Finalizada

Capítulo Único

O clima realmente parecia agradável e sentiu que todos estavam bem com a decisão de de ir até seu pai e saber quais eram os planos dele para ela, porque, se ele mandou alguém, até a terra atrás dela, algum propósito ele tinha. O homem estava feliz também, por aquela decisão, mas queria que ela a fizesse um pouco mais para o futuro, porque, quando acabasse sua missão, teria de voltar, e ele até gostava da vida antes de conhecer a terra e seus habitantes, mas depois de conhecer os e principalmente , a quem ele tinha certeza, que independente da proposta feita por Dionísio - pai dela -, voltaria para sua vida na terra. Ele estava confuso e triste, por voltar. Estar apaixonado pela mulher era só uma das coisas que o ajudavam a se sentir assim. Mas sua missão era aquela, e ele teria de fazê-la, afinal, ainda era um servo dos deuses como se comprometeu a ser, desde quando se conhecia por gente.

As horas passaram muito rápido e lá estavam eles nas terras dos Deuses. é claro se encantou com absolutamente tudo, para era tudo bem normal, mas ele não podia julgar a deslumbração da mulher, ele ficou encantado com coisas na terra também, então...
Claro que ele não participou do grande encontro entre pai e filha, mas ficou o tempo todo perto de onde Dionísio morava para que, quando saísse, ele ajuda-se ela a, ou se adaptar, ou voltar para terra e nesse tempo pensou, no que perderia se resolvesse viver na terra, mesmo se não fosse ao lado de , algo dentro dele tinha mudado quanto a relação com humanos, era uma decisão difícil.
― Entendo agora porque mamãe se apaixonou por ele. ― chegou perto dele, se sentando na mureta de pedra em que ele tinha acabado de se sentar, não faziam nem dez minutos.
― Olá. ― Ele disse olhando para ela e abrindo um grande sorriso.
― Oi. ― Ela respondeu batendo o pé de leve no dele. ― Obrigada por essa experiência. ― O sorriso que dava, poderia claramente iluminar o mundo e se ele não tivesse certeza de que era filha de Dionísio, poderia jurar que era de Apolo, só pela forma que brilhava como o sol, algumas vezes.
― Você parece feliz. ― disse, abrindo um sorriso genuíno.
― Foi uma experiência interessante, agora eu sei que minha “imunidade” ― Ela fez aspas com os dedos. ― a grandes quantidades de álcool e grande predisposição para festas e baladas, vem dele, assim como o grande interesse e paixão por coisas que entretenham e deixem as pessoas felizes e eu faço isso com a minha música, não faço? ― Encostou a cabeça no ombro do maior.
― Você é uma artista incrível. ― disse sincero. ― E sim essa sua vocação, não veio de um falso pai, que você sequer conheceu na sua vida. ― Respirou fundo, observando, como aquele horizonte era lindo. ― Toda sua força e poder no palco e com seu público, vem de seu pai de verdade e de dentro de você, nunca mais subestime ou diminua seu dom por ninguém, combinado?
― Combinado! ― Ela estendeu o dedinho mindinho para que ele entrelaçasse com o dela.
― Então, vai voltar para a terra? ― Ele perguntou assim que as mãos se soltaram.
― Meu lugar não é aqui, apesar de lindo, eu amo minha vida, como ela é. ― levantou a cabeça e se virou olhando bem nos olhos do mais velho.
― Que bom. ― disse olhando também nos olhos dela.
Como um imã, os lábios deles se uniram e eles se beijaram, um beijo parecido ao que deram, na praia, mas esse era mais melancólico e mais intenso, como se fosse a última vez, que aqueles lábios se uniriam.
― Isso foi um adeus? ― perguntou, assim que os lábios se separaram.
― Eu espero que não. ― Ele abriu um sorriso, pegando na mão dela. ― Está pronta para voltarmos? ― Perguntou, se preparando para levantar.
― Você vai voltar para terra, por minha causa? ― Ela perguntou chocada.
― Convencida demais essa filha de Dionísio mesmo viu. ― Ele riu, bagunçando os cabelos dela com a mão livre. ― Não só por sua causa, na verdade. ― Eles seguiram o caminho que pegaram para chegar ali. ― Quero tentar coisas novas.
― Espero que eu esteja incluída nessas coisas novas. ― disse abrindo um grande sorriso, aquele que ele jurava poder iluminar o mundo todo.

Algum tempo depois…


— O pediu para te entregar isso! — chegou até o balcão do bar da balada em que estava trabalhando de barista e entregou um envelope amarelo todo brilhante para o homem.
— E o que é isso? — Estava curioso, fazia muito tempo que via o irmão mais novo de , embora eles sempre conversassem por mensagens de texto e até mesmo nas redes sociais. Enxugou as mãos no pano de prato que tinha em seus ombros e pegou o objeto, vendo que se tratava de um convite. — Ah, finalmente aquele pestinha vai se casar. — Ele estava com um sorriso lindo nos lábios. — Vou guardar, e vejo depois, agora está um pouco complicado. — Disse colocando o envelope em algum lugar embaixo do balcão e indo até a outra ponta, atender mais um cliente. Não que aquela balada estivesse cheia, mas o bar estava, e ela sabia que era porque ele fazia os melhores drinks do mundo.
— Eu tenho um convite para te fazer. — Ela disse quando ele voltou até perto da mulher.
— O que? Quer mais tequila? — Estava prestes a servir mais bebida para ela, quando a viu cobrir o topo do copo de dose com a mão.
— Eu sempre quero, né, ! Mas esse não é o caso, eu quero que você me acompanhe. — Tirou a mão do copo e ajudou a levantar a garrafa para mais uma dose.
— Meu expediente termina tarde hoje, mas se me esperar, eu te acompanho até em casa, você está com algum pressentimento? — Olhou para ela, talvez fosse aquilo né, porque ela nunca recusava bebida e por um momento o fez.
— Não, seu lerdo, eu tô falando que quero que me acompanhe no casamento. — Engoliu a bebida e abriu aquele sorriso lindo.
— Mas você não é tipo, madrinha? — Mesmo tendo vindo do Olimpo, teve que estudar e estava convivendo a tempo o suficiente com os humanos, para entender meramente suas tradições.
— Não, eu sou a dama de honra e eu preciso de alguém me acompanhando no casamento e eu quero que seja você, eu sei que não oficializamos nada, mas estamos saindo há um bom tempo e a minha família já gosta de você. — Os olhos pidões dela sempre o convenciam das coisas, talvez fosse um charme natural, mas ele sabia que podia ser um traço de seu pai, era difícil se relacionar e estar na mesma frequência que a filha de Dionísio.
— Agora tá difícil conversar isso e a gente precisa saber se o me quer no altar, né? O casamento não é seu, é deles. Você me espera para irmos juntos, ou nos encontramos para o almoço para conversarmos sobre? — Ele queria mesmo conversar sobre aquilo, mas ali estava difícil, a música estava alta, e os clientes um pouco impacientes e ele não queria perder aquele emprego, ele ganhava melhor do que como garçom, e ainda conseguia beber de graça, era perfeito.
— Você não vai fugir desse papo, gatão. — Ela o puxou pela gravata e depositou um breve selar em seus lábios.
Depois disso ela voltou para a pista de dança, deixando um rindo atoa com como ela era extra e com os lábios com gosto de cereja, do gloss que ela usava. Eles eram aquilo, já tinham saído em sites de fofoca e criado um auê, meses atrás na mídia, mas não estavam namorando de fato! Quer dizer, não tinham conversado sobre aquilo, saiam nas horas vagas dela e quando ele estava em expediente como naquela noite, ela ia até a balada que ele estava trabalhando e curtia por lá. O melhor de todo aquele lance, era que: quando ela não estava em tour fazendo seus shows, estava na noitada e ele geralmente trabalhava nas baladas mais badaladas e famosas da cidade, então era confortável para os dois aquela situação. esperou até o expediente dele acabar e eles foram juntos para casa. Ela estava um pouco bêbada e ele cansado demais para qualquer tipo de conversa. Mas como era folga dela no dia seguinte, conversariam pela manhã e ele sabia que aquilo ia acontecer sim ou sim.
Ele a levou para seu apartamento. ia tantas noites para lá, que já tinha até um cantinho no guarda roupas só dela. E sim, eles teimavam que enquanto não conversassem sobre ou não rolasse um pedido oficial, eles não estavam namorando.
não estranhava mais acordar com ao seu lado, muitas vezes ou ela acordava na casa dele ou ele na dela ou eles em algum hotel por aí e estava tudo bem, tinha razão, roncava um pouco, mas já estava tratando aquilo e tudo bem também, não é o tipo de coisa que se pode controlar, ele já tinha acostumado com o som. Levantou antes dela e preparou o café para eles, ele estava faminto e sabia que ela acordaria da mesma forma, pelo modo que bebeu na noite passada. Era sempre assim, acordava com uma fome de dragão, porque enquanto bebia, não costumava se alimentar direito.
— Que cheiro delicioso. — Ele ainda estava de costas para a porta da cozinha quando ouviu a voz de preencher o ambiente.
— Eu sou bom em absolutamente tudo o que eu faço. — Ele disse enxugando as mãos no pano de prato, depois de lavar as coisas que ele tinha usado para preparar aquela refeição.
— Gente, alguém acordou convencido. — Ela pegou um pedaço de pão e passou um pouco de manteiga enfiando na boca.
— Não sou convencido, baby, sou realista. — Ele depositou um beijo leve nos lábios dela e se sentou ao seu lado.
— E aí senhor realista, pensou na minha proposta? — Ela não tinha rodeios, sabia aquilo e era daquilo que ele mais gostava nela.
, você não pode decidir quem vai ganhar destaque no casamento do seu irmão, você já conversou com ele sobre isso? — estava realmente preocupado com aquilo, sabia como podia ser impulsiva e doida, principalmente doida.
— Você só vai me acompanhar para a festa, para minhas tias não perguntarem dos namoradinhos e tudo mais, na cerimônia a dama de honra adulta, que tem um nome super feio que eu não sei pronunciar, entra sozinha, não entendi se isso foi uma alfinetada dele, mas eu gostei, porque eu vou ser diferente das madrinhas e eu gosto disso. — sorriu enfiando mais comida na boca.
— Gosta de chamar a atenção sempre, pelos Deuses. — Ele passou um pouco de geleia no nariz dela, e começou a rir.
— Não é como se você não gostasse disso. — Ela limpou a geleia do nariz e passou na bochecha dele.
— Eu sou apaixonado por tudo em você, não tem mesmo como negar. — Limpou a geleia da bochecha e passou no guardanapo, recebendo um gemidinho de frustração da mulher. — Sem brincar com a comida hoje, eu tô decidindo se vou te acompanhar, ou se vou deixar suas tias te encherem o saco sobre um namorado uma última vez. — Embora ele tivesse começado aquela parada de guerrinha de geleia, ele detestava desperdiçar comida achava um desperdício de trabalho dos Deuses, e cresceu respeitando todo tipo de trabalho, mas muito mais os dos Deuses que permitiam que as vidas tanto no Olimpo quanto nos outros planetas habitados, tivessem condições de vida e existência.
— Você não teria coragem… Espera aí, como assim uma última vez? — A cara de quem não estava entendendo nada foi impagável e se odiou por alguns minutos por não estar com o celular ali e tirar uma foto.
— Às vezes você arruma um namorado nesse casamento, fiquei sabendo que a tem um primo solteiro que dá até pro gasto, ele foi uma vez no Vernes quando eu estava no turno lá. — disse despretensiosamente, e ficou feliz com a cara de desgosto que a mulher fez. Quando a conheceu era uma pessoa que gostava de ficar com outras e estava certa, era linda, solteira e beijava muito bem, mas desde que ficaram na praia quando foram visitar sua mãe e tirar a história de seu pai, um deus grego de verdade a limpo, ela continuava a ir em todas as baladas e festas possíveis, mas ele nunca mais a viu ficar com ninguém, descobriu que o mesmo tanto que gostava de farra, era fiel, e aquilo ajudou a perceber que ela estava na dele quanto quanto ele estava na dela.
— Não estou procurando um namorado, só não quero ser perturbada. — Ela disse meio sem energia, colocando um pedaço de mamão na boca, adorava aquela salada de frutas que o mais velho fazia.
— Uma pena então, vou ter que jogar essa camiseta fora. — Ele abriu os botões da camisa florida que usava e que não ligava mais, sabia que ele tinha aquele estilo "Agostinho Carrara" já tinha acostumado que ele não sabia comprar roupas nem ao menos se vestir no mundo dos "mortais" como ele gostava de falar.
— O que tá escrito? — Ela não conseguia ler a estampa toda, porque estava metade coberta por uma parte da camisa, que ele não tinha tido nem a oportunidade de tirar da frente quando ela começou a ler. Era uma curiosa e imediatista de primeira.
— Pelos Deuses, eu não acredito que vou pedir alguém tão emocionada e curiosa desse jeito. — Ele riu, esticando a camisa para os lados para que ela lesse o que estava escrito.
— Cantora mais doidinha e talentosa de toda existência cósmica, humana, dos Deuses e de tudo que habita o universo, quer namorar comigo? — leu em voz alta o que a camiseta estava escrita e começou a rir imediatamente, deixando com cara de pastel de feira amanhecido. — Como. O que? — Ela conseguia formar uma frase coesa ou parar de rir.
— Nossa, acho que esse foi o não mais humilhante de toda a minha vida. — cobrou a camiseta com a camisa se cima e cruzou os braços em frente ao corpo.
— Calma… — tentava recuperar o fôlego. — Isso não é um não. — Respirou fundo para não voltar a rir. — Eu tô imaginando a cara do moço da lojinha de estampas quando você chegou com esse texto, deve ter pensando "Cara doido, provavelmente vai receber um não no meio da cara". Essa última frase fez uma voz afetada, como se imitasse a voz de outra pessoa.
— Ele estava com uma cara feliz, tá? — protestou, formando um bico automaticamente nos lábios.
— Amor, acho que ele estava segurando para não rir da sua cara. — Ela disse como se tivesse respondendo para ele que horas eram, sem nenhum tipo de rodeio ou firula. — Mas ele não entende o quanto isso é significativo para nós, então, tudo bem! — Dessa vez tinha afeto em seu tom de voz e conseguiu relaxar e abrir um sorriso bobo.
— Então…? — Ele estava ansioso por uma resposta que ela ainda não tinha dado a ele.
— O que? — fez aquela cara que sempre fazia quando estava confusa.
— Eu estou mesmo pedindo a pessoa mais lerda do mundo em namoro? — começou a abotoar a camisa.
— Ah isso! Eu vou pensar no seu caso. — Ela tomou um gole do seu chá e segurou o riso.
— Pois então desconsidere meu pedido! — Ele fez menção em se levantar.
— Pera aí, meu guerreiro vindo direto do Olimpo, para meu coração. — segurou o braço dele e se agarrou a ele, enchendo seu rosto de beijinhos. — Eu sou totalmente apaixonada por você, seu pentelho, nem tem como recusar um pedido desses. — Ela disse enquanto continuava a beijar aquela parte do rosto dele.
— Eu também sou louco por você, sua linda. — disse segurando o rosto dela e virando o dele para que eles dessem vários selinhos e sorrisinhos durante o beijo.
— Agora que eu já resolvi o problema dos "namoradinhos" — Ela fez aspas com os dedos. — Vamos sair para procurar nossa roupa hoje, viu? — Parou os beijinhos e enfiou mais um pedaço de alguma coisa que não soube indentificar e se levantou. — Vou me arrumar! — Disse feliz toda saltitante.
Era aquilo, eles já namoravam e até eles sabiam, mas ali, depois daquele momento, onde oficializaram para eles mesmos, as coisas pareciam estar no lugar certo, eles já moravam um no coração do outro, agora ocupavam o status de relacionamento das redes sociais e a confirmação para a mídia e para quem estava ao redor.



Fim



Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Eu planejei essa fic para entrar em um Ficstape, porém, Jin quis ir para uma vertente maia romântica, sem restritas (que era a proposta da letra) e aqui estamos hahahahha espero que goste e não esquece de comentar, ok? .
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.   



 

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