a porta de trás para mim. Entrei e vi um motorista ao volante.
- De motorista, ? – perguntei com um tom de deboche assim que ele sentou ao meu lado.
- Eu não tenho carteira, então sim, motorista. – ele deu de ombros. – Estava pensando em levar você em um lugar especial. Mas com esse paninho que você chama de vestido, não vai dar. – ele parecia desapontado. – Inclusive, meus planos estão mudando completamente.
Esqueça o desapontado. sorria safado. E que sorriso mais maravilhoso. Pare já, .
- Pare, . Me leve para jantar logo que eu estou com fome. E me traga de volta. Fim. – eu disse séria. apenas riu.
O motorista nos levou a um restaurante bem caro. Comemos em silêncio, com me lançando sorrisos cheios de segundas intenções. E eu o ignorando, claro.
De volta ao carro, minha curiosidade gritou bem alto.
- Se você tem esse carro maravilhoso com motorista, por que estava a pé e se meteu na frente do meu carro? – isso ainda não fazia sentido para mim.
- O senhor Jung tinha estacionado e eu estava indo visitar uma amiga. – ele respondeu sorrindo.
Ficamos em silêncio novamente e eu passei a observar cuidadosamente.
Magro e alto. A pele levemente mais escura, quase morena. Os olhos lindos. Um nariz levemente arrebitado. Uma boca volumosa e deliciosa de se beijar. A covinha que aparecia quando ele sorria. Aquela camisa social preta. Tão perfeito...
- Sou irresistível, não é? - interrompeu meus pensamentos.
- Já vi melhores. - respondi.
- Vamos lá, . Admita que eu sou lindo. – ele ria.
- Não enche, . – e me virei para a janela.
- Chegamos. - disse cinco minutos depois, quando o motorista parou o carro em frente ao meu prédio.
- Adeus, . Obrigada pelo jantar. Some da minha vida. – eu disse tentando abrir a porta. Trancada.
- Um beijinho de despedida? – ele perguntou incerto.
Bufei cansada. Eu queria muito beijar ele, mas ele devia ser menos idiota.
- Só um. – fui vencida. Por mim mesma. Desejo idiota. se aproximou lentamente e me beijou. Aos poucos, pediu passagem com a língua. O beijo era calmo e sensual, com sua mão deslizando pelo meu pescoço num carinho gostoso.
- Vamos subir? – ele perguntou mordendo o lóbulo da minha orelha. Aquela voz rouca e... Subir? Ai, meu Deus, o que eu estou fazendo?
- Não. – disse e me separei subitamente dele. – Me desculpa, , mas não vai dar. Destranca a porta. – disse tentando sair do carro. se deu por vencido e me deixou sair. Corri para a portaria do prédio, não sem antes ver meu vestido voar, e entrei. Subi para o meu apartamento e me joguei na cama.
- Mas que droga, ! – gritei sozinha. – Por que você tem que ser tão perfeito?
Acho que me ferrei.
Acho que estou apaixonada por ele.
Era uma manhã de sexta. Tinha jantando com dias atrás e agora estava olhando para os papeis em minhas mãos sem realmente entender o que estava ali. Acho que estava tendo uma leve queda por . OK. Talvez não fosse tão leve assim. Mas o que eu posso fazer? Balancei a cabeça, tentando focar no projeto que tinha que ser entregue na sexta seguinte, quando o telefone tocou.
- Senhora. – a voz de Mariah disse do outro lado. – O senhor , da RM Records, está aqui e deseja falar com a senhora.
Mas o que raios fazia no meu escritório?
- Manda entrar. – queria ver o que ele estava aprontando.
entrou, perfeito na camisa social preta e na calça jeans escura.
- Vai construir uma nova gravadora, ? – eu perguntei. Ele me sorriu lindamente. – Tem que parar com isso.
- Isso o quê? – ele perguntou.
- Tem que parar de me lançar esses sorrisos, . Não faz bem para a minha saúde mental. – eu respondi rindo. Depois de muito pensar, resolvi jogar tudo para o alto. Não tinha nada a perder. Eu iria caçar agora. Ele era meu tipo ideal e eu tinha fama de correr atrás do que eu queria. E, no momento, eu só queria . – Veio fazer o que aqui? – perguntei a um sem ação.
- Ver você... – ele respondeu baixinho.
- Já me viu. – eu disse levantando e saindo de detrás da mesa.
- Tem que parar com isso, . – disse rindo.
- Isso o quê? – eu não entendi.
- Tem que parar de usar essas roupas que atiçam minha imaginação. Não faz bem para a minha saúde mental. – eu ri. De que modo uma saia secretária preta, uma blusa de botão branca e um scarpin poderiam atiçar a imaginação de ? Queria muito descobrir. Caminhei até ele e coloquei as mãos espalmadas em seu peito largo.
- Veio só me ver? – como eu queria beijar ele agora.
- Temos um avanço aqui? – ele perguntou safado, a covinha ficando à mostra.
Comecei mordendo por ali. Deslizei as mãos pela cintura de e ele me abraçou. Beijei seus lábios bem de leve e mordi seu queixo, deslizando para o maxilar e voltando à boca.
Iniciamos um beijo quente. As mãos de apertaram minha bunda com força. Sua boca desceu para o meu colo e ele abriu dois botões da minha camisa, revelando meu corpete tomara que caia.
- Sabia que eu viria e se preparou só pra mim? – ele perguntou forçando o corpete um pouco para baixo e puxando um dos meus seios para cima.
Eu reclamaria, mas abocanhou meu seio de uma forma tão deliciosa, que a única coisa que saiu da minha boca foi um gemido contido.
Ele ficou um tempo sugando e mordiscando e largou. Logo começou a me empurrar para a parede mais próxima, a que ficava mais próxima da porta também. Me encostou ali e se ajoelhou à minha frente. Levantou minha saia até meu quadril e depois levantou minha perna esquerda e a colocou por cima do seu ombro.
- Mas o que... - comecei a perguntar. Mas nesse momento, afastou minha calcinha e lambeu toda minha intimidade. Minha perna direita, ainda equilibrada no salto, vacilou. Gritei tão alto que Mariah chegou junto à porta.
- Senhora ? Tudo bem? - ela perguntou preocupada.
Olhei para e ele me sorriu safado. Pôs os dedos nos lábios e apontou para a porta, me dizendo em gestos para responder Mariah.
- Tá. Tá sim, Mariah... - eu respirava com dificuldade. - Vá tomar... Um café.
- Sim, senhora. - pude ouvir Mariah se afastando da porta e olhei para .
- Boa. - ele respondeu e voltou a colocar a cabeça entre as minhas pernas.
Com o polegar, ele passou a estimular meu clitóris enquanto me sugava. Sua mão livre segurava minha perna esquerda erguida. Como aquilo era maravilhoso, sua língua áspera em contato com minha intimidade que começava a ficar bem molhada.
- eu... Eu acho... - rapidamente parou o estímulo com a língua e pressionou meu clitóris com força medida, impedindo completamente que meu ápice chegasse.
- Não agora, baby. - ele respondeu quando eu gemi em reprovação. pôs meu pé esquerdo no chão e se levantou, me beijou calmo e aos poucos foi soltando meu clitóris.
Escorou a testa à minha e começou a abrir a camisa bem devagar, botão por botão. Não resisti ao impulso e toquei sua barriga, a pele tão tentadora. Deslizei a camisa por seus ombros e comecei a explorar seu corpo com as mãos. sorriu e começou a soltar o cinto e desabotoar a calça. Quando ele se livrou daquela peça que me incomodava, deslizei as mãos afoitas para dentro de sua boxer, também negra, e apertei sua bunda.
- Definitivamente temos um avanço aqui. - ele disse rindo.
- Só cala a boca, OK? - eu respondi.
- Só se você... ah.... - eu apertei de leve o membro teso de . Acho que era o único jeito de ele se calar.
- Eu adoro boxer preta, mas essa tá me incomodando. - falei descendo a peça até o meio de suas coxas.
Agora estava quase nu no meu escritório e eu com o corpete torto, a blusa aberta e a saia e a calcinha fora do lugar. Isso não era justo. Mas a justiça não importava agora. apoiou as mãos na parede atrás de mim e eu me abaixei até seu membro. Lambi da base à glande e suguei de leve ali, ouvindo gemer em deleite. E que gemido mais gostoso de se ouvir. Segurei em sua bunda e abocanhei todo o seu membro de uma só vez. Passei um tempo ali, sugando seu membro e aperta do suas coxas fartas entre meus dedos.
- ... - gemeu alto e eu achei que já era hora de parar. Levantei e o beijei.
Ele se separou de mim, procurou alguma coisa no bolso da calça e me mostrou. Uma camisinha. Rasguei o pacote e o vesti, me aproveitando mais dele. Rapidamente me livrei dos sapatos e então segurou a parte de trás das minhas coxas e me deu um impulso. Minhas costas deslizaram pela parede e eu enlacei minhas pernas em sua cintura. Ele desceu meu corpo pelo seu aos poucos, me fazendo “sentar” em seu membro.
Já estava achando que a gravadora era fachada pra uma empresa pornô. As coisas que aquele homem fazia...
Assim que me acostumei com a invasão, começou a me deslizar na parede, me fazendo subir e descer em seu membro.
- ... Minhas pernas... - não concluí a frase. Não aguentava mais. Aquela posição era prazerosa, porém desconfortável. me segurou com força e me levou no colo até minha mesa, jogando todos os meus projetos no chão e me sentando no vidro frio do tampo. Logo retomou as investidas, me fazendo jogar a cabeça e o corpo para trás em deleite. Deitei na mesa e então eu vi.
A janela da minha sala estava aberta e dava de frente para outra janela de uma sala do prédio vizinho, tão perigosamente perto, que era possível ver tudo o que acontecia em ambas as salas.
Um executivo e uma mulher nos olhavam com um desejo ardente nos olhos. Eu estava olhando para eles de cabeça para baixo, mas pude ver a mulher sentada esfregando as coxas, em sinal de que gostava do que via.
Levantei o corpo e sussurrei para .
- Fecha. A. Janela. Controle.
- Mas a nossa plateia está adorando. - ele respondeu. Cínico. Ele tinha visto. Olhei em seus olhos e pude ver que ele olhava fixamente para a mulher. Dei um tapa em seu rosto e o obriguei a me olhar.
- Fecha agora. Se isso sair daqui... Eu vou me foder toda. - era muito difícil falar e respirar com investindo com tanta força.
- Mas eu já não estou fazendo isso? - ele perguntou com um sorriso sacana.
- ... - tentei soar ameaçadora, mas não passou de um gemido.
- Que tal se eu... - ele tentou argumentar.
- Não. - eu lhe olhei séria.
esticou a mão e, com o controle, escureceu as janelas, nos lançando num escurinho. Nossa plateia estava fora de vista agora.
Mais algumas investidas e eu cheguei ao ápice, gritando tão alto que aposto que os telespectadores do prédio vizinho ouviram. não impediu dessa vez e logo atingiu seu ápice também. Desabei exausta na mesa.
- Eu... Vou matar você. - eu estava leve por conta do recente orgasmo, mas ainda estava enfurecida pela plateia não desejada.
- Nós dois sabemos que não vai. - ele respondeu acariciando minhas coxas.
- Tire suas mãos daí. - falei mexendo as pernas.
saiu de dentro de mim e ergueu minha perna. Beijou o solado do meu pé, meu joelho, a parte interna das minhas coxas e minha intimidade. Não acho que aguentaria outra rodada.
- Eu quero te dizer uma coisa. - ele começou incerto.
- Primeiro, me responda: você é ator pornô? - apenas riu. - Não é possível, . Como você... - deixei a pergunta no ar. Não queria resposta.
- Linda. Senso de humor ótimo. Emburrada às vezes. Acho que quero você só pra mim, . - falou. O que significava isso? Eu não queria criar esperança. - Eu sei que é cedo, umas semanas, mas...
- Eu te entendo. - eu lhe cortei. Também sentia isso. - Agora você pode, por favor, se livrar disso e vestir a roupa? - perguntei apontando para a camisinha.
- Você é sempre chata assim? - ele perguntou rindo.
- Você vai descobrir. - respondi.
- OK. Mas antes... Me dá um beijo? - ele perguntou com um bico nos lábios bem desenhados. Que maldade, . Que maldade.
- Veste a calça, . - virei a cara. Ouvi passos na sala e vi que ele estava realmente vestindo a calça. Tentei, sem sucesso, ajeitar o corpete e fechei a camisa. Mexi as pernas e constatei que eu precisava de um banho. - Nessa sala nunca mais, tá me ouvindo? - eu perguntei alto.
- Meu beijo agora. - ele me ignorou. Estava de calça e a camisa tinha sumido em algum lugar. Beijei com muita calma, para que nossas bocas se conhecessem melhor. Senti a mão de escorregar para minha intimidade de novo.
- Para, . - eu o repreendi com um tapa no braço. - Você vai ter outra chance.
- Mas eu quero agora. - de novo o bico. Céus, eu não aguentaria esse menino.
- ... - minha voz ameaçadora fugiu completamente de mim.
apenas me fez girar na mesa, fazendo com que eu ficasse de frente para a janela, se aproximando pela minha lateral em seguida.
- Vamos ver o que a nossa plateia achou. - ele disse abrindo a janela à luz da tarde.
O executivo e a mulher estavam aos beijos dentro da sala. A mulher viu a janela aberta e começou a olhar de cima a baixo. Não gostei mesmo.
Virei o rosto e beijei de maneira desajeitada, levando sua mão até minha intimidade. Queria que a mulher visse que ele era meu.
O homem me sorriu sacana e viu. Rapidamente, sem desviar o olhar do casal, penetrou dois dedos em mim, como num aviso de "ela é só minha, cara". Joguei a cabeça para trás e gritei. Comecei a rebolar nos dedos de e procurei seu membro pelo cós de sua calça aberta. A mulher estourou o botão da calça do executivo e procurou seu membro, tirando ele da boxer. Fez rápidos movimentos de vai e vem e jogou o homem sentado na cadeira. Rapidamente subiu a saia, tirou a calcinha e se sentou sobre o homem, jogando a cabeça para trás e claramente gemendo.
- Ela teve tempo de tirar a calcinha. - eu ri. não parava de encarar a mulher e meter os dedos em mim. Parei de rebolar e contraí a intimidade, apertando os dedos de .
- Você... - ele me olhou incrédulo e não olhou mais para a mulher. Recomecei com o rebolado e a acariciei o membro de .
Ficamos nisso, observando a mulher e o executivo no prédio vizinho fodendo na cadeira. Quando senti que ia chegar ao meu segundo orgasmo, apressei a carícia em e chegamos ao nosso ápice juntos. Na mesma hora, a mulher se agarrou fortemente ao pescoço do executivo e claramente gritou. Fechei a janela bem rápido.
- O que você é? Um maníaco? Ator pornô? - comecei. - Essa foi nossa primeira e última plateia. Tá me ouvindo, ?
Era impossível não estar. Ele ainda estava de pé, próximo a mim e eu praticamente gritava em seu ouvido. Ele soltou aquele riso gostoso dele.
- OK, baby. - ele disse e me deu um selinho. - Agora espero que aqui tenha um banheiro.
Desci da mesa e tentei me ajeitar, parecer digna. Busquei uma toalha pequena, sabonete e outra calcinha no meu pequeno armário e fiz vestir a blusa para sairmos.
Mariah estava em sua mesa e me olhou desconfiada. Vi piscar para ela e fazer um gesto de silêncio. Mariah apenas concordou. Que tipo de poder era esse?
- Não quero gracinhas com minha secretária. Me ouviu? - disse jogando a toalha em seu peito.
- Mas gente podia chamar... - ele começou.
- Chega, . - eu o cortei. - Você me assusta. Estou pensando seriamente em mandar você embora e não aceitar seu pedido de namoro.
- Você aceita namorar comigo? - ele perguntou com animação.
- Só tenta não me assustar, OK? - falei séria.
- Vem aqui, me dá um beijo. - ele falou abrindo os braços.
- Por hoje já deu, . Quem sabe amanhã? - falei entrando num box do banheiro do prédio.
- O que você tá pensando de mim? Que eu sou um pervertido? - ele pareceu ofendido.
- E não é? - perguntei espiando fora do box. retirava a boxer.
- Vou te mostrar que não. - e entrou junto de mim, no mesmo box.
O senhor Jung quase tinha sido dispensado e eu passara a ser a motorista do meu namorado folgado.
Estava mais uma vez indo deixar na porta da RM Records (a gravadora ficava no caminho para o escritório), quando fui obrigada a parar.
- Puta merda! – gritei e freei de repente, evitando bater no carro da frente que também tinha freado bruscamente.
- , que porra foi essa, mulher? – gritou ao meu lado, no banco do carona. – Você poderia prestar um pouco mais de atenção, não?
- Eu estava prestando, . – rebati imediatamente. – Não sei se percebeu, mas o carro da frente freou de repente. E se está achando minha direção tão ruim, você pode sempre dirigir. – lhe encarei com as sobrancelhas arqueadas. – Ah, é. Você não tem carteira.
- Desculpa, amor. Podemos continuar. – ele respondeu com uma voz mansinha e beijou meu ombro por cima do tecido da blusa. – Te amo, viu?
- Eu deveria ter te deixado no asfalto quando bati em você. Teria me evitado muitas coisas. – refleti baixinho.
- E perder o melhor namorado do mundo? – ele apertou meu joelho exposto pela saia. – Tem um minuto? Quero te mostrar uma música antes de você ir.
Encarei e seu sorriso safado. Eu adorava ouvir suas músicas e a melodia que vinha com elas depois.
- Para as suas músicas, todo o tempo do mundo, meu bem.
Fim
Nota da autora: Hey, babys! Mais uma fic. Talvez a minha primeira e única com o BTS. Essa história foi escrita lá em 2015, mas por causa de uma amiga (Alô, Aline) ela foi rerevisada e tal e pam e cá estamos. Eu espero que vocês tenham gostado.
Caso queiram me encontrar, minhas redes tão ali embaixo.
Vejo vocês por aí!
Nota da Scripter: Olha... eu quero um acidente desses, viu? Como faz?
Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Caso queiram me encontrar, minhas redes tão ali embaixo.
Vejo vocês por aí!
Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI