Capítulo Único
- Eu não vou nessa viagem com ela, fim!. - Ouvi , minha irmã, encontrar mais um motivo para reclamar de , minha namorada.
- Você quem sabe! - Respondi exausto dessas mesmas discussões.- Significa muito pra mim ver vocês duas se dando bem! Mas eu não aguento mais. Desisto. Briguem por mim. - Ri, mesmo sem humor.
- Você deve se achar o maioral, mas eu não digo isso por ter ciúmes de voce, . - me respondeu. - Essa garota não vale nada. Semanas atrás estava por aí se esfregando com seu melhor amigo. Seu amigo, . Imagina em uma viagem onde vai conhecer seus adversários, vai te meter chifre até isso também lhe render um troféu.
- Chega, , você pelo menos se escuta? Olha o tipo de comentário desnecessário que você faz! - Respondi com um pouco mais rispidez.
- Quer saber? Eu preciso estar por perto quando isso acontecer. Dizer que eu te avisei. - Puxou então uma mala que eu não tinha visto onde estava e foi me seguindo em direção ao meu carro. Era próximo das oito e nossa escola partiria para o litoral daqui uma hora. Era extremamente irônico voltar com para a praia, era onde tínhamos nos entendido e finalmente começado nosso romance. Dessa vez participaríamos de um festival estudantil entre várias escolas. Um evento que misturava os nerds, os esportistas e os curiosos, por um final de semana, em um mesmo centro esportivo. O pai da minha namorada a deixaria na escola e eu sabia que lá uma nova discussão se aproximava.
Minha sogra me amava. Eu era amigo de seu filho mais velho a anos, então ela me viu crescer bem frente aos seus olhos. Seu marido, no entanto, vivia longe. Provavelmente só ouvia falar de mim quando e eu nos metemos em alguma confusão. Não o culpava por ter ciúmes de sua filha, mas não conseguia ter empatia o suficiente para tentar fazer nossa relação melhorar. Ironicamente, assim como e minha irmã.
não estaria nessa viagem. Alguns alunos haviam sido selecionados e infelizmente, meu amigo/cunhado havia ficado de fora dos escolhidos. Entre os alunos que se formavam naquele ano, e eu éramos os únicos devido ao nosso destaque com o time de futebol. As coisas entre nós estavam estranhas desde que e eu havíamos assumido nosso namoro.
e ela tinham um tipo de relação muito próxima que um namorado ocasionalmente viria a distanciar, mas eu também era amigo dele. Eu sabia que nao estava apaixonado por nem nada do tipo, mesmo que eles já tivessem ficado antes e ele mesmo tivesse me ajudado a me resolver com ela. Havia uma página dessa história que eu entenderia durante a viagem.
- , você não vai dividir um quarto e ponto final. Eu vou pagar um quarto em um hotel e você vai ficar por lá. - O pai de disse, atraindo a atenção de todos na porta da escola.
- O objetivo da viagem é justamente proporcionar que todo mundo fique junto e que possamos conhecer pessoas de outros lugares, Você está ficando maluco achando que eu vou me isolar num hotel e perder essa oportunidade. - Ela riu e me viu se aproximando. - Se o seu problema é me ver com , fica tranquilo que a gente não vai fazer nada além do que já fazemos por aqui, paizinho. - Deixei uma risada escapar vendo o homem ficar roxo e ele notou minha presença. veio em minha direção e me deu um selinho, me puxando pela mão em direção ao ônibus.
- Eu estou de olho em vocês dois. - Meu sogro disse olhando fixo em meus olhos. Respondi com um aceno de cabeça, o vendo virar as costas enquanto esperava etiquetar nossas malas. Finalmente eu poderia cumprimentar minha garota com a paixão que guardava desde a última noite, quando estivemos juntos pela última vez.
- Você é o demônio de saia, meu bem. - A beijei com todo carinho que o ambiente permitia. - Falando desse jeito, seu pai não vai querer mesmo que eu faça parte da sua família.
- É ele quem tem feito cada vez menos parte da minha família, amor. - Respondeu e eu sabia que aquela frase tinha mais camadas do que muitos poderiam imaginar. - Mas e aí, pronto pra fazer uma visitinha no camping das meninas durante a noite?
- Eu nem trouxe minha barraca. - Respondi apontando minhas malas em um momento de sinceridade. Sabíamos que o camping seria separado por escolas e entre meninos e meninas, mas eu não estava ligando muito pra isso. Era a oportunidade perfeita de passar mais tempo com e eu não iria desperdiçar com pequenas regras.
Ela entrou no ônibus para guardar nosso lugar e foi nesse momento que vi seu pai vindo em minha direção. Antes de entrar no ônibus, pude ouvi-lo de longe… - Estou de olho em vocês.
A viagem foi bem divertida. O que significa que todos chegamos exaustos.
A primeira coisa que fizemos foi nos organizar e, como previsto, havia um camping para os meninos e o das meninas ficava do outro lado.
anunciou que dividiria com mas ninguém realmente prestou atenção quando sua amiga montou sua própria barraca um pouco mais ao lado. Ajudei minha namorada com suas coisas já deixando as minhas por ali também. Montamos a barraca perto de uma das portas da saída, aquilo permitiria que eu pudesse “invadir” com mais facilidade.
Deixei com as meninas e fui conhecer o camping dos meninos e, de quebra, procurar por . Além do fato do meu amigo ser meu… álibi, precisava entender de uma vez o que vinha o atormentando.
- Isso vem sendo um saco. - disparou assim que o encontrei. - O pai da acabou de me ligar pedindo pra eu ficar de olho em vocês. Virei babá de homem adulto agora, acredita?
- Você sabe, era bem o sonho dele que vocês ficassem juntos. - Ele riu sem humor. Decidi prosseguir e perguntar. - Você tá legal? Senti que a gente se afastou depois… das últimas semanas.
- Você queria dizer depois que e eu começamos a namorar. - Ele riu mas dessa vez não acompanhei. Estava nervoso. - Eu não gosto dela, . Não desse jeito. Mas não posso negar, o namoro de vocês me pegou um pouco de… surpresa. nunca conseguiu esconder muita coisa de mim. Mas ela nunca tinha mencionado nada sobre você. Foi tudo tão rápido que não fez sentido, sabe? Só isso mesmo.
- Concordo que a gente possa ter sido meio intenso nas últimas semanas. - Disse. Realmente, e eu tentamos ao máximo passar nosso tempo juntos, fazendo coisas que nossos amigos não gostariam de participar… Mas isso tinha nos afastado da galera. Carregava essa culpa. Mas sabia que, para , isso tinha um peso maior. - Sinto muito que isso tenha nos afastado. Podemos passar um tempo juntos agora, eu, você, , .
- Eu preciso ter uma conversa com ela, . - Dessa vez falou sério. - Com você também. Mas ela primeiro. E é uma droga estar nesse meio de campo. Jogo por vocês! Mas não se esqueçam de que também tem sua irmã nesse jogo. E como ela está lidando com isso? É difícil pra ela, você sabe mais do que ninguém. Não tornem esse namoro um “ e contra o mundo”. Sejam unidos para juntos lidarem com as adversidades com carinho e respeito.
- Com certeza. - Ouvi. Sabia que pra , a situação vinha sendo mais difícil ainda, afinal, ela via minha namorada como alguém que estava nos distanciando. Era irônico eu entender essa situação com mas não ter paciência para lidar com minha propria irmã mais nova.
Saí do camping em direção ao ginásio onde preparavam o almoço e vi pensativa por lá também.
- veio conversar comigo e sobre como nós temos deixado nossos amigos de lado. - Sorriu fraco. - E olha a gente aqui, ja expulsando amigos da barraca pra ficarmos juntos de novo.
- Pensei nisso tambem. - Confessei. - Talvez seja importante esse momento. Voce e , eu e .
- Nada disso, ja disse a que de dia sou toda dela, mas não troco a conchinha do meu namorado à noite de jeito nenhum. - Nós dois rimos e ela me abraçou. - Acho que as coisas estão tão caóticas que, no fim de tudo, só quero que estejam certas entre nós.
- Eu te amo, minha linda. - Não me contive em dizer. - Mesmo você sendo uma safada que no fim da noite quer apenas me meter em problemas.
- Já ouviu dizer que o proibido é mais gostoso? - Ela riu me beijando. - Eu amo você. Muito. Mesmo com nossas famílias problemáticas e nossa falta de noção em relação aos amigos.
Proibido era mais gostoso, ela disse. Frase feita pra meter gente problemática em… problema! me puxou pela mão e então estávamos em um tipo de sala de aula pertencente aquele prédio. Sua boca ávida pela minha e suas mãos dedilhando meu corpo não me permitiam pensar com muita clareza. Nos apoiamos na porta trancando-a com o peso de nossos corpos e, mesmo no escuro, podia ver o brilho em seu olhar. Eu amava aquela garota!
Sua boca foi à minha decidida, e meus braços direto a seu bumbum apertando-os com veemência. Meu corpo era viciado, ela era minha endorfina.
Minhas mãos agilmente ergueram seu vestido, enquanto ela se embaralha sua própria lingerie e eu tirava minhas roupas o suficiente para o momento..
- Dentro. - Ela sibilou pra mim, minha intimidade apenas roçando na sua, enquanto ela arqueava o quadril buscando mais contato. Eu achava o sexo tão excitante quanto as preliminares, e cada coisa tinha seu momento. Porém, estar dentro dela era minha perdição, e o fato de estarmos ali, em uma sala sem trancas e um ambiente completamente desconhecido, me deturpou. Eu a amava. Ela era minha, e eu era dela, corpo e coração, no sexo e fora dele.
Acelerei os movimentos, colocando mais força nos quadris. Ela abafava gemidos em meu pescoço e nesses momentos eu entendia porque, com ela, era fácil ignorar o mundo.
- Foge comigo. - Sussurrei em seu ouvido. Senti seu interior me apertando e foi minha vez de urrar, com ela rebolando sobre mim com mais intensidade, claramente fazendo uma confusão com o verbo "fugir". - Fugir, minha menina safada. - Disse em seu ouvido, enquanto ela ainda me fodia por cima.
- Fugir? - Ela parecia confusa. Seu orgasmo estava chegando, eu não culpava sua lerdeza nesse momento. Ela desacelerou o movimento, apenas me sentindo, e continuou a me encarar. - Vamos fugir.
- Sério amor… Eu só preciso de voce. – Acabei dizendo meio que como um idiota.
A gente vai fugir. - Ela voltou a rebolar mais decidida. - Droga, . Tudo parece uma grande ideia quando estamos juntos.
Ela agarrou meu pau e foi como se o maldito já estivesse pronto pra outra, mesmo que eu estivesse destruído. - Nós não precisamos fugir. Você é meu namorado. Eles vão ter que nos aceitar do jeito que o nosso namoro é.
E nisso ela tinha razão. Nos completamos justamente por sermos diferentes. Peças comuns não se encaixam, quebra-cabeças comuns não tem graça. Era bom que o mundo logo percebesse que nada iria mudar. Ela era minha doce menina. E por mais que eu tentasse, eu nunca serei um bom rapaz!
- Você quem sabe! - Respondi exausto dessas mesmas discussões.- Significa muito pra mim ver vocês duas se dando bem! Mas eu não aguento mais. Desisto. Briguem por mim. - Ri, mesmo sem humor.
- Você deve se achar o maioral, mas eu não digo isso por ter ciúmes de voce, . - me respondeu. - Essa garota não vale nada. Semanas atrás estava por aí se esfregando com seu melhor amigo. Seu amigo, . Imagina em uma viagem onde vai conhecer seus adversários, vai te meter chifre até isso também lhe render um troféu.
- Chega, , você pelo menos se escuta? Olha o tipo de comentário desnecessário que você faz! - Respondi com um pouco mais rispidez.
- Quer saber? Eu preciso estar por perto quando isso acontecer. Dizer que eu te avisei. - Puxou então uma mala que eu não tinha visto onde estava e foi me seguindo em direção ao meu carro. Era próximo das oito e nossa escola partiria para o litoral daqui uma hora. Era extremamente irônico voltar com para a praia, era onde tínhamos nos entendido e finalmente começado nosso romance. Dessa vez participaríamos de um festival estudantil entre várias escolas. Um evento que misturava os nerds, os esportistas e os curiosos, por um final de semana, em um mesmo centro esportivo. O pai da minha namorada a deixaria na escola e eu sabia que lá uma nova discussão se aproximava.
Minha sogra me amava. Eu era amigo de seu filho mais velho a anos, então ela me viu crescer bem frente aos seus olhos. Seu marido, no entanto, vivia longe. Provavelmente só ouvia falar de mim quando e eu nos metemos em alguma confusão. Não o culpava por ter ciúmes de sua filha, mas não conseguia ter empatia o suficiente para tentar fazer nossa relação melhorar. Ironicamente, assim como e minha irmã.
não estaria nessa viagem. Alguns alunos haviam sido selecionados e infelizmente, meu amigo/cunhado havia ficado de fora dos escolhidos. Entre os alunos que se formavam naquele ano, e eu éramos os únicos devido ao nosso destaque com o time de futebol. As coisas entre nós estavam estranhas desde que e eu havíamos assumido nosso namoro.
e ela tinham um tipo de relação muito próxima que um namorado ocasionalmente viria a distanciar, mas eu também era amigo dele. Eu sabia que nao estava apaixonado por nem nada do tipo, mesmo que eles já tivessem ficado antes e ele mesmo tivesse me ajudado a me resolver com ela. Havia uma página dessa história que eu entenderia durante a viagem.
- , você não vai dividir um quarto e ponto final. Eu vou pagar um quarto em um hotel e você vai ficar por lá. - O pai de disse, atraindo a atenção de todos na porta da escola.
- O objetivo da viagem é justamente proporcionar que todo mundo fique junto e que possamos conhecer pessoas de outros lugares, Você está ficando maluco achando que eu vou me isolar num hotel e perder essa oportunidade. - Ela riu e me viu se aproximando. - Se o seu problema é me ver com , fica tranquilo que a gente não vai fazer nada além do que já fazemos por aqui, paizinho. - Deixei uma risada escapar vendo o homem ficar roxo e ele notou minha presença. veio em minha direção e me deu um selinho, me puxando pela mão em direção ao ônibus.
- Eu estou de olho em vocês dois. - Meu sogro disse olhando fixo em meus olhos. Respondi com um aceno de cabeça, o vendo virar as costas enquanto esperava etiquetar nossas malas. Finalmente eu poderia cumprimentar minha garota com a paixão que guardava desde a última noite, quando estivemos juntos pela última vez.
- Você é o demônio de saia, meu bem. - A beijei com todo carinho que o ambiente permitia. - Falando desse jeito, seu pai não vai querer mesmo que eu faça parte da sua família.
- É ele quem tem feito cada vez menos parte da minha família, amor. - Respondeu e eu sabia que aquela frase tinha mais camadas do que muitos poderiam imaginar. - Mas e aí, pronto pra fazer uma visitinha no camping das meninas durante a noite?
- Eu nem trouxe minha barraca. - Respondi apontando minhas malas em um momento de sinceridade. Sabíamos que o camping seria separado por escolas e entre meninos e meninas, mas eu não estava ligando muito pra isso. Era a oportunidade perfeita de passar mais tempo com e eu não iria desperdiçar com pequenas regras.
Ela entrou no ônibus para guardar nosso lugar e foi nesse momento que vi seu pai vindo em minha direção. Antes de entrar no ônibus, pude ouvi-lo de longe… - Estou de olho em vocês.
A viagem foi bem divertida. O que significa que todos chegamos exaustos.
A primeira coisa que fizemos foi nos organizar e, como previsto, havia um camping para os meninos e o das meninas ficava do outro lado.
anunciou que dividiria com mas ninguém realmente prestou atenção quando sua amiga montou sua própria barraca um pouco mais ao lado. Ajudei minha namorada com suas coisas já deixando as minhas por ali também. Montamos a barraca perto de uma das portas da saída, aquilo permitiria que eu pudesse “invadir” com mais facilidade.
Deixei com as meninas e fui conhecer o camping dos meninos e, de quebra, procurar por . Além do fato do meu amigo ser meu… álibi, precisava entender de uma vez o que vinha o atormentando.
- Isso vem sendo um saco. - disparou assim que o encontrei. - O pai da acabou de me ligar pedindo pra eu ficar de olho em vocês. Virei babá de homem adulto agora, acredita?
- Você sabe, era bem o sonho dele que vocês ficassem juntos. - Ele riu sem humor. Decidi prosseguir e perguntar. - Você tá legal? Senti que a gente se afastou depois… das últimas semanas.
- Você queria dizer depois que e eu começamos a namorar. - Ele riu mas dessa vez não acompanhei. Estava nervoso. - Eu não gosto dela, . Não desse jeito. Mas não posso negar, o namoro de vocês me pegou um pouco de… surpresa. nunca conseguiu esconder muita coisa de mim. Mas ela nunca tinha mencionado nada sobre você. Foi tudo tão rápido que não fez sentido, sabe? Só isso mesmo.
- Concordo que a gente possa ter sido meio intenso nas últimas semanas. - Disse. Realmente, e eu tentamos ao máximo passar nosso tempo juntos, fazendo coisas que nossos amigos não gostariam de participar… Mas isso tinha nos afastado da galera. Carregava essa culpa. Mas sabia que, para , isso tinha um peso maior. - Sinto muito que isso tenha nos afastado. Podemos passar um tempo juntos agora, eu, você, , .
- Eu preciso ter uma conversa com ela, . - Dessa vez falou sério. - Com você também. Mas ela primeiro. E é uma droga estar nesse meio de campo. Jogo por vocês! Mas não se esqueçam de que também tem sua irmã nesse jogo. E como ela está lidando com isso? É difícil pra ela, você sabe mais do que ninguém. Não tornem esse namoro um “ e contra o mundo”. Sejam unidos para juntos lidarem com as adversidades com carinho e respeito.
- Com certeza. - Ouvi. Sabia que pra , a situação vinha sendo mais difícil ainda, afinal, ela via minha namorada como alguém que estava nos distanciando. Era irônico eu entender essa situação com mas não ter paciência para lidar com minha propria irmã mais nova.
Saí do camping em direção ao ginásio onde preparavam o almoço e vi pensativa por lá também.
- veio conversar comigo e sobre como nós temos deixado nossos amigos de lado. - Sorriu fraco. - E olha a gente aqui, ja expulsando amigos da barraca pra ficarmos juntos de novo.
- Pensei nisso tambem. - Confessei. - Talvez seja importante esse momento. Voce e , eu e .
- Nada disso, ja disse a que de dia sou toda dela, mas não troco a conchinha do meu namorado à noite de jeito nenhum. - Nós dois rimos e ela me abraçou. - Acho que as coisas estão tão caóticas que, no fim de tudo, só quero que estejam certas entre nós.
- Eu te amo, minha linda. - Não me contive em dizer. - Mesmo você sendo uma safada que no fim da noite quer apenas me meter em problemas.
- Já ouviu dizer que o proibido é mais gostoso? - Ela riu me beijando. - Eu amo você. Muito. Mesmo com nossas famílias problemáticas e nossa falta de noção em relação aos amigos.
Proibido era mais gostoso, ela disse. Frase feita pra meter gente problemática em… problema! me puxou pela mão e então estávamos em um tipo de sala de aula pertencente aquele prédio. Sua boca ávida pela minha e suas mãos dedilhando meu corpo não me permitiam pensar com muita clareza. Nos apoiamos na porta trancando-a com o peso de nossos corpos e, mesmo no escuro, podia ver o brilho em seu olhar. Eu amava aquela garota!
Sua boca foi à minha decidida, e meus braços direto a seu bumbum apertando-os com veemência. Meu corpo era viciado, ela era minha endorfina.
Minhas mãos agilmente ergueram seu vestido, enquanto ela se embaralha sua própria lingerie e eu tirava minhas roupas o suficiente para o momento..
- Dentro. - Ela sibilou pra mim, minha intimidade apenas roçando na sua, enquanto ela arqueava o quadril buscando mais contato. Eu achava o sexo tão excitante quanto as preliminares, e cada coisa tinha seu momento. Porém, estar dentro dela era minha perdição, e o fato de estarmos ali, em uma sala sem trancas e um ambiente completamente desconhecido, me deturpou. Eu a amava. Ela era minha, e eu era dela, corpo e coração, no sexo e fora dele.
Acelerei os movimentos, colocando mais força nos quadris. Ela abafava gemidos em meu pescoço e nesses momentos eu entendia porque, com ela, era fácil ignorar o mundo.
- Foge comigo. - Sussurrei em seu ouvido. Senti seu interior me apertando e foi minha vez de urrar, com ela rebolando sobre mim com mais intensidade, claramente fazendo uma confusão com o verbo "fugir". - Fugir, minha menina safada. - Disse em seu ouvido, enquanto ela ainda me fodia por cima.
- Fugir? - Ela parecia confusa. Seu orgasmo estava chegando, eu não culpava sua lerdeza nesse momento. Ela desacelerou o movimento, apenas me sentindo, e continuou a me encarar. - Vamos fugir.
- Sério amor… Eu só preciso de voce. – Acabei dizendo meio que como um idiota.
A gente vai fugir. - Ela voltou a rebolar mais decidida. - Droga, . Tudo parece uma grande ideia quando estamos juntos.
Ela agarrou meu pau e foi como se o maldito já estivesse pronto pra outra, mesmo que eu estivesse destruído. - Nós não precisamos fugir. Você é meu namorado. Eles vão ter que nos aceitar do jeito que o nosso namoro é.
E nisso ela tinha razão. Nos completamos justamente por sermos diferentes. Peças comuns não se encaixam, quebra-cabeças comuns não tem graça. Era bom que o mundo logo percebesse que nada iria mudar. Ela era minha doce menina. E por mais que eu tentasse, eu nunca serei um bom rapaz!
Fim
Nota da autora: Essa história é uma continuaçao da fanfic "Be Alike", feita para o especial "entre tapas e beijos".
Logo vem mais uma continuaçao desse casal inesperado e seus amigos intensos.
Logo vem mais uma continuaçao desse casal inesperado e seus amigos intensos.