Capítulo Único
olhou através da grande janela que separava a cozinha da varanda de frente para a areia branca da praia, o sol da manhã a fazendo pensar em buscar um chapéu antes de sair. Trajava um biquíni laranja, sua cor favorita, apenas uma tanga amarrada na altura do quadril a cobrindo mais do que a peça pequena, os cabelos loiros soltos e ondulados, como em todo verão. Não tinha paciência para as horas de secador quente que o cabelo liso pedia. Por algum motivo sentia que estava na casa de praia da família, onde costumava vir quando desejava ficar sozinha, aproveitando as noites na cidade, nunca repetindo o rosto ao seu lado na cama ao acordar.
— Pensei que viria caminhar comigo hoje cedo.
O tom de voz já conhecido a fez soltar o copo recém cheio com o suco de laranja que tinha encontrado na geladeira, os olhos castanhos se erguendo, abrindo-se mais ao notar quem era. Não sabia em qual momento chegou, tampouco entendia por qual motivo as duas estavam juntas ali. Talvez tivesse passado um tanto quanto do ponto na noite anterior, exagerando nas doses de tequila ao ponto de não se lembrar. Foi dominada pela culpa de estar ali com , sua chefe no jornal e por quem vinha sentindo uma estranha atração desde o primeiro dia de trabalho, sendo que ambas eram comprometidas. tinha um marido que sempre elogiava, um calmo namoro com . Nenhuma das duas deveria estar ali naquele momento.
— Você não foi com o seu esposo? — questionou, tão nervosa que não conseguia se lembrar do nome da pessoa a quem se referia, mas esperando entender o que acontecia naquele momento.
Em resposta recebeu um riso divertido que a fez abaixar o rosto em chamas, sentindo o pescoço quente ao corar de forma tão violenta. Buscou apoio na mesa de madeira, sentando-se na cadeira mais perto de si enquanto a cabeça girava em pensamentos extremamente confusos com tudo aquilo. O que ela e estavam fazendo juntas ali? Até qual ponto tinham ido?
— O que aconteceu, ? Já se enjoou de mim?
O tom magoado na voz da mulher ruiva a deixou quase exasperada. Olhou com os olhos alarmados para a mulher, engolindo em seco, o copo em mãos sendo apertado com mais força do que o recomendável. Por fim, começou a falar de maneira desconexa, rápida, as palavras voando e fugindo de seu controle, como costumava acontecer sempre que se sentia nervosa ou estava sendo pressionada. Disse que não entendia o motivo das duas estarem ali, que aquilo era um erro, que não se lembrava de absolutamente nada. Como tinham chegado ali, o que tinham feito, quando, como, por qual motivo.
a encarava com a expressão séria, dura, os olhos negros impenetráveis. sentiu o coração pesar, as mãos suarem, sem entender qual era o próximo passo. Não sabia como lidar com a situação em que as duas se encontravam naquele momento. Não era religiosa, mas rezou quando caminhou em sua direção, a expressão séria presente no rosto que a encarava. Nunca foi do tipo submissa, mas a expressão de seriedade presente no rosto de a fazia estremecer por inteiro, fechando as pernas com força, tentando controlar a pulsação que começava por entre as pernas, encharcando a calcinha em segundos.
— Como pode esquecer o que fizemos, ? Eu não sou do tipo que se esquece.
— Não, eu tenho certeza de que não. Mas... Eu não lembro. Não lembro de nada.
Os olhos negros a encararam por alguns segundos, descendo até os lábios que passaram a serem tocados com a ponta do polegar, acariciando, abrindo espaço para se meter entre os lábios de , que gemeu em resposta, provando do gosto da pele com a ponta da língua, fechando as coxas com uma firmeza dolorosa para manter o restante de sanidade que tinha.
— Acho que vamos precisar recomeçar tudo do início, . Tenho certeza de que lembrará de como eu te toquei, de como te fiz gemer e gozar para mim bem aqui.
Resmungou, confusa com o turbilhão de sentimentos e sensações que passavam por seu corpo naquele momento, a culpa já deixada de lado pela necessidade que sentia de ter a ruiva mais perto de si. Os murmúrios com o afastamento de foram retribuídos com um tapa dolorido na face esquerda, estalado, que a fez sentir as lágrimas chegando aos olhos ao mesmo tempo que a boceta se melava, o tecido da calcinha do biquíni se tornando incomodo naquele momento. Sentiu o coração acelerado, batendo forte contra o peito, o ar se perdendo quando os dedos habilidosos da mulher se enroscaram nos cabelos loiros por baixo, puxando para fazer com que o rosto de fosse levantado, a obrigando a encarar a expressão quase felina presente no rosto da mais velha. beirava os sessenta anos, mas continuava sendo a mulher mais bela que a mais nova já tinha visto.
— Não posso fazer isso... Você sabe que não posso, .
— Não me lembro de ter te visto tão culpada assim ontem quando implorou para que eu fosse mais rápido com você, .
Aquilo atingiu a jovem mais do que o puxão de cabelo que veio acompanhado da frase expressa em um tom raivoso. Ainda que sua mente estivesse dominada pela culpa, ainda que soubesse que seu coração pertencia inteiramente e somente a , não conseguia negar nem para si mesma o prazer que sentia naquele momento, com as unhas de correndo por seu couro cabeludo, os cabelos dolorosamente puxados e segurados com firmeza, a submissão fazendo seu prazer a deixar completamente melada, desejosa por mais. No auge dos vinte e quatro anos, não se lembrava de ter se entregado de forma tão dolorosamente prazerosa para alguém.
O rosto foi segurado pela mão livre da outra, o queixo sendo apertado, obrigando-a a encarar o rosto repleto de sardas. Os olhos foram para os lábios de , inevitavelmente passando a língua pelos próprios, desejando provar do gosto do beijo da mulher que abria um sorriso completamente malicioso com a ação que entregou completamente a loira. A boca foi tomada em um beijo calmo, os lábios se encaixando de uma maneira deliciosa, gemendo de prazer ao entrar em contato com a língua que tanto ansiava, aprofundando o beijo enquanto o corpo inteiro respondia ao toque de , não conseguindo permanecer de olhos abertos enquanto o corpo era tomado pelo prazer mais avassalador que já tinha provado em toda a vida, a ânsia existente na espera quase a fazendo clamar por mais.
Não demorou para que as mãos que dançavam por seu corpo soltassem a saída de praia que ainda vestia, agarrando o corpo de pelas coxas, puxando o quadril para cima e fazendo com que a loira buscasse por apoio ao envolver o corpo alheio com as pernas, prendendo a mais velha junto de si. Acariciou a língua alheia com a própria, gemendo durante o beijo enquanto as mãos envolviam o cabelo ruivo, o puxando por entre os dedos, se recusando a permitir o menor afastar dos lábios famintos que arrancavam um prazer mútuo que fazia a mente da mais nova girar, o ar faltando nos pulmões ao ponto de se perder totalmente quando sentiu os dedos que puxavam o tecido da calcinha alaranjada do biquíni para o lado.
A boca de desceu, explorando a pele do pescoço exposto, deixando as marcas avermelhadas dos beijos apaixonados enquanto arrancava os gemidos manhosos de que a deixavam inteiramente arrepiada. As unhas curtas da mão direta apertaram com força a pele da coxa da loira, os dedos tocando o ponto sensível que fazia com que a outra sentisse o corpo inteiro amolecendo, abraçando a ruiva em busca de apoio enquanto a massagem recebida em cima do clitóris provocava espasmos de um prazer dolorosamente lento, os gemidos ao pé do ouvido fazendo com que precisasse respirar fundo, controlando a vontade de tomar completamente para si de uma vez por todas.
A mais nova buscou o rosto da ruiva mais velha com as mãos, segurando-a, os rostos rentes, o olhar preso no da mulher enquanto o prazer dominava completamente o corpo, os lábios cheios momentaneamente separados por onde os gemidos escapavam. Sabia que não aguentaria muito tempo com a tortura prazerosa provocada pelos dedos que a circulavam, se movendo sem pressa alguma, o prazer vindo em ondas demoradas por seu corpo. Ainda que desejasse por mais, queria se entregar encarando aquelas esmeraldas verdes que tanto a encantavam, o olhar felino de sobre si enquanto seu prazer a dominava por inteiro em um orgasmo que a fazia jogar a cabeça para trás, gemendo, estremecendo, sem pudor alguma.
Os olhos de foi a última coisa que vislumbrou claramente antes de começar a despertar, a claridade do quarto atingindo seu rosto, provocando um despertar desconfortável. Corou violentamente ao notar que tinha sonhado mais uma vez com a nova chefe, a culpa a dominando por completo quando sentiu o desconforto doloroso presente na intimidade, que implorava para ser tocada. Choramingou baixo, virando o rosto e notando ali, dormindo de maneira serena, inocente e alheia a todas as fantasias de adultério que vinha tendo. Amava , era apaixonada pela mulher e costumavam fazer amor de maneira intensa, os dedos de agarrando os cabelos castanhos com força enquanto os corpos se roçavam juntos até atingir o prazer. era uma amante boa, dedicada, que sabia causar um prazer calmo e contínuo em , que vinha tendo fantasias com uma mulher que nunca teria, que mal conhecia, mas que a amava violentamente e a fazia acordar em meio a um orgasmo.
Afundou o rosto no travesseiro, mordendo a fronha para reprimir o gemido doloroso que soltou quando os dedos alcançaram a boceta sensível e completamente molhada, massageando os pequenos lábios, alcançando o clitóris com a mesma lentidão com a qual tinha sido tocada em seus sonhos. Os cabelos loiros cobriam a face quando ergueu o rosto, os olhos fechados com força enquanto os dedos provocavam o alívio que tanto buscava para o estado de dolorosa excitação que o sonho pecaminoso tinha provocado. Mordeu o lábio interior com força, se controlando o máximo que conseguia, mas não conseguindo evitar o grito abafado de prazer quando sentiu os dedos que a preenchiam de maneira deliciosa, a tocando exatamente como desejava e precisava naquele momento.
Não arriscou abrir os olhos, a imaginação vagando de maneira deliciosa, como se ainda estivesse na casa de praia com . Quando sentiu os beijos quentes dados em suas costas enquanto os dedos iam fundo, a provocando mais, imaginou a boca de , a língua da ruiva a provando, descendo por toda a linha da coluna, a fazendo arquear o corpo na cama, ansiando por mais. Os dedos a preenchiam de maneira deliciosa, tocando rápido, forte, fundo, exigentes para receber o prazer da loira, que sentia o corpo inteiro sendo dominado pelo prazer delicioso que a ruiva em sua mente proporcionava.
imaginava os dedos de a preenchendo, a boca avermelhada distribuindo os beijos em sua bunda, a mordida dada de forma gostosa a fazendo gemer alto, amando sentir a marca dolorida deixada no local enquanto os dedos passavam a se mover com mais força. Quando a ruiva abriu espaço, a língua se insinuando, a tocando ao mesmo tempo que os dedos passavam a se mover com uma lentidão dolorosa, desacelerando todo o prazer que sentia em um estado que beirava ao orgasmo mais delicioso que já teve, a loira reagiu com gemidos e sussurros manhosos, a intimidade se contraindo nos dedos que a tocavam em um pedido silencioso para que retomasse o que tinha começado.
— Pede.
A voz rouca de chegou aos ouvidos da loira, que estremeceu por completo só de ouvir a mulher, gemendo em resposta.
— Mais. Mais forte, por favor, mais forte. — implorou, voltando a afundar o rosto contra o travesseiro, descendo a mão esquerda por baixo do corpo, passando a massagear o próprio clitóris sensível, inchado, as ondas de prazer voltando completamente.
Os dedos que a provavam passaram a se mover com mais força, tocando o ponto mais sensível de ao mesmo tempo que beijos e mordidas eram distribuídos contra a bunda farta que a loira empinava em provocação enquanto os próprios dedos tocavam o clitóris com força, machucando ao mesmo tempo que o prazer violento tomava conta do corpo. Sem chamar o nome de ninguém por mais que desejasse, ainda que em sua mente o nome de fosse frequente enquanto pensava na cascata de cabelos ruivos em suas costas enquanto os dedos da mulher provocavam todo aquele prazer que sentia, se entregou ao prazer que sentia, não demorando a se derrabar em um orgasmo intenso.
Gozou, completamente dominada pela culpa. Os cabelos loiros cobrindo a face suada, o corpo marcado pelo pecado, pelo adultério que só acontecia em sua imaginação, o prazer saindo aos gritos de seu corpo que estremecia, rebolava, insinuava em busca por mais. Um gozo culpado, mas tão delicioso que a fazia não desejar perdão.
Os sonhos e a imaginação fértil de desapareceram de sua mente quando reconheceu as mãos que a tocavam e os braços que a puxavam para um abraço carinhoso, como sempre costumava fazer após os momentos de amor entre as duas. Sorriu para a mulher que amava, esquecendo da culpa que deveria sentir naquele momento enquanto encarava os olhos castanhos que tinham conquistado seu coração anos atrás, beijando os lábios cheios da namorada de forma calma enquanto esquecia até a próxima noite da mulher que rodeava suas fantasias.
— Pensei que viria caminhar comigo hoje cedo.
O tom de voz já conhecido a fez soltar o copo recém cheio com o suco de laranja que tinha encontrado na geladeira, os olhos castanhos se erguendo, abrindo-se mais ao notar quem era. Não sabia em qual momento chegou, tampouco entendia por qual motivo as duas estavam juntas ali. Talvez tivesse passado um tanto quanto do ponto na noite anterior, exagerando nas doses de tequila ao ponto de não se lembrar. Foi dominada pela culpa de estar ali com , sua chefe no jornal e por quem vinha sentindo uma estranha atração desde o primeiro dia de trabalho, sendo que ambas eram comprometidas. tinha um marido que sempre elogiava, um calmo namoro com . Nenhuma das duas deveria estar ali naquele momento.
— Você não foi com o seu esposo? — questionou, tão nervosa que não conseguia se lembrar do nome da pessoa a quem se referia, mas esperando entender o que acontecia naquele momento.
Em resposta recebeu um riso divertido que a fez abaixar o rosto em chamas, sentindo o pescoço quente ao corar de forma tão violenta. Buscou apoio na mesa de madeira, sentando-se na cadeira mais perto de si enquanto a cabeça girava em pensamentos extremamente confusos com tudo aquilo. O que ela e estavam fazendo juntas ali? Até qual ponto tinham ido?
— O que aconteceu, ? Já se enjoou de mim?
O tom magoado na voz da mulher ruiva a deixou quase exasperada. Olhou com os olhos alarmados para a mulher, engolindo em seco, o copo em mãos sendo apertado com mais força do que o recomendável. Por fim, começou a falar de maneira desconexa, rápida, as palavras voando e fugindo de seu controle, como costumava acontecer sempre que se sentia nervosa ou estava sendo pressionada. Disse que não entendia o motivo das duas estarem ali, que aquilo era um erro, que não se lembrava de absolutamente nada. Como tinham chegado ali, o que tinham feito, quando, como, por qual motivo.
a encarava com a expressão séria, dura, os olhos negros impenetráveis. sentiu o coração pesar, as mãos suarem, sem entender qual era o próximo passo. Não sabia como lidar com a situação em que as duas se encontravam naquele momento. Não era religiosa, mas rezou quando caminhou em sua direção, a expressão séria presente no rosto que a encarava. Nunca foi do tipo submissa, mas a expressão de seriedade presente no rosto de a fazia estremecer por inteiro, fechando as pernas com força, tentando controlar a pulsação que começava por entre as pernas, encharcando a calcinha em segundos.
— Como pode esquecer o que fizemos, ? Eu não sou do tipo que se esquece.
— Não, eu tenho certeza de que não. Mas... Eu não lembro. Não lembro de nada.
Os olhos negros a encararam por alguns segundos, descendo até os lábios que passaram a serem tocados com a ponta do polegar, acariciando, abrindo espaço para se meter entre os lábios de , que gemeu em resposta, provando do gosto da pele com a ponta da língua, fechando as coxas com uma firmeza dolorosa para manter o restante de sanidade que tinha.
— Acho que vamos precisar recomeçar tudo do início, . Tenho certeza de que lembrará de como eu te toquei, de como te fiz gemer e gozar para mim bem aqui.
Resmungou, confusa com o turbilhão de sentimentos e sensações que passavam por seu corpo naquele momento, a culpa já deixada de lado pela necessidade que sentia de ter a ruiva mais perto de si. Os murmúrios com o afastamento de foram retribuídos com um tapa dolorido na face esquerda, estalado, que a fez sentir as lágrimas chegando aos olhos ao mesmo tempo que a boceta se melava, o tecido da calcinha do biquíni se tornando incomodo naquele momento. Sentiu o coração acelerado, batendo forte contra o peito, o ar se perdendo quando os dedos habilidosos da mulher se enroscaram nos cabelos loiros por baixo, puxando para fazer com que o rosto de fosse levantado, a obrigando a encarar a expressão quase felina presente no rosto da mais velha. beirava os sessenta anos, mas continuava sendo a mulher mais bela que a mais nova já tinha visto.
— Não posso fazer isso... Você sabe que não posso, .
— Não me lembro de ter te visto tão culpada assim ontem quando implorou para que eu fosse mais rápido com você, .
Aquilo atingiu a jovem mais do que o puxão de cabelo que veio acompanhado da frase expressa em um tom raivoso. Ainda que sua mente estivesse dominada pela culpa, ainda que soubesse que seu coração pertencia inteiramente e somente a , não conseguia negar nem para si mesma o prazer que sentia naquele momento, com as unhas de correndo por seu couro cabeludo, os cabelos dolorosamente puxados e segurados com firmeza, a submissão fazendo seu prazer a deixar completamente melada, desejosa por mais. No auge dos vinte e quatro anos, não se lembrava de ter se entregado de forma tão dolorosamente prazerosa para alguém.
O rosto foi segurado pela mão livre da outra, o queixo sendo apertado, obrigando-a a encarar o rosto repleto de sardas. Os olhos foram para os lábios de , inevitavelmente passando a língua pelos próprios, desejando provar do gosto do beijo da mulher que abria um sorriso completamente malicioso com a ação que entregou completamente a loira. A boca foi tomada em um beijo calmo, os lábios se encaixando de uma maneira deliciosa, gemendo de prazer ao entrar em contato com a língua que tanto ansiava, aprofundando o beijo enquanto o corpo inteiro respondia ao toque de , não conseguindo permanecer de olhos abertos enquanto o corpo era tomado pelo prazer mais avassalador que já tinha provado em toda a vida, a ânsia existente na espera quase a fazendo clamar por mais.
Não demorou para que as mãos que dançavam por seu corpo soltassem a saída de praia que ainda vestia, agarrando o corpo de pelas coxas, puxando o quadril para cima e fazendo com que a loira buscasse por apoio ao envolver o corpo alheio com as pernas, prendendo a mais velha junto de si. Acariciou a língua alheia com a própria, gemendo durante o beijo enquanto as mãos envolviam o cabelo ruivo, o puxando por entre os dedos, se recusando a permitir o menor afastar dos lábios famintos que arrancavam um prazer mútuo que fazia a mente da mais nova girar, o ar faltando nos pulmões ao ponto de se perder totalmente quando sentiu os dedos que puxavam o tecido da calcinha alaranjada do biquíni para o lado.
A boca de desceu, explorando a pele do pescoço exposto, deixando as marcas avermelhadas dos beijos apaixonados enquanto arrancava os gemidos manhosos de que a deixavam inteiramente arrepiada. As unhas curtas da mão direta apertaram com força a pele da coxa da loira, os dedos tocando o ponto sensível que fazia com que a outra sentisse o corpo inteiro amolecendo, abraçando a ruiva em busca de apoio enquanto a massagem recebida em cima do clitóris provocava espasmos de um prazer dolorosamente lento, os gemidos ao pé do ouvido fazendo com que precisasse respirar fundo, controlando a vontade de tomar completamente para si de uma vez por todas.
A mais nova buscou o rosto da ruiva mais velha com as mãos, segurando-a, os rostos rentes, o olhar preso no da mulher enquanto o prazer dominava completamente o corpo, os lábios cheios momentaneamente separados por onde os gemidos escapavam. Sabia que não aguentaria muito tempo com a tortura prazerosa provocada pelos dedos que a circulavam, se movendo sem pressa alguma, o prazer vindo em ondas demoradas por seu corpo. Ainda que desejasse por mais, queria se entregar encarando aquelas esmeraldas verdes que tanto a encantavam, o olhar felino de sobre si enquanto seu prazer a dominava por inteiro em um orgasmo que a fazia jogar a cabeça para trás, gemendo, estremecendo, sem pudor alguma.
Os olhos de foi a última coisa que vislumbrou claramente antes de começar a despertar, a claridade do quarto atingindo seu rosto, provocando um despertar desconfortável. Corou violentamente ao notar que tinha sonhado mais uma vez com a nova chefe, a culpa a dominando por completo quando sentiu o desconforto doloroso presente na intimidade, que implorava para ser tocada. Choramingou baixo, virando o rosto e notando ali, dormindo de maneira serena, inocente e alheia a todas as fantasias de adultério que vinha tendo. Amava , era apaixonada pela mulher e costumavam fazer amor de maneira intensa, os dedos de agarrando os cabelos castanhos com força enquanto os corpos se roçavam juntos até atingir o prazer. era uma amante boa, dedicada, que sabia causar um prazer calmo e contínuo em , que vinha tendo fantasias com uma mulher que nunca teria, que mal conhecia, mas que a amava violentamente e a fazia acordar em meio a um orgasmo.
Afundou o rosto no travesseiro, mordendo a fronha para reprimir o gemido doloroso que soltou quando os dedos alcançaram a boceta sensível e completamente molhada, massageando os pequenos lábios, alcançando o clitóris com a mesma lentidão com a qual tinha sido tocada em seus sonhos. Os cabelos loiros cobriam a face quando ergueu o rosto, os olhos fechados com força enquanto os dedos provocavam o alívio que tanto buscava para o estado de dolorosa excitação que o sonho pecaminoso tinha provocado. Mordeu o lábio interior com força, se controlando o máximo que conseguia, mas não conseguindo evitar o grito abafado de prazer quando sentiu os dedos que a preenchiam de maneira deliciosa, a tocando exatamente como desejava e precisava naquele momento.
Não arriscou abrir os olhos, a imaginação vagando de maneira deliciosa, como se ainda estivesse na casa de praia com . Quando sentiu os beijos quentes dados em suas costas enquanto os dedos iam fundo, a provocando mais, imaginou a boca de , a língua da ruiva a provando, descendo por toda a linha da coluna, a fazendo arquear o corpo na cama, ansiando por mais. Os dedos a preenchiam de maneira deliciosa, tocando rápido, forte, fundo, exigentes para receber o prazer da loira, que sentia o corpo inteiro sendo dominado pelo prazer delicioso que a ruiva em sua mente proporcionava.
imaginava os dedos de a preenchendo, a boca avermelhada distribuindo os beijos em sua bunda, a mordida dada de forma gostosa a fazendo gemer alto, amando sentir a marca dolorida deixada no local enquanto os dedos passavam a se mover com mais força. Quando a ruiva abriu espaço, a língua se insinuando, a tocando ao mesmo tempo que os dedos passavam a se mover com uma lentidão dolorosa, desacelerando todo o prazer que sentia em um estado que beirava ao orgasmo mais delicioso que já teve, a loira reagiu com gemidos e sussurros manhosos, a intimidade se contraindo nos dedos que a tocavam em um pedido silencioso para que retomasse o que tinha começado.
— Pede.
A voz rouca de chegou aos ouvidos da loira, que estremeceu por completo só de ouvir a mulher, gemendo em resposta.
— Mais. Mais forte, por favor, mais forte. — implorou, voltando a afundar o rosto contra o travesseiro, descendo a mão esquerda por baixo do corpo, passando a massagear o próprio clitóris sensível, inchado, as ondas de prazer voltando completamente.
Os dedos que a provavam passaram a se mover com mais força, tocando o ponto mais sensível de ao mesmo tempo que beijos e mordidas eram distribuídos contra a bunda farta que a loira empinava em provocação enquanto os próprios dedos tocavam o clitóris com força, machucando ao mesmo tempo que o prazer violento tomava conta do corpo. Sem chamar o nome de ninguém por mais que desejasse, ainda que em sua mente o nome de fosse frequente enquanto pensava na cascata de cabelos ruivos em suas costas enquanto os dedos da mulher provocavam todo aquele prazer que sentia, se entregou ao prazer que sentia, não demorando a se derrabar em um orgasmo intenso.
Gozou, completamente dominada pela culpa. Os cabelos loiros cobrindo a face suada, o corpo marcado pelo pecado, pelo adultério que só acontecia em sua imaginação, o prazer saindo aos gritos de seu corpo que estremecia, rebolava, insinuava em busca por mais. Um gozo culpado, mas tão delicioso que a fazia não desejar perdão.
Os sonhos e a imaginação fértil de desapareceram de sua mente quando reconheceu as mãos que a tocavam e os braços que a puxavam para um abraço carinhoso, como sempre costumava fazer após os momentos de amor entre as duas. Sorriu para a mulher que amava, esquecendo da culpa que deveria sentir naquele momento enquanto encarava os olhos castanhos que tinham conquistado seu coração anos atrás, beijando os lábios cheios da namorada de forma calma enquanto esquecia até a próxima noite da mulher que rodeava suas fantasias.