Capítulo Único
olhou calmamente para seu reflexo. Estava bonita e se achava bonita, isso até ver entrar em seu quarto uma das pessoas que ela mais amava no mundo, sua melhor amiga.
- Tem certeza que vai com essa roupa? – perguntou olhando criticamente para as roupas da amiga.
- Absoluta. Por quê? – começou a ficar insegura. – O que tem de errado nela?
- Nada. – comentou, fitando as unhas. – Só acho que se você trocasse essa sua roupa por uma mais... sexy... ficaria melhor.
- ... – deu um suspiro cansado. – Nós não estamos indo para a boate para pegarmos todos.
- Ah não . Você não vai estragar a minha noite reclamando que sente saudades dele.
Elas tinham um trato: Não iriam citar o nome do ex-namorado de que havia simplesmente sumido do mapa sem dar satisfações para a garota e após 3 semanas enviara um postal do Hawaii dizendo ter se mudado para lá a trabalho. “Trabalho, sei.” Pensou , lembrando-se de uma foto no facebook dele com a nova namorada.
- Eu sei que ele não presta... mas eu ainda o amo.
- . Esquece aquele paspalho. – foi até o guarda-roupa da amiga e separou algumas peças, que depositou em cima da cama da amiga, esperando que ela se trocasse. – Você vai ficar linda e glamourosa nessa roupa e vai esquecer ele nem que seja por uma noite. PeloamordeDeus mulher! É seu aniversário e eu não vou te deixar ficar se lamuriando com quem seguiu em frente sem você.
- Sabe ... – começou , enquanto se trocava. - ...você é péssima em apoiar as amigas.
- Mas pelo menos eu falo umas verdades que devem ser ditas. – retrucou, mostrando a língua para a amiga e indo ajeitar a saia.
- Só uma pergunta, amora.
- Diga. – se virou com um sorriso.
- Quantos você quer pegar hoje? Porque amiga, vestida assim, você está gostosa demais.
- Nós estamos gostosas! – a outra retrucou rindo, abraçando a amiga. – Vamos? e estão nos esperando na boate.
As duas saíram da casa e foram até a estação de metrô mais próxima. Conversavam animadamente, tentando distrair a amiga de qualquer pensamento referente a ele. Mesmo que 4 meses já houvessem se passado, sabia que a dor para a amiga ainda era recente.
Assim que o trem chegou à estação Kings Cross, desembarcaram e foram andando por uns 15 minutos até alcançarem o número 200 na York Way. Era o endereço da Egg Club, uma das melhores boates da cidade. A fila já estava gigantesca, como sempre, mas era para isso que suas amigas haviam ido mais cedo, para garantir seus lugares. As viram próximas a entrada e se apressaram para alcançá-las antes que fosse a vez delas entrarem.
Sorriram umas para as outras enquanto corriam para a pista de dança. dançava empolgada, já que com a roupa que vestia, não corria riscos de mostrar partes indevidas do corpo. Já , apesar da empolgação, se controlava nos movimentos para que sua saia não revelasse muito, já que optara por uma roupa mais básica. não ficou muito tempo na pista, logo correu para o bar, pegar bebidas para todas.
e trocaram olhares, rolando os olhos. Sabiam que a amiga iria fazer isso. Ela sempre insistia em fazê-las beber... muito.
As quatro amigas se divertiam muito. recebia cantadas da maior parte da ala masculina presente, enquanto estava grudada em um garoto, em um canto da boate, havia sumido e estava no bar, conversando com o garçom gente fina.
Foi com incrível surpresa que notou que havia retornado, afoita.
- O que aconteceu, quer tirar o pai da forca?
- Não... mas quero dar um presente de aniversário decente para a minha melhor amiga. Vem comigo.
- Para onde você tá me levando? – Perguntou enquanto sentia sua mão ser segurada com força pela outra e estava sendo levada por algum caminho entre a grande quantidade de pessoas. – E as meninas?
- Só cala a boca e me segue.
deu de ombros. Não podia fazer nada quando ficava empolgada desse jeito. Prestou atenção ao caminho que fazia, então olhou interrogativamente para a amiga.
- Você está me levando até o Loft?
- Já que descobriu para onde estamos indo, só fica quieta e vem. – retrucou com um sorriso.
- COMO você conseguiu que te liberassem entrada no Loft?
- Simplesmente porque eu sou foda.
- O que você fez? – tornou a perguntar enquanto via que a entrada era liberada. – Aqui é tipo... a área VIP do Egg Club.
- Sou amiga do segurança... apresentei a namorada dele para ele.
- Você tem uns contatos desse e nem me avisa?
- Não seja boba. – rolou os olhos enquanto andava até uma das poltronas brancas. Sentou-se e bateu a mão ao lado, para que a amiga sentasse ao seu lado.
- Que tal apenas curtir a noite?
- Tudo bem . Vou curtir a noite.
- Ótimo! – se levantou e correu para o bar. Pediu duas bebidas e logo voltou com dois copos na mão, um para ela e outro para a amiga. – Hoje é seu dia . E já que você não quer conhecer ninguém interessante... vamos para Nárnia juntas.
Ir para Nárnia, no vocabulário das amigas, significava ficar realmente muito bêbada, ficar alta. Elas começaram a usar o termo depois de ouvir alguns amigos usando o mesmo termo quando combinavam de ingerir LSD. Como não usavam drogas, passaram a usar entre elas como um termo para beber.
- Aslan que nos aguarde!
Brindaram antes de virarem seus copos e beberem o líquido do interior em grandes goles.
Não demorou muito para começarem a ficar bêbadas. ria de qualquer coisa, enquanto elogiava qualquer pessoa que passasse em sua frente. Decidiram então que deveriam ir embora e esconder o Um Anel, antes que Voldemort viesse atrás delas. Conversa de bêbadas.
Foram andando de passos trocados pela rua, o ar frio da noite trazendo um pouco de sobriedade para elas. Foi quando se lembraram que esqueceram de avisar e que estavam indo embora. Voltaram um pouco no caminho, mas tiveram que parar quando começou a passar mal, sentando-se no chão.
Foi nesse estado que foram encontradas quando um carro parou ao lado delas.
- Precisam de ajuda?
A voz era grave, masculina.
- É minha amiga, ela...
O homem olhou para o fim da rua, onde podia visualizar a boate. Deu um sorriso torto.
- Estavam na boate, certo? Isso é bebedeira mal resolvida. Vamos. Nós te levamos até a casa de vocês.
finalmente levantou o rosto para ver quem falava. Um moreno e um loiro estavam no carro, olhando para elas. Seus olhos se abriram levemente em reconhecimento, afinal, desde sua adolescência os via constantemente na televisão e nos canais de fofocas.
- Er... Obrigada... Vamos . – Ajudou a amiga a se levantar. Lentamente abriu a porta do banco do carona. Entrou com ela e finalmente tornou a olhar para o caronista. – Muito obrigada Sr. Judd. Somos e Oliveira.
- Ok. Senhoritas e Oliveira. Me chamem de Harry e me digam onde devo deixá-las.
passou o endereço enquanto conversava com , tentando deixá-la consciente.
- Olha ! Parece o Harry Judd e o Dougie Poynter. – ela disse, rindo escandalosamente, sendo logo acompanhada por Dougie.
- Ela está incrivelmente bêbada. Por que você não está como sua amiga?
- Eu estava pior... O vento me deixou melhor. – deu de ombros. Virou-se para a amiga. – , são eles.
- Nossa! O Judd é mais gostoso pessoalmente do que pela televisão!
- ... Fica quieta!
- Por quê? Não é você quem diz que a verdade tem que ser dita, doa a quem doer? Se ele é gostoso, eu tenho que falar que ele é gostoso.
ficou incrivelmente vermelha ao ouvir as risadas na frente. Sincera... um dos efeitos colaterais de quando ela bebia.
- Você também deveria falar a verdade. Você vive falando que queria pegar o Poynter de jeito. Por que não tá pegando ele de jeito?
- ! Só... Cala.A.Boca.
Os risos na frente aumentaram. ficou mais vermelha do que estava. Logo viu que a amiga finalmente atendera o seu pedido e ficara quieta. Um rápido olhar para ela e concluiu que a amiga capotara. Ótimo! Teria que arrastá-la até o quarto dela.
- Chegamos! – anunciou Harry ao entrar em sua rua. – Qual a casa?
- Aquela com o portão amarelo.
Harry manobrou agilmente o carro até parar lá na frente.
- Entregues senhoritas.
- Obrigada! – falou, dando pequenos tapas na cara de , para fazê-la acordar.
Judd rapidamente desceu do carro e abriu a porta do lado de , logo a pegando no colo.
- Mas o quê...?
Dougie deu um sorriso, pegou a chave do carro e chamou por .
- Vamos?
A garota estava estupefata. Os dois realmente estavam esperando na porta de sua casa, com desmaiada?
Correu para abrir a porta da casa para que eles pudessem descarregar a amiga.
- A coloca no sofá, para ela aprender a não desmaiar de bêbada no carro dos outros.
Harry riu e fez o que ela pediu.
- Aceitam alguma coisa? Água, cerveja, suco?
- Não obrigado.
- Teria panquecas? – Dougie perguntou com um sorriso.
- Não. Panquecas nessa casa é só no café da manhã... e feitas pela .
- Ótimo, podemos voltar no café da manhã?
- Dougie! – Harry falou, rolando os olhos, exasperado, enquanto dava uma risadinha incrédula.
- Harry! Você está interessado na desde que botou os olhos nela, dentro da boate. Só estou arrumando uma desculpa para vê-la novamente, gostoso.
- Se é assim, podem voltar de manhã. – comentou, ainda incrédula que eles fossem realmente voltar.
- Pronto Dougie! Vamos embora. – Harry falou, puxando o amigo pelo colarinho da camisa. – Boa noite .
- Boa noite, e desculpe o incômodo.
- Tchau ! Até o café da manhã.
Ela fechou a porta de sua casa e trancou, dando um sorriso incrédulo. Sua viagem para Nárnia tinha sido mais estranha do que o comum. Pelo menos, da última vez, Draco Malfoy era quem aparecia para salvá-las. Fantasioso. Dessa vez estava muito... real... Subiu para seu quarto e deitou-se em sua cama como estava.
Claridade e um barulho contínuo, era isso o que incomodava tanto que a tirou do mundo dos sonhos.
Acordou tonta, com a cabeça doendo. Sentou-se lentamente, se perguntando como viera parar no sofá, sendo a última coisa que se lembrava da noite anterior era estar bebendo na Egg com . O barulho que a incomodara tornou a se repetir. Era um celular tocando em cima do aparador, na entrada de casa. De quem era o aparelho? Sabia que não iria levar nenhum cara para sua casa com ela estando daquele jeito, então...
Pegou o celular e viu um nome no visor: Harry Judd.
No mesmo instante a campainha tocou. Ainda surpresa, foi andando lentamente até a porta, dando de cara com Dougie Poynter.
- Oi ! Acho que esqueci o meu celular aqui ontem. – Ela apenas esticou o aparelho para ele, muda. – Olha! Não é que estava aqui?!
Era cinismo na voz dele?
- Oi Harry, – ele atendeu a chamada com um sorriso. – tudo bem com você?
abriu espaço para ele, como se o convidando a entrar, convite rapidamente aceito por Dougie que, se fazendo em casa, logo foi até o sofá e se sentou.
- Estou aqui na casa da e da . Esqueci meu celular aqui e vim buscar. Acho que vou aproveitar e comer aquelas panquecas que a prometeu! Você poderia vir me buscar?
Sem dizer mais nada, voou até o andar de cima e entrou no quarto de , pulando em cima dela para acordar a amiga.
- O que Dougie Poynter está fazendo em nossa sala, falando de panquecas que você prometeu para ele?
- Ele veio mesmo?!
- Ele chamou o Harry JUDD para vir também!
- O que você está esperando para ir trocar de roupa?
Então um flash passou pela mente de : “O Judd é mais gostoso pessoalmente do que pela televisão!”
Gemeu ao se recordar de ter dito isso em voz alta. Arrumou-se rapidamente e logo estava descendo para encontrar e Dougie conversando como velhos amigos.
- Então ? As nossas panquecas saem hoje ou o quê?
- Dougie! Deixe de ser abusado! – disse uma voz, vindo do lavabo. se virou lentamente para encarar Harry Judd. – Bom dia!
- Olha só! Ela ficou corada! – disse animada.
- Mas quando ela o chamou de gostoso ontem ela estava super de boa.
- Sincera.
Os dois concordaram com as cabeças, vendo os dois amigos se encarando.
- Olá! Terra para . Panquecas! Tenho fome e nossos convidados também! – disse com um sorriso.
- Er... sim. Panquecas. Vou fazer, me deem alguns minutos. – e correu para a cozinha.
- E lá vai o Harry atrás dela... – comentou Dougie, recostando as costas no sofá e tornando a conversar com .
estava batendo os ingredientes quando sentiu dois braços fortes a abraçando por trás e alguns beijos sendo depositados em sua nuca. Sorriu ligeiramente enquanto ele repousava a cabeça em seu ombro e falou com a voz rouca.
- Por que você está tão concentrada?
- Estava pensando.
- No que?
Abandonando o que estava fazendo, se virou e o abraçou pelo pescoço.
- Naquela noite que você e o Dougie resgataram a mim e a na Egg. E depois apareceram em nossa casa pela manhã, querendo panquecas. E em muitas manhãs seguintes.
- É porque as suas panquecas são as melhores da cidade.
- E só por causa disso que você me pediu em namoro?
- Isso e porque você fica realmente sincera quando bebe, é divertido. Mas voltando às panquecas... Acho bom voltar a fazê-las, antes que aqueles dois esfomeados que nos visitam todas as manhãs entrem por aquela porta, reclamando.
riu ao ver que era verdade, quando Dougie abriu a porta da cozinha e gritou para a namorada:
- Tá vendo ! Eu falei que eles iam ficar se agarrando aqui e iam se esquecer de nós dois.
Rapidamente se desvencilhando dos braços de Harry, voltou a fazer as panquecas para os amigos, agradecendo mentalmente por aquela noite.
- Tem certeza que vai com essa roupa? – perguntou olhando criticamente para as roupas da amiga.
- Absoluta. Por quê? – começou a ficar insegura. – O que tem de errado nela?
- Nada. – comentou, fitando as unhas. – Só acho que se você trocasse essa sua roupa por uma mais... sexy... ficaria melhor.
- ... – deu um suspiro cansado. – Nós não estamos indo para a boate para pegarmos todos.
- Ah não . Você não vai estragar a minha noite reclamando que sente saudades dele.
Elas tinham um trato: Não iriam citar o nome do ex-namorado de que havia simplesmente sumido do mapa sem dar satisfações para a garota e após 3 semanas enviara um postal do Hawaii dizendo ter se mudado para lá a trabalho. “Trabalho, sei.” Pensou , lembrando-se de uma foto no facebook dele com a nova namorada.
- Eu sei que ele não presta... mas eu ainda o amo.
- . Esquece aquele paspalho. – foi até o guarda-roupa da amiga e separou algumas peças, que depositou em cima da cama da amiga, esperando que ela se trocasse. – Você vai ficar linda e glamourosa nessa roupa e vai esquecer ele nem que seja por uma noite. PeloamordeDeus mulher! É seu aniversário e eu não vou te deixar ficar se lamuriando com quem seguiu em frente sem você.
- Sabe ... – começou , enquanto se trocava. - ...você é péssima em apoiar as amigas.
- Mas pelo menos eu falo umas verdades que devem ser ditas. – retrucou, mostrando a língua para a amiga e indo ajeitar a saia.
- Só uma pergunta, amora.
- Diga. – se virou com um sorriso.
- Quantos você quer pegar hoje? Porque amiga, vestida assim, você está gostosa demais.
- Nós estamos gostosas! – a outra retrucou rindo, abraçando a amiga. – Vamos? e estão nos esperando na boate.
As duas saíram da casa e foram até a estação de metrô mais próxima. Conversavam animadamente, tentando distrair a amiga de qualquer pensamento referente a ele. Mesmo que 4 meses já houvessem se passado, sabia que a dor para a amiga ainda era recente.
Assim que o trem chegou à estação Kings Cross, desembarcaram e foram andando por uns 15 minutos até alcançarem o número 200 na York Way. Era o endereço da Egg Club, uma das melhores boates da cidade. A fila já estava gigantesca, como sempre, mas era para isso que suas amigas haviam ido mais cedo, para garantir seus lugares. As viram próximas a entrada e se apressaram para alcançá-las antes que fosse a vez delas entrarem.
Sorriram umas para as outras enquanto corriam para a pista de dança. dançava empolgada, já que com a roupa que vestia, não corria riscos de mostrar partes indevidas do corpo. Já , apesar da empolgação, se controlava nos movimentos para que sua saia não revelasse muito, já que optara por uma roupa mais básica. não ficou muito tempo na pista, logo correu para o bar, pegar bebidas para todas.
e trocaram olhares, rolando os olhos. Sabiam que a amiga iria fazer isso. Ela sempre insistia em fazê-las beber... muito.
As quatro amigas se divertiam muito. recebia cantadas da maior parte da ala masculina presente, enquanto estava grudada em um garoto, em um canto da boate, havia sumido e estava no bar, conversando com o garçom gente fina.
Foi com incrível surpresa que notou que havia retornado, afoita.
- O que aconteceu, quer tirar o pai da forca?
- Não... mas quero dar um presente de aniversário decente para a minha melhor amiga. Vem comigo.
- Para onde você tá me levando? – Perguntou enquanto sentia sua mão ser segurada com força pela outra e estava sendo levada por algum caminho entre a grande quantidade de pessoas. – E as meninas?
- Só cala a boca e me segue.
deu de ombros. Não podia fazer nada quando ficava empolgada desse jeito. Prestou atenção ao caminho que fazia, então olhou interrogativamente para a amiga.
- Você está me levando até o Loft?
- Já que descobriu para onde estamos indo, só fica quieta e vem. – retrucou com um sorriso.
- COMO você conseguiu que te liberassem entrada no Loft?
- Simplesmente porque eu sou foda.
- O que você fez? – tornou a perguntar enquanto via que a entrada era liberada. – Aqui é tipo... a área VIP do Egg Club.
- Sou amiga do segurança... apresentei a namorada dele para ele.
- Você tem uns contatos desse e nem me avisa?
- Não seja boba. – rolou os olhos enquanto andava até uma das poltronas brancas. Sentou-se e bateu a mão ao lado, para que a amiga sentasse ao seu lado.
- Que tal apenas curtir a noite?
- Tudo bem . Vou curtir a noite.
- Ótimo! – se levantou e correu para o bar. Pediu duas bebidas e logo voltou com dois copos na mão, um para ela e outro para a amiga. – Hoje é seu dia . E já que você não quer conhecer ninguém interessante... vamos para Nárnia juntas.
Ir para Nárnia, no vocabulário das amigas, significava ficar realmente muito bêbada, ficar alta. Elas começaram a usar o termo depois de ouvir alguns amigos usando o mesmo termo quando combinavam de ingerir LSD. Como não usavam drogas, passaram a usar entre elas como um termo para beber.
- Aslan que nos aguarde!
Brindaram antes de virarem seus copos e beberem o líquido do interior em grandes goles.
Não demorou muito para começarem a ficar bêbadas. ria de qualquer coisa, enquanto elogiava qualquer pessoa que passasse em sua frente. Decidiram então que deveriam ir embora e esconder o Um Anel, antes que Voldemort viesse atrás delas. Conversa de bêbadas.
Foram andando de passos trocados pela rua, o ar frio da noite trazendo um pouco de sobriedade para elas. Foi quando se lembraram que esqueceram de avisar e que estavam indo embora. Voltaram um pouco no caminho, mas tiveram que parar quando começou a passar mal, sentando-se no chão.
Foi nesse estado que foram encontradas quando um carro parou ao lado delas.
- Precisam de ajuda?
A voz era grave, masculina.
- É minha amiga, ela...
O homem olhou para o fim da rua, onde podia visualizar a boate. Deu um sorriso torto.
- Estavam na boate, certo? Isso é bebedeira mal resolvida. Vamos. Nós te levamos até a casa de vocês.
finalmente levantou o rosto para ver quem falava. Um moreno e um loiro estavam no carro, olhando para elas. Seus olhos se abriram levemente em reconhecimento, afinal, desde sua adolescência os via constantemente na televisão e nos canais de fofocas.
- Er... Obrigada... Vamos . – Ajudou a amiga a se levantar. Lentamente abriu a porta do banco do carona. Entrou com ela e finalmente tornou a olhar para o caronista. – Muito obrigada Sr. Judd. Somos e Oliveira.
- Ok. Senhoritas e Oliveira. Me chamem de Harry e me digam onde devo deixá-las.
passou o endereço enquanto conversava com , tentando deixá-la consciente.
- Olha ! Parece o Harry Judd e o Dougie Poynter. – ela disse, rindo escandalosamente, sendo logo acompanhada por Dougie.
- Ela está incrivelmente bêbada. Por que você não está como sua amiga?
- Eu estava pior... O vento me deixou melhor. – deu de ombros. Virou-se para a amiga. – , são eles.
- Nossa! O Judd é mais gostoso pessoalmente do que pela televisão!
- ... Fica quieta!
- Por quê? Não é você quem diz que a verdade tem que ser dita, doa a quem doer? Se ele é gostoso, eu tenho que falar que ele é gostoso.
ficou incrivelmente vermelha ao ouvir as risadas na frente. Sincera... um dos efeitos colaterais de quando ela bebia.
- Você também deveria falar a verdade. Você vive falando que queria pegar o Poynter de jeito. Por que não tá pegando ele de jeito?
- ! Só... Cala.A.Boca.
Os risos na frente aumentaram. ficou mais vermelha do que estava. Logo viu que a amiga finalmente atendera o seu pedido e ficara quieta. Um rápido olhar para ela e concluiu que a amiga capotara. Ótimo! Teria que arrastá-la até o quarto dela.
- Chegamos! – anunciou Harry ao entrar em sua rua. – Qual a casa?
- Aquela com o portão amarelo.
Harry manobrou agilmente o carro até parar lá na frente.
- Entregues senhoritas.
- Obrigada! – falou, dando pequenos tapas na cara de , para fazê-la acordar.
Judd rapidamente desceu do carro e abriu a porta do lado de , logo a pegando no colo.
- Mas o quê...?
Dougie deu um sorriso, pegou a chave do carro e chamou por .
- Vamos?
A garota estava estupefata. Os dois realmente estavam esperando na porta de sua casa, com desmaiada?
Correu para abrir a porta da casa para que eles pudessem descarregar a amiga.
- A coloca no sofá, para ela aprender a não desmaiar de bêbada no carro dos outros.
Harry riu e fez o que ela pediu.
- Aceitam alguma coisa? Água, cerveja, suco?
- Não obrigado.
- Teria panquecas? – Dougie perguntou com um sorriso.
- Não. Panquecas nessa casa é só no café da manhã... e feitas pela .
- Ótimo, podemos voltar no café da manhã?
- Dougie! – Harry falou, rolando os olhos, exasperado, enquanto dava uma risadinha incrédula.
- Harry! Você está interessado na desde que botou os olhos nela, dentro da boate. Só estou arrumando uma desculpa para vê-la novamente, gostoso.
- Se é assim, podem voltar de manhã. – comentou, ainda incrédula que eles fossem realmente voltar.
- Pronto Dougie! Vamos embora. – Harry falou, puxando o amigo pelo colarinho da camisa. – Boa noite .
- Boa noite, e desculpe o incômodo.
- Tchau ! Até o café da manhã.
Ela fechou a porta de sua casa e trancou, dando um sorriso incrédulo. Sua viagem para Nárnia tinha sido mais estranha do que o comum. Pelo menos, da última vez, Draco Malfoy era quem aparecia para salvá-las. Fantasioso. Dessa vez estava muito... real... Subiu para seu quarto e deitou-se em sua cama como estava.
Claridade e um barulho contínuo, era isso o que incomodava tanto que a tirou do mundo dos sonhos.
Acordou tonta, com a cabeça doendo. Sentou-se lentamente, se perguntando como viera parar no sofá, sendo a última coisa que se lembrava da noite anterior era estar bebendo na Egg com . O barulho que a incomodara tornou a se repetir. Era um celular tocando em cima do aparador, na entrada de casa. De quem era o aparelho? Sabia que não iria levar nenhum cara para sua casa com ela estando daquele jeito, então...
Pegou o celular e viu um nome no visor: Harry Judd.
No mesmo instante a campainha tocou. Ainda surpresa, foi andando lentamente até a porta, dando de cara com Dougie Poynter.
- Oi ! Acho que esqueci o meu celular aqui ontem. – Ela apenas esticou o aparelho para ele, muda. – Olha! Não é que estava aqui?!
Era cinismo na voz dele?
- Oi Harry, – ele atendeu a chamada com um sorriso. – tudo bem com você?
abriu espaço para ele, como se o convidando a entrar, convite rapidamente aceito por Dougie que, se fazendo em casa, logo foi até o sofá e se sentou.
- Estou aqui na casa da e da . Esqueci meu celular aqui e vim buscar. Acho que vou aproveitar e comer aquelas panquecas que a prometeu! Você poderia vir me buscar?
Sem dizer mais nada, voou até o andar de cima e entrou no quarto de , pulando em cima dela para acordar a amiga.
- O que Dougie Poynter está fazendo em nossa sala, falando de panquecas que você prometeu para ele?
- Ele veio mesmo?!
- Ele chamou o Harry JUDD para vir também!
- O que você está esperando para ir trocar de roupa?
Então um flash passou pela mente de : “O Judd é mais gostoso pessoalmente do que pela televisão!”
Gemeu ao se recordar de ter dito isso em voz alta. Arrumou-se rapidamente e logo estava descendo para encontrar e Dougie conversando como velhos amigos.
- Então ? As nossas panquecas saem hoje ou o quê?
- Dougie! Deixe de ser abusado! – disse uma voz, vindo do lavabo. se virou lentamente para encarar Harry Judd. – Bom dia!
- Olha só! Ela ficou corada! – disse animada.
- Mas quando ela o chamou de gostoso ontem ela estava super de boa.
- Sincera.
Os dois concordaram com as cabeças, vendo os dois amigos se encarando.
- Olá! Terra para . Panquecas! Tenho fome e nossos convidados também! – disse com um sorriso.
- Er... sim. Panquecas. Vou fazer, me deem alguns minutos. – e correu para a cozinha.
- E lá vai o Harry atrás dela... – comentou Dougie, recostando as costas no sofá e tornando a conversar com .
estava batendo os ingredientes quando sentiu dois braços fortes a abraçando por trás e alguns beijos sendo depositados em sua nuca. Sorriu ligeiramente enquanto ele repousava a cabeça em seu ombro e falou com a voz rouca.
- Por que você está tão concentrada?
- Estava pensando.
- No que?
Abandonando o que estava fazendo, se virou e o abraçou pelo pescoço.
- Naquela noite que você e o Dougie resgataram a mim e a na Egg. E depois apareceram em nossa casa pela manhã, querendo panquecas. E em muitas manhãs seguintes.
- É porque as suas panquecas são as melhores da cidade.
- E só por causa disso que você me pediu em namoro?
- Isso e porque você fica realmente sincera quando bebe, é divertido. Mas voltando às panquecas... Acho bom voltar a fazê-las, antes que aqueles dois esfomeados que nos visitam todas as manhãs entrem por aquela porta, reclamando.
riu ao ver que era verdade, quando Dougie abriu a porta da cozinha e gritou para a namorada:
- Tá vendo ! Eu falei que eles iam ficar se agarrando aqui e iam se esquecer de nós dois.
Rapidamente se desvencilhando dos braços de Harry, voltou a fazer as panquecas para os amigos, agradecendo mentalmente por aquela noite.
Fim...?
Nota da autora: Essa fanfic foi escrita em 2012 para o aniversário de uma das minhas melhores amigas. Por motivos que eu não sei, ela não entrou no site antes. Então espero que aproveitem essa história escrita 5 anos atrás.
Kah Chaves
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