Capítulo Único
Pela primeira vez na história, suas malas já estavam rapidamente disponíveis. Era quase uma bênção para quem só queria finalmente sentir o peso do próprio corpo sobre os pés. Sua circulação ficava uma porcaria toda vez que se enfiava em um avião por tanto tempo e retornar aos Estados Unidos após os últimos shows no Japão era pedir um pouco demais de quem acabara de terminar a turnê mais longa da carreira.
olhou ao seu redor enquanto um dos seguranças o guiava até o carro que o levaria ao seu destino. Nunca tinha pensado que passaria seu curto descanso em busca de tranquilidade e inspiração em uma cidade tão pequena quanto Pembroke Pines, perdido na Flórida em meio a uma população que sequer chegava aos seus duzentos mil residentes. Tinha achado graça ao descobrir que Bella Thorne tinha nascido ali, no lugar menos provável do mundo todo.
No entanto, era exatamente por isso que ele estava ali. Em meio a um mochilão desconexo e nada coerente pela Flórida, Brian tinha se encantado pela cidade e decidido estender seus dias por ali. A descrição do lugar que o amigo fizera tinha feito com que ele decidisse que aquela era a melhor ideia em mente para cumprir o que lhe fora proposto: duas semanas de descanso em troca de novas músicas para o álbum seguinte.
Pela janela do carro, observava a pequena cidade sendo beijada pelo pôr do Sol no horizonte. A mistura do azul com o alaranjado era uma experiência visual difícil de decifrar, mas rapidamente o fez se perguntar se amores de verão eram bons nas melodias de suas canções. Ou na vida real.
Sentiu o celular vibrando no bolso e atendeu rapidamente, certo de que era Brian.
— Onde você está?
— Oi para você também - Brian reclamou do outro lado da linha. —Eu ia perguntar como foi de viagem, mas acho que você não merece.
— Brian, eu já estou no carro há algum tempo. Eu preciso do endereço.
Logo, o amigo passou o número do estabelecimento e o nome da rua no qual ele se encontrava. desligou a ligação e passou as informações para o motorista, que assentiu com uma leve risada, dizendo ser uma boa escolha.
Com o carro já estacionado, desceu do veículo e abaixou levemente a cabeça ao ver um grupo de jovens caminhando e conversando animadamente ainda em roupas de banho. Era um movimento já programado e sua memória muscular o performava antes mesmo que ele pudesse pensar conscientemente sobre o ato. Sua surpresa foi quando as pessoas passaram por ele como se fosse apenas mais um transeunte na calçada, alguém pelo qual não valia a pena interromper a fofoca da semana.
Era uma sensação ambígua e estranha. Ao mesmo tempo em que estava completamente grato por não ser reconhecido, uma pontinha de dúvida o cutucava, perguntando se talvez ele só não fosse relevante o suficiente para isso. Contudo, com o seu objetivo de passar quinze dias em paz em mente, o cantor decidiu que aquele era um questionamento com o qual ele poderia facilmente sobreviver.
A fachada bem iluminada do restaurante era chamativa e fazia com que fosse inevitável direcionar o olhar para o letreiro em tons de azul e vermelho cujo neon permitia ler “Havana 1957” acima dos escritos “Cuban Cuisine”.
Adentrou o estabelecimento, ouvindo os primeiros acordes de uma canção que qualquer um reconheceria como latina em poucos segundos. O local era igualmente iluminado e colorido em seu interior, repleto de decorações que iam desde a bandeira cubana pendurada até balcões estampados e sofás de estofado nos tons mais vívidos existentes de vermelho. As prateleiras suportavam muito mais garrafas de bebidas alcoólicas do que seria capaz de contabilizar e conhecer. O “Mojito’s Bar”, no entanto, parecia uma ideia bem convidativa.
Estava tão absorto em sua própria análise que levou alguns instantes extras para perceber a mão do amigo chacoalhando para chamar sua atenção até a mesa que já ocupava.
Trocaram um cumprimento e conversaram por um tempo sobre como havia sido o voo e como estava sendo o pseudo-mochilão de um só estado. Os dois amigos riam naturalmente conforme a conversa fluía e , por alguns instantes, até se esqueceu do cansaço que pesava sobre seus ombros.
Uma garçonete se aproximou da mesa, deixando ali dois Mojitos que Brian já havia pedido. A sensação do rum branco descendo pela sua garganta quase foi suficiente para capturar toda a atenção do cantor naquele momento. Quase porque a jovem que se aproximava sorridente para retirar o pedido do casal à sua frente parecia ter conseguido exercer um efeito magnético sobre ele instantaneamente.
desviou o olhar, inclinando o pescoço levemente para desobstruir por completo seu campo de visão em direção a ela. Seus cabelos estavam presos fracamente em um rabo de cavalo apressado que caía sobre o lenço de um tom rosa claro amarrado em seu pescoço. O uniforme das garçonetes, de repente, parecia ter sido desenhado especificamente por sua causa tamanho o impacto que era vê-la naquele vestido.
O rapaz estalou os dedos na frente do rosto do amigo, chamando a sua atenção, e os utilizou para apontar para a garota.
— Quem é ela?
Brian deu uma risada contida, enquanto meneava a cabeça em negação.
— Não é para o seu bico.
ergueu a mão esquerda, acenando em direção à moça.
Ela caminhou até a mesa com um sorriso em seu rosto e cumprimentou Brian animadamente, já acostumada com sua presença frequente por ali.
— ‘Señorita’, nós gostaríamos de fazer os pedidos.
O amigo franziu o cenho, tentando entender qual era a jogada horrível que o outro tinha em mente.
— Adriana não os atendeu bem? - Ela perguntou, verdadeiramente preocupada. Um dos princípios do ‘Havana 1957’ era o atendimento de primeira e qualquer coisa abaixo da perfeição deveria ser rapidamente driblada pelos funcionários a fim de manter a qualidade do estabelecimento e os comentários positivos nas redes sociais.
— Não, não. Na verdade, ela é ótima. É só que eu preferiria que fosse você - se arriscou, buscando utilizar de todo o charme que tinha.
— Puta merda - Brian murmurou, imaginando onde jantaria nos próximos dias. Não conseguiria mais pisar ali sem se lembrar da vergonha alheia que os últimos minutos tinham lhe proporcionado.
A mulher revirou os olhos, rindo de canto.
— Irei atendê-los - disse. — Mas não pense que é porque esse seu charme barato funcionou. No caso, não funcionou nem um pouco.
sentiu as próprias bochechas queimando e desejou nunca ter dito aquelas palavras estúpidas.
— Estou acostumada com seu tipo, ‘señor’ - ela enfatizou o vocativo, ainda mantendo o sorriso desafiador no rosto. — Vocês vêm de fora e acham que podem dar em cima da garota latina e, no segundo seguinte, ela estará aos seus pés. Não é assim que as coisas funcionam. Mas, vamos ao que interessa: o que vão pedir?
Brian rapidamente pediu chicharrones para acompanhar as bebidas e agradeceu a garçonete, que sorriu em resposta antes de se retirar.
— Merda - murmurou antes de deitar a cabeça, apoiando a testa sobre a mesa gelada.
— Você é um otário - Brian atestou o óbvio. — Nessas semanas aqui, o que eu mais vi foram caras aleatórios dando em cima da gratuitamente. Mas, se quiser olhar pelo lado bom, você foi o menos babaca de todos até agora.
— Isso não ajuda.
— Não, não ajuda. Eu disse que ela não era para o seu bico. Provavelmente não é para o de ninguém aqui.
O cantor assentiu, bufando em completa frustração ao se perguntar o que ele tinha na cabeça para agir daquele jeito ridículo.
Queria poder se redimir decentemente. Ao menos, agora sabia o seu nome. Só esperava que, em algum momento das próximas duas semanas, conseguisse se desculpar com .
*
— De onde você conhece esse cara mesmo? - perguntou enquanto tentava ajeitar alguns fios insistentes de seu cabelo.
— “Esse cara” chama Gus e eu o conheci em um bar na praia. A bebida une as pessoas sob as mesmas causas.
— Principalmente quando a sua causa é beber mais - atestou, fazendo com que o amigo apenas desse de ombros em concordância.
Estavam prontos para a festa do tal Gus, que tinha ganhado uma casa gigantesca próxima à água cuja única finalidade era exatamente reunir os moradores de Pembroke Pines em festas que duravam a madrugada toda.
relutou, mas fora logo convencido por Brian com todo aquele papo de que seu descanso parecia o de um idoso e ele merecia um pouco de diversão naquelas duas semanas que já estavam passando rápido demais para o seu gosto.
Ao chegar ao local, Brian apresentou o amigo para alguns conhecidos e logo sumiu com o pretexto de que pegaria algumas cervejas. ficou para trás, recebendo pedidos de fotos de algumas garotas e, posteriormente, um pedido para que assumisse o violão e tocasse um pouco.
Sem pensar duas vezes, logo estava sentado perto da fogueira, com o instrumento apoiado na perna. Jamais negaria uma música e realmente gostava daquele tipo de atenção, que valorizava seu trabalho de uma maneira mais informal, sem sufocá-lo apenas pelo rótulo que a fama havia pregado em sua testa.
Escolheu a música mais animada de seu repertório, conseguindo rapidamente alcançar seu objetivo de colocar as pessoas para dançar sob aquele céu limpo e estrelado em tons de anoitecer. Sorria sem parar, acompanhando a energia que conquistava pela reação de seu público. Momentos como aquele serviam para lembrá-lo do início de tudo e de quando tudo era mais leve e carregava menos responsabilidade.
Seu momento de paz e serenidade foi interrompido por um vislumbre específico entre as pessoas que dançavam. O corpo dela balançava no ritmo da música, enquanto a brisa noturna brincava com o tecido flutuante da saia que ardia vermelho, acompanhando o movimento das labaredas da fogueira à sua frente. Quão irônico era parecer parte do fogo enquanto lhe dava aquele calor incontestável?
Com o seu foco já distante demais para ser restabelecido, finalizou sua música e devolveu o violão ao seu dono, agradecendo cordialmente. Seus olhos caçaram o vestido escarlate em meio à multidão, encontrando-o indo em direção ao interior da casa. Desviando das pessoas que ocupavam as escadas em meio a diálogos já altos demais, o rapaz encontrou seu próprio caminho até o bar montado particularmente para o evento, capturando a imagem da razão de seu desconcerto sentada em um banco alto próximo ao balcão. Não pensou duas vezes antes de ocupar o lugar imediatamente ao seu lado, arrancando um sorriso da garota.
— Também sou convidada essa noite - disse, virando o banco para encará-lo nos olhos. — Não posso te servir.
meneou a cabeça com a brincadeira, sabendo que aquele desconforto era culpa única e exclusivamente sua.
— Escuta, eu sei que nós começamos com o pé esquerdo naquele dia. Eu fui um grande babaca, mas eu não sou desse jeito. Eu só queria sinceramente te pedir desculpas por aquilo. Juro que eu sou um cara totalmente decente.
riu alto.
— Que pena! Caras totalmente decentes não têm graça alguma - comentou, piscando para ele.
arqueou as sobrancelhas, surpreso com as palavras que o acertaram em tom de desafio.
— Nós vamos querer tequila - assinalou para o bartender, que rapidamente colocou os dois copos de shot e a garrafa da bebida no balcão, acompanhada de limões e sal.
não pensou duas vezes: encheu os dois copos, despejou o sal sobre sua mão e separou parte do limão para si.
— Vamos ou não?
sorriu, repetindo os gestos da garota enquanto viravam a primeira dose. Ela sorriu satisfeita, sentindo a garganta queimar de uma forma gostosa.
Foi a vez de pegar a garrafa e preencher novamente os pequenos copos de shot. Com um aceno, os dois viraram todo o conteúdo em um movimento de sincronia perfeita.
Antes que qualquer um deles tivesse a péssima ideia de partir para a terceira dose, uma música alta vinda das caixas de som substituiu o som doce do violão acompanhado pelas vozes desafinadas. A composição instrumental denunciava as raízes latinas na origem da canção e, logo, soltou um gritinho de animação e pulou de seu banco.
— Eu adoro essa música! Vem, vamos dançar. - Estendeu a mão para o rapaz, que negou com a cabeça.
— Péssima ideia. Eu não danço.
— Todo mundo dança - a garota remendou. — Algumas pessoas só não descobriram isso ainda. Anda!
puxou a mão de , mas o rapaz era uns bons centímetros mais alto do que ela, fazendo com que sua força mal fizesse cócegas nele.
— Não acredito que a ‘señorita’ aqui vai ter que dançar sozinha. - Ela fez um biquinho triste, enquanto dava de ombros.
franziu o cenho ao ouvir aquela palavra.
— Pensei que você tivesse odiado quando eu te chamei assim - confessou, colocando os próprios pés de volta ao chão e se aproximando da garota.
fez questão de erguer um pouco o pescoço, permitindo que seus olhos encontrassem os dele sem erro.
— Na verdade, eu gostei. - Enquanto suas palavras eram proferidas, suas mãos buscavam as do rapaz, direcionando uma delas para a sua cintura e prendendo a outra entre seus próprios dedos. —Soa sexy quando sai da sua boca.
Com um movimento rápido, terminou de colar seus corpos, arrancando um sorriso malicioso da garota. Cada passo que ela dava, era imediatamente compreendido e seguido por ele, enquanto ocupavam todo o espaço que detinham como se tivessem coreografado cada segundo daquele momento. a girou, afastando-a só pelo prazer de puxá-la avidamente de volta. Foi obrigado a conter um suspiro ao perceber como suas mãos se encaixavam perfeitamente na cintura dela. Era ridículo demais imaginar que existia algo ali como nas histórias românticas, onde um tinha sido completamente feito para o outro. No entanto, era praticamente essa a sensação do toque que ele percebia nas pontas dos dedos.
deu as costas para o rapaz e levou as mãos aos próprios cabelos, liberando o seu pescoço, enquanto seus quadris balançavam no tempo da música, próximos demais para que houvesse qualquer resquício de sanidade mental por ali. correu o dorso de seus dedos por toda a silhueta alcançável dela, desejando explorar todo aquele caminho de todas as formas possíveis.
Sob a respiração profunda da mulher, afastou seus longos cabelos, liberando um dos lados de seu pescoço. fechou os olhos ao sentir a respiração pesada e quente dele tão perto de si. O cantor, por sua vez, tomou essa reação como um incentivo para aproximar os lábios daquela pele que parecia tão macia e atraente a seus olhos. Deleitou-se por ali, enquanto ela aproveitava o prazer daquela carícia.
Virou-se para ele, apoiando as mãos entre seu peitoral e o início de seu abdômen bem definido. Com apenas uma troca de olhares, era como se fossem capazes de ler as intenções mais profundas um do outro; todos os seus desejos mais íntimos. E, naquele momento, sabiam que eles eram exatamente os mesmos sem que fosse necessária uma palavra ou gesto sequer.
tinha mais familiaridade com a casa, mesmo que não tivesse aparecido por lá mais do que três vezes. Sendo assim, foi ela que tomou a mão dele, ditando o caminho pelos corredores da enorme residência, buscando um cômodo afastado o suficiente de toda aquela multidão que só parecia se multiplicar sem parar cada vez mais.
Ao atingir o último corredor, ela tentou abrir duas portas, mas encontrou ambas trancadas. Revirou os olhos, sabendo exatamente que cômodo era a porta que lhe restava. Forçou a maçaneta, abrindo a porta e puxando com pressa para dentro do banheiro. Seus dedos encontraram habilmente a tranca, virando-a para garantir que não seriam vergonhosamente interrompidos. Afinal, agora que estavam ali, não possuíam intenção alguma de parar ou voltar atrás.
tomou pelo braço, empurrando-a contra a parede e buscando seus lábios de forma quase desesperada, mal conseguindo controlar o anseio que tinha por aquele toque. A mulher conteve um suspiro ao sentir a língua dele contra a sua e utilizou seus dedos para puxar o cabelo do rapaz, aprofundando o beijo ardente e tão esperado.
As mãos dele ganharam vida, decididas por explorar cada mísero centímetro do corpo deslumbrante que tinha à sua frente. Separou seus lábios dos dela apenas para retornar seu foco para o pescoço exposto, fazendo com que ela se arrepiasse a cada toque. puxou as madeixas dele com mais força, enquanto as unhas de sua outra mão encontravam as costas do rapaz por baixo de sua blusa, preparadas para deixar marcas pela região.
se aproveitou das tiras de tecido da saia dela para alcançar e apertar suas nádegas por baixo do vestido. passou a distribuir beijos por todo o seu pescoço, subindo até ser capaz de mordiscar o lóbulo de sua orelha para, em seguida, tomá-lo para si. Repetiu o mesmo movimento com o lábio inferior dele, tentando se decidir entre a vontade de beijá-lo e o desejo de prosseguir com o que tinham começado. Não levou muito tempo até que ele tomasse essa decisão por ela.
Abaixou as mangas do vestido vermelho, distribuindo beijos por seus ombros e por todo seu colo, enquanto descia levemente o tecido, deixando apenas o sutiã preto à mostra. Afastou-se por alguns instantes e sentiu os olhos do rapaz queimando sobre seu corpo.
habilmente encontrou o fecho de sua lingerie, retirando-a e fixando seus olhos na região mais uma vez.
— Tão linda - disse, sinceramente, antes de levar a sua boca para um de seus seios, enquanto seus dedos brincavam com o outro mamilo já rijo, estimulando-o. Sua língua fazia os mesmos movimentos circulares do outro lado e, entre um movimento e outro, fez questão de sugá-lo com força para retribuir as marcas que ela estava deixando nele.
A mulher suspirou, arranhando as costas do garoto com mais força conforme ia sendo tomada por todas as sensações que ele provocava nela. Era sempre o maior exemplo de racionalidade e autocontrole, mas, naquele exato momento, queria mais era que todos os seus pensamentos fossem para o espaço e se esquecessem de voltar. Queria que cada uma de suas células se mobilizasse em prol de garantir que ela sentisse cada segundo daquela experiência em toda sua intensidade.
— Odeio ficar em desvantagem - ela justificou, antes de levar as mãos à barra da camisa deles e retirá-la. Mordeu o próprio lábio ao analisar descaradamente todo o torso nu do rapaz. Demorou-se na visualização explícita dos músculos de seu abdômen, questionando em que mundo era justo ser assim tão gostoso.
sorriu malicioso e levou as mãos até a bunda da garota, impulsionando-a o suficiente para que pudesse sentá-la sobre a longa pia de mármore do banheiro. Tornou a beijá-la avidamente, interrompendo o contato apenas quando a falta de ar lhe lembrou do pequeno inconveniente que era a necessidade de respirar. Tão desnecessário…
Terminou de puxar o tecido escarlate a favor da gravidade, aproveitando-se da fluidez do vestido para retirá-lo por completo com facilidade. Tão logo a peça encontrou o chão gelado, o rapaz abaixou-se, para ter melhor acesso às pernas convidativas da moça. Queria tocá-la, senti-la por completo, ouvi-la gemendo seu nome enquanto se perdiam em meio à satisfação de seus desejos mais libidinosos e insaciáveis.
— Acho que você aguenta ficar em desvantagem um pouco.
O cantor deu início a uma trilha de beijos quentes desde sua panturrilha até a parte interna de suas coxas, fazendo com que ela afastasse as pernas cada vez mais enquanto sua língua passeava por elas. tomou aquela reação como um incentivo e decidiu brincar um pouco com a costura de sua calcinha, provocando-a ao ameaçar introduzir seus dedos sob a renda.
soltou um grunhido impaciente, fazendo com que o rapaz risse de leve contra a sua virilha. As provocações e a expectativa apenas potencializavam ainda mais sua excitação. No entanto, ele não pretendia fazê-la esperar por muito mais tempo.
Grudou suas mãos às laterais do corpo dela, percorrendo-o por completo desde os seios até os quadris. Ali, enfiou os dedos sob o elástico da peça e se demorou a descê-la, utilizando mãos e olhos para se lembrar de cada trecho daquelas coxas totalmente expostas a ele.
Tornou a beijar toda a região vagarosamente, até alcançar a intimidade dela. Deixou um beijo ali e o aprofundou ao sentir os dedos da garota retornando para seus cabelos, incentivando-o. Percorreu toda a área com a língua, lambendo-a e tomando seu gosto para si. Quando a moça suspirou mais alto, utilizou dois dedos para adentrá-la, sentindo toda a umidade que se formava.
Enquanto seus dedos iam e vinham dentro dela, sua boca focou em lamber e chupar seu clitóris. Conforme suspirava mais alto, aumentava a velocidade, levando a mulher à loucura. Era como se soubesse exatamente do que e como ela gostava, atingindo todos os pontos certos. Só interrompeu sua ação quando ouviu um gemido alto e estrangulado saindo da garganta dela, simultâneo aos espasmos intensos de sua intimidade.
ficou de pé novamente e buscou a boca da garota, compartilhando com ela o sabor oriundo de sua experiência. Desajeitadamente, sem separar seus lábios, buscou a calça do rapaz, acariciando seu membro sobre o pano que já a estava dando nos nervos. Todo aquele tecido estava atrapalhando-os.
O rapaz compreendeu o recado e se afastou apenas o suficiente para que pudesse despir as últimas peças que restavam, evidenciando sua ereção por completo. A mulher mordeu os lábios antes de puxá-lo de volta para si. Sua mão percorria toda a extensão de seu membro, alternando a velocidade de tempos em tempos, acompanhada dos gemidos abafados do cantor.
afastou a mão da garota, abaixando-se para revirar os bolsos da calça e se frustrar bruscamente.
— Droga, eu não trouxe… - começou a falar, mas foi interrompido pelo som de uma gaveta abrindo. pegou um preservativo no fundo da mesma e o arremessou para o rapaz, que franziu o cenho em resposta. — Como você sabia?
— Chute - ela respondeu simplesmente, dando de ombros e compreendeu e concordou que aquela não era hora para papo.
Ele se encaixou entre as pernas dela, tomando-as pelo tornozelo para que se enroscassem ao redor da sua cintura. Posicionou-se em sua entrada e, não satisfeita, jogou o próprio quadril para a frente, permitindo que o membro dele escorregasse para dentro dela. O contato fez com que ambos soltassem um gemido em uníssono, precisamente demonstrativo do quanto aguardavam ansiosamente por aquele momento.
E, droga, ela estava linda. Suas curvas descobertas e os longos e bagunçados cabelos escuros caindo desajeitadamente sobre seus ombros e se grudando às gotas de suor que começavam a salpicar sua pele eram apenas alguns dos motivos que faziam com que fosse tão difícil para controlar os sons que tentavam sair por sua garganta. Apertou os olhos por alguns instantes, mantendo seu foco completo no quão deliciosa era aquela sensação e no quão loucamente disposto a fazê-la sentir o mesmo ele estava.
Conforme se conheciam e se adaptavam ao toque do outro, eles se moviam de forma cada vez mais rápida e intensa, aprofundando a sintonia física que ali se instaurara. A mulher mordia os próprios lábios, enquanto rebolava vigorosamente contra o seu membro.
Logo que os gemidos se tornaram mais altos e passaram a preencher todo o banheiro, levou seus dedos de volta ao clitóris dela, estimulando-o sem parar de penetrá-la. jogou seu tronco para a frente, agarrando o pescoço do rapaz e afundando a sua cabeça no mesmo. conseguia sentir o hálito quente de cada suspiro dela batendo contra a sua pele e aquilo só conseguia deixá-lo ainda mais louco - se é que isso era realmente possível. Tudo o que ele sabia era que o seu corpo parecia prestes a entrar em combustão espontânea, sem aviso prévio, a qualquer instante.
Os dois mantiveram a frequência de seus movimentos e não demorou para que os gemidos passassem a se parecer mais com gritos em tentativas fracassadas de serem contidos. Após alguns instantes, sentiu o corpo dela se retesar contra o dele e, logo depois, atingiu o seu próprio ápice, derramando-se nela por completo.
Levaram ainda algum tempo para se afastarem daquele quase-abraço-desajeitado e para recuperar o fôlego após tanto tempo de respiração descompensada. Se fosse ser totalmente honesto consigo, o rapaz sabia que alguma parte dele não queria que aquilo tudo acabasse. Independentemente do que aquilo realmente significasse.
pulou do balcão, colocando de volta sua roupa de baixo e o vestido vermelho. Em seguida, virou-se para o espelho e juntou todo o cabelo bagunçado, amarrando-o em um coque bagunçado acima da cabeça. também se vestiu, sem conseguir tirar os olhos dela por um segundo sequer. Aquela observação excessiva jamais passaria despercebida pela garota.
— O que foi?
— Eu tenho mais alguns dias na cidade. Vou te ver de novo, ‘señorita’?
sorriu maliciosa, enquanto arrumava definitivamente as alças do vestido sobre os ombros. Virou-se para , garantindo que seus olhos estivessem presos aos dele ao respondê-lo:
— Bom, você sabe exatamente onde me encontrar. Tenta a sorte.
Com uma piscadela, a mulher se virou e destrancou a porta, indo embora e deixando-o para trás. Estava sozinho para lidar com os seus próprios pensamentos. E eles eram muito mais impuros do que ele gostaria de admitir para si mesmo.
*
O Sol da manhã acertou o rosto de em cheio, fazendo-o apertar mais seus olhos que sequer tinham aberto ainda. Suas pupilas tentavam se acostumar com a claridade repentina, mas a luz ainda queimava sua visão, dificultando-a.
riu dos resmungos do cantor, enquanto terminava de colocar suas coisas de volta na bolsa. Tinha produtos de higiene, prendedores de cabelo e algumas mudas de roupa espalhadas pelo quarto de hotel no qual ele estava hospedado, resultado dos últimos dias em que aquele tinha sido seu destino de descanso após o fim de seu turno no ‘Havana 1957’.
— Por que você abriu a cortina? - reclamou baixinho, enquanto procurava o celular para descobrir o que ele já suspeitava: ainda era cedo; mas era hora de ir embora.
— Você sabe o porquê. - Ela sorriu de canto, jogando uma camisa para ele.
respirou fundo, deixando um suspiro escapar de seus lábios.
— Eu preciso mesmo ir. Tenho um álbum inteiro para escrever - disse, em um misto paradoxal do pesar da partida com a ansiedade de viver aquela nova fase de sua carreira. — Pelo menos consegui a inspiração que eu precisava - acrescentou, olhando enfaticamente para ela.
— Quer dizer que eu vou ter uma música cheia de tesão reprimido dedicada a mim no topo das paradas mundiais? Caramba, assim você me emociona. Não é todo garota que pode dizer isso por aí.
O cantor riu, meneando a cabeça. Sentiria falta daquele jeito irônico dela.
— Terei férias de verdade no final do ano - comentou, olhando enquanto ela caminhava até a porta. — Eu vou voltar.
— Bom, a cidade estará sempre aberta. Já eu... - ela respondeu, mantendo a feição de costume, pendendo entre a ironia e a provocação. — Bom, isso vai depender do quão bem retratada eu for nessa música. Quero recebê-la em primeira mão.
— Então, sugiro que você fique esperando por mais de uma ligação - ele respondeu certeiro. — Posso garantir que não vou deixar você se esquecer de mim assim tão fácil.
— Me dê o seu melhor, . Não me decepcione.
Com um último e verdadeiro sorriso, ela partiu, deixando-o com a imagem de seus quadris se movendo para longe e a memória das noites mais inesquecíveis de sua vida.
pegou o celular e abriu o bloco de notas, digitando o título ‘Señorita’ para trabalhar durante o voo. Aquela experiência com certeza inspiraria uma boa música.
olhou ao seu redor enquanto um dos seguranças o guiava até o carro que o levaria ao seu destino. Nunca tinha pensado que passaria seu curto descanso em busca de tranquilidade e inspiração em uma cidade tão pequena quanto Pembroke Pines, perdido na Flórida em meio a uma população que sequer chegava aos seus duzentos mil residentes. Tinha achado graça ao descobrir que Bella Thorne tinha nascido ali, no lugar menos provável do mundo todo.
No entanto, era exatamente por isso que ele estava ali. Em meio a um mochilão desconexo e nada coerente pela Flórida, Brian tinha se encantado pela cidade e decidido estender seus dias por ali. A descrição do lugar que o amigo fizera tinha feito com que ele decidisse que aquela era a melhor ideia em mente para cumprir o que lhe fora proposto: duas semanas de descanso em troca de novas músicas para o álbum seguinte.
Pela janela do carro, observava a pequena cidade sendo beijada pelo pôr do Sol no horizonte. A mistura do azul com o alaranjado era uma experiência visual difícil de decifrar, mas rapidamente o fez se perguntar se amores de verão eram bons nas melodias de suas canções. Ou na vida real.
Sentiu o celular vibrando no bolso e atendeu rapidamente, certo de que era Brian.
— Onde você está?
— Oi para você também - Brian reclamou do outro lado da linha. —Eu ia perguntar como foi de viagem, mas acho que você não merece.
— Brian, eu já estou no carro há algum tempo. Eu preciso do endereço.
Logo, o amigo passou o número do estabelecimento e o nome da rua no qual ele se encontrava. desligou a ligação e passou as informações para o motorista, que assentiu com uma leve risada, dizendo ser uma boa escolha.
Com o carro já estacionado, desceu do veículo e abaixou levemente a cabeça ao ver um grupo de jovens caminhando e conversando animadamente ainda em roupas de banho. Era um movimento já programado e sua memória muscular o performava antes mesmo que ele pudesse pensar conscientemente sobre o ato. Sua surpresa foi quando as pessoas passaram por ele como se fosse apenas mais um transeunte na calçada, alguém pelo qual não valia a pena interromper a fofoca da semana.
Era uma sensação ambígua e estranha. Ao mesmo tempo em que estava completamente grato por não ser reconhecido, uma pontinha de dúvida o cutucava, perguntando se talvez ele só não fosse relevante o suficiente para isso. Contudo, com o seu objetivo de passar quinze dias em paz em mente, o cantor decidiu que aquele era um questionamento com o qual ele poderia facilmente sobreviver.
A fachada bem iluminada do restaurante era chamativa e fazia com que fosse inevitável direcionar o olhar para o letreiro em tons de azul e vermelho cujo neon permitia ler “Havana 1957” acima dos escritos “Cuban Cuisine”.
Adentrou o estabelecimento, ouvindo os primeiros acordes de uma canção que qualquer um reconheceria como latina em poucos segundos. O local era igualmente iluminado e colorido em seu interior, repleto de decorações que iam desde a bandeira cubana pendurada até balcões estampados e sofás de estofado nos tons mais vívidos existentes de vermelho. As prateleiras suportavam muito mais garrafas de bebidas alcoólicas do que seria capaz de contabilizar e conhecer. O “Mojito’s Bar”, no entanto, parecia uma ideia bem convidativa.
Estava tão absorto em sua própria análise que levou alguns instantes extras para perceber a mão do amigo chacoalhando para chamar sua atenção até a mesa que já ocupava.
Trocaram um cumprimento e conversaram por um tempo sobre como havia sido o voo e como estava sendo o pseudo-mochilão de um só estado. Os dois amigos riam naturalmente conforme a conversa fluía e , por alguns instantes, até se esqueceu do cansaço que pesava sobre seus ombros.
Uma garçonete se aproximou da mesa, deixando ali dois Mojitos que Brian já havia pedido. A sensação do rum branco descendo pela sua garganta quase foi suficiente para capturar toda a atenção do cantor naquele momento. Quase porque a jovem que se aproximava sorridente para retirar o pedido do casal à sua frente parecia ter conseguido exercer um efeito magnético sobre ele instantaneamente.
desviou o olhar, inclinando o pescoço levemente para desobstruir por completo seu campo de visão em direção a ela. Seus cabelos estavam presos fracamente em um rabo de cavalo apressado que caía sobre o lenço de um tom rosa claro amarrado em seu pescoço. O uniforme das garçonetes, de repente, parecia ter sido desenhado especificamente por sua causa tamanho o impacto que era vê-la naquele vestido.
O rapaz estalou os dedos na frente do rosto do amigo, chamando a sua atenção, e os utilizou para apontar para a garota.
— Quem é ela?
Brian deu uma risada contida, enquanto meneava a cabeça em negação.
— Não é para o seu bico.
ergueu a mão esquerda, acenando em direção à moça.
Ela caminhou até a mesa com um sorriso em seu rosto e cumprimentou Brian animadamente, já acostumada com sua presença frequente por ali.
— ‘Señorita’, nós gostaríamos de fazer os pedidos.
O amigo franziu o cenho, tentando entender qual era a jogada horrível que o outro tinha em mente.
— Adriana não os atendeu bem? - Ela perguntou, verdadeiramente preocupada. Um dos princípios do ‘Havana 1957’ era o atendimento de primeira e qualquer coisa abaixo da perfeição deveria ser rapidamente driblada pelos funcionários a fim de manter a qualidade do estabelecimento e os comentários positivos nas redes sociais.
— Não, não. Na verdade, ela é ótima. É só que eu preferiria que fosse você - se arriscou, buscando utilizar de todo o charme que tinha.
— Puta merda - Brian murmurou, imaginando onde jantaria nos próximos dias. Não conseguiria mais pisar ali sem se lembrar da vergonha alheia que os últimos minutos tinham lhe proporcionado.
A mulher revirou os olhos, rindo de canto.
— Irei atendê-los - disse. — Mas não pense que é porque esse seu charme barato funcionou. No caso, não funcionou nem um pouco.
sentiu as próprias bochechas queimando e desejou nunca ter dito aquelas palavras estúpidas.
— Estou acostumada com seu tipo, ‘señor’ - ela enfatizou o vocativo, ainda mantendo o sorriso desafiador no rosto. — Vocês vêm de fora e acham que podem dar em cima da garota latina e, no segundo seguinte, ela estará aos seus pés. Não é assim que as coisas funcionam. Mas, vamos ao que interessa: o que vão pedir?
Brian rapidamente pediu chicharrones para acompanhar as bebidas e agradeceu a garçonete, que sorriu em resposta antes de se retirar.
— Merda - murmurou antes de deitar a cabeça, apoiando a testa sobre a mesa gelada.
— Você é um otário - Brian atestou o óbvio. — Nessas semanas aqui, o que eu mais vi foram caras aleatórios dando em cima da gratuitamente. Mas, se quiser olhar pelo lado bom, você foi o menos babaca de todos até agora.
— Isso não ajuda.
— Não, não ajuda. Eu disse que ela não era para o seu bico. Provavelmente não é para o de ninguém aqui.
O cantor assentiu, bufando em completa frustração ao se perguntar o que ele tinha na cabeça para agir daquele jeito ridículo.
Queria poder se redimir decentemente. Ao menos, agora sabia o seu nome. Só esperava que, em algum momento das próximas duas semanas, conseguisse se desculpar com .
— De onde você conhece esse cara mesmo? - perguntou enquanto tentava ajeitar alguns fios insistentes de seu cabelo.
— “Esse cara” chama Gus e eu o conheci em um bar na praia. A bebida une as pessoas sob as mesmas causas.
— Principalmente quando a sua causa é beber mais - atestou, fazendo com que o amigo apenas desse de ombros em concordância.
Estavam prontos para a festa do tal Gus, que tinha ganhado uma casa gigantesca próxima à água cuja única finalidade era exatamente reunir os moradores de Pembroke Pines em festas que duravam a madrugada toda.
relutou, mas fora logo convencido por Brian com todo aquele papo de que seu descanso parecia o de um idoso e ele merecia um pouco de diversão naquelas duas semanas que já estavam passando rápido demais para o seu gosto.
Ao chegar ao local, Brian apresentou o amigo para alguns conhecidos e logo sumiu com o pretexto de que pegaria algumas cervejas. ficou para trás, recebendo pedidos de fotos de algumas garotas e, posteriormente, um pedido para que assumisse o violão e tocasse um pouco.
Sem pensar duas vezes, logo estava sentado perto da fogueira, com o instrumento apoiado na perna. Jamais negaria uma música e realmente gostava daquele tipo de atenção, que valorizava seu trabalho de uma maneira mais informal, sem sufocá-lo apenas pelo rótulo que a fama havia pregado em sua testa.
Escolheu a música mais animada de seu repertório, conseguindo rapidamente alcançar seu objetivo de colocar as pessoas para dançar sob aquele céu limpo e estrelado em tons de anoitecer. Sorria sem parar, acompanhando a energia que conquistava pela reação de seu público. Momentos como aquele serviam para lembrá-lo do início de tudo e de quando tudo era mais leve e carregava menos responsabilidade.
Seu momento de paz e serenidade foi interrompido por um vislumbre específico entre as pessoas que dançavam. O corpo dela balançava no ritmo da música, enquanto a brisa noturna brincava com o tecido flutuante da saia que ardia vermelho, acompanhando o movimento das labaredas da fogueira à sua frente. Quão irônico era parecer parte do fogo enquanto lhe dava aquele calor incontestável?
Com o seu foco já distante demais para ser restabelecido, finalizou sua música e devolveu o violão ao seu dono, agradecendo cordialmente. Seus olhos caçaram o vestido escarlate em meio à multidão, encontrando-o indo em direção ao interior da casa. Desviando das pessoas que ocupavam as escadas em meio a diálogos já altos demais, o rapaz encontrou seu próprio caminho até o bar montado particularmente para o evento, capturando a imagem da razão de seu desconcerto sentada em um banco alto próximo ao balcão. Não pensou duas vezes antes de ocupar o lugar imediatamente ao seu lado, arrancando um sorriso da garota.
— Também sou convidada essa noite - disse, virando o banco para encará-lo nos olhos. — Não posso te servir.
meneou a cabeça com a brincadeira, sabendo que aquele desconforto era culpa única e exclusivamente sua.
— Escuta, eu sei que nós começamos com o pé esquerdo naquele dia. Eu fui um grande babaca, mas eu não sou desse jeito. Eu só queria sinceramente te pedir desculpas por aquilo. Juro que eu sou um cara totalmente decente.
riu alto.
— Que pena! Caras totalmente decentes não têm graça alguma - comentou, piscando para ele.
arqueou as sobrancelhas, surpreso com as palavras que o acertaram em tom de desafio.
— Nós vamos querer tequila - assinalou para o bartender, que rapidamente colocou os dois copos de shot e a garrafa da bebida no balcão, acompanhada de limões e sal.
não pensou duas vezes: encheu os dois copos, despejou o sal sobre sua mão e separou parte do limão para si.
— Vamos ou não?
sorriu, repetindo os gestos da garota enquanto viravam a primeira dose. Ela sorriu satisfeita, sentindo a garganta queimar de uma forma gostosa.
Foi a vez de pegar a garrafa e preencher novamente os pequenos copos de shot. Com um aceno, os dois viraram todo o conteúdo em um movimento de sincronia perfeita.
Antes que qualquer um deles tivesse a péssima ideia de partir para a terceira dose, uma música alta vinda das caixas de som substituiu o som doce do violão acompanhado pelas vozes desafinadas. A composição instrumental denunciava as raízes latinas na origem da canção e, logo, soltou um gritinho de animação e pulou de seu banco.
— Eu adoro essa música! Vem, vamos dançar. - Estendeu a mão para o rapaz, que negou com a cabeça.
— Péssima ideia. Eu não danço.
— Todo mundo dança - a garota remendou. — Algumas pessoas só não descobriram isso ainda. Anda!
puxou a mão de , mas o rapaz era uns bons centímetros mais alto do que ela, fazendo com que sua força mal fizesse cócegas nele.
— Não acredito que a ‘señorita’ aqui vai ter que dançar sozinha. - Ela fez um biquinho triste, enquanto dava de ombros.
franziu o cenho ao ouvir aquela palavra.
— Pensei que você tivesse odiado quando eu te chamei assim - confessou, colocando os próprios pés de volta ao chão e se aproximando da garota.
fez questão de erguer um pouco o pescoço, permitindo que seus olhos encontrassem os dele sem erro.
— Na verdade, eu gostei. - Enquanto suas palavras eram proferidas, suas mãos buscavam as do rapaz, direcionando uma delas para a sua cintura e prendendo a outra entre seus próprios dedos. —Soa sexy quando sai da sua boca.
Com um movimento rápido, terminou de colar seus corpos, arrancando um sorriso malicioso da garota. Cada passo que ela dava, era imediatamente compreendido e seguido por ele, enquanto ocupavam todo o espaço que detinham como se tivessem coreografado cada segundo daquele momento. a girou, afastando-a só pelo prazer de puxá-la avidamente de volta. Foi obrigado a conter um suspiro ao perceber como suas mãos se encaixavam perfeitamente na cintura dela. Era ridículo demais imaginar que existia algo ali como nas histórias românticas, onde um tinha sido completamente feito para o outro. No entanto, era praticamente essa a sensação do toque que ele percebia nas pontas dos dedos.
deu as costas para o rapaz e levou as mãos aos próprios cabelos, liberando o seu pescoço, enquanto seus quadris balançavam no tempo da música, próximos demais para que houvesse qualquer resquício de sanidade mental por ali. correu o dorso de seus dedos por toda a silhueta alcançável dela, desejando explorar todo aquele caminho de todas as formas possíveis.
Sob a respiração profunda da mulher, afastou seus longos cabelos, liberando um dos lados de seu pescoço. fechou os olhos ao sentir a respiração pesada e quente dele tão perto de si. O cantor, por sua vez, tomou essa reação como um incentivo para aproximar os lábios daquela pele que parecia tão macia e atraente a seus olhos. Deleitou-se por ali, enquanto ela aproveitava o prazer daquela carícia.
Virou-se para ele, apoiando as mãos entre seu peitoral e o início de seu abdômen bem definido. Com apenas uma troca de olhares, era como se fossem capazes de ler as intenções mais profundas um do outro; todos os seus desejos mais íntimos. E, naquele momento, sabiam que eles eram exatamente os mesmos sem que fosse necessária uma palavra ou gesto sequer.
tinha mais familiaridade com a casa, mesmo que não tivesse aparecido por lá mais do que três vezes. Sendo assim, foi ela que tomou a mão dele, ditando o caminho pelos corredores da enorme residência, buscando um cômodo afastado o suficiente de toda aquela multidão que só parecia se multiplicar sem parar cada vez mais.
Ao atingir o último corredor, ela tentou abrir duas portas, mas encontrou ambas trancadas. Revirou os olhos, sabendo exatamente que cômodo era a porta que lhe restava. Forçou a maçaneta, abrindo a porta e puxando com pressa para dentro do banheiro. Seus dedos encontraram habilmente a tranca, virando-a para garantir que não seriam vergonhosamente interrompidos. Afinal, agora que estavam ali, não possuíam intenção alguma de parar ou voltar atrás.
tomou pelo braço, empurrando-a contra a parede e buscando seus lábios de forma quase desesperada, mal conseguindo controlar o anseio que tinha por aquele toque. A mulher conteve um suspiro ao sentir a língua dele contra a sua e utilizou seus dedos para puxar o cabelo do rapaz, aprofundando o beijo ardente e tão esperado.
As mãos dele ganharam vida, decididas por explorar cada mísero centímetro do corpo deslumbrante que tinha à sua frente. Separou seus lábios dos dela apenas para retornar seu foco para o pescoço exposto, fazendo com que ela se arrepiasse a cada toque. puxou as madeixas dele com mais força, enquanto as unhas de sua outra mão encontravam as costas do rapaz por baixo de sua blusa, preparadas para deixar marcas pela região.
se aproveitou das tiras de tecido da saia dela para alcançar e apertar suas nádegas por baixo do vestido. passou a distribuir beijos por todo o seu pescoço, subindo até ser capaz de mordiscar o lóbulo de sua orelha para, em seguida, tomá-lo para si. Repetiu o mesmo movimento com o lábio inferior dele, tentando se decidir entre a vontade de beijá-lo e o desejo de prosseguir com o que tinham começado. Não levou muito tempo até que ele tomasse essa decisão por ela.
Abaixou as mangas do vestido vermelho, distribuindo beijos por seus ombros e por todo seu colo, enquanto descia levemente o tecido, deixando apenas o sutiã preto à mostra. Afastou-se por alguns instantes e sentiu os olhos do rapaz queimando sobre seu corpo.
habilmente encontrou o fecho de sua lingerie, retirando-a e fixando seus olhos na região mais uma vez.
— Tão linda - disse, sinceramente, antes de levar a sua boca para um de seus seios, enquanto seus dedos brincavam com o outro mamilo já rijo, estimulando-o. Sua língua fazia os mesmos movimentos circulares do outro lado e, entre um movimento e outro, fez questão de sugá-lo com força para retribuir as marcas que ela estava deixando nele.
A mulher suspirou, arranhando as costas do garoto com mais força conforme ia sendo tomada por todas as sensações que ele provocava nela. Era sempre o maior exemplo de racionalidade e autocontrole, mas, naquele exato momento, queria mais era que todos os seus pensamentos fossem para o espaço e se esquecessem de voltar. Queria que cada uma de suas células se mobilizasse em prol de garantir que ela sentisse cada segundo daquela experiência em toda sua intensidade.
— Odeio ficar em desvantagem - ela justificou, antes de levar as mãos à barra da camisa deles e retirá-la. Mordeu o próprio lábio ao analisar descaradamente todo o torso nu do rapaz. Demorou-se na visualização explícita dos músculos de seu abdômen, questionando em que mundo era justo ser assim tão gostoso.
sorriu malicioso e levou as mãos até a bunda da garota, impulsionando-a o suficiente para que pudesse sentá-la sobre a longa pia de mármore do banheiro. Tornou a beijá-la avidamente, interrompendo o contato apenas quando a falta de ar lhe lembrou do pequeno inconveniente que era a necessidade de respirar. Tão desnecessário…
Terminou de puxar o tecido escarlate a favor da gravidade, aproveitando-se da fluidez do vestido para retirá-lo por completo com facilidade. Tão logo a peça encontrou o chão gelado, o rapaz abaixou-se, para ter melhor acesso às pernas convidativas da moça. Queria tocá-la, senti-la por completo, ouvi-la gemendo seu nome enquanto se perdiam em meio à satisfação de seus desejos mais libidinosos e insaciáveis.
— Acho que você aguenta ficar em desvantagem um pouco.
O cantor deu início a uma trilha de beijos quentes desde sua panturrilha até a parte interna de suas coxas, fazendo com que ela afastasse as pernas cada vez mais enquanto sua língua passeava por elas. tomou aquela reação como um incentivo e decidiu brincar um pouco com a costura de sua calcinha, provocando-a ao ameaçar introduzir seus dedos sob a renda.
soltou um grunhido impaciente, fazendo com que o rapaz risse de leve contra a sua virilha. As provocações e a expectativa apenas potencializavam ainda mais sua excitação. No entanto, ele não pretendia fazê-la esperar por muito mais tempo.
Grudou suas mãos às laterais do corpo dela, percorrendo-o por completo desde os seios até os quadris. Ali, enfiou os dedos sob o elástico da peça e se demorou a descê-la, utilizando mãos e olhos para se lembrar de cada trecho daquelas coxas totalmente expostas a ele.
Tornou a beijar toda a região vagarosamente, até alcançar a intimidade dela. Deixou um beijo ali e o aprofundou ao sentir os dedos da garota retornando para seus cabelos, incentivando-o. Percorreu toda a área com a língua, lambendo-a e tomando seu gosto para si. Quando a moça suspirou mais alto, utilizou dois dedos para adentrá-la, sentindo toda a umidade que se formava.
Enquanto seus dedos iam e vinham dentro dela, sua boca focou em lamber e chupar seu clitóris. Conforme suspirava mais alto, aumentava a velocidade, levando a mulher à loucura. Era como se soubesse exatamente do que e como ela gostava, atingindo todos os pontos certos. Só interrompeu sua ação quando ouviu um gemido alto e estrangulado saindo da garganta dela, simultâneo aos espasmos intensos de sua intimidade.
ficou de pé novamente e buscou a boca da garota, compartilhando com ela o sabor oriundo de sua experiência. Desajeitadamente, sem separar seus lábios, buscou a calça do rapaz, acariciando seu membro sobre o pano que já a estava dando nos nervos. Todo aquele tecido estava atrapalhando-os.
O rapaz compreendeu o recado e se afastou apenas o suficiente para que pudesse despir as últimas peças que restavam, evidenciando sua ereção por completo. A mulher mordeu os lábios antes de puxá-lo de volta para si. Sua mão percorria toda a extensão de seu membro, alternando a velocidade de tempos em tempos, acompanhada dos gemidos abafados do cantor.
afastou a mão da garota, abaixando-se para revirar os bolsos da calça e se frustrar bruscamente.
— Droga, eu não trouxe… - começou a falar, mas foi interrompido pelo som de uma gaveta abrindo. pegou um preservativo no fundo da mesma e o arremessou para o rapaz, que franziu o cenho em resposta. — Como você sabia?
— Chute - ela respondeu simplesmente, dando de ombros e compreendeu e concordou que aquela não era hora para papo.
Ele se encaixou entre as pernas dela, tomando-as pelo tornozelo para que se enroscassem ao redor da sua cintura. Posicionou-se em sua entrada e, não satisfeita, jogou o próprio quadril para a frente, permitindo que o membro dele escorregasse para dentro dela. O contato fez com que ambos soltassem um gemido em uníssono, precisamente demonstrativo do quanto aguardavam ansiosamente por aquele momento.
E, droga, ela estava linda. Suas curvas descobertas e os longos e bagunçados cabelos escuros caindo desajeitadamente sobre seus ombros e se grudando às gotas de suor que começavam a salpicar sua pele eram apenas alguns dos motivos que faziam com que fosse tão difícil para controlar os sons que tentavam sair por sua garganta. Apertou os olhos por alguns instantes, mantendo seu foco completo no quão deliciosa era aquela sensação e no quão loucamente disposto a fazê-la sentir o mesmo ele estava.
Conforme se conheciam e se adaptavam ao toque do outro, eles se moviam de forma cada vez mais rápida e intensa, aprofundando a sintonia física que ali se instaurara. A mulher mordia os próprios lábios, enquanto rebolava vigorosamente contra o seu membro.
Logo que os gemidos se tornaram mais altos e passaram a preencher todo o banheiro, levou seus dedos de volta ao clitóris dela, estimulando-o sem parar de penetrá-la. jogou seu tronco para a frente, agarrando o pescoço do rapaz e afundando a sua cabeça no mesmo. conseguia sentir o hálito quente de cada suspiro dela batendo contra a sua pele e aquilo só conseguia deixá-lo ainda mais louco - se é que isso era realmente possível. Tudo o que ele sabia era que o seu corpo parecia prestes a entrar em combustão espontânea, sem aviso prévio, a qualquer instante.
Os dois mantiveram a frequência de seus movimentos e não demorou para que os gemidos passassem a se parecer mais com gritos em tentativas fracassadas de serem contidos. Após alguns instantes, sentiu o corpo dela se retesar contra o dele e, logo depois, atingiu o seu próprio ápice, derramando-se nela por completo.
Levaram ainda algum tempo para se afastarem daquele quase-abraço-desajeitado e para recuperar o fôlego após tanto tempo de respiração descompensada. Se fosse ser totalmente honesto consigo, o rapaz sabia que alguma parte dele não queria que aquilo tudo acabasse. Independentemente do que aquilo realmente significasse.
pulou do balcão, colocando de volta sua roupa de baixo e o vestido vermelho. Em seguida, virou-se para o espelho e juntou todo o cabelo bagunçado, amarrando-o em um coque bagunçado acima da cabeça. também se vestiu, sem conseguir tirar os olhos dela por um segundo sequer. Aquela observação excessiva jamais passaria despercebida pela garota.
— O que foi?
— Eu tenho mais alguns dias na cidade. Vou te ver de novo, ‘señorita’?
sorriu maliciosa, enquanto arrumava definitivamente as alças do vestido sobre os ombros. Virou-se para , garantindo que seus olhos estivessem presos aos dele ao respondê-lo:
— Bom, você sabe exatamente onde me encontrar. Tenta a sorte.
Com uma piscadela, a mulher se virou e destrancou a porta, indo embora e deixando-o para trás. Estava sozinho para lidar com os seus próprios pensamentos. E eles eram muito mais impuros do que ele gostaria de admitir para si mesmo.
O Sol da manhã acertou o rosto de em cheio, fazendo-o apertar mais seus olhos que sequer tinham aberto ainda. Suas pupilas tentavam se acostumar com a claridade repentina, mas a luz ainda queimava sua visão, dificultando-a.
riu dos resmungos do cantor, enquanto terminava de colocar suas coisas de volta na bolsa. Tinha produtos de higiene, prendedores de cabelo e algumas mudas de roupa espalhadas pelo quarto de hotel no qual ele estava hospedado, resultado dos últimos dias em que aquele tinha sido seu destino de descanso após o fim de seu turno no ‘Havana 1957’.
— Por que você abriu a cortina? - reclamou baixinho, enquanto procurava o celular para descobrir o que ele já suspeitava: ainda era cedo; mas era hora de ir embora.
— Você sabe o porquê. - Ela sorriu de canto, jogando uma camisa para ele.
respirou fundo, deixando um suspiro escapar de seus lábios.
— Eu preciso mesmo ir. Tenho um álbum inteiro para escrever - disse, em um misto paradoxal do pesar da partida com a ansiedade de viver aquela nova fase de sua carreira. — Pelo menos consegui a inspiração que eu precisava - acrescentou, olhando enfaticamente para ela.
— Quer dizer que eu vou ter uma música cheia de tesão reprimido dedicada a mim no topo das paradas mundiais? Caramba, assim você me emociona. Não é todo garota que pode dizer isso por aí.
O cantor riu, meneando a cabeça. Sentiria falta daquele jeito irônico dela.
— Terei férias de verdade no final do ano - comentou, olhando enquanto ela caminhava até a porta. — Eu vou voltar.
— Bom, a cidade estará sempre aberta. Já eu... - ela respondeu, mantendo a feição de costume, pendendo entre a ironia e a provocação. — Bom, isso vai depender do quão bem retratada eu for nessa música. Quero recebê-la em primeira mão.
— Então, sugiro que você fique esperando por mais de uma ligação - ele respondeu certeiro. — Posso garantir que não vou deixar você se esquecer de mim assim tão fácil.
— Me dê o seu melhor, . Não me decepcione.
Com um último e verdadeiro sorriso, ela partiu, deixando-o com a imagem de seus quadris se movendo para longe e a memória das noites mais inesquecíveis de sua vida.
pegou o celular e abriu o bloco de notas, digitando o título ‘Señorita’ para trabalhar durante o voo. Aquela experiência com certeza inspiraria uma boa música.
FIM
Nota da autora: Ok. Essas notas de autora serão longas.
PRIMEIRAMENTE: vocês não fazem ideia da insegurança avassaladora que está sendo publicar essa história. Minha primeira cena restrita da vida toda e minha primeira fic escrita com Shawn Mendes. Eu atingi um patamar inédito de insegurança por aqui.
SEGUNDO: eu sei que isso está muito longe de ser a minha melhor escrita e é super curta, mas foi um lance experimental derivado de um fogo absurdo que esses dois me deram.
TERCEIRO: o fogo foi tanto que, apesar dessa história ser bem curtinha - porque era o fogo pelo fogo mesmo -, eu tenho um outro plot em desenvolvimento para uma long (de uns dez capítulos mais ou menos) baseada na música. Estou animadíssima com esse projeto, inclusive.
POR ÚLTIMO: eu espero que não esteja tão ruim quanto a minha cabeça está gritando que está. E espero que vocês gostem. Amo vocês!
POR ÚLTIMO, ÚLTIMO DE VERDADE: preciso deixar um agradecimento para a minha capista linda e minha helper cheirosa. Vocês são dois anjos lindos e eu não seria a mesma autora ou pessoa sem vocês.
Para saber mais sobre as minhas histórias, basta entrar no grupo: https://www.facebook.com/groups/233136907024701/
Outras Fanfics:
01. Middle of the Night
02. Blow Me (One Last Kiss)
02. Stitches
03. I Did Something Bad
03. Take A Chance On Me
03. Without You
04. Someone New
04. Warning
05. You In Me
06. Consequences
06. If I Could Fly
06. Love Maze
08. No Goodbyes
10. Is it Me
10. Simple Song
11. Nós
11. Robot
11. Under Pressure
12. Be Alright
12. Wild Hearts Can't Be Broken
13. Kiss The Girl
13. Part of Me
13. See Me Now
15. Overboard
A Million Dreams
MV: Miracle
Dark Moon
Not Over
Side by Side
PRIMEIRAMENTE: vocês não fazem ideia da insegurança avassaladora que está sendo publicar essa história. Minha primeira cena restrita da vida toda e minha primeira fic escrita com Shawn Mendes. Eu atingi um patamar inédito de insegurança por aqui.
SEGUNDO: eu sei que isso está muito longe de ser a minha melhor escrita e é super curta, mas foi um lance experimental derivado de um fogo absurdo que esses dois me deram.
TERCEIRO: o fogo foi tanto que, apesar dessa história ser bem curtinha - porque era o fogo pelo fogo mesmo -, eu tenho um outro plot em desenvolvimento para uma long (de uns dez capítulos mais ou menos) baseada na música. Estou animadíssima com esse projeto, inclusive.
POR ÚLTIMO: eu espero que não esteja tão ruim quanto a minha cabeça está gritando que está. E espero que vocês gostem. Amo vocês!
POR ÚLTIMO, ÚLTIMO DE VERDADE: preciso deixar um agradecimento para a minha capista linda e minha helper cheirosa. Vocês são dois anjos lindos e eu não seria a mesma autora ou pessoa sem vocês.
Para saber mais sobre as minhas histórias, basta entrar no grupo: https://www.facebook.com/groups/233136907024701/
Outras Fanfics:
01. Middle of the Night
02. Blow Me (One Last Kiss)
02. Stitches
03. I Did Something Bad
03. Take A Chance On Me
03. Without You
04. Someone New
04. Warning
05. You In Me
06. Consequences
06. If I Could Fly
06. Love Maze
08. No Goodbyes
10. Is it Me
10. Simple Song
11. Nós
11. Robot
11. Under Pressure
12. Be Alright
12. Wild Hearts Can't Be Broken
13. Kiss The Girl
13. Part of Me
13. See Me Now
15. Overboard
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