Capítulo Único
— Gays, você acredita? — disse rindo, mas no fundo estava magoada.
— Eu tô em choque! — , a melhor amiga dela disse, estava mesmo sem entender nada. — Mas o que era aquilo então? — Estavam sentadas em uma mesa do lado de fora do boteco, que nem estava lotado, mas aquela era a mesa preferida delas, sempre que tinham angústias para compartilhar sentavam naquela mesa de bar e saiam praticamente carregadas, era um hobbie muito interessante.
— Amigo! Mais uma, por favor! — levantou a garrafa marrom de cerveja para que o garçom trouxesse mais 600ml da bebida. — Você crê que estavam tentando fazer ciúmes um no outro? — Dessa vez direcionou as palavras para a amiga, que estava com o copo suspenso para que ela enchesse com o líquido que ainda restava na garrafa.
— Amiga, mas eu achei que eles estavam agindo daquela maneira porque estavam afim de você, isso não faz o menor sentido. — precisava de mais informações sobre a fofoca.
— Eu também, juro, quando eles se beijaram eu fiquei "rapaz, tá certo isso?" Porque pelas minhas contas, alguém ficava chupando o dedo naquele triângulo, mas eu nunca achei que fosse eu. — A gargalhada dela foi genuína, tinham que rir para não chorar.
— Que fase amiga, você não transformou só um gay com seu beijo do vale, mas dois! — perdia amiga, mas não perdia a piada, embora as duas tinham aquele espírito de quinta série E.
— SABE O QUE É PIOR? EU NÃO CHEGUEI A BEIJAR NENHUM DOS DOIS, ELES SÓ ME COZINHARAM, E PARA QUE? SE ELES NEM IAM ME COMER DEPOIS? — Disse aquilo mais alto do que gostaria, mas o pagode ao vivo que tocava lá às quintas tinha começado e eles começaram com Duas Paixões do Boca Loka e ela queria que a amiga não só a ouvisse, como entendesse o caso de tristeza profunda em que estava.
— Não, essa é nova para mim, você estragou os meninos e nem sequer tocou neles, eu tô morrendo. — ria tão alto quanto a voz do cantor no microfone.
— Amiga, foi assim, depois de um mês juntos indo pra cima e para baixo com eles, sendo mimada e presenteada, paparicada mesmo sabe. — Nesse momento o grupo que estava tocando começou a tocar Paparico do Molejo. E ela começou a rir. — Eu tô morrendo com essa coincidência, Enfim, sabe, toda aquela cena que todo mundo conseguia ver e sentir sabe, e eu besta me enganando, a gente tava lá amiga, naquela sessão de fotos que a agência pediu para fazermos e um colocou a mão no meu ombro e aí o outro viu e colocou também, aí eu pensei né? Vou ter que escolher quem vai me beijar, porque o que estava em pé se inclinou e o sentado do meu lado se esticou e aí amiga, você não vai acreditar, sério eu caí em uma... — O Grupo estava fazendo um Medley de algumas músicas e naquela hora provavelmente era a hora do Molejo, porque antes dela dizer Cilada eles começaram a cantar a música do grupo com esse nome. — Meu Deus! Esse homem está escutando a nossa conversa, — disse rindo muito, parecia mesmo que alguém estava falando pra ele fazer a trilha sonora da fofoca. — ainda bem que ele é gatinho, se não eu ia lá xingar ele. — Ela bebeu mais um pouco da sua cerveja.
— Bizarro! Mas e aí, o que aconteceu??? — estava muito entretida na fofoca e encheu a boca com a batata frita que estavam comendo durante aquele rolê.
— Eles se baijaram amiga, você acredita????? — E assim que ela disse aquilo, o grupo começou a tocar Ele Ou Eu do Dilsinho. — Sério, isso tá estranho demais, acho que eles estão lá pedindo as músicas para me zoar. — levantou a mão para o garçom, para que ele fosse servir uma coisa mais forte, precisava encher a cara.
— Moço, minha amiga foi trocada por dois homens. — disse rindo para o garçom. — O que você recomenda para ela afogar as mágoas? — O homem, que já devia estar acostumado com aquele tipo de papo de cliente, arregalou os olhos.
— Moça, como assim, foi trocada por dois homens, foi um ménage? — Ele colocou a bandeja debaixo do braço e parou olhando para elas, super curioso.
— É moço, não foi um ménage, mas eu estava sendo enganada por dois, que na verdade eram gays e estavam me usando para fazer ciúmes um para o outro e talvez mascarar a sexualidade deles ou sei lá, me fazer de trouxa. — estava mesmo chateada, quer dizer, ela estava mesmo envolvida com eles e estava começando a gostar, sabe, estava triste porque iria ter que escolher um deles e no final, estava sendo feita de trouxa, aquele era um sentimento que ela nunca tinha vivido antes.
— Meu Deus moça, isso é muito triste. — Ele disse rindo. — Desculpa, é triste mas é engraçado, sabe, eles te iludiram. Olha eu vou mandar uma melancia tropical para você, você gosta de melancia? — Nesse momento eles começaram a tocar Iludidão do menos é mais e nem se abalava mais.
— Eu adoro moço! — sabia que era engraçado de fora, ela mesma riu muito daquilo, mas era realmente triste.
— Então é suco de melancia, com gin e mais alguma coisa que eu não sei, mas é bem popular aqui, e vou pedir para o nosso barman caprichar no goró. — Ele picou para ela anotando o pedido. — E para você? — Virou o questionamento para . — Uma caipirinha tradicional amigo, pode caprichar no meu goró também viu? — Dessa vez ela que piscou para ele.
— Algo mais para as senhoritas?
— Tá perfeito, obrigada! — respondeu e o homem foi até o bar do lugar.
Elas iam direto lá, mas nunca ficavam de intimidade com os garçons, então, eles se conheciam, mas nada mais que isso, aquela tinha sido a primeira vez que desabafavam com o homem e foi uma experiência bem legal.
— E o que eles falaram? — não queria a fofoca incompleta.
— Nada, que se gostavam há muito tempo e que estavam "confusos" — fez aspas com os dedos. — Eles juram que isso é o suficiente, que tudo bem me iludir e do nada se beijarem.
— Eu disse amiga, se meter com asiático era problema, você não me ouve, eles são cheios de coisa cultural deles, estava bom demais para ser verdade. — tinha avisado mesmo a amiga, mas ela estava em uma fase Maria hashis, que dava até pena.
— Eu achei que ia garantir meu oppa finalmente , não fala assim comigo. — disse rindo, achou mesmo que namoraria um asiático na vida pelo menos antes de morrer, mas estava sendo difícil e ela estava um pouco traumatizada.
— Não fala isso em voz alta, é vergonhoso, para de assistir esses Doramas também, não tá te fazendo bem. — era mesmo contra aquele tipo de entretenimento, depois que a amiga começou a consumir aquele tipo de coisa, tinha ficado obcecada por asiáticos e caído em ciladas como aquela.
O grupo começou a tocar abandonado do Exalta Samba e se levantou.
— Aí amiga, eu não vou parar de ver meus Doramas por causa desses babacas, eu vou ali dançar e passar meu número para o vocalista, quando meu drink chegar me avisa.
E ela foi, estava chateada com a situação, mas não ia parar de viver por causa deles, era mais história para contar e ela queria beijar o vocalista do grupo agora, suas prioridades eram outra.
— Eu tô em choque! — , a melhor amiga dela disse, estava mesmo sem entender nada. — Mas o que era aquilo então? — Estavam sentadas em uma mesa do lado de fora do boteco, que nem estava lotado, mas aquela era a mesa preferida delas, sempre que tinham angústias para compartilhar sentavam naquela mesa de bar e saiam praticamente carregadas, era um hobbie muito interessante.
— Amigo! Mais uma, por favor! — levantou a garrafa marrom de cerveja para que o garçom trouxesse mais 600ml da bebida. — Você crê que estavam tentando fazer ciúmes um no outro? — Dessa vez direcionou as palavras para a amiga, que estava com o copo suspenso para que ela enchesse com o líquido que ainda restava na garrafa.
— Amiga, mas eu achei que eles estavam agindo daquela maneira porque estavam afim de você, isso não faz o menor sentido. — precisava de mais informações sobre a fofoca.
— Eu também, juro, quando eles se beijaram eu fiquei "rapaz, tá certo isso?" Porque pelas minhas contas, alguém ficava chupando o dedo naquele triângulo, mas eu nunca achei que fosse eu. — A gargalhada dela foi genuína, tinham que rir para não chorar.
— Que fase amiga, você não transformou só um gay com seu beijo do vale, mas dois! — perdia amiga, mas não perdia a piada, embora as duas tinham aquele espírito de quinta série E.
— SABE O QUE É PIOR? EU NÃO CHEGUEI A BEIJAR NENHUM DOS DOIS, ELES SÓ ME COZINHARAM, E PARA QUE? SE ELES NEM IAM ME COMER DEPOIS? — Disse aquilo mais alto do que gostaria, mas o pagode ao vivo que tocava lá às quintas tinha começado e eles começaram com Duas Paixões do Boca Loka e ela queria que a amiga não só a ouvisse, como entendesse o caso de tristeza profunda em que estava.
— Não, essa é nova para mim, você estragou os meninos e nem sequer tocou neles, eu tô morrendo. — ria tão alto quanto a voz do cantor no microfone.
— Amiga, foi assim, depois de um mês juntos indo pra cima e para baixo com eles, sendo mimada e presenteada, paparicada mesmo sabe. — Nesse momento o grupo que estava tocando começou a tocar Paparico do Molejo. E ela começou a rir. — Eu tô morrendo com essa coincidência, Enfim, sabe, toda aquela cena que todo mundo conseguia ver e sentir sabe, e eu besta me enganando, a gente tava lá amiga, naquela sessão de fotos que a agência pediu para fazermos e um colocou a mão no meu ombro e aí o outro viu e colocou também, aí eu pensei né? Vou ter que escolher quem vai me beijar, porque o que estava em pé se inclinou e o sentado do meu lado se esticou e aí amiga, você não vai acreditar, sério eu caí em uma... — O Grupo estava fazendo um Medley de algumas músicas e naquela hora provavelmente era a hora do Molejo, porque antes dela dizer Cilada eles começaram a cantar a música do grupo com esse nome. — Meu Deus! Esse homem está escutando a nossa conversa, — disse rindo muito, parecia mesmo que alguém estava falando pra ele fazer a trilha sonora da fofoca. — ainda bem que ele é gatinho, se não eu ia lá xingar ele. — Ela bebeu mais um pouco da sua cerveja.
— Bizarro! Mas e aí, o que aconteceu??? — estava muito entretida na fofoca e encheu a boca com a batata frita que estavam comendo durante aquele rolê.
— Eles se baijaram amiga, você acredita????? — E assim que ela disse aquilo, o grupo começou a tocar Ele Ou Eu do Dilsinho. — Sério, isso tá estranho demais, acho que eles estão lá pedindo as músicas para me zoar. — levantou a mão para o garçom, para que ele fosse servir uma coisa mais forte, precisava encher a cara.
— Moço, minha amiga foi trocada por dois homens. — disse rindo para o garçom. — O que você recomenda para ela afogar as mágoas? — O homem, que já devia estar acostumado com aquele tipo de papo de cliente, arregalou os olhos.
— Moça, como assim, foi trocada por dois homens, foi um ménage? — Ele colocou a bandeja debaixo do braço e parou olhando para elas, super curioso.
— É moço, não foi um ménage, mas eu estava sendo enganada por dois, que na verdade eram gays e estavam me usando para fazer ciúmes um para o outro e talvez mascarar a sexualidade deles ou sei lá, me fazer de trouxa. — estava mesmo chateada, quer dizer, ela estava mesmo envolvida com eles e estava começando a gostar, sabe, estava triste porque iria ter que escolher um deles e no final, estava sendo feita de trouxa, aquele era um sentimento que ela nunca tinha vivido antes.
— Meu Deus moça, isso é muito triste. — Ele disse rindo. — Desculpa, é triste mas é engraçado, sabe, eles te iludiram. Olha eu vou mandar uma melancia tropical para você, você gosta de melancia? — Nesse momento eles começaram a tocar Iludidão do menos é mais e nem se abalava mais.
— Eu adoro moço! — sabia que era engraçado de fora, ela mesma riu muito daquilo, mas era realmente triste.
— Então é suco de melancia, com gin e mais alguma coisa que eu não sei, mas é bem popular aqui, e vou pedir para o nosso barman caprichar no goró. — Ele picou para ela anotando o pedido. — E para você? — Virou o questionamento para . — Uma caipirinha tradicional amigo, pode caprichar no meu goró também viu? — Dessa vez ela que piscou para ele.
— Algo mais para as senhoritas?
— Tá perfeito, obrigada! — respondeu e o homem foi até o bar do lugar.
Elas iam direto lá, mas nunca ficavam de intimidade com os garçons, então, eles se conheciam, mas nada mais que isso, aquela tinha sido a primeira vez que desabafavam com o homem e foi uma experiência bem legal.
— E o que eles falaram? — não queria a fofoca incompleta.
— Nada, que se gostavam há muito tempo e que estavam "confusos" — fez aspas com os dedos. — Eles juram que isso é o suficiente, que tudo bem me iludir e do nada se beijarem.
— Eu disse amiga, se meter com asiático era problema, você não me ouve, eles são cheios de coisa cultural deles, estava bom demais para ser verdade. — tinha avisado mesmo a amiga, mas ela estava em uma fase Maria hashis, que dava até pena.
— Eu achei que ia garantir meu oppa finalmente , não fala assim comigo. — disse rindo, achou mesmo que namoraria um asiático na vida pelo menos antes de morrer, mas estava sendo difícil e ela estava um pouco traumatizada.
— Não fala isso em voz alta, é vergonhoso, para de assistir esses Doramas também, não tá te fazendo bem. — era mesmo contra aquele tipo de entretenimento, depois que a amiga começou a consumir aquele tipo de coisa, tinha ficado obcecada por asiáticos e caído em ciladas como aquela.
O grupo começou a tocar abandonado do Exalta Samba e se levantou.
— Aí amiga, eu não vou parar de ver meus Doramas por causa desses babacas, eu vou ali dançar e passar meu número para o vocalista, quando meu drink chegar me avisa.
E ela foi, estava chateada com a situação, mas não ia parar de viver por causa deles, era mais história para contar e ela queria beijar o vocalista do grupo agora, suas prioridades eram outra.
FIM
Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Não era amoooooooor, não era, não era amor era cilada hahahahhaha nossa pp caiu no conto do vigário e eu só queria ta no boteco tomando umas com elas hahahahaha
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
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AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. então se quiser deixar essa autora aqui feliz e motivada, deixando seu comentário, é só clicar AQUI.