Prólogo
- Sr. ? - atendeu o celular. Estava esperando a esposa chegar do trabalho para que enfim pudessem jantar.
- Sim? - ele atendeu enquanto separava algumas coisas para fazer o jantar.
- Preciso que você compareça até o hospital St. Louis. É sobre sua esposa.
- Minha esposa? - parou instantaneamente o que fazia e prestou mais atenção na conversa. - Aconteceu algo?
- Sinto informar, senhor, mas aconteceu algo com sua esposa. Preciso que você compareça até o hospital para podermos conversar melhor.
- Sim? - ele atendeu enquanto separava algumas coisas para fazer o jantar.
- Preciso que você compareça até o hospital St. Louis. É sobre sua esposa.
- Minha esposa? - parou instantaneamente o que fazia e prestou mais atenção na conversa. - Aconteceu algo?
- Sinto informar, senhor, mas aconteceu algo com sua esposa. Preciso que você compareça até o hospital para podermos conversar melhor.
Capítulo Único
Ele encarava a lápide com a foto da esposa. Estava chovendo e todos já haviam ido embora, mas ele ainda continuava ali, ajoelhado e chorando pela morte da esposa. Não conseguia aceitar no que havia acontecido.
Perto dali o observava, junto de Eric, o rapaz que havia vindo para a direcionar para o lugar que seja. Mas ela não queria ir. Queria ficar ali com , , , Adam e Peter. Não conseguia aceitar o fato de que tinha sido morta e deixado as únicas pessoas que lhe importavam nessa vida.
Acontece que saiu do trabalho e estava indo para casa, mas como estava ameaçando chover e estava sem guarda-chuva, decidiu fazer um caminho mais curto até seu carro, que sempre costumava fazer de dia. O problema era o seguinte: a rua que ela estava não era conhecida por ser um lugar seguro. Foi abordada por dois assaltantes, e mesmo depois de ter entregado todos os seus pertences valiosos, levou quatro tiros. Quando deu entrada ao hospital, seu corpo já estava sem vida.
- Por que, ? Por quê?! - ele apoiou as mãos na terra úmida, ainda chorando.
- ? - Peter chamou. - Eu e já estamos indo. Estamos levando conosco, ok? Você vai ficar aqui?
- Sim, só mais um pouco. Encontro vocês em casa. - falou sem olhar para Peter, que logo saiu, deixando o amigo sozinho novamente.
- Algum dia ele vai conseguir se livrar dessa dor, Eric? - perguntou, não conseguindo ver o marido chorar assim.
- Nunca. Sempre estará presente com ele, mas os anos ajudarão a aliviar um pouco a dor no seu peito. - voltou a olhar para . Decidiu se aproximar. Apertou o ombro de , tentando passar conforto de alguma forma, mas sabia que aquilo era impossível. Como um fantasma poderia passar conforto para alguém?
instantaneamente parou de chorar e olhou para seu ombro, mas não foi capaz de ver nada. O que era aquilo que sentiu ou pensou em sentir? Mas logo balançou a cabeça. Devia estar louco depois de tudo.
analisou a cena enquanto estava encostada no batente. Já havia se passado alguns dias desde o ocorrido e estava passando alguns dias por ali, dando uma força a e a seu sobrinho, enquanto ele se ajustava a ficar sem . Era doloroso ver aquele tipo de coisa. Ela mesma sentia muita falta da irmã, mas chorava escondido de , para que na frente dele ela se mantivesse forte por eles. Mas ela confessava que não estava sendo fácil. Era difícil não poder ligar para sua irmã e poder fofocar, pedir opinião em algo ou simplesmente se juntarem aos sábados para jantarem juntas, enquanto elas ficavam com as crianças e e Peter iam fazer alguma coisa de homens.
Naquele momento estava agarrado a alguma roupa de enquanto chorava. Agora era essa a sua mania para dissipar um pouco da dor: pegava alguma roupa qualquer dela, se sentava na cama enquanto sentia o cheiro da roupa e chorava.
então resolveu se aproximar e se sentar ao lado dele, passando um de seus braços ao redor do pescoço de e a outra segurava a mão livre dele.
- Eu não sei se vou conseguir sem ela.
- Claro que vai, porque ela gostaria que você seguisse em frente. Ela gostaria que você fosse forte para o filho de vocês. E então, , é isso que você vai fazer: Ser forte pelo . Eu mesma estou fazendo o que ela gostaria que eu fizesse. – ele então suspirou.
- O que vou falar pra ele, ? Eu não sei mais o que inventar quando ele pergunta da mãe ou me encontra chorando.
- Eu te ajudo, não se preocupe.
Os dois desceram juntos e encontraram e Adam, filho de , brincando enquanto vez ou outra olhavam para a TV, onde passava um filme qualquer de criança. Peter estava na cozinha, arrumando algumas coisas que a esposa havia pedido.
- Peter, querido, poderia pegar Adam e levá-lo lá pra cima um pouquinho? Temos que conversar com o . - pediu ao marido, que logo pegou a criança no colo e fez o que ela pediu. se ajoelhou e ficou de frente para . sentou no sofá ao lado deles.
- E o carro fez bum! - disse animado ao jogar o carrinho de encontro ao pé do pai.
- E o carro fez bum. - repetiu e deu um sorriso mínimo, pegando o carrinho na mão e observando a criança de quatro anos se entreter com outro brinquedo.
- , você não gostaria de saber onde está a mamãe?
- Mamãe? - o menino parou de brincar ao ouvir a menção dela. - Sim. Onde a mamãe tá, papai?
- A mamãe... - engoliu em seco, logo em seguida olhando para , procurando por algum incentivo da parte dela. Assim o teve, para depois continuar: - A mamãe se machucou muito forte e agora tá descansando.
- Descansando, é? - balançou a cabeça, confirmando.
- E agora ela tá morando lá no céu.
- Junto dos anjinhos que estão na parede do meu quarto?
- Sim, junto dos anjinhos. Agora ela cuidará de nós, mas agora mais de longe, filho.
- Mas eu quero a mamãe... - ele fez um bico, logo começando a chorar. o pegou no colo, começando a balançá-lo de um lado pro outro.
- Oh, pirralho, não fica assim. - se pronunciou dessa vez, sorrindo para o garoto que a encarava. - Deus escolhe a dedo as pessoas mais especiais para ficarem ao seu lado e o ajudar nas tarefas mais difíceis lá no céu e sua mãe foi uma dessas pessoas especiais.
- É mesmo? - ele olhou inocente para o pai, esperando que ele confirmasse.
- Sim, filho.
- Mas e eu e o papai? Quem vai cuidar da gente agora?
- Eu, tio Peter, seus avós... Não faltará pessoas para cuidar de vocês, meu anjo. - apertou o ombro de para mostrar que estava falando sério quando disse que os ajudariam no que fosse preciso.
via aquilo tudo de longe, emocionada com as palavras que a irmã mais nova havia dito. Como sentia falta dela... Como sentia falta de todos...
8 MESES DEPOIS
As coisas haviam estabilizado na medida do possível e se acostumou com o vazio que havia deixado. agora morava perto dele e ocasionalmente vinha o ajudar, mas agora já não era mais necessário como havia sido antes. Ele também fazia com que sempre se lembrasse da mãe, para que nunca se esquecesse da mulher incrível que foi.
Naquela noite ele já havia posto para dormir e agora arrumava algumas coisas no seu quarto. Parou na cômoda e a abriu, segurando a gaveta por um instante enquanto encarava as coisas que pertenciam a sua esposa. As roupas já não tinham mais seu cheiro e o perfume que borrifava nelas também se espatifou no chão, em uma das travessuras que fez alguns meses antes.
também os via quando podia, e na maioria das vezes ficava brincando com , mesmo que ele não a visse. Isso fazia com que aliviasse um pouco a saudade que sentia deles, mas havia passado da hora de ir. Eric sempre a lembrava disso, pois ela não poderia ficar vagando sempre e bisbilhotando a família que um dia foi sua. Ela teria que partir.
- Está na hora, .
- Só deixe eu me despedir deles de alguma forma.
pegou um vestido florido que amava e se sentou na cama com ele em mãos e o encarando por um momento, até que um arrepio se apossou de seu corpo. A mão que estava repousada sobre a colcha da cama sentiu um tipo de toque diferente e ele instantaneamente tocou na aliança da esposa que agora carregava consigo no pescoço.
- ? É você? - ele decidiu perguntar. Não era a primeira vez que sentia esse tipo de sensação nos últimos meses.
- ? - era . - Com quem você está falando?
balançou a cabeça e olhou pra .
- Com ninguém. É só uma coisa da minha cabeça.
- Ok. Bati, mas como tinha a chave já fui entrando. Trouxe um pouco de lasanha pra vocês.
- Ah, certo. Obrigado - ele resolveu pôr o vestido de volta no lugar.
- As roupas da . - ela se aproximou e pôs a mão no peito. - Ela sempre teve um gosto estranho para roupas - riu.
- É, pois é. - a acompanhou no riso.
- Já pensou no que fazer com elas?
- Sim. Pensei em doá-las para uma senhorinha que faz trabalho voluntário em um orfanato.
fez um som com a boca, concordando.
e .
Essa foi a última cena que viu deles antes de ir até o quarto de e se despedir com um beijo no rosto do filho adormecido.
- Um dia nos encontraremos, filho. Cuida do seu pai pra mamãe, sim? - ela se ajeitou e logo viu Eric.
- Pronta? - ele perguntou.
- Pronta. - pegou a mão de Eric e juntos caminharam pra fora da casa, por um caminho bonito e iluminado, bem longe de , , , Peter e Adam, enfim encontrando sua paz.
Perto dali o observava, junto de Eric, o rapaz que havia vindo para a direcionar para o lugar que seja. Mas ela não queria ir. Queria ficar ali com , , , Adam e Peter. Não conseguia aceitar o fato de que tinha sido morta e deixado as únicas pessoas que lhe importavam nessa vida.
Acontece que saiu do trabalho e estava indo para casa, mas como estava ameaçando chover e estava sem guarda-chuva, decidiu fazer um caminho mais curto até seu carro, que sempre costumava fazer de dia. O problema era o seguinte: a rua que ela estava não era conhecida por ser um lugar seguro. Foi abordada por dois assaltantes, e mesmo depois de ter entregado todos os seus pertences valiosos, levou quatro tiros. Quando deu entrada ao hospital, seu corpo já estava sem vida.
- Por que, ? Por quê?! - ele apoiou as mãos na terra úmida, ainda chorando.
- ? - Peter chamou. - Eu e já estamos indo. Estamos levando conosco, ok? Você vai ficar aqui?
- Sim, só mais um pouco. Encontro vocês em casa. - falou sem olhar para Peter, que logo saiu, deixando o amigo sozinho novamente.
- Algum dia ele vai conseguir se livrar dessa dor, Eric? - perguntou, não conseguindo ver o marido chorar assim.
- Nunca. Sempre estará presente com ele, mas os anos ajudarão a aliviar um pouco a dor no seu peito. - voltou a olhar para . Decidiu se aproximar. Apertou o ombro de , tentando passar conforto de alguma forma, mas sabia que aquilo era impossível. Como um fantasma poderia passar conforto para alguém?
instantaneamente parou de chorar e olhou para seu ombro, mas não foi capaz de ver nada. O que era aquilo que sentiu ou pensou em sentir? Mas logo balançou a cabeça. Devia estar louco depois de tudo.
analisou a cena enquanto estava encostada no batente. Já havia se passado alguns dias desde o ocorrido e estava passando alguns dias por ali, dando uma força a e a seu sobrinho, enquanto ele se ajustava a ficar sem . Era doloroso ver aquele tipo de coisa. Ela mesma sentia muita falta da irmã, mas chorava escondido de , para que na frente dele ela se mantivesse forte por eles. Mas ela confessava que não estava sendo fácil. Era difícil não poder ligar para sua irmã e poder fofocar, pedir opinião em algo ou simplesmente se juntarem aos sábados para jantarem juntas, enquanto elas ficavam com as crianças e e Peter iam fazer alguma coisa de homens.
Naquele momento estava agarrado a alguma roupa de enquanto chorava. Agora era essa a sua mania para dissipar um pouco da dor: pegava alguma roupa qualquer dela, se sentava na cama enquanto sentia o cheiro da roupa e chorava.
então resolveu se aproximar e se sentar ao lado dele, passando um de seus braços ao redor do pescoço de e a outra segurava a mão livre dele.
- Eu não sei se vou conseguir sem ela.
- Claro que vai, porque ela gostaria que você seguisse em frente. Ela gostaria que você fosse forte para o filho de vocês. E então, , é isso que você vai fazer: Ser forte pelo . Eu mesma estou fazendo o que ela gostaria que eu fizesse. – ele então suspirou.
- O que vou falar pra ele, ? Eu não sei mais o que inventar quando ele pergunta da mãe ou me encontra chorando.
- Eu te ajudo, não se preocupe.
Os dois desceram juntos e encontraram e Adam, filho de , brincando enquanto vez ou outra olhavam para a TV, onde passava um filme qualquer de criança. Peter estava na cozinha, arrumando algumas coisas que a esposa havia pedido.
- Peter, querido, poderia pegar Adam e levá-lo lá pra cima um pouquinho? Temos que conversar com o . - pediu ao marido, que logo pegou a criança no colo e fez o que ela pediu. se ajoelhou e ficou de frente para . sentou no sofá ao lado deles.
- E o carro fez bum! - disse animado ao jogar o carrinho de encontro ao pé do pai.
- E o carro fez bum. - repetiu e deu um sorriso mínimo, pegando o carrinho na mão e observando a criança de quatro anos se entreter com outro brinquedo.
- , você não gostaria de saber onde está a mamãe?
- Mamãe? - o menino parou de brincar ao ouvir a menção dela. - Sim. Onde a mamãe tá, papai?
- A mamãe... - engoliu em seco, logo em seguida olhando para , procurando por algum incentivo da parte dela. Assim o teve, para depois continuar: - A mamãe se machucou muito forte e agora tá descansando.
- Descansando, é? - balançou a cabeça, confirmando.
- E agora ela tá morando lá no céu.
- Junto dos anjinhos que estão na parede do meu quarto?
- Sim, junto dos anjinhos. Agora ela cuidará de nós, mas agora mais de longe, filho.
- Mas eu quero a mamãe... - ele fez um bico, logo começando a chorar. o pegou no colo, começando a balançá-lo de um lado pro outro.
- Oh, pirralho, não fica assim. - se pronunciou dessa vez, sorrindo para o garoto que a encarava. - Deus escolhe a dedo as pessoas mais especiais para ficarem ao seu lado e o ajudar nas tarefas mais difíceis lá no céu e sua mãe foi uma dessas pessoas especiais.
- É mesmo? - ele olhou inocente para o pai, esperando que ele confirmasse.
- Sim, filho.
- Mas e eu e o papai? Quem vai cuidar da gente agora?
- Eu, tio Peter, seus avós... Não faltará pessoas para cuidar de vocês, meu anjo. - apertou o ombro de para mostrar que estava falando sério quando disse que os ajudariam no que fosse preciso.
via aquilo tudo de longe, emocionada com as palavras que a irmã mais nova havia dito. Como sentia falta dela... Como sentia falta de todos...
8 MESES DEPOIS
As coisas haviam estabilizado na medida do possível e se acostumou com o vazio que havia deixado. agora morava perto dele e ocasionalmente vinha o ajudar, mas agora já não era mais necessário como havia sido antes. Ele também fazia com que sempre se lembrasse da mãe, para que nunca se esquecesse da mulher incrível que foi.
Naquela noite ele já havia posto para dormir e agora arrumava algumas coisas no seu quarto. Parou na cômoda e a abriu, segurando a gaveta por um instante enquanto encarava as coisas que pertenciam a sua esposa. As roupas já não tinham mais seu cheiro e o perfume que borrifava nelas também se espatifou no chão, em uma das travessuras que fez alguns meses antes.
também os via quando podia, e na maioria das vezes ficava brincando com , mesmo que ele não a visse. Isso fazia com que aliviasse um pouco a saudade que sentia deles, mas havia passado da hora de ir. Eric sempre a lembrava disso, pois ela não poderia ficar vagando sempre e bisbilhotando a família que um dia foi sua. Ela teria que partir.
- Está na hora, .
- Só deixe eu me despedir deles de alguma forma.
pegou um vestido florido que amava e se sentou na cama com ele em mãos e o encarando por um momento, até que um arrepio se apossou de seu corpo. A mão que estava repousada sobre a colcha da cama sentiu um tipo de toque diferente e ele instantaneamente tocou na aliança da esposa que agora carregava consigo no pescoço.
- ? É você? - ele decidiu perguntar. Não era a primeira vez que sentia esse tipo de sensação nos últimos meses.
- ? - era . - Com quem você está falando?
balançou a cabeça e olhou pra .
- Com ninguém. É só uma coisa da minha cabeça.
- Ok. Bati, mas como tinha a chave já fui entrando. Trouxe um pouco de lasanha pra vocês.
- Ah, certo. Obrigado - ele resolveu pôr o vestido de volta no lugar.
- As roupas da . - ela se aproximou e pôs a mão no peito. - Ela sempre teve um gosto estranho para roupas - riu.
- É, pois é. - a acompanhou no riso.
- Já pensou no que fazer com elas?
- Sim. Pensei em doá-las para uma senhorinha que faz trabalho voluntário em um orfanato.
fez um som com a boca, concordando.
e .
Essa foi a última cena que viu deles antes de ir até o quarto de e se despedir com um beijo no rosto do filho adormecido.
- Um dia nos encontraremos, filho. Cuida do seu pai pra mamãe, sim? - ela se ajeitou e logo viu Eric.
- Pronta? - ele perguntou.
- Pronta. - pegou a mão de Eric e juntos caminharam pra fora da casa, por um caminho bonito e iluminado, bem longe de , , , Peter e Adam, enfim encontrando sua paz.
Epílogo
- Oi, Stela, bom dia. Vou querer o de sempre, por favor. - sorriu para Stela, a atendente daquele minúsculo Café que havia sido inaugurado há pouco menos de um mês. Ela sorriu toda desconcertada e pegou o pedido de seu cliente favorito.
- Prontinho! Tenha um bom dia, .
- Igualmente - acenou para a moça enquanto saía do estabelecimento. Ao sair para o tempo frio da cidade, procurou logo pelo conforto de seu copo, se deparando com algo diferente dos pedidos anteriores: um número de telefone com um "Me liga".
sorriu para aquilo e começou a andar, a caminho de seu trabalho.
- Prontinho! Tenha um bom dia, .
- Igualmente - acenou para a moça enquanto saía do estabelecimento. Ao sair para o tempo frio da cidade, procurou logo pelo conforto de seu copo, se deparando com algo diferente dos pedidos anteriores: um número de telefone com um "Me liga".
sorriu para aquilo e começou a andar, a caminho de seu trabalho.