Fanfic finalizada em: 31.07.2021

Capítulo Único

De: Prongs e Moony
Para: Reh

sabia que devia se concentrar em seu próprio trabalho, coletando amostras de sangue de tartarugas marinhas a fim de fazer uma avaliação séria e monitorar a saúde dos animais, mas se sentia qualquer coisa que não fosse produtiva ou focada. Seu maior sonho tinha se realizado quando recebeu o email informando que conseguira entrar para o programa de mestrado na Queen Mary University of London, mas enquanto fazia as malas e encontrava uma colega de quarto em outro continente, não conseguia parar de pensar que estaria na mesma cidade que Robert Pattinson. Poderiam até mesmo respirar o mesmo ar!
se lembrava perfeitamente da primeira vez que viu aqueles lindos olhos verdes. Estava sentada na sala do cinema ainda tentando se arrumar confortavelmente na poltrona, pois o filme tinha acabado de começar. E com menos de cinco minutos lá estava ele: literalmente caiu do céu e foi amor à primeira vista. Tinha acompanhado cada um de seus trabalhos desde então, de Crepúsculo ao Farol.
E era por isso que não conseguia pensar nada coerente desde que descobriu que , sua amada colega de quarto, trabalharia nos bastidores de um anúncio para promover o próximo filme do ator e não tinha nenhuma intenção de facilitar sua entrada. Planejou todo um discurso para quando chegasse em casa naquela tarde. Ela ficaria na dela, não causaria um escândalo e tentaria não desmaiar. nem ia perceber que ela estava por perto. Além disso, ela não poderia negar o outro sonho da sua vida no único dia que ela conseguiria tirar uma folga do mestrado.

— Não — repetiu, pela milésima vez — você sabe que eu não posso te levar.
se remexeu nervosamente, apertando os dedos. Não tinha muitos outros argumentos além dos que tinha veementemente exposto.
— Mas eu nunca mais vou ter outra oportunidade dessa na vida! E entre as aulas e a pesquisa você sabe que eu não tenho tempo para realizar muitos sonhos.
A amiga bufou, revirando os olhos.
— Olha, mesmo que eu quisesse te levar, o que eu não quero — acrescentou rápido ao ver os olhos da loira começarem a brilhar — não podemos levar pessoas não autorizadas por questão de segurança. Vai que entra um doido e tenta cortar o cabelo dele para vender? Ou alguém que vai colocar laxante no café, filmar o resultado e colocar na internet?
— E quem raios faria isso?
Ela deu de ombros.
— Pode acontecer.
começou a andar pela sala, sem saber muito o que dizer. Já tinha criado outro roteiro completo do próximo diálogo, que dessa vez terminaria com ela conhecendo o grande amor da sua vida, quando foi interrompida novamente.
— Olha, amiga — andou em sua direção e colocou a mão em seu ombro, apertando levemente — de qualquer modo eu não vou estar no set amanhã. Tenho uma reunião o dia inteiro em Oxford com os figurinistas de O Diabo de Cada Dia.
— E porque não falou isso antes? — fez um biquinho, cerrando os olhos — Fazem três dias que eu tô tentando te convencer a me levar em um lugar onde nem vai estar.
Ela coçou o queixo, rindo de leve.
— Realmente eu poderia ter começado com isso.
Começaram então a discutir em qual restaurante pediriam o jantar e se mereciam ou não uma sobremesa. E quando a amiga pendurou o crachá e foi tomar banho antes da comida chegar, outra ideia começou a se formar na cabeça da bióloga.

🌼🌼🌼🌼🌼


acordou cedo, mas ficou em seu quarto, tentando não levantar suspeitas de . Seria muito estranho que, milagrosamente, a loira acordasse cedo em seu dia de folga.
escutou os barulhos rotineiros da amiga se arrumando para ir trabalhar e estava quase em êxtase no momento que escutou a porta da frente batendo. Na mesma hora, disparou do seu quarto indo em direção a sala, confirmando que tinha saído antes de colocar o plano em prática.
Entrou de forma sorrateira no quarto da amiga e foi em direção a cômoda, ao lado da cama e na primeira gaveta, lá estava: o acesso para realização do sonho de uma vida.
sabia que em dias que trabalhava no externo, utilizava um crachá diferente, logo, imaginou que o crachá dela, que dava acesso ao estacionamento do set, estaria guardado em casa.
balançou a cabeça para afastar a culpa; a amiga não seria prejudicada de maneira alguma por aquela atitude, já que não conseguiriam associar as duas, caso o plano desse errado. Todos os amigos da que conheciam a estariam trabalhando externo hoje. A loira suspirou fortemente e alisou sua roupa, meticulosamente escolhida na noite anterior, depois dela ter arquitetado todo o plano, e guardou o crachá em sua bolsa, antes de sair do quarto, tomando cuidado de deixar exatamente como estava.
pretendia voltar para casa antes da , afinal, só precisava olhar para o Pattinson, tirar uma foto com ele e depois passar dias se sentindo a mulher mais sortuda do mundo. suspirou ao se dar conta de que teria que segurar um pouco antes de postar a foto nas redes sociais, já que nem poderia sonhar que foi enrolada pela amiga.
Talvez duas semanas fossem o suficiente para não ficar com raiva e achar a situação engraçada.
E se isso não acontecesse, tinha guardado na manga a carta do dia que a usou o acesso dela ao laboratório para impressionar o carinha que estava saindo e era apaixonado por criaturas marinhas e naquela época tinha algumas espécies no laboratório.
Pensando nessa desculpa e sentindo o peso da culpa se dissipar, caminhou saltitando até o seu carro. Ao chegar no veículo, avistou a cafeteria do outro lado e sentiu o estômago roncar. Com toda a agitação, havia esquecido de tomar o café da manhã, a loira olhou o relógio em seu pulso, em um dia sem trânsito, como o dia de hoje, só precisaria de dez minutos para chegar ao set, então afastou-se do carro e atravessou a rua correndo, para pegar o seu tão familiar café enfeitado e dois muffins de chocolate.
Como sempre, tagarelou com o bartender e acabou passando mais tempo do que o planejado, então a loira correu para seu carro, colocando a comida, intocada, no banco do carona e rezando para não cair, enquanto dirigia. Pagar uma limpeza a seco, com toda certeza do mundo, não estava – e nem cabia – no orçamento mensal dela.
Pouco mais de dez minutos depois, se aproximou do endereço que havia caçado na internet, no dia anterior. Aproximou-se da cancela, que não tinha nenhum segurança – e aproximou o cartão de identificação, que foi reconhecido rapidamente, liberando a entrada dela. não sabia se tinha vagas reservadas, mas preferiu não procurar saber e estacionou o carro em um lugar qualquer, menos chances de ser associada a amiga, caso fosse pega.
Saiu do carro respirando forte e muito nervosa, pegou sua bebida e os muffins e dirigiu-se para dentro do local.
olhou ao redor, um pouco decepcionada, esperava um local como aqueles dos filmes de cinema, mas aquele set mais parecia um galpão dividido em várias saletas. Todas sem identificação. roeu a unha do polegar, nervosa. Como iria achar o Robert se não tinha identificação nas portas? A garota não podia simplesmente ir batendo em cada porta perguntando pela estrela do lugar.
suspirou, frustrada, mas continuou a procura, tomando o cuidado de não ser vista por ninguém, mas isso ficou quase impossível quando estava na metade de um corredor e escutou vozes.
E como o azar pouco nunca era suficiente, ela reconhecia aquela voz.
Droga! tinha esquecido dele. Matt era o “arqui-inimigo” de no trabalho e, com toda certeza do mundo, ele reconheceria a . A loira olhou ao redor, sentindo-se desesperada e ao escutar as vozes mais próximas tomou a única decisão que acreditava ser sensata: abriu a primeira porta que encontrou em sua frente e entrou apressadamente na sala.

🌼🌼🌼🌼🌼


encostou-se na porta, ainda segurando a bebida, que agora já estava esfriando e em breve seria jogada fora. As vozes do lado de fora se tornaram distantes, então a loira suspirou aliviada, se preparando para sair da sala, quando escutou alguém falar.
— Ah, ótimo, você chegou. Essa é minha bebida? — Uma voz, na verdade, aquela voz falou. reconheceria aquele som em qualquer lugar, era obcecada pelo dono dela há mais de dez anos. Reunindo coragem ela virou o olhar e encontrou em sua frente Robert FUCKING Pattinson, nem em seus maiores sonhos ele seria tão perfeito, ainda o encarava, muda e estarrecida, quando ele se aproximou e pegou o café na mão dela a agradecendo com um sorrisinho de lado, antes de bebericar um pouco do café, Pattinson fez uma careta ao sentir o liquido morno, ao notar que a mulher o encarava, tentou disfarçar.
— Acho que esfriou. — falou, ainda nervosa.
— É... Acho que esfriou um pouco... — Rob falou, com um sorriso leve, deixando as pernas de bambas.
A garota sentiu-se subitamente muito nervosa. Sem entender porque achou que conseguiria sequer falar com o Pattinson, ela era incapaz de sobreviver sem seu cérebro se tornar geleia a mais de cinco minutos com ele em uma sala.
— Bem, eu vou indo... — começou, tomando o que ela pensou ser a melhor decisão da vida, caso contrário, só passaria vergonha na frente daquele homem, já que parecia ser incapaz de construir frases de mais de três sílabas.
— Você tem um tempo livre? O meu agente falou que ia enviar alguém para me ajudar com o roteiro do comercial, mas acho que acabou esquecendo e já que você está aqui... — Pattinson falou, dando de ombros e sentando-se no sofá no canto da sala.
Ensaiar com ele?
suspirou, já tinha lido uma boa cota de fanfics na vida, mas essa, a sua fanfic da vida real, era melhor que todas elas.
E sim, claro, a melhor escolha seria sair correndo por aquela porta e fingir que aquele dia nunca existiu, guardar apenas em suas lembranças o maravilhoso encontro com o Robert Pattinson. Entretanto, quando seu ídolo pede para você o ajudar com o roteiro, só existe uma resposta possível.
— Sim, claro. Por que não? — falou, sentindo-se orgulhosa por não sentir a voz tremer e ignorando a voz em sua cabeça que listava em ordem alfabética todos os motivos para ela não ficar.
Rob a convidou para sentar ao lado dele, o que a fez, fazendo um esforço para não parecer estranha, mas conseguindo cheirar o rapaz disfarçadamente e agradeceu aos céus.
Embora a aparência favorita do Pattinson seja a de “cinco dias sem tomar banho”, aparentemente ele tomava banho, sim. Tinha um cheiro extremamente agradável e que perseguiria nos sonhos para o resto da vida.
foi tirada de seus devaneios com o Robert passando uma folha para ela, que pegou rapidamente, fazendo um esforço para encostar nos dedos dele, sentindo uma corrente por todo seu corpo, tentou disfarçar lendo o script. Mas encarou o papel sem entender.
— Ué, mas não tem texto nenhum aqui. — falou, confusa.
— Eu sei. No caso específico desse comercial, eu não tenho falas, apenas preciso “atuar”. Só preciso que você confirme que lembro e que estou na ordem certa das tomadas, ok? — Robert fala, de maneira calma.
— Ah, então você vai atuar aqui? Agora? Nessa sala? Vou confessar que não sei se estou preparada para ”Pattinson encara a câmera de forma séria, mas com um olhar sexy... falou, em tom de brincadeira, arrancando uma risada gostosa de Pattinson.
A garota se parabenizou, tinha conseguido fazer uma piada na frente de Robert Pattinson, sentiu-se próxima de zerar a vida.
— Não é bem atuação, vou falando o que devo fazer em cada tomada e você confirma se está certo. — O Rob falou e balançou a cabeça, confirmando.
Alguns minutos se passaram, enquanto Robert falava e embora fosse muito divertido ouvir o ídolo falar, sempre fora uma tagarela incontrolável.
— Desculpa, eu tenho que perguntar. — começou, com um sorriso amarelo. — Eu não tenho contato sempre com famosos, então eu preciso fazer essa pergunta: qual o filme que você atuou é o seu favorito? — a loira concluiu a pergunta, tirando a atenção do Rob, que ainda estava falando. O homem olhou para com um sorriso, ela parecia bem divertida e doidinha. Ele havia se encantando por ela logo de primeira, adorava pessoas com essa energia.
— Eu sei qual a resposta que você espera — Pattinson respondeu, apontando para a pequena tatuagem do Pomo de Ouro que tinha em seu corpo. sorriu amarelo, não imaginava que ele iria notar a pequena tatuagem.
— Você não pode me culpar por tentar pegar essa informação da fonte oficial, né? — falou, brincalhona. Aproveitando a deixa, ela logo emendou. — E você ficou com a Emma Watson na época do filme? Pois eu teria ficado e casado com aquela mulher! — concluiu.
— Emma e eu sempre fomos apenas bons amigos... — Robert falou, com um sorriso, como se encerrasse a conversa, v sorriu de volta e voltou a pegar o papel, pronta para continuar ao “ensaio”. — Você tem muitas tatuagens... — Pattinson falou, apontando para os braços quase completamente preenchidos por desenhos de .
— Tenho sim... Já perdi as contas e já não tenho mais nenhum critério para escolher, o lema agora é: achei bonito? Tatuo. — fala, arrancando uma gargalhada do Rob. — E você tem alguma?
— Ainda não. E de Harry Potter? Tem mais alguma? — Pattinson perguntou, se mostrando realmente interessado.
— Tenho essa aqui. — virou, mostrando o lobo em tons azuis tatuado em sua panturrilha.
— É o Sirius Black? — Robert perguntou, admirado.
— Isso mesmo! A ideia inicial era eu e mais duas amigas tatuarmos a forma animaga dos marotos, mas elas estão me enrolando até hoje. — suspirou, cansada.
— Bem, eu também te enrolaria, se o que tivesse em discussão fosse tatuar o Rabicho. — Rob falou, brincando.
— O PETER JAMAIS!!! — quase gritou. — Nós fingimos que ele não existe. Os marotos eram formados apenas por três pessoas e nada mais importa além da minha opinião. — terminou, cruzando os braços forçando uma imagem de menina mimada, o que arrancou um sorriso genuino do Rob. — Eu sou muito nerd de Harry Potter, nossa. Acho que pareço uma doida para quem vê de fora. — A garota conclui.
— Bem, eu não sou total de fora, né? Eu participei daquilo e, nossa, é realmente muito mágico. — Pattinson falou, com um sorriso sincero, que logo se transformou em um malicioso. — Embora, eu prefira Crepúsculo. — O homem concluiu.
olhou para ele, estarrecida.
— Você está brincando comigo, não é? — Quando o loiro não respondeu, ela insistiu. — Por favor, me diz que está brincando comigo. — Ela implorou, de forma dramática.
— Estou sim... — Robert falou, sorrindo abertamente. — Ou não... — Falou essa última parte em um sussurro propositalmente alto, com inteção de que ouvisse.
— Vou fingir que não ouvi essa última parte e esquecer que você quase matou o meu amor por você. — falou, um pouco sem pensar.
Tinha esquecido que estava falando com Robert Pattinson e quando se deu conta, sentiu o rosto esquentar.
— Então você me ama? — Robert questionou, de forma brincalhona.
— Eu fui adolescente em 2008, era pré-requisito para ser adolescente na época ter um poster seu colado na parede. — brincou.
— Fico feliz em saber. — Rob começou, rindo. — E o meu poster? Por onde anda hoje?
— Em um altar no meu quarto. — responde brincando.
— Mas você era minha fã mesmo? — Pattinson questionou, normalmente, o loiro não se sente tão à vontade ao lado das suas fãs, que podiam ser um pouco obcecadas, mas era tão engraçada e autêntica, que fazia valer a pena.
— Então... É uma história um pouco engraçada... Mas você tem que prometer que não vai surtar... — começou. — Lembra aquela fã que casou com um boneco de papelão seu? — Ela concluiu e Robert a encarava com um sorriso tenso no rosto, enquanto assentia, olhando estranho para . — questionou... Não sou eu. Meu amor não era tão grande assim. — concluiu, segurando uma risada forte, que foi acompanhada por um Robert rindo na mesma intensidade.
— Não consigo me lembrar da última vez que me diverti tanto. — Pattinson falou, olhando de forma encantada para .
E o resto do tempo junto dos dois se passou assim, com brincadeiras e sorrisos, o roteiro esquecido no canto do sofá.

🌼🌼🌼🌼🌼


Ambos ainda estavam rindo de uma piada contada, quando ouviram uma batida leve na porta do camarim. Robert abriu a porta, colocando a cabeça para fora e assentindo antes de fechar a porta novamente. Sorriu e passou as mãos pelo cabelo, tentando deixar perfeitamente desarrumado e fazendo o coração de palpitar. “Se controla, mulher” pensou rapidamente, olhando para o outro lado. Isso porque ele estava devidamente vestido.
Pattinson a olhou sorrindo e apontou para a porta com o corredor.
— Eles vão começar a gravar, temos que ir.
“Como que eu saio dessa agora?” a mulher pensou desesperada, olhando disfarçadamente para os lados. Claro que seria mais do que um sonho entrar nos bastidores da gravação e ficar vendo ele atuar - suspirou, pensando na possibilidade - mas com tanta gente no mesmo lugar, certamente perceberiam que ela não pertencia a aquele lugar. E pior ainda, a mataria se soubesse que ela tinha feito exatamente o contrário do que deveria, o que era ficar em casa. E tinha certeza que se a amiga entrasse nos mesmos lugares em que ela esteve no dia anterior, certamente sentiria.
— Ah, claro! — respondeu ao perceber que tinha ficado muito tempo calada analisando as possibilidades — Eu só preciso passar no banheiro rapidinho, mas te encontro daqui a pouco.
O loiro sorriu e acenou, enquanto ela se apressava para sair do corredor o mais rápido que conseguia sem precisar correr. Deu uma última olhada no homem apenas para garantir que tudo aquilo realmente tinha existido e apertou o passo, fazendo o mesmo caminho que tinha usado para chegar até ali.
Chegou no portão, retirou o crachá de dentro da camiseta e cumprimentou os seguranças mostrando rapidamente a identificação o guardando novamente em segurança antes de sair na rua. Sorriu satisfeito consigo mesma. Mesmo que não tivesse nenhuma foto, autógrafo ou coisa parecida, ainda tinha sido o melhor dia da sua vida.
Entrando em casa colocou o crachá no lugar, tomando cuidado para deixar exatamente como estava antes. Contente, se jogou no sofá e ligou a televisão, passando distraidamente pelos canais. A única parte ruim do dia seria ter que guardar tudo isso para si mesma.

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— E corta — o diretor anunciou, olhando para aa pequena televisão ao lado de uma das câmeras, checando se a filmagem tinha ficado boa — Ficou ótimo, Pattinson. Pode descansar!
— Muito obrigado — respondeu sorrindo, ajeitando o cabelo ao sair de sua marcação. Olhou em volta procurando a moça que tinha estado com ele no camarim. Realmente tinha gostado de passar um tempo com ela e queria muito continuar a conversa, talvez com outro café.
Olhou por trás de todas as câmeras e de volta no camarim. Também olhou na cafeteria e na sala de figurinos, mas ela não estava em lugar algum.
— Com licença, — parou a primeira pessoa que viu, lendo Joanne no crachá — você viu uma mulher loira, mais ou menos dessa altura — colocou o braço perto dos ombros, indicando o tamanho — e com várias tatuagens. Umas flores no braço e um Sirius Black na perna.
— Um sirioque?
— Um cachorro. Grande e azul.
Joanne coçou a cabeça.
— Sinto muito, mas nunca vi ninguém assim por aqui.
Robert franziu as sobrancelhas, era como se ela tivesse virado fumaça.
— Tudo bem, muito obrigado! — agradeceu e se virou, indo em outra direção.
As próximas três pessoas que encontrou também não tinham visto ninguém parecida por aí, mas pelo menos a última sabia quem era Sirius Black.
— Você pelo menos sabe o nome dela? — um câmera perguntou em uma de suas ultimas tentativas.
Pattinson pensou se tinha reparado no nome escrito no crachá, mas não sabia nem se tinha realmente olhado para algum crachá. Imaginou ter visto a cordinha de identificação na gola da camiseta, mas agora também não tinha certeza.
— Não tenho ideia — franziu as sobrancelhas — Mas ela parecia ter cara de Regina.
— Como que alguém tem cara de Regina?
— Eu não sei — pensou desesperado, se perdendo na própria linha de pensamento — Só sei que tinha.
O câmera riu.
— Tudo bem então, se eu ver alguém que pareça ter cara de Regina eu te aviso.

Quanto mais ele procurava, mais estranhava o fato de que ninguém tinha visto aquela mulher em lugar nenhum. Ela era inesquecível!! Então como era possível que já tinha perguntado para praticamente todas os funcionários que estavam presentes naquele dia e ninguém se lembrava dela? Ela teria mentido para ele? Se bem que não tinha perguntado se ela trabalhava nas gravações e sinceramente não sabia se ela tinha confirmado ou não essa informação. A essa altura, Rob já desconfiava da própria sanidade. E se ele tivesse imaginado aquela mulher? Estaria tão desesperado por atenção que tinha imaginado uma fã? Isso não era possível. Voltou correndo para o próprio camarim para procurar o copo de café que tinha pego mais cedo, mas ele também não estava em lugar algum. Pelo lixo estar vazio, imaginou que já tinham mandado alguém para limpar o local. Era isso, ele não tinha nenhuma prova de que realmente tinham se encontrado. Suspirou frustrado e se jogou no sofá, encarando o teto. Será que tinha dormido e sonhado com uma loira misteriosa e tatuada? Riu fraco, sua imaginação não seria capaz de criar tal feito. Se ao menos qualquer outra pessoa tivesse visto os dois juntos, mas nem a garota que tinha o chamado para gravar não tinha entrado no camarim. Talvez ele realmente estivesse enlouquecendo.

🌼🌼🌼🌼🌼


Nos dias que se passaram, Pattinson se tornou aquilo que ele mais temia: um verdadeiro stalker. Ele sempre soube como as pessoas conseguiam ir ao fundo da vida privada dos usuários em suas redes sociais, mas desconhecia essas habilidades em si mesmo. Correndo o risco de ter seu @ do twitter descoberto, Robert passava seu tempo livre procurando qualquer coisa que o mandasse na direção certa da funcionária misteriosa, que em contrapartida, parecia cada dia mais inexistente. Procurou por hashtags de tatuagens de Harry Potter, marcações em vídeos, fã clubes e até mesmo encontrou a mulher que casou com seu papelão (ainda se sentia estranho ao pensar sobre isso), mas não tinha muito além do que procurar, já que percebeu, dias depois, ela não tinha falado nada sobre sua própria vida. Como ele pôde ser tão desligado ao ponto de não perceber e perguntar? E foi por isso que quando ligaram do set de filmagens pedindo que ele comparecesse no dia seguinte para refazer algumas fotos que não tinham ficado tão boas, o que sinceramente mexeu um pouco com a sua autoestima, ele se sentiu grato. Poderia encontrá-la novamente e fazer todas as perguntas que agora não saiam de sua mente. Chegou cedo no dia seguinte e foi direto se arrumar em seu camarim, teria o resto do dia para perguntar por aí sobre a funcionária misteriosa e finalmente encontrá-la, ou ter a prova definitiva de que tudo não tinha passado de um sonho e ele inventou a loira. O moreno esperava ser a primeira opção.
— Acho que estão ótimas, Pattinson — o fotógrafo falou depois de quase duas horas de sessão. Ele já não estava mais no melhor dos humores.
— Muito obrigado, Tom — forçou um sorriso para parecer simpático, mas não via a hora de sair dali — eu já posso ir?
— Se você já pode sair interrogando cada pessoa daqui? Mas é claro!
— Como você…?
— Bom, você falou com um número considerável de pessoas, não é mesmo? No dia seguinte todo mundo estava falando sobre a loira misteriosa que deixou nossa estrela louco! Robert bufou, passando uma das mãos pelo cabelo
— Ela não me deixou louco.
— Ah não? E o que ela fez então? Me fez duvidar da minha própria sanidade? Procurar em todos os fã clubes possíveis correndo o risco de curtir alguma coisa sem querer e nunca mais ter a minha privacidade de volta? Tirou o meu sono porque agora não consigo pensar em outra coisa a não ser ela? Todas as respostas que vieram em sua mente eram particulares demais, então se limitou a dar de ombros e dizer:
— Ela me deixou curioso. Como alguém consegue desaparecer assim?
— Talvez ela não queira ser encontrada, já pensou nisso?
Sim, ele já tinha pensado. Mas não queria nem cogitar novamente a possibilidade.
— É, talvez…
— Bom, eu não vou te segurar mais. Pode ir fazer o que você tem que fazer. Mas ele já não estava mais tão seguro de si.

— Ela era loira, mais ou menos dessa altura, tinha várias tatuagens no corpo… — Pattinson repetiu pelo o que parecia a milésima vez. Todos falavam a mesma coisa: nunca tinham visto ninguém parecido com ela entre os funcionários. , que estava ocupada com os figurinos, aguçou a audição e estreitou os olhos tentando ouvir melhor. Por mais que aquele realmente tivesse sido o assunto da semana, ela não tinha prestado muita atenção nas fofocas que rondavam o set, mas agora a descrição da garota parecia muito familiar. Familiar até demais.
— E ela tinha uma tatuagem de Sirius Black na perna! — ele completou.
derrubou a tesoura que segurava, caindo a poucos centímetros de seus pés.
— Quando chegar em casa eu vou matar a ! — exclamou mais alto do que pretendia — Eu não acredito que ela foi capaz de uma coisa dessas.
O barulho foi tanto que fez o loiro olhar em sua direção.
— Você disse alguma coisa? Você a conhece? — perguntou cheio de esperanças. corou.
— Sinto muito, mas eu nunca vi ninguém parecido por aqui — o que não era de todo mentira, já que de fato ela não estava presente no dia.
— Ah, — respondeu decepcionado — espero que eu a encontre algum dia. “Ou que ela exista” completou mentalmente, ao mesmo tempo em que a garota pensava “depois da bronca, eu preciso contar sobre essa carinha de cachorro abandonado pra ela”.

— Eu não acredito que você roubou a minha identificação e entrou no set depois que eu disse que não poderiam ter estranhos no dia da filmagem! — acordou com aos berros, jogando travesseiros na sua cara. — E se você fosse pega? Eu poderia perder o meu emprego, isso é fraude!
A loira virou na cama, protegendo a cabeça com as mãos.
— É, eu fiz eu fiz e não fui pega. E, aliás, não me arrependo — respondeu orgulhosa.
— E como pôde não me contar? — a amiga perguntou, se jogando ao lado dela na cama — Como foi?
— Ué, você não estava brava? — a loira riu fraco. bufou.
— Vou ficar mais ainda se você não me contar tudo! Como foi?
— Foi incrível! — se sentou animada, olhando sonhadora para a amiga — Eu não sei de onde saiu esse negócio de que ele não toma banho porque ele cheira tão bem.
— Talvez algum problema de oleosidade capilar — ela deu de ombros — e o que mais?
— Ele não quis falar muito da vida pessoal, eu perguntei da Emma, é claro. Ainda não sei como ele supostamente deixou uma oportunidade dessas passar. Mas nós falamos muito sobre os outros filmes, como é ser ator, os personagens favoritos e essas coisas! Até mesmo sobre a mulher que casou com o papelão. — gargalhou.
— E qual foi a reação dele?
— Achou que eu fosse ela e ficou um pouco desesperado — deu de ombros, rindo — mas depois ele riu bastante.
— Olha só quem fez o Pattz rir — a cutucou — deve ter sido realmente ótimo.
— Foi! — sorriu bobamente — Mas eu fui tão discreta, como você ficou sabendo?
— AMIGA! — ela gritou, dando um pulo e sentando novamente — Você não vai acreditar mas no dia seguinte todo mundo estava falando sobre você!
— Sobre mim?
— Você causou uma bela impressão. Pelo o que eu entendi, depois que ele terminou de gravar e não te encontrou, saiu perguntando pelo set para absolutamente todo mundo. Acho que a tatuagem do Sirius foi o toque final porque ele falou muito dela. se sentia como se borboletas estivessem em seu estômago e certamente sairiam boca a fora.
— Ah — suspirou sonhadora — isso é muito melhor do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado.
— Se eu soubesse que isso ia acontecer, eu mesma tinha te dado o crachá. gargalhou.
— Você não estava brava tipo uns cinco minutos atrás?
— Isso até eu perceber que posso ser a cunhada de Robert Pattinson! Será que ele me apresenta o Tom Sturridge?

🌼🌼🌼🌼🌼




Como duas pessoas que pensam muito uma na outra, Robert e estavam destinados a se esbarrarem em algum momento. Já faziam alguns meses da gravação do comercial quando finalmente aconteceu. Rob que precisava caminhar uma curta distância para chegar até seu café favorito e imaginou que se protegesse bem dos paparazzis, lê-se colocar boné e moletom pretos e torcer para o melhor, não teria maiores problemas. Então estava caminhando distraidamente pela rua quando viu alguém muito parecida com sua loira misteriosa entrar em um supermercado a sua esquerda. Portanto, como qualquer outra pessoa que passou muito tempo imaginando se a mulher existia ou não, ele a seguiu.
Resolveu manter a discrição e a distância, porque poderia não ser quem ele estava imaginando e não queria assustar uma pobre mulher querendo apenas fazer as compras da semana. Mas se fosse a entregadora de cafés gelados ele ficaria sim um pouco satisfeito em dar-lhe um sustinho.
“Saudável” pensou, ao vê-la colocar iogurtes e água de côco na cesta de compras, rapidamente balançando a cabeça em negação pelo o que se seguiu de chocolates e salgadinhos. Continuou seguindo por mais alguns corredores, decepcionado por ela estar usando calças. Não que, bom, as calças atrapalhavam ver a tatuagem de Sirius Black e ele não teria como reconhecê-la nessa distância sem ela. Mas em todo o resto, parecia exatamente o mesmo. A altura, o cabelo, o cheiro… bom, ele não estava sentindo o cheiro mas ele podia imaginar que era igualzinho. E então ela olhou para trás e apertou o passo.
— Ah não — revirou os olhos se escondendo atrás de uma pilha de papel higiênico — agora eu definitivamente assustei ela.
Passou mais um tempo escondido antes de espiar novamente pelo corredor e ver que ela não estava mais lá. Agora ele só tinha duas opções: ou ele corria atrás dela igual um maluco desesperado ou deixava isso para lá torcendo para algum dia encontrá-la novamente. Então ele correu.
Robert acreditava naquela história de fazer o próprio destino, era o que ele fazia, certo? A vida inteira correu atrás das coisas e agora em uma coincidência infeliz estava fazendo literalmente isso. Encontrou novamente a mulher que agora realmente corria entre os corredores olhando desesperadamente para os lados. Percebendo previamente o que iria acontecer, já que já tinha gravado cenas parecidas mais de uma vez, no tudo ou nada correu o mais rápido que pôde.
Como alguém que nunca tinha passado por uma situação parecida, estava muito assustada com um homem estranho a perseguindo no mercado. Olhou para os lados nervosa, procurando alguém a quem recorrer. Um segurança? Outra mulher? Literalmente qualquer coisa. E ainda tinha o fato de por inglês não ser sua língua nativa, ainda corria o risco dela se confundir toda com o nervosismo. Estava perdida.
Avistou um segurança e enquanto corria o máximo que podia em sua direção, o estranho a alcançou e segurou o seu braço.
— Socorro! — berrou, fazendo o homem pular.
— Ah! — ele gritou de volta, se assustando com a altura da voz da mulher — Você existe” — ele completou, levando a mão ao peito tentando se recuperar..
— Oras, é claro que eu existo — respondeu mal humorada ainda sentindo o coração bater na garganta. Sua boca formou um "oh" ao reconhecer quem estava na sua frente — Robert? — chamou, mas o homem estava muito ocupado murmurando "eu sabia que não estava louco" para si mesmo.
Se antes ela estava nervosa, agora ela estava em pânico. O loiro na sua frente estava em uma espécie de transe repetindo coisas incompreensíveis, o segurança estava se aproximando e cada pessoa em um raio de quinze metros estava encarando o estranho casal.
— O que está acontecendo aqui? — o segurança finalmente os alcançou, olhando desconfiado — A senhorita acabou de gritar por socorro?
— Sim — ela corou. Agora que tudo estava um pouco esclarecido ela se sentia meio boba, ninguém a atacaria dentro de um supermercado, certo? — Eu, hm, não tinha reconhecido o meu amigo — a última palavra meio incerta. — Mas seria muito ruim se ele fosse reconhecido agora com tanta gente em volta, você poderia nos ajudar?
O homem, que já tinha entendido quem estava na sua frente, acenou e os escoltou até a área dos funcionários onde poderiam conversar em paz.
— Não demorem — orientou — vou ficar do lado de fora para garantir que ninguém os interrompa.
Depois de alguns minutos se encarando atônitos, resolveu quebrar o gelo.
— Então é assim que você se sente quando alguma fã maluca te persegue? — perguntou levemente frustrada — Você quase me fez ter um ataque.
— Onde raios você se meteu? — foi a única coisa que ele respondeu.
— Como assim onde eu me meti? Você tá bem?
— Você desapareceu!
— Bom, você não esperava que eu ficasse no camarim te esperando, não é?
Na verdade ele esperava. Robert estava furioso.
— Você disse que me encontraria nas filmagens!
— Também disse que tinha pego o café para você, mas não foi isso o que aconteceu. Você realmente está bravo?
— Claro que sim! Eu te procurei o mês inteiro em todas as redes sociais possíveis, perguntei para as pessoas do set e…
— Ahá — a loira gritou, interrompendo — eu sabia que você estava escondendo suas redes dos fãs! Ele revirou os olhos.
— Claro que sim, eu nunca mais teria privacidade! Dessa vez, revirou os olhos. — Isso é irônico vindo de alguém que acabou de me perseguir dentro de um mercado.
O loiro riu, grato pela pontada de humor.
— Se isso ajuda, é a primeira vez que eu fiz isso e não pretendo fazer de novo.
— Agora os seguranças tem algo a menos com o que se preocupar. Mas eu me senti especial, primeira e última!
— Você tem sido especial em muitas outras coisas — falou sem graça, corando e fazendo o coração de disparar mais do que ela imaginava ser possível.
A loira abriu a boca para falar alguma coisa mas tornou a fechá-la, sem saber muito bem como prosseguir.
— Eu… hm… não sei se você sabe mas de vez em quando eu faço uns pequenos shows pelos pubs de Londres.
sabia, é claro, mas não contaria isso para ele.
— Sério? Parece incrível!
— E é! — respondeu animado — E amanhã a noite eu vou estar no Flannery's Bar, é pequeno e não fica muito longe daqui, na esquina da Thurlow Gardens com a A404.
— Parece ótimo!
Ele revirou os olhos.
— O que eu estou tentando fazer e obviamente não obtendo muito sucesso, era te chamar para sair.
gargalhou.
— É, você não estava tendo muito sucesso mesmo.
Rob sorriu, passando a mão pelos cabelos.
— Então acho que vou te passar meu número e você me manda uma mensagem para combinar onde eu te pego.
Vários pensamentos maliciosos passaram pela cabeça da mulher, mas ela resolveu guardar para si por enquanto. Se limitou a dizer:
— Então agora eu vou poder ter seu misterioso usuário no twitter? Porque eu vi que você confirmou em uma entrevista e deixou todos os fãs malucos! Ele sorriu.
— Tudo ao seu tempo.
Se encararam mais um pouco, ambos muito satisfeitos com seus desempenhos naquela tarde e no encontro do dia seguinte. Robert se levantou e estendeu a mão para a loira, que a aceitou prontamente. Já estavam saindo da sala quando ele se virou para ela e fez a pergunta que não saia de sua mente a muito tempo.
— Mas então, qual é o seu nome mesmo?


Epílogo

Na tarde desta terça-feira, o ator, modelo e filântropo Robert Pattinson foi visto aos beijos com uma loira misteriosa ao lado de uma cafeteria em Londres. Segundo o perfil do Instagram “Pattlovers”, essa mesma foto foi compartilhada por alguns perfis de fofoca, mas ninguém conseguiu reconhecê-la. Um senhor que não quis ser identificado mas que fez parte de um dos últimos trabalhos do ator, afirmou que encontrar essa mulher não é uma tarefa fácil.



Fim!



Nota da autora:
PRONGS: REGINAAAAAAAAA! Nos esforçamos muito para que vc não visse essa fanfic antes do dia 31, então, por favor, mesmo que tenha visto antes MINTAAAAA!
Amiga, feliz aniversário! Espero que goste desse seu presente, não conseguimos imaginar nada melhor para vc ler no seu aniversário do que vc vivendo a fic dos sonhos HAHAHA
Te amamos!!!
Moony:Amigaaa parabéns!! Espero que aproveite muito essa fanfic delicinha que não fizemos de última hora. Feliz aniversário, beijos E se vocês leram e gostaram da fanfic, deixem um comentário!

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