O expresso estava aquecido naquele ano, talvez fosse a reclamação dos alunos da Sonserina, ou apenas tomaram a decisão de aquecer o trem. estava no vagão lendo um livro de astrologia que havia pego emprestado com a professora, a sua frente estava Lily conversando com Enrin, Molly ao seu lado falando de alguma coisa sobre garotos com Naomi Heywood.
A garota fechou o livro e olhou para as amigas, era tão bom saber que tinha elas, que não esteve sozinha em nenhum momento do seu ano – dos três anos – letivo. Quando o expresso parou elas desceram do vagão e foram até seus pais depois de se despedirem de cada um depois de uma foto que haviam tirado como quase todo o natal.
e foram juntas já que praticamente moravam uma do lado da outra. Era de costume sempre saírem do expresso.
— Então te vejo depois, até daqui alguns dias. – desejou a amiga.
— Até , te vejo no dia vinte e cinco. – Se abraçaram.
iriam se ver no dia vinte e cinco mesmo, passariam para suas famílias se cumprimentarem e trocarem presente como faziam desde que se entendiam por gente.

Dia vinte e quatro de dezembro.
Senhora Clarke estava preparando a ceia, juntamente de sua filha, enquanto seu marido terminava de colocar mais lenha na lareira, tudo estava ocorrendo tão bem quando, por acidente, colocou fogo no chester, foi trágico e cômico ao mesmo tempo.
— Ai meu Deus! – Ela exclamou. – Não podia fazer magia ainda, fora de Hogwarts, então só conseguiu pegar o balde com água e jogou em cima do chester com fogo, que estava em cima do fogão.
— Minha filha, você está bem? – Ayla falou ao se aproximar de sua filha. – Se queimou?
— Não, eu. – Olhou para suas mãos. – Eu acho que não está tudo certo comigo.
Estava em choque. Seus lábios estavam secos e o coração mais acelerado do que ela já sentiu.
— Desculpa a mãe te deixar sozinha na cozinha, eu estava respondendo uma carta de sua avó, eu devia ter feito isso antes.
— , Ayla?! – Tobias entrou com os pedaços de madeira em seu braço, ao olhar para o fogão e o chester todo queimado – torrado na verdade – ele mudou seus olhos de direção. – Filha você está bem?
— Sim pai, eu só deixei o chester queimar todinho.
“Como eu vou fazer minha comida sendo que eu nem consigo ficar de olho em um frango assando?” – pensou consigo.
— Não se preocupe. – O homem não estava nervoso. – Vamos dar um jeito.
— Eu queimei nossa ceia.
— Está tudo bem. – Ayla a levou até o sofá. – Não pense nisso agora.
— Pelo menos você soube como apagar o fogo.
— Ele está nadando pai, um chester queimado nadando na água que eu joguei nele.
E uns segundinhos depois começaram a rir, rendeu pelo menos um momento descontraído. Depois de todos estarem calmos, Ayla e Tobias se vestiram para sair e passaram no quarto da pequena , a garota que terminava de mergulhar a foto na poção.
Ayla bateu na porta e esperou a garota responder.
— Vamos sair filha, coloque seu casaco e a bota.
— Aonde vamos?
— Vamos passar o natal na casa da .
— Mas, ok então. – Ela sorriu, nunca negaria a companhia de .

❄

Sem demorar tanto, eles já estavam na porta da casa de , a garota que estava com o cabelo solto e um pouco enrolado e um sorriso de orelha a orelha.
O abraço demonstrando a felicidade de passar o natal com a amiga era reconfortante, as duas caminharam até o sofá e sentaram lá, e contou o que havia feito com o chester.
— E acredita que eu só vi a fumaça saindo e a água caindo por todo o fogão.
— Desculpa rir de você , mas sim, é engraçado.
— Tudo bem, eu já aceitei que não posso ficar ainda sozinha na cozinha.
— Quando eu tiver minha casa a gente vai poder cozinhar juntas.
— Talvez com, Sirius e Lupin. – Disse baixinho.
— Sim. – falou com um ar um pouquinho apaixonada.
— Eu espero que tudo dê certo, pretendo trabalhar como auror, mas eu fico dividida em ser mestre de poções.
— Você se daria tão bem nas duas profissões.
— Você acha? Mas eu queria mesmo é ser mãe e ensinar poções.
— A não, uma prodígio logo de cara não.
— A para, ia ser incrível.
— Talvez.
— Talvez nossas filhas virem amigas.
— Não é atoa que você é mais sonhadora.
— A, as vezes a gente tenta né? Assim só para esquecer um chester queimado.
— Em falar em chester, podemos tirar uma foto juntas, para marcar esse dia, quando chegar você mostra que veio na minha casa passar o natal.
Caminharam até a árvore e chamaram Tobias para tirar a foto delas. guardaria em uma pequena caixa onde deixava todas as fotos e mínimos detalhes para colocar em algum álbum futuro que ela tanto queria.
Talvez aquele natal não foi um dos mais elaborados que deu certo, mas ela chegou a uma conclusão que nunca tinha tido antes, queria que sua filha, ou filho ela não sabia, fosse grande amiga da pequena .
— . – chegou no lado de fora de sua casa, com uma taça de suco para brindar o natal. – Feliz natal, amiga.
— Feliz natal, amiga.
E ali ficavam vendo a pequena chuva de fogos que acontecia a alguns metros de sua casa.

Nota da autora: Oie favos de mel! Feliz natal, espero que tenha gostado, toda informação aqui vai ser usada em Of Love and War.
Bom amores, eu realmente espero que tenham gostado da fanfic ❤

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