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Última atualização: Fanfic Finalizada!



21h30min – Sexta Feira.

- Levanta daí, ! – Já era a milésima vez que Wesley batia na minha porta. Que saco, não se pode nem mais dormir nessa casa! O relógio de pulso marcava nove e trinta e cinco da noite. Hoje é sexta feira e estou deitada em baixo das minhas cobertas. Não tenho motivo algum para sair daqui. Meu namoro de 5 anos acabou há quatro dias e não estou com ânimo para fazer absolutamente nada. Foi impressionante ver o cara que amei dizendo que eu já não era boa o suficiente pra ele e que ele já não se interessava mais por mim. Acho que um tiro de doze na cara doeria menos do que isso. – ! Não me faça arrombar essa porta! – Wesley era meu melhor amigo e colega de apartamento. Fazíamos faculdade de moda juntos. Faculdade que ficava a quatro horas de carro já que na cidade onde nós vivemos, não tem suporte para um prédio de faculdade ou para um shopping decente. Wes sempre esteve comigo em todas as minhas brigas com Lil e era ele quem me emprestava ombro para chorar. Como fui imbecil... Perdi quatro anos da minha vida com um cara, pra chegar aqui e levar um pé na bunda, dias antes da minha graduação na faculdade. – , vou contar até três, se não abrir essa porta...
- Estou indo, Wes! – Gritei chutando as cobertas e levantando da cama. Que saco. – O que é? – Perguntei abrindo a porta. Levei um susto ao ver como ele estava vestido. – O que... Por que você está vestido de Lord Voldemort?
- A festa fantasia da é hoje. Esqueceu?
- Não. Não esqueci. E não vou! – Falei voltando para a minha cama e me deitando de novo. era nossa amiga. Era também nossa colega de turma. As festas dela são as mais badaladas da cidade até porque em uma cidade tão pequena quanto *Forty city não são muitas pessoas que conseguem fazer uma festa ao nível das festas de cidades como Nova York e Las Vegas. Ela e Wes tiveram uma paixão avassaladora há uns dois anos, namoraram, mas preferiram ficar como amigos. E é por isso que Wesley mora comigo, ele achou que se morasse com ela, provavelmente, eles iriam se pegar 24 horas por dia.
- É por causa do Lil? – Ele perguntou se sentando no pé da cama. Assenti. Ele suspirou e passou a mão pelos cabelos. – Já faz cinco dias, ... – Cinco dias? Estou pior do que eu pensava. – Você precisa sair dessa. Acabou. Já era!
- Eu já sei disso, Wes. – Falei sem nenhuma animação na voz e enfiei minha cabeça em baixo do travesseiro.
- Qual é, princesa?! – Ele puxou o travesseiro me fazendo olhar pra ele. – Precisa se divertir. Sem contar que a vai ficar muito chateada se você não for à última festa dela aqui na cidade. Não se esqueça que daqui a cinco dias nós vamos pra Los Angeles.
- E se ele estiver lá?
- Você ignora. Você tem 23 anos. É uma mulher linda. Pode pegar qualquer cara que você quiser nessa festa.
- Eu não vou ficar com um cara, cinco dias depois do fim do meu namoro.
- Bobeira sua, porque eu já soube que o Lil pegou umas três garotas só ontem! – Ele disse friamente. Isso sim doeu como um tapa na cara. Será que o Lil seria idiota a esse ponto? Mas é claro que sim! – A gente está planejando ir nessa festa há semanas, ...
E agora? O que faço? E se eu for nessa festa e Lil estiver ficando com outra garota? Como vou reagir? Mas, e se eu não for e ficar mal comigo? Afinal, prometi a ela que iria nessa festa e já comprei a fantasia. Devo ir ou ficar aqui me lamentando pelo fim do meu namoro?
Wesley fez um biquinho... Odeio quando ele faz isso! Sempre faço tudo o que ele me pede quando ele faz bico.
- Me dá alguns minutos. Vou me arrumar... – Falei soltando um meio sorriso, vendo seu rosto se iluminar e um sorriso enorme aparecer. Antes que eu pudesse continuar com que estava falando, Wes pulou em cima de mim me abraçando apertado. Senhor, quando ele ficou tão pesado assim? Serão os músculos ou os hambúrgueres que a gente sempre come depois que saímos da faculdade?
- Vou te esperar na sala. Não demore muito ou te levo pra lá nua! – Disse e saiu saltitando da cama e antes de fechar a porta, me mandou um beijo.
É isso aí! Vamos lá, ... Você consegue.
Levantei-me e caminhei arrastada até o banheiro do meu quarto.
Ao entrar, levo um susto ao me olhar no espelho.
Estou horrível!
Meu cabelo está uma bucha, meu lápis de olho borrado. Pareço um mendigo com a roupa de dormir toda amarrotada.
Lá vamos nós...
Liguei o chuveiro e tirei minhas roupas, jogando-as em um canto do banheiro. Entrei em baixo da água morna e fechei os olhos enquanto a água caia por meu corpo. Essa deveria ser a limpeza definitiva. A água e o sabão estavam limpando todas as digitais que Lil deixou em mim quando me tocava. Todos os toques estavam sendo removidos por essa água. Não sou garota de ficar se lamentando pelo leite derramado. Sou uma garota de atitude e é disso que eu tenho que lembrar hoje.
Abri os olhos, decidida a usar essa festa para esquecer os cinco anos que perdi me dedicando à alguém que terminaria comigo perto de um dos dias mais importantes da minha vida. Algo me diz que essa noite vai ser a melhor de todas.
Depois do banho, enrolei meu cabelo na toalha e saí indo pegar minha fantasia dentro do closet. Depois de botá-la na cama, peguei um lingerie preta na gaveta da cômoda já a vestindo. Preto sempre foi minha cor favorita. E quando eu o combino com vermelho fico ainda mais feliz por tê-la escolhido como cor favorita. Me sinto tão exageradamente bem com essas duas cores!
Tirei a toalha do cabelo e liguei o secador pra ver se conseguia dar um trato nessa juba. Particularmente, eu gostava do meu cabelo, só odiava quando ele ficava rebelde demais.
Algum tempo depois, terminei de secá-lo e vesti minha fantasia. Vampira!
Nunca entendi porque sou tão louca por vampiros. Não, eu não estou falando de Crepúsculo, estou falando de Drácula. Eu, literalmente, sou louca por filmes onde existem esses sanguessugas malditamente sexys. Wesley acha que sou louca por achar que um vampiro é sexy, ele sempre diz: ”Se essas coisas existissem de verdade você não iria querer nem chegar perto deles, você iria querer fugir antes que ele te mordesse”. Mas, acho que se vampiros existissem de verdade, eu não teria medo deles. E eu tenho sim vontade de ser mordida por um. Porém é tudo ficção cientifica, ou seja, nunca vou conhecer a sensação de ser mordida por um vampiro. Olhei-me no espelho terminando de passar a maquiagem, coisa básica. Um blush, sombra preta não muito exagerada, rímel e um delineador para marcar os olhos. Estou pronta.
* Cidade fictícia.

22h15min. – Casa de Blaker.

- Vocês chegaram! – correu até mim de braços abertos e pulou em meu pescoço antes de se jogar em cima de Wes. Ela estava com um vestido branco curtinho, colado nas pernas, ela era uma enfermeira. Não me surpreendo muito com essa escolha de fantasia, sempre disse que se não fosse Designer de moda, ela seria médica. – Pensei que não viriam! Aliás, vocês estão magníficos com essas fantasias.
- E quase não viemos mesmo. não queria sair da cama.
- Mas, como o Wesley é um chato, ficou batendo na minha porta, ameaçando arrombá-la e eu fui obrigada a abrir. – Me virei irritada para ele que levantou os braços em rendição. – Onde tem bebidas?
- Por aqui.
Seguimos para dentro da casa de dois andares de . Era, provavelmente, a maior casa da cidade. Os pais dela eram donos de um filial de lojas de moda que estava espalhada por todo o mundo. Eles estavam na Índia agora, assinando mais um contrato para mais uma nova filial por lá. Nem comento sobre meus pais. Eles queriam que eu fosse advogada, mas moda me interessa mais do que ficar defendendo aqueles que sei que são culpados. Porém, quando escolhi o que queria fazer, eles foram compreensíveis. Graças a Deus! Até me ajudaram com as mensalidades.
Enquanto caminhávamos para um lugar perto da escada onde tinha uma mesa cheia de bebidas e petiscos, afinal, saco vazio não para em pé, ainda mais se esse saco ficar bêbado sem ter comido nada, observei a decoração da casa. Estilo “Murder House”, havia abóboras por todo canto, balões de corações negros, fitas decorativas fluorescentes e de néon. Dois globos de luz pendurados ao lado do lustre de 4.500 dólares que a mãe de comprou em uma loja na Espanha. A música que tocava era um tipo de pop/eletrônica, a batida era forte e conseguíamos sentir o chão tremer em baixo de nossos pés. A parte boa de morarmos em uma cidade pequena é que nenhum vizinho pode ligar pra policia reclamando do som alto, até porque a cidade toda está aqui dentro.
- Aqui! – Ela falou me entregando um copo com um líquido vermelho lá dentro. No mesmo momento em que peguei-o, virei-o e engoli tudo sentindo a garganta queimar. Puta que pariu, agora fico bêbada.
- Calma aí, . – Wesley disse rindo. Só ele sabe como fico quando bebo de mais. Sorri, já estava ficando animada.
Estava pronta para ir pra pista de dança e esquecer que Lil já existiu algum dia, quando me deparo com um homem no funda da sala, com um dos braços escorado na parede, um pouco a cima de sua cabeça enquanto conversado com uma garota. Me peguei hipnotizada. Tinha os cabelos pretos um pouco abaixo da nuca e totalmente lisos. Não pude ver seu rosto totalmente, apenas reparei no tom de sua pele e imaginei se era tão sedosa o quanto parecia. Ele estava usando um sobretudo preto, a calça parecia ser da mesma cor enquanto usava botas estilo bad boy. Coturnos, pra ser mais exata.
- Quem é ele? – Perguntei à que estava tomando algo.
- É um amigo do meu irmão. Não me lembro o nome dele. – Falou ela e logo após tomou um gole da bebida em seu copo e o esticou pra mim. Peguei de sua mão. – Ele tem os olhos mais lindos que eu já vi na vida. São pretos, mas dependendo da luz, eles mudam de cor. É magnífico.
- Começou! – Wesley bufou atrás de nós, me fazendo rir. Ele era muito ciumento, ainda mais quando se tinha e outro cara na conversa.
- Ele está na faculdade? – Perguntei tentando saber se eu já não o tinha visto por aqui. Mas, óbvio que a resposta dela foi não, até porque se eu o tivesse visto antes, eu me lembraria. – Ele mora aqui?
- Não. Só está passando algum tempo. Meu irmão disse que ele tem uma casa na praia em Los Angeles.
- Interessante. – Foi a única coisa que pronunciei. Logo depois tomei um gole da bebida de e entreguei o copo pra ela. Tinha alguma coisa nele que me chamava a atenção, alguma coisa que nunca tinha visto em outro cara, mas era difícil saber o que era quando todas as luzes ficam piscando, me deixando um pouco tonta.
Então, ele se virou.
Se virou para mim.
Mesmo eu não podendo enxergar direito, seu olhar mostrava pura intensidade... Intensidade que me fez ficar arrepiada e quase perder o equilíbrio. Uau! Ele é lindo.
- !
Escuto alguém gritando meu nome. Eu conheço essa voz e não posso dizer que estou feliz por estar ouvindo ela agora. Me viro para trás e vejo Lil vindo em minha direção, passando entre as pessoas. Está vestido de rei. Eu devia imaginar que ele se vestiria assim, afinal, ele se acha! Lil se aproximou perigosamente e assim, dei dois passos para trás, me afastando dele que tinha um sorriso no rosto. Idiota.
- Oi! Estava rezando para que você tivesse vindo. – Falou ele. Arqueei a sobrancelha. Ele está bêbado? – Preciso conversar com você.
- Conversar o que? – Perguntei seca. Se ele está realmente achando que vou ficar mansa com ele, está muito enganado. Muito enganado mesmo.
- Ora, não faz assim, . – Sua mão veio em direção ao meu rosto, mas antes que pudesse chegar ao destino, lhe dei um tapa fazendo-a cair ao lado de seu corpo. Ele suspirou e passou as mãos pelo cabelo. – Eu só quero pedir desculpas, . – Desculpas? Abri a boca para dizer algo, mas nada saiu. Ele quer me pedir desculpas? Apenas Desculpas? – Fui um idiota com você. Quero pedir desculpas e saber se ainda tenho chance de ter você de volta.
O que? Mas... Como... Quem ele pensa que é? Quer dizer, quem ele pensa que eu sou?
- Você acha que sou o quê? Um brinquedo que você usa, guarda e depois pega pra brincar de novo? Você pode esquecer a possibilidade de algum dia voltar comigo, porque isso nunca vai acontecer! – Explodi. Nunca fui submissa a nenhum homem, mas com ele eu tinha sido. Só que isso não vai acontecer de novo, não mais. Pra mim chega de fazer tudo o que ele quer. – Em cinco anos, tudo o que fiz, foi por você! Deixei de sair com os meus amigos por você, deixei ir em festas por sua causa, apenas para você chegar e dizer que não sou boa o suficiente e que não se interessa mais por mim? Acha que um simples pedido de desculpas vai apagar a dor que senti ao escutar você dizer aquelas palavras? – Continuei a falar enquanto ele ficava estático, escutando tudo o que dizia. E era isso o que eu queria. Em cinco anos, ele nunca parou uma vez se quer para me escutar, mas isso mudou. – Pode tirar o seu pôneizinho cor de rosa da chuva, meu bem, porque isso aqui... Você não pega mais.
Passei por ele, esbarrando em seu braço e fui em direção à saída. Sabia que não devia ter vindo, meus nervos estão flor da pele e não sei como me controlei pra não pular no pescoço dele e estrangulá-lo no meio da festa. Mas, preciso ser superior e controlar a vontade de matá-lo por tudo o que ele me fez passar.
Olhei de um lado pro outro enquanto caminhava, procurando por Wesley ou pra dizer que iria embora, sabendo que seria exposta a fúria de quando dissesse que estaria indo embora por culpa de Lil e sabendo que Wesley iria querer arrancar a cabeça dele.
Parei de andar ao bater em algo concreto. Virei-me para frente quase perdendo o equilíbrio outra vez ao ver aquela pessoa. tinha razão. Eram os olhos mais bonitos que já tinha visto em toda a minha vida. Ele já estava sem o sobretudo, sua blusa estava suja de algo que eu não consegui identificar o que era. Sua boca também parecia estar suja da mesma coisa.
- Oi. – E pela primeira vez em toda minha vida, senti minhas pernas amolecerem apenas ao escutar a voz de um cara. Eu queria dizer algo, queria muito, mas não conseguia. Estava tão hipnotizada com aqueles olhos que não conseguia pensar em nada para falar. – Sou Mark.
- ! – Falei e fique estática ao senti-lo pegar minha mão e levar até os lábios, dando um beijo leve nas costas dela.
- Eu gostei da sua fantasia. Vampira! Por que escolheu isso pra se vestir? – Uau! Ele é curioso.
- Gosto de vampiros.
- Eu também. Fazemos um par perfeito. – Disse sorrindo e piscando pra mim. Impressão minha ou ele está dando em cima de mim? – Então, , quer dançar? Você não está com uma cara muito boa... Parece com tédio.
Como ele adivinhou? Olhei para trás, checando se Lil não estava mais ali e graças a Deus ele não estava. Voltei a olhar para Mark que continuava com seu sorriso misterioso. Como resistir a um cara desses? Só de olhar para ele fico arrepiada.
Assenti e vi que seu sorriso aumentou. Houve um intervalo e uma nova música começou. Era exatamente a minha música, minha preferida. Mark segurou meu braço e me puxou até o meio da sala onde ficava a pista de dança. Ele me guiou entre as pessoas que estavam ali e paramos no meio de todos, ficando próximos de mais, pois não tinha muito espaço ali, já que estava praticamente cheio.
- Do que você está vestido? – Perguntei aumentando a voz para que ele pudesse me escutar.
- Uma fusão de Jack Estripador com Vampiro. – Falou perto do meu ouvido me fazendo suspirar ao arrepiar-me. – Se você reparar em minha blusa, vai ver que ela está cheia de sangue falso.
Ah, então é isso. Uau! Vampiro com Jack Estripador. É estranho, mas isso soa extremamente sexy para ele.
Mark se afastou um pouco e suas mãos foram parar na minha cintura enquanto dançávamos ao som da batida alegre de Pursuit of happiness.
Jogávamos nossos corpos de um lado para o outro enquanto encarávamos um ao outro. Em questão de segundos esqueci a minha discussão com Lil. Na verdade, não me sentia tão mal por ele ter terminado comigo do jeito que terminou. As pessoas precisam levar um tombo de vez em quando para aprenderem a se levantar.
E estou quase agradecendo a ele por ter terminado comigo, talvez se ele não tivesse feito isso, provavelmente, não estaria dançando com o cara mais lindo que já vi na minha vida.

23h45min

Essa estava sendo uma das melhores noites da minha vida.
1° Terminei meu namoro de 5 anos, mas agora não me sinto nem um pouco triste com isso.
2° Eu estava dançando com o cara mais lindo e sexy da festa.
2° Já era meu vigésimo copo de bebida e estou quase totalmente bêbada.
Estava pulando e dançando ao som das melhores músicas do planeta. sabe bem como fazer uma playlist para festas. Meus pés já estavam doendo dentro do salto alto, mas Who cares? Wesley tinha sumido com , provavelmente, eles estavam na pegação dentro do quarto dela. Algumas pessoas de vez em quando esbarravam em mim, mas não me importava, estava “feliz” demais pra me importar.
Mark estava atrás de mim, agarrado em minha cintura enquanto nos balançávamos de um lado para o outro sem pensar que no dia seguinte ficaríamos com o corpo todo dolorido por estar nos movimentando tão rápido assim.
Meu corpo estava se esquentando e eu precisava de mais bebida, ou de alguma coisa que me esfriasse, e sentir o calor das mãos de Mark em minha cintura não ajudava nada em me esfriar e sim me fazia desejar sentir todo o calor do corpo dele de uma vez só.
Como ele conseguiu me pegar assim? Nunca me senti tão envolvida com um cara assim, de primeira vez. Como disse antes, ele tem algo que me atrai. Talvez seja o olhar intenso ou o sorriso misterioso, ou o fato dele estar vestido de uma fusão de Jack Estripador com vampiro sexy, ou tudo junto. Já estava ficando confusa e com uma vontade quase sufocante de beijá-lo, mas meu subconsciente não me deixava fazer isso. Ele não me dava coragem pra fazer isso. Por mais que esteja puta com o Lil por ele ter terminado comigo daquela forma e saído por aí pegando todas, dois dias depois de terminarmos, eu não conseguia fazer o mesmo, meu caráter me impede de ser assim.
- Vou pegar mais uma bebida. – Ele sussurrou em meu ouvido e eu assenti, estava alegre de mais pra negar. O que eu precisava agora era de bebida e muita dança. Com Mark, é claro. Meu cabelo já deveria estar bagunçado de tanto jogar a cabeça de um lado pro outro e dançar enlouquecidamente. E mais uma vez eu digo: Who cares?
As luzes piscavam e a batida ficava mais forte e alta cada vez, estou no paraíso. Como sentia falta de ir para uma festa dessas.
Ainda dançando, me viro para trás, vendo Mark vindo até mim, ainda dançando, carregando dois copos em suas mãos. Estava aceitando bebida de um estranho. Mas, não acho que ele vá fazer algo de ruim comigo, porque se quisesse ele já poderia ter feito. As pessoas aqui estão tão chapadas que além de rirem de qualquer coisa. Já, já, estarão todos preocupados com seus vômitos do que com qualquer outra coisa.
Peguei o copo de sua mão enquanto ele me puxava pela cintura e dançava comigo ao som de Touchin On My. Isso não vai prestar. Seu rosto estava perto do meu, seu hálito de bebida não era nojento como a maioria dos outros caras, era um hálito fresco com cheiro de Big Apple. Ele botou uma de suas pernas entre as minhas enquanto descíamos devagar até o chão sem tirar os olhos um do outro, alguma força estava me puxando para ele (tirando a força dele).
Bebi todo conteúdo do meu copo e o joguei no chão sem conseguir mais me aguentar e puxei sua nuca, selando nossos lábios. Escutei um barulho fraco de algo caindo no chão e logo depois a outra mão dele estava agarrando meus cabelos, botando ainda mais pressão no beijo. A mão que estava em minha cintura, desceu até minha coxa, erguendo minha perna e a entrelaçando em sua cintura. Eu deveria parar, mas o beijo dele tem um gosto tão bom. Deve ser o sangue falso que estava ali ou a bebida, ou o simples fato dele saber como deixar uma garota excitada apenas com um beijo.
Agora, a mão que estava em meu cabelo, desceu até minhas costas, me puxando ainda mais contra seu corpo, fazendo-me sentir sua ereção entre minhas pernas. Wow! Fui eu quem fez isso? Agarrei seus cabelos macios e os puxei de leve escutando ele soltar um gemido baixo entre o beijo enquanto a batida da música ficava ainda mais sexy. A mão que estava em minhas costas desceu até minha bunda e puxou-a mais para si enquanto rebolávamos no ápice da música. Podia sentir seu membro duro, fechado dentro da calça, roçar em minha intimidade que a esse ponto estava quase que implorando por ele. Começamos a descer mais uma vez até no chão no último refrão da música. Rebolando, se esfregando um no outro, sentindo um ao outro. Senhor! Estou totalmente hipnotizada por esse cara.
Quando a música acabou, separamos o beijo ofegantes, encarando um ao outro. Outra música começou. E eu comecei a me perguntar de quem era a voz que cantava, já havia escutado antes, mas não me lembro quem é. Essa playlist está meio longa, hein? Ele soltou minha perna, deixando no chão. Suas mãos continuaram em minha cintura e as minhas continuavam em seu cabelo. Um arrepio subiu pelo meu corpo ao senti-lo acariciar minhas costas. Eu quero mais!
- Uau! – Foi isso o que ele disse, mostrando novamente seu sorriso misterioso. – Você conseguiu me enlouquecer de vez! – Ele disse. Eu te enlouqueci? Imagina o que você fez comigo então! Sua mão acariciou a minha bochecha e logo depois nos beijamos calmamente. Isso era bom de mais. – Tem um cara encarando nós dois desde que começamos a dançar. Você conhece? – Ele perguntou depois de encostar sua testa na minha. Franzi o cenho tentando entender aquilo, quando ele olhou sugestivamente para trás de mim. Me virei um pouco e reparei que Lil estava encostado na parede, com os olhos pregados em mim e em Mark. Não tinha uma expressão muito boa no rosto. A mão de Mark apertou minha cintura e eu me virei para ele que me olhava curioso. Bufei. Ele começou a me balançar devagar de um lado para o outro, seguindo o ritmo da música que era um pouco mais lenta.
- É meu ex-namorado. Um idiota! Ignore! – Falei cortando o assunto. Tenho coisas mais interessantes pra fazer do que falar sobre Lil.
- Por que terminaram? – É sério que ele quer falar comigo sobre isso? Logo sobre meu ex-namorado?
- Namoramos por cinco anos e ele terminou comigo há cinco dias. Disse que eu não era boa o suficiente pra ele e que não se interessava mais por mim. – Falei com deboche, alto o suficiente para que ele escutasse. Ele fez uma cara pensativa. Arqueei a sobrancelha, curiosa pra saber o que ele estava pensando.
- Ele é gay! – Falou simplesmente. Franzi o cenho. O quê? – Ele só pode ser gay pra dispensar uma garota como você! O que eu não faria com você se fosse minha namorada, ... – sussurrou com maldade na voz, perto de meu ouvido, fazendo meu corpo se arrepiar pela milésima vez em poucas horas. Ele puxou delicadamente minha nuca e me beijou outra vez. Mas, não vou me satisfazer apenas em beijá-lo.
A música continuou a rolar. Mark beijou minha bochecha, depois o lóbulo da minha orelha. Os beijos desceram até meu pescoço e uma corrente elétrica passou pelo meu corpo me fazendo passar aos braços pelos seus ombros, acariciando seus cabelos enquanto ele mordiscava de leve a pele sensível de minha garganta. Arfei ao sentir sua língua quente fazer um trajeto circular por ali. Senhor. Se ele já me deixa assim agora, nem imagino o que vai acontecer se formos pra cama e nesse momento, eu quero isso. Foda-se meu subconsciente, foda-se a razão. Eu quero o Mark, na minha cama!
- Sei que acabamos de nos conhecer, mas... Preciso ir para um lugar mais reservado com você! – Ele sussurrou em meu ouvido me fazendo fechar os olhos ao sentir mais um arrepio. Essa é minha deixa! Encarei seus olhos e percebi que outra coisa que disse, estava certo, dependendo da luz, os olhos dele mudam de cor. Antes eram azuis e agora parece com um verde acinzentado. Assenti firmemente sentindo meu corpo esquentar ainda mais. Ele sorriu malicioso, com seu sorriso enigmático.
- Na minha casa? – Perguntei.
- Claro. – Ele sorriu novamente. Agarrou meu braço e me puxou em direção a saída. Iria ser mais fácil se subíssemos para algum quarto dessa casa, mas mesmo assim, eu quero silêncio. O único barulho que quero ouvir são os meus gemidos e os de Mark.
Isso é estranho. Nunca desejei tanto uma pessoa como estou desejando Mark. Nem mesmo quando estava com Lil, eu tinha essa vontade louca de fazer sexo. Não costumo me interessar por caras que não conheço, mas esse cara... Pela minha análise, ele tem uma pinta de príncipe encantado misturado com lobo mau. Parece que se veste como bad boy, mas tem o emocional de um cara romântico e os olhos de um homem sedutor. Meu deus, que calor é esse?
Saímos da casa e ainda vimos muitos jovens se embebedando e dançando ao som da música. Ah sim! Eu conheço essa musica. Jared Leto tem uma voz muito sexy, não sei como pude me esquecer disso.
A rua em frente a mansão estava cheia de carros. Não entendo porque eles foram de carro até ali. Se dessem três passos já teriam chegado, afinal a cidade é tão pequena que as casas são quase amontoadas uma em cima da outra. Ok, exagerei! Mas, não está longe disso acontecer.
Enquanto caminhávamos, Mark passou o braço pela minha cintura, me puxando para perto, me esquentando pois o vento estava muito frio. Porém, logo depois ele já não estava mais agarrado em mim. Me virei para seu lado e ele estava atrás de mim, de costas pra mim, segurando Lil pelo pescoço. Arregalei os olhos assustada com a rapidez dele e com o que estava vendo.
- Fica longe dela. – Lil disse engasgado. Fiquei totalmente sem reação, sem palavras, não sabia o que fazer diante de uma cena dessas. Mark estava com o corpo rígido. Não conseguia ver seu rosto, mas seus ombros estavam tensos, o que mostrava que ele parecia muito irritado. Ele então disse:
- A: Sou mais velho que você. B: Sou mais forte que você. E C: Se não deixar essa garota em paz, eu mato você com a mesma rapidez que posso dizer a frase cai fora imbecil. – E o jogou no chão. Eu que ainda estava de olhos arregalados, deixei minha boca se abrir em um O perfeito. Mark acabou de ameaçar meu ex-namorado e mandá-lo ficar longe de mim. Isso parece cena de filme. Ele se virou para mim e passou a mão pelo meu rosto antes de me agarrar pela cintura e me puxar para voltarmos a caminhar. Não sabia se agradecia o que ele tinha feito ou se perguntava o que acabou de acontecer. Estava mais confusa do que o normal.

00h15min – Apartamento

O prédio onde morava com Wesley era um dos únicos prédios da cidade, consequentemente, o mais alto. E eu morava no último andar.
Não tinha elevador e tinha 10 andares, ou seja, Mark e eu teríamos que subir 10 rolos de escada até chegar ao meu apartamento.
A parte boa é que ficaríamos com muito calor e assim tiraremos nossas roupas mais rápido. Parte ruim, iremos nos cansar muito rápido.
Entramos no saguão do prédio e vimos que James, porteiro dali, não estava mais em serviço.
- Sem elevador? – Ele perguntou enquanto caminhávamos para a escada. Corei. Ai que droga! Eu deveria ter ficado na casa da , assim me pouparia da vergonha de morar em um prédio de dez andares sem elevador. – Vem aqui. – Me assustei quando ele passou um baço por de baixo de minhas pernas e o outro pelas minhas costas, me pegando no colo e começando a subir as escadas.
- Mark, me coloca no chão. Moro no último andar e não é nada fácil subir todos esses andares com um peso, como eu, nos braços. – Falei tentando descer dos seus braços, mas ele conseguiu me prender ali.
- Você não é pesada e eu sou muito forte, agora cale a boca, feche os olhos e me beije.
- Se eu fizer isso, a gente vai... – Comecei, mas fui interrompida quando seus lábios tocaram os meus. Fechei meus olhos e segurei seu rosto com uma das mãos. Escutei seus passos ficarem mais pesados e os movimentos mais rápidos. Ele estava correndo escada a cima. Uau! Isso é que é ter fôlego pra beijar e correr 10 rolos de escada ao mesmo tempo. Continuei de olhos fechados e o beijando, como ele tinha pedido.
Que homem!

00h18min

- Chegamos. – Ele encerrou o beijo e falou. Abri os olhos e vi que estávamos no corredor do meu apartamento. Como ele conseguiu fazer isso?
- Como você...?
- Eu participei de maratonas, sou bom em correr e controlar o fôlego. Não se preocupe. – Falou me botando no chão. Esse homem não existe.
Sorri e caminhei até a última porta do corredor. Tirei a chave de dentro do boot e abri a porta, entrando e a deixando aberta para que ele entrasse também. Sentei no braço do sofá e arranquei os boots dos meus pés, sentindo um alívio imenso, pois eles estavam doendo muito. Ao olhar novamente para a porta, vejo-o parado do lado de fora, olhando para mim.
- Não vai entrar? – Perguntei e ele olhou para a porta aberta. Logo depois seu olhar se voltou para mim.
- Quer mesmo que eu entre?
- É claro. – Sorri. – Vem! Pode entrar! – Falei e mais um sorriso saiu de seus lábios.
Ele colocou o pé ao lado de dentro e fechou a porta trás de si me olhando com um desejo sombrio nos olhos. Um desejo que me fez arfar só de me lembrar de seu beijo. Ele trancou a porta, jogou a chave em cima de uma mesinha ao lado dela e começou a caminhar em minha direção. Se aproximando... Se aproximando... Até me fazer cair deitada no sofá com ele por cima de mim. Os dois braços apoiados ao lado do meu corpo. Passou a ponta do nariz por entre o decote da minha fantasia, depois em meu pescoço, depositando um beijo ali e logo depois seus lábios se colaram nos meus, me fazendo agarrar sua nuca e puxá-lo para mim. Eu, realmente, queria tê-lo na minha cama, mas não sei se vou aguentar chegar nem ao corredor.
- Onde fica seu quarto? – Ele sussurrou enquanto descia os beijos para o meu pescoço.
- Última porta no fim do corredor. – Sussurrei segurando um gemido.
Seus braços passaram por baixo de mim, erguendo-me. Logo depois ele se levantou comigo em seu colo, me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura. Enquanto ele caminhava comigo em seus braços, comecei a abrir os botões da sua blusa ao tempo que beijava seu pescoço. Agora, era a minha vez de provocá-lo.
Escutei a porta batendo quando ele a chutou. Logo, ele estava em cima de mim na cama, beijando-me ferozmente ao mesmo tempo que sua mão já não parava de passear pelo meu corpo. Terminei de desabotoar os botões e puxei sua camisa pelos seus braços, jogando-a em algum lugar do quarto. Separei o beijo pra admirar o que ele tinha em baixo da camisa. Soltei um gemido fraco ao ver seu peitoral e seus braços musculosos. Se ele já era assim aqui em cima, nem imagino como deve ser ali em baixo.
Passei minhas pernas por sua cintura e girei na cama ficando por cima dele, recebendo um olhar surpreso. Sentei em seu colo e me inclinei sobre ele, beijando seus lábios, bochecha, pescoço, peitoral e logo depois fazendo o mesmo trajeto de volta. Suas mãos desceram de minha cintura até minhas coxas e logo depois subiram, puxando meu vestido para cima. Voltei a me sentar e ficar ereta. Puxei o zíper do vestido que ficava na lateral dele, para baixo e comecei a tirá-lo bem devagar. Depois o joguei no chão junto com a camiseta dele. Suas mãos pousaram em meus seios, massageando-os suavemente por cima do sutiã.
- Acho que não precisa disso. – Sussurrou e então puxou as laterais de meu sutiã, partindo-o em dois. Não tive tempo de reclamar, pois suas mãos me puxaram para baixo e logo ele estava com a boca em meu seio esquerdo ao passo que usava sua mão para massagear o direito. Apoiei uma das mãos na cabeceira, fechando os olhos e gemendo enquanto sentia sua língua fazendo movimentos circulares em meu seio. Com a mão livre, toquei seu membro por cima da calça, escutando-o gemer e fazer mais pressão com sua boca. – Vai me fazer perder o controle. – Sussurrou levando os beijos para o meu pescoço. Ele rodou na cama e ficou por cima de mim.
- Então perca! – Sussurrei totalmente sedada pelo prazer. Seu olhar se escureceu e seu sorriso misterioso voltou para seus lábios que em poucos segundos estava beijando meu tórax me fazendo gemer descontroladamente. Apertei os travesseiros entre minhas mãos ao escutar o pano da minha parte de baixo se rasgando. Nunca vi alguém que gostasse tanto de rasgar roupas como ele.
- Vou te fazer minha. – Escutei sua voz sussurrando e senti sua respiração lá embaixo, me fazendo arquear o copo ao sentir seus lábios me tocando. Suspirei e arfei antes de gemer alto e arquear o corpo mais uma vez. Suas mãos acariciaram meu tórax e apertaram meus seios. Coloquei minhas mãos sobre as suas, segurando-as e pondo-as lado a lado do meu corpo, apertando-as com força de acordo com a intensidade do que eu estava sentindo. Não pude mais controlar meus gemidos ao sentir o primeiro orgasmo chegando. O que é intrigante já que geralmente demoro um pouco mais que dez minutos para atingir um orgasmo. Mas, com ele era diferente.
Apertei suas mãos ao sentir minhas pernas amolecerem e minha intimidade se contrair.
Puta que pariu!
Segurei seus cabelos e os puxei fazendo-o olhar para mim com um sorriso malicioso.
Filho da mãe gostoso!
Ele subiu até mim, beijando-me, fazendo-me sentir meu próprio gosto. Mas, eu quero sentir é o dele.
Rodei na cama, ainda um pouco extasiada, mas desci meus beijos até o cós da sua calça. Abrindo-a e a puxando para baixo. Percebi que ele tinha tirado as botas e as meias. Bom, menos uma tarefa para mim.
Desci meu rosto e dei beijinhos leves em cima da box dele, onde seu membro parecia “desconfortável”. Senti-o se estremecer em baixo de mim. É isso mesmo que eu quero. Vou te fazer sentir o que eu senti.
- Não precisa fazer isso! – Levantei minha cabeça, vendo-o olhar para mim. Ah, mas eu preciso sim.
- Você não quer? – Perguntei dando outro beijo por cima de sua box. Percebi seus olhos se fechando e sua expressão mudando. Pra prazer, é claro. – Você quer! – Afirmei soltando um sorriso malicioso. Ele me encarou com os olhos brilhantes. Eu podia jurar que tinha algo diferente, mas como era apenas a luz da lua que iluminava o quarto, não consegui ver totalmente seu rosto. – Me deixe fazer isso, Mark. – Pedi com minha melhor carinha fofa. Ele então sorriu e assentiu. Isso aí, estamos progredindo.
Passei minha mão por cima de seu membro apertando levemente, escutando-o arfar. Segurei nas laterais dela e a puxei para baixo, jogando-a no chão e me deparando com seu membro totalmente duro. Era... Grande. Gemi só de imaginar isso dentro de mim.
- Tem certeza que quer fazer isso? – Ele perguntou e eu segurei seu membro entre minhas mãos apertando levemente. – É! Você tem certeza! – Ele gemeu. E mais uma vez eu sorri. Vamos começar a festa.
Comecei a fazer movimentos lentos com as mãos. Quando senti seu membro se endurecer ainda mais, abaixei-me um pouco e o toquei com a língua. Passei-a pelas laterais vendo Mark se remexer embaixo de mim. Depois de mais alguns movimentos com a mão, o botei na boca escutando seu gemido alto sair engasgado de sua garganta. Comecei a fazer vai e vem com a cabeça, lambendo e sugando levemente, escutando-o arfar e gemer. Suas mãos seguiram até meu cabelo, fazendo-me me movimentar mais rápido enquanto sentia seu membro começar a pulsar. Até que ele soltou um gemido alto e demorado. Um gemido dolorido, mas ao invés de me tirar dali, ele se empurrou contra a minha boca, me fazendo sentir o liquido descendo pela minha garganta.
Ele me puxou para cima, rodando na cama, ficando por cima de mim e me penetrando de uma vez, me fazendo gritar com a força que ele entrou em mim. Arfei e segurei na cabeceira da cama, me remexendo, tentando me acostumar com o membro dentro de mim. Ele colocou o rosto em meu pescoço e se mexeu lentamente.
- Machuquei você? – Sussurrou. Sem fôlego para responder, apenas balancei a cabeça negando. Senti seu sorriso contra minha pele. Seus movimentos ficaram mais rápidos e fortes, dificultando-me a abafar os gemidos altos. Ele se agarrou a mim enquanto eu me segurava em seus ombros. Ambos gemendo alto, sem controle. Ele aumentava a velocidade e eu me mexia de encontro a ele. Rodou na cama, me botando em cima dele. Comecei a descer devagar enquanto ele me ajudava nos movimentos, agarrado a minha cintura. Apoiei minhas mãos em seu peito e aumentei a velocidade, vendo-o fechar os olhos e agarrar o travesseiro. Eu estava sentindo... Estava vindo...
- Isso. – Ele gemeu e eu me contraí em volta dele ao escutar sua voz extremamente sexy e rouca. Continuei... Continuei...
- Ah, Mark! – Soltei ao sentir o orgasmo. Apertei-me em volta dele ao sentir minhas pernas fraquejarem. Senti seu líquido dentro de mim e seus braços se passaram em volta de mim.
- Ah, ... Como esperei por isso. – Sua voz era fraca... Mas, estava tão anestesiada que não questionei o que ele queria dizer com isso. Aconcheguei-me em seu peito ainda ofegante. Essa foi a melhor noite de toda a minha vida.

01h55min

Nunca me senti tão confortável junto de alguém em minha própria cama, Mark ficava acariciando minhas costas e enrolando a ponta dos meus cabelos. Estava quase adormecendo, mas tinha uma coisa que estava me intrigando. Na verdade, tinha duas. Primeiro:
- Mark...
- Hmm.
- Por que quando eu ia fazer... Aquilo, você perguntou se eu tinha certeza que queria fazer?
- Porque sou eu quem tem que dar prazer pra você. Sinto prazer dando prazer para as mulheres. – Ah! Dando prazer “as mulheres”. O que eu podia pensar? Acabei de conhecê-lo e já o levei pra minha casa... Não posso pensar que daqui sairia algo sério. – Você foi a única que fez isso comigo.
Hein? Levantei a cabeça que estava apoiada em seu peito e o encarei.
- É sério?
- Sim. Você é especial, . E eu esperei muito por isso.
Essa é a segunda coisa que está me intrigando.
- Por que você diz isso? Acabamos de nos conhecer.
- Eu conheço você a muito tempo, . – Ele sussurrou acariciando minha bochecha com o polegar. Franzi o cenho, confusa com o que ele estava falando. Logo depois eu estava em baixo dele. Até assustada com a rapidez que ele o fez. – Você gosta de vampiros, não gosta? – Assenti. – E você não sabe por que, não é? – Assenti outra vez. Como ele sabe disso? – É por minha causa, !
Do que ele está falando? Uma de suas mãos pousou embaixo da minha cabeça, me puxando para si, me dano um beijo calmo. Depois nos separou, pousando minha cabeça no travesseiro e segurou meu queixo. Ainda estava confusa
- O que você está querendo dizer?
- Já nos conhecemos, ...
Quando estava pronta para gargalhar da bobagem que ele falou, até porque se tivesse conhecido ele antes, não teria me esquecido. Seus braços me prenderam na cama.
- Você sempre quis ser mordida por um vampiro. Ainda quer? – Essa pergunta fez meu corpo todo se arrepiar. Encarei seus olhos, estavam negros. Em volta deles, havia veias vermelhas. Ofeguei e tentei regular a respiração achando que estava vendo coisas, mas sua boca se abriu e suas presas deslizaram para fora fazendo meu coração palpitar.
Eles existem!
Mark é um deles!
Ele é um vampiro.

Run Away to Save Your Life...



Fim?



Nota da autora: Sem nota.


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