Capítulo Único
— Está na hora de acordar…
— Hey, Baby, vamos nos atrasar…
Senti mãos suaves me balançarem, buscando me despertar. Meus olhos abriram vagarosamente enquanto se adaptavam à luminosidade. A figura de meu marido ia tomando foco enquanto a consciência se fazia presente. Abri um sorriso preguiçoso antes de puxá-lo para deitar-se ao meu lado.
— Baby, eu sei que você quer descansar… — O silenciei com um beijo, sentindo-o relaxar enquanto se deixava levar.
Todoroki envolveu minha cintura, aprofundando o beijo. Suas mãos me seguravam como se fosse algo precioso e essa era uma das razões pelas quais amava-o incondicionalmente.
— Eu poderia despertar todos os dias assim! — Sorri de encontro aos lábios de Todoroki, o qual riu, balançando a cabeça negativamente.
— Mas você já é acordada assim, . — Havia uma diversão enquanto ele se sentava, arrumando a camisa.
Dei uma boa olhada em suas vestes, esquadrinhando-o de cima a baixo, admirando o homem que eu podia chamar de meu esposo.
— Não me olhe assim... — Ele desviou o olhar, tomando algumas golfadas de ar antes retornar a olhar para mim. — Você passou o ano inteiro falando como seria romântico jantar no Blamck na noite de Natal.
Ri, me lembrando da nossa conversa: ele estava distraído com a papelada em seu escritório em um dia comum, mas ainda assim ele deu atenção a cada palavra que eu havia lhe dito. Me levantei, lhe roubando um último beijo antes de correr para o banheiro. O ouvi rir baixo, sussurrando algo, antes de ligar o chuveiro. Procurei me arrumar rápido; meus pensamentos giravam em torno do homem que pacientemente me aguardava.
Todoroki e eu nos conhecemos numa competição entre as escolas com cursos de heróis, ele não era um dos garotos mais sociáveis, mas isso apenas me pareceu encantador aos meus olhos. Poucas palavras foram trocadas entre nós, já que pertencíamos a escolas rivais; passamos a nos aproximar em estágios na agência de seu pai. Não fora uma relação fácil de se firmar, já que os heróis e os aspirantes a essa carreira sofreram ataques de Shigaraki e seus aliados, mas era como diz o ditado: é no fogo que as melhores espadas são forjadas.
Quando apareci pronta na sala, ouvi tosses, Todoroki havia se engasgado com a água. Me aproximei rindo, retirei a garrafa de sua mão e sequei sua boca úmida com o lenço que ele carregava.
— Eu acho extremamente adorável essa sua reação mesmo que estejamos casados há três anos. — Entreguei o lenço a ele, vendo um rubor espalhar por sua face.
Todoroki manteve-se em silêncio todo o trajeto de nossa casa ao restaurante, que ficava no alto de uma torre; sua mão permaneceu na minha durante todo o tempo. Até mesmo quando nos sentamos um em frente ao outro, ele segurou minha mão com suavidade, seu polegar acariciava a parte de cima da minha mão.
Um garçom se aproximou, Todoroki fez o seu pedido após o meu; como um gentil cavalheiro, ele me colocava sempre em primeiro plano. Notei que o garçom estava nervoso, mas não sabia se era porque estava servindo Todoroki ou se era a ferramenta de um anti-herói.
— Pensei que essa noite fosse apenas nossa. — Todoroki chamou minha atenção, havia passado tempo demais olhando para o local em que o garçom havia seguido.
— Me perdoe. — Sorri, levando a mão dele ao meus lábios, deixando um beijo casto nas costas de sua mão. — Não consegui desligar meu sensor de herói. — O respondi com humor, fazendo um sorriso brotar nos lábios de Todoroki.
— Imaginei. — Ele riu antes de arrastar uma caixa belamente embrulhada em minha direção. — Por algum motivo eu tenho dificuldades em encontrar um presente para você, sempre me pergunto se o que eu escolhi é o qual você gostaria. — Ele se justificou e antes de que eu pudesse responder um líquido translúcido derramou-se sobre a mesa, fazendo com que Todoroki e eu nos levantássemos apressados.
Enquanto segurava o presente, meus olhos encontraram os do garçom, ele estava envergonhado por seu ato desastroso - na face de meu marido havia uma expressão enfurecida. O garçom começou a se explicar sem jeito, balbuciando desculpas enquanto dizia que havia ficado comovido com a atitude de seu herói favorito. O que era para ser uma noite romântica estava se transformando num desastre, e eu estava atônita ao ponto de não saber se acalmava Todoroki ou ria da situação em que nos encontrávamos. O dono do restaurante surgiu para consertar a bagunça, nos oferecendo o jantar como um pedido de desculpas; fomos realocados para uma área privada no segundo andar do restaurante.
— Bem, podemos dizer que essa noite será uma boa história para contarmos aos nossos netos. — Chamei a atenção de Todoroki, já que ele ainda estava com uma expressão de desagrado em sua face.
Ele a suavizou ao me olhar. Seus olhos me revelaram a surpresa que o atingiu assim que absorveu as minhas palavras. Ele costumava ser mais sério, mas conforme fomos nos aproximando, começou a deixar seus sentimentos virem à superfície. Todoroki se levantou parando ao meu lado, seus olhos brilhavam de emoção.
— É verdade? — Ele indagou sem fôlego, como se não acreditasse.
— Eu ia te contar em casa com a surpresa que havia lhe preparado. — Aceitei a mão dele, estávamos diante a paisagem urbana num ambiente meia-luz, era como se estivéssemos em uma realidade alternativa observando tudo de fora. — Mas aconteceu o que não imaginava, você sabe que não consigo te ver infeliz, então resolvi te contar antes do que eu planejava.
— Eu não tenho palavras! — Ele riu, me erguendo do chão enquanto seus lábios risonhos encontraram os meus.
— Apenas me prometa que irá se permitir sorrir mais, eu amo o seu sorriso! — Nossos olhos estavam no mesmo nível, a heterocromatina dos olhos dele combinavam com ele.
— Se não fossemos casados, eu te pediria em casamento agora. — Ele riu com sua testa sobre a minha.
— Sempre podemos renovar os nossos votos. — Pisquei para ele e Todoroki riu, me girando uma última vez antes de me colocar novato no chão.
— Você ainda não abriu o seu presente. — Ele indicou o presente sobre a mesa.
Com a curiosidade despertada por ele, segui em direção ao presente e meus dedos desembalaram com cuidado a embalagem. Quando abri a caixa, havia um bilhete e um par de alianças, nele estava um convite para celebrar a renovação dos votos. Todoroki nem esperava com um tímido sorriso, havia um leve rosado em suas bochechas.
— Eu não poderia ter casado com um homem melhor! — Pulei em seu colo o enchendo de beijos e ele ria se divertindo.
A noite poderia ter tido eventos inesperados que quase arruinaram o espírito natalino, mas no final havia dado tudo certo. Novas emoções e aventuras aguardavam-nos no futuro, mas naquela noite apenas celebraríamos a felicidade.
— Hey, Baby, vamos nos atrasar…
Senti mãos suaves me balançarem, buscando me despertar. Meus olhos abriram vagarosamente enquanto se adaptavam à luminosidade. A figura de meu marido ia tomando foco enquanto a consciência se fazia presente. Abri um sorriso preguiçoso antes de puxá-lo para deitar-se ao meu lado.
— Baby, eu sei que você quer descansar… — O silenciei com um beijo, sentindo-o relaxar enquanto se deixava levar.
Todoroki envolveu minha cintura, aprofundando o beijo. Suas mãos me seguravam como se fosse algo precioso e essa era uma das razões pelas quais amava-o incondicionalmente.
— Eu poderia despertar todos os dias assim! — Sorri de encontro aos lábios de Todoroki, o qual riu, balançando a cabeça negativamente.
— Mas você já é acordada assim, . — Havia uma diversão enquanto ele se sentava, arrumando a camisa.
Dei uma boa olhada em suas vestes, esquadrinhando-o de cima a baixo, admirando o homem que eu podia chamar de meu esposo.
— Não me olhe assim... — Ele desviou o olhar, tomando algumas golfadas de ar antes retornar a olhar para mim. — Você passou o ano inteiro falando como seria romântico jantar no Blamck na noite de Natal.
Ri, me lembrando da nossa conversa: ele estava distraído com a papelada em seu escritório em um dia comum, mas ainda assim ele deu atenção a cada palavra que eu havia lhe dito. Me levantei, lhe roubando um último beijo antes de correr para o banheiro. O ouvi rir baixo, sussurrando algo, antes de ligar o chuveiro. Procurei me arrumar rápido; meus pensamentos giravam em torno do homem que pacientemente me aguardava.
Todoroki e eu nos conhecemos numa competição entre as escolas com cursos de heróis, ele não era um dos garotos mais sociáveis, mas isso apenas me pareceu encantador aos meus olhos. Poucas palavras foram trocadas entre nós, já que pertencíamos a escolas rivais; passamos a nos aproximar em estágios na agência de seu pai. Não fora uma relação fácil de se firmar, já que os heróis e os aspirantes a essa carreira sofreram ataques de Shigaraki e seus aliados, mas era como diz o ditado: é no fogo que as melhores espadas são forjadas.
Quando apareci pronta na sala, ouvi tosses, Todoroki havia se engasgado com a água. Me aproximei rindo, retirei a garrafa de sua mão e sequei sua boca úmida com o lenço que ele carregava.
— Eu acho extremamente adorável essa sua reação mesmo que estejamos casados há três anos. — Entreguei o lenço a ele, vendo um rubor espalhar por sua face.
Todoroki manteve-se em silêncio todo o trajeto de nossa casa ao restaurante, que ficava no alto de uma torre; sua mão permaneceu na minha durante todo o tempo. Até mesmo quando nos sentamos um em frente ao outro, ele segurou minha mão com suavidade, seu polegar acariciava a parte de cima da minha mão.
Um garçom se aproximou, Todoroki fez o seu pedido após o meu; como um gentil cavalheiro, ele me colocava sempre em primeiro plano. Notei que o garçom estava nervoso, mas não sabia se era porque estava servindo Todoroki ou se era a ferramenta de um anti-herói.
— Pensei que essa noite fosse apenas nossa. — Todoroki chamou minha atenção, havia passado tempo demais olhando para o local em que o garçom havia seguido.
— Me perdoe. — Sorri, levando a mão dele ao meus lábios, deixando um beijo casto nas costas de sua mão. — Não consegui desligar meu sensor de herói. — O respondi com humor, fazendo um sorriso brotar nos lábios de Todoroki.
— Imaginei. — Ele riu antes de arrastar uma caixa belamente embrulhada em minha direção. — Por algum motivo eu tenho dificuldades em encontrar um presente para você, sempre me pergunto se o que eu escolhi é o qual você gostaria. — Ele se justificou e antes de que eu pudesse responder um líquido translúcido derramou-se sobre a mesa, fazendo com que Todoroki e eu nos levantássemos apressados.
Enquanto segurava o presente, meus olhos encontraram os do garçom, ele estava envergonhado por seu ato desastroso - na face de meu marido havia uma expressão enfurecida. O garçom começou a se explicar sem jeito, balbuciando desculpas enquanto dizia que havia ficado comovido com a atitude de seu herói favorito. O que era para ser uma noite romântica estava se transformando num desastre, e eu estava atônita ao ponto de não saber se acalmava Todoroki ou ria da situação em que nos encontrávamos. O dono do restaurante surgiu para consertar a bagunça, nos oferecendo o jantar como um pedido de desculpas; fomos realocados para uma área privada no segundo andar do restaurante.
— Bem, podemos dizer que essa noite será uma boa história para contarmos aos nossos netos. — Chamei a atenção de Todoroki, já que ele ainda estava com uma expressão de desagrado em sua face.
Ele a suavizou ao me olhar. Seus olhos me revelaram a surpresa que o atingiu assim que absorveu as minhas palavras. Ele costumava ser mais sério, mas conforme fomos nos aproximando, começou a deixar seus sentimentos virem à superfície. Todoroki se levantou parando ao meu lado, seus olhos brilhavam de emoção.
— É verdade? — Ele indagou sem fôlego, como se não acreditasse.
— Eu ia te contar em casa com a surpresa que havia lhe preparado. — Aceitei a mão dele, estávamos diante a paisagem urbana num ambiente meia-luz, era como se estivéssemos em uma realidade alternativa observando tudo de fora. — Mas aconteceu o que não imaginava, você sabe que não consigo te ver infeliz, então resolvi te contar antes do que eu planejava.
— Eu não tenho palavras! — Ele riu, me erguendo do chão enquanto seus lábios risonhos encontraram os meus.
— Apenas me prometa que irá se permitir sorrir mais, eu amo o seu sorriso! — Nossos olhos estavam no mesmo nível, a heterocromatina dos olhos dele combinavam com ele.
— Se não fossemos casados, eu te pediria em casamento agora. — Ele riu com sua testa sobre a minha.
— Sempre podemos renovar os nossos votos. — Pisquei para ele e Todoroki riu, me girando uma última vez antes de me colocar novato no chão.
— Você ainda não abriu o seu presente. — Ele indicou o presente sobre a mesa.
Com a curiosidade despertada por ele, segui em direção ao presente e meus dedos desembalaram com cuidado a embalagem. Quando abri a caixa, havia um bilhete e um par de alianças, nele estava um convite para celebrar a renovação dos votos. Todoroki nem esperava com um tímido sorriso, havia um leve rosado em suas bochechas.
— Eu não poderia ter casado com um homem melhor! — Pulei em seu colo o enchendo de beijos e ele ria se divertindo.
A noite poderia ter tido eventos inesperados que quase arruinaram o espírito natalino, mas no final havia dado tudo certo. Novas emoções e aventuras aguardavam-nos no futuro, mas naquela noite apenas celebraríamos a felicidade.
FIM
Nota da autora: Obrigada a todos que chegaram até aqui, espero que tenham gostado. Não sou muito boa em escrever com o Todoroki, ele é um neném aos meus olhos, sou mais o irmão dele (Dabi aka Touya). Feliz Natal e boas festas ✨💕🎄💕✨.
Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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