Capítulo Único
Why you gotta get my hopes up?
You said that you were staying over
But then I woke up to the cold air
How could you make me believe?
That there was something in between you and me, yeah
I look around and I don't see you
Where were you in the morning, baby?
You didn't leave your number for me
Left me without a warning, baby
Where were you in the morning, baby?
And how do you, how do you just walk away?
And how do you, how do you just walk away?
Acordei com o som do meu celular tocando, era o despertador indicando que já era dia, desliguei o mesmo depressa, mas logo notei que todo o cuidado que tomei era em vão, já que o corpo nu que horas atrás estava ali ao meu lado, não estava mais. Bufei frustrado, mais uma vez ela tinha ido embora e me deixado sem entender nada.
.
Esse era o nome da mulher que estava me deixando completamente maluco, eu a conheci há alguns meses em um bar, e desde então ela vem me dando uma canseira, nós nos encontrávamos todas as sextas e algumas vezes nas quartas e sempre no mesmo lugar, e no fim da noite acabávamos no meu apartamento e na manhã seguinte tudo o que encontro é o lugar ao meu lado vazio, com o lençol amassado, e sim, desde que toda essa história começou, eu só sei o nome dela.
“Apertei suas coxas investindo nela com força e rapidez, não demorou muito e eu deixei meu corpo pesar sobre o dela, gemeu na minha boca se entregando também ao prazer. Me deitei ao lado dela puxando seu corpo moreno para os meus braços.
- Fica melhor a cada vez – ela disse ofegante ao beijar meu peito também suado. Respirei fundo, acariciei sua coxa que estava apoiada em meu quadril, aquela mulher era um sonho, uma deusa.
- Você é maravilhosa – elogiei ainda um tanto ofegante. Eu gostava de tê-la nos meus braços. – ? – a chamei depois de alguns segundos em silêncio.
- Sim – murmurou baixo.
- Por que você sempre vai embora antes de eu acordar? – indaguei, aquilo era algo que estava me deixando incomodado há alguns dias.
- Então quer que eu fique? – rebateu com outra pergunta, seus olhos me fitaram com um brilho incrível.
- Seria bom tomar café da manhã com você – confessei.
Ela sorriu, mordeu o lábio dando-me um selinho em seguida, ao apoiar-se na cama.
- Convite aceito.
Não consegui conter o sorriso e a beijei trazendo seu corpo para cima do meu em seguida.”
Bufei e levantei indo direto para o banheiro, eu precisava de um banho antes de começar o dia.
Tomei mais um gole do café enquanto esperava trazerem a primeira roupa que eu usaria para a sessão de fotos naquele dia, deixei o copo de lado, e passei as mãos no rosto, eu não estava mais conseguindo parar de pensar sobre a noite passada. Por mais que eu tentasse, não saia da minha mente, nem seus beijos, seus toques delicados, nem mesmo seus gemidos.
Pouco depois, eu finalmente fui fazer as tais fotos, o que me distraiu por algumas horas. Eu estava prestes a começar a gravar um novo filme e com isso eu esperava que boa parte do meu tempo fosse bem ocupado e assim não teria tempo para pensar em . Saí do prédio onde eu fiz as fotos e uma pequena entrevista, e fui direto para casa, já era noite.
When we were talking about breakfast
You made it seem like we connected
I guess I just didn't expect this
How can you make me believe?
That there was something in between you and me, yeah
I look around and I don't see you
And how do you, how do you just walk away?
(Where were, where were you?)
And how do you, how do you just walk away?
(Where were, where were you?)
As horas pareciam não querer passar de forma alguma e ficar rolando de um lado para o outro na cama, que horas atrás eu estava com , realmente não estava ajudando, eu precisava encontrar alguma distração ou ficaria louco naquela maldita noite. Bufando irritado, pulei da cama indo até meu guarda-roupa tirando uma jaqueta, calcei meus sapatos, apanhei as chaves de casa, do carro, o celular e minha carteira no caminho, talvez a bebida pudesse me acalmar um pouco.
Eu sabia que era idiotice minha ir ao mesmo bar onde eu sempre encontrava , eu poderia sim mudar de rota e frequentar outro lugar, mas era como se fosse impossível simplesmente ir a outro lugar, no fundo eu tinha esperanças de vê-la mais uma vez. Sentei-me no lugar de sempre, no terceiro banco alto do balcão, pedi ao barman uma dose de whisky que me foi servido rapidamente, beberiquei um pouco da bebida que desceu queimando minha garganta, fechei os olhos por um instante e a imagem da mulher que estava tirando meu sono veio como um flash, ela estava nua em meus braços outra vez.
- Que merda! – praguejei baixo, abri os olhos e o barman me olhava confuso, voltei a tomar mais um gole do whisky evitando olhar para qualquer lugar que não fosse a madeira escura do balcão.
- Martini, por favor – a voz doce que soou ao meu lado quase me fez engasgar com o whisky, olhei para o lado e lá estava ela, o meu tormento, vestida como em todas as vezes em que nos encontrávamos, jeans camiseta e sua inseparável jaqueta jeans grossa, os cabelos soltos e a franja caindo aos olhos, linda como sempre. me olhou e sorriu.
- Sebastian – soprou. Eu era louco pela forma como meu nome brincava nos lábios dela. – Sabia que iria te encontrar aqui – afirmou. Me senti tão previsível.
- Então acho que realmente precisa começar a frequentar outros lugares – admiti, desviei meu olhar do dela, riu baixo e então se aproximou, ela estava perto o suficiente para que eu pudesse sentir sua respiração controlada.
- Acha que já tentei fazer isso? – murmurou baixo. Senti minha nuca se arrepiar com o som daquela voz macia tão próxima ao meu ouvido. – Acha mesmo que se eu tivesse tido sucesso eu estaria aqui, Sebastian? – indagou. Ela tocou meu ombro apertando levemente, me virei totalmente para ela encarei seus olhos .
- O que você quer, ? – perguntei irritado com ela, a morena sorriu fechado.
- Você – respondeu sem rodeios, então foi minha vez de rir em total descrença, balancei a cabeça negativamente. Qual é? Aquilo só podia ser algum tipo de piada.
- Pois eu tenho outra teoria – retruquei, arqueou uma das sobrancelhas como se me incentivasse a continuar e foi o que fiz. – De que você só quer brincar comigo.
manteve seu olhar em mim por segundos até desviar sorrindo divertida.
- Ou talvez eu só queria ter a certeza de que você é o cara certo – soltou.
- Você está mentindo para mim – decidi voltando atenção a minha bebida e tomei mais um gole.
- Por que eu faria isso, Sebastian? – indagou. Voltou a sentar-se em seu banco.
- Bom – respirei fundo. – Talvez por que você já tenha feito isso antes – dei de ombros. Tive que me controlar para não agarrá-la ali mesmo, mas a morena parecia não querer colaborar comigo, afinal, quando ela colaborava? Mais rápido do que eu pude prever, voltou a se levantar, seu corpo tão próximo do meu me fez estremecer, principalmente quando ele me tocou.
- Sebastian, eu não consigo esquecer você – sussurrou no meu ouvido. O primeiro toque de nossos lábios veio quando virei o rosto para olhá-la, e foi o suficiente para dar início a um beijo, o sabor daquela boca era a minha sanidade e o meu juízo indo direto para o ralo.
Desisti de me controlar e agarrei a cintura dela quando me virei no banco e a puxei mais para mim, minhas mãos encaixavam-se tão bem naquele corpo moreno. As coisas aconteceram rápido depois daquele beijo que foi impossível ficarmos ali diante de tanta gente, foi difícil dirigir até meu apartamento com ela me tocando a todo o momento, e foi ainda mais difícil abrir a porta de casa com ela nos meus braços. Nossas roupas ficaram pelo caminho, eu não conseguia pensar e nem ver mais nada, tudo o que eu queria fazer naquele instante era ter outra vez, e assim aconteceu, aquela foi mais uma noite em que ficamos juntos, em que me prometeu coisas me fazendo acreditar que ficaria no dia seguinte.
'Cause I know you had a good time
And I'm looking up at the ceiling
And I keep wondering why
Where were you in the morning, baby?
(Where were you in the morning?)
You didn't leave your number for me
(Didn't leave your number)
Left me without a warning, babe
(Left me without a warning)
I said, where were you in the morning baby?
(Where were you in the morning?)
estava brincando comigo e com os meus sentimentos, eu só não entendia o por que, e eu claro, como sempre caia em seus encantos e em suas promessas, cedendo toda vez que ela vinha, eu era mesmo um imbecil.
Me levantei frustrado e estressado naquela manhã, meu celular começou a tocar, mas logo parou, o alcancei entre minha calça no chão, era uma mensagem de Peter me avisando da festa de um dos produtores do novo filme em que eu fazia parte do elenco, confesso que nos últimos dias eu tinha esquecido completamente de alguns compromissos e essa festa era um desses. Passei o dia inteiro me remoendo por ter caído na conversa e nos encantos da morena outra vez, estava virando minha cabeça e eu não sabia o que fazer para dar um basta, nunca uma mulher fez comigo o que estava fazendo, apesar de que meu número de namoradas não era tão extenso assim, ainda assim nenhuma delas fez o que faz quando me toca, me beija ou simplesmente me olha, o poder que ela tinha sobre mim era tão poderoso que eu não conseguia dizer não a ela. Eu estava mesmo num mato sem cachorro.
Saí de casa exatamente oito horas, eu odiava me atrasar para qualquer que fosse o compromisso, quando cheguei ao grande hotel da cidade onde a festa aconteceria, avistei Peter me esperando do lado de fora mexendo no celular, nós entramos sem mais delongas. Encontrei alguns dos meus mais novos colegas de elenco, esbarrei com Nicole e iniciamos uma conversa bem animada, a mulher era simplesmente demais, uma atriz fantástica, nós riamos de algo que ela tinha dito quando Louis, o aniversariante, se juntou a nós.
- Estão gostando da festa? – ele perguntou no seu habitual bom humor.
- Eu estou – Nicole respondeu sorrindo, enquanto tentava equilibrar a taça de champanhe. – Meus parabéns pelo aniversário – desejou.
- Que mal lhe pergunte, quantas velas apagou esse ano? – indaguei, não que aquilo fosse algo que eu quisesse saber, era somente para manter o assunto, já que eu não tinha tanta intimidade assim com ele.
- Trinta e duas – respondeu rindo, escondendo o rosto com uma das mãos fazendo graça. Nicole e eu rimos de sua reação.
- Ah, mas ainda está tão jovem – Nicole comentou ainda rindo.
- Agradeço o elogio – levou uma das mãos ao peito, sorrindo em agradecimento a minha colega. – Então, já estão prontos para o início das gravações semana que vem? – quis saber mudando de assunto.
- Claro que sim – assenti. – Tenho certeza de que será um bom filme - Louis e Nicole concordaram.
- Amor – a morena se aproximou tocando o braço do homem a minha frente chamando assim a atenção dele para ela. Eu paralisei, mas não foi por seu vestido vermelho que marcava tão bem suas curvas ou como ele deixava seu decote tão exposto, ou muito menos o brilhante que ela carregava em seu dedo anelar esquerdo, claro que toda sua beleza seria o suficiente para que todos os olhares daquela festa caíssem sobre ela, mas infelizmente não foram aqueles pontos que me fizeram querer vomitar. A mulher diante de nós três, a dona do vestido vermelho, era sim a causadora de toda a confusão nos meus dias, ela era a responsável por toda a bagunça na minha mente e minha vida.
- Querida, deixe eu lhe apresentar – Louis a interrompeu com gentileza. – Esses são Nicole Haper e Sebastian Stan, eles fazem parte do filme que vamos começar a gravar semana que vem – explicou à morena que sorria, talvez para esconder a surpresa que eu vi em seus olhos ao me ver ali. – Sebastian, Nicole, essa é , minha noiva – contou, fazendo minha garganta secar. Aquilo não estava acontecendo.
Então aquele era o nome dela, .
- É um prazer conhece-los – ela sorriu. Ah, eu conhecia bem aquele sorriso, evitava olhar em meus olhos, mas eu não conseguia desviar meus olhos dela. – Vocês me deem licença, vou precisar roubar Louis um pouco? – ela dizia olhando apenas para Nicole, enganchou um dos braços nos de Louis.
- Claro – Nicole assentiu, eles se afastaram trocando sorrisos e carinhos no percurso que eu fiz questão de acompanhar o tempo todo.
Aquilo devia ser o pior pesadelo da história, não havia outra explicação que eu quisesse acreditar por mais que eu soubesse que não havia. A mulher com quem eu vinha tendo encontros nada puros e que sim estava me deixando louco, era a mesma que estava trocando carinhos e sorrisos com outro a poucos metros de distância de mim, e para completar, ela estava noiva dele.
Devo dizer que depois daquela surpresa o restante da noite, pelo menos para mim, foi um total fiasco, eu me sentia péssimo e mesmo tentando fingir que estava tudo bem, não deu muito certo e eu resolvi ir embora daquele lugar antes que eu acabasse fazendo besteira, avisei a Peter rapidamente antes de sair. O percurso até a volta para o meu apartamento foi longo, acabei secando duas garrafas de whisky quando finalmente cheguei e não me importaria em acabar com a terceira que eu já tinha aberto. Minha campainha começou a tocar e eu deixaria tocar até quem quer que fosse se cansar e ir embora, mas não foi o que aconteceu a pessoa era insistente e continuou apertando aquela merda de botão irritante, e eu acabei me irritando mais, cambaleei até porta e com um pouco de dificuldade consegui abri-la. estava parada na minha porta, ela ainda usava o mesmo vestido vermelho da festa.
- Vejam só se não é – zombei, apertei meus dedos na porta enquanto mantinha a garrafa na outra.
- Sebastian, por favor, me deixa explicar – pediu. Eu ri, virei um pouco do liquido na boca sentindo-o descer queimando minha garganta.
- Explicar o que senhorita, ? – esbravejei apertando meus dedos em volta da garrafa, eu não iria facilitar para desta vez e se tinha sido isso que ela tinha vindo conseguir, ela iria voltar para o noivo bem decepcionada.
- Por favor – ela se aproximou e eu recuei cambaleando, não queria seu toque, dei-lhe as costas me afastando mais. – Eu não queria que você soubesse dessa forma, você precisa me ouvir, as coisas não são bem da forma que você viu, por favor – a voz dela estava me deixando irritado, senti seus passos atrás de mim.
- Ah não – ri sem humor me virando outra vez para ela. estava bem perto o que me fez desviar outra vez dela. – Como queria que eu soubesse, então? - levantei os braços exasperado, quase derramando a bebida no tapete, mas aquilo era o de menos. – Quando estivesse entrando na igreja, ou quando eu estivesse apaixonado por você, sua cretina – ralhei completamente irritado, voltei mais que depressa em sua direção segurando a garrafa, e desta vez foi ela que recuou.
- Não. Eu não... – sua voz vacilou por um instante.
- Não minta para mim, – murmurei entre os dentes, fechando os olhos para me controlar, eu precisava respirar fundo antes que eu fizesse algo de que pudesse me arrepender depois. – Você vem brincando comigo há muito tempo, , brincando com os meus sentimentos – acusei, encarei seus olhos cobertos por lágrimas.
- Eu juro que não é nada disso, por favor, me escuta – suplicou dando alguns passos até mim. – Louis e eu, nosso relacionamento...
- Eu não quero saber de merda nenhuma – gritei fazendo seus olhos se arregalarem assustados. – Você é uma mentirosa , me enganou esse tempo todo e achou mesmo que eu não iria descobrir? – furioso era como eu estava, e ela ainda pensava que podia explicar alguma coisa, balançou a cabeça negativamente, suas lágrimas desciam por seu rosto. – Qual é a merda do seu problema, ? – ofeguei.
- Sebastian, me escuta – pediu baixo. – Eu não devia ter escondido isso de você – admitiu, balancei a cabeça negativamente respirando fundo. – Mas eu não achei que acabaríamos nos envolvendo tanto assim, e muito menos que acabaria me apaixonando por você – fungou, levantei meus olhos até ela. suspirou antes de continuar. – Eu sinto muito por tudo isso, Sebastian, meu relacionamento com Louis não é como todo mundo pensa, mas isso não importa agora – engoliu em seco, se aproximou receosa, mas o fez. Eu estava parado sem reação alguma, não conseguia acreditar no que tinha acabado de escutar, por mais idiota que pudesse soar, eu tinha acreditado em suas palavras. Ela ergueu as mãos até meu rosto. – Eu sinto muito mesmo, mas acredite em mim quando eu digo que estou apaixonada por você – soprou, seus olhos fixaram-se nos meus. – Mas apesar disso, apesar de tudo, não é justo com você. Me desculpe, eu prometo que não vai mais acontecer.
Eu me sentia fraco diante daqueles olhos, fechei os olhos com força quando encostou os lábios na minha bochecha por longos segundos até se afastar ainda chorando. Quando saiu me deixando sozinho naquele apartamento, continuei parado no mesmo lugar tentando entender o que havia acontecido ali, sentindo a sensação dos lábios dela em minha bochecha. E mais uma vez ela tinha ido embora.
(Where were, where were you?)
How do you, how do you just walk away?
(Where were, where were you?)
How do you, how do you just walk away?
(Where were, where were you?)
How do you, how do you just walk away?
(Where were, where were you?)
Fim.
Nota da autora: Eu amei escrever essa short e amo a música que me inspirou. Espero que tenham gostado e até mais. Se quiser participar do grupo no facebook e ficar por dentro de todas as atualizações e outras coisinhas, é só clicar no link.
Nota de beta: Olha... Maravilhosa. Pena que não acabou bem, mas é incrícel como você consegue passar o sentimento dele com a tua escrita. Fiquei chateada com essa pp noiva, com o pedão da palavra, ridícula (não pode palavrão rsrs). Lóóógico que ele não merecia esse sofrimento (ninguém merece). Apaixonante mais uma vez, Anna.
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Para saber quando essa fic vai atualizar, acompanhe aqui.
Nota de beta: Olha... Maravilhosa. Pena que não acabou bem, mas é incrícel como você consegue passar o sentimento dele com a tua escrita. Fiquei chateada com essa pp noiva, com o pedão da palavra, ridícula (não pode palavrão rsrs). Lóóógico que ele não merecia esse sofrimento (ninguém merece). Apaixonante mais uma vez, Anna.
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