Verdadeiros Clichês

Última atualização: 01/06/2017

Capítulo Único

-Ora, , você devia deixar de ser esse maldito sem graça.
-Eu? Sem graça? Sua tia que é doida de fazer essa... festa.
-... é só uma comemoração de Dia das Crianças.
-Eu não sou uma criança! O que isso acrescenta à minha vida?
-Talvez o fato de que hoje completamos 5 anos de namoro.
Ele suspirou. 12 de outubro. O dia que mais gostava e mais odiava. Vamos começar pela parte chata: a razão de ser o dia mais odiado. Era Dia das Crianças. E odiava essa data comemorativa. Quando era criança “ganhou” dos pais a notícia do divórcio. Mas em contrapartida, coincidentemente no dia 12 de Outubro, há 5 anos, tivera seu ansiado primeiro encontro com e a pedira em namoro no mesmo dia. Surpreendentemente ela aceitara.

Flashback on.


Five years ago.


O carro estava em um silêncio incômodo. olhava pela janela com as mãos em seu colo. a olhava a intervalos regulares.
-Então... – começou sem jeito. – Como foi o seu dia?
-Divertido. – ela respondeu com um sorriso. – Todo ano minha tia faz um churrasco. Passei o dia brincando com meus primos. E o seu?
-Normal. Nada de animador.
-Ah é. Foi nesse dia né? Desculpe.
era uma de suas amigas. Obviamente ela sabia do quanto não gostava desse dia.

Já estavam no restaurante. A conversa fluía naturalmente, como sempre foi entre eles. Ele segurava a mão dela por sobre a mesa, fazendo carinhos, e ela sorria. Ele estava no meio de uma frase quando o celular dela tocou.
-Desculpe . – e então ela o atendeu. – Alô? Oi amor!
Ele ficou em choque. “Amor”? Como assim? Ela não tinha aceitado sair com ele? Isso significa que ela não pode chamar outra pessoa de “amor”.
-Realmente, me desculpe. Era minha prima me perguntando onde eu guardei a Barbie dela.
-Tudo bem. – respondeu com um sorriso, sentindo um alívio repentino. Era só a prima dela. E então a preocupação voltou: será que era mesmo a prima dela? – Por que você guardou a boneca dela?
-Porque ela estava me irritando com aquele pirulito gigante que ela ganhou de presente da madrinha.
Riram muito, e de uma forma bem clichê, se aproximaram lentamente. Se beijaram.

Naquela mesma noite, andando pelo Hyde Park à luz da lua, a pediu em namoro, e ela aceitou.
Quando a deixou em casa, a aliança de compromisso que lhe comprara reluzia em sua mão.

Flashback off.



abanou a cabeça. Olhou que apertava a campainha. A abraçou por trás.
-Você sabe que vai ter que me recompensar quando chegarmos em casa, né?
-Sabia que você ia falar algo assim.
-Sei até o que você vai vestir...
-Por que acho que vai ser algo bem pervertido?
-Porque é! Você vai trajar o meu cachecol da Sonserina e mais nada.
ia dar uma resposta pervertida à altura quando a porta foi aberta.
-, ! – era a tia dela. – Pensei que não vinham mais.
-E perder seu churrasco anual de Dia das Crianças?
deu apenas um sorriso amarelo como resposta.
-Mas entrem, entrem! Estão todos aqui! Sua avó veio especialmente para a data.
-Tia! Não é uma data tão especial assim, é só o Dia das Crianças.
-Ora, querida. Pensa que não lembramos? Hoje é o seu aniversário de namoro. Sua mãe ia estar tão orgulhosa!
engoliu em seco. percebeu o estado em que ela se encontrava e a abraçou.
-Não é como se estivéssemos nos casando... – ele falou tentando, falhamente, mudar de assunto.
-Mesmo assim. Todos querem parabenizá-los.
Estavam na sala recebendo alguns cumprimentos quando a tia de a olhou sorrindo.
-Querida, Matheus está lá no escritório. Não desgruda daquele tal twitter.
-Vou lá dar ‘oi’.
continuou sentado no chão, brincando com o primo de três anos de sua namorada, mas observou o caminho que ela traçava. Não gostava nem um pouco de Matheus. Ao diabo que ele era primo e melhor amigo de , era inegável que ele sentia uma grande atração por ela.
Mas ela não ouvia quando ele argumentava isso para ela.

-Toc, toc. – disse, abrindo a porta.
-Hey Gatinha... – Matheus a cumprimentou, tirando os fones do Ipod dos ouvidos e se afastando do computador.
A garota riu, rolando os olhos.
-Deixa de besteira. – olhou para o pequeno aparelho de música em cima da mesa. – Por que não escuta música no computador?
-Gabriel fez o imenso favor de queimar a caixa de som.
-Ah tá. – ela falou, sentando-se em cima da mesa. – E aí? Ganhou alguma coisa de Dia das Crianças? – perguntou rindo.
Ele não respondeu. Estava encarando as coxas dela, vidrado.
-Hey? Math? – ela estalou os dedos em frente aos olhos dele. – Meu rosto está aqui em cima.
-Não sei para onde olhar, o rosto ou as pernas. – ele respondeu sinceramente.
-Deixa de besteira. – repetiu.
Então ele a olhou com uma expressão sofrida e suplicante.
-...
Ela fechou a cara, reconhecendo a tonalidade que ele usou.
-Não começa.
-Mas é sério... me escuta.
continuou quieta, esperando ele continuar.
-Você pensou no que eu te disse?
-Não tem o que pensar!
-Claro que tem! Quer dizer... você está com aquele panaca do há 5 anos! E você nunca olhou para outro cara que não fosse ele. E eu sempre estive aqui. Eu sempre te amei e você nunca me deu atenção!
o olhava, irritada. Ele estava insistindo naquele assunto novamente.
-Dá para você ficar quieto? Você está me pedindo para transar com você. Sendo que você sabe que eu amo o . Eu estou com ele, eu moro com ele por amor! Não é como se eu fosse sair dormindo com qualquer um.
-Eu não sou qualquer um. Eu sou a porra do seu melhor amigo.
-EU SEI QUEM VOCÊ É! E se você acha que eu vou transar com você por causa disso... e porque “você me ama”, você tem probleminha! Você, mais que ninguém, sabe o quanto eu sempre amei o , o quanto eu fiquei feliz quando ele me chamou para sair. Você me viu vibrando de felicidade quando eu cheguei em casa, tudo porque ele havia me pedido em namoro.
Matheus não agüentou. A prensou na parede e aproximou o seu rosto do dela.
-O que você está fazendo? ME LARGA!
-Você também me deseja. E está reprimindo esse desejo.
-Eu não desejo merda nenhuma e você sabe disso. – retrucou em voz muito baixa. – E você quer me largar, por favor?
-Um beijo.
Ela rolou os olhos e deu um sorriso sarcástico.
-Sempre a mesma ladainha. Tão clichê.
-Você adora clichês.
-Não com você, estou certa disso. – então respirou fundo. – Você é meu melhor amigo, e eu te adoro. Se você me soltar agora, vou passar uma borracha nessa nossa conversa e fingir que nunca a tivemos.
-E se eu não soltar?
-Bem... Foi muito bom ser sua amiga.
-Você não faria isso. Você não viveria sem mim. – disse, convicto.
-Eu não viveria sem o . E é isso o que vai acontecer se eu cogitar pensar nessa sua proposta ridícula. Agora, me solta.
-... – ele passou a mão entre os cabelos. – Toda vez que você me nega é como se você estivesse enterrando uma estaca bem fundo em meu coração.
-É sério Matheus.
Relutantemente, ele a soltou.
-Por favor... pense em mim. Me considere. Há futuro comigo.
-Não... não há. Porque, vou repetir uma coisa que eu já disse várias vezes, não há futuro para mim sem . Será que você não me ouviu nenhuma vez nesses 5 anos? Não me ouviu nenhuma vez nas milhares de vezes em que você veio insistir para que eu fosse para a cama com você? – ela se encaminhava para a porta enquanto falava. – Por favor, não faça essa discussão acontecer novamente. É a última vez que eu falo... e agora é sério.
se retirou do escritório daquela que um dia fora sua casa. Estava irritada demais para retornar à sala. Subiu as escadas lentamente e entrou em seu antigo quarto.
Algumas coisas continuavam lá. Mas a maioria de seus pertences estava na casa que dividia com . Olhou para a parede lotada de pôsteres de seriados. Sempre fora uma grande fã de séries de televisão. Passava grande parte de seu tempo livre fazendo downloads de novos episódios das suas séries favoritas. Como uma boa seriadora, era grande fã de Friends, mesmo após o término. Era fã também de séries como Modern Family, Supernatural, Dexter, Lie to Me, Glee, Two and a Haf-Man, The Big Bang Theory, House M.D... Na verdade, seria melhor contar quantas séries ela não gosta. Porque dá para contá-los em apenas uma mão: Lost e Vampire Diaries.
Lost por achar que muitas pessoas só assistiram a série para dizer que assistiam e fingirem que tinham alguma teoria. E Vampire Diaries por achar o livro muito melhor, e chegar à conclusão que só o transformaram em série devido ao grande comércio que era o tema vampiro atualmente.
Suspirou, cansada. A discussão com Matheus a aborrecera. Ele já propusera que eles transassem antes. Mas a conversa deles nunca chegou a esse nível. Andou até a janela, cabisbaixa. De lá conseguia ver seu tio mexendo na churrasqueira, algumas tias arrumavam a grande mesa para o almoço e outros tios estavam sentados à beira da piscina, sorvendo suas cervejas. Alguns de seus primos nadavam, outros corriam pela grama jogando bola. Duas de suas primas estavam sentadas nas espreguiçadeiras pintando as unhas. Uma passava o esmalte na outra. não duvidava nada que era o novo lançamento da Impala, que uma de suas primas tanto queria.
Uma típica cena de uma família feliz. Até mesmo estava lá. Encostado na árvore deles. Na árvore onde todas as vezes em que ele ia visitá-la, eles se sentavam e ficavam namorando. Sentou-se no sofá que havia logo abaixo de sua janela bay window e quase instantaneamente se levantou. Ali, entre as almofadas estava uma lanterna. Será que sua tia não havia limpado o quarto desde que ela fora embora há 3 anos? Nem mesmo passou uma vassoura pelo chão? Pois aquela lanterna ela usava para pegar uma coisa que ficava escondida debaixo da cama. Como pudera se esquecer de levar para sua casa?
Testou a luz, e incrivelmente a bateria ainda funcionava. Abaixou-se e engatinhou debaixo da cama de casal. Deitou de costas no chão e começou a apontar a luz entre a cama e o nicho que fora feito na parede para servir como cabeceira. Assim que localizou o que procurava, pegou o objetou e tratou de sair de onde estava.
Ao desligar a lanterna tornou a voltar para a janela. Abriu a capa de couro e encontrou uma foto sua, ainda bebê. Aquilo era seu álbum de fotografias. O álbum que sua mãe montara. Foi passando as fotos lentamente. Até chegar à fotografia tão temida.
Ela entre sua mãe e seu pai. Não devia ter mais do que 6 anos. Eles estavam em frente a um navio. Sua avó tirara aquela foto antes deles embarcarem. Ela dissera que queria ter uma lembrança deles até que tornasse a encontrá-los. As fotos tiradas naquela viagem, naquele fatídico cruzeiro, eram irrecuperáveis. O filme da máquina estava agora no fundo do oceano. Assim como os corpos de seus pais, que não foram encontrados. Lembrava-se de cada detalhe daquela última noite. De como dançara valsa feliz, entre o pai e a mãe. De como sua mãe a levara para ir deitar-se depois de jantar. Do beijo doce que recebera na testa. E do sorriso acolhedor que vira pouco antes de dormir. Dormir para logo ser acordada por sirenes, pessoas correndo de um lado para o outro. “Que tipo de brincadeira é essa?” ela lembrava-se de ter pensado, enquanto pegava seu ursinho e abria a porta do quarto para ir atrás dos pais, querendo brincar também. Ainda hoje, ela fechava os olhos e via as pessoas, em suas roupas caras, correndo desesperadas, gritando de pavor. Viu uma mulher, não era sua mãe, se abaixar e pegá-la no colo. Ela dissera que ia ficar tudo bem. E então começou a chorar. Queria sua mãe. E gritava isso. A mulher sussurrava que iria encontrar sua mãe, para ela ficar calma. Logo estavam no deck do navio, subindo no bote salva-vidas. E seus pais não apareceram.
Naquela noite, de longe, vira o navio afundar. De volta à Inglaterra, sua tia ficara com sua guarda. A única coisa que soube do naufrágio foi que o casco se rompeu e por essa razão o navio afundou. Depois desse dia, nunca mais conseguiu subir nem em um simples bote.

-Achei! – abriu a porta do quarto. – É uma puta falta de sacanagem eu vir para a casa da família da minha namorada e ela sumir. Pensei que tinha sumido com o Matheus... aquele idiota que... – viu que não prestava atenção em nada do que dizia. A olhou atentamente e viu o que ela segurava. Correu para seu lado e a abraçou.
Ela continuou estática enquanto a abraçava e falava palavras de carinho. Toda vez que se relembrava da noite do acidente, ela ficava em choque. E depois... a ouviu fungando. Era agora que começava o “E depois...
-Foi minha culpa!
-Não, amor. Não foi sua culpa.
-Foi sim ! Se eu não tivesse deixado aquela mulher me levar para o bote, eu poderia ter encontrado-os.
-Você era uma criança, . Não havia muita coisa que você poderia fazer.
-Mas eles devem ter perdido tempo me procurando.
-Eles queriam que você ficasse a salvo. E você está. O maior tesouro deles está vivo. O meu maior tesouro está vivo. Graças àquela mulher.
-Mas eles devem ter sofrido tanto em seus últimos momentos.
-, não adianta você ficar chorando aqui. Eles te deram a vida, e eles seriam as primeiras pessoas a correrem para salvá-la, ao ver que você estava em perigo. O fato de a mulher ter chegado até você antes deles, não significa que eles te amem menos, ou que você os matou por não ter permanecido no quarto. Você não os matou! Só por ter permanecido viva, já fez a vida deles valer a pena.
A garota, agora, chorava copiosamente no colo do namorado.
Assim que ela começou a se acalmar, ele limpou o rosto dela e a beijou.
-Que tal limpar esse rosto lindo e irmos lá para baixo? Todos os seus priminhos querem brincar de jogar quadribol e falta uma artilheira no meu time.
Ela deu um sorriso fraco.
-Você está viciando os meus primos em Harry Potter!
-Claro! Eles têm que aprender desde cedo as coisas boas da vida.
-Se nós vendêssemos todas aquelas coisas suas para um colecionador, iríamos conseguir uma boa grana.
-, eu sou um colecionador! – ele disse, rolando os olhos, mas sorrindo internamente. Conseguira distraí-la. – Pensei que você tivesse sumido com o seu primo, sabe? Aquele seu melhor amigo que nunca dá em cima de você e que é tudo coisa da minha cabeça... mas quando estava te procurando, eu o vi no Jardim de Inverno e soube que você não estava com ele.
-Claro que eu não estava. Já disse para parar com esses ciúmes bobos. Quantas vezes vou ter que dizer que não tenho nada com o carteiro, nem com o leiteiro, ou o padeiro, nem mesmo com o nosso vizinho ou aquele senhor que nos pediu informação enquanto andávamos pela rua. E muito menos com o Matheus!
-Com todos esses outros eu acredito que não há nada. Pode ter sido um pouco de exagero.
-Um pouco? , você brigou com o cara num elevador falando que ele estava dando em cima de mim, sendo que ele estava ao lado da esposa dele. E o casal tinha lá seus 50 anos. Você acha isso um pouco?
-Mas vai negar que o Matheus gosta de você...? dá para ver nos olhos dele. Até mesmo durante os almoços, a forma como ele te pede para passar o sal.
-Tá . Então você quer que eu me afaste dele? Vou me afastar. Se isso for te deixar feliz, eu até mesmo coloco um sarongue e um top e vou desfilar pelas ruas.
-Não amor. Quer saber? Esquece. É o Dia das Crianças que tem esse poder de me deixar com os nervos à flor da pele. Me desculpa.
Então ele a abraçou. Demorou, mas enfim retribuiu o abraço. Ao passar a mão pelo cabelo dele, sentiu algo estranho. Pegou o objeto e começou a rir.
-, tem um prendedor de roupa em seu cabelo.
-Eu sei... é o presente de Dia das Crianças da sua priminha, para mim. Ela “cuidou” do meu cabelo.
-Foi um presente tão bom que eu acho que você não vai querer o meu presente de aniversário de namoro.
-E qual seria?
Ela respondeu com um beijo. Ele logo se apressou em retribuir, beijando-a com sofreguidão. foi dando lentos passos em direção à cama, e a acompanhou, acariciando-a e apertando-a por sob o vestido. Mão contra pele.
Caíram deitados na cama. Riram brevemente, mas logo ela se apressava em tirar a camiseta dele. levantava a saia do vestido, ansioso por explorar aquele corpo que tão bem conhecia. A acariciava como se estivesse redescobrindo o corpo amado.
Riu quando começou a brincar com o elástico da calcinha e a viu prendendo a respiração.
Soltou a peça e voltou a subir as mãos por dentro da roupa que ela usava. A ouviu bufando de raiva enquanto a beijava no pescoço. As mãos dela logo se apressaram em descer até a calça dele, mas antes que ela pudesse abaixar o zíper, ouviram alguém subindo as escadas. correu para vestir sua blusa. Aguardaram.
Gabriel, irmão de Matheus, adentrou o quarto e pulou no colo de .
-O disse que ia subir para te chamar e não voltou mais. – acusou.
-Nós já estamos descendo, meu lindo.
-Tá bom... e mamãe está chamando para almoçar. – ele avisou antes de pular de volta para o chão e sair correndo para o piso inferior.
o acompanhou na saída. pegou aquele álbum dela e a acompanhou para baixo. Assim que passou ao lado de onde ela colocara a bolsa, colocou o pequeno caderno dentro da mesma. Então a abraçou por trás.
-Esquece cachecol da Sonserina. Quando chegarmos em casa vamos terminar o que começamos ali em cima o mais rápido possível.
apenas sorriu.

Sentaram-se à mesa do almoço, juntamente com toda a família. Logo todos se serviam e comiam enquanto conversavam animadamente.
Novamente o clichê. Novamente a família clássica de televisão, onde todos parecem estar bem. Onde aparentemente ninguém sofre de nada, todos estão ali para serem felizes. Mas esta é apenas uma máscara. Uma máscara que colocam para que os outros não percebam o sofrimento do coração. Pois naquela mesma família feliz e de causar inveja nas pessoas solitárias, há uma pessoa que não superou a morte daqueles que ama; aquele que ainda se ressente da família repartida; alguém com o coração partido; uma senhora que descobriu-se em seus últimos meses de vida; um esquizofrênico; um depressivo; e cada um com um problema. Mas todos sorriem. Pelo bem da família, pelo bem daqueles pequenos seres que ainda não tinham perdido seus dentes de leite. Porque o futuro... bem, o futuro é deles.


Fim.



Nota da autora: Há momentos em que eu gosto do resultado e há momento que eu não o aprovo muito. Ainda não me decidi sobre esse momento. Nem mesmo decidi sobre o título!
Aproveitem mais uma fanfic escrita 7 anos atrás.
Kah Chaves





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