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<title>FFOBS - Conflito de Interesses, por brsk</title>

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<body>

                   

                   

<!-- INÍCIO DOS SCRIPTS -->

<script language="JavaScript"> alert("Bem vindos à minha primeira fic! Vamos responder algumas perguntas?"); </script>

<SCRIPT>var Crystal = prompt("Qual seu nome?","Crystal")</SCRIPT>

<SCRIPT>var Crys = prompt("Qual seu apelido?","Crys")</SCRIPT>

<SCRIPT>var Thomas = prompt("Qual nome do seu amor?","Thomas")</SCRIPT>

<SCRIPT>var Thommy = prompt("Qual apelido dele?","Thommy")</SCRIPT>

<SCRIPT>var Jeremiah = prompt("E qual o nome daquele outro boy que te cativou?","Jeremiah")</SCRIPT>

<SCRIPT>var Samantha = prompt("Sua melhor amiga é quem?","Samantha")</SCRIPT>

<SCRIPT>var Sam = prompt("E por último, qual o apelido dela?","Sam")</SCRIPT>

<script language="JavaScript"> alert("Obrigada!"); </script>

<!-- FIM DOS SCRIPTS -->

 

<!-- Header -->

<header id="header">

<a href="#" class="logo"><strong>Conflito de Interesses</strong></a>

 

 

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<a href="#menu">Menu</a>

</nav>

</header>

 

 

 

<!-- Nav CAPÍTULOS -->

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<ul class="links"><center><img src="http://fanficobsession.com.br/stars/Selo.png"></center>

 

<li><a href="#1">Capítulo 1</a></li>

 

</ul>

</nav>

<!-- Nav CAPÍTULOS -->

 

                              

<!-- NOME DA FANFIC -->

<center><br><br><div class="title">Conflito de Interesses</div><BR></center>

<!-- NOME DA FANFIC -->

                              

                              

<!-- DATA DE ATT -->

<center><b>Última atualização:</b> 28/01/2018</center>

<!-- DATA DE ATT -->

                              

               

<!-- DESCRIÇÃO-->

<div class="content">

<div class="inner">

<header>

<p class="info">

 

<div id="descricao" style="display:none"><div class="descricao">

 

<script>document.write(Crystal)</script> é uma jovem prodígio – formada mais cedo e com júbilo na faculdade, seguiu carreira em Medicina como interna em um grande hospital. Ela só não esperava que o emprego de seus sonhos traria a ela muito mais que trabalho: dois homens, totalmente diferentes. Entre a emoção e a razão, qual ela ouvirá?

 

</div> </div>

<p align="right"><button title="Clique para mostrar/ocultar" type="button" onclick="if(document.getElementById('descricao') .style.display=='none') {document.getElementById('descricao') .style.display=''}else{document.getElementById('descricao') .style.display='none'}">Descrição</button></p>

</p>

</header>

<!-- FIM DESCRIÇÃO-->               

               

               

               

<!-- CAPÍTULO E FANFIC -->

                              

<h2><a name=1><center>Capítulo 1</center></a></h2>

<div class="lead">

 

 

Era só mais um dia de trabalho, fim do meu horário de almoço, e eu sempre podia ser encontrada na cantina do hospital comendo alguma coisa enquanto conversava com <script>document.write(Samantha)</script>, minha melhor amiga. Naquele dia, ela comentou sobre um garotinho que havia dado entrada na ala pediátrica por haver desmaiado na escola e que estava em observação no hospital, alvoroçando todas as internas. Engana-se quem pensa que elas estavam preocupadas com a saúde do garoto. Era o pai dele quem estava deixando todas as funcionárias à flor da pele. Nada que fosse do meu interesse, já que a única coisa que eu jamais faria na vida, era dar moral a um cara velho, e ainda por cima, casado.<br>

- O seu residente está cuidando do caso e é bem capaz que você seja a interna encarregada de ajudá-lo. - <script>document.write(Samantha)</script> ainda estava falando do mesmo assunto, enquanto caminhávamos por um dos corredores, em direção ao trabalho que nos esperava.<br>

- O que te leva a acreditar tanto nisso? - Perguntei parando em frente à sala do meu chefe.<br>

- Ah, fala sério, você é a preferida dele. Não tenho dúvidas de que ele te escolherá. - Ela abaixou o tom de voz.<br>

- Eu sinceramente não sei de onde você tira essas coisas. Agora me dê licença que vou ver o que ele quer. - Ela sorriu torto, mas ignorei e adentrei a sala. - Me chamou Dr. <script>document.write(Jeremiah)</script>?<br>

- Sim <script>document.write(Crystal)</script>. Sente-se. - Apontou para a cadeira em frente à sua mesa, mas preferi ficar em pé. Seja lá o que fosse, seria rápido o suficiente para que eu pudesse voltar ao meu trabalho o mais rápido possível. Era fato que Dr. <script>document.write(Jeremiah)</script> me fazia sentir certo incômodo que eu não sabia definir se era pro bem ou pro mal.<br>

- O senhor precisa de alguma coisa? - A verdade era que eu também desconfiava daquilo que <script>document.write(Samantha)</script> dissera, então preferia não ter um relacionamento além do profissional com meu residente. <br>

- Sim. Eu sou o médico responsável por um garoto de dez anos, que teve um desmaio. Aparentemente não aconteceu nada, mas mesmo assim, preciso que você leve-o para passar por alguns exames. Precisamos ter certeza de que nada mais aconteceu. O quarto é o cento e vinte e dois, na pediatria. Tudo que deve ser feito está anotado aqui. Você vai me ajudar com isso. - Me entregou uma ficha com algumas anotações e eu assenti me preparando para deixar o ambiente quando <script>document.write(Jeremiah)</script> pigarreou me fazendo exitar aguardando-o se pronunciar – <script>document.write(Crystal)</script>, você tem planos pra depois do expediente? – Me virei num pulo sentindo o sangue se esvair do meu rosto e dei de cara com meu chefe sorrindo nervosamente – Digo, se você quer sair pra beber quando for liberada. <br>

O silêncio instalou-se e eu permaneci em pé. Era claro que fazer aquela pergunta tinha sido um ato de coragem repentino da parte dele e meu cérebro brigava consigo mesmo, bombardeando um monte de questões em mim. Ele era um homem bonito, alto, sua idade não diferia tanto da minha e, em todas as oportunidades de convivência que o hospital nos proporcionara haviam sido agradáveis. Mas ele era meu chefe e, eu tinha certeza que, havia alguma regra – se não explícita no código de conduta dos funcionários – ética sobre relacionamento entre residentes e internos. Então, comecei a pensar o que <script>document.write(Sam)</script> faria em meu lugar. Minha amiga tinha a personalidade totalmente diferente da minha e certamente saberia resolver aquela situação com muita destreza e desinibidamente, como sempre. Oh céus, ela certamente estaria revirando os olhos para mim neste momento e dizendo que “não havia mal algum em dois colegas de trabalho saindo para beber depois do expediente” e, com certeza, acrescentaria que ele era um gato e que eu estava sendo boba.<br>

Aqueles grandes olhos azuis acinzentados continuavam me encarando à espera de uma resposta e seu sorriso já havia se dissipado deixando apenas uma linha reta em seu lugar. Eu precisava dizer alguma coisa.<br>

- Acho que tudo bem doutor... Só não sei ao certo a hora que...- Comecei a respondê-lo envergonhada e com os olhos fitando meus pés. Deus, como <script>document.write(Samantha)</script> conseguia fazer aquilo?<br>

- <script>document.write(Jeremiah)</script>! – Ele me interrompeu e eu rapidamente levantei o olhar até alcançar seu rosto novamente – Pode me chamar de <script>document.write(Jeremiah)</script>. Te espero na saída da Emergência às vinte e duas horas, ok?<br>

Apenas assenti e apontei para a porta de um modo extremamente atrapalhado, abrindo-a e me pondo para fora imediatamente. <script>document.write(Samantha)</script> me aguardava no fim do corredor, distraída com suas unhas extremamente bem cuidadas e pintadas em um tom vivo de vermelho. Assim que me viu passar ao seu lado a passos rápidos, tratou de me acompanhar.<br>

- E então? Você está no caso, não é? Eu sei que está. – Já estávamos em frente ao elevador e eu apertava freneticamente o botão que sinalizava que pedíamos para descer. – Ei garota, fala alguma coisa! Porque você está agindo como quem viu o Diabo? Vocês demoraram pra caramba... <br>

- <script>document.write(Sam)</script>, entre no elevador e feche a boca. – assim que as portas se abriram entramos no cubículo vazio – Estou no caso, sim. Mas...<br>

- Sabia! Você está no caso. Meu Deus, você vai atender aquele cara gostoso! Sua sortuda filha da puta! Essas coisas boas só acontecem com você. - Ela se afobou toda e bateu palminhas como uma idiota.<br>

- Meu paciente tem dez anos <script>document.write(Sam)</script>, e me deixe terminar de falar! – encarei-a séria e ela levantou as mãos na altura dos ombros, em sinal de rendição. – Além de me passar o prontuário do paciente, ele meio que... – respirei fundo pensando uma segunda vez se queria mesmo dizer aquilo em voz alta – meio que me chamou pra sair.<br>

 - COMO É QUE É? - Ela gritou e o elevador se abriu, chamando a atenção de algumas pessoas. Fiz sinal pra que ela abaixasse o tom. - Me conta, o que você respondeu. - Pediu toda animadinha me fazendo revirar os olhos.<br>

- Não tem o que contar. Ele me convidou e eu disse que tudo bem. - Respondi como se estivéssemos comentando o clima e comecei a olhar as plaquinhas de cada porta, que continha os números dos quartos, depois de passar pela recepção do andar.<br>

- Oh meu Deus... Eu não acredito que você teve coragem! – Agora ela me abraçava e me sacudia. Dei graças a Deus que estávamos completamente sozinhas no corredor. Coincidentemente estávamos paradas em frente à porta do quarto onde o garoto que precisava atender estava e esta foi a minha deixa para cortar toda aquela aura feliz que minha amiga criara. <br>

- Ei, ei, <script>document.write(Sam)</script>... Você já pode me soltar agora. Chegamos ao quarto, preciso trabalhar. – dei alguns tapinhas em suas costas para que ela pudesse me ouvir e me soltar o mais rápido possível. <br>

- Não tenho nada pra fazer por enquanto. Quer ajuda? Eu sei que quer. - Ela sorriu e eu revirei os olhos. Se eu bem conhecia minha amiga, ela ia insistir naquilo até eu dizer que aceitava sua “ajuda”. Ambas sabíamos que a única intenção de <script>document.write(Samantha)</script> era por os olhos (e todo o restante de seu corpo) em cima do tal pai bonitão.<br>

- Preciso levá-lo para fazer esses exames aqui. – Estendi o braço para que ela pudesse olhar a ficha com as informações ali anotadas.<br>

- Vou buscar uma cadeira de rodas. – Virou-se sem esperar resposta e eu chequei novamente as informações do paciente pra saber seu nome antes de adentrar o quarto.<br>

Assim que abri a porta pude ver uma mulher sentada numa das poltronas dispostas no ambiente próximas à grande janela panorâmica, mexendo em seu celular mas, assim que notou minha presença guardou o aparelho na bolsa que estava repousada na mesinha que a separava da outra poltrona.<br>

- Boa tarde. Como vamos hein? - Me virei em direção ao garotinho que estava deitado na cama. Estranhei não ver o tal homem de quem <script>document.write(Samantha)</script> tinha falado, mas não liguei muito pra isso. Não nego que estava muito curiosa pra conhecê-lo, mas enquanto essa hora não chegava, eu faria o meu trabalho. - Resolveu dar um susto em alguém hoje, Jonah? - Me aproximei dele, que sorriu tímido. - Vou te levar pra dar um passeio e fazer alguns exames, está bem?<br>

- Mãe... - Ele choramingou olhando para a mulher que agora estava em pé ao lado de seu filho.<br>

- Ei, não se preocupe. Nada do que fizer vai doer ok? - Tentei confortá-lo e pareceu dar certo. - Só vou fazer umas perguntinhas antes. Você acha que consegue responder? – Demorou a responder, mas assentiu. - Bem, você teve um desmaio, certo?<br>

- Sim. Foi na escola. Eu tava descendo as escadas. As coisas começaram a girar, e depois tudo escureceu. Quando acordei eu já estava aqui. - Ele deu de ombros e eu, já com a prancheta, que ficava presa em um suporte ao lado da cama, em mãos, anotei algumas coisas.<br>

- E você se alimentou antes de ir pra escola? - Continuei meu pequeno interrogatório.<br>

- Não. - Ele ficou tímido novamente e começou a brincar com seus próprios dedos quando sua mãe resolveu me ceder melhores informações.<br>

- Esse aí, não come nada desde ontem. Almoçou pouco, e depois disso não colocou mais nada na boca. - Eu continuei anotando o que considerava importante enquanto eles aguardavam em silêncio. - Já da pra saber o que ele tem?<br>

 - Olha mãe, imagino que ele tenha sido somente uma queda de pressão por não ter se alimentado, mas mesmo assim vou levá-lo pra realizar alguns exames, só para termos certeza de que não há nada mais que precisamos saber.<br>

Nesse momento <script>document.write(Sam)</script> adentrava o quarto com a cadeira de rodas, obviamente varrendo o cômodo com os olhos à procura de um certo homem sem esconder a decepção ao não encontrá-lo, e ambas ajudamos Jonah – o garoto – a se sentar sobre ela. Minha amiga resolveu guiar a cadeira então abri a porta para que saíssemos.<br>

 

Andávamos os quatro – Jonah, sua mãe eu e <script>document.write(Samantha)</script> – em silêncio, cada um distraindo-se como era possível, pelos corredores da ala pediátrica e paramos frente ao elevador. Quando as portas metálicas se abriram, meu olhar, que repousava sobre o piso cor-de-rosa que revestia todo o chão do andar, correu em direção à um par de tênis preto no estilo Converse – que fez menção de sair do cubo metálico mas recuaram – e subiu, lentamente, para as pernas revestidas por um jeans escuro encoberto – na altura da cintura – por uma camisa xadrez de botão de mangas curtas que me deram a chance de observar os músculos perfeitos de seus braços. Minha perdição foi quando meus olhos fitaram aquele rosto delineado perfeitamente por uma barba curta negra assim como seus cabelos levemente ondulados que caíam delicadamente sobre a testa e aqueles olhos. Olhos tão escuros quanto sua barba e cabelos e que fixaram-se aos meus. Um arrepio subiu minha espinha quando sorriram. Sim, aqueles benditos olhos sorriram e automaticamente eu sorri também.<br>

- Doutora, você não vem? – Como em um baque, a voz de Jonah me despertou daquele transe em que tinha me envolvido. – Meu pai também vai agora! – O garoto continuou a falar animado e meu olhar correu descontroladamente dele para o homem posicionado ao seu lado que repousava uma de suas mãos na cabeça da criança e a outra segurava as portas metálicas para que não fechasse e me deixassem para trás.<br>

- É, Doutora, você não vem? – <script>document.write(Samantha)</script> repetiu me fazendo encará-la. Ela estava sorrindo, debochada como sempre. Rapidamente entrei no pequeno espaço que me restava dentro do elevador mas não sem antes passar os olhos pela face de todos o que estavam dentro dele. Ele ainda sorria, de um modo divertido, o que me fez sentir que na verdade ele estava rindo de mim. Jonah e sua mãe não pareciam ter percebido aquele longo momento constrangedor visto que ele era só uma criança animada demais com a presença do pai e ela não tirava os olhos do bendito celular. E <script>document.write(Sam)</script>, bem, era apenas a velha <script>document.write(Sam)</script> de sempre: deboche, deboche e mais deboche mas, feliz e surpreendentemente, manteve-se calada até chegarmos ao nosso destino e realizarmos os exames enquanto os pais do garoto esperavam do lado de fora – para o bem de minha sanidade mental.<br>

- <script>document.write(Sam)</script>, você pode voltar com eles para o quarto, por favor? Eu vou levar os resultados para que o Dr. <script>document.write(Jeremiah)</script> avalie. – ela apenas me encarou e revirou os olhos. Estava demorando. – Fala de uma vez <script>document.write(Samantha)</script>, você não sabe disfarçar.<br>

- Ah, eu que não disfarço <script>document.write(Crystal)</script>? Você tava baband... – ela começou a falar alto demais mas percebeu que Jonah ainda estava na sala conosco e diminuiu o volume de sua voz – Você quase se ajoelhou e prestou culto ao cara, lá no elevador. – minha vez de revirar os olhos – Agora, eu só não sei se está me pedindo para acompanhá-los por vergonha ou porque você realmente quer ver seu esqueminha de mais tarde. <br>

- Esqueminha? <script>document.write(Samantha)</script>, cale a boca. – inspirei fundo e ela cruzou os braços à minha frente. Ela estava certa, bem, pelo menos na parte em que disse que eu estava envergonhada mas não admitiria. <script>document.write(Sam)</script> consegue ser muito insuportável quando reconhecem que está com razão. – Doutor <script>document.write(Jeremiah)</script> pediu que eu fizesse os exames. Não seria muito esquisito você chegar lá com os resultados? Eu tenho que ir. – Antes de dar chance de minha amiga responder algo com ironia, virei-me para o menino que já estava sentado na cadeira de rodas novamente. – Ei Jonah, a doutora <script>document.write(Samantha)</script> vai acompanhar você e seus pais até seu quarto ok? – assim que o garoto assentiu. Saímos os três juntos da sala e me despedi dos pais de meu paciente com um movimento rápido de cabeça, deixando <script>document.write(Samantha)</script> para trás para que pudesse explicar o que fosse necessário. <br><br>

Graças a alguma força sobrenatural, o dia passou rápido. Não tive nenhum outro contato com <script>document.write(Samantha)</script> – o que felizmente me privou de suas piadas, nem com o pai do meu paciente. Fui assistente de <script>document.write(Jeremiah)</script> em uma cirurgia de remoção do apêndice, mas, graças ao bom senso dele falamos apenas de trabalho – nosso acordo para depois do expediente se quer fora mencionado.<br>

Encontrava-me sentada em um dos grandes bancos do vestiário feminino com uma de minhas bolsas repousada em meu colo enquanto eu procurava freneticamente qualquer peça de roupa mais aceitável para sair depois do trabalho que uma calça jeans, camiseta, moletom e um par de tênis – que, no caso, eram os que eu estive usando por todo o dia. O problema era que eu NUNCA saía depois do expediente porque preferia beber sentada em meu sofá enquanto assistia série ou estudava, portanto, era óbvio que não estaria preparada para aceitar o convite que recebera mais cedo. Desistindo de virar a bolsa do avesso, joguei-a ao meu lado e encostei-me na parede atrás de mim. Meus dedos pressionavam meus olhos em um claro sinal de cansaço. <script>document.write(Jeremiah)</script> era o tipo de homem que sempre usava social e, ao meu ver, era inadmissível que eu me colocasse ao seu lado usando a porcaria de um jeans.<br>

Meu celular vibrou dentro do objeto repousado ao meu lado e, ao pegá-lo, vi uma notificação de um número desconhecido em um aplicativo de conversa. Abri a mensagem curiosa e a foto de meu chefe, extremamente despojada diga-se de passagem, apareceu no pequeno ícone ao lado de seu número.<br><br>

 

<b>Número desconhecido</b><br>

<i>Estamos de pé? Tenho mais algumas coisas para resolver mas estarei livre em 30 minutos. </i><br><br>

Minha vontade de digitar uma negativa em CapsLock era enorme mas seria extremamente deselegante. Bloqueei a tela do celular sem saber o que fazer. Talvez se eu ficasse ali, sentada, alguma força divina me tiraria daquela situação. No meu caso, a força divina tinha nome: <script>document.write(Samantha)</script>. Minha amiga adentrou o vestiário com um grande copo de café e me lançou um olhar curioso recebendo um sorriso discreto como resposta.<br>

- Já te vi derrotada depois de um dia de trabalho, mas hoje você tá de parabéns <script>document.write(Crys)</script>! – largou seu copo sobre um banco e abriu um dos pequenos armários destinados a guardarem os pertences pessoais dos funcionários – <script>document.write(Jeremiah)</script> vai sair correndo quanto te vir.<br>

- Eu não posso sair com ele hoje. – murmurei soltando meu ar e passando a mão pelo rosto nervosamente – Ah não ser que eu use jeans e moletom.<br>

- Bata na sua cara antes que eu bata. Ele é um dos médicos mais chiques desse lugar. – ela se quer virou-se em minha direção – Sorte sua, que sou uma pessoa muito preparada pra certas ocasiões. Garanto que tenho o que você precisa. Achei! – <script>document.write(Sam)</script> exclamou alegremente virando-se rapidamente em minha direção. Um vestido vinho pendia de seus dedos.<br>

Naquele momento, tive mais certeza ainda que os céus queriam que eu desmarcasse meu compromisso. <script>document.write(Samantha)</script> era um pouco mais alta que eu e possuía mais curvas que meu sistema digestivo o que me faria ficar muito esquisita dentro daquela roupa. <br>

Antes de ouvir minha negativa, <script>document.write(Sam)</script> jogou a peça sobre meu colo e voltou-se assustadoramente animada para a frente de seu armário, retirando de lá uma sandália preta de salto alto.<br>

- Nem pensar <script>document.write(Samantha)</script>. Não vou usar isso. – levantei-me enfiando seu vestido de volta no lugar de onde ela o tinha tirado.<br>

- Tudo bem, <i>jeca</i>. Vá de moletom. – ela deu de ombros devolvendo a sandália onde eu colocara a peça de roupa. Oh meu Deus... Eu não tinha escolha.<br>

- Certo, certo. Temos vinte minutos. – me rendi e ela bateu palminhas. Bem sabia eu o quanto minha amiga gostava de brincar de boneca comigo.<br>

Após um banho rápido, me vesti e, embora desconfortável, tive que admitir que não ficara ruim quanto achara. A barra estava a poucos centímetros acima de meus joelhos, o decote triangular não mostrava muito mas me proporcionava um bonito desenho de busto e as mangas longas e justas me davam um pouco de proteção contra frio e possíveis arrepios. Já o salto alto deu-me uma boa postura. Havia alguns meses que eu não me via tão bem vestida e arrumada – tinha plena certeza que a última vez havia sido no casamento de meu único irmão, no qual assumi a missão dama de honra, há exatos seis meses.<br>

Encontrei-me com <script>document.write(Jeremiah)</script> no local marcado e, já dentro de seu carro, fui obrigada a decidir entre ir a um restaurante caro – para o qual eu estava devidamente vestida mas não era o tipo de lugar que eu me sentia a vontade para frequentar – ou a um barzinho para o qual <script>document.write(Samantha)</script> já havia me arrastado algumas vezes. Fiquei com a segunda opção.<br>

Ao chegarmos ao nosso destino, passamos pela estreita porta posicionada sob um letreiro de LED azul que demonstrava que estávamos adentrando o Benji’s Bar, meu chefe me guiou até um dos sofás que estavam localizados na extremidade mais distante do ambiente onde a luz era menos clara que no restante do bar. O lugar estaria vazio se não fosse por Benji posicionado atrás do balcão servindo bebidas, meia dúzia de gatos pingados à sua frente esperando seus drinks e cervejas e duas garçonetes arrumando mesas na área principal do salão.<br>

- Eu não sabia que você era uma garota de bares. – <script>document.write(Jeremiah)</script> disse descontraído, sentando de lado no sofá para que pudesse ficar de frente para mim.<br>

- Na verdade, eu sou uma garota de casas e camas. – Respondi tentando soar descontraída mas, como sempre que estava nervosa, apenas falei besteira. – Não, de camas não! Eu quis dizer da minha cama. – Tentei concertar e só consegui parecer mais patética que antes. O homem ao meu lado me encarou por um segundo, mas logo gargalhou alto jogando a cabeça para trás. Senti minhas bochechas ruborizarem e esquentarem.<br>

- Ok, ok... – Me encarou prendendo o riso e eu nem mesmo conseguia olhá-lo. – Eu adoraria conhecer as casas e as camas, <script>document.write(Crystal)</script>. – caçoou fazendo-me soltar um risinho e passar uma das mãos pelo rosto. Felizmente, uma das garçonetes, que se apresentou como Betsy, aproximara-se interrompendo o assunto constrangedor para anotar nossos pedidos. – Acho que vou querer apenas um Sazerac e você? – <script>document.write(Jeremiah)</script> tirou os olhos da moça parada à nossa frente para tornar a me encarar. Meu cérebro gritava “cerveja”, mas eu estava ao lado de um homem que acabara de pedir clássico e imponente drink, portanto, para não parecer a louca que bebe cerveja jogada no sofá de casa enquanto chora bêbada assistindo Glee, optei por um Whisky Sour que era o meio termo perfeito entre beber álcool puro e drinks cheios de coisas que tiravam totalmente a lógica de uma bebida alcoólica. - Ual, Whisky? Você está me surpreendendo. – <script>document.write(Jeremiah)</script> comentou.<br>

- Já que vou falar besteira, que pelo menos eu tenha algo a culpar. – Brinquei, tentando não levar em consideração a segunda tentativa dele naquela noite de me rotular como uma garota que eu não era, fazendo-o rir. Betsy logo voltou com nossas bebidas e começamos a conversar sobre assuntos aleatórios.<br>

- Eu estou muito contente e surpreso que você tenha aceitado sair comigo hoje... Não esperava uma afirmativa. – meu chefe me sorriu e eu dei de ombros sem saber o que responder diante daquela frase. – Já tem algum tempo que venho te observando no Hospital, cheguei a acreditar que você namorava quando não percebia nenhuma aproximação masculina a você. – Meus olhos, que repousavam na mesa de centro posicionada a nossa frente, correram em direção ao seu rosto e encontraram um sorriso estampado nele. Eu estava surpresa, não com o que tinha sido dito, mas com a coragem que ele teve para admitir aquilo. De certa forma, não era muito ético um residente dizer em alto e bom som que esteve de olho em uma de suas internas.<br>

- Achei que não faria mal sair para beber com um colega de trabalho. – tentei forçar um sorriso mas estava nítido que eu me sentia desconfortável e meu acompanhante pareceu entender visto que mudou o assunto.<br>

A noite passou rápido e eu preciso confessar que fora melhor que imaginei. <script>document.write(Jeremiah)</script> era uma pessoa descontraída, totalmente diferente do que demonstrava no trabalho e eu me senti a vontade para falar um pouco mais sobre mim e como fora crescer com uma mãe brasileira e um pai americano, fazendo ponte aérea o tempo todo entre as Américas. Acabei por descobrir que ele nasceu e fora criado em Los Angeles. Esqueci-me totalmente de que estava sentada ao lado de meu chefe.<br>

- Eu conheci o Rio de Janeiro há dois anos. O Brasil é encantador, assim como as brasileiras e o carnaval. – <script>document.write(Jeremiah)</script> comentou bebericando uma água com gás que havia pedido já que estava dirigindo naquela noite.<br>

Eu nunca estivera no Rio de Janeiro, mas já havia perdido as contas de quantas pessoas associavam-me a este estado pelo simples fato de citar o Brasil como minha segunda nacionalidade. A verdade é que este lado da minha família morava no interior de Minas Gerais e minha mãe saiu de lá direto pra vir morar com meu pai em São Francisco e fora pra lá que voltara quando sua história de amor se acabara no auge dos meus 16 anos. Decidi apenas sorrir e concordar com o que o homem ao meu lado acabara de dizer. Ninguém podia negar que o Rio era bonito.<br>

Naquela noite, nenhuma aproximação com segundas intenções surgira da parte de nenhum de nós, o que me fez agradecer. Céus, ele era lindo, simpático e muito bom de conversa mas eu não posso dizer que me senti atraída de qualquer forma que se distanciasse de amizade. <script>document.write(Jeremiah)</script> me deixou à porta de casa, despedindo-se com um beijo no rosto.<br>

 

 

 

</div>

<br><br>

 

 

<!-- CAPÍTULO E FANFIC -->      

 

<h2><a name=2><center></center></a></h2>

                              

<div class="lead">

 

 

</div>

 

 

 

<!-- CONTINUA OU FIM-->

<br><br><center><h2>Continua...</h2></center><br><br>

<!-- CONTINUA OU FIM -->

 

 

<!-- INÍCIO DA NOTA-DE-AUTORA -->

<div class="lead"><b>Nota da autora:</b> Sem nota. <br><br>

 

 

<!-- REDES SOCIAIS AUTORA -->

<br><br>

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<!-- OUTRAS FANFICS -->

<!-- OUTRAS FANFICS -->

 

 

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<!-- FIM DA NOTA-DE-AUTORA -->

 

 

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