Capítulo Único
sempre adorou o verão, talvez porque tivesse nascido e crescido em Cleveland, uma pequena cidade no Estado de Ohio, casa de um dos cinco Grandes Lagos da América do Norte, o Lago Erie e a apenas poucas horas de distância das Cataratas do Niágara no estado de Nova Iorque, mas tão próxima da linha do Canadá que era impossível saber onde um país terminava e o outro começava. Sua família tinha a tradição de todo início de verão visitar o lugar para comemorar a temporada de esportes aquáticos, tradição da Família Loew ou simplesmente talvez porque metade de si era brasileira.
Desde criança passava grandes temporadas no país natal de sua mãe, Gisela, principalmente nas férias de inverno dos Estados Unidos, o que por muito tempo fez a fisioterapeuta viver num verão eterno, sempre aproveitando da estação mais quente do ano nos dois países. Tinha um carinho especial pelo povo, cultura e tradições do lugar, principalmente a Bahia, estado que toda sua família amava, tanto que acabaram comprando uma casa no local que tinha se tornado ponto de encontro entre eles sempre que uma folga ou feriado surgia no calendário, e era por isso que seu humor, que geralmente já era bom, estava ainda melhor. Embora o verão não estivesse nem perto de chegar na Europa, o sol que tinha aparecido naquela semana era quente o suficiente para tirar seus biquínis da mala.
- Que saudade que eu estava de morar em um lugar que tem um verão decente! Na Suíça é muito difícil passar de 25 graus.
Seus braços estavam abertos, saudando o sol e apreciando a vista da casa de .
Após sua tão necessária prática de yoga, foi para o quarto do jogador tomar banho, mas parou na entrada quando deu de cara com ele saindo do banheiro com apenas uma toalha enrolada em sua cintura. Poderia vê-lo mil vezes sem camisa ou apenas de cueca, mas nunca se cansaria de admirar a obra de arte que era seu corpo. O abdômen tão bem trabalhado devido à sua profissão era uma de suas partes favoritas no corpo do homem, as entradas sempre a faziam morder o próprio lábio em desejo. Ele era muito gostoso e sabia bem disso.
- Sente-se melhor? - ele perguntou passando a mão no cabelo, a fazendo perder o foco de suas palavras e focar apenas na ação digna de um comercial de TV. - ?
- Obrigada, Deus! - ela disse olhando para cima em agradecimento, ouvindo o homem que tanto vinha mexendo com seu mundo e corpo soltar uma gargalhada gostosa. - Muito, eu estava precisando disso. - completou ao se aproximar do homem e pousar uma mão em seu peito definido.
levou sua mão à cintura dela e fechou os olhos ao sentir os lábios da mulher tocarem seu queixo, o canto de sua boca e seus lábios. Qualquer toque dela era sempre pouco demais em sua opinião.
- Eu vou tomar um banho. – disse, o vendo assentir e caminhou para o banheiro, enquanto seguiu para o closet, mas não sem antes olhar para trás a tempo de ver o jogador se soltar da toalha, lhe dando uma das melhores visões que teria em sua vida.
A bunda dele era tão perfeita quanto todo o resto de seu corpo.
estava deitado na espreguiçadeira que tinha na área externa de seu quarto, tomando sol apenas de cueca enquanto admirava a mulher à sua frente. Nem ele acreditava em como era sortudo, era uma visão e tanto. Sabia que se ela se virasse naquele instante, veria o quanto ele estava na dela, mas não se importava, na verdade, queria que ela soubesse tudo que sentia quando estava ao seu lado.
Ele não se lembrava de ter demorado tanto para ficar com alguém, mas tinha sido positivamente surpreendido com todo o mal entendido e "demora". Pôde se aproximar de primeiro como amigo, para depois evoluir para onde estavam naquele momento. Tinha sido importante para ele a conhecer como profissional, amiga e mulher antes de terem qualquer coisa, pareceu maturar seus sentimentos e, quando finalmente a beijou, teve a certeza que toda aquela espera tinha valido a pena.
Desde que terminara com sua ex-namorada, tinha intensificado sua agenda fora do futebol, mas agora que tinha alguém tão especial em sua vida, já tinha conversado com seu agente e empresários, pedindo por mais tempo livre para dar a atenção que sua nova relação merecia. Se até então ele tinha conseguido lidar com sua carreira, família, negócios e amigos, poderia também encaixar em seus planos uma namorada. Ao menos era o que esperava que a mulher à sua frente se tornasse quando ambos estivessem prontos.
- Por que você tem que ser tão gostoso? - disse depois de um tempo em silêncio, o tirando de seus pensamentos.
a tinha conquistado não por conta de sua fama e físico, mas por todo o cavalheirismo e cuidado que tivera com ela desde o primeiro dia em que se conheceram. Hoje o achava tão lindo por dentro, quanto por fora.
O jogador abriu um sorriso de lado e estendeu o braço para que ela se aproximasse dele, a puxando para que pudesse lhe dar um beijo. Mas, ao invés de sair de perto do jogador, a mulher apenas se endireitou, observando mais uma vez a vista do local e sentindo os raios de sol aquecerem sua pele.
- Não sei qual resposta queres, gira, mas não penso diferente, não quando tenho essa vista também. - respondeu a pergunta, deslizando sua mão pela parte de trás da perna da mulher, num carinho sutil, sem outras intenções. - Não sabes como essa parte de teu corpo me agrada.
- Minha bunda?! - ela soltou, direta, e se virou de lado para dar uma visão mais privilegiada ao jogador, que encarou aquela parte de seu corpo com luxúria, subindo a mão até o local, acariciando de leve. - Com certeza uma herança do meu gene brasileiro. - respondeu brincando, antes de, ainda sem tirar os olhos do jogador, desfazer o laço de seu biquíni. - Você acha que minha marca de sol aumentou? - perguntou provocativa, fingindo inocência ao observar as reações do homem à sua frente.
Com ele ainda absorto em sua marca de biquíni, a mulher voltou a refazer o laço de qualquer forma, vendo-o se fingir de bravo, o que a fez dar uma risadinha satisfeita. passou uma perna pela espreguiçadeira onde ele estava parcialmente deitado, sentando em seu colo e, como sempre fazia, se ajeitou sensualmente sob seu pênis, com o único intuito de instigá-lo e torturá-lo ainda mais, já podia senti-lo começar a dar sinais de vida.
- Estas marquinhas são muito sexy, gira - respondeu ao enganchar o dedo na tira da parte de cima do biquíni, apenas o suficiente para que visse a marca do bronzeado que ela mantinha desde o final do ano. Agora que finalmente tinha tempo suficiente com ela, não tinha pressa alguma, muito pelo contrário, tomaria todo o tempo do mundo.
já não tinha mais o olhar brincalhão de segundos atrás, ver a forma que o jogador a olhava com desejo e malícia, a fez se arrepiar. Sentiu todas as partes de seu corpo acordarem com o simples toque do dedo de em sua pele, que para provocá-la, manteve-o por dentro da peça, roçando de leve em seu mamilo, a tocando delicadamente, como uma pena caindo sobre seu corpo, mas eficaz o suficiente para fazê-la arfar. Contente com a reação, fez o contorno dos seios da mulher com calma, raspando a unha de leve na parte exposta daquela parte do corpo da fisioterapeuta.
Levou seus braços a volta da cintura da mulher, a trazendo para ainda mais perto de si, para que pudesse tomar um dos seios ainda escondidos pelo tecido em sua boca. Mordeu a peça, raspando o dente na parte que despontava sob o tecido, implorando para que sua língua o encontrasse. apoiou um dos braços nas costas da espreguiçadeira e levou sua outra mão para os cabelos do jogador, o convidando para que ele tocasse seus seios sem nada os separando.
A língua quente do jogador a estava levando a loucura, já não podia controlar suas próprias reações e em como seu corpo reagia ao toque dele, sua intimidade começava a se contrair pedindo por mais. Era impossível não começar a se mover de forma lenta e sensual no colo de , friccionando ainda mais sua intimidade a dele, sentindo o roçar dela com o membro já duro do jogador.
Não demorou para que os beijos passassem a serem distribuídos por todo o seu colo, subindo até que a boca do jogador encontrasse a sua e os dois pudessem matar a saudade de sentir um ao outro. dificilmente se cansaria um dia de beijar a mulher, o envolvia com seu beijo, corpo e cheiro. A medida que ele aumentava as carícias, a mulher parecia se perder ainda mais em seu toque, aprofundando a forma que o beijava, o embriagando em desejo. A forma que ela rebolava numa dança sexy sobre seu membro, o instigando a cada segundo, estava o deixando ainda mais louco, ainda mais duro. Ele se viu impulsionando o próprio corpo de encontro ao da mulher sutilmente, sabendo que ambos estavam se perdendo em tanto tesão acumulado.
Estar vestindo tão pouco e a céu aberto, aumentava ainda mais o clima que os envolvia, provavelmente ele a teria naquela varanda sob a luz da lua um outro dia, mas aquela seria a primeira vez deles e ele sabia exatamente como pretendia tê-la.
Sem separar o beijo, uma de suas mãos desceu pelas costas de , parando no pequeno laço do biquíni estampado que ela usava. Sem pressa, o desfez, levando suas mãos aos seios ainda cobertos da mulher, empurrando a peça com os dedos, até encontrar os mamilos dela. arfou ao sentir as mãos de preencherem seus seios com firmeza, e foi impossível não gemer, da forma que ele tanto amava, ao senti-lo tocar o bico de seu seio, o deixando ainda mais enrijecido. Ele brincou com as pontinhas, se deliciando ao ver o quanto ela estava gostando daquilo, o quanto o corpo dela correspondia a cada ato seu.
Nem ele sabia o porquê daquele som ter o efeito que tinha nele, mas ouvi-la gemer para ele era como ligar algo instintivo, animal, só conseguia pensar em tê-la, em estar dentro dela. Mordeu o lábio inferior de com um pouco de força, tombando seu corpo para que pudesse dar atenção àquela parte do corpo dela, circundando sua língua em seus mamilos, um por um, os chupando até sentir enfraquecer em seu abraço.
- São bastante sensíveis, gira, uma delícia. - murmurou entredentes ainda de olhos fechados, se perdendo em luxúria e naquele corpo que ele tanto precisava clamar.
- Muito. - foi a única coisa que conseguiu responder num sussurro desconexo, jogando a cabeça para trás, oferecendo ainda mais seus seios para o jogador, implorando por mais, muito mais.
Muito mais era o que o jogador também queria e precisava da mulher, por isso trouxe as pernas dela de forma a se entrelaçarem em sua cintura e se levantou com cuidado para não derrubá-la, sem quebrar o contato de sua boca no corpo de . Não importava onde, ele só sabia que precisava continuar a tocando, beijando e conhecendo cada cantinho daquele paraíso que era o corpo da mulher à sua frente. Ele só precisava ouvir os próprios instintos e as reações da mulher para saber que estava no caminho certo.
Enquanto caminhava para seu quarto, que tinha a enorme porta de vidro aberta, soltou os laços da parte de baixo do biquini da mulher, o puxando e jogando para bem longe. era linda demais para ficar tão coberta quando próxima dele. Espalmou suas mãos na bunda da mulher, a apertando com força, pressionando ainda mais seu membro contra a intimidade dela, fazendo gemer em seu ouvido e chupar sua orelha, o torturando um pouco mais.
sentiu o toque do algodão em seu corpo e o macio do colchão, quando a deitou com cuidado em sua cama e se colocou por cima dela, parando seu olhos nos dela, tinha algo sobre eles, tão convidativos quanto todo seu corpo. Aos poucos o jogador foi descendo seu olhar, mãos e beijos, parando mais uma vez em seus seios, os tomando em sua mão novamente um por um e os chupando sem tirar os olhos da mulher, que o encarava fixamente em desejo, antes de descer ainda mais.
Sem querer perder um só detalhe daquela cena, a fisioterapeuta se apoiou em seus cotovelos, mordendo o próprio lábio de tanto tesão que estava, parecia saber misturar suavidade com força em cada toque, o que só fazia sua ansiedade para que ele chegasse ao destino final aumentasse ainda mais. Todo seu corpo estava quente, pronto e a espera dele.
deixou uma trilha molhada do umbigo até a intimidade da mulher que fez com que todos os poros de seu corpo se arrepiassem, o que não passou despercebido pelo jogador, que tinha um sorriso safado e divertido no rosto. Ele estava adorando saber o quanto o corpo dela correspondia ao dele. Com uma paciência quase torturante, ele chegou ao clitóris dela, soprando o local vagarosamente. Não era agora, mas ainda pretendia tocá-lo, lambê-lo e chupá-lo, até sentir a mulher se contrair em sua boca.
Relutante, o jogador se levantou ainda sem entender como seu corpo ainda correspondia aos comandos de seu cérebro, já que era quase que impossível para ele não querer tocá-la. Mesmo com aquela pouca distância, já sentia saudades dela.
- Vira pra mim, gira. - pediu sério, dominante, excitando ainda mais , que adorava quando ele assumia aquela postura.
Sem hesitar ou sequer tirar os olhos dos dele, se virou com calma, ficando da forma que ele havia pedido, mas agora que sabia o quanto ele gostava daquela parte de seu corpo, empinou sua bunda de forma a provocá-lo ainda mais. Dois podiam jogar aquele jogo.
Aumentando a expectativa de ambos, caminhou calmamente até sua cômoda, ligando a caixa de som e a playlist feita especialmente para a mulher que tinha em sua cama. E, mesmo se oferecendo para ele, nunca se sentiu tão poderosa, tinha algo sobre estar naquela posição ante a um homem como , que estava se perdendo em seu corpo, que a fazia se sentir a mulher mais desejada do mundo, talvez porque, naquele momento, ela realmente era. não trocaria aquela mulher e aquele momento por nada naquele mundo.
- Eu não tenho palavras pra descrever tudo que sinto quando estou ao teu lado, . - ofegou ao sentir as mãos do jogador deslizarem por seus pés, subindo delicadamente até sua panturrilha. Ela nunca imaginou que era possível sentir ainda mais tesão com um simples toque em sua perna. - Não deves conhecer essa música, mas desde que te conheci, toda vez que a escuto penso em ti. - o primeiro calafrio percorreu seu corpo quando sentiu o beijo quente que ele deixou nas dobras internas de seus joelhos. - Desde o começo soube que eras diferente, mas agora que estás aqui, assim, ainda mais linda do que achei ser possível. Tão... interessante. - o toque dos dedos de estavam em seu posterior de coxa, sentia os desenhos que suas mãos quentes faziam em seu corpo, sentia sua respiração abafada bater contra a sua pele e seu corpo aos poucos pesar sobre o dela.
estava assumidamente pronta para ele e não tinha a menor vergonha que seu corpo demonstrasse aquilo, podia sentir seu próprio líquido escorrer por sua intimidade. Ela não se lembrava de um dia ter sentimentos tão contrários quanto sentia naquele momento, tamanha ansiedade para que ele finalmente a tocasse, mas uma outra parte de si desejava que continuasse a provocá-la.
- Quero apenas que feche os olhos e ouça e sinta o que estás a fazer comigo. - fechou os olhos quando as mãos firmes do jogador tocaram sua bunda, misturando delicadeza e firmeza. - És tão linda, tão... gostosa. - a respiração de aumentou ao sentir aquelas palavras sendo ditas entre suas pernas - Suas curvas sempre me enlouqueceram, mas essa em especial, és minha parte favorita em ti e eu quero te tocar e te adorar até que eu não aguente mais me segurar. E então, gira, eu vou te ter.
O que veio a seguir fez cravar as unhas na cama já sem conseguir manter seus pensamentos coesos. Soltou um gemido alto quando sentiu a língua do jogador encontrar sua intimidade, a fazendo ter certeza que jamais seria tocada daquela forma por mais ninguém.
a chupava com desejo e vontade, enquanto sua boca se ocupava com a parte mais sensível do corpo dela, suas mãos acariciavam suas costas e glúteos, como se tivesse em suas mãos o maior prêmio que poderia conquistar. Ele já não achava que era possível sentir mais tesão, mas ante ao que estava sentindo, a única coisa que foi capaz de fazer, foi começar a rebolar no ritmo contrário a coreografia que a língua do jogador fazia, aumentando ainda mais o atrito de seu corpo ao dele.
- , chega! - a mulher pediu, virando seu corpo para ele e foi impossível não rir ao se deparar com a cara que ele fazia, como uma criança que tinha acabado de derrubar seu sorvete favorito no chão - Me beija. – pediu, passando a língua pelo seu lábio superior, vendo o jogador a olhar como se ela fosse sua presa.
Ele não demorou a grudar seus lábios nos dela, fazendo questão de friccionar seu membro ainda coberto na intimidade lambuzada da mulher.
- Não sabes quantas vezes sonhei com isso, gira. No aniversário da Lena, quanto te vi a dançar com o Isco e sua saia abriu até sua cintura, imaginei minha mão entrando por ela e te tocando logo aqui. - sussurrou a poucos milimetros de distância da boca da mulher, levando sua mão à sua mais nova diversão favorita, mais especificamente levando seus dedos para a entrada da intimidade de . - Meus dedos fazendo a mesma coreografia que o resto de teu corpo. Rebola pra mim, rebola. - pediu vendo a mulher fechar os olhos e começar a mexer seu corpo da mesma forma que ele tinha imaginado.
- … - arfou ao sentir o dedo dele deslizar facilmente para dentro dela e a instigar por longos segundos. - Coloca mais um. - implorou, encarando o jogador, que parecia fascinado com o rosto dela contorcido em prazer.
estava admirada com a boa memória do jogador, ele se lembrava exatamente como ela gostava de ser tocada e onde focar, seu estômago já dava sinais de algo crescendo dentro dela e suas pernas enfraqueciam cada vez mais. Sem querer ser egoísta, levou sua mão para o volume dentro da cueca do jogador, se dando conta que tinha demorado demais para ela tirar aquela peça inoportuna do corpo dele. Colocou suas mãos delicadamente nos ombros dele, o forçando a parar de penetrá-la e se deitar no colchão, tentou impedi-la, ele queria mais do que tudo vê-la gozar novamente em seus dedos, mas tinha outra ideia e nada a impediria. Ele fechou os olhos e sorriu, ela podia ser tão mandona quanto ele. Ainda mais interessante do que tinha imaginado.
Seu corpo parecia em chamas, cada toque da boca da mulher em seu torso era uma tortura, os seios dela massageavam sua pele, o fazendo ir a loucura ao ver os mamilos enrijecidos deslizarem por seu abdômen.
- Sabe, , em campo você pode ser o melhor do mundo, mas esse aqui é o meu gramado. - ela disse sorrindo, com seus olhos fixos aos dele. - E eu espero que você goste da partida. - complementou rindo e colocou seus dedos no elástico da cueca de , a puxando para baixo o mais devagar que pôde.
A sua primeira reação foi a de fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, as mão da fisioterapeuta já eram divinas quando massageavam suas coxas, mas sentir os dedos delicados dela segurarem seu membro, foi quase o suficiente para fazê-lo gozar como um adolescente. Tamanho o tesão, expectativa e vontade que tinha daquela mulher. Já estava beirando a loucura. Levantou a cabeça, observando ela tomá-lo em sua boca e segurou seus cabelos com a mão para não perder um segundo sequer daquele momento.
definitivamente sabia o que estava fazendo e mais ainda, sabia que o fazia com maestria. Ele não se importaria em perder todas as partidas, se fosse para ter a boca dela chupando seu pênis daquela forma. Mais uma vez se surpreendeu, ali estava mais uma faceta de que ele não sabia existir, a mais incrível e espetacular, a amante.
Aquela era apenas mais uma prova que era ela e mais ninguém.
- Você tem uma camisinha? - a mulher perguntou, enquanto suas mãos continuavam a fazer o trabalho que até então sua boca fazia. - Eu tenho algumas na minha bolsa, mas não quero parar. - pediu, beijando a cabecinha do membro dele.
- Tenho. - o jogador girou o mínimo possível, abrindo a gaveta de sua cômoda.
- Nã-não. - a mulher pegou o pacote da mão dele - Acho bom você se acostumar, . Eu gosto de cuidar do que é meu. - falou, dando mais alguns beijos pela virilha do jogador, antes de protegê-lo.
observava a cena hipnotizado. Meu. Dela.
Vê-la colocar o preservativo em seu membro foi muito mais sexy do que ele poderia imaginar, uma cena que ainda se repetiria por muitas vezes entre eles e se tornaria parte de uma rotina que ele ansiava a cada novo amanhecer.
se colocou de quatro por cima dele, o beijando apaixonadamente, antes de sentar em seu colo e mais uma vez rebolar sobre seu membro.
- Coloca em mim? - pediu manhosa, levantando o corpo suficientemente para que ele a obedecesse.
a penetrou lentamente, sentindo todo seu corpo pedir por . Quando ele finalmente a preencheu, ela se curvou sobre ele e sussurrou em seu ouvido:
- Me leva até a prorrogação?
nunca mais se esqueceria daquele dia, do dia em que descobriu que tinha nascido para ser seu. Só seu.
(...)
- …
o chamou depois de um longo tempo em que ambos precisaram de silêncio para compreender o que tinha acontecido naquela cama. Nem , nem tinham sentido algo parecido antes e se viram assustados, como era possível sexo como o que tiveram?
Eles não se lembravam de já ter sentido algo tão bom, natural e certo antes.
- Fala, gira. - o jogador a encarou, a puxando para perto de si. Não sabia se estava pronto para não ter seu corpo junto ao dela tão cedo.
- Eu posso te fazer uma pergunta?
- Podes o que quiser comigo, , sempre. - selou seus lábios aos da mulher, não conseguia conter o mais novo sentimento que começou a nutrir pela mulher.
- Você tinha uma namoradA quando nos conhecemos? - encarou o jogador, que franziu o cenho.
- Depois de tudo que fizemos, esse és o primeiro assunto em tua mente?
- Não. - sorriu, dando um beijo no ombro do jogador - Mas o Toni veio me dizer que você tinha uma namorada e que terminou com ela por minha causa?
- Ele está certo. Não queria magoá-la, mas acima de tudo, não queria estragar nada do que pudéssemos vir a ter, começando de forma errada.
- Eu a conheci?
pegou seu celular na cômoda, procurando uma foto sua com a morena e a mostrou a , que franziu o cenho.
- Mas essa é sua irmã! - a mulher exclamou, tomando o aparelho da mão do jogador.
- Eu acho que saberia se estivesse a namorar minha irmã, gira.
não conseguia mais conter o sorriso que tentava segurar, aquela era a , a sua , tantas mulheres em apenas uma e todas elas estavam ali, com ele. Dele.
saiu de seu abraço, se sentando na cama e o encarou ainda confusa, sem o menor embaraço por estar nua à sua frente.
- Eu já tinha visto ela antes, no jogo que fui e você me deu a camiseta. Eu achei que ela fosse sua irmã, vocês tem o cabelo da mesma cor. - disse rindo de si mesma - Nossa, eu fui muito lerda mesmo, você nem tentou esconder ela de mim nem nada e eu achando que você era gay.
- Espero que depois de hoje não tenha mais dúvidas.
- Não tenho. - riu das palavras do jogador, devolvendo o celular para ele e aproveitou para se sentar no colo dele novamente.
- Gostas de sentar em meu colo. - afirmou, segurando na cintura da mulher.
- Eu gosto de olhar pra você, . - levou as mãos ao rosto do jogador, acariciando de leve o maxilar dele. - Gosto de ter meu corpo no seu, de ficar no seu abraço. Gosto como me sinto quando estou assim com você.
a puxou para si, abraçando a mulher que se aninhou em seu ombro. Ela gostava de se sentir protegida, ele gostava de protegê-la.
- Eu também tenho uma pergunta. - falou sabendo que tinha a atenção de - Eu notei que tens uma tatuagem pequena aqui. - tocou a costela esquerda, próximo ao seio.
- Tenho. - a mulher riu, já tinha se esquecido dela. se distanciou relutante do abraço e se virou desajeitada para que ele visse o desenho de perto - É o símbolo do infinito. Eu nunca teria feito, mas era algo meu e do meu pai. Quando ele morreu, eu precisava de alguma coisa e na Tailândia eles tem esse método feito com bambu, não as máquinas normais que vemos por aí e decidi que queria uma, mas não sabia o que, foi então que me decidi por ele. Por isso que eu amei essa pulseira que você me deu, significa muito pra mim. - respondeu observando a jóia que tinha ganho de dia dos namorados.
- Faz sentido agora.
- O quê? - o encarou confusa e o jogador pareceu pensar por um segundo.
- Que tenhas gostado tanto da prenda. - disfarçou, a trazendo mais uma vez para si.
- Eu posso ouvir a minha música de novo? Sabe como é, eu estava ocupada aquela hora pra prestar atenção em tudo que ela diz.
pegou seu celular para colocar a playlist para tocar novamente e fechou os olhos, deixando que o carinho que fazia nas costas nua da mulher e a melodia que saía da caixa de som traduzissem a sua mais nova e melhor história de amor.
- De novo? - perguntou num sussurro, sentindo seu corpo começar a corresponder aos beijos e mordidas que começou a distribuir ao som da música, em seu ombro e pescoço.
A apertou ainda mais forte quando ela começou a sua dança favorita, a que ela fazia só para ele.
- De novo.
Desde criança passava grandes temporadas no país natal de sua mãe, Gisela, principalmente nas férias de inverno dos Estados Unidos, o que por muito tempo fez a fisioterapeuta viver num verão eterno, sempre aproveitando da estação mais quente do ano nos dois países. Tinha um carinho especial pelo povo, cultura e tradições do lugar, principalmente a Bahia, estado que toda sua família amava, tanto que acabaram comprando uma casa no local que tinha se tornado ponto de encontro entre eles sempre que uma folga ou feriado surgia no calendário, e era por isso que seu humor, que geralmente já era bom, estava ainda melhor. Embora o verão não estivesse nem perto de chegar na Europa, o sol que tinha aparecido naquela semana era quente o suficiente para tirar seus biquínis da mala.
- Que saudade que eu estava de morar em um lugar que tem um verão decente! Na Suíça é muito difícil passar de 25 graus.
Seus braços estavam abertos, saudando o sol e apreciando a vista da casa de .
Após sua tão necessária prática de yoga, foi para o quarto do jogador tomar banho, mas parou na entrada quando deu de cara com ele saindo do banheiro com apenas uma toalha enrolada em sua cintura. Poderia vê-lo mil vezes sem camisa ou apenas de cueca, mas nunca se cansaria de admirar a obra de arte que era seu corpo. O abdômen tão bem trabalhado devido à sua profissão era uma de suas partes favoritas no corpo do homem, as entradas sempre a faziam morder o próprio lábio em desejo. Ele era muito gostoso e sabia bem disso.
- Sente-se melhor? - ele perguntou passando a mão no cabelo, a fazendo perder o foco de suas palavras e focar apenas na ação digna de um comercial de TV. - ?
- Obrigada, Deus! - ela disse olhando para cima em agradecimento, ouvindo o homem que tanto vinha mexendo com seu mundo e corpo soltar uma gargalhada gostosa. - Muito, eu estava precisando disso. - completou ao se aproximar do homem e pousar uma mão em seu peito definido.
levou sua mão à cintura dela e fechou os olhos ao sentir os lábios da mulher tocarem seu queixo, o canto de sua boca e seus lábios. Qualquer toque dela era sempre pouco demais em sua opinião.
- Eu vou tomar um banho. – disse, o vendo assentir e caminhou para o banheiro, enquanto seguiu para o closet, mas não sem antes olhar para trás a tempo de ver o jogador se soltar da toalha, lhe dando uma das melhores visões que teria em sua vida.
A bunda dele era tão perfeita quanto todo o resto de seu corpo.
estava deitado na espreguiçadeira que tinha na área externa de seu quarto, tomando sol apenas de cueca enquanto admirava a mulher à sua frente. Nem ele acreditava em como era sortudo, era uma visão e tanto. Sabia que se ela se virasse naquele instante, veria o quanto ele estava na dela, mas não se importava, na verdade, queria que ela soubesse tudo que sentia quando estava ao seu lado.
Ele não se lembrava de ter demorado tanto para ficar com alguém, mas tinha sido positivamente surpreendido com todo o mal entendido e "demora". Pôde se aproximar de primeiro como amigo, para depois evoluir para onde estavam naquele momento. Tinha sido importante para ele a conhecer como profissional, amiga e mulher antes de terem qualquer coisa, pareceu maturar seus sentimentos e, quando finalmente a beijou, teve a certeza que toda aquela espera tinha valido a pena.
Desde que terminara com sua ex-namorada, tinha intensificado sua agenda fora do futebol, mas agora que tinha alguém tão especial em sua vida, já tinha conversado com seu agente e empresários, pedindo por mais tempo livre para dar a atenção que sua nova relação merecia. Se até então ele tinha conseguido lidar com sua carreira, família, negócios e amigos, poderia também encaixar em seus planos uma namorada. Ao menos era o que esperava que a mulher à sua frente se tornasse quando ambos estivessem prontos.
- Por que você tem que ser tão gostoso? - disse depois de um tempo em silêncio, o tirando de seus pensamentos.
a tinha conquistado não por conta de sua fama e físico, mas por todo o cavalheirismo e cuidado que tivera com ela desde o primeiro dia em que se conheceram. Hoje o achava tão lindo por dentro, quanto por fora.
O jogador abriu um sorriso de lado e estendeu o braço para que ela se aproximasse dele, a puxando para que pudesse lhe dar um beijo. Mas, ao invés de sair de perto do jogador, a mulher apenas se endireitou, observando mais uma vez a vista do local e sentindo os raios de sol aquecerem sua pele.
- Não sei qual resposta queres, gira, mas não penso diferente, não quando tenho essa vista também. - respondeu a pergunta, deslizando sua mão pela parte de trás da perna da mulher, num carinho sutil, sem outras intenções. - Não sabes como essa parte de teu corpo me agrada.
- Minha bunda?! - ela soltou, direta, e se virou de lado para dar uma visão mais privilegiada ao jogador, que encarou aquela parte de seu corpo com luxúria, subindo a mão até o local, acariciando de leve. - Com certeza uma herança do meu gene brasileiro. - respondeu brincando, antes de, ainda sem tirar os olhos do jogador, desfazer o laço de seu biquíni. - Você acha que minha marca de sol aumentou? - perguntou provocativa, fingindo inocência ao observar as reações do homem à sua frente.
Com ele ainda absorto em sua marca de biquíni, a mulher voltou a refazer o laço de qualquer forma, vendo-o se fingir de bravo, o que a fez dar uma risadinha satisfeita. passou uma perna pela espreguiçadeira onde ele estava parcialmente deitado, sentando em seu colo e, como sempre fazia, se ajeitou sensualmente sob seu pênis, com o único intuito de instigá-lo e torturá-lo ainda mais, já podia senti-lo começar a dar sinais de vida.
- Estas marquinhas são muito sexy, gira - respondeu ao enganchar o dedo na tira da parte de cima do biquíni, apenas o suficiente para que visse a marca do bronzeado que ela mantinha desde o final do ano. Agora que finalmente tinha tempo suficiente com ela, não tinha pressa alguma, muito pelo contrário, tomaria todo o tempo do mundo.
já não tinha mais o olhar brincalhão de segundos atrás, ver a forma que o jogador a olhava com desejo e malícia, a fez se arrepiar. Sentiu todas as partes de seu corpo acordarem com o simples toque do dedo de em sua pele, que para provocá-la, manteve-o por dentro da peça, roçando de leve em seu mamilo, a tocando delicadamente, como uma pena caindo sobre seu corpo, mas eficaz o suficiente para fazê-la arfar. Contente com a reação, fez o contorno dos seios da mulher com calma, raspando a unha de leve na parte exposta daquela parte do corpo da fisioterapeuta.
Levou seus braços a volta da cintura da mulher, a trazendo para ainda mais perto de si, para que pudesse tomar um dos seios ainda escondidos pelo tecido em sua boca. Mordeu a peça, raspando o dente na parte que despontava sob o tecido, implorando para que sua língua o encontrasse. apoiou um dos braços nas costas da espreguiçadeira e levou sua outra mão para os cabelos do jogador, o convidando para que ele tocasse seus seios sem nada os separando.
A língua quente do jogador a estava levando a loucura, já não podia controlar suas próprias reações e em como seu corpo reagia ao toque dele, sua intimidade começava a se contrair pedindo por mais. Era impossível não começar a se mover de forma lenta e sensual no colo de , friccionando ainda mais sua intimidade a dele, sentindo o roçar dela com o membro já duro do jogador.
Não demorou para que os beijos passassem a serem distribuídos por todo o seu colo, subindo até que a boca do jogador encontrasse a sua e os dois pudessem matar a saudade de sentir um ao outro. dificilmente se cansaria um dia de beijar a mulher, o envolvia com seu beijo, corpo e cheiro. A medida que ele aumentava as carícias, a mulher parecia se perder ainda mais em seu toque, aprofundando a forma que o beijava, o embriagando em desejo. A forma que ela rebolava numa dança sexy sobre seu membro, o instigando a cada segundo, estava o deixando ainda mais louco, ainda mais duro. Ele se viu impulsionando o próprio corpo de encontro ao da mulher sutilmente, sabendo que ambos estavam se perdendo em tanto tesão acumulado.
Estar vestindo tão pouco e a céu aberto, aumentava ainda mais o clima que os envolvia, provavelmente ele a teria naquela varanda sob a luz da lua um outro dia, mas aquela seria a primeira vez deles e ele sabia exatamente como pretendia tê-la.
Sem separar o beijo, uma de suas mãos desceu pelas costas de , parando no pequeno laço do biquíni estampado que ela usava. Sem pressa, o desfez, levando suas mãos aos seios ainda cobertos da mulher, empurrando a peça com os dedos, até encontrar os mamilos dela. arfou ao sentir as mãos de preencherem seus seios com firmeza, e foi impossível não gemer, da forma que ele tanto amava, ao senti-lo tocar o bico de seu seio, o deixando ainda mais enrijecido. Ele brincou com as pontinhas, se deliciando ao ver o quanto ela estava gostando daquilo, o quanto o corpo dela correspondia a cada ato seu.
Nem ele sabia o porquê daquele som ter o efeito que tinha nele, mas ouvi-la gemer para ele era como ligar algo instintivo, animal, só conseguia pensar em tê-la, em estar dentro dela. Mordeu o lábio inferior de com um pouco de força, tombando seu corpo para que pudesse dar atenção àquela parte do corpo dela, circundando sua língua em seus mamilos, um por um, os chupando até sentir enfraquecer em seu abraço.
- São bastante sensíveis, gira, uma delícia. - murmurou entredentes ainda de olhos fechados, se perdendo em luxúria e naquele corpo que ele tanto precisava clamar.
- Muito. - foi a única coisa que conseguiu responder num sussurro desconexo, jogando a cabeça para trás, oferecendo ainda mais seus seios para o jogador, implorando por mais, muito mais.
Muito mais era o que o jogador também queria e precisava da mulher, por isso trouxe as pernas dela de forma a se entrelaçarem em sua cintura e se levantou com cuidado para não derrubá-la, sem quebrar o contato de sua boca no corpo de . Não importava onde, ele só sabia que precisava continuar a tocando, beijando e conhecendo cada cantinho daquele paraíso que era o corpo da mulher à sua frente. Ele só precisava ouvir os próprios instintos e as reações da mulher para saber que estava no caminho certo.
Enquanto caminhava para seu quarto, que tinha a enorme porta de vidro aberta, soltou os laços da parte de baixo do biquini da mulher, o puxando e jogando para bem longe. era linda demais para ficar tão coberta quando próxima dele. Espalmou suas mãos na bunda da mulher, a apertando com força, pressionando ainda mais seu membro contra a intimidade dela, fazendo gemer em seu ouvido e chupar sua orelha, o torturando um pouco mais.
sentiu o toque do algodão em seu corpo e o macio do colchão, quando a deitou com cuidado em sua cama e se colocou por cima dela, parando seu olhos nos dela, tinha algo sobre eles, tão convidativos quanto todo seu corpo. Aos poucos o jogador foi descendo seu olhar, mãos e beijos, parando mais uma vez em seus seios, os tomando em sua mão novamente um por um e os chupando sem tirar os olhos da mulher, que o encarava fixamente em desejo, antes de descer ainda mais.
Sem querer perder um só detalhe daquela cena, a fisioterapeuta se apoiou em seus cotovelos, mordendo o próprio lábio de tanto tesão que estava, parecia saber misturar suavidade com força em cada toque, o que só fazia sua ansiedade para que ele chegasse ao destino final aumentasse ainda mais. Todo seu corpo estava quente, pronto e a espera dele.
deixou uma trilha molhada do umbigo até a intimidade da mulher que fez com que todos os poros de seu corpo se arrepiassem, o que não passou despercebido pelo jogador, que tinha um sorriso safado e divertido no rosto. Ele estava adorando saber o quanto o corpo dela correspondia ao dele. Com uma paciência quase torturante, ele chegou ao clitóris dela, soprando o local vagarosamente. Não era agora, mas ainda pretendia tocá-lo, lambê-lo e chupá-lo, até sentir a mulher se contrair em sua boca.
Relutante, o jogador se levantou ainda sem entender como seu corpo ainda correspondia aos comandos de seu cérebro, já que era quase que impossível para ele não querer tocá-la. Mesmo com aquela pouca distância, já sentia saudades dela.
- Vira pra mim, gira. - pediu sério, dominante, excitando ainda mais , que adorava quando ele assumia aquela postura.
Sem hesitar ou sequer tirar os olhos dos dele, se virou com calma, ficando da forma que ele havia pedido, mas agora que sabia o quanto ele gostava daquela parte de seu corpo, empinou sua bunda de forma a provocá-lo ainda mais. Dois podiam jogar aquele jogo.
Aumentando a expectativa de ambos, caminhou calmamente até sua cômoda, ligando a caixa de som e a playlist feita especialmente para a mulher que tinha em sua cama. E, mesmo se oferecendo para ele, nunca se sentiu tão poderosa, tinha algo sobre estar naquela posição ante a um homem como , que estava se perdendo em seu corpo, que a fazia se sentir a mulher mais desejada do mundo, talvez porque, naquele momento, ela realmente era. não trocaria aquela mulher e aquele momento por nada naquele mundo.
- Eu não tenho palavras pra descrever tudo que sinto quando estou ao teu lado, . - ofegou ao sentir as mãos do jogador deslizarem por seus pés, subindo delicadamente até sua panturrilha. Ela nunca imaginou que era possível sentir ainda mais tesão com um simples toque em sua perna. - Não deves conhecer essa música, mas desde que te conheci, toda vez que a escuto penso em ti. - o primeiro calafrio percorreu seu corpo quando sentiu o beijo quente que ele deixou nas dobras internas de seus joelhos. - Desde o começo soube que eras diferente, mas agora que estás aqui, assim, ainda mais linda do que achei ser possível. Tão... interessante. - o toque dos dedos de estavam em seu posterior de coxa, sentia os desenhos que suas mãos quentes faziam em seu corpo, sentia sua respiração abafada bater contra a sua pele e seu corpo aos poucos pesar sobre o dela.
estava assumidamente pronta para ele e não tinha a menor vergonha que seu corpo demonstrasse aquilo, podia sentir seu próprio líquido escorrer por sua intimidade. Ela não se lembrava de um dia ter sentimentos tão contrários quanto sentia naquele momento, tamanha ansiedade para que ele finalmente a tocasse, mas uma outra parte de si desejava que continuasse a provocá-la.
- Quero apenas que feche os olhos e ouça e sinta o que estás a fazer comigo. - fechou os olhos quando as mãos firmes do jogador tocaram sua bunda, misturando delicadeza e firmeza. - És tão linda, tão... gostosa. - a respiração de aumentou ao sentir aquelas palavras sendo ditas entre suas pernas - Suas curvas sempre me enlouqueceram, mas essa em especial, és minha parte favorita em ti e eu quero te tocar e te adorar até que eu não aguente mais me segurar. E então, gira, eu vou te ter.
O que veio a seguir fez cravar as unhas na cama já sem conseguir manter seus pensamentos coesos. Soltou um gemido alto quando sentiu a língua do jogador encontrar sua intimidade, a fazendo ter certeza que jamais seria tocada daquela forma por mais ninguém.
a chupava com desejo e vontade, enquanto sua boca se ocupava com a parte mais sensível do corpo dela, suas mãos acariciavam suas costas e glúteos, como se tivesse em suas mãos o maior prêmio que poderia conquistar. Ele já não achava que era possível sentir mais tesão, mas ante ao que estava sentindo, a única coisa que foi capaz de fazer, foi começar a rebolar no ritmo contrário a coreografia que a língua do jogador fazia, aumentando ainda mais o atrito de seu corpo ao dele.
- , chega! - a mulher pediu, virando seu corpo para ele e foi impossível não rir ao se deparar com a cara que ele fazia, como uma criança que tinha acabado de derrubar seu sorvete favorito no chão - Me beija. – pediu, passando a língua pelo seu lábio superior, vendo o jogador a olhar como se ela fosse sua presa.
Ele não demorou a grudar seus lábios nos dela, fazendo questão de friccionar seu membro ainda coberto na intimidade lambuzada da mulher.
- Não sabes quantas vezes sonhei com isso, gira. No aniversário da Lena, quanto te vi a dançar com o Isco e sua saia abriu até sua cintura, imaginei minha mão entrando por ela e te tocando logo aqui. - sussurrou a poucos milimetros de distância da boca da mulher, levando sua mão à sua mais nova diversão favorita, mais especificamente levando seus dedos para a entrada da intimidade de . - Meus dedos fazendo a mesma coreografia que o resto de teu corpo. Rebola pra mim, rebola. - pediu vendo a mulher fechar os olhos e começar a mexer seu corpo da mesma forma que ele tinha imaginado.
- … - arfou ao sentir o dedo dele deslizar facilmente para dentro dela e a instigar por longos segundos. - Coloca mais um. - implorou, encarando o jogador, que parecia fascinado com o rosto dela contorcido em prazer.
estava admirada com a boa memória do jogador, ele se lembrava exatamente como ela gostava de ser tocada e onde focar, seu estômago já dava sinais de algo crescendo dentro dela e suas pernas enfraqueciam cada vez mais. Sem querer ser egoísta, levou sua mão para o volume dentro da cueca do jogador, se dando conta que tinha demorado demais para ela tirar aquela peça inoportuna do corpo dele. Colocou suas mãos delicadamente nos ombros dele, o forçando a parar de penetrá-la e se deitar no colchão, tentou impedi-la, ele queria mais do que tudo vê-la gozar novamente em seus dedos, mas tinha outra ideia e nada a impediria. Ele fechou os olhos e sorriu, ela podia ser tão mandona quanto ele. Ainda mais interessante do que tinha imaginado.
Seu corpo parecia em chamas, cada toque da boca da mulher em seu torso era uma tortura, os seios dela massageavam sua pele, o fazendo ir a loucura ao ver os mamilos enrijecidos deslizarem por seu abdômen.
- Sabe, , em campo você pode ser o melhor do mundo, mas esse aqui é o meu gramado. - ela disse sorrindo, com seus olhos fixos aos dele. - E eu espero que você goste da partida. - complementou rindo e colocou seus dedos no elástico da cueca de , a puxando para baixo o mais devagar que pôde.
A sua primeira reação foi a de fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, as mão da fisioterapeuta já eram divinas quando massageavam suas coxas, mas sentir os dedos delicados dela segurarem seu membro, foi quase o suficiente para fazê-lo gozar como um adolescente. Tamanho o tesão, expectativa e vontade que tinha daquela mulher. Já estava beirando a loucura. Levantou a cabeça, observando ela tomá-lo em sua boca e segurou seus cabelos com a mão para não perder um segundo sequer daquele momento.
definitivamente sabia o que estava fazendo e mais ainda, sabia que o fazia com maestria. Ele não se importaria em perder todas as partidas, se fosse para ter a boca dela chupando seu pênis daquela forma. Mais uma vez se surpreendeu, ali estava mais uma faceta de que ele não sabia existir, a mais incrível e espetacular, a amante.
Aquela era apenas mais uma prova que era ela e mais ninguém.
- Você tem uma camisinha? - a mulher perguntou, enquanto suas mãos continuavam a fazer o trabalho que até então sua boca fazia. - Eu tenho algumas na minha bolsa, mas não quero parar. - pediu, beijando a cabecinha do membro dele.
- Tenho. - o jogador girou o mínimo possível, abrindo a gaveta de sua cômoda.
- Nã-não. - a mulher pegou o pacote da mão dele - Acho bom você se acostumar, . Eu gosto de cuidar do que é meu. - falou, dando mais alguns beijos pela virilha do jogador, antes de protegê-lo.
observava a cena hipnotizado. Meu. Dela.
Vê-la colocar o preservativo em seu membro foi muito mais sexy do que ele poderia imaginar, uma cena que ainda se repetiria por muitas vezes entre eles e se tornaria parte de uma rotina que ele ansiava a cada novo amanhecer.
se colocou de quatro por cima dele, o beijando apaixonadamente, antes de sentar em seu colo e mais uma vez rebolar sobre seu membro.
- Coloca em mim? - pediu manhosa, levantando o corpo suficientemente para que ele a obedecesse.
a penetrou lentamente, sentindo todo seu corpo pedir por . Quando ele finalmente a preencheu, ela se curvou sobre ele e sussurrou em seu ouvido:
- Me leva até a prorrogação?
nunca mais se esqueceria daquele dia, do dia em que descobriu que tinha nascido para ser seu. Só seu.
- …
o chamou depois de um longo tempo em que ambos precisaram de silêncio para compreender o que tinha acontecido naquela cama. Nem , nem tinham sentido algo parecido antes e se viram assustados, como era possível sexo como o que tiveram?
Eles não se lembravam de já ter sentido algo tão bom, natural e certo antes.
- Fala, gira. - o jogador a encarou, a puxando para perto de si. Não sabia se estava pronto para não ter seu corpo junto ao dela tão cedo.
- Eu posso te fazer uma pergunta?
- Podes o que quiser comigo, , sempre. - selou seus lábios aos da mulher, não conseguia conter o mais novo sentimento que começou a nutrir pela mulher.
- Você tinha uma namoradA quando nos conhecemos? - encarou o jogador, que franziu o cenho.
- Depois de tudo que fizemos, esse és o primeiro assunto em tua mente?
- Não. - sorriu, dando um beijo no ombro do jogador - Mas o Toni veio me dizer que você tinha uma namorada e que terminou com ela por minha causa?
- Ele está certo. Não queria magoá-la, mas acima de tudo, não queria estragar nada do que pudéssemos vir a ter, começando de forma errada.
- Eu a conheci?
pegou seu celular na cômoda, procurando uma foto sua com a morena e a mostrou a , que franziu o cenho.
- Mas essa é sua irmã! - a mulher exclamou, tomando o aparelho da mão do jogador.
- Eu acho que saberia se estivesse a namorar minha irmã, gira.
não conseguia mais conter o sorriso que tentava segurar, aquela era a , a sua , tantas mulheres em apenas uma e todas elas estavam ali, com ele. Dele.
saiu de seu abraço, se sentando na cama e o encarou ainda confusa, sem o menor embaraço por estar nua à sua frente.
- Eu já tinha visto ela antes, no jogo que fui e você me deu a camiseta. Eu achei que ela fosse sua irmã, vocês tem o cabelo da mesma cor. - disse rindo de si mesma - Nossa, eu fui muito lerda mesmo, você nem tentou esconder ela de mim nem nada e eu achando que você era gay.
- Espero que depois de hoje não tenha mais dúvidas.
- Não tenho. - riu das palavras do jogador, devolvendo o celular para ele e aproveitou para se sentar no colo dele novamente.
- Gostas de sentar em meu colo. - afirmou, segurando na cintura da mulher.
- Eu gosto de olhar pra você, . - levou as mãos ao rosto do jogador, acariciando de leve o maxilar dele. - Gosto de ter meu corpo no seu, de ficar no seu abraço. Gosto como me sinto quando estou assim com você.
a puxou para si, abraçando a mulher que se aninhou em seu ombro. Ela gostava de se sentir protegida, ele gostava de protegê-la.
- Eu também tenho uma pergunta. - falou sabendo que tinha a atenção de - Eu notei que tens uma tatuagem pequena aqui. - tocou a costela esquerda, próximo ao seio.
- Tenho. - a mulher riu, já tinha se esquecido dela. se distanciou relutante do abraço e se virou desajeitada para que ele visse o desenho de perto - É o símbolo do infinito. Eu nunca teria feito, mas era algo meu e do meu pai. Quando ele morreu, eu precisava de alguma coisa e na Tailândia eles tem esse método feito com bambu, não as máquinas normais que vemos por aí e decidi que queria uma, mas não sabia o que, foi então que me decidi por ele. Por isso que eu amei essa pulseira que você me deu, significa muito pra mim. - respondeu observando a jóia que tinha ganho de dia dos namorados.
- Faz sentido agora.
- O quê? - o encarou confusa e o jogador pareceu pensar por um segundo.
- Que tenhas gostado tanto da prenda. - disfarçou, a trazendo mais uma vez para si.
- Eu posso ouvir a minha música de novo? Sabe como é, eu estava ocupada aquela hora pra prestar atenção em tudo que ela diz.
pegou seu celular para colocar a playlist para tocar novamente e fechou os olhos, deixando que o carinho que fazia nas costas nua da mulher e a melodia que saía da caixa de som traduzissem a sua mais nova e melhor história de amor.
- De novo? - perguntou num sussurro, sentindo seu corpo começar a corresponder aos beijos e mordidas que começou a distribuir ao som da música, em seu ombro e pescoço.
A apertou ainda mais forte quando ela começou a sua dança favorita, a que ela fazia só para ele.
- De novo.
Fim.
Nota da autora: Essa short é um Spin-Off de 7 da Sorte.
Para quem estiver curiosa na tal música da pp, ela se chama “Míuda Linda” do Nelson Freitas.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Para quem estiver curiosa na tal música da pp, ela se chama “Míuda Linda” do Nelson Freitas.