That Night

Finalizada em: 02/10/2021

Capítulo Único

Não conseguia olhá-lo após a situação que acabara de acontecer. Tudo por uma droga de briga de trânsito que poderia ter acabado em tragédia. Ele tem noção que podia ter acontecido algo? Provavelmente não.
O silêncio, a tensão e o desconforto que pairavam no ambiente eram completamente incômodos, estava nítido. Minha cabeça doía e eu só tentava conter a raiva, o medo, o desespero que senti. Meu corpo ainda estava trêmulo, o coração batia descompassadamente. Fechei os olhos, abaixei o vidro e encostei o rosto próximo à janela, sentindo a brisa salina que confortavelmente batia na minha face e fazia movimento em meus cabelos. Busquei respirar devagar e tentar retomar ao estado de passividade que perdi minutos antes.
— Ainda está brava?
— Não.
Era mentira, minha vontade era engarguelá-lo bem ali, porém me contive.
— Sei que está.
Apenas ignorei e continuei na mesma posição, apreciando a brisa. Senti seu toque tímido fazer carinho em minha coxa exposta.
— Não quero que fique brava. Sei que exagerei um pouco, mas a culpa foi dele. Ele estava errado, eu estava certo.
Encarei-o, séria. Ele sabia o que aquele olhar representava, não precisei comentar mais nada.
— Amor, não fique brava comigo. Você devia culpar a ele, não a mim! Vamos lá, poxa. Não quero que terminemos a noite sem estarmos nos falando normalmente. Quero chegar em casa e comemorar nosso dia, daquele jeito que eu sei que você gosta e que eu também gosto — riu, sacana. — É um dia especial, lembra?
Seu olhar alternava entre mim e a rua à sua frente; buscava alguma demonstração de guarda baixa ou expressão mais serena da minha parte.
Pior que ele tinha razão. Hoje completamos sete anos de namoro e o nosso jantar tinha sido maravilhoso. Nossa relação era gostosa apesar de tudo, e era algo grandioso para nós.
— Tudo bem, você tem razão.
Desmanchei a cara feia, deixando o clima mais leve, apesar de estar chateada e um pouco tensa. Depositei minha mão em sua nuca e a acariciei com minhas unhas. Todo o seu corpo se arrepiou, me fazendo rir.
Meu estresse ansiava por algum doce desde a nossa saída do restaurante, então assim que chegamos em casa, subi para trocar de roupa, vestindo qualquer blusa dele que encontrei por lá. Limpei o rosto e tirei toda a maquiagem, vestindo-me de mulher cansada em um sábado à noite.
era o tipo de homem que me proporcionava sentimentos oito e oitenta. Melhor dizendo, ódio e excitação para ser mais exata, carnalmente falando. Aquilo me irritava, mas ao mesmo tempo eu gostava. Gostava muito. Ri com o meu próprio pensamento, balançando a cabeça negativamente, e saí do quarto em direção às escadas. Desci e fui diretamente até a cozinha, catei o leite condensado, o coco e o chocolate no armário para fazer um brigadeiro e um doce com coco. Despejei os ingredientes na tigela e comecei a mexer, até sentir uma presença no cômodo.
Era ele.
caminhou até estar próximo o bastante para agarrar fortemente a minha cintura por trás, colando nossos corpos e beijando meu pescoço.
— Ainda está chateada?
— Sim, só estou menos brava.
Naquela semana estávamos distantes. Os afazeres do dia a dia tomavam nosso tempo, e não tivemos momentos para estarmos juntos ou para fazer algo como de costume. Devia ser esse o motivo de todo o meu estresse, e também o estresse dele – provavelmente, estávamos sentindo falta da companhia um do outro.
Apesar de alguns bons anos juntos, nossa relação não caía na rotina. Fazíamos cartas de valores que eram revisadas a cada semestre para manter toda essa chama acesa, e no fim dava certo. A gente se entendia da maneira mais gostosa que existia, e não apenas sexualmente. Tínhamos uma conexão invejável como casal, amigos, parceiros sexuais... Das vezes que tentei inutilmente resistir a ele somente para pirraçar, me pegou com tanta maestria e certa indelicadeza que tive problemas para movimentar-me depois. Por vezes eu me pegava imaginando o quão corajosa eu era ao resisti-lo... Quem eu queria enganar? A vida é um filme, e certamente sou a cachorra.
Pelo meu gosto, o pinto dele nem saía de dentro de mim, no entanto, temos outros afazeres. Fico triste.
Eu continuava a mexer a colher em forma circular, tentando prestar atenção no movimento e resistir à tentação de retribuir todo o carinho que recebia. Sua mão desceu percorrendo a lateral do meu corpo, estacionando na minha coxa e a apertando fortemente. Mordi os lábios na esperança de não ter saído nenhum grunhido, e o meu quadril se impulsionou levemente para trás, roçando no seu.
sorriu maroto contra a minha pele e passou a arranhar sutilmente meu pescoço com a sua barba. Ele desceu um pouco mais a mão até alcançar a barra da minha roupa, então subiu delicadamente por dentro, alisando a minha coxa. E não satisfeito, estacionou sua mão aberta abaixo do meu umbigo, com o seu mindinho encostando no início da costura da minha vestimenta íntima.
Minha calcinha se encontrava encharcada; minhas pernas já se encontravam moles e não possuíam firmeza no chão, tentando ainda por algum motivo manter a pose de difícil e resistir a ele e toda aquela situação que eu me encontrava. Quem eu estava tentando ludibriar? Talvez ele devesse me castigar um pouco, não que necessariamente precisasse saber disso...
Sua mão direita, que ainda segurava a minha cintura, passou a acariciar o meu braço, subindo gentilmente até o meu pescoço e massageando brevemente o local. Fechei os olhos e mordi os lábios, movendo a cabeça para o lado oposto e deixando o pescoço mais livre para ele fazer o que quisesse.
Como eu amava aquilo. Cada toque fazia meu sangue percorrer em alta velocidade para um único lugar: a minha buceta. Era como se todas as outras regiões secassem e tivesse a concentração nesse único local. Desgraçado gostoso. Ele sabia exatamente como e o que fazer para me amolecer tão facilmente.
Minha respiração acelerava conforme cada estímulo, fazendo-me render ao seu charme. Seu braço seguiu até próximo ao meu pescoço, e seus dedos foram tirando as mechas que restavam para depositar um beijo dois dedos abaixo da minha orelha. Arrepiei-me com o contato de seus lábios, que tinham uma temperatura mais baixa. Seu riso sádico contra a minha pele entregava toda a sua malícia. Eu não precisava falar nada, o meu físico já lhe dava todas as respostas que ele necessitava.
Cada hora sua boca depositava um beijo ali. Filho da puta! Estava prestes a berrar e pedir, “por obséquio, você poderia foder-me até eu não sentir mais a droga das minhas pernas ou chorar em êxtase enquanto estou gozando, seu grande filho da mãe metido a valentão? Por favor, amor. Eu só quero que você coloque dois dedos dentro de mim agora, será que é pedir muito? Tenho certeza que não.” No início seria com ódio, mas eu logo estaria choramingando e implorando por aquilo. Maldito homem que me maltratava.
— Você gosta quando faço isso, gostosa? Hmmmm? — ele sussurrou e roçou sua barba novamente no meu pescoço; entretanto, dessa vez foi propositalmente.
Apenas balancei a cabeça em afirmação.
— O que disse? Não ouvi — ele depositou mais um beijo na região, repetindo o movimento anterior.
gostava de me ver implorando por ele. Isso me irritava. E o pior é que ele sabia, e o fazia mesmo assim.
— S-s-sim — balancei a cabeça em concordância.
Eu já gaguejava, e a sua mão esquerda dava indícios de movimento. Céus! Como eu queria seu toque mais íntimo e petulante.
, eu quero que abra um pouco das suas pernas pra mim, querida — ele sussurrou e passou o nariz na minha orelha.
— Se você continuar fazendo isso, eu não vou aguentar muito — falei, tentando não perder o restante do fôlego devido à pouca força que ainda me restava para manter-me em pé.
No entanto, não acatei o pedido e abri minhas pernas, dando espaço para a nova rota que sua mão iria percorrer. Seus dedos estavam ansiosos pela carne ainda escondida. buscava dedilhar cada pedaço já conhecido.
E finalmente chegaram.
Não era necessário balbuciar nada, não era a primeira vez. Mas cada vez parecia a primeira.
Seus dedos tocaram a lateral da minha calcinha, puxando-a para o lado e deixando parte da minha buceta livre para receber seu toque. Não contive o gemido assim que seu indicador e anelar entraram em contato com a minha buceta molhada. Meu quadril se impulsionou para trás, anulando o restante de espaço que em algum momento existiu. Eu estava sedenta, eu estava... com saudade daquela sensação, daquele calor, daquele corpo tão próximo ao meu.
Sua excitação também emanava por todos os seus poros; sua ereção roçava com mais força na minha bunda. Seu desejo por mais contato entre peles era quase tão óbvio quanto sua ânsia para tirar nossas roupas.
— Co(muah)mo con(muah)se(muah)gue (muah)ser (muah)tão gos(muah)to(muah)sa? — a cada sílaba ele depositava um beijo no meu pescoço.
Minhas mãos já tinham soltado o pote e a colher e se agarrado à bancada, que estava sendo meu suporte para não cair. Apesar de estar em maior contato com a minha intimidade, seus dedos estavam estáticos. Havia apenas contato entre mão e vagina.
— Por favor — sussurrei. Foi a única coisa que consegui pronunciar desde então. sabia o que aquilo significava, mas ele queria ouvir com todas as letras. Maldito sadismo.
— O que disse, amor?
, por favor...
Meus dedos apertavam a minha base, ficando brancos. Eu só queria que ele movesse a merda dos dedos dentro da minha calcinha, que fizessem mais fricção.
— Por favor o quê? Se você não me disser, não tem como eu saber, minha linda — depositou mais um beijo.
Meu Deus, eu não sabia se queria chorar de desespero e ódio ou se queria socar a cara daquele homem.
— Puta que pariu, eu só quero que coloque e mova a merda dos dedos dentro de mim logo. Não estou aguentando mais, pelo amor de Deus.
Ele simplesmente riu. RIU. O VAGABUNDO RIU. Eu já estava perdendo a paciência com aquele joguinho ridículo que ele insistia em começar, então firmei os pés no chão e passei a minha mão por dentro do seu braço, apertando levemente o seu pau por cima do jeans que ele ainda usava. Sua feição mudou completamente. Seu semblante já não era mais de graça, era de surpresa. Eu ri descaradamente e virei o rosto, mostrando por cima do meu ombro que eu também sabia fazer aquele jogo. Ele logo afastou seu quadril do meu, quebrando o contato entre o seu pau e a minha mão. Porém, seus braços continuaram na mesma posição: um com a mão próxima à minha virilha, e a outra na minha cintura.
— Tá ficando doida.
— Ué, achei que estava precisando de uma motivação a mais — falei ainda entre risos.
balançou a cabeça negativamente, voltando seu quadril para próximo ao meu.
— Você devi... Anrrr.
Eu nem tinha concluído a fala; seus dedos passaram a fazer movimentos circulares na ponta do meu clitóris com uma maior fricção, do jeito que eu gostava. Minha cabeça despencou para trás e estacionou em seu peito, segurei seu antebraço como se fosse a minha vida. Deus! Como aquilo era bom.
— Gosto quando fica assim tão vulnerável pra mim, amor — seus dedos passavam a adquirir mais velocidade.
— Anrr.
Os gemidos arranhavam a minha garganta, e era somente aquele som que ecoava no ambiente. De alguma forma ainda conseguia ficar cada vez mais excitada com a junção da situação, do corpo de atrás de mim e seus movimentos.
Minha bunda passava a se esfregar ainda mais na sua excitação, que parecia endurecer mais, se é que era possível. Todo aquele monte de roupa começava a me incomodar. Eu queria sentir seu peito nu nas minhas costas, nosso suor se misturando. Eu queria mais.
Algo estava errado – seu tato já perdia velocidade e a força era mais fraca. Minha buceta estava vazia, seus dedos não estavam lá. Meus olhos instantaneamente se abriram, tentando buscar alguma explicação para tal ação, mas sua mão vinha em direção ao meu rosto.
— Abr...
Foi quando abocanhei seus dedos melados de mim.


Pov.

Virei-a bruscamente para vê-la com clareza. Sua língua se enrolava nos meus dedos com desejo, gula, doçura e safadeza, a coisa mais linda e excitante de se ver. Ora passava a língua por cada dedo, ora passava por eles juntos. Seus lábios rosáceos, pequenos e carnudos abocanhavam tudo de uma só vez, formando um biquinho quase fofo. Eles degustavam como se o sabor daquilo fosse a melhor coisa que pudera provar e, de certa forma, era. Chupava com maestria, paciência, aptidão. Sua expressão era serena. Os olhos pequenos estavam fechados, apreciando o momento; a respiração estava acelerada, fazendo com que seus peitos subissem e descessem com mais rapidez. Eu os adorava, inclusive gostaria de saber por que eles não estavam na minha boca agora.
conseguia ser carinhosa e gulosa ao mesmo tempo. Possuía personalidades completamente distintas, mas que se encaixavam completamente. Conseguia ser gostosa até fazendo nada, eu não conseguia explicar.
Toda essa merda de pano entre nós estava me deixando um pouco puto. Meu pau começava a implorar por espaço. Acho que nunca fiquei tão duro na vida, certeza que dava pra fazer do meu cacete um taco de baseball.
Seus olhos passaram a me encarar, tão expressivos, sérios, sexy. Teu rosto foi ficando cada vez mais próximo, até afundar no meu pescoço, onde deu ainda um chupão. Cachorra! Segurei-a pela bunda e a apertei com força, trazendo-a para mais perto, arribando para ficar mais alta. Era fofo o jeito que ela ficava na ponta dos pés para me alcançar. espalhou beijos por toda a extensão do meu pescoço, segurou minha cara e foi chegando ainda mais perto; fechou os olhos e esfregou os lábios levemente de um lado para o outro nos meus.
— Senti falta disso.
Logo não havia mais espaço entre nossos rostos. Eu também estava saudoso da sua carne bucal, macia e gostosa. Dela por completo. Seu beijo molhadinho, agressivo, suave e devagar, do jeito que eu gostava. Sua língua aveludada percorria cada centímetro do local, espalhando o gosto da sua buceta. Caralho! Eu amava aquilo.
Senti ser empurrado para algum canto e meu cóccix bater em algo, então nos desgrudamos por um instante e virei-me para ver o que era: a cadeira onde ela se afastou da mesa e me colocou sentado. Caralho, de olho fechado a filha da mãe conseguiu me trazer até a cadeira, que descarada! Será que tinha planejado tudo? RUM. Não, duvido.
Ela se sentou no meu colo, virada de frente para mim, segurando a barra da minha camisa. Tirou-a logo em seguida, e eu a segurei pela cintura para trazê-la junto de mim.
Segundos depois, nos beijávamos de novo; minha nuca era segurada e arranhada por aquelas unhas – malditas e boas unhas que essa mulher insistia em usar. Seu braço livre percorreu meu peitoral, o alisando e arranhando, até descer mais um pouco. Seu indicador desenhava toda a extensão da minha barriga, cada parte dividida e seguidamente arranhada. Chegando abaixo do meu umbigo, arranhou com mais força, fazendo-me soltar um grunhido entre o beijo, deixando-me um pouco tenso. Ela descolou nossas bocas e sorriu safada para mim.
— O que você está querendo fazer, sua sádica?
Às vezes eu ficava com um pouco de medo com as coisas que poderiam vir dela
A safada gargalhou, jogando brevemente a cabeça para trás. A desgraçada tinha um riso tão gostoso que me deixava desnorteado, principalmente quando sorria sacana para mim daquele jeito, transbordando malícia, e, caralho, eu queria muito comer aquela mulher sem dó enquanto ela gemia para mim e arranhava minhas costas.
O beijo tinha sido quebrado pela atitude da engraçadinha – não que eu estivesse rejeitando o beijo dela, muito pelo contrário. Só que precisávamos de ar, ainda tinha umas coisas que eu queria fazer com e que ela fizesse em mim também. Gostava muito do jeito que a sua língua acariciava a minha, do sabor e da maciez que tinha, mas estava ansioso para tê-la alisando a cabeça do meu pau.
A gente estava sem fôlego, e mesmo assim ela segurou minha cara, olhou fixamente dentro dos meus olhos e deu uma lambida lentamente na minha boca. Fechei os olhos, me rendendo à sensação; então, meu lábio inferior foi sugado de forma doce e agressiva por aquela maldita fêmea. Enterrei o rosto em seu pescoço e o beijei enquanto ela me abraçava. Passei a alisar a lateral das suas coxas, entrando com as mãos na blusa que vestia – a barra passou a enrolar, então fui fazendo isso até chegar em sua coxa, onde notei arribando-se do meu colo para me dar espaço e tirar o todo resto do pano. Sabia que ficaria puta, mas mesmo assim dei um chupão no seu pescoço, sendo estapeado logo em seguida.
— TÁ MALUCO?
Segurei suas pernas com mais força para que não saísse do meu colo, mas gargalhei na sua cara. A filha da mãe ficava muito mais gostosa brava, fazia sempre que podia.
— Que porra você acha que tá fazendo?
Abracei-a pela cintura, tentando conter minha risada.
— Mas você tá brava?
Caralho, não me aguentava.
— Você sabe que eu não gosto dessa merda e mesmo assim insiste em fazer.
Olheiaa com a fisionomia tranquila.
— Ué, só estou descontando o que você me deu nestante. Ou acha que esqueci?
— Nem dei forte desse jeito, certeza que amanhã vai ficar a marca dessa porra. Nossa, puta que pariu, . Por isso que eu não brinco com você, não sabe brincar.
— Desculpa, gata. Se eu te der um beijo bem gostoso, vai ficar de boa comigo? — fiz bico.
— Não.
Ela fez menção de sair do meu colo, porém não deixei. Segurei-a com mais força.
— Onde acha que vai? Não terminamos aqui. Aliás, nem comecei o que tinha planejado.
Ela estreitou os olhos, me olhando fixamente.
— E o que o senhor caralhudo planejou para a gente?
Ri. Seu humor era sem igual, conseguia soltar uma piadinha em todos os momentos. E quando digo todos, são realmente todos.
— Ah, quero te pegar muito, tipo, quero te pegar na nossa cama, quero te pegar na cozinha, quero te pegar na sala, quero te pegar no banheiro, quero te pegar no chão. Te prensar na parede e te fazer ficar toda fraca das pernas enquanto te pego por trás, daquele jeito que você gosta.
Seus olhos estavam fixos nos meus, e parte do seu cabelo me atrapalhava de ter uma visão melhor do seu rosto, então coloquei suas mechas atrás da orelha. Ela prestava atenção em cada palavra que eu balbuciava. Parecia captar tudo que eu sentia, pensava e iria fazer. Parecia milimetricamente calculado. Aquilo às vezes me assustava um pouco, mas me fascinava muito mais. Era como se a doida fosse uma espécie de vidente, bruxa, sei lá que diacho, mas me levava à loucura.
Fui me aproximando até estarmos de línguas dadas de novo. Sua língua se movimentava carinhosamente, era quase como uma cosquinha dentro da minha boca. Eu nem conseguia explicar aquilo, assemelhava-se a algo fofo. Entretanto, agora eu não queria algo fofo, queria arrancar sua roupa e fazê-la gritar por mim, era sobre isso.
Escorreguei minhas mãos até suas nádegas e trouxe seu quadril mais perto do meu, fazendo um movimento de esfregar; espero que ela entenda o que quero. Seus lábios passaram a beijar o canto da minha boca, passando pelas minhas bochechas, axilas, pescoço. A filha da puta seguia alternando entre beijos, lambidas, mordiscadas e chupões, rindo quando o fazia; espero que depois não reclame quando eu estiver fazendo também.
Sua boca ia descendo cada vez mais. Ela estava concentrada no meu peitoral, passando a língua e dando bitocas. Seus olhos miravam os meus, demonstrando malícia, sagacidade, e ainda fazia isso brincando. Eu não tava valendo nada para essa mulher mesmo. Seu rabão já estava quase nos meus joelhos, e eu só queria dar uma palmada. Seus dentes mordiscavam a minha barriga com um puta chupão logo em seguida, desgraçada.
— Por que você não faz isso na cabeça da minha rola, sua safada? Ela gargalhou.
— Para, você gosta — falou entre risos.
— Quando eu der em você, não quero ouvir nada depois.
— Claro, o bico do meu peito nem a minha buceta você não quer fazer.
Eu tinha ficado sem palavras. Como ela ousava fazer aquilo? Como ela ousava dizer aquilo? Queria me deixar puto? Conseguiu.
, você está insatisfeita com a forma que eu te chupo?
— HUM?
— Isso mesmo que você ouviu.
— Não falei nada disso.
— Falou o quê, então?
— Falei que estava dando atenção a coisas supérfluas.
Ri, incrédulo. Como ela tinha coragem de dizer aquilo? Eu me esforçava para vê-la se contorcendo e era esse apedrejamento que recebia em troca?
— Então você não quer mais que eu beije o seu corpo?
Caralho, eu estava muito puto. Até surpreendentemente senti-la massageando o meu pau por cima da calça.
— Quero que se levante — ordenou-me, ajoelhada no chão. Como ela já estava daquele jeito e não percebi? Ah tá, estava puto demais para reparar.
— Você não respondeu a minha pergunta.
me olhou seriamente fria, parando com os movimentos que fazia.
— Você não fez o que eu te pedi — seus olhos estavam fixos nos meus, esperando uma atitude.
Levantei a contragosto e desabotoei a merda da calça de qualquer jeito. Ela desceu pelas minhas pernas e pés, e a deixei de qualquer jeito pela mesa.
— Mais alguma coisa, madame? — sentei-me novamente, com seu olhar seguindo cada movimento meu.
se levantou lentamente e segurou nas costas da cadeira, onde colocou uma perna em cada lado do meu corpo, tudo em silêncio. Parecia coisa de psicopata. Colocou os cabelos para trás dos seus ombros e encostou o rosto bem rente à minha orelha. Eu sentia sua respiração quente, sua confiança e autoridade exalando. Eu estava muito duro, precisava urgente que ela desse um jeito nisso ou provavelmente eu iria morrer de tesão.
— Gosta quando faço assim? — sussurrou.
Me arrepiei todo com o som da sua voz e me contraí, soltando algum som com a apertada que ela deu no meu pau, o massageando por cima da cueca. Subitamente fechei os olhos, me entregando à sensação. Agora a desgraçada ia dar um trato no menino, tive que ficar puto para isso acontecer? Se eu soubesse, tinha ficado antes.
— Eu perguntei se você gosta quando faço assim — ela friccionou um pouco mais.
— S-s-sim.
— O que disse? — mordiscou minha orelha.
— S-s-sim — falei em tom mais alto. Minha cara devia ser de muito sofrimento.
— Por que está gaguejando, amor?
— ...
Agora ela estava fazendo carinho no meu ovo.
— HUM? — passou a língua na minha boca.
— Po-or que-e as-si-im est-á-á-á bom.
— Por que o que? Não entendi — ela cheirava meu pescoço. Aquilo estava muito bom. — Se você não me responder, vou ter que parar. Se não me disser, como vou saber se gosta?
O som saiu abafado, mas eu conseguia entender e compreender tudo. Sua unha fazia formatos circulares bem de leve e, em seguida, ela apertava o meu ovo enchendo sua mão.
— Assim está muito bom.
Tentei não gaguejar, mas minha respiração falhava. parou os movimentos e rapidamente se levantou. Abri os olhos atordoado, foi quando a vi segurando o cós da minha cueca.
— Levanta o quadril um pouco.
Assim fiz, segurei na lateral da cadeira e arribei o quadril. Ela estava ajoelhada na minha frente; suas mãos seguravam minha coxa e levemente a apertaram, me fazendo grunhir. A demora para colocar o meu cacete na sua boquinha já me deixava em desespero e ansiedade. Seus dedos subiram um pouco mais para a minha virilha e deram um maior apertão. Puta que pariu, eu ia gozar bem ali, sem ela ter feito nada. Joguei a cabeça para trás, tentando absorver toda aquela onda de prazer que senti.
— Olha para mim. Se houver algum movimento brusco, paro.
O QUÊ?
— Como assim?
— Isso mesmo que está ouvindo. Nenhum movimento de cabeça para o lado, para trás, nada. Caso contrário...
— Você não seria capaz — ri com desdenho.
— Então é só pagar pra ver, amor — ela deu um beijo na cabeça do meu pau. Desgraçada. O que vou fazer agora?
Suas mãos massageavam a minha virilha, e sua língua ora outra pincelava a minha glande. Desgraça de mulher.
, por favor.
— Por favor o quê?
— Me chupa logo.
— Por quê?
Comecei a rir. Ela devia estar de brincadeira com a minha cara, só pode.
— Por favor, estou te implorando.
— Você é muito impaciente, sabia?
— E você é muito sádica. Estou sofrendo aqui e você fazendo joguinho sexual.
— Mas cê tá bravo?
Revirei os olhos. Minha vontade era de dar uns tapas na cara dela enquanto a via rolar os olhos com todo o meu pau na sua buceta.
Sua língua foi subindo por toda a extensão do meu pau. Assim que chegou ao topo, ela me olhou, colocou o dedo na boca, tirou um pouco da sua saliva e passou na cabeça da minha rola, fazendo movimentos circulares. Ia fechar os olhos e aproveitar o que viria em seguida, mas lembrei de que se fizesse não ia receber o tão esperado boquete. Filha da puta.
— Gosta quando faço assim?
— Sim.
— Pode me dizer o que você quer?
Quero que agilize logo, porra.
— Quero que me chupe. Por favor, , eu não estou aguentando mais.
Ela riu. Certeza que fui eu quem martelou os pregos em Jesus, assumo.
Meu cacete estava sendo todo engolido. Soltei um gemido de satisfação. Aquilo era uma delícia. Sua boca fazia movimentos de sobe e desce em um ritmo mediano, dando leves sucções e carícias, quase como se estivesse dando um beijo de língua. O resto que não conseguia colocar para dentro ela massageava com as mãos. Seus olhos checavam os meus, e seus cabelos passaram a atrapalhar sua visão, ou melhor, a minha. Segurei-o; teu rosto já acumulava gotículas de suor na testa, suas bochechas estavam rosadas e cheias de... carne de rola, chegava a ser fofo. Ri e balancei a cabeça negativamente, espero que ela não leia pensamentos. Senti uma sugada com mais força, mais precisão, quase sentindo a alma sair pela minha pica. Arregalei os olhos, puta merda.
— Caral...
Sua boca massageava meu saco. Puta que pariu, eu não ia aguentar muito não. Seu olhar era cheio de luxúria, perspicácia, tesão, doçura – aquele conjunto de coisas me deixava cada vez mais duro. Ela fazia uma fomentação com uma leve torção na glande, e no resto da base descia com a ponta dos dedos com agilidade. Era um movimento que eu não sabia descrever. Aquilo era muito bom.
— Gosta quando faço isso?
— Muito.
Voltamos novamente às suas chupadas e sugadas. Suas bochechas se enchiam e esvaziavam em segundos. Era uma cena totalmente satisfatória.
— Puta que pariu, por favor, amor. Não para — minha voz saiu um pouco arrastada.
Eu sabia que ela gostava de ouvir os sons que eu fazia quando transávamos, então nem tentava me conter. Sua mão estava ao redor do meu cacete, a palma abraçava a minha glande e as pontas dos seus dedos faziam um movimento de polvo nadando, enquanto a esquerda subia e descia. Aquilo começava a esquentar-me por dentro, e em minutos eu iria gozar.
Alguns sons saíam dos meus lábios, mas não eram identificáveis. Eu estava petrificado encarando aquela beldade dando um trato no mini . A desgraçada não me deixava deliciar de todas aquelas sensações que ela mesma me causava. Ordinária, era muito má. Certeza que a dó ela tinha deixado só nas notas musicais mesmo, porque comigo ela era má, sádica, gostosa.
— Quer que eu pare? — ela via a minha cara de sofrimento, eu tinha certeza absoluta.
, não vai me deixar gozar, não? Caralho, já estou ficando um pouco desesperado e puto.
— O que você quer? — ela me massageava lentamente, quase parando.
— Preciso que você sente em mim. Agora. Quero muito te foder enquanto geme para mim e por mim. Quero ver seus peitos balançando na minha cara, quero sentir sua respiração ofegante, quero te tocar enquanto estou metendo em você, . Quero que você empine a bunda para mim enquanto coloco o meu pau lentamente na sua buceta. , eu quero você em mim, eu preciso de você, agora.
Ela estava atenta a cada frase; seus olhos não desviaram dos meus um minuto sequer. Levantou-se do chão e foi em direção à gaveta do armário para pegar alguma coisa, mas.... que diabos? Virando-se, vi um pacotinho brilhante voando em minha direção. Abri e vesti-me; sua roupa passou pela sua cabeça e ela montou em mim, encaixando-se lentamente. Minha cabeça involuntariamente jogou-se para trás, e eu agarrei sua cintura com força.
— Tão quente, amor. Tão gostosa, tão minha — despejei, agora a encarando.
Seu quadril se movimentava devagar, parecia querer aproveitar milimetricamente cada parte que adentrava dentro da sua carne.


Pov.

Eu sentava lentamente no seu pau, aproveitando cada centímetro que entrava em mim. A gente se encaixava perfeitamente bem. Suas mãos apertavam fortemente o meu quadril, se segurando para não entrar fortemente em mim. Mordi o canto externo do meu lábio inferior na tentativa quase que inútil de conter qualquer tipo de som.
— Não morda o lábio, quero te ouvir gemendo.
Soltei.
Quando seu pau estava completamente enterrado em mim – ou pelo menos o que eu consegui colocar para dentro –, comecei a me movimentar com mais velocidade. Meus pés firmes o suficiente ao chão me ajudavam a impulsionar toda a parte superior. olhava de cima a baixa todo movimento que o meu corpo fazia em cima do seu. O som dos nossos quadris se chocando, minha respiração ofegante e gemidos ecoavam por toda a cozinha, fazendo um conjunto que me deixava ainda mais excitada, se é que isso fosse possível. As mãos dele passaram a impulsionar-me ainda mais em seu colo, fazendo com que a velocidade aumentasse. Sua boca balbuciava algo, mas era de difícil compreensão.
abraçou o meu tronco e enfiou sua cara no meu pescoço, dando beijos molhados e chupando levemente a região. Nosso físico já não se chocava mais, o meu quadril agora rebolava sobre o seu. Nossas bocas se encontraram desenvolvendo um beijo lento e gostoso, fazendo todo o meu corpo arrepiar; minhas mãos encontraram a sua nuca e a acariciaram com as unhas. Eu estava quase com falta de ar. Nosso beijo terminou com três bitocas seguidas.
— Você acha que acabou? — perguntei, levantando um pouco a cabeça.
— N...
Fiz minha buceta apertar o seu pau. Soltei.
— Meu deus, você colocou um jacaré dentr... cê? ONR.
De novo. Ele passou a mão fazendo movimentos circulares no meu clitóris.
— Onrrrr, filho da puta — dei um tapa em seu braço. Olhei-o indignada com tamanha audácia, que eu sinceramente era completamente apaixonada.
— Gosta quando faço assim, amor? — ele continuou os movimentos, falando coisas desconexas que nem mesmo entendia. — Você sabe que não acabou, não é, gostosa?
Meus dedos já estavam brancos de tanto apertar o seu braço. Eu já estava perto, ele sabia. Meu corpo se enrijeceu; meus mamilos ficaram completamente eretos e mais rosáceos. Eu estava quase lá quando ele simplesmente parou e degustou do sabor que havia tocado. Seus olhos se fecharam, se deliciando, parecia ser o melhor que havia provado na vida.
Deus... Eu estava quase lá, maldito.
— Quero que se levante — pediu, ainda se lambendo.
— O quê?
— Quero que você se levante do meu colo.
— Por quê?
Não entendi. Então não estava bom? Será que ele estava me comparando com alguma ex? Será que ele estava com outra? Será que ele tinha outra? Ele não me amava mais? Nós já não significávamos mais pra ele?
? — ele devia ter notado a minha cara de confusa e toda a minha demora em fazer o que tinha pedido. — Amor, eu só quero que você se levante e debruce na mesa, quero te foder bem ali.
— Ow.
Assim que ia fazer, segurou a minha perna, mantendo na mesma posição, só que me olhava.
— Tá tudo bem?
— Sim.
— Certeza?
— Sim, só cansaço — sorri para ele.
— É por isso que agora eu vou entrar em ação — deu um beijo na minha clavícula e sorriu com malicia. Filho da puta.
Levantei-me e senti apenas a palmada na minha bunda. O som ecoou em todo o ambiente, me fazendo ficar um pouco assustada.
— Sabe, adoro ver essa sua bunda rebolando quando você passa na minha frente. Quero vê-la empinadinha para mim.
Mandei-lhe o dedo do meio. O desgraçado sabia o quanto eu adorava que me comia por trás.
— Está demorando muito, hein, gatinha. Deixe que eu te ajude.
E foi assim, espalmou do meu cóccix até o meio das minhas costas, debruçando-me sobre a mesa e prendendo as minhas mãos nas costas que ele me penetrou lentamente.
— Você gosta quando faço isso?
Ele tirou tudo.
Gemi.
— Me fala se você gosta, amor.
Confirmei com a cabeça.
— Não te ouvi, minha gostosa sádica.
Um tapa. CARALHO, ardeu.
— SIM.
— Boa garota — ele riu. A desgraça riu e me penetrou novamente, mas agora sem pretensão de parar.
— Empina sua bunda para mim, amor.
Abri um pouco mais as pernas e empinei-me toda da forma que consegui. Meus peitos estavam tensionados sobre a mesa gelada abaixo de mim; o quadril de se encaixava perfeitamente ao meu, era uma sintonia sem igual. Outro tapa.
— Você fica tão gostosa assim. Eu ficaria o dia inteiro te vendo assim se pudesse.
Eu só falava a língua dos gemidos, nada mais do que isso.
— Quero que você continue na mesma posição, mas erga um pouco os ombros, quero tocar os seus peitos. Não dei devida atenção que eles merecem ainda. Consegue fazer isso?
Murmurei qualquer coisa que soasse positiva e assim o fiz. se debruçou por cima de mim e abraçou-me, alcançando os meus seios embaixo de mim e alternando entre apertar os meus mamilos e encher suas mãos com todo o meu peito.
Gemi alto. tinha atingido um novo ponto que ainda não sabíamos naquela posição. Sua boca gelada alcançou as minhas costas.
— Gosto tanto quando você fica assim pra mim.
Suas estocadas foram ficando cada vez mais lentas e cada vez mais lentas.
, por favor, não para — supliquei.
Ele deixou um último beijo em minhas costas e se levantou.
— Calma, amor. Só vamos trocar de posição e prometo que eu te deixo gozar, tá bom?
Bufei, frustrada, querendo chorar de ódio. Ele viu e riu, levantando-me carinhosamente da mente da mesa, me segurando pela cintura e me ajudando a subir novamente para ficar de frente para ele.
— Calma, minha gatinha. Você está muito nervosa para quem está transando, sabia?
— Se eu tivesse te impedindo de gozar, aposto que você também estaria — sorri amarelo para ele, que riu. Sou uma piada, filho da puta?
Ele foi dando beijos por toda minha bochecha até chegar à minha boca. Não a abri para receber sua língua, até que colocou um pouco mais de força na língua.
— Não vai abrir não? — ele riu pelo nariz.
Não falei nada, até sentir todo o seu pau entrando em mim novamente. Não pude conter o gemido, e logo sua mão segurou minha cabeça pelos cabelos da minha nuca, me arrancando um beijo. Arrombado. Gostoso. Sua língua pincelava todos os cantos da minha boca, chegava a fazer cócegas. Sua velocidade de entrar e sair de mim não eram violentos, era proveitosa. estava mais preocupado em me beijar do que meter, aquilo estava tão bom. Minha buceta já se contraía automaticamente enquanto apertava levemente o seu cacete. Abri a boca em meio ao beijo e tive o lábio inferior chupado. Eu ia morrer asfixiada ou de tanta fudência em um único dia.
Sua cabeça foi descendo por todo o meu colo até alcançar e abocanhar o meu peito. Merda. Segurei sua cabeça, trazendo-a mais para perto daquela região. Sua língua desenhava o meu mamilo, ora sugava, mordiscava, ou tentava inutilmente colocar toda a carne na boca; o outro apertava com os dedos numa espécie de pinça, aquilo era uma delícia. Eu arfava, não iria aguentar muita coisa. Sua boca mudou de lado, fazendo exatamente igual ao outro.
… — apertei o seu ombro. — Não vou aguentar mais.
— Amor, espera só mais um pouco.
Foi quando meu peito recebeu a última sugada, deixando de receber atenção, e o polegar tocou meu clitóris, fazendo movimentos circulares, que eu gozei. Todo o meu corpo foi impulsionado para frente, sustentando minha testa no peito dele que, em poucos segundos, também chegou ao clímax ao parar as estocadas.
Eu buscava por ar. Estava anestesiada, a ponto de não conseguir me mexer nem sair daquela posição que me encontrava. segurou meu queixo, elevando-o para ver o meu rosto, limpou minhas lágrimas solitárias com seus polegares e encostou levemente seus lábios nos meus, me dando um longo beijinho.
— Te amo, garota — senti seus olhos sobre mim. — Vem.
Abri os olhos rapidamente com a menção em que ele fez de pegar-me no colo. Ele tirou a camisinha, amarrou e jogou-a no lixo da cozinha, delicia.
— Não, vida. Relaxa — desci da mesa, cambaleando sendo conduzida até o sofá na sala. — Vamos assistir a um filme?
— Uhum.
— Não vai sentar? — sorri ao olhar para ele em pé na minha frente.
— Vou ali à cozinha já volto — e saiu, deixando-me sozinha no cômodo.
Eu adorava vê-lo nu. Santo Deus, era a obra que eu jamais enjoaria de admirar.
Passei a olhar para a TV e a procurar por algum filme. Vinte minutos se passaram e logo o vi trazendo uma bandeja com um prato e dois copos de água e uma coberta pendurada no ombro. Assim que deixou a bandeja na mesinha da sala, pude ver que no prato havia o brigadeiro e doce de leite condensado com coco. Ri apaixonada e olhei-o.
— Sabe, que não precisava né?
— Você queria — ele me entregou o copo de água. Virei ligeiramente, acabando com tudo. — Nem estava com sede — se sentou ao meu lado e deixou o copo na mesa, deitando-se no sofá e ligando o ar condicionado. — Deita aqui — bateu no espaço vago ao seu lado. Às vezes ele me tratava como um bebê, era até bonitinho.
Encostei-me junto a ele, que abraçou meu corpo nu e o aconchegou ainda mais próximo ao seu. Segurei seu queixo e encostei nossas bocas, dando um beijo demorado.
— Eu também te amo, muito.
E assim adormecemos. Agarradamente nus e completamente exaustos no sofá.


Fim



Nota da autora: Bom, é a minha primeira fic publicada de muitas que já foram escritas e deletadas.
Gostaria muito de um agradecimento em especial para a pessoa que mais me incentivou a escrever isso e aos que deram o empurrão para ser postada. Estou extremamente feliz e realizada, porque foi um dos sonhos materializados.
Espero que tenha gostado e lido até o final. xx




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