O Coachella é um festival de música que acontece anualmente no Empire Polo Club, na cidade de Indio, na Califórnia. Indio fica a cerca de 200 km de Los Angeles, e lá também foi o lugar da maior aventura da vida das duas amigas brasileiras, que atualmente moravam em LA, e como um sonho de todo fã de música pop e festivais foram juntas para o Coachella viver aquela experiência, com direito a barraca no acampamento e tudo mais.

— Onde você foi ontem a noite ein? Me fala a verdade, ! — perguntou mais uma vez naquele dia.
A melhor amiga tinha saído para caminhar na noite passada e voltou quase de manhã, como ela sabia? Fingiu estar dormindo e depois acordou para ir ao banheiro e viu quando ela chegou quase às 6:00 da manhã.
— Eu já te disse, eu fui dar uma volta, você sabe como esse lugar é enorme e porque a gente tá falando disso no meio do show do Kid Leroy? Olha como esse homem canta bem e a vibe, por favor, , aproveita o show. — não queria contar para a amiga que esteve beijando a boca de um dos artistas da lineup, e ainda mais um que ela gostava e nem sequer apresentou os dois, seria pior, do que o maluco que tentou invadir a barraca delas na noite passada.
— Tá bom, fica aí curtindo seu loirinho que eu vou pegar uma cerveja pra mim. — estava com a garganta seca de tanto fazer a mesma bendita pergunta o dia todo para a amiga, e precisava tomar uma cerveja, mesmo que ela fosse cara e ruim pelo preço.
— Obrigada, pega uma pra mim também, te amo! — disse voltando a cantar a plenos pulmões quando Stay começou a tocar.
— Amiga, Amiga! — Sentiu puxando o braço dela para que ela desse atenção.
— Pelo amor de Deus, , minha música preferida. O que foi? Eu te dou minha parte depois. — Queria chorar, passou por muita coisa naquele festival para não conseguir ver aquele homem e mais especificamente aquela música ao vivo.
— Olha aquele cara, com aquela blusa horrível de oncinha, aquela blusa que a gente viu vendendo naquela loja cara, como alguém tem coragem de gastar aquele tanto de dinheiro numa camisa horrível dessas. — era muito perturbada, não acreditava que ela tinha estragado aquele momento tão esperado para falar de um cara que elas nunca tinham visto na vida, ela também viu um ontem parecendo uma árvore de natal e beijou ele, então, tudo bem, muitas pessoas estavam bregas ao redor delas.
Falando em gente brega, logo atrás do cara de oncinha, ela avistou os mesmos cabelos arrepiados da noite anterior, depois que eles se beijaram não combinaram nada durante o dia, trocaram números e iriam se encontrar durante a noite, como fizeram antes, mas aparentemente o destino estava de brincadeira com a cara deles.
— , vem, vamos pegar nossa cerveja.— Saiu tentando puxar a amiga para a direção oposta, como explicaria no meio daquela multidão o que tinha acontecido noite passada com aquele cara? A amiga conhecia ele.
— Pera aí . — ficou enroscada em alguém e elas não conseguiram seguir em frente. — , me solta rapidão. — Ela soltou a mão da amiga e viu a amiga ir em direção aquele rapaz de camisa chamativa.
— , vem aqui! — tentava deter a amiga.
— Se acalma , eu vou ali falar com o amor da minha vida, já volto.

estava imparável. Saiu se esguiando das pessoas até chegar no grupo de rapazes e logo atrás dela para que ela não se metesse em confusão.

— Licença moço! — disse encostando no braço do homem que era pelo menos uns cinco centímetros mais alto que ela e carregava tatuagens pelo corpo todo e um óculos escuros na cara, no meio da noite e uma lata de cerveja na mão.
— Pode passar. — Ele abriu espaço pensando que ela queria passar.
Quando chegou perto deles, percebeu um confuso e ela suplicando com a feição para que ele não falasse nada.
— Eu não quero passar, quero saber se você pode me dar um gole da sua cerveja, minha garganta está seca. — Ela não tinha nenhum tipo de vergonha na cara, e e as pessoas em volta poderiam apreciar nitidamente aquilo. A amiga sabia, mas nunca acreditava quando a via em ação.
— Ah linda, me desculpe, eu tomei o último gole quase agora, eu estava mesmo indo pegar mais, você quer ir comigo? — Ele pareceu não levar a mal, talvez tivesse sido pego de surpresa, ou talvez gostasse daquele tipo de pessoa, ele era aquele tipo de pessoa.
— Acho que vou ser obrigada a te beijar então, tô querendo muito um gole de você também. — Ela se aproximou mais e sentiu a mão dele nas costas dela, puxando mais o corpo para perto, ficando colados.
— Eu gostei de você, geralmente as pessoas ficam com medo de dar em cima de mim, sabe, um cara famoso e…
— Aí pelo amor de Deus! Fica quietinho, não quero perder o interesse em você.

Enfiou as mãos nos cabelos dele e enfiou a língua na boca dele, iniciando um beijo com sabor de cerveja e cheio de um desejo que crescia cada vez mais enquanto ela dava leve puxadinhas nos cabelos dele e ele apertando a cintura dela e grudando cada vez mais os corpos.

— Ah, oi! — chegou perto de e o cumprimentou.
— Oi, como você está? Essa é a sua amiga da barraca? — Ele retribuiu o cumprimento e sorriu.
— É! Como deu pra ver os doidos se atraem, minha melhor amiga é um pouco mais atirada que eu, mas somos doidas igual. — Ela riu com a cara engraçada que ele fez.
— Que coincidência a gente se esbarrar. — Ele virou para ela colocando uma mecha do cabelo dela para trás.
— Eu também achei, mas eu não contei para ela que a gente ficou, então eu queria fugir, mas aparentemente a ficou interessada no seu amigo, se você é o , ele deve ser o ! — tinha feito a lição de casa, tinha pesquisado sobre ele depois que chegou à barraca e soube que ele se apresentaria com o Crew naquele festival.
— Ela não conhece ele?
— Olha, eu não sei, ela nunca me mostrou nenhuma música dele pelo menos, mas mesmo assim, ele é bem mais bonito pessoalmente do que nas fotos, as vezes a cabeça de piranha dela ainda não relacionou, ele é bem o tipo dela mesmo. — estava certa, era um cara incrivelmente lindo e pessoalmente então, uffa!
— Eu também não contei para ninguém, eles me chamariam de doido, mas julgando por essa cena, acho que não vão mais. — riu e foi no embalo.

Depois de alguns minutos e muitos beijos depois, eles simplesmente separam os corpos, dava para sentir a tensão emanado de seus corpos, mas ele era uma figura pública e eles não podiam simplesmente se comer ali no meio da multidão.

— Pera, você disse que é famoso? — Ela voltou a si, achou mesmo que já tinha o visto em algum lugar, mas pensou que talvez tivesse sido em seus sonhos.
— Você não sabe quem eu sou? — Ele parecia um pouco intrigado, claro que não era todo mundo que saberia, mas eles estavam fazendo uma tour mundial recentemente, achou talvez que a mulher tivesse tido interesse nele, por saber quem ele era.
— Além de ser um gato e ser meio brega com essa estampa de animal print, eu acho que não. — Ela estava tentando puxar na mente, mas não vinha nada.
— E eu? Fiquei sabendo que você me conhece. — se aproximou dos dois e apareceu no campo de visão da mulher.
— Meu Deus! — começou a ficar eufórica. — , mentiraa! — Quase pulou em cima dele, para um abraço. — Eu sou sua fã, nossa, você é muito mais bonito pessoalmente. — Ela se afastou um pouco, com um sorriso que ia de orelha a orelha.
— Obrigada por gostar da minha música. — foi gentil.
— Amiga, aquele que você acabou de beijar é o . — disse como se soubesse quem era o cara desde o início, foi um momento engraçado.
— Eu acabei dar uns beijos no fundador da DREAM PERFECT REGIME? Sem chance! — Ela ficou um pouco atônita e com vergonha de olhar em direção ao homem.
— É! E pode continuar dando se você quiser. — disse voltando a colocar a mão na cintura dela e aproximando os corpos de lado.
— Eu posso? — Ela se virou para ele e ficou olhando em seus olhos como se tivesse sido hipnotizada.
— Porque não? Eu quero, você quer, eu acho que isso é o suficiente. — Subiu a mão da cintura para as costas dela e entregou a lata vazia para , para poder desocupar a mão e levar a mesma para a nuca dela enfiando os grandes dedos nos cabelos daquela região.
— Então eu vou!

Juntou novamente os rostos e quase amoleceu nos lábios dele, quando ele começou a acariciar as costas dela durante o beijo e puxar de leve os cabelos dela, enquanto ela segurava os braços enormes dele sentindo os músculos se contraindo enquanto ele mexia os membros.
Eles passaram mais alguns minutos se beijando e quando começaram mais uma sessão, depois que os amigos acharam que já tinham acabado, e resolveram ir buscar algumas cervejas, e arrumarem um lugar mais afastado para a troca de uns beijinhos também, ao contrário de , ficava um pouco tímido em se pegar na frente de tanta gente, então, eles deram a desculpa das cervejas para encontrarem um lugar mais reservado.

Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? A DPR Crew que lute, pois eu desbloquiei um novo amor pelos integrantes e graças aos meus Jiniers do Instagram, eu escrevi essa fic com o Chris com sabor de cerveja de Festival e breguice de camisas de onça kkkkkkk Espero que goste e não esquece de comentar, ok? .
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.   



 

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