Todos os Efeitos (que você tem sobre mim)

Última atualização: 01/09/2020

Capítulo Único

- Então... você que ir para Hogsmeade no fim de semana do dia dos namorados comigo?

Cedrico havia perguntado isso a (o que vale ressaltar que fez Padma surtar por uma semana inteira e seu irmão ficar de cara amarrada toda vez que se viam) e agora lá eles estavam, frente a frente no Três Vassouras, em uma mesa mais afastada. Já fazia mais de um ano que eles estavam namorando e tudo parecia fluir bem. O problema é que Cedrico passou todo aquele tempo primeiro enrolado no Torneio Tribruxo e agora, em seu último ano, completamente focado nos NIEMs. Eles se viam nos corredores, mas quase não conseguiam ficar juntos de verdade nos últimos meses.

Mas, agora, eles tinham o dia todo para eles.

- Ahn... O dia tá bonito, não? - Ced tentou iniciar um assunto. olhou lá para fora, o clima todo fechado e tudo soterrado de neve.

- Er... Acho que depende do gosto de cada um. - Ela disse, nervosa. E se ele tivesse desistido da ideia e estivesse ali por obrigação?

Mais um minuto de silêncio.

- Olá, queridos. Algum pedido em especial? - Madame Rosmerta chegou na mesa deles, jogando seu quadril para o lado e mordendo a caneta de leve.

Eles se olharam e deu de ombros.

- Duas cervejas amanteigadas, por favor. - Diggory pediu.

Eles sempre haviam se dado tão bem, por que agora as coisas estavam tão complicadas? O barulho do Três Vassouras enchia os ouvidos de que ficava ainda mais nervosa. Caramba, ele era seu namorado! Será que a distância estava afetando mais eles do que imaginava?

- Você não gostou daqui? - Cedrico perguntou, preocupado. - Preferia a Casa de Chá da Madame Pudifoot?

- Por Merlin, não! É tanto rosa e frufru que eu com certeza ia ficar com cara de nojo a tarde inteira. - Ela retrucou, já fazendo uma careta que fez o garoto rir.

- Ainda bem que todas as suas caras são lindas. - Ele respondeu, olhando nos olhos dela, fazendo-a corar.

Ali estava. Aquele jeito de sempre conseguir achar um elogio para ela no meio de qualquer assunto. Mesmo depois de um ano, era difícil se acostumar a isso. E sempre que ele o fazia, uma vontade de sorrir e beijá-lo a invadia.

E, meu Deus, há quanto tempo que não beijava o seu próprio namorado por falta de tempo e espaço.

Do jeito que Cedrico a encarava, ela sabia que ele pensava a mesma coisa.

- Sabe, eu sinto falta da sua companhia. - Ele disse, pegando em sua mão.

- Eu também. Não é a mesma coisa ir na biblioteca se um monitor chato não aparece para implicar com você. - disse, casualmente.

- Ah, então eu sou chato? Que eu me lembre, eu só estive cumprindo meu dever de monitor.

- Quando você vai aprender, Diggory? Eu sempre tenho a razão. Você é chato e fim. - Ela disse, rindo, assim que Madame Rosmerta chegou com as cervejas amanteigadas.

- Sabe, Davies, estou orgulhoso de você. - Ele disse, bebendo um gole da sua cerveja. - Há um ano atrás, o meu comentário teria feito você me atacar o resto do dia e o máximo que você fez foi me chamar de chato.

- Bom, sabe como é, quando seu namorado tem complexo de bancar o bonzinho pra tudo, a gente aprende a ver isso com melhores olhos. - riu. - Mas, agora é sério. Eu gosto desse seu jeito. Porque, bom... - Ela corou. - É completamente você.

- Então você gosta do meu jeito de monitor intrometido que ajuda os outros sem eles nem precisarem? - Cedrico provocou.

- Desde que ele não seja tão solícito com as outras, tudo bem. - comentou. Ciúme era algo que ela precisava aprender a lidar frequentemente.

Era difícil que metade da escola ou mais achasse seu namorado lindo e se jogasse para cima dele, mesmo comprometido. E ele, bonzinho como era, muitas vezes não enxergava essa maldade e acabava dando abertura, o que magoava ainda mais . Mas Cedrico sempre sabia deixá-la bem, como agora:

- A única garota que eu ajudo sem me pedir é a que está na minha frente. Afinal, é a única que eu faria de tudo. - Ced sorriu para ela, olhando-a profundamente.

Ah, sempre que ele a olhava desse jeito, ela sentia um calor subir e, bom, descer também. Era algo que ela nunca havia sentido antes. Um aperto no peito de tanto que ela era apaixonada por ele, uma vontade de enchê-lo de carinhos. Mas, por outro lado, ele despertava um lado de que ela desconhecia. Um que a fazia querer beijá-lo para sempre. Na verdade, beijar já parecia pouco.

Enfim, eles se soltaram no encontro e tiveram um tempo agradável juntos como eles não tinham há tempos. Então, pagaram a conta e saíram para caminhar, embora estivesse muito frio para ficar andando por ali.

Estavam andando nas ruas vazias entre as lojas quando olhou atentamente para seu namorado e percebeu que ele estava sujo de espuma de cerveja amanteigada. Sem se conter, a garota riu.

- O que foi? - Ced perguntou.

- Você tá todo sujo. - Ela disse, rindo. - Pera aí. - Lambeu o próprio dedo e esticou os braços para alcançar o rosto de Diggory, tão mais alto que ela. Quando encostou seu dedo perto da boca macia de Cedrico, aquele calor de mais cedo voltou para seu corpo e ela percebeu envergonhada que não era a única que o sentia.

- ... - Cedrico disse, colocando a mão em seu rosto e puxando-a para um beijo.

O coração da menina parecia que ia sair do peito de tão acelerado. No meio daquela brisa fria, o beijo do garoto aquecia sua boca e seu corpo. O beijo lento e cheio de saudades começou a se intensificar, deixando escapar um pouco do desejo reprimido de ambos.

- Cedrico, aqui não. - disse, lutando contra sua vontade de beijá-lo cada vez mais. - Rogerio pode nos ver.

- E daí? - Ced disse, a mão indo para o cabelo da menina.

- E daí que você não quer morrer hoje, ou quer? - Ela disse, se afastando, embora todo o seu corpo pedisse para continuar.

- Tudo bem. - Ele ssuspirou.- Mas só porque esse cachecol não deixa eu beijar seu pescoço e tá muito frio pra você tirar aqui. – Cedrico disse, puxando de leve o acessório. se arrepiou toda.

Eles foram andando de mãos dadas até o castelo, de vez em quando roubando beijos um do outro, até chegarem ao grande castelo. Mal entraram e puxou Cedrico para um canto, beijando-o mais um pouco. Era difícil parar de beijá-lo depois de tanto tempo sem poder fazer isso.

- Aqui não. - Ele repetiu o tom dela. - Um professor pode nos ver.

- E daí? – Ela disse, mordendo de leve o lábio dele. Agora, ele que teve que lutar consigo mesmo para se afastar.

- E daí que eu sou um monitor. E imagina se o Snape nos pegar? Ou a McGonagall? - Ele disse e ela suspirou. Cedrico estava certo.

- E para onde vamos então? - questionou. - Madame Pince nos mata se nos achar na biblioteca.

- E as salas comunais estão cheias dos alunos mais novos. - Ced pensou alto.

- Nos corredores, qualquer um pode passar. - disse, abraçando o namorado. Por que tinha que ser tão complicado poder ter um espaço só para eles?

- Bom, eu tive uma ideia. - Cedrico disse, levemente corado. - Mas eu não sei se você vai querer.

- Qualquer lugar em que eu possa te beijar livre dos outros eu estou topando. Desde que não seja a floresta proibida. - brincou.

- Bom... Hum... Tem o banheiro dos monitores... - Cedrico disse, ficando mais vermelho e deixando a namorada tão vermelha quanto. - E então, Davies? - Ele disse, nervoso. - Se não quiser, não tem problema, foi uma ideia boba e...

- Eu quero. - Ela o interrompeu, vermelha, mas erguendo a cabeça, confiante. - Além disso, só porque é um banheiro, não significa nada.

- Exatamente. - Ele suspirou, aliviado. - Confia em mim? - Cedrico perguntou e a garota assentiu.

Diggory encostou a varinha na cabeça de Davies e lançou o feitiço mudo da desilusão. No mesmo momento, a garota ficou camuflada com o ambiente.

- Meu namorado além de gato é super talentoso. - Davies comentou rindo ao se analisar, fazendo Cedrico corar e querer levá-la para dentro daquele banheiro o mais rápido possível.

-Agora, vamos. - Ele a chamou e foi andando pelos corredores seguido por que passava despercebida.

Seguiram até o corredor do quinto andar, levando um susto ao passarem por um aluno mais novo que parecia encarar o ponto onde estava, mas depois saiu correndo como se não tivesse nada. Quando, enfim, chegaram perto de uma estátua de um bruxo com cara de desorientado, Cedrico suspirou. Achou a pequena porta de madeira e sussurrou a senha:

- Florais de Tulipa.

A porta se abriu e Cedrico puxou os dois para dentro. O banheiro estava cheio de vapor, deixando o ambiente bem quente. Diggory se virou para a namorada e murmurou o contra feitiço, deixando-a novamente aparente.

- Bom, ninguém vai poder entrar. Enquanto nós estivermos aqui dentro, a porta vai ficar trancada, então tá tudo bem. - Ced murmurava, nervoso. Mas então ele olhou para a namorada. - ?

- Como? - Ela disse, o rosto cheio de perplexidade. O garoto ficou confuso.

- Como o quê?

- Como você tem uma piscina térmica particular e nunca me convidou para vir aqui?! Caraca, olha essas torneiras. E tem um trampolim! - Ela dizia, animada, analisando tudo. - Puxa, eu queria ser monitora.

Cedrico não pode deixar de rir da namorada, mas a puxou para perto.

- Vem cá, é melhor você tirar essas roupas ou vai cozinhar aqui dentro. - Ele disse, ajudando-a a tirar o casaco.

- Então, você quer tirar minhas roupas, Ced? - o olhou, maliciosa e um calor passou por todo o corpo de Cedrico. Mas, logo depois, ela riu. - Eu tava zoando, bobalhão. Meus braços tão presos, tira meu casaco!

Assim, com bem menos meias, casacos, cachecóis, luvas e gorros, a temperatura ficou extremamente agradável.

- Onde que nós paramos mesmo? – Cedrico disse, puxando-a para perto, beijando sua bochecha, depois sua testa, seu nariz e finalmente depositando um beijo em seus lábios. passou a língua de leve nos lábios de Diggory, pedindo passagem, que ele logo abriu. Mas os dois ainda se sentiam de certo modo constrangidos. Era a primeira vez que estavam com um espaço assim só para eles, podendo fazer o que quisessem.

Afinal, o que queriam?

- Cedrico, se eu falar algo, você promete não zombar de mim? - disse nos breves segundos em que seus lábios se separaram. Beijá-lo assim alimentava cada vez mais aquele calor que sentia.

- Claro, , pode falar. - Ele disse, acariciando seu pescoço de leve. Ela fechou os olhos e suspirou com a sensação.

- Eu queria nadar. - Ela disse em seu ouvido.

O garoto parou e a encarou profundamente, meio em choque.

- Você... han... quer entrar de roupa? - Cedrico perguntou, sem saber como reagir. Na verdade, sabia exatamente como queria reagir.

- Pensei em talvez pegar alguma roupa de banho. - Ela disse, meio corada. - Aqui não tem isso, né?

- Não tem. - Ele respondeu. - Ahn... sabe... se você quiser... você... bom, você pode entrar... hum... você sabe.

- Nua? - Ela perguntou, meio em choque, deixando o garoto nervoso.

- Ou de... er... roupa íntima. Mas só se quiser. Eu prometo que não olho. - Ele falou rápido. - Eu fico de costas.

- Certo... bom, é uma ideia. - falou, envergonhada. - Cedrico...

- Sim?

- E se eu quiser que você olhe?

O garoto se assustou. Por dentro, não tinha nada que ele não quisesse mais no momento, embora a vontade da garota sempre fosse estar acima de qualquer desejo seu.

- Você tem certeza? - Ele perguntou.

- Eu... - Ela estava envergonhada, mas sabia que, naquele momento, era o que desejava. - Eu tenho.

- , não sei se é uma boa ideia. - Ele falou e ela murchou completamente.

Óbvio. Óbvio que ele não a queria. Meu Deus, como se sentia patética.

- Entendo. - Ela disse, meio seca, mas tentando sorrir. Não podia obrigar o garoto a fazer nada.

- Acho que você não me entendeu. - Cedrico disse, passando as mãos no cabelo, nervoso. - Eu não sei se conseguiria ficar aqui só olhando.

Na mesma hora, o calor em voltou dez vezes mais forte. Por Merlin, ele a queria! Nossa, isso era tão bom!

- E se você não tivesse que ficar só olhando? - Ela disse, se aproximando dele.

- , eu não quero te forçar a nada. Não quero te magoar. - O garoto disse. Tinha que manter o controle por ela. Mas era tão difícil com insinuando aquelas coisas.

- Ced, você não está me forçando. Na verdade... - Ela mordeu o lábio, se sentindo envergonhada. - Não há nada que eu queira mais agora.

- Então... você quer que eu te toque? - Ele murmurou baixo, deixando-a arrepiada.

- Eu quero... que você faça o que quiser comigo. - Ela falou antes de selar seus lábios nos dele.

Aquele beijo lento tinha ainda seus toques carinhosos, mas carregava também uma vontade que mexia com ambos. Cedrico foi gentilmente conduzindo até a parede, onde a pressionou e intensificou o beijo. Ele apenas desgrudou a boca da dela para traçar uma linha de beijos lentos em seu pescoço. O contato da língua dele com a pele da menina sempre a deixava louca e ele sabia.

As mãos da garota desceram pela nuca de Cedrico, passando por seus ombros e chegando em seus braços. amava cada traço dele e não podia esperar para ver mais.

- Cedrico... - Ela falou, entre suspiros dos seus torturantes beijos no pescoço.

- O que foi, ? - Ele disse, interrompendo os beijos. Será que ela tinha voltado atrás?

- Acho que isso ficaria melhor... com um pouco menos de roupas. Você não acha?

- Acho que vou ter que concordar. - Ele disse, a respiração entrecortada.

Cedrico estava ferrado. estava acabando com seu controle. Ele tirou a própria blusa e a jogou junto de suas outras coisas. Na mesma hora, a garota grudou seus olhos nele. Por Deus, que visão! Se ela antes estava envergonhada, seu corpo agora estava vibrando de desejo. Por ele. Na sua vez, corou. Ela tinha certa vergonha do próprio corpo. E se Cedrico não gostasse do que visse? Mas ele estava se expondo para ela também. confiava nele. E por isso, lentamente, desabotoou sua blusa.

A respiração de Cedrico ficou acelerada. Se já era linda, com menos tecidos cobrindo o corpo, ela ficava maravilhosa. O tanto que queria tocá-la e tomá-la para si era impossível de descrever. Droga, se não se controlasse, não saberia se responderia mais por si.

A garota caminhou até ele, expondo não só seu corpo, mas sua alma.

- ... - Ele a chamou, enquanto delicadamente passava o dedo por seu pescoço e seu ombro, contornando seu colo exposto. A menina arrepiou e soltou um gemido baixo. Imediatamente, Cedrico sentiu seu desejo aumentar.

- Cedrico, eu quero que você me toque. Não quero que você se segure. - falou, olhando para ele, enquanto o desejo assumia o controle.

- , se a gente começar isso, eu não sei como pode terminar. - O garoto respondeu, tentando manter o controle.

- Eu sei. E eu quero. - Ela disse, tocando sua barriga definida e descendo seus dedos até a barra da calça do garoto. Cedrico sentia beijar seu pescoço e, em seguida, começar a descer os beijos... Ele gruniu e a garota ficou satisfeita com a resposta. Naquele momento, queria vê-lo sentir prazer. Queria dar prazer a ele. Aquilo a fazia se sentir tão desejável. Trilhou o caminho de volta a boca dele.

Mas os beijos de foram interrompidos quando Cedrico se separou de seus lábios, avançando para seu pescoço e descendo até o seu colo nu. suspirava com aquelas sensações maravilhosas. Ele se aproximou se seu ouvido e sussurrou:

- Você quer nadar?

Eles só haviam tirado cada um a sua blusa. Aceitar nadar seria se expor completamente. Mas o calor entre suas coxas falou mais alto.

- Eu quero.

Cedrico gentilmente puxou as alças de seu sutiã, revelando seus seios. Seus olhos se prenderam ali, mas ele logo abriu também a saia da menina, deixando-a a apenas de calcinha. Sentindo uma ousadia dominá-la, tirou a última peça. Cedrico soltou um gemido rouco.

- Você é perfeita.

Ela não tinha medo de se mostrar. Ela queria que ele a visse. Queria que só ele a visse. E queria vê-lo também. Por isso, caminhou até ele e tentou abrir o cinto que segurava suas calças. Depois da terceira tentativa, ela gruniu.

- Isso não está nada como eu imaginava.

Ele riu dela e segurou suas mãos, guiando-as para abrir o cinto. Logo depois, todas as peças foram ao chão com ajuda dos dois. se sentia sem ar ao olhar Cedrico agora sem nenhuma barreira. E tinha que admitir que amava tudo o que via.

- Vamos? - Ele a chamou, carinhoso, mesmo obviamente estando tão excitado quanto ela. Mas o jeito que ele a conduzia fazia parecer algo familiar e confortável, deixando-a mais segura. Cedrico abriu as torneiras e centenas de bolhas se espalharam por aquela pequena piscina de mármore branco. ria como uma criança.

- Promete que vai me trazer aqui mais vezes? - Ela ria.

- Prometo se você me beijar em troca. - Ele caçoou dela.

- Estão está feito.

Cedrico entrou na água e logo a espuma tampava todo o seu corpo majestoso. Mas o via todo molhado com os ombros nus de fora e sentia um arrepio delicioso com a visão.

- Vem logo! - Ele a chamou e ela riu, entrando logo em seguida na piscina.

O que ela não esperava era afundar tanto. Caramba, como era funda! Se debateu para subir para a superfície e Cedrico, percebendo a movimentação, a ajudou.

- Tá tudo bem? - Ele perguntou, preocupado.

- É muito funda! - Ela disse, tossindo um pouco de água.

- Vem, segura em mim. - Diggory ofereceu e passou os braços ao redor de seu pescoço. Se lembrou então da situação de ambos.

Estavam tão perto que seus mamilos roçavam o peitoral de Cedrico e aquilo era gostoso. As mãos de Cedrico, que repousavam em sua cintura, agora desciam em direção às suas coxas. Ele passou a mão de leve por sua bunda e ela arrepiou inteira, se inclinando para beijá-lo. Ele a fazia sentir coisas que ela nunca pensara antes. Por conta da pouca privacidade, sempre tiveram de ser muito discretos e castos. Mas agora, sentia o corpo todo incendiado enquanto Cedrico colocava as pernas da menina ao redor do seu quadril.

- Eu quero tanto tocá-la em todos os lugares, mas nem sei por onde começar. - Ele falou, tirando mais um suspiro de sua boca.

Agora que as pernas de a sustentavam, Cedrico tinha as mãos livres que passeavam pelo corpo de , especialmente em seus seios. Ela arquejou quando ele cincurdou seus mamilos com o dedo. Aquele calor no meio de suas pernas aumentava ainda mais.

- Você gosta disso? - O menino perguntou, atencioso. Davies o olhou, incrédula.

- Por Merlin, Cedrico, e você ainda pergunta? - Ela disse, antes de se perder novamente nas sensações espetaculares que ele lhe causava.

Enquanto uma das mãos se ocupava com seus seios, a outra desceu sorrateira em direção ao fogo que sentia. parecia a ponto de explodir quando a mão hábil chegou em sua intimidade.

- Ced, posso te perguntar uma coisa? - se for vou a falar, embora todos os seus sentidos estivessem meio embaralhados.

- Sim? - Ele disse, fazendo movimentos circulares.

- Essa não é a sua primeira vez fazendo esse tipo de coisa, é?

Cedrico a encarou e suspirou. Não fazia sentido esconder a verdade dela. Afastou as mãos dela porque queria que ela visse a seriedade em seus olhos.

- Não, não é. Mas, honestamente, é como se fosse a primeira vez porque, bom, porque é você. Eu só quero se for com você. - Ele respondeu para ela, transparente e cheio de carinho.

A menina sorriu para ele com ternura.

- E eu só quero com você.

se surpreendia como ele a conseguia fazer se sentir tão bem e amada em todos os momentos. Mesmo podendo possuí-la quando quisesse, ela percebia que Cedrico pensava primeiro nela e em seu conforto.

Voltaram a se beijar e logo o beijo se aprofundou novamente. sentia sua intimidade latejar de desejo por Cedrico.

- Ced, continua aqui que você tava fazendo, tava gostoso... - Ela murmurou no meio do beijo.

- Seus desejos são uma ordem, minha princesa. - Ele falou, brincalhão, e a levantou até colocá-la sentada na borda da banheira.

- O que você está fazendo? - Ela disse, levemente constrangida por estar exposta de novo e sentindo o frio contra sua pele molhada.

- Confia em mim? - Cedrico perguntou.

- Sempre. - respondeu com um sorriso.

Assim, Cedrico abriu suas pernas delicadamente, causando-lhe vários arrepios. Suas mãos deslizaram pela pele molhada da menina, subindo por suas coxas, até chegar em seu meio, onde ele começou a acariciá-la lentamente. não conseguia conter os suspiros de prazer. Fechou os olhos e jogou o corpo para trás para poder sentir cada uma daquelas sensações incríveis. Então, ela sentiu algo diferente e arquejou, abrindo os olhos para expiar.

Por Merlin, agora ele também a provocava com a língua. tentava conter seus gemidos, mas eles ficavam cada vez mais frequentes. Por trás daquele rostinho adorável, seu namorado era bem experiente. Cada segundo estava parecendo uma tortura deliciosa que ela não queria nunca que acabasse.

Quando sentia que não tinha como melhorar, Cedrico deslizou um dedo para dentro dela, fazendo a arquejar ainda mais alto.

- Você tá tão molhada. - Ele murmurou, os olhos mais sérios parecendo turvos de desejo, deixando-a completamente excitada.

- E isso é bom? - Ela disse, percebendo ele acelerar os movimentos e gemendo cada vez mais forte em resposta.

- É perfeito. - Cedrico respondeu, com um sorriso malicioso.

estava quase perdendo seus sentidos de tanto desejo, levada à loucura apenas os dedos e a língua de Diggory. Ele pareceu perceber também, porque tirou os dedos de dentro dela e saiu da piscina, deixando seu corpo magnífico exposto para ela. Só para ela.

- Ei, aonde você vai? - Ela disse, confusa no meio de tanta excitação interrompida e absorvendo cada detalhe de Cedrico.

- Buscar isso aqui. - Ced respondeu, mostrando um pacotinho.

- Ah. - Ela disse, ficando vermelha. Estavam no meio do ato e mesmo assim uma simples camisinha a constrangia? Fala sério, ! - E você fica carregando isso por aí?

- Precauções precisam ser tomadas.

O garoto se sentou ao seu lado e segurou o pacote para abrir. Enquanto se concentrava nisso, as mãos de se moveram em direção ao membro de Cedrico, com curiosidade e uma leve insegurança. Passou o dedo de leve e sentiu o garoto paralisar. Envolveu sua mão ao redor dele, sentindo-o pulsar, e começou a movimentá-lo lentamente, seguida pelo instinto.

- Eu... tô fazendo certo? - Ela perguntou baixinho, constrangida.

- Sim... mais do que certo. - Ele respondeu, com um gemido grave que fez sua intimidade se contrair involuntariamente.

- Ced...

- O quê? - Ele perguntou, envolvido naquelas sensações.

- Você não ia abrir a camisinha? - Ela provocou, sorrindo de canto. O garoto arregalou os olhos e sorriu para ela.

- Você só sabe zombar de mim.

- O que posso dizer? É um talento. - Ela disse, soltando-o.

Cedrico ajeitou a proteção e delicadamente deitou no chão branco. Tocou seus seios e sua intimidade, garantido que estava pronta. Mas, então, olhou para sua namorada.

- Você tem certeza? Você pode voltar atrás ainda. Eu vou entender.

Até ali, no último segundo, ele ainda se importava. E isso era tudo que ela precisava saber.

- Cedrico, quando você vai perceber que tudo o que eu quero nesse momento é você? Eu quero que minha primeira vez seja sua. E eu quero que seja agora. - Ela disse, determinada, fazendo-o sorrir.

- Pode ser que doa no inicio. Eu vou tentar ir devagar. Fala comigo qualquer coisa, ok?

- Ok, eu prometo que falo. - Ela disse, puxando uma das grandes mãos do garoto para si e a beijando.

Cedrico, então, se inclinou sobre ela. conseguiu senti-lo dentro dela. Aquilo estava um pouco incômodo no início. Antes estava tão mais prazeroso com o dedo. Será que o membro de Cedrico não era grande demais para ela? Será que ela tinha algo de errado?

Mas então ele começou a se movimentar e ela não conseguiu segurar um gemido agudo. Ainda era incômodo, mas, por Deus, era maravilhoso! Estava unida a Cedrico de todas as maneiras possíveis, de corpo e alma, e estava sendo uma das melhores coisas que experimentara na vida. O incômodo foi diminuindo com o tempo e, recebendo permissão da parceira, Diggory começou a investir mais rápido. Agarrando suas coxas, ele investia contra ela e ambos já não conseguiam mais ficar calados. Os movimentos estavam mais intensos e o prazer de ambos estava no limite. Cedrico se segurou até o momento que se contraiu inteira, soltando um grande arquejo, atingindo seu ápice. Sabendo que ela estava satisfeita, Cedrico gozou, sentindo um imenso prazer e alívio.

Quando terminaram, ambos se deitaram lado a lado no chão frio de mármore, recuperando o fôlego.

- Uau. - falou, ainda meio fora do ar.

Cedrico se apoiou no braço, ficando de lado e virado para ela. Com uma mão pegando carinhosamente uma mecha dos cabelos que há um ano haviam conquistado seu coração, ele perguntou.

- Como você está?

- Eu tô... uau. - Ela disse, rindo. - E você?

- Acho que “uau" é uma boa descrição pro que aconteceu. - Ambos riram do comentário. - Eu amei. - Ele disse, se inclinando para depositar um beijo leve em sua testa. - E eu te amo.

O coração de acelerou. Todo o amor que sentia por Cedrico se expandia em seu coração.

- Eu te amo tanto, Cedrico. - disse, sorrindo levemente.

Talvez eles fossem ter dias difíceis. Brigas. Provas no caminho. No futuro, até o trabalho. Mas ela queria ser forte para tudo isso. Porque tudo valia a pena se estava com ele.

Cedrico era o dono de seu coração. Com todos os seus defeitos e qualidades. E, agora, também com todos os efeitos fantásticos que ele tinha sobre ela.


FIM



Nota da autora: Sem nota.



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