Prólogo
Horas antes do Show.
Sentado na cama enquanto ela dormia ao seu lado, coberta pelo o lençol rosa claro ele pensava como fazia sua maior vontade acontecer. Tinha medo de tudo e medo de ser enganado novamente. Aquela ultima experiência foi a pior de todas e nunca imaginou que isso ia vir de uma garota que sempre idealizou para ser a mãe de seus filhos morena de olhos claro; null não queria sair machucado novamente e não queria machucar ela por saber que não era mais o mesmo a cinco anos atrás.
– Bem que minha mãe estava certa, o amor vem de uma forma que nunca esperamos.
– Sabe, eu acho que te amo, null null. – Ela riu acompanhada dele, e se beijaram.
Sentado na cama enquanto ela dormia ao seu lado, coberta pelo o lençol rosa claro ele pensava como fazia sua maior vontade acontecer. Tinha medo de tudo e medo de ser enganado novamente. Aquela ultima experiência foi a pior de todas e nunca imaginou que isso ia vir de uma garota que sempre idealizou para ser a mãe de seus filhos morena de olhos claro; null não queria sair machucado novamente e não queria machucar ela por saber que não era mais o mesmo a cinco anos atrás.
– Bem que minha mãe estava certa, o amor vem de uma forma que nunca esperamos.
– Sabe, eu acho que te amo, null null. – Ela riu acompanhada dele, e se beijaram.
Capítulo único
Dias antes do Show.
Quatro horas da manhã e o jatinho estava em solo firme. Todos os meninos já estavam acordados, menos null que estava provavelmente no seu decimo sono profundo. null se aproximou e acordou seu irmão tirando o headphone do jovem; Os quatros integrantes da banda desceram do jatinho, cansados – por conta do voo de volta aos Estados Unidos da América. Tinha algumas fãs esperando por eles no local, depois de uma breve atenção para as meninas a banda foi para o apartamento deles, na cidade que nunca dorme.
Depois dessa viagem eles pegaram alguns dias para relaxar e depois continuar com a sequência de shows deles. Dois dias depois de chegarem da viagem, null estava sentado na poltrona de costas para a grande janela da sala, que diga-se de passagem que era a melhor vista que pode se imaginar. mexia no celular com suas pernas em cima da mesinha de centro e null só lá Deus sabe o que ele estava pensando olhando pro nada. null pegou-se pensando o porquê deles estarem ali, sem fazer nada e com uma televisão ligada em um canal aleatório, puxou um assunto mais aleatório ainda naquela noite.
– Não vamos sair?
– Nosso assessor disse que era para ficarmos aqui, não lembra? – null perguntou.
– Sem fazer nada, com um cardápio grande no iFood e sem nossas família e amigos. está sem a esposa dele aqui, null está tão deprimido que nem para de brincar com o controle da televisão. – Eles riram. – null eu não falo nada de você, e eu morrendo de saudades da minha pequenina. – Se referiu à filha dele.
– Vamos sair amanhã então, vamos naquele Snooker Bar que nos apresentamos pela primeira vez aqui em New York. – sugeriu.
– Eu topo dude. – null concordou.
– Vamos amanhã, antes do almoço aí comemos por lá mesmo. – null concluiu. – Mas agora eu vou ir conversar com minha princesinha.
– Vai lá, pai babão. – null riu.
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Mais tarde naquela sexta feira, os integrantes deram uma volta pela região depois de tomarem o café da manhã em qualquer parte dos aposentos, e foram para o lugar que se apresentaram o Snooker Pub. Pediram algumas Heineken e Tuborg e pegaram os tacos e os gizes e ajeitaram as quinze bolas dentro do triangulo.
Entre risadas e lembranças, eles se divertiram igual quando eles estavam ali pela primeira vez aos dezoito anos. Bebericavam suas cervejas e comiam algumas batatas fritas, ao fundo tocava uma musica de rock.
Como era bom se sentir livre e “jovem” novamente, principalmente naquele bar que poucas pessoas frequentavam. Na ultima partida, antes do almoço, os meninos se dividiram em dupla, os irmãos null e null contra os seus primos, null e . O mais engraçado da situação toda, é que null e não sabiam jogar direito e estavam ganhando. Aquele momento rendia altas risadas de todos da banda e de quem assistia a partida, principalmente algumas meninas que estavam ali comendo. Faltava apenas duas bolas para serem encaçapadas, passou o giz na ponta do taco, apoiou o mesmo sob sua mão e relaxou o corpo. null olhava bem para a bola branca e torceu no fundo que ele acertasse pelo menos a vermelha e tudo estaria certo, eles estariam na frente e depois só torcer que null fizesse o ultimo ponto. Mas o baterista não esperava que sua tacada iria ser de mestre, e encaçapar as duas ultimas bolas ao mesmo tempo.
O momento foi tão único que nem o mesmo acreditou e saiu deslizando, igual um patinador, pelo Pub. null estava boquiaberto com a jogada de seu primo, enquanto, null e null apenas riam; As meninas que estavam ali riram mais ainda da comemoração dele.
– É impossível essa virada, como vocês se tornaram pro? – null mantinha um sorriso nos lábios.
– É muitos anos de praticas não é, null? – null comentou.
– Nossa nem fale, muitos buracos acertados de olhos fechados. – Ele riu. – Agora vamos comer, pois um jogador profissional de snooker não deve passar fome.
– Jhonny, o de sempre. – null pediu e deu um gole farto em sua bebida.
– Perceberam aquelas garotas ali? – null questionou. – Podíamos sentar com elas.
– Os únicos solteiros aqui são você e o null. – null lembrou. – E elas são em três. Tá, eu também, mas isso não vem ao caso. – Afinal não procurava uma namorada para agora, apenas focava no futuro de sua filha.
– Não custa irmos até lá e sermos legais com elas, principalmente null e eu.
– Estou fora. – Colocou a garrafa na mesa. – Não estou procurando alguém agora. – Foi sincero.
– Como?! Cara, são três garotas bonitas e está nítido que elas não pararam de olhar para nós desde que entramos aqui, e você nem quer tentar algo com alguma delas? Deixar bem claro que me refiro a ficar e não outra coisa. – Jogou suas costas no encosto.
– Só não estou no clima, estou feliz com minha vida.
– Bom, eu vou lá, quando o nosso almoço chegar eu volto.
– Ele não para nunca. – null disse inconformado. – Não é a toa que depois ele reclama que nenhuma garota acredita nele quando e fala que ama de verdade.
– Isso desde o colégio. – null acrescentou.
null realmente estava feliz sozinho, afinal como não ficar feliz quando nos amamos? Não precisava de uma garota para alimentar seu animo, muito menos “pegar” uma jovem e se sentir O Cara, e odiava ver seu primo quieto quando gostava pra valer de uma garota – o que só aconteceu duas vezes.
Aquelas garotas conheciam os meninos e eram fã deles. Mas era aquelas fãs centradas; As meninas nunca imaginaram que eles iriam ali ainda, sabiam que era um dos pub que eles mais frequentavam bem antes do sucesso mundial, porém nunca imaginaram que um dia eles voltariam para o Snooker.
No entanto, null não imaginou que algumas coisas iriam mudar, e que em questão de alguns minutos uma conversa ia ser a única de todas que poderia fazer valer a pena tentar mudar o destino de sua vida.
Depois de um tempo que seu primo estava na outra mesa, ele voltou com as três meninas, puxou mais três cadeiras e deixou que elas sentassem junto deles, porém a mais alta do grupo, null, parou para digitar e logo voltou com mais uma cadeira. Claro que os outros integrantes já estavam almoçando.
– Minha amiga já esta vindo, ela saiu agora pouco do trabalho e vai vir, a gente já estava esperando ela aqui. – Explicou sem se importar.
– Mais uma amiga? – null indagou.
– Sim, ela é uma artista.
– A melhor pintora que New York pode receber. – Stacy disse orgulhosa.
– E vocês também fizeram faculdades juntas? – perguntou.
– Não, na verdade, null e nós nos conhecemos em uma galaria de arte em Manhattan e depois descobrimos que todas nós moramos aqui em NY. – null explicou.
– E falando da null, ela chegou. – Sasha falou acompanhando a garota entrar no estabelecimento.
– Oi, oi, meninas e meninos. – Finalizou estranhando.
– null, senta aqui. – null puxou a cadeira. – Eles você já conhece, mas vou apresentar mesmo assim, null, , null. – Disse quase suspirando apaixonada por ele. – E o null. – Falou com pouco caso para irritar a amiga.
– Eu não entendo mais nada. – A pintora sentou ao lado da melhor amiga.
– Nós viemos aqui como combinamos, cada uma foi chegando, ai teve um momento que escutamos o sininho tocar. – Se referiu o qual a porta bate anunciando que alguém entrou. – Olhamos em direção e vimos que eram eles. – null falou sem desdém. – Gente, essa é minha amiga, null.
A garota deu um sorriso tímido e movimentou sua mão sutilmente. null que tomava sua cerveja parou sutilmente, ela era linda demais, perfeita demais, mesmo com tinta em seu cabelo ela era espetacular. Colocou sua garrafa ao lado do prato e ficou segurando a mesma. Todos tinham cumprimentado ela, menos ele, que ficou admirando a garota. null, ou como suas amigas a chamava null; A moça usava roupas simples porem bem bonitas por sinal, entretanto não aparentava ser de marca, sua blusa estava com pouco de tinta o que dava um toque único da peça, seus fios morenos longos com pouco de tinta dava um ar de descuidada e que não se importava muito em sair daquele modo na rua, e seus olhos e o jeitinho meigo denunciava ela, null era oriental o que despertou mais ainda o homem.
– Já pediram? – null disse ao sentar.
– Sim, só estamos esperando.
– Se quiserem se servir com um pouco do nosso pedido. – null se manifestou.
– Agradecemos. – Stacy sorriu. – Mas mesmo assim vamos querer nossa salada de torresmo, Jhonny, uma salada para quatro pessoas.
– Pode deixar. – Jhonny respondeu da cozinha.
– E então, você é formada já em pintura? – null puxou assunto. Ele também se interessou pela artista, não só por ela, mas por null também.
– Sim. – Comeu uma batata frita. – Mas em London, eu só estou aqui fazendo meu intercâmbio, e também como sabia que vocês iam passar aqui com a turnê eu aproveitei e ai emendei tudo. – Sorriu.
– Ela é incrível, tem uma galeria aqui perto onde ela colocou semana passada os quadros que ela fez. – null comentou.
– Tem até um quadro inspirado em nós três. – Sasha sorriu. – Fiquei até sem jeito quando eu vi a arte, eu juro para vocês, não é porque é minha best, mas ela é talentosa demais.
– Acho que podemos chegar até lá hoje depois daqui. – null comentou. – Que estilo tem suas pinturas? – Cortava um pedaço de sua carne.
– Paisagem, pessoas também, mas é algo diferente como posso explicar. – Pensou por um momento. – Não realista, com traços bem sutis e cores suaves.
– Desse jeitinho. – Sasha mostrou o celular. – Mas essa é uma foto do TCC dela, então a tela ficou lá em London.
– Você realmente é maravilhosa, no que faz. – null corrigiu rapidamente.
– E maravilhosa também não só nas pinturas. – null, aproveitou a deixa e foi assim que null percebeu que ele também tinha se interessado.
– Obrigada, vocês vão mesmo querer ir na galeria? – null não desviava seu olhar de null. Não era todos os dias que ela almoçava com o seu segundo maior ídolo. O primeiro sempre seria o cantor do Kings of Leon.
– Podemos ir, já que não temos muito compromisso. – null concluiu. – Terminamos aqui, e vamos. – Deu os ombros.
– Sim, nós vamos. – Stacy decidiu por todos. – Mas meu Deus, essa salada é muito boa. – Ela fez todos rirem.
Não foi a toa que null convidou as meninas. Elas eram engraçadas e simpáticas, um amor de meninas. Mas quem realmente chamou atenção de null foi a linda null, do modo mais tímido com pessoas novas e mais extrovertido quando conversava com suas amigas, aquilo lhe chamou atenção total. Seus olhos gravavam cada traço dela, cada movimento e até mesmo aqueles olhos que tinham um suave contorno preto. Ela era linda, a oriental – até porque ele não sabia de qual país ela tinha descendência – tinha uma beleza tão única que o encantou; Isso que ele tinha decidido que apenas namoraria e casaria apenas com ruivas e americanas, sem descendentes orientais, queria algo igual sua família, gostava de ver a beleza americana de seu pai e a coreana de sua mãe.
Terminaram o almoço e cada um pagou um pouco, já que elas insistiram, e de lá todos foram para a galeria onde ela trabalhava e colocava alguns quadros para a exposição. null ficou por ultimo seguindo seus amigos, enquanto todos conversavam um com o outro e null tentava algo com null ou null, a japonesa começou a diminuir os passos e trocou de lado com sua best – já que ela sabia que ela o amava muito mais que qualquer outra ali, na verdade sua verdadeira intenção era conversar com o mais novo da banda. A verdade é que nem null e nem null gostava do null a ponto de querer ficar com ele, null sempre foi apaixonada perdidamente por null.
– Oi. – Disse acanhada.
– Oi, quanto tempo. – Ele brincou. – Ele é indeciso. – Se referiu ao primo.
– Não sei como null insiste tanto em tentar sentir algo por ele.
– De qual deles ela gosta? – Perguntou apenas para ter conversa.
– null. Ela o ama tanto, que eu fiquei pasma quando vi os poemas dela.
– Ele está solteiro como vocês sabem, mas ele ficou atento nela, sei lá acho que você podia alerta-lá. – Mal terminou a frase e null já enviava uma mensagem para a amiga.
– Está avisada, mas sobre seu primo eu concordo. – Os dois riram.
– Complicado levar ele a serio, eu falo o mesmo para ele, não que ele não deve curtir a vida.
– Eu penso o mesmo, mas estava tão na cara que queria algo comigo e com ela ao mesmo tempo.
– Por isso você saiu de lá?
– Sim. – Disse sem jeito.
– Você gosta dele? – Indagou interessado.
– Na verdade não, Stacy gosta dele e Sasha ama o null, principalmente a Zoe. – Falou da sobrinha de null. – As meninas ficam chamando ela de princesinha, null nem preciso dizer, e eu. – Olhou para ele. – Preciso dizer quem sobrou desse quarteto?
– Não. – Estava corado. – Eu compreendi.
– Ainda bem. – Sorriu. – E como é ser tio tão novo?
– Estranho mas legal, não achei que ia ser divertido. Você tem irmãos?
– Não, sou filha única, fico fingindo que sou feliz só, porém no fundo queria alguém para brigar, entende?
– Ah sim, como entendo. – Eles riram. – As vezes acho que null é o mais novo da banda. Mas me fale sobre você, pintora, britânica, o que mais posso saber da senhorita?
– Acho que quase tudo, minha mãe é britânica e meu pai japonês, filha única, pretendo em breve voltar para London, mas depois tentar viajar para o Japão, meu sonho é ir para lá e poder ver tudo de lindo que tem lá. – Os olhos dela brilhavam.
– Você tem familiar lá?
– Não, papai disse que todos foram para London, mas tenho curiosidade.
– Nunca se sabe.
Depois do alerta de Leung, null começou a conversar com null, mesmo com todo null tentando ainda conquista-la.
A conversa fluiu tranquila e calma. A garota era extremamente extrovertida e não quietinha como ele tinha imaginado. null não saiu do lado da menina por nenhum momento, ele admirava as obras de artes dela e escutava atentamente as historias das inspirações deles, no final daquela tarde, Stacy e Sasha voltaram para suas respectivas casas, mas com um convite muito importante, que no show – que aconteceria daqui dois dias – elas fossem como convidadas vips, null e null permaneceram passeando pela cidade, incluindo uma área mais restrita. Já null e null foram para o apartamento dela, onde comeram uma pizza e beberam refrigerante sem gelo, evitar uma dor de garganta era fundamental para o cantor.
Eles não ficaram apenas nos comes e bebes, eles conversaram e flertaram – e muito diga-se de passagem – e já no começo da madrugada os dois se entregaram de corpo e alma um para o outro. Aquele quarto que estava bem fresquinho com a ajuda do ar condicionado teve o ar substituído pelo o calor que os corpos do casal produziram. Aquele sentimento que ambos sentiam se tornou apenas um só. Não podia negar que ali, dentro de seu coração, null já tinha se entregado por ela desde o primeiro momento que ele a viu passar do outro lado da janela.
Sentia o toque dela deslizando por seu tórax enquanto tirava sua blusa. null depositava beijos dos lábios atá a clavícula da garota e ao mesmo tempo soltava o sutiã vinho que ela usava; A deitou na cama descendo seus beijos pelo corpo dela, tirando a calça que ela usava e logo também tirou a peça que ele usava. Deitou-se por cima dela deixando o pacotinho ao lado do travesseiro. Não podiam deixar as preliminares de lado, afinal uma leve torturinha antes do pra valer não fazia mal a eles.
null abriu a camisinha e entregou para null se ajeitou entre ele e logo pode senti-lo por dentro. Beijos, leves puxões de cabelo, suas unhas deslizando – quase – brutalmente pelas as costas dele a cada momento que ela sentia null entrando cada vez mais forte nela. Aquela noite se passaria a noite mais inesquecível para os dois.
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Sentado na cama enquanto ela dormia ao seu lado, coberta pelo o lençol rosa claro ele pensava como fazia sua maior vontade acontecer. Tinha medo de tudo e medo de ser enganado novamente. Aquela última experiência foi a pior de todas e nunca imaginou que isso viria de uma garota que sempre idealizou para ser a mãe de seus filhos morenos de olhos claros; null não queria sair machucado novamente e não queria machuca-lá por saber que não era mais o mesmo a cinco anos atrás. Foi apenas um dia, uma única noite para tudo isso acontecer, para seu coração bater tão verdadeiramente por ela.
Desse jeito ele percebeu que sua mãe estava certa, não somos nós que escolhemos por quem vamos nós apaixonar, querer casar e ter um futuro eterno ao lado dessa pessoa, mas sim o coração que iria escolher a garota certa para ele, que iria sentir aquele mesmo sentimento que sentia agora. Era uma angústia grande em seu peito, saber que ela estava ali, a mulher da sua vida, aquela por qual procurou por toda sua vida, ou quase; Olhou de novo para o rosto dela, sua expressão plena dormindo tranquilamente ao lado do homem que ela mais amava – depois de seu pai – era tão cativante que o mesmo se recusou a deitar ao lado dela.
Assim sendo, se levantou colocou sua blusa cinza um tanto quanto colada, seus documentos e a chave do carro – que ele fez questão de pegar para poder levar ela até ao apartamento, e saiu estrada a fora, precisava pensar e não ia se incomodar dar uma volta por ai mesmo que se o reconhecesse.
Andar de carro sempre o ajudou a colocar os pensamentos dele em ordem, principalmente seu bom e velho amigo, e vermelho não pode se esquecer desse detalhe, Pontiac LeMans de 1971. Ver as luzes da cidade deixando o lugar mais misterioso, a lua refletindo sob os grandes prédios e seus vidros; Sentou a beira do Rio East depois de estacionar seu carro em um dos acostamentos, e ali de onde podia ver o reflexo da lua sobre o mar, pensava nas inúmeras oportunidades e momentos únicos que teria com a banda e com null.
A verdade é que ficar deitado olhando para o céu estrelado em cima de algumas pedras não era nada confortável, porém servia de massagem que durou pouco tempo. null se levantou rápido, andou até seu carro e deu partida. Foi para o apartamento que estava com os garotos, e depois de amanhecer ia voltar ao apartamento e conversar com null.
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O dia amanheceu ameno, null escondeu seu rosto com o lençol e tateou o outro lado da cama procurando por null, se levantou estranhando a ausência dele ao seu lado. Andou até a cozinha e passou discretamente pelo banheiro e nada dele, null se jogou no sofá com uma caneca grande de café e pão com queijo derretido. Nunca imaginou que receberia uma atitude daquelas, principalmente de seu ídolo, e o que restava era ficar em casa nesse meio tempo e depois, ir para a outra galeria de arte, uma onde ela faria hora extra naquele sábado. Ao entardecer, null saiu de sua casa e antes disso mandou uma mensagem no grupo e Whatsapp delas e das amigas dela.
“Hey, amores, queria pedir um favor.”
“Pode falar, null.” – Stacy digitou.
“Não falem para o null onde eu estou, não estou afim de vê-lo.”
“Pode deixar, mas você vai contar tudo para a gente depois.” – null mandou desconfiada.
“Com certeza, não vai ter como esconder isso de vocês, estou indo beijos e se cuidem.”
-- Era a quinta vez que ele apertava aquela campainha, com mais cinco minutos de acréscimos segurando aquele botão pequeno. A senhora idosa que morava ao lado já estava se irritando com aquele som perturbando sua hora do cochilo, a mesma se levantou com um pouco de dificuldade e ligou para o sindico do prédio. Logo o mais velho resolveu aquela pequena confusão dizendo que a viu sair mais cedo daquele pequeno lote.
Claro que null deduziu que ela tinha ido para a galeria, que foi o local onde tinha ido e deixado o carro estacionado todo errado no meio fio, mas nem ali ele teve tanto sucesso. Agora o que o restava eram as amigas dela que tinham deixado contato com null e perguntar a elas se sabiam alguma coisa sobre null.
– E então? – Ele perguntou já impaciente.
– Nada, dude, null não sabe nada sobre a null.
– Você já foi até onde ela mora? – indagou mastigando alguma coisa.
– Eu saí de lá faz vinte e dois minutos. – Sentou-se nas poltronas na frente das grandes janelas. – Eu não deveria ter saído sem falar ou deixar algo. – Disse em um tom baixo, mas que para ele mesmo pudesse escutar a sua maior falha.
Horas se passaram e nada da garota, null voltou para onde ela mora, procurou por ela mais uma vez porem com intervalo maior nas campainhas e mesmo assim nada dela. Só faltava um dia para o show e depois disso eles iam para outros estados e adeus null, talvez quem sabe nunca mais ia vê-la. null passou um bom tempo ali sentado naquela poltrona, se recusando até para sair e ir ensaiar com os integrantes.
--
null dirigia enquanto cantarolava com Sasha e Stacy, null estava pensativa demais, quieta demais e isso deixava sua best bem preocupada. A loira inventou uma desculpa e fez as duas meninas que estavam no banco de trás descerem para comprar bebida para levar. Esperou elas se afastarem e tirou o cinto para poder virar mais a vontade para a amiga, a mesma estava com ela desde o momento que ela saiu da hora extra da segunda galeria.
– Conte tudo, eu sei que você está mal.
– Não que eu esteja mal por isso de verdade, mas não sei sabe quando você sente que seria diferente? Ontem quando eu acordei ele já tinha ido embora, mas não que eu achei que ele ia ficar lá para sempre, é que... – Não achou a palavra que queria usar.
– Foi intenso demais para apenas um dia.
– Isso! – Se ajeitou no banco. – É como se no fundo eu soubesse que ia ser digamos e com muitas aspas “para sempre”, como se fosse a musica favorita, da minha banda favorita. – Elas riram, afinal Kings of Leon sempre foi a banda favorita das duas, depois de , a banda do null e null.
– null me ligou, falou que ele estava procurando por você, que foi até seu apartamento umas duas vezes atrás de você. Amiga, eu acho que no final de tudo isso ele deve ter se assustado também, afinal você lembra o que aconteceu com ele a cinco anos atrás.
– Será?
– Não custa tentar saber, amiga, não custa tentar. As meninas estão vindo vamos fingir que estávamos falando de outra coisa. – Começaram a rir sem motivo.
Sem desconfiar nada, as garotas entraram no carro e foram para o apartamento do , null não desconfiou ou ficou brava com null, pelo menos ela ia poder conversar com null e tentar ter a certeza de tudo que aconteceu era por aquele pequeno e desnecessário – para a vida de null; Subiram e colocaram as bolsas onde null tinha pedido, estava com a esposa dele agora, ele tinha pago uma passagem para ela. null não podia levar sua pequena princesa para New York, mas não ia evitar de tentar de ficar com null, null estava conversando com Sasha e Stacy, já null e null... Bom, colocando tudo em ordem.
Os dois estavam no quarto sentados no sofá de tecido escuro que ali tinha, conversando até que tranquilamente sobre o ocorrido nos dias atrás. Não ia deixar isso passar assim, ele explicou tudo, principalmente aquilo que sempre o afetava sem que ele quisesse.
– Então eu acho que você sabe o principal motivo. – Olhou para o chão, tinha uma vergonha imensa daquilo.
– Sim, mas não precisa de verdade ficar assim. – Segurou a mão dele. – Ela pode ter apressado o casamento e a lua de mel, conseguir pegar bem mais da metade do seu dinheiro e se separar de você e ficar com aquele ser. – Se referiu ao verdadeiro marido da mulher, um grande advogado que sempre se passava como primo dela. Foi ele que conseguiu desfazer o casamento civil dos dela e de null. Esse foi o principal motivo da banda ter parado por dois anos. – Se quiser, quem sabe podemos tentar.
Ele a segurou pela cintura, a puxou e a colocou sob de seu colo. E a beijou. Um beijo apaixonado e sem segundas intenções. Com a regata nadador que ela usava era fácil sentir a pele macia que ela tinha; Enquanto ele a beijava, brincava sutilmente com os fios morenos dela.
– Acredite, quando eu olhei para você simplesmente senti todo o meu corpo paralisar. Era como eu perceber que era você a garota que podia mudar tudo em segundos, eu tive mais medo de te machucar. – Se referiu ao ocorrido. – Do que qualquer outra coisa, me desculpe sumir daquele jeito, mas eu precisei organizar todos os meus pensamentos. Você conseguiu ser tão importante para mim em questão de segundos. – Selou rapidamente seus lábios, ela ainda permanecia em seu colo. – Bem que minha mãe estava certa, o amor vem de uma forma que nunca esperamos. Podemos tentar sim e, se quiser, começar agora. – Sorriu, sabia que ela ia aceitar só pela sua ultima frase.
– Sabe, eu acho que te amo, null null. – Ela riu acompanhada dele, e se beijaram.
Aqueles dois dias antes do show foram os melhores, sempre no fim da noite eles se encontravam tomavam algumas Heinekens e Tuborgs e jogavam sinuca no salão do terraço do apartamento.
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Dia do Show.
Todos desceram da van com suas respectivas namoradas. Enquanto alguns se preparavam e trocavam “civilizadamente” no trocador, null se trocou na frente de todos fazendo eles, rirem e null zuar dele no vídeo que eles gravavam nos bastidores; se alongava no chão do camarim. null saia do banheiro colocando sua camisa social branca em cima da blusa branca e sua namorada. – null – o ajudou colocando a corrente com um pingente de cruz, a mesma que ele usava quando se conheceram.
– Pessoal. – null disse sério. – Vamos fazer uma oração antes de subir no palco.
As meninas ficaram sentadas e fizeram as suas dali, enquanto eles se reuniram, abraçaram e abaixaram as cabeças, null fazia a oração com todos concordando e ao terminar gritaram o nome da banda e se despediram de suas mulheres.
As fãs foram à loucura, gritavam o nome dos integrantes e da banda, era insano aquele calor e aquele amor delas.
– Boa noite, New York! – null colocou sua guitarra pendurada no pescoço. – Estamos felizes de estarmos aqui com vocês. – A banda começou a tocar. – E dessa vez, nesse show vamos começar com uma musica favorita nossa, da nossa banda favorita, essa eu dedico a você. – Se referiu a null.
Tocou o primeiro acorde andando em direção de null e depois voltou para seu microfone.
– I've been roaming around, always looking down at all I see...
Aquela música realmente descrevia muita coisa, era linda, simples, o melhor acorde. Olhar para null e alternar para as fãs, isso era de extremo orgulho saber que aquele garoto que da forma mais fechada e linda se declarou para ela alguns dias atrás. E hoje, cumpria sua promessa aquela musica seria deles naquele “pequeno” show.
– You know that I could use somebody, someone like you.
Quatro horas da manhã e o jatinho estava em solo firme. Todos os meninos já estavam acordados, menos null que estava provavelmente no seu decimo sono profundo. null se aproximou e acordou seu irmão tirando o headphone do jovem; Os quatros integrantes da banda desceram do jatinho, cansados – por conta do voo de volta aos Estados Unidos da América. Tinha algumas fãs esperando por eles no local, depois de uma breve atenção para as meninas a banda foi para o apartamento deles, na cidade que nunca dorme.
Depois dessa viagem eles pegaram alguns dias para relaxar e depois continuar com a sequência de shows deles. Dois dias depois de chegarem da viagem, null estava sentado na poltrona de costas para a grande janela da sala, que diga-se de passagem que era a melhor vista que pode se imaginar. mexia no celular com suas pernas em cima da mesinha de centro e null só lá Deus sabe o que ele estava pensando olhando pro nada. null pegou-se pensando o porquê deles estarem ali, sem fazer nada e com uma televisão ligada em um canal aleatório, puxou um assunto mais aleatório ainda naquela noite.
– Não vamos sair?
– Nosso assessor disse que era para ficarmos aqui, não lembra? – null perguntou.
– Sem fazer nada, com um cardápio grande no iFood e sem nossas família e amigos. está sem a esposa dele aqui, null está tão deprimido que nem para de brincar com o controle da televisão. – Eles riram. – null eu não falo nada de você, e eu morrendo de saudades da minha pequenina. – Se referiu à filha dele.
– Vamos sair amanhã então, vamos naquele Snooker Bar que nos apresentamos pela primeira vez aqui em New York. – sugeriu.
– Eu topo dude. – null concordou.
– Vamos amanhã, antes do almoço aí comemos por lá mesmo. – null concluiu. – Mas agora eu vou ir conversar com minha princesinha.
– Vai lá, pai babão. – null riu.
Mais tarde naquela sexta feira, os integrantes deram uma volta pela região depois de tomarem o café da manhã em qualquer parte dos aposentos, e foram para o lugar que se apresentaram o Snooker Pub. Pediram algumas Heineken e Tuborg e pegaram os tacos e os gizes e ajeitaram as quinze bolas dentro do triangulo.
Entre risadas e lembranças, eles se divertiram igual quando eles estavam ali pela primeira vez aos dezoito anos. Bebericavam suas cervejas e comiam algumas batatas fritas, ao fundo tocava uma musica de rock.
Como era bom se sentir livre e “jovem” novamente, principalmente naquele bar que poucas pessoas frequentavam. Na ultima partida, antes do almoço, os meninos se dividiram em dupla, os irmãos null e null contra os seus primos, null e . O mais engraçado da situação toda, é que null e não sabiam jogar direito e estavam ganhando. Aquele momento rendia altas risadas de todos da banda e de quem assistia a partida, principalmente algumas meninas que estavam ali comendo. Faltava apenas duas bolas para serem encaçapadas, passou o giz na ponta do taco, apoiou o mesmo sob sua mão e relaxou o corpo. null olhava bem para a bola branca e torceu no fundo que ele acertasse pelo menos a vermelha e tudo estaria certo, eles estariam na frente e depois só torcer que null fizesse o ultimo ponto. Mas o baterista não esperava que sua tacada iria ser de mestre, e encaçapar as duas ultimas bolas ao mesmo tempo.
O momento foi tão único que nem o mesmo acreditou e saiu deslizando, igual um patinador, pelo Pub. null estava boquiaberto com a jogada de seu primo, enquanto, null e null apenas riam; As meninas que estavam ali riram mais ainda da comemoração dele.
– É impossível essa virada, como vocês se tornaram pro? – null mantinha um sorriso nos lábios.
– É muitos anos de praticas não é, null? – null comentou.
– Nossa nem fale, muitos buracos acertados de olhos fechados. – Ele riu. – Agora vamos comer, pois um jogador profissional de snooker não deve passar fome.
– Jhonny, o de sempre. – null pediu e deu um gole farto em sua bebida.
– Perceberam aquelas garotas ali? – null questionou. – Podíamos sentar com elas.
– Os únicos solteiros aqui são você e o null. – null lembrou. – E elas são em três. Tá, eu também, mas isso não vem ao caso. – Afinal não procurava uma namorada para agora, apenas focava no futuro de sua filha.
– Não custa irmos até lá e sermos legais com elas, principalmente null e eu.
– Estou fora. – Colocou a garrafa na mesa. – Não estou procurando alguém agora. – Foi sincero.
– Como?! Cara, são três garotas bonitas e está nítido que elas não pararam de olhar para nós desde que entramos aqui, e você nem quer tentar algo com alguma delas? Deixar bem claro que me refiro a ficar e não outra coisa. – Jogou suas costas no encosto.
– Só não estou no clima, estou feliz com minha vida.
– Bom, eu vou lá, quando o nosso almoço chegar eu volto.
– Ele não para nunca. – null disse inconformado. – Não é a toa que depois ele reclama que nenhuma garota acredita nele quando e fala que ama de verdade.
– Isso desde o colégio. – null acrescentou.
null realmente estava feliz sozinho, afinal como não ficar feliz quando nos amamos? Não precisava de uma garota para alimentar seu animo, muito menos “pegar” uma jovem e se sentir O Cara, e odiava ver seu primo quieto quando gostava pra valer de uma garota – o que só aconteceu duas vezes.
Aquelas garotas conheciam os meninos e eram fã deles. Mas era aquelas fãs centradas; As meninas nunca imaginaram que eles iriam ali ainda, sabiam que era um dos pub que eles mais frequentavam bem antes do sucesso mundial, porém nunca imaginaram que um dia eles voltariam para o Snooker.
No entanto, null não imaginou que algumas coisas iriam mudar, e que em questão de alguns minutos uma conversa ia ser a única de todas que poderia fazer valer a pena tentar mudar o destino de sua vida.
Depois de um tempo que seu primo estava na outra mesa, ele voltou com as três meninas, puxou mais três cadeiras e deixou que elas sentassem junto deles, porém a mais alta do grupo, null, parou para digitar e logo voltou com mais uma cadeira. Claro que os outros integrantes já estavam almoçando.
– Minha amiga já esta vindo, ela saiu agora pouco do trabalho e vai vir, a gente já estava esperando ela aqui. – Explicou sem se importar.
– Mais uma amiga? – null indagou.
– Sim, ela é uma artista.
– A melhor pintora que New York pode receber. – Stacy disse orgulhosa.
– E vocês também fizeram faculdades juntas? – perguntou.
– Não, na verdade, null e nós nos conhecemos em uma galaria de arte em Manhattan e depois descobrimos que todas nós moramos aqui em NY. – null explicou.
– E falando da null, ela chegou. – Sasha falou acompanhando a garota entrar no estabelecimento.
– Oi, oi, meninas e meninos. – Finalizou estranhando.
– null, senta aqui. – null puxou a cadeira. – Eles você já conhece, mas vou apresentar mesmo assim, null, , null. – Disse quase suspirando apaixonada por ele. – E o null. – Falou com pouco caso para irritar a amiga.
– Eu não entendo mais nada. – A pintora sentou ao lado da melhor amiga.
– Nós viemos aqui como combinamos, cada uma foi chegando, ai teve um momento que escutamos o sininho tocar. – Se referiu o qual a porta bate anunciando que alguém entrou. – Olhamos em direção e vimos que eram eles. – null falou sem desdém. – Gente, essa é minha amiga, null.
A garota deu um sorriso tímido e movimentou sua mão sutilmente. null que tomava sua cerveja parou sutilmente, ela era linda demais, perfeita demais, mesmo com tinta em seu cabelo ela era espetacular. Colocou sua garrafa ao lado do prato e ficou segurando a mesma. Todos tinham cumprimentado ela, menos ele, que ficou admirando a garota. null, ou como suas amigas a chamava null; A moça usava roupas simples porem bem bonitas por sinal, entretanto não aparentava ser de marca, sua blusa estava com pouco de tinta o que dava um toque único da peça, seus fios morenos longos com pouco de tinta dava um ar de descuidada e que não se importava muito em sair daquele modo na rua, e seus olhos e o jeitinho meigo denunciava ela, null era oriental o que despertou mais ainda o homem.
– Já pediram? – null disse ao sentar.
– Sim, só estamos esperando.
– Se quiserem se servir com um pouco do nosso pedido. – null se manifestou.
– Agradecemos. – Stacy sorriu. – Mas mesmo assim vamos querer nossa salada de torresmo, Jhonny, uma salada para quatro pessoas.
– Pode deixar. – Jhonny respondeu da cozinha.
– E então, você é formada já em pintura? – null puxou assunto. Ele também se interessou pela artista, não só por ela, mas por null também.
– Sim. – Comeu uma batata frita. – Mas em London, eu só estou aqui fazendo meu intercâmbio, e também como sabia que vocês iam passar aqui com a turnê eu aproveitei e ai emendei tudo. – Sorriu.
– Ela é incrível, tem uma galeria aqui perto onde ela colocou semana passada os quadros que ela fez. – null comentou.
– Tem até um quadro inspirado em nós três. – Sasha sorriu. – Fiquei até sem jeito quando eu vi a arte, eu juro para vocês, não é porque é minha best, mas ela é talentosa demais.
– Acho que podemos chegar até lá hoje depois daqui. – null comentou. – Que estilo tem suas pinturas? – Cortava um pedaço de sua carne.
– Paisagem, pessoas também, mas é algo diferente como posso explicar. – Pensou por um momento. – Não realista, com traços bem sutis e cores suaves.
– Desse jeitinho. – Sasha mostrou o celular. – Mas essa é uma foto do TCC dela, então a tela ficou lá em London.
– Você realmente é maravilhosa, no que faz. – null corrigiu rapidamente.
– E maravilhosa também não só nas pinturas. – null, aproveitou a deixa e foi assim que null percebeu que ele também tinha se interessado.
– Obrigada, vocês vão mesmo querer ir na galeria? – null não desviava seu olhar de null. Não era todos os dias que ela almoçava com o seu segundo maior ídolo. O primeiro sempre seria o cantor do Kings of Leon.
– Podemos ir, já que não temos muito compromisso. – null concluiu. – Terminamos aqui, e vamos. – Deu os ombros.
– Sim, nós vamos. – Stacy decidiu por todos. – Mas meu Deus, essa salada é muito boa. – Ela fez todos rirem.
Não foi a toa que null convidou as meninas. Elas eram engraçadas e simpáticas, um amor de meninas. Mas quem realmente chamou atenção de null foi a linda null, do modo mais tímido com pessoas novas e mais extrovertido quando conversava com suas amigas, aquilo lhe chamou atenção total. Seus olhos gravavam cada traço dela, cada movimento e até mesmo aqueles olhos que tinham um suave contorno preto. Ela era linda, a oriental – até porque ele não sabia de qual país ela tinha descendência – tinha uma beleza tão única que o encantou; Isso que ele tinha decidido que apenas namoraria e casaria apenas com ruivas e americanas, sem descendentes orientais, queria algo igual sua família, gostava de ver a beleza americana de seu pai e a coreana de sua mãe.
Terminaram o almoço e cada um pagou um pouco, já que elas insistiram, e de lá todos foram para a galeria onde ela trabalhava e colocava alguns quadros para a exposição. null ficou por ultimo seguindo seus amigos, enquanto todos conversavam um com o outro e null tentava algo com null ou null, a japonesa começou a diminuir os passos e trocou de lado com sua best – já que ela sabia que ela o amava muito mais que qualquer outra ali, na verdade sua verdadeira intenção era conversar com o mais novo da banda. A verdade é que nem null e nem null gostava do null a ponto de querer ficar com ele, null sempre foi apaixonada perdidamente por null.
– Oi. – Disse acanhada.
– Oi, quanto tempo. – Ele brincou. – Ele é indeciso. – Se referiu ao primo.
– Não sei como null insiste tanto em tentar sentir algo por ele.
– De qual deles ela gosta? – Perguntou apenas para ter conversa.
– null. Ela o ama tanto, que eu fiquei pasma quando vi os poemas dela.
– Ele está solteiro como vocês sabem, mas ele ficou atento nela, sei lá acho que você podia alerta-lá. – Mal terminou a frase e null já enviava uma mensagem para a amiga.
– Está avisada, mas sobre seu primo eu concordo. – Os dois riram.
– Complicado levar ele a serio, eu falo o mesmo para ele, não que ele não deve curtir a vida.
– Eu penso o mesmo, mas estava tão na cara que queria algo comigo e com ela ao mesmo tempo.
– Por isso você saiu de lá?
– Sim. – Disse sem jeito.
– Você gosta dele? – Indagou interessado.
– Na verdade não, Stacy gosta dele e Sasha ama o null, principalmente a Zoe. – Falou da sobrinha de null. – As meninas ficam chamando ela de princesinha, null nem preciso dizer, e eu. – Olhou para ele. – Preciso dizer quem sobrou desse quarteto?
– Não. – Estava corado. – Eu compreendi.
– Ainda bem. – Sorriu. – E como é ser tio tão novo?
– Estranho mas legal, não achei que ia ser divertido. Você tem irmãos?
– Não, sou filha única, fico fingindo que sou feliz só, porém no fundo queria alguém para brigar, entende?
– Ah sim, como entendo. – Eles riram. – As vezes acho que null é o mais novo da banda. Mas me fale sobre você, pintora, britânica, o que mais posso saber da senhorita?
– Acho que quase tudo, minha mãe é britânica e meu pai japonês, filha única, pretendo em breve voltar para London, mas depois tentar viajar para o Japão, meu sonho é ir para lá e poder ver tudo de lindo que tem lá. – Os olhos dela brilhavam.
– Você tem familiar lá?
– Não, papai disse que todos foram para London, mas tenho curiosidade.
– Nunca se sabe.
Depois do alerta de Leung, null começou a conversar com null, mesmo com todo null tentando ainda conquista-la.
A conversa fluiu tranquila e calma. A garota era extremamente extrovertida e não quietinha como ele tinha imaginado. null não saiu do lado da menina por nenhum momento, ele admirava as obras de artes dela e escutava atentamente as historias das inspirações deles, no final daquela tarde, Stacy e Sasha voltaram para suas respectivas casas, mas com um convite muito importante, que no show – que aconteceria daqui dois dias – elas fossem como convidadas vips, null e null permaneceram passeando pela cidade, incluindo uma área mais restrita. Já null e null foram para o apartamento dela, onde comeram uma pizza e beberam refrigerante sem gelo, evitar uma dor de garganta era fundamental para o cantor.
Eles não ficaram apenas nos comes e bebes, eles conversaram e flertaram – e muito diga-se de passagem – e já no começo da madrugada os dois se entregaram de corpo e alma um para o outro. Aquele quarto que estava bem fresquinho com a ajuda do ar condicionado teve o ar substituído pelo o calor que os corpos do casal produziram. Aquele sentimento que ambos sentiam se tornou apenas um só. Não podia negar que ali, dentro de seu coração, null já tinha se entregado por ela desde o primeiro momento que ele a viu passar do outro lado da janela.
Sentia o toque dela deslizando por seu tórax enquanto tirava sua blusa. null depositava beijos dos lábios atá a clavícula da garota e ao mesmo tempo soltava o sutiã vinho que ela usava; A deitou na cama descendo seus beijos pelo corpo dela, tirando a calça que ela usava e logo também tirou a peça que ele usava. Deitou-se por cima dela deixando o pacotinho ao lado do travesseiro. Não podiam deixar as preliminares de lado, afinal uma leve torturinha antes do pra valer não fazia mal a eles.
null abriu a camisinha e entregou para null se ajeitou entre ele e logo pode senti-lo por dentro. Beijos, leves puxões de cabelo, suas unhas deslizando – quase – brutalmente pelas as costas dele a cada momento que ela sentia null entrando cada vez mais forte nela. Aquela noite se passaria a noite mais inesquecível para os dois.
Sentado na cama enquanto ela dormia ao seu lado, coberta pelo o lençol rosa claro ele pensava como fazia sua maior vontade acontecer. Tinha medo de tudo e medo de ser enganado novamente. Aquela última experiência foi a pior de todas e nunca imaginou que isso viria de uma garota que sempre idealizou para ser a mãe de seus filhos morenos de olhos claros; null não queria sair machucado novamente e não queria machuca-lá por saber que não era mais o mesmo a cinco anos atrás. Foi apenas um dia, uma única noite para tudo isso acontecer, para seu coração bater tão verdadeiramente por ela.
Desse jeito ele percebeu que sua mãe estava certa, não somos nós que escolhemos por quem vamos nós apaixonar, querer casar e ter um futuro eterno ao lado dessa pessoa, mas sim o coração que iria escolher a garota certa para ele, que iria sentir aquele mesmo sentimento que sentia agora. Era uma angústia grande em seu peito, saber que ela estava ali, a mulher da sua vida, aquela por qual procurou por toda sua vida, ou quase; Olhou de novo para o rosto dela, sua expressão plena dormindo tranquilamente ao lado do homem que ela mais amava – depois de seu pai – era tão cativante que o mesmo se recusou a deitar ao lado dela.
Assim sendo, se levantou colocou sua blusa cinza um tanto quanto colada, seus documentos e a chave do carro – que ele fez questão de pegar para poder levar ela até ao apartamento, e saiu estrada a fora, precisava pensar e não ia se incomodar dar uma volta por ai mesmo que se o reconhecesse.
Andar de carro sempre o ajudou a colocar os pensamentos dele em ordem, principalmente seu bom e velho amigo, e vermelho não pode se esquecer desse detalhe, Pontiac LeMans de 1971. Ver as luzes da cidade deixando o lugar mais misterioso, a lua refletindo sob os grandes prédios e seus vidros; Sentou a beira do Rio East depois de estacionar seu carro em um dos acostamentos, e ali de onde podia ver o reflexo da lua sobre o mar, pensava nas inúmeras oportunidades e momentos únicos que teria com a banda e com null.
A verdade é que ficar deitado olhando para o céu estrelado em cima de algumas pedras não era nada confortável, porém servia de massagem que durou pouco tempo. null se levantou rápido, andou até seu carro e deu partida. Foi para o apartamento que estava com os garotos, e depois de amanhecer ia voltar ao apartamento e conversar com null.
O dia amanheceu ameno, null escondeu seu rosto com o lençol e tateou o outro lado da cama procurando por null, se levantou estranhando a ausência dele ao seu lado. Andou até a cozinha e passou discretamente pelo banheiro e nada dele, null se jogou no sofá com uma caneca grande de café e pão com queijo derretido. Nunca imaginou que receberia uma atitude daquelas, principalmente de seu ídolo, e o que restava era ficar em casa nesse meio tempo e depois, ir para a outra galeria de arte, uma onde ela faria hora extra naquele sábado. Ao entardecer, null saiu de sua casa e antes disso mandou uma mensagem no grupo e Whatsapp delas e das amigas dela.
“Hey, amores, queria pedir um favor.”
“Pode falar, null.” – Stacy digitou.
“Não falem para o null onde eu estou, não estou afim de vê-lo.”
“Pode deixar, mas você vai contar tudo para a gente depois.” – null mandou desconfiada.
“Com certeza, não vai ter como esconder isso de vocês, estou indo beijos e se cuidem.”
-- Era a quinta vez que ele apertava aquela campainha, com mais cinco minutos de acréscimos segurando aquele botão pequeno. A senhora idosa que morava ao lado já estava se irritando com aquele som perturbando sua hora do cochilo, a mesma se levantou com um pouco de dificuldade e ligou para o sindico do prédio. Logo o mais velho resolveu aquela pequena confusão dizendo que a viu sair mais cedo daquele pequeno lote.
Claro que null deduziu que ela tinha ido para a galeria, que foi o local onde tinha ido e deixado o carro estacionado todo errado no meio fio, mas nem ali ele teve tanto sucesso. Agora o que o restava eram as amigas dela que tinham deixado contato com null e perguntar a elas se sabiam alguma coisa sobre null.
– E então? – Ele perguntou já impaciente.
– Nada, dude, null não sabe nada sobre a null.
– Você já foi até onde ela mora? – indagou mastigando alguma coisa.
– Eu saí de lá faz vinte e dois minutos. – Sentou-se nas poltronas na frente das grandes janelas. – Eu não deveria ter saído sem falar ou deixar algo. – Disse em um tom baixo, mas que para ele mesmo pudesse escutar a sua maior falha.
Horas se passaram e nada da garota, null voltou para onde ela mora, procurou por ela mais uma vez porem com intervalo maior nas campainhas e mesmo assim nada dela. Só faltava um dia para o show e depois disso eles iam para outros estados e adeus null, talvez quem sabe nunca mais ia vê-la. null passou um bom tempo ali sentado naquela poltrona, se recusando até para sair e ir ensaiar com os integrantes.
null dirigia enquanto cantarolava com Sasha e Stacy, null estava pensativa demais, quieta demais e isso deixava sua best bem preocupada. A loira inventou uma desculpa e fez as duas meninas que estavam no banco de trás descerem para comprar bebida para levar. Esperou elas se afastarem e tirou o cinto para poder virar mais a vontade para a amiga, a mesma estava com ela desde o momento que ela saiu da hora extra da segunda galeria.
– Conte tudo, eu sei que você está mal.
– Não que eu esteja mal por isso de verdade, mas não sei sabe quando você sente que seria diferente? Ontem quando eu acordei ele já tinha ido embora, mas não que eu achei que ele ia ficar lá para sempre, é que... – Não achou a palavra que queria usar.
– Foi intenso demais para apenas um dia.
– Isso! – Se ajeitou no banco. – É como se no fundo eu soubesse que ia ser digamos e com muitas aspas “para sempre”, como se fosse a musica favorita, da minha banda favorita. – Elas riram, afinal Kings of Leon sempre foi a banda favorita das duas, depois de , a banda do null e null.
– null me ligou, falou que ele estava procurando por você, que foi até seu apartamento umas duas vezes atrás de você. Amiga, eu acho que no final de tudo isso ele deve ter se assustado também, afinal você lembra o que aconteceu com ele a cinco anos atrás.
– Será?
– Não custa tentar saber, amiga, não custa tentar. As meninas estão vindo vamos fingir que estávamos falando de outra coisa. – Começaram a rir sem motivo.
Sem desconfiar nada, as garotas entraram no carro e foram para o apartamento do , null não desconfiou ou ficou brava com null, pelo menos ela ia poder conversar com null e tentar ter a certeza de tudo que aconteceu era por aquele pequeno e desnecessário – para a vida de null; Subiram e colocaram as bolsas onde null tinha pedido, estava com a esposa dele agora, ele tinha pago uma passagem para ela. null não podia levar sua pequena princesa para New York, mas não ia evitar de tentar de ficar com null, null estava conversando com Sasha e Stacy, já null e null... Bom, colocando tudo em ordem.
Os dois estavam no quarto sentados no sofá de tecido escuro que ali tinha, conversando até que tranquilamente sobre o ocorrido nos dias atrás. Não ia deixar isso passar assim, ele explicou tudo, principalmente aquilo que sempre o afetava sem que ele quisesse.
– Então eu acho que você sabe o principal motivo. – Olhou para o chão, tinha uma vergonha imensa daquilo.
– Sim, mas não precisa de verdade ficar assim. – Segurou a mão dele. – Ela pode ter apressado o casamento e a lua de mel, conseguir pegar bem mais da metade do seu dinheiro e se separar de você e ficar com aquele ser. – Se referiu ao verdadeiro marido da mulher, um grande advogado que sempre se passava como primo dela. Foi ele que conseguiu desfazer o casamento civil dos dela e de null. Esse foi o principal motivo da banda ter parado por dois anos. – Se quiser, quem sabe podemos tentar.
Ele a segurou pela cintura, a puxou e a colocou sob de seu colo. E a beijou. Um beijo apaixonado e sem segundas intenções. Com a regata nadador que ela usava era fácil sentir a pele macia que ela tinha; Enquanto ele a beijava, brincava sutilmente com os fios morenos dela.
– Acredite, quando eu olhei para você simplesmente senti todo o meu corpo paralisar. Era como eu perceber que era você a garota que podia mudar tudo em segundos, eu tive mais medo de te machucar. – Se referiu ao ocorrido. – Do que qualquer outra coisa, me desculpe sumir daquele jeito, mas eu precisei organizar todos os meus pensamentos. Você conseguiu ser tão importante para mim em questão de segundos. – Selou rapidamente seus lábios, ela ainda permanecia em seu colo. – Bem que minha mãe estava certa, o amor vem de uma forma que nunca esperamos. Podemos tentar sim e, se quiser, começar agora. – Sorriu, sabia que ela ia aceitar só pela sua ultima frase.
– Sabe, eu acho que te amo, null null. – Ela riu acompanhada dele, e se beijaram.
Aqueles dois dias antes do show foram os melhores, sempre no fim da noite eles se encontravam tomavam algumas Heinekens e Tuborgs e jogavam sinuca no salão do terraço do apartamento.
Dia do Show.
Todos desceram da van com suas respectivas namoradas. Enquanto alguns se preparavam e trocavam “civilizadamente” no trocador, null se trocou na frente de todos fazendo eles, rirem e null zuar dele no vídeo que eles gravavam nos bastidores; se alongava no chão do camarim. null saia do banheiro colocando sua camisa social branca em cima da blusa branca e sua namorada. – null – o ajudou colocando a corrente com um pingente de cruz, a mesma que ele usava quando se conheceram.
– Pessoal. – null disse sério. – Vamos fazer uma oração antes de subir no palco.
As meninas ficaram sentadas e fizeram as suas dali, enquanto eles se reuniram, abraçaram e abaixaram as cabeças, null fazia a oração com todos concordando e ao terminar gritaram o nome da banda e se despediram de suas mulheres.
As fãs foram à loucura, gritavam o nome dos integrantes e da banda, era insano aquele calor e aquele amor delas.
– Boa noite, New York! – null colocou sua guitarra pendurada no pescoço. – Estamos felizes de estarmos aqui com vocês. – A banda começou a tocar. – E dessa vez, nesse show vamos começar com uma musica favorita nossa, da nossa banda favorita, essa eu dedico a você. – Se referiu a null.
Tocou o primeiro acorde andando em direção de null e depois voltou para seu microfone.
– I've been roaming around, always looking down at all I see...
Aquela música realmente descrevia muita coisa, era linda, simples, o melhor acorde. Olhar para null e alternar para as fãs, isso era de extremo orgulho saber que aquele garoto que da forma mais fechada e linda se declarou para ela alguns dias atrás. E hoje, cumpria sua promessa aquela musica seria deles naquele “pequeno” show.
– You know that I could use somebody, someone like you.
Continua...
Nota da autora: Oi amores, espero que tenham gostado desse MV, eu pensei em usar os meninos do KOL, mas pensei muito já que realmente queria agradar muitas de vocês, então ajuntei alguns crush da minha vida e só mudei o nome deles, menos de um crush o Austin hehe.
Eu sei o nome da cerveja é muito estranho, mas demorei um século para descobrir que era a Tuborgs que eles estão tomando no clipe.
Não sei se para você também é assim, mas para mim, parece muito que o começo do clipe é um grande flashback antes do show. Eu espero muito que vocês tenham gostado dos meninos e das meninas e principalmente da fanfic em si.
“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.
Vou deixar aqui os lugares onde vocês tem acesso a cada informação da Fic e também minha Pagina da Autora, com todas as Minhas Fanfics e informações sobre mim.
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Não sei se para você também é assim, mas para mim, parece muito que o começo do clipe é um grande flashback antes do show. Eu espero muito que vocês tenham gostado dos meninos e das meninas e principalmente da fanfic em si.
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