Última atualização: Dezembro de 2016

Capítulo 1


Diggory olhava ansioso para o relógio, esperando o horário para ir embora do Ministério. O dia tinha sido extremamente entediante, quase sem nada para fazer. Batucava os dedos na mesa de mogno, esperando olhando vez ou outra para a mala, ao canto da sala, parecendo chamá-lo, apressando-o.
Queria já estar com a namorada, que não via há cinco dias, desde o Natal para ser mais preciso. Não que cinco dias fossem muita coisa, já que quase não se viam durante o ano, mas parecia pior por saber que ela estava tão perto. Respirou fundo, inclinando a cadeira para trás, tentando passar o tempo, naquela última meia hora interminável.
Quando o relógio finalmente deu cinco e meia, Cedrico levantou-se apressado, pegando suas coisas e caminhando para fora do escritório vazio, era o único trabalhando naquele dia. Cumprimentou algumas pessoas no elevador e nos corredores, não querendo se demorar mais que o necessário para sair do prédio. Chegou à rua movimentada, e andou apressado até uma rua secundária, segurando firme em sua mochila, aparatando pouco depois.

Assim que aparatou em frente à casa de praia que seus pais estavam com os Tonks, Cedrico sorriu animado, andando apressado para dentro do lugar, retirando a gravata que usava no caminho. Não estava quente, afinal era inverno, mas também não estava frio como em Londres, para vestir tanta coisa.
Chegou cumprimentando os pais e os Tonks, olhando ao redor a procura da namorada, que logo descobriu estar na praia. Trocou-se o mais rápido que pode, saindo em busca de logo depois de comer um pedaço do bolo de chocolate de Andy; a mulher cozinhava bem demais para que ele pudesse recusar.

Cedrico sentiu a brisa vinda do mar assim que colocou os pés descalços na areia branca e fofa da praia de Great Bay, seu lugar preferido para passar as férias.
A praia era na grande parte do tempo deserta, com alguns quilômetros de areia extremamente branca e águas de tons esverdeados ou azulados, dependia muito do dia. Floresta e muito verde envolta do lugar, dificultava um pouco a chegada, então por mais que fosse bela, os trouxas não costumavam ir tanto ao lugar. A praia não era só maravilhosa durante o dia, tinha a paisagem ainda mais deslumbrante durante as noites estreladas, as quais eram raras devido ao tempo tipicamente inglês, mas as poucas vezes que Diggory fora sortudo o bastante para ver o céu sem nuvens à noite, foram às noites mais belas que já tivera.
Seu olhar percorreu a extensão da areia do lado direito, mas tudo o que via era a paisagem deserta do local, virou-se para o outro lado procurando algo. Procurando alguém.
Estreitou os olhos vendo um pontinho destacando-se na areia clara.
Sorriu sabendo quem seriam, começando a andar até lá.
Black estava deitada sobre uma toalha, parecendo entretida lendo um livro, o qual Cedrico não conseguia ver o nome, devido a distância. Foi aproximando-se devagar, mantendo um sorriso nos lábios com a concentração da namorada.
De repente, ela olhou para o lado, vendo-o se aproximar lentamente.
Diggory notou o sorriso que ela deu em sua direção, fazendo-o sorrir automaticamente.
No instante seguinte ela corria até ele, diminuindo rapidamente a distância entre os dois.
O rapaz abriu os braços quando ela se aproximou o suficiente, sabendo o que viria a seguir;
Black pulou em cima dele, apertando-o com força.
Cedrico segurou-a assim que a sentiu envolver seu pescoço com os braços, pressionando seus corpos e enterrando seu rosto contra os cabelos loiros, bagunçados dela. Girou-a no ar por alguns instantes, fazendo-a gargalhar próximo ao seu ouvido, fazendo os pelos de sua nuca arrepiar.
Deus, ele nunca cansaria de escutar aquela risada!

Cedrico olhou para frente, vendo as ondas arrebentando contra as rochas mais adiante.
Black aproveitou que ele estava distraído para olhá-lo com mais atenção; o rapaz estava sentado com os braços em torno dos joelhos dobrados, as costas eretas, usava uma camiseta verde clara e bermuda preta. Podia ver a barba começando a crescer em torno de sua mandíbula, os cabelos um pouco mais curtos desde a última vez que o vira. Parecia relaxado, distraído com a tranquilidade do lugar. Notou um leve sorriso nos lábios dele, e quando deu por si também sorria, o porquê ela não sabia, apenas o fazia. Ela também olhou para frente, apreciando a vista do momento e a companhia do namorado.
O sol começava a baixar e o vento estava um pouco mais frio do que quando chegara à praia com a prima, e os tios. Tinha achado uma ideia maravilhosa poder passar alguns dias na praia com a família, depois de tantos problemas na Escola, ter alguns dias de sossego parecia à coisa certa, e estar naquele lugar era ótimo, isolado de tudo e de todos. Sem precisar se preocupar com nada até a próxima semana, quando voltava para as aulas.
Cedrico percebeu que ela parou de olhá-lo, e foi a vez dele reparar mais nela.
Gostava de fazer isso, gostava de notar todas as reações da namorada, conseguia saber o que ela sentia só de olhar em seus olhos , ou pela forma como agia.
Seu presente de Natal estava atrasado, simplesmente porque ele não fazia ideia do que dar para a namorada, depois de todos aqueles anos. Tinha pensado em várias coisas, mas nada parecia realmente especial. Embora estivesse ficando mais velho e aos poucos, mais responsável, ele ainda a via como a garota que conheceu ao entrar em Hogwarts anos antes; O mesmo brilho no olhar, a mesma curiosidade e, definitivamente, o mesmo sorriso.
A garota estava sentada com uma perna esticada por cima da outra dobrada, formando um quatro, os braços esticados com as palmas das mãos para baixo, dando apoio para seu tronco reto. As pontas dos cabelos loiros voando com o vento, embora a maior parte estivesse protegida com o capuz da jaqueta. Diggory deixou seu olhar vagar não apenas no rosto, o qual deixava claro para ele o quão tranquila ela estava naquele momento, mas também por todo o corpo da garota, fechou os olhos mordendo a língua no instante seguinte.
Já fazia algum tempo que Cedrico vinha sentindo-se daquele jeito, embora se repreendesse sempre que acabava pensando daquela forma. Mas não era algo que ele conseguia controlar, era involuntário e acontecia quando ele menos esperava, fosse quando ela o abraçava ou quando ele estava dormindo.
Não podia controlar seus pensamentos quando estava dormindo!
Cedrico deixou um suspiro escapar por entre seus lábios, atraindo a atenção da namorada.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou virando-se para ele.
Diggory negou, um sorriso leve no rosto.
- Senti sua falta... – comentou com as bochechas levemente vermelhas.
- Senti sua falta, Diggory! – ela respondeu sorrindo, inclinando-se e dando um rápido beijo em sua bochecha, Cedrico riu baixo, encarando-a em seguida.
- Você errou o lugar, era aqui... – apontou com o indicador para os lábios, ouvindo-a gargalhar em seguida. Ele arqueou a sobrancelha, fingindo-se de bravo por ela ter rido dele.
- Você é muito fofinho, Diggory! – comentou ao vê-lo voltar a encarar o mar, com o cenho franzido e a expressão séria.
Black puxou-lhe levemente os cabelos castanhos, fazendo-o curvar o pescoço para trás, exclamando por uma dor inexistente, a garota riu novamente, deixando-lhe um leve beijo na curva do pescoço, fazendo-o sorrir antes de virar-se para beijá-la.

Cedrico virou-se, vendo-a deitada com os olhos fechados, as mãos nos bolsos da jaqueta.
Deixou os olhos novamente vagarem pelo corpo da garota, os cabelos bagunçados com um pouco de areia, viu seu peito subindo e descendo com a respiração ritmada e calma, analisando por fim suas coxas e pernas esticadas, os pés sujos com a areia branca.
Em um momento Diggory estava apenas olhando, no momento seguinte deitara-se ao seu lado, apoiando o corpo no braço dobrado, antes de gentilmente virar-se sobre ela, encostando os lábios nos dela.
riu baixo, porém não se moveu. Cedrico também sorriu, dando outro selinho na namorada.
Deu outro um pouco mais demorado e, ao reparar que ela continuava na mesma posição resolveu mudar de tática.
Ajeitou-se na areia de forma que ficasse mais confortável, o corpo por cima do dela, os braços um de cada lado, dando-lhe apoio, assim como suas pernas. Novamente inclinou-se a beijando, ela apenas sorriu os olhos ainda fechados, provocando-o mesmo que aquela não fosse sua real intenção.
Cedrico molhou os lábios com a língua, antes de distribuir alguns beijos no rosto dela, nas bochechas, no nariz, no queixo e finalmente nos lábios. Mordeu-lhe o inferior ouvindo-a murmurar algo, sorriu consigo mesmo antes de repetir o gesto, aproveitando-se para usar a língua e aprofundar o beijo no instante seguinte.
Notou quando ela tirou as mãos do bolso, massageando lentamente seu cabelo e abraçando-o pela cintura. Cedrico por sua vez, pressionou o corpo um pouco mais contra o dela, ainda com certo receio de machucá-la por ser muito mais pesado, mas ela não reclamou. Pelo contrário, apertou-o com mais afinco. O ex-apanhador então colocou as duas mãos em sua cintura, de forma possessiva, beijando-a com mais vontade, com mais desejo.
Sentia o coração acelerado e desejava mentalmente que ela não pudesse escutar.
Seus pensamentos estavam perdidos, não prestava atenção em nada naquele momento, somente sentia sua garota junto á ele. As leves carícias que ela fazia, e a forma com que puxava seu cabelo com um pouco mais de força toda vez que ele mordia ou sugava o lábio inferior dela.
Necessitavam de ar, mas a vontade de mantê-la próxima era maior, por isso voltou a beijar o rosto dela, trilhando um caminho até seu pescoço. Ela chamou baixo por seu nome quando ele mordeu o local, dando um beijo molhado em seguida.
Diggory ainda estava entretido com o pescoço dela quando suas mãos subiram até o zíper da jaqueta, puxando-o para baixo. Ela usava uma regata bordo com o símbolo da Grifinória, mas ele mal notou a única coisa que se deu conta naquele momento, era que tinha ainda mais pele visível.
Os poucos pensamentos que conseguia distinguir em sua cabeça, os que pareciam fazer algum sentido naquele momento, o instigavam a agir mais.
Ele necessitava de mais contato, de mais pele.
Ele precisava de mais dela, de mais deles.
Deixou suas mãos deslizarem pelo corpo da garota, chegando logo a sua coxa, no qual apertou com vontade antes de puxá-la para cima. Entendendo o que ele queria, Black acabou por cruzar as pernas em torno da cintura dele, tendo ainda mais contato físico.
A garota sentia uma onda quente por todo o seu corpo, algo eletrizante que a fazia querer tê-lo tão próximo quanto naquele momento, para sempre.
Só precisava sentir os beijos quentes de Cedrico e suas mãos grandes apertando-a de vez em quando.
Sua mente parecia em branco naquele momento, mas ao mesmo tempo seus sentidos pareciam mais aguçados.
Conseguia sentir o cheiro vindo do mar, tão característico em praias, misturado com o perfume de Cedrico. Ouvia o vento quase assobiando próximo á eles, da mesma forma que conseguia ouvir sua própria voz sussurrando baixo o nome do namorado.
Sentia o corpo de Cedrico pressionado contra o seu, também sentia seu corpo arder em todos os lugares que ele passava as mãos fortes. Sentiu o coração falhar uma batida quando ele chamou seu nome, mordendo o lóbulo de sua orelha no momento seguinte.
Por Merlin! O que estava acontecendo ali?
Sempre gostou de passar o tempo com Cedrico, e sempre sentia o coração acelerado quando ele estava próximo demais. O corpo arrepiava sempre que ele apertava sua cintura e beijava seu pescoço, mas nunca daquela forma.
Não saberia explicar, só sabia que não queria que acabasse.
Era algo mais urgente, mais necessário.

Cedrico já estava tendo aqueles pensamentos há bastante tempo; semanas, meses atrás, se fosse honesto, diria anos. Porem, todas as vezes que tentou um algo a mais foi barrado.
De certa forma entendia o motivo, mas sentia-se extremamente frustrado todas as vezes que ela o empurrava, todas as vezes que terminava dando-lhe um beijo na bochecha e se afastando. Ele sentia que precisava de mais do que só alguns beijos e abraços. Gostava de passar o tempo com ela, mas já fazia meses que isso não parecia mais ser o suficiente, fisicamente falando. Sentia-se distante, precisava senti-la mais perto. Precisava de mais contato. Necessitava disso.
Recriminava-se todas as vezes que tentava apertá-la em algum lugar e ela negara, sentia-se frustrado por ela não deixar, e ainda pior por tentar. Deveria ser mais forte do que isso, mais homem.
Mas era exatamente esse mesmo sentimento de homem que o fazia a querer tanto.
Pelas calças de Merlin, ele estava á ponto de enlouquecer a qualquer momento!
Ele já a olhava com outros olhos há tanto tempo, e esperava – nem tão pacientemente – o momento em que ela faria o mesmo. E xingava-se sempre que pensava nela daquela forma, sempre que dizia a si mesmo que precisava de mais contato, que só os beijos não seriam suficientes.
Era suficiente.
Ele só precisava estar perto dela, só precisava vê-la sorrir, escutar sua risada.
Isso deveria bastar.
E bastou.
Nos primeiros meses.
Cedrico já tinha sonhos comprometedores, antes mesmo de beijá-la pela primeira vez.
Diggory nunca admitiria aquilo, e jamais comentaria com ela, mas já tinha pensado na namorada algumas vezes durante o banho e outras ao acordar ou dormir, e fez muito mais do que apenas se animar com aqueles pensamentos.
Sentia-se daquela forma mesmo antes de terminar os estudos, e isso só piorava devido à distância.
A vida tinha sido mais fácil quando se viam todos os dias.
Mesmo as visitas frequentes que fazia à Hogsmeade, quando sabia que ela teria o final de semana livre, não pareciam o suficiente.
Desde que começou a trabalhar no Ministério, no Departamento de Cooperação Internacional em Magia, estava cada dia mais atarefado, em partes era bom, visto que mantinha a mente ocupada com o trabalho e não tão perdida pelos corredores ou salas vazias de Hogwarts, com uma certa aluna da Grifinória.
Por outro lado, era exatamente esse o problema.
Queria estar em Hogwarts.
Queria estar perdido em alguma sala desocupada, como fazia quando estava na Escola com a namorada.
Sentia-se um garotinho bobo de onze anos sempre que recebia uma coruja vinda dela, e mal podia esperar até se encontrarem novamente.
O lado bom daquilo tudo é que ela estava prestes a terminar os estudos, só mais um ano e então eles poderiam viajar por algumas semanas, como o combinado.
Apenas os dois.
Sozinhos.
Sua respiração pesava e seu coração acelerava sempre que pensava naquilo.
Nem Dumbledore conseguiria acompanhar a quantidade de pensamentos que Diggory tinha sempre que pensava naquela viagem.
Tinha tantos planos para aqueles dez dias que passariam juntos...
Na verdade achava que um ano estava muito longe, demoraria muito para passar, mas ao mesmo tempo fazia uma contagem regressiva para estar sozinho com ela.

Diggory soltou todo o ar preso em seus pulmões quando sentiu os lábios da namorada em seu pescoço, em um beijo estralado, pouco antes dela respirar fundo e afastar-se minimamente dele, buscando um pouco de ar. Ele precisou de alguns segundos para entender o que estava acontecendo, e, então, rolar para o lado, batendo as costas na areia da praia. Fechou os olhos por alguns minutos, sentindo a brisa gelada contra o seu rosto, balançando levemente seus cabelos curtos. O coração acelerado, os dedos e outra região formigando.
olhou para ele, incerta.
Mordeu o lábio inferior sem saber exatamente o que fazer, menos ainda o que dizer.
Em pouco mais de dois anos de namoro, nunca tinha sentido todas aquelas sensações ao mesmo tempo. Na verdade já tinha, mas nunca com tanta intensidade.
Lembrava-se do último encontro que teve com ele, no feriado de Páscoa; Tinha ido visitá-lo e os dois acabaram sozinhos, como sempre acontecia, no quarto de Cedrico. Em algum momento, entre as risadas e as conversas sérias sobre a viagem que fariam no próximo ano, e já estavam planejando, Diggory simplesmente largou a pena ao lado do pergaminho na escrivaninha e jogou-se em sua cama, dizendo estar muito cansado para continuar planejando tanto. ainda ficou alguns minutos analisando os pontos turísticos de mais algumas cidades, para ver quais deixariam tanto ela quanto ele contentes, até sentir os braços do namorado entorno de sua cintura, girando-a na cadeira antes de puxá-la pela mão até sua cama.
E nos minutos seguintes, entre abraços e muitos beijos, Cedrico estava por cima dela, subindo sua camisa, enquanto sentia as mãos dela arranhando suas costas.
passou dias pensando no que teria acontecido se a Sra. Diggory não tivesse chego em casa pouco tempo depois de Cedrico ter tirado a própria camiseta. Ainda sentia o rosto esquentar sempre que se lembrava daquela cena, e não só o rosto, mas outras partes do corpo também. Pegara-se relembrando tudo aquilo antes de dormir, mais vezes do que podia contar. Passou os três próximos dias antes de voltar a Hogwarts em casa, recusando-se a ficar á sós com Cedrico, por medo de não saber como agir.
Black tornou a olhar para a frente, o sol quase sumindo no horizonte, o vento ficando gradativamente mais gelado. Respirou fundo, tentando pensar com clareza.
Sentia o coração acelerado e o corpo quente, tão quente quanto minutos antes.
Só com o pensamento do que estava acontecendo já sentia o rosto arder, mas nem a vergonha parecia queimar tanto quanto sentir as mãos e os beijos do namorado em seu corpo.
Aquilo parecia loucura, mas era tão bom.
Aquilo parecia tão certo.
Virou-se novamente para olhar o namorado, a respiração dele ainda acelerada, podia ver o peito subindo e descendo com rapidez, o cenho franzido em uma expressão séria, queria saber o que ele pensava. E foi isso que perguntou, sem nem perceber a voz falha sair por seus lábios.
Diggory sorriu de lado como sempre fazia, soltou um suspiro leve antes de responder;
- Em você.
Respondeu simplesmente, a voz baixa, quase num sussurro, sem nem abrir os olhos.
olhou para frente, um sorriso em seus lábios.
Queria perguntar no que exatamente ele pensava.
Queria saber se ele estava pensando o mesmo que ela.
Se ele gostava tanto daquela sensação quanto ela.
Queria saber se Cedrico também sentia o coração acelerar e a respiração falhar, como sempre acontecia com ela quando ele se aproximava. Queria saber se ela causava as mesmas coisas nele.
Se ele sentia o frio na barriga, se ele sorria sempre que recebia uma coruja com uma carta dela.
Queria saber se ele também contava os dias para estarem juntos novamente.
Se ele também acordava pensando nela, e desejava que ela estivesse por perto, como ela sempre fazia ao pensar nele. Queria saber se ele também tinha vontade de contar tudo, detalhadamente, para ela. Se ele se lembrava dela com coisas banais.
Ela queria saber se ele sentia as mãos formigarem quando estavam de mãos dadas, e se sentia o calor no corpo todo quando estavam abraçados, se beijando. Queria saber se ele queria tanto estar ao lado dela, quanto ela queria estar ao lado dele. Se ele também se esquecia de todos os problemas quando estava com ela, parecendo entrar em um mundo só deles, que nada nem ninguém poderia atrapalhar.
E se Cedrico sentia tanto sua falta como ela sentia dele.
- No que você está pensando?
A voz do garoto chegou aos seus ouvidos, ainda baixa como em um sussurro. Ela mordeu o lábio inferior antes de responder, estranhamente nervosa.
- No quanto isso é bom.
O lufo abriu os olhos cinzas, reparando no céu com nuvens, as poucas estrelas que já brilhavam lá no alto.
Virou-se para a namorada, vendo-a encolhida ao seu lado, abraçando os joelhos olhando para o mar.
Diggory sentiu o peito aquecer, o sorriso brotando em sua fase.
Ele cruzou o braço direito embaixo da cabeça, dando-lhe apoio, enquanto levantava a outra mão para tocar as costas dela.
- Isso o quê?
Ela riu baixinho, sabendo o que ele queria.
- Ter você perto, sinto falta de quando você estava em Hogwarts.
Cedrico sorriu, sentando-se próximo a ela, encostando a testa na nuca da garota.
- Preferia ter mil aulas de poções há ficar tanto tempo sem te ver. – confessou antes de dar um beijo leve no ombro coberto dela.
- Eu devo ser muito legal mesmo, pra você preferir aguentar tantas aulas com o Snape...
- Eu poderia escapar de algumas aulas e te levar para alguma sala, certo?
Os dois riram, e sentiu as bochechas esquentarem ao lembrar-se do último ano do rapaz em Hogwarts, e em quanto era comum os dois escaparem nos intervalos para se encontrarem á sós.
- Bons tempos... – comentou vendo-o concordar.
- Sinto falta de passar esse tempo com você, mesmo quando você me deixava para sair com seus amigos... – franziu o nariz em uma careta leve, vendo-a sorrir.
- É que eu sou legal, todos querem minha companhia, não é mesmo?
Cedrico deu de língua, quando ela se virou piscando daquele jeito tão típico dos Black, um pequeno sinal de prepotência, mas que logo sumiu quando ela riu da cara dele.
- Mas eu sempre preferi a sua, devia se sentir honrado!
- Ah é? E você ainda prefere a minha companhia, dentre todos os outros?
- Talvez...
Diggory arqueou a sobrancelha, sorrindo maroto.
- Queria passar mais tempo com você. – soprou contra os lábios dele, quando Cedrico aproximou-se para beijá-la.
- Pode fazer isso agora.
Black olhou nos olhos cinzas do rapaz, brilhavam tanto...
Cedrico curvou-se ligeiramente, encostando os lábios finos nos dela, vendo-a fechar os olhos.
- Eu preciso tanto de você... - Diggory soprou baixinho, mantendo seus lábios juntos.
- Você devia aproveitar que eu estou aqui, então...
O bruxo mordeu o lábio inferior dela, suspirando em seguida, sentindo a respiração falhar.
- Eu quero tanto você... Tanto... Mas de outro jeito...
- Eu sei.
Os olhos cinzas pararam por alguns segundos nos olhos da garota, Cedrico a viu morder o lábio levemente, um misto de expectativa e insegurança em seus olhos, misturados com um brilho diferente, parecido com o que viu quando estavam sozinhos em seu quarto, meses antes. E isso foi o suficiente para fazer uma onda de calor passar por todo seu corpo.
- Eu quero você, Cedrico.
Foi tudo o que ela disse baixinho, antes de beijá-lo levemente.
Diggory sentiu algo despertar em seu interior quando ela passou a mão gelada por seu pescoço, arranhando levemente sua nuca.
Passou os braços por sua cintura, puxando-a para mais perto, puxando-a para ele com tanta vontade que os dois se desequilibraram e Cedrico caiu de costas, com ela por cima, as pernas entrelaçadas. Ambos riram, mas sem se separar por nenhum instante.
Sorriram entre o beijo, mas logo nenhum deles sabia mais porque sorriam, suas mentes e sentidos ocupados com cada nova sensação que surgia.
Os arrepios que os beijos gelados de Cedrico causavam na garota, divergiam com as mãos quentes a apertando, puxando-a para mais perto.
O vento gelado não incomodava tamanho o calor que sentia, sempre que ele a tocava.
Não precisou de muito para Cedrico sentir correntes elétricas por todo o corpo, pequenos espasmos nos lugares que as mãos geladas da garota tocavam. Virou-se sobre a areia, caindo por cima da garota, parte de seu cérebro o lembrava de que ele era pesado demais para isso, outra parte, a que mais chamava sua atenção no momento, dizia que ainda não era suficiente.
Ele precisava de mais contato, mais pele.
O calor atingindo todas as partes do seu corpo e então, parecia que tinham roupas demais separando-os.
E quando sentiu um arranhão particularmente forte em suas costas, – o qual não o incomodou de forma alguma, embora tivesse ardido -, ele retirou a camiseta que usava, voltando a beijar o pescoço da namorada no instante seguinte, ouvindo-a chamar baixinho seu nome, em meio a suspiros.
Baixou os beijos e pequenas mordidas por seu colo, tirando a jaqueta que ela usava de seu caminho e com as mãos foi levantando sua regata. Sentiu um puxão em seus cabelos e um arranhão em sua nuca, mas quando olhou para a garota, ela tinha os olhos fechados e a cabeça levemente arqueada para trás, os lábios ligeiramente abertos, deixando a respiração pesada sair. Diggory parou por alguns segundos, embora cada célula de seu ser implorasse para ele continuar, queria guardar aquela imagem na memória para sempre.
estava tão entregue á ele, de uma forma que ele jamais imaginaria ser possível.
Black notou que tinha algo errado quando parou de sentir os beijos do namorado em seu peito, as mãos dele ainda a segurando pela cintura, mas de forma delicada, não tinha mais a possessão de antes.
Ela abriu os olhos, encarando-o confusa.
Ele apenas sorriu em sua direção, o suficiente para que ela entendesse que estava tudo bem.
Black sorriu de volta, passando o indicar pelo rosto do namorado. Diggory fechou os olhos por breves momentos, aproveitando aquele carinho, antes de aproximar-se novamente deixando um beijo calmo nos lábios da namorada.
Pelo menos foi calmo até ela puxar seu lábio inferior com os dentes. Parecia que naquele segundo todo o desejo que tinha cessado por um instante voltava com força total, e então quando realmente se deram conta, Diggory já estava puxando o shorts da garota para baixo, após tirar a própria bermuda. Olhou o corpo da namorada, arrepiado devido ao vento gelado que batia neles com um pouco mais de intensidade, tornou a deitar sobre ela, olhando nos olhos que tanto gostava. Poderia passar a eternidade encarando aqueles olhos, e ainda assim se surpreenderia com a quantidade de emoções que lhe transmitiam ao mesmo tempo.
Era assim desde a primeira vez que conversaram, lembrava-se com perfeição daquela conversa após a partida de Quadribol, tão bem quanto se lembrava do dia em que ela o abraçou por impulso; seu peito aqueceu instantaneamente, e aquela tinha sido a melhor sensação que já havia experimentado. Aquele simples abraço o tinha completado de tantas formas, que ele não saberia descrever.
Não demorou a perceber que era assim que ele gostaria de passar o resta da vida; abraçado com sua garota, escutando o coração dela bater e a respiração calma atingir-lhe, o perfume que parecia passar por seu nariz e embrenhar-se em todos os seus sentidos, não deixando-o esquecer-se dela.
riu constrangida, mesmo que Cedrico não pudesse ver as bochechas rosadas dela; a praia já estava escura, o vento gelado batia com mais intensidade, e as poucas estrelas visíveis não eram suficientes para iluminar lhes por inteiro.
Diggory gostava tanto do som daquela risada. Gostava tanto dela.
Abaixou o rosto, passando o nariz sobre o dela, um sorriso calmo nos lábios. Sentiu as mãos da garota passeando por suas costas, não tinha certeza se o arrepio em seu corpo era realmente devido ao vento que os atingia, achava que pudesse ser dela. E confirmou sua pequena teoria quando ela, novamente, aproximou-se para tocar seus lábios, puxando levemente seus cabelos curtos.
Diggory deixou um suspiro passar por seus lábios, quando a garota mordeu seu queixo, apertando suas mãos na cintura dela. Mexeu-se sobre ela, encaixando-se entre suas pernas, pressionando sua pélvis contra a da namorada, enquanto voltava a deixar beijos, mordidas e algumas lambidas em seu pescoço.
Escutou o gemido baixo dela quando se moveu novamente; ela podia sentir o quão excitado ele estava, e aquela sensação só a fazia querê-lo ainda mais. Cruzou as pernas em seu quadril, querendo ainda mais contato com Cedrico, puxando-o para mais perto.
Sentia o corpo todo queimar, o coração pulsar com força, queria mais dele. Precisava de mais dele.
Diggory puxou o ar que faltava em seus pulmões, sentia a garota movendo-se debaixo dele, tentando aumentar o contato entre os dois. Ele sentia seu membro pulsar sempre que ela se mexia de encontro a ele. Cedrico gemeu contra o pescoço da garota quando a mão dela tocou-lhe, mesmo por cima da boxer preta que usava, ela tentava, desesperadamente, ter mais contato com ele. Não importava como.
- Eu quero você.
Uma simples frase. Três pequenas palavras.
E foi o suficiente para fazê-lo perder o controle por inteiro.
Parecia que seu corpo tremia, a respiração estava entrecortada, não seria capaz de pensar em mais nada que não fosse à garota, quase nua ao seu lado. Ele afastou-se minimamente, descendo beijos molhados por todo os lugares que seus lábios passavam, apertando cada região que suas mãos tocavam. Distraiu-se por alguns bons minutos nos seios pequenos e arrepiados dela, após tirar seu sutiã, tocando-lhe tanto com a boca quanto com a mão, escutando-a chamar por seu nome em tom baixo, sua voz saindo entrecortada.
Era Cedrico quem a tocava, e também era ele que parecia cada vez mais excitado ouvindo-a chamar por ele. Pedindo por mais dele.
Voltou a descer os lábios e as mãos quando sentiu que não poderia aguentar muito mais, assim como ela. Deixou um beijo molhado sobre a calcinha da garota, vendo-a se contorcer com a ação, antes de puxar a peça para baixo, jogando-a para o lado. Tirou a boxer com rapidez, enquanto seus olhos cinza percorriam todo o corpo dela, nu sob o céu pouco estrelado. Voltou para perto dela quando ela o olhou um tanto constrangida e incerta. Viu o olhar da garota parar sobre seu membro ereto, pulsante, notou quando ela mordeu o lábio envergonhada. Diggory sorriu de lado aproximando-se lentamente, ajoelhou-se entre suas pernas, abaixando-se com calma. Colocou os braços de cada lado da garota, próximos aos seus ombros, encarando-a nos olhos, reparou na confusão que eles lhe transmitiam; ela o desejava, ela o queria, mas estava nervosa, curiosa e insegura.
- Eu amo você, Black.
Foi tudo o que ele disse, simples como quem diz oi. sorriu para ele, piscando levemente.
- Eu amo você, Diggory.
Cedrico abaixou o rosto, encostando os lábios no dela, sentindo-a relaxar aos poucos, a garota voltou a passar as mãos em suas costas, alisando-a.
- Não precisa ficar assim, está tudo bem...
- Eu sei, confio em você.
Cedrico passou a língua pelo próprio lábio, tocando levemente o dela, devido à proximidade de suas bocas. Sentia o hálito fresco da namorada contra seu rosto.
- Quer tocar antes? – perguntou calmamente, ela o olhou insegura novamente. Ele apenas sorriu tranquilo. – Não precisa se não quiser, . Está tudo bem... É estranho mesmo...
Ela riu baixinho vendo-o a acompanhar, a garota respirou fundo, ainda encarando os olhos cinza do namorado. Cedrico notou quando a mão da garota foi descendo por suas costas, devagar e com leveza, sentiu a respiração começar a acelerar novamente, a excitação crescendo em seu peito.
Fechou os olhos deixando um suspiro pesado passar quando os dedos gelados dela o tocaram.
Um toque leve, apenas com as pontas dos dedos, mas o suficiente para fazê-lo se arrepiar.
Baixou a cabeça, encostando sua testa em seus ombros, os olhos ainda fechados e a respiração falha.
tocou-o com calma, deslizando os dedos por toda a extensão do membro do rapaz, sentindo a textura, o tamanho e, aos poucos fechou a mão ao redor do órgão, fazendo Cedrico chamar seu nome baixinho.
O lufo baixou o corpo do lado esquerdo, ainda extremamente próximo e quase deitado sobre ela, mas dando apoio a si mesmo, visto que começara a sentir os braços fraquejarem devido a todas as sensações que o atingiram. Segurou a mão de Black que o tocava ainda incerta, mostrou-lhe o que fazer, e logo sentiu a mão gelada deslizar em um movimento de vai e vem.
olhava para seu rosto, vendo as expressões que ele fazia, a forma que fechava os olhos com força e mordia os lábios vez ou outra, a forma acelerada e falha que a respiração entrecortada de Cedrico atingia-lhe no pescoço. As pequenas rugas que apareciam próximas aos seus olhos, dependendo o movimento que ela fazia com a mão, e como ele apertava-lhe gradativamente a cintura, conforme ela o tocava.
Ele chamou seu nome próximo ao seu ouvido, fazendo um arrepio passar por seu corpo, que foi substituído por uma sensação desconhecida, mas mil vezes melhor do que qualquer outra que tinha sentido, quando Cedrico deslizou os dedos compridos por sua intimidade durante algum tempo. Deixou uma exclamação surpresa escapar quando ele a penetrou com calma, tocando-lhe de forma delicada.
Ela não se importaria de permanecer daquele jeito para sempre, aquilo era tão bom.
Aquele misto de sensações, o calor, os arrepios, a vontade de ter mais dele, de gritar seu nome.
Cedrico baixou-se mais sobre a garota, encostando os lábios no ombro dela, a respiração ofegante devido aos toques que ela dava, mas ele tentou concentrar-se nela. O que se tornou muito mais fácil quando ela parou de acariciá-lo, quando Diggory a penetrou com dois dedos, aprofundando os toques. Ele abriu os olhos, notando-a curvar-se em direção a sua mão, em direção a ele. Aquilo o deixou tão excitado quanto estava segundos antes com o toque delicado. Ela puxou-o de encontro a si, querendo uma proximidade maior. Inclinou-se o suficiente para capturar seus lábios, beijando-o com intensidade, vez ou outra parando para soprar seu nome de forma extremamente torturante para Cedrico.
Naquele momento ele a queria ainda mais do que imaginava ser possível.
Ela pediu por mais de forma falha, a respiração quase nula, Diggory beijou-lhe os lábios antes de curvar-se sobre ela, riu baixo quando a garota protestou ao notar que ele se afastara, não apenas o corpo próximo ao dela, mas também a mão. O pequeno gritinho de protesto transformou-se rapidamente em um gemido surpreso, quando sentiu os lábios de Cedrico substituírem seus dedos.
Merlin, aquilo era ainda melhor.
Mil vezes melhor do que a melhor sensação que já tivera.
Não sabia como ou quando, mas Cedrico se tornara a pessoa mais...
Ela não sabia definir, nenhuma palavra parecia boa naquele momento...
Nenhuma poderia defini-lo e, definitivamente, nenhuma poderia descrever o que estava sentindo.
Parecia que iria explodir com tudo aquilo.
Puxou os cabelos de Diggory com força, pedindo por mais.
Exigindo.
Ele não poderia parar nunca com o que fazia.
Não se imaginava sem ele, ou sem aquilo.
Ela faria qualquer coisa para que pudesse durar para sempre.
Faria qualquer coisa que ele pedisse se a prometesse fazer de novo e de novo.
Sentiu um grande espasmo a atingir e menos de dois segundos depois Cedrico afastara-se.
Ela o olhou desesperada, pequenas lágrimas nos cantos de seus olhos.
Black não teve tempo de perguntar o que aconteceu, ou de pedir para ele voltar a fazer o que tinha parado, sentiu os lábios dele sobre os seus. As mãos a apertarem com força enquanto ele deitava-se sobre ela, entrelaçando suas pernas.
- Eu preciso de você.
Ele dissera com a voz rouca, antes de voltar a beijá-la com intensidade.
Repreendeu-se mentalmente por aquilo, queria fazê-la aproveitar cada segundo, cada sensação, mas não conseguira aguentar mais.
Precisava estar nela.
Achava que morreria se não agisse logo.
Os últimos minutos tinham sido, em sua opinião, os mais deliciosamente torturantes de sua vida.
E, oh Merlin, como ele gostava de ouvi-la chamar seu nome, gemer enquanto ele a tocava, enquanto a beijava.
Pedir por mais.
Mais dele.
Mas ele também precisava dela.
Sentia como se pudesse explodir com todo aquele misto de sensações dentro de si, todo aquele desejo presente em seu ser.
Cedrico ajeitou-se sobre a namorada, encostando seu quadril contra o dela, sentindo seu membro ainda mais pulsante. gemeu baixo contra seu ouvido quando o sentiu tão próximo. Diggory apertou-lhe a coxa, puxando-a para cima e logo a namorada entrelaçou as pernas em seu quadril como fizera antes. Respirou fundo mais uma vez tentando concentrar-se novamente, mas era difícil.
Esperou tanto por aquilo, sonhou tantas vezes com aquele momento, que agora que estava com ela, o gosto da namorada ainda presente em sua boca, ele simplesmente não conseguia concentrar-se direito, sua mente estava acelerada, assim como seu coração.
Segurou no quadril na garota, afastando o rosto do dela para olhá-la com calma.
tinha a respiração tão acelerada quanto á dele, o peito subindo e descendo com a respiração rápida, no segundo em que ele começou a penetrá-la, com lentidão, mantendo o olhar em seu rosto, ela fechou os olhos, agarrando seus braços com força, jogando a cabeça para trás e deixando um gemido passar por seus lábios. Cedrico fechou os olhos com força quando isso aconteceu, mas abriu-os em seguida, não queria perder aquela imagem por nada na vida.
Viu-a curvar-se conforme ele a penetrava, conforme entrava e saia dela.
Permitiu-se fechar os olhos quando a ouviu chamar seu nome novamente, pedindo por mais após algum tempo. Diggory sentia o corpo inteiro arder, queimar.
As mãos tremiam, mas ele as mantinha segurando-a com força, mantendo-a próxima.
Ele deitou-se sobre ela novamente quando ela o puxou, ambos escutavam o coração e a respiração acelerada do outro. Sentiam a própria mistura de sentimentos e sensações.
Era, definitivamente, a melhor coisa que experimentaram.
Poderiam repetir o resto da vida, na verdade talvez pudessem morrer naquele momento e estariam felizes.
Cedrico afastou-se momentaneamente, sentando-se ao seu lado e a puxando com ele, sem importar-se com o vento, com areia, com nada que não fossem os dois naquele momento.
Ela sentou-se sobre ele após guiar seus movimentos e, novamente o mix de sensações os atingiu de forma intensa. Ela abraçou-o pelo pescoço, encostando a testa na dele enquanto Cedrico segurava sua cintura e seu rosto, suspirando baixinho contra seus lábios entreabertos.
Ignoravam o vento gelado que arrepiava seus corpos nus, e ignoraram completamente quando uma onda gelada os atingiu, a maré subiu sem que eles notassem, e provavelmente só perceberiam isso minutos ou horas depois.
Naquele momento nada seria capaz de afastar e Cedrico.
Estavam em um mundo só deles no qual nada nem ninguém tinha espaço para entrar.
Diggory e Black estavam juntos.
Black e Diggory estavam completos.


Continua...?



Nota da autora: (28/12/2016)
OLHA SÓ O CASALZINHO, QUE COISA BONITA, EIN? Aproveitando que a família ta longe pra dar uns bjo! O capítulo (é antigo e foi reescrito em boa parte), seria um "extra futurístico" de B&D II, acontecendo na metade do sexto ano da pp em Hogwarts!
Pois bem, that's all, espero que tenham gostado e FELIZ 2017 GENTEEEE!!!!! Tudo de melhor para todas e vamo que vamo que o OTP ta vivíssimo!
xx Reh






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