Última atualização: 25/12/2020

Kapitel – Fröhliche Weihnachten


Talvez fosse a estação mais linda do ano.
Os flocos de neve caindo na rua, os bonecos de neve feitos na pracinha perto da livraria. estava apaixonada pela vista que tinha ali perto, aquela natal ela tinha planos de poder passar com seus pais em Münster, para passar o natal com a família era fundamental. Não era só para trocar presentes era poder celebrar o nascimento de Jesus, e ela amava celebrar a data. As cores, vermelho e verde combinando, as luzes iluminando cada pedacinho das casas e ruas.
Vivia encantada pela data comemorativa. Como estava de férias o mês de novembro até o dia três de janeiro ela aproveitou para terminar de comprar algumas coisas que faltava para decorar sua casa. Louis iria passar mais tarde para verem um filme de pois se despedirem, afinal na véspera de natal os dois iriam viajar cada um para a casa de seus pais.

estava passando as mercadorias no caixa quando recebeu uma mensagem de texto de seu amor.
Ele estava saindo mais cedo da reunião, isso dizia que ele passaria lá para buscá-la, o que ela amou já que assim não precisaria pedir um carro, antes de ir até o mercado deixou seu carro na oficina para fazer um revisão antes de viajar para Münster.
Esperou na parte de fora do mercado, com o carrinho a sua frente, ela ficava debruçada nele mexia no Instagram rolando a barra de pesquisa e entrando no perfil dos atores que ela admirava.
— Oi, deseja uma carona? – O carro preto parou na sua frente baixando o vidro.
— Oi eu aceito. – Sorriu. – Você tem namorada? – Ela perguntou.
— Tenho, mas para você tem lugar no meu coração.
riu, os dois tinham aquela pequena mania de fingir que não se conheciam e darem algumas cantadas bobas.
— Eu vou te ajudar. – Louis disse saindo do carro e ajeitando seu casaco. – Espero que você tenha ingredientes para chocolate quente.
— Acho que tenho. – Deu um selinho nele. – Quaisquer coisas eu faço algo para a gente se esquentar.
— Está certo. – Colocava as compras dentro do porta malas. – Eu estou cansado, aquelas cadeiras de plástico não são tão confortáveis.
— Por isso que eu optei em mudar da livraria. – Entraram no carro. – Não sei se vc lembra, e dei a ideia de colocar cadeiras mais confortáveis, tivemos um por cento muito bom de leitores e estudantes usando a livraria.
— Talvez eu tenha que dar a mesma ideia. – Já estava dirigindo. – Tudo bem passamos naquela cafeteria? Queria pegar alguns macarons.
— Claro que não, é comida então eu apoio sua decisão. – Louis riu da resposta da namorada.

Num instante já estavam na casa de , eles comeram o macaron antes de terminar de enfeitar a casa. Como era decoração externa, Louis ajudou a namorada que ficava apenas dando instruções de como os pisca pisca iriam ficaria e também o boneco de neve – de pisca pisca também, em cima do telhado.
— Está bom assim?
— Ótimo, obrigada por me ajudar.
— Não precisa agradecer. – Sorriu para ela. – Então essa é nossa última noite juntos.
— É. – Caminhou ao lado dele até a porta de sua casa. – Pelo menos vamos passar dia vinte e três juntos e nós vemos no ano novo.
— Vai dizer ao seus pais que está namorando um ator famoso? – Fechou a porta e puxou para perto de si, envolvendo em seus braços.
— Eu fico imaginando a reação deles quando eu falar “Olha, está vendo este ator? Falo mostrando a foto sua em Dark, ele é meu namorado”, eu não sei se eles vão acreditar ou perguntar se eu estou lendo romance demais.
— Talvez os dois.
— Pode ser. – Riu. – O importante é ter você aqui comigo.
— Por um bom tempo. – Se beijaram. Estranho saber que aquele dia seria um dos últimos ao lado dele, e que ela voltaria para lá apenas no dia vinte nove.
Virou costume tê-lo em sua casa depois das oito, no final de semana ele passar um bom tempo com ela e tantos outros momentos. Se soltou dos braços dele e deixou o rapaz subir para tomar o banho dele. Esse meio tempo ela fez um chá para ambos e subiu com alguns cookies que havia assado.
Um filme natalino cairia tão bem aquela noite se não fosse o sono dos dois.

Vinte quatro de dezembro.
Véspera do Natal.


estava terminando de arrumar a mala dentro do carro – que havia buscado mais cedo na oficina, Louis iria passar na casa dela exatamente às duas da tarde, antes dele saírem. Não era tão longe onde as famílias moravam, mas precisavam ir de carro para as casas.
Louis chegou, tocou a campainha como sempre fazia e esperou sua namorada abrir a porta.
— Oi meu amor. – Ela pulou nos braços dele. – As horas passaram tão devagar para ver você.
— Eu sei, fiquei também esperando pegar meu carro até dar duas horas. – Entraram. – Eles falaram que ficaria pronto antes do prazo mas olha, eu só não apressei porque o carro é bem importante.
— Pelo menos ficou bom?
— Sim, eu testei antes de sair da oficina e o seu? – Sentaram no sofá.
— Ficou bom, na verdade ficou ótimo, bem que você falou que aquela oficina era boa.
— Sim, o problema é que às vezes pelo o fato de serem bem caprichados eles demoram na entrega.
— Percebi. – Se ajeitou no tórax dele. – Temos só trinta minutos juntos antes de pegar o trânsito todo.
— Eu espero que conseguimos chegar a tempo nas casas.
— Conseguimos sim, eu olhei o tempo e vi que a previsão é para um céu limpo, nada de neve e nem chuva ou outra coisa.
— Ótimo, chegamos mais rápido assim. – Olhou para ela. – Eu, eu comprei um presente mas ele só chega hoje e não vamos estar aqui então eu pedi para deixarem na minha casa já que lá tem o porteiro.
— Tudo bem, meu amor. – Sorriu. – Não se preocupe com isso, o seu presente está guardado porém só entrego depois do dia vinte e cinco, na verdade está na casa dos meus pais. – Riu pelo nariz.
— Como você quiser.
Ele acariciou o rosto dela, reconhecendo a pela macia que sempre suas mãos desejavam tocar. Seus dedos percorreram seus traços até chegarem nos lábios, que pareciam convidativos demais. Se aproximou o suficiente para sentirem as respirações um do outro, o perfume dela que lembrava a estação em que se beijaram pela primeira vez tomou conta do local. Seus olhos ainda se encontraram com o brilho dos dela, antes de sentir o toque dos lábios dela nos seus. Os lábios juntos traziam uma sensação doce lembrando das frutas cristalizadas da tarde de primavera, e o encontro das línguas levavam os dois para onde tudo começou. Um beijo que tinha a sensação de novidade mesmo que aqueles lábios se conhecessem tão bem.
— Preciso ir. – Louis disse de olhos fechados, fingindo que aquele momento não havia chegado. – Queria ficar mais um pouco com você mas não dá, iremos chegar atrasados.
— Tudo bem, Réveillon vamos passar juntos.
— Exato. – Se ajeitou para levantar. – Enquanto isso, não esquecerei de enviar uma mensagem de natal para você.
— Amor. – Ela o chamou se levantando. – Espera inda não vai.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não. – Ia em direção ao pequeno escritório que tinha no corredor de baixo. Mexeu na gaveta principal da escrivaninha e tirou um pequeno objeto metálico. – Aqui. – Disse voltando. – É a chave aqui de casa, se você quiser vim aqui primeiro pode, claro, caso você chegue primeiro que eu.
— Obrigado, liebe*.
— Por nada.
Deram mais um beijo, um calmo e cheio de despedida.
Louis entrou em seu carro e acenou para , agora só restava ir para a casa de seus pais.
Entretanto o sumiço repentino da chave do carro a fez perder cinco minutos, e cinco minutos era muito para a véspera de natal. Saiu de casa as presas, colocando sua bolsa no banco do passageiro de qualquer jeito e depois colocando o cinto.

Uma hora naquele trânsito natalino para sair da cidade, estava parada mais uma vez e se xingando por ter perdido a chave, resolveu ligar o rádio para pelo menos um Jingle Bell animar o anoitecer, mas nada. não queria ficar brava bem no dia vinte e quatro.
“Interrompemos nossa programação natalina, para informamos que meteorologistas acaba de avisar que uma nevasca repentina está chegando a Berlim e todas as cidades vizinhas.”
— Ah não só pode ser mentira! Sério? Justo agora que estou na metade do caminho.
E só foi terminar de falar que viu a neve cair, não tinha mais o que fazer, não tinha para onde ir. Seu celular vibrou e tocou, no visor o nome mutter*.
— Oi filha.
— Oi mãe.
— Você está a caminho?
— Estou na metade do caminho.
— Eu recomendo que você não venha.
— Por que?
— A neve aqui está caindo muito intensamente, seu pai já até colocou as pás que ele criou para conseguir tirar da frente da garagem.
— Mas mãe, a gente tinha combinado.
— Podemos passar o próximo natal juntas, eu me preocupo com você e sei que esse tempo não vai amenizar tão rápido. Consegue voltar para casa?
— Consigo sim.
– Respondeu chateada.
— Então volte, e logo vamos nós ver.
— Vou voltar então, eu aviso você quando chegar em casa.
— Tudo bem, estarei no aguardo. Tchau te amo.
— Também te amo filha.

Ela desligou o celular e jogou sua cabeça no banco, relaxando o corpo, voltar tudo por causa de um nevasca que a agora começava a ficar pior não estava em seus planos. A garota não havia outra opção a não ser voltar para a casa com todo o cuidado.
Não estava nem na metade do caminho quando seu celular tocou, como não gostava de atender o celular enquanto estava dirigindo, ela encostou o carro e atendeu depois de ler o nome de Louis no visor.
— Oi liebe, está tudo bem?
— Sim, eu só estou avisando que eu voltei para Berlim, os guardas de trânsito interditaram a avenida que vai para a casa dos meus pais.
— Bom, eu estou voltando também e espero que você não esteja no celular e dirigindo.
— Pode ser que eu esteja fazendo isso.
— Então pare o carro, que ação mais imprudente.

Escutou ele falar alguma coisa que não compreendeu muito bem e depois o carro sendo encostado e desligou o automóvel.
— Pronto amor, carro estacionado e desligado.
— Bem melhor. Como eu estava falando, também estou voltando minha mãe me ligou enquanto eu esperava a fila de carro andar e disse que a nevasca lá está muito intensa.
— Acho que vamos nos encontrar então.
— Na minha casa de preferência.
— Tudo bem, mas e os ingredientes para fazer a ceia?
— Ai meu Deus! Eu não sei, não tenho nada para fazer a ceia.
— Você está mais próxima de sua casa?
— Nicht*.
— Eu dou um jeito então não se preocupe, só vai até em casa troca de roupa e descansa um pouquinho.
— Está bem, até em breve.
— Até.

O ator sabia o quão importante era a data para a sua namorada, e sabia sim que mesmo escondendo ela estava triste e desanimada.

Louis passou no mercado torcendo que ainda estivesse aberto e principalmente se tinha algo para poder fazer a ceia de natal. Estacionou, colocou o alarme no carro e entrou no supermercado, foi direto em todos os ingredientes que lembrava que já havia comentado com ele.
Colocou tudo no carrinho que pegou quando entrou no mercado, e foi para o caixa no caminho é claro, comprou uma caixa de bombom trufado para a noite de natal.
Com calma, dirigiu até a casa de com cuidado, chegou primeiro que ela – Louis usou a chave que ela havia lhe dado – e preparou algumas antes dela chegar.
Minutos depois Louis pode ouvir a porta destrancando e o som da mala sendo colocada ao lado da porta.
— Oi.
— Oi, Louis. – Caminhou até ele com um sorriso. Se beijaram brevemente e soltaram do abraço. – Você comprou as coisas.
— Você já está triste, não queria que passasse essa noite com alguns biscoitos e leite. – Entravam na cozinha.
— Muito obrigada meu amor. – Deu um beijo quase estalado nele. – Eu vou subir trocar de roupa e já desço para ajudar você, enquanto isso poderia massagear o chester com manteiga?
— Massagear?
— Isso.
— Certo.
subiu e tirou aquela bota quentinha e um pouco cansativa. Enquanto isso Louis literalmente massageava o Chester, foi uma cena e tanto.
— Louis! – Ela ria. – Ok lava a sua mão deixa que eu tomo conta. – Ainda ria e puxava a manga de seu suéter.
— Eu fiz errado?
— Não precisa massagear literalmente, é só modo de dizer, você passa assim ó. – Mostrou para ele. – Minha mãe gosta de usar um pincel, mas eu sou bem preguiçosa para usar um.
— Entendi agora. – Ele riu. – Posso fazer as sobremesas?
— Claro, sinta-se a vontade.
Cozinharam juntos entre uma taça de vinho e outra. Arrumaram a mesa perto de uma segunda árvore de natal que montou em sua casa, mas essa sem luzinhas.
Quando a meia noite bateu eles já estavam sentados no tapete da sala, a taça de vinho tinto na mesinha de centro e alguns beijos sendo trocados enquanto as luzinhas da árvores.
— Esse ano foi totalmente diferente do que eu planejei. – Louis falava enquanto a olhava e acariciava a bochecha dela. – Principalmente você, aquele livro ele literalmente fez coisas que não dava para imaginar.
— E imaginar que foi o começo de tudo. – Deu um beijinho nele.
Fröhliche Weihnachten*, .
Desejou e entregou o presente. Era uma caixinha de colar, toda bem embrulhada e um laço vermelho. abriu o sorriso ao ver o colar com um pingente mapa mundi, era um pequeno detalhe que ela queria antes de começar a viajar pelo o mundo.
— Amei! Amei muito, muito obrigada meu amor.
— Não precisa agradecer, o pessoal da Swarovski foram bem atenciosos, e é uma peça única.
— Única? Meu Deus Louis!
Ele sorriu.
— Não tenho nada para você, eu ia pegar lá na casa dos meus pais. – Ela disse.
— Tudo bem, você já é o meu presente.
sorriu envergonhada e se aproximou para um beijo apaixonante. Ele estava certo, a vida lhe presenteou com a doçura, a luz e a felicidade que levou para a vida de Hofmann.
E ainda sob as luzes da árvore de natal eles trocaram maus juras de amor e celebram a data natalina.
— Fröhliche Weihnachten, Louis.
Fröhliche Weihnachten!


Glossário Alemão
Libe = Amor.
Mutter = Mãe.
Nicht = Não.
Fröhliche Weihnachten = Feliz natal.


FIM!



Nota da autora: Oi meus favos de mel! Olha eu aqui com mais uma fanfic do Louis!
Não podia deixar TLOL sem um natalzinho com nevasca e luzes de natal. ❤

Entrem no Discord, tem uma sala exclusiva da fanfic para podermos debater sobre tudo!
“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.


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