E mais um final de semana estava começando, pra minha felicidade, é claro. Felicidade maior que a minha mãe vai viajar com o meu padrasto. O filho dele vai vir ficar comigo no final de semana, porque de acordo com a minha mãe, eu não posso ficar sozinha em casa durante quase três dias, porque nem 18 anos tenho ainda. Porém, tudo tem a parte boa e a parte ruim. A parte boa é que o filho do meu padrasto é um baita de um gostoso, e a parte ruim é que eu vou passar o final de semana inteiro com ele aqui na minha casa – choramingando -.
A campainha toca me fazendo levantar do confortável sofá da sala, pra ir quase rastejando abrir a porta. Abro, dando de cara com Ricardo, e seu filho super gostoso, .
– Oiiii. – abraço Ricardo. Por mais que muitas pessoas não gostem dos namorados dos pais, eu gosto do Ricardo, ele faz a minha mãe feliz.
– Oii, . – ri e afago meus cabelos. – Sua mãe já desceu? – ele desfaz o abraço e entra.
– Não, ela ta lá em cima se arrumando. – aponto para a escada.
– Ta bom, vou esperar aqui mesmo. – se senta no sofá.
– Oii. – me olha, sorrindo. E que sorriso lindo.
– Oi, . – devolvo o sorriso.
– Eu não vou ganhar nem um abraço? – abre os braços e faz cara de cachorrinho sem dono. Filho da puta, já é difícil resistir e o infeliz ainda me faz essa cara.
– Claro. – vou até ele e o abraço. Ele envolve seus braços na minha cintura me apertando contra ele e me tirando do chão, já que ele era mais alto do que eu. Eu faria de tudo pra não ter que abraçá-lo, mas faria tudo dobrado pra não desfazer aquele abraço nunca mais.
– Podemos ir. – ouço a voz da minha mãe e suspiro, desfazendo o abraço. – Olha, qualquer coisa você me liga, okay? – ela vem até mim.
– Ta bom, mãe. – reviro os olhos. – Divirta-se na sua viagem. – a abraço.
– E você se divirta aqui também, tenho certeza que o vai ser uma boa companhia. – ela desfaz o abraço e olha para , que sorri.
– Ah, claro, vamos nos divertir muito. – okay, fui um pouco irônica, mas o que eu podia fazer? Nós vamos nos divertir fazendo o quê?
– Se cuida. – ela beija minha testa. – Eu amo você.
– Eu também te amo. – sorrio. – Tchau Rick, cuida da minha mãe. – o abraço.
– Eu vou cuidar sim, e para de me chamar de Rick. – ele me olha sério.
– Ah, para, é que me lembra Rick Martin. – o olho e o gargalha alto, me fazendo acompanhá-lo.
– Engraçadinha. – ele ri e vai até a minha mãe, a ajudando com a mala.
Eles saem e eu tranco a porta. se joga no sofá e eu faço o mesmo. Ele não parava de mexer no celular, o que estava me dando uma certa liberdade pra olhar aquele físico maravilhoso.
, já com seus 20 anos, praticamente três anos a mais que eu. Por onde passa faz as mulheres suspirar. Seus cabelos com um topete bagunçado, olhos , um físico maravilhoso e um sorriso apaixonante.
– E-eu vou subir. – acabo gaguejando ao falar, devido estar perdida em seu corpo, e ele me olha.
– Mas já? – arqueia a sobrancelha.
– É, eu vou tomar banho e ler um pouco, qualquer coisa você pode me chamar. – me levanto.
– Digo o mesmo. – sorri.
Subo as escadas e vou pro meu quarto. Tranco a porta e entro no banheiro. Tiro minhas roupas e as coloco no cesto de roupas sujas. Entro no box e ligo o chuveiro. Não demoro muito no banho, logo saio enrolada na toalha. Visto a lingerie, um short de pijama e uma blusa de moletom, já que está frio. Penteio o cabelo e vou para a cama, logo meu celular começa a tocar e eu atendo, já sabendo que era a .
~Ligação on~
Eu: Oi.
: Nossa, que animação. – ela fala irônica. – nem parece que aquele gostoso do seu irmão emprestado tá ai.
Eu: E isso muda alguma coisa?
: Muda, muda tudo. Você tá ai sozinha com ele, é uma ótima oportunidade pra dá uns pegas nele.
Eu: Ah, claro, quando eu tiver dormindo, vou pegar ele várias vezes no meu sonho. – falo irônica.
: Tô achando que vou ir à sua casa e agarrar ele então.
Eu: Vai porra nenhuma! Fica longe da minha casa todo final de semana.
: Ah, que linda, tá com ciúmes. – fala debochada e ri.
Eu: Só não te mando ir dar, porque para você é um privilégio. – dou risada.
: Vai à merda, . – se ela estivesse aqui ,estaria me fazendo gestos obscenos. – Agora vou desligar, e na segunda, vou querer saber tudo o que rolou. – fala com malícia na voz.
Eu: Pode deixar que irei te contar todos os meus sonhos eróticos com o . – rio pelo nariz – Boa noite. Até segunda.
: Até segunda, bitch. – ela desliga.
~Ligação off~
Jogo o celular sobre a cama e me deito na mesma. Eu havia dito que iria ler, mas como me concentrar em ler, sabendo que no quarto ao lado do meu estava um Deus grego? E que nós ainda estávamos sozinhos em casa?
Bem que ele poderia vir ao meu quarto e nós usarmos só a minha cama o final de semana todo. Se bem que eu iria querer usar toda a casa com ele. Okay, é melhor eu dormir e parar com esses pensamentos pervertidos.
Viro-me, ficando de frente para a parede e fecho os olhos tentando pegar no sono. Eu sabia que alguma hora eu conseguiria.
Quando já estava cochilando, sentindo que estava prestes a pegar no sono, meu celular começa a vibrar sobre a cama, e essa merda estava parecendo um terremoto que me fez levar um susto. Peguei o mesmo, balbuciando alguns palavrões e vejo que é uma mensagem do .
– Esse infeliz não podia vir aqui no meu quarto e falar o que queria? – penso e abro a mensagem que dizia:
", você pode vir aqui ao meu quarto? Preciso de ajuda com uma coisa..."
Levanto-me da cama, bufando, e vou descalça mesmo até a porta. A abro e vou até o quarto do . Nem me dei ao trabalho de arrumar o cabelo, trocar de roupa para uma mais decente, ou passar uma água no rosto, ele teria que me ver assim, para entender que já eram 01h00min e eu quero dormir.
Abro a porta do quarto dele devagar e ele está sentado na cama, sem camisa, e na frente do notebook. "Puta que pariu, esse garoto não sente frio ou tá querendo me deixar louca?" penso comigo mesma, soltando uma risada nasalada que faz com que ele perceber a minha presença ali e me olha-se dos pés a cabeça, principalmente as minhas pernas quase totalmente descobertas.
– Você estava dormindo? – ele olha meu rosto pela primeira vez.
– Você acha que eu gosto desse penteado todo bagunçado e costumo andar com essa cara de sono o tempo todo? – falo irônica e ele ri.
– Eu não me importaria de te ver assim todos os dias. – ele morde o lábio. Meu Deus, se eu agarrar ele, vai ser pecado?
– Okay, fala logo o que precisa. – vou até ele e me sento ao seu lado na cama.
– Eu escrevi isso pra faculdade, você poderia olhar e me falar se está bom? É que, eu sei que você escreve muito bem, então sua opinião é bem vinda. – ele me olha com uma cara fofa, quem vê até pensa que é essa inocência toda.
– Claro. – olho para o notebook e começo a ler. O título é "Modos de excitar uma mulher". Sinto meus olhos se arregalarem lendo aquilo, mas que diabos esse menino estava escrevendo?
Ignoro meus pensamentos e volto a ler. Leio tudo o que estava ali, me perguntando o porquê que ele havia me pedido para ler aquilo. E mais ainda, por que ele escreveu aquilo? Okay, ele disse que é pra faculdade, eu até acreditaria se ele fizesse faculdade de sexologia, mas ele faz Relações Internacionais.
Acabo de ler e mantenho meus olhos no notebook, percebendo o olhar dele sobre mim. Ele está brincando comigo, só pode. Ele deve ter percebido meu súbito desejo de agarrar ele, de gemer o nome dele várias vezes, o sentindo dentro de mim, e resolveu brincar com isso pra saber a minha reação.
– Olha. – o olho com a minha melhor cara de inocência. – Isso está bom. – me levanto, ficando em frente ao espelho na porta do guarda roupa. – Mas essa sua tese é mentira.
– Como assim? – arqueia a sobrancelha, ainda sem tirar os olhos de mim.
– Não é tão fácil assim deixar uma mulher excitada. – o olho rapidamente. – Pelo menos, não como você disse, não são todos os homens que conseguem fazer isso tão facilmente. – começo a arrumar meu cabelo no espelho. – Você, por exemplo, duvido que consiga. – falo debochada, sabia que ele não ia fazer nada.
– Ah, como você pode ter tanta certeza? – ele se levanta da cama e logo para trás de mim. – Eu odeio que duvidem de mim, sabia? – ele fala, colando seu corpo ao meu. – E eu vou te provar que está errada sobre mim. – okay, eu estava errada, ele vai fazer alguma coisa.
Ele segura na minha cintura encostando meu corpo ao dele e começa a me encarar pelo espelho. Eu o desafiava com o meu olhar. Não posso negar que estou adorando aquilo.
– Primeiro lugar, o pescoço. – fala sussurrado, e coloca meu cabelo para o lado e começa a beijar meu pescoço. Eu já estava arrepiada, aquele é meu ponto fraco, o pescoço. Sinto seus dentes me tocando, dando mordidinhas por ali, me fazendo suspirar. – Segundo lugar, barriga. – suas mãos entram pelo meu moletom, tocando minha barriga, me fazendo comprimir a mesma devido ao toque da mão gelada dele na minha barriga quente. Ele acaricia a mesma, e arranha com as pequenas unhas. – Terceiro lugar, os seios. – suas mãos sobem até os meus seios e os apertam mesmos por cima do sutiã. Ele começa a massageá-los, enquanto beija meu pescoço, dando mordidas e chupões de leve ali, me fazendo gemer baixinho. – E o último lugar. – uma das suas mãos desce até a barra do meu short – Virilha. – sussurra baixinho no meu ouvido e sua mão adentra meu short, ficando por cima da calcinha. Ele massageia a minha intimidade por cima da calcinha, me fazendo fechar os olhos e deitar a cabeça pra trás, dando liberdade do meu pescoço, que ele não pestanejou e voltou a beijá-lo dando mordidas mais intensas, sem parar de massagear minha intimidade. O fato é que eu já estou completamente excitada. – E assim, eu te provo que eu posso excitar uma mulher com apenas quatro lugares do corpo dela. – ele tira a mão de dentro do meu short e se afasta, voltando a sentar na cama.
Filho de uma puta, uma boa puta! Ele faz tudo isso para parar assim? Eu estou decepcionada, porque eu quero mais, mas eu estou com mais raiva, por ele simplesmente me deixar assim e parar do nada.
– Boa noite, . – respiro fundo e saio do quarto sem nem dar tempo dele responder, só consigo ouvir sua risada.
Entro no meu quarto trancando a porta novamente e saio tirando a roupa pelo quarto. Eu estava com calor, com muito calor. Ele me deixou assim. Entro no banheiro acabando de me despir e ligo o chuveiro, deixando em uma água gelada. Só assim pra todo esse calor passar.
Depois de uns dez minutos debaixo daquela água, fecho o chuveiro e me enrolo na toalha. Vou para o quarto, visto a lingerie, um short tão curto quanto o outro e uma regata. O calor ainda estava em meu corpo, se eu vestisse o moletom, era capaz de cozinhar durante a noite.
Ele realmente estava brincando comigo. Aquele maldito trabalho fajuto que ele achou que eu não perceberia, aquelas provocações para no final de tudo me deixar assim? Ele queria brincar, e até onde eu sei, essa brincadeira tem lugar para dois. E eu adoro brincar.
Vou pra cama e fico pensando no que fazer pra me vingar do por essa gracinha. Passo tanto tempo bolando um plano, que acabo dormindo quando começava a amanhecer.
(...)
Acordo no dia seguinte e me arrasto até o banheiro. Eu até podia voltar para a cama, mas estava ansiosa para fazer o pagar. Tomo um banho, não muito demorado, faço minha higiene e escovo os dentes. Saio enrolada na toalha, e com o coque que eu havia feito para não molhar o cabelo. Vou até meu guarda roupas e pego uma das minhas melhores lingeries. Passo creme e visto um vestido bem levinho. Penteio o cabelo e o prendo novamente num coque. Passo base, pó, lápis e rímel. Isso tudo faz parte do plano.
Desço as escadas ouvindo barulho na cozinha. Como eu imaginava, ele está acordado. Vou até a cozinha e passo por ele, indo direto pra geladeira.
– Bom dia, . – pego a jarra de suco e o olho.
– Bom dia. – ele sorri. – Acordou de bom humor?
– Você não imagina o quanto. – sirvo um pouco de suco no copo e guardo a jarra de volta na geladeira.
– Porque ontem você saiu do meu quarto bravinha. – ele fala com um pouco de deboche. Bravinha? Eu saí puta da vida com você.
– Eu? Impressão sua. – bebo um pouco do suco e vou até o armário, meu plano já começava aí.
O biscoito que eu queria estava na última prateleira do armário, o que seria de grande ajuda pra mim. Fico na ponta dos pés e me estico ao máximo para pegar o biscoito, ao fazer isso, meu vestido acaba subindo um pouco e eu posso sentir o olhar de queimar nas minhas costas, mais precisamente nas minhas coxas.
Pego o biscoito e vou até a mesa, me sentando na frente dele. Ele me encara com um pequeno sorriso nos lábios. Eu o encaro com o olhar mais desafiador possível.
– Sabe, , eu estava pensando na sua tese ontem à noite. – abro o biscoito.
– Ah, pensou? – dá um sorrisinho debochado, que me fez querer beijá-lo, e ao mesmo tempo socá-lo.
– Pensei. – pego um biscoito e o mordo devagar, ele acompanha tudo com os olhos – E fiz uma tese contrária a sua.
– Como? – arqueia a sobrancelha.
– Modos de excitar um homem. – bebo um pouco do suco.
– Interessante. – coloca a mão no queixo, como se analisasse o que eu disse.
– E o primeiro modo não precisa nem tocar. – passo o dedo indicador nos lábios.
– Isso é impossível. – ele ri. – Duvido que alguma mulher consiga isso. – ah, ele falou o que eu estava esperando.
– Vou te provar que é possível. – me levanto, ando até o lado que ele estava na mesa, e sem eu precisar pedir, ele vira a cadeira ficando de frente pra mim. – Não são todas as mulheres que conseguem isso, mas a grande maioria, eu pelo menos, consigo. – não quero me convencer, mas era o meu plano, então... Começo a dançar lentamente na frente dele, o olhando nos olhos como se tocasse alguma música. Seguro na barra do vestido e começo a subi-lo devagar, deixando que as minhas mãos vagassem pelo meu corpo junto com os olhos dele que seguiam tudo atentamente. Tiro o vestido e o jogo no chão da cozinha, ficando só de lingerie e o percebo morder o lábio enquanto me olhava. Deslizo minhas mãos pelo meu corpo, as levando até meus seios e segurando os mesmos, enquanto os apertava levemente. Ele mexe as pernas, provavelmente já sentindo um incomodo no meio delas, e eu sorrio. – Segundo passo, a orelha. – dou a volta na cadeira dele, ficando atrás da mesma e aproximo meus lábios na orelha dele, mordendo a mesma. – Você gosta disso? – sussurro e passo para outra orelha, mordendo o lóbulo da mesma, o fazendo arfar. – E o último passo. – volto pra frente dele, me sentando em seu colo com uma perna de cada lado e começo a rebolar no colo dele sentindo sua excitação por baixo do short. Rebolo lentamente o olhando nos olhos, enquanto ele soltava vários gemidos baixos. Ele passa as mãos pela minha coxa acariciando a mesma, e logo vai pela minha bunda, apertando a mesma e eu me levanto do colo dele. – Você pensa que eu sou trouxa, ? – falo irritada. – Você faz faculdade de Relações Internacionais, e o que você escreveu não tem nada haver com a matéria. – pego meu vestido do chão. – Agora, espero que você aprenda a não fazer mais essas palhaçadas. – saio da cozinha e subo as escadas indo pro meu quarto.
Entro no quarto e deixo a porta destrancada mesmo, jogo o vestido em qualquer canto e me deito enfiando a cara no travesseiro. O fato é que, eu estava muito puta com o , mesmo depois de fazê-lo pagar pelo que ele me fez ontem à noite. E mesmo com essa gracinha, eu ainda queria que ele me pegasse de jeito e me fizesse gritar loucamente por essa casa. Pra falar a verdade, acho que toda essa raiva que eu estou, é porque ele me provocou e não terminou o que tinha começado, e eu queria que ele tivesse terminado.
– Posso entrar? – ouço a voz dele e olho para porta, fazendo que sim com a cabeça – Você tá brava comigo? – se senta ao meu lado da cama.
– Sim. – falo sem o olhar.
– Eu deveria tá bravo com você também. – eu o olho. – Olha como você me deixou? – fica em pé e aponta pra bermuda, me fazendo dá uma risada.
– Ontem à noite eu tive que tomar banho frio. – me sento na cama. – Porque você me deixou com muito calor. – falo sem o olhar, me sentindo envergonhada.
– E você me deixou agora. – ri pelo nariz. – Então estamos quites.
– Não, não estamos. – me levanto da cama. – Você é um idiota, um babaca, sem noção. Você não imagina o quanto eu te odeio. – me viro pra ele. – Eu te odeio por me sentir completamente atraída por você, por te achar um baita de um gostoso e você ainda se aproveitar disso. Você... – quando eu ia terminar de falar, ele me puxa e me beija.
Não era um beijo calmo, era um beijo completamente apressado. Ele segura na minha cintura, prendendo meu corpo contra o dele, me fazendo sentir sua excitação, o que me fez arfar, já que eu estava apenas de lingerie. Começamos a precisar de oxigênio e ele corta o beijo, me encara por alguns segundos e começa a beijar meu pescoço. Eu estou em desvantagem aqui, então seguro na barra da camisa dele e começo a subir a mesma. Ele para o que estava fazendo e me ajuda a tirar sua camisa, a jogando em qualquer canto, e logo volta a beijar meu pescoço, enquanto apertava a minha bunda com certa força. Aproveito sua distração e desabotoo sua bermuda, a fazendo cair pelas pernas dele e logo parar no chão. O empurro, fazendo-o sentar na cama e me sento no colo dele, puxo seu cabelo, o fazendo me encarar e o beijo novamente, enquanto me movimento em seu colo, sentindo seu membro ainda mais volumoso devido ao fino pano da cueca e a fina renda da minha lingerie, que o separava da minha intimidade.
– Tem certeza que quer fazer isso? – fala entre o beijo.
– Eu quero fazer isso não é de hoje. – mantenho nossos lábios colados e ele sorri.
Volta a me beijar e mantém a sua mão na minha bunda, a apertando mais contra o membro dele, me fazendo soltar um gemido baixo. Suas mãos sobem pelas minhas costas e logo desabotoam meu sutiã, o jogando em qualquer canto, que eu esperava encontrar depois. Ele leva uma das suas mãos ao meu seio e o aperta com força, me fazendo soltar um gritinho bem baixo.
– Eu vou te recompensar por ontem. – sussurra no meu ouvido e me deita na cama, ficando por cima.
Não falo nada, só fico o olhando nos olhos, enquanto ele desce os beijos para o meu seio. Ele abocanha um, enquanto massageava o outro. Ele o morde e dá alguns chupões sem nenhum pudor, me fazendo fechar os olhos e apertar o lençol. Ele faz o mesmo com o outro seio e começa a beijar minha barriga até a minha intimidade. Ele segura na barra da minha calcinha e puxa a mesma, rasgando. Será que ele não sabia tirar? Precisava rasgar? Não falo nada, até porque, não estava em estado pra falar.
Depois, ele tira o que restou da minha calcinha e começa a beijar a parte de dentro da minha coxa, e dá um chupão forte ali, me fazendo contrair o corpo. Ele abre as minhas pernas e começa a beijar a minha intimidade, enquanto aperta as minhas coxas. Logo ele abocanha a mesma sem dó, me fazendo soltar um gemido estridente. Ele estimula meu clitóris com a língua fazendo movimentos rápidos.
Ele fica um tempo fazendo aquilo e logo penetra sua língua em mim, a tirando e colocando me fazendo quase gritar. Ele aperta a minha cintura me puxando mais pra boca dele e continua a me estimular rapidamente. Eu já estava quase chegando ao meu primeiro orgasmo.
– ... – falo entre gemidos. – Eu não vou aguentar mais. – falo com dificuldade, mas ele não para o que estava fazendo.
Ele continua movimentando a língua rapidamente em minha intimidade e eu solto um gemido alto ao atingir meu orgasmo. Abro os olhos e ele para o que estava fazendo, me olhando com um sorriso malicioso enquanto lambia os lábios.
Ele se deita novamente por cima de mim e me beija com pressa. Envolvo os braços em seu pescoço e arranho sua nuca sem dó. Como seu corpo estava colado ao meu, eu conseguia sentir sua excitação tocando a minha intimidade, me fazendo soltar um gemido, eu precisava senti-lo.
Desço as mãos até a sua boxer e começo a descer a mesma com dificuldade. Ele morde meu lábio e o puxa de leve. Sai de cima de mim e vai até a sua bermuda que foi a única peça das nossas roupas que não foi atirada pelo quarto e tirou do bolso uma camisinha – então quer dizer que ele já planejava isso? – não pude evitar de sorrir com isso, coisa que ele percebeu e sorriu de volta. Ele tira a cueca e a joga no chão colocando a camisinha e voltando pra cama – ele realmente é melhor do que eu imaginei – ele se deita sobre mim e me penetra lentamente voltando a me beijar. Logo que seu membro já estava por completo dentro de mim, ele aumenta a velocidade dos movimentos, soltando gemidos em meus lábios.
Ele dá estocadas fortes e fundas, eu arranho suas costas com força sem me importar com as marcas que ficariam depois. Ele me olha nos olhos com um sorriso malicioso e beija meu pescoço, dando um chupão forte ali, me fazendo gemer em seu ouvido enquanto ele se movimentava rapidamente.
Gemo seu nome várias vezes e isso o estimula a ir ainda mais rápido, me fazendo gemer ainda mais alto. Ele sussurra alguns palavrões no meu ouvido e solta e vários gemidos. Depois de um tempo se movimentando bem rápido, ele solta um gemido alto ao atingir seu orgasmo, mas continua se movimentando.
Em um movimento rápido, ele me deixa por cima. Sento-me no colo dele e começo a "cavalgar" aumentando a velocidade aos poucos. Com uma das mãos, ele segura na minha cintura, me impulsionando a ir mais rápido e com a outra, ele apertava meu seio com força. Levo a minha mão até a dele no meu seio e a outra mantenho em seu abdômen, fazendo movimentos rápidos.
Eu já estava suada, meu cabelo já colava pelo meu rosto, minha boca estava entreaberta devido a minha respiração falha. O único som que se ouvia no quarto era dos nossos gemidos e dos nossos corpos se chocando. Deito-me sobre ele e o beijo apressada, sem parar de me movimentar. Não demora muito solto um gemido alto ao atingir meu segundo orgasmo. Ele segura na minha nuca e me beija calmamente até que recuperássemos o fôlego e eu me deito ao seu lado na cama.
– Isso foi incrível. – ele fala sorrindo, e eu o olho, concordando com a cabeça.
– Desculpa, , mas eu preciso perguntar. – levanto a cabeça e o olho. – Você já estava planejando isso? Porque a camisinha solta no bolso da sua bermuda deu a entender.
– Sabe o que é. – coça a nuca. – Já faz uns dias que eu estava esperando por esse final de semana, e depois de ontem à noite, eu tive certeza que você também queria. – ele ri pelo nariz. – Não fica brava, okay?
– Eu não estou brava. – sorrio. – Para falar a verdade, eu fiquei feliz em saber disso. – lhe dou um selinho.
Deito-me ao seu lado e coloco o rosto na curva de seu pescoço, ficamos em silêncio, apenas ouvindo nossas respirações normalizarem e eu acabo pegando no sono.
Acordo passando a mão no rosto e percebo que estou sozinha na cama. O que aconteceu não pode ter sido um sonho. E eu comprovei que não era sonho, pelo fato de que a única coisa que eu estava cobrindo meu corpo era um lençol. Levanto-me e vou até o banheiro. Tomo um banho não muito demorado e saio enrolada na toalha. Visto uma lingerie, passo creme, visto um short jeans e uma regata, penteio o cabelo, pego meu celular e saio do quarto. Desço as escadas e encontro na sala, vendo um filme, que eu não fazia ideia qual era. Como ele estava deitado no sofá, eu me sento no outro.
– Acordou, bela adormecida? – me olha e eu rio.
– Ah, para, nem dormi tanto. – olho no celular vendo que já eram quase 20h00min. – Retiro o que eu disse. – ele ri.
– Vamos pedir uma pizza? – ele me olha e continua deitado no outro sofá.
– Aham. – pego o celular e ligo para pizzaria que eu e a minha mãe sempre pedimos, e peço uma pizza de calabresa, passo o endereço e desligo.
– Por que você tá ai nesse sofá? – ele me olha assim que eu desligo o celular.
– Porque você está deitado nesse daí. – falo, como se não fosse óbvio.
– Você pode deitar comigo, se quiser. – fala inocente me fazendo rir, mas eu me levanto e vou até o outro sofá, me deitando ao lado dele que começa a me beijar.
– Só pra constar. – corto o beijo. – Você não precisava ter rasgado a minha calcinha. – ele ri.
– Eu te dou várias, se você quiser. – dá ombros. – Mas só vai poder usá-las comigo. – sorri malicioso.
– Espera. – me sento em seu colo. – Isso vai passar do fim de semana?
– Ah, se você não quiser, não precisa passar. – me olha e acaricia minhas coxas.
– É claro que eu quero. – rio. – Só que vamos ter que dá um jeito de nos encontrar às escondidas.
– Isso eu dou um jeito. – ele me puxa e volta a me beijar, já começando a subir minha camiseta, mas fomos interrompidos pela campainha.
Levanto-me, pego o dinheiro e vou até a porta. Pego a pizza e entrego o dinheiro pro entregador, fechando a porta em seguida. vai à cozinha e volta com uma garrafa de coca-cola e dois copos. Colocamos tudo na mesa de centro e nos sentamos no chão.
Depois que comermos, vou lavar a louça e o foi atrás. Nem consigo lavar direito, porque ele começa a me agarrar, e começamos a nos beijar, mas logo as roupas começaram a voar pela cozinha, e todo mundo imagina o que aconteceu. Subimos pro quarto dele e fomos tomar banho juntos, pra economizar a água e fazer outras coisas também. Dormimos na cama dele, apesar de ser cama de solteiro, o que fez com que dormíssemos agarrados.
No domingo, acordamos cedo pra aproveitar nosso último dia juntos. Começamos no quarto assim que acordamos, tomamos café, lavamos a louça e nos pegamos na sala. Depois no corredor, no quarto da minha mãe, que se um dia ela descobrisse, com certeza me mataria, mais uma vez no meu quarto e por último, quase na hora dos nossos pais chegarem, no meu banheiro.
Estávamos na minha cama, nos beijando, não devidamente vestidos, porque eu estava só de lingerie e ele só de cueca, havíamos acabado de tomar banho e ficamos com preguiça de nos vestir, já que passamos o resto do dia sem as roupas mesmo.
– Filha, chegamos. – a voz da minha mãe ecoa no andar debaixo, me fazendo morder o lábio do com um pouco de força devido ao susto.
– Desculpa. – sussurro nos lábios dele.
– Não se preocupa. – coloca a mão e vê que estava sangrando – Já imaginava que queria experimentar meu sangue. – ele ri, se levanta, pega a bermuda e a camisa e vai para o meu banheiro.
– Idiota. – rio e visto o vestido que havia deixado sobre a cama, e ligo o notebook, me sentando na cama, e colocando um filme qualquer, já próximo do final e minha mãe entra no quarto. – Oi mãe. – a olho.
– Por que não desceu quando eu gritei? – arqueia a sobrancelha.
– Porque eu estava vendo filme. – viro o notebook para ela e o sai do banheiro. – Eu e o estávamos vendo esse filme aqui, para não bagunçar a cama que nós arrumamos mais cedo.
– Oi, . – ela o olha. – O que aconteceu na sua boca?
– Quando começa a ficar frio, meus lábios ressecam, e eu mordi e machucou. – ele fala tranquilamente, me fazendo segurar o riso.
– É bom passar protetor labial. – minha mãe fala.
– Se quiser, eu posso te emprestar um gloss meu, tenho vários sabores. – falo, tentando me segurar pra não rir da cara da minha mãe.
– Como assim te emprestar gloss? – me olha confusa. – Você é...? – antes de ela acabar, ele o olha.
– Claro que não! – quase grita e eu caio na risada. – A está é fazendo gracinha.
– Ah, ele tem um jeitinho suspeito. – rio.
– Devia ter imaginado. – ela ri. – Vamos descer, porque precisamos falar com vocês. – ela sai do quarto e eu me levanto da cama.
– Tá querendo que eu te mostre meu "jeitinho suspeito"? – me puxa por trás, fazendo meu corpo colar ao dele.
– Eu adoraria. – me viro, dando um selinho rápido nele. – Na próxima vez, você me mostra. – dou um sorrisinho malicioso e desço as escadas correndo. – Oi, Rick. – o abraço.
– Oi, . – desfaz o abraço e eu me sento.
– E ai, pai. – o abraça e se senta ao meu lado.
– Então, não sei como começar. – minha mãe nos olha.
– Tenta pelo começo. – rio e recebo um olhar quase mortal dela. – Brincadeirinha. – ri.
– O Ricardo me pediu em casamento. – ela fala de uma vez e levanta a mão mostrando o anel.
– Já estava passando da hora. – me levanto e vou até ela. – Parabéns mãe, estou muito feliz por vocês. – a abraço.
– Parabéns, vocês vão ser muito felizes. – fala animado.
– Temos outra novidade também. – Ricardo fala e eu desfaço o abraço pra olhá-lo. – , eu e você vamos nos mudar pra cá. – olha pro e eu faço o mesmo.
– Que noticia maravilhosa. – falo animada. – Quer dizer... Assim, eu e meu quase irmão, vamos ficar mais próximos.
– Que bom que você gostou da noticia. – minha mãe sorri.
– Eu adorei mãe. – olho para o que tinha um sorriso perverso nos lábios. – E então, quando vocês mudam?
Fim.
Nota da autora: (17.04.2016) Esse é meu primeiro imagine aqui e espero de verdade que tenham gostado. E eu já pensei em fazer uma segunda parte, mas vai depender do que vocês acharem pra eu continuar.
Eu quero dedicar esse imagine pras duas pessoas que estão sempre comigo, que é minha Sis Maria, e pra minha bitch preferida Jeni... Meninas, obrigado por todo apoio, eu amo vocês.
E a todo mundo que leu, muito obrigada!!!
Qualquer erro nessa atualização são apenas meus, portanto para avisos e reclamações somente no e-mail.
Para saber quando essa linda fic vai atualizar, acompanhe aqui.
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