Autora do mês - Julho



Nome: Thaís Pereira
Aniversário: 21 de agosto
Contato: ask.fm

03. Stay With Me
04. 18
06. No. 1 Party Anthem
06. No Worries
08. Tenefire Sea
10. Hey Stephen
10. How You Get The Girl
11. Same Mistakes
14. Everything Has Changed
Aquela dos Trinta
Antes das Seis
Bônus: Grown Woman
Enchanted
Halo [HIATUS]
Midnight in Paris
Mixtape: I Don't Want To Miss a Thing
Nothing Left to Lose
Pretty Hurts
The Way to The Edge of Desire
Untangle Me
What Goes Around... Comes Around
What Goes Around... Comes Around II
We Could've Fallen in Love
When I'm Hurt
You Make it Real


Fanfic Obsession: Como você se sentiu quando descobriu que ganhou a votação de Autora do Mês do FFOBS?
That: Eu fiquei bem feliz, porque é uma forma de ser recompensada por todo o "trabalho" que você tem. Eu faço minhas fics para mim mesma, pra colocar algumas coisas pra fora, mas saber que tem alguém lendo e ainda votando em você, é maravilhoso demais.

FFOBS: Como conheceu e onde/quando começou a ler fic?
T: Conheci as fics através de uma comunidade do McFly no falecido Orkut. Tinham uma garota enlouquecidas pela atualização de Biology e eu pensei comigo mesma: "Que diabos é isso?" Então cliquei no link e a fic abriu. Confesso que fiquei confusa com aquelas perguntas e tive que atualizar a página para poder responder tudo certinho. Creio que todas conhecem Biology e devem imaginar minha reação ao ler a cena da cozinha da casa de praia ou da Ferrari. Entendam, eu nem sabia que aquilo existia e horas depois estava lendo algo com o meu nome e do Danny. Fiquei "nervosa" ouvindo a voz dele durante semanas. HAHA

FFOBS: Quando você começou a escrever? Lembra como foi sua primeira história?
T: Eu comecei a escrever pouco tempo depois de ler a primeira fic. Eu fiquei mega viciada nos primeiros meses, lendo toda e qualquer fic que atualizava, até que resolvi tentar também. A história de desenvolveu a partir de uma música da Pixie Lott, que eu ouvi no último capítulo (acho) de Biology: Band-Aid. Eu demorei um pouco para finalizar, porque me aventurei numa long logo de cara. O mais bizarro de tudo é conseguir ver uma mudança gritante entre os capítulos, como a minha escrita e a forma de levar a história foram mudando. Isso foi em 2010 e desde então eu não parei, vide a listagem enorme ali em cima.

FFOBS: O que você procura passar para os seus leitores?
T: Eu tento passar um pouco de mim em cada história. Acho que as minhas personagens principais sempre carregam algo de mim nas personalidades e na maioria das vezes não é algo bom. Não sei se é porque eu escrevo com o meu nome ou tenho o hábito de colocar a minha data de nascimento nelas. Ter algo "ruim" para trabalhar me ajuda a desenvolver a história, porque eu gosto de gerar conflitos, de qualquer natureza. Então vai ser bem comum ver personagens meus com crises de consciência, porque eu sou uma pessoa que vive num eterno dilema interno, sempre me questionando. E isso acaba indo para qualquer coisa que eu faço. As principais de When I'm Hurt e Enchanted, por exemplo, não são seguras de si, estão sempre se colocando em péssimas situações, de onde elas não conseguem sair sozinhas ou acabam por levar alguém "pro buraco" com elas. Elas são difíceis também por serem, ao mesmo tempo, independentes e muito dependentes. Isso causa uma dualidade boa para desenvolver suas histórias. E tem algo de mim em cada uma delas. A principal de WIH carrega minha indecisão eterna, ela não tem certeza de nada na vida e esse é o meu lema atualmente; e a principal de Enchanted mostra a minha insegurança, porque eu nunca acho que nada meu está bom o bastante, nunca.

FFOBS: Se você pudesse escolher apenas um capítulo para enviar a alguém, para que esse alguém ficasse curioso e com vontade de ler a história inteira, qual seria? De qual fanfic?
T: Acho que seria o primeiro capítulo de Pretty Hurts, porque acho que ele é o mais interessante que eu tenho, sem entregar nada da história. Talvez as pessoas fiquem interessadas pelo mundo que eu resolvi inventar, não sei. Concursos de beleza parecem ser um sonho pela televisão, será que são assim de verdade?

FFOBS: Você gosta de montar suas personagens a partir de pessoas que você conhece ou simplesmente vai agregando valores morais conforme vai escrevendo?
T: Eu gosto de construir um personagem pegando coisas de pessoas que eu conheço e vou moldando, peguei o lado carinhoso do meu namorado e juntei com a timidez do meu pai, nisso eu tinha metade do principal de Enchanted. A amiga da princesa, nessa mesma fic, parece muito uma amiga que eu tenho, aquela que eu sei que vai estar ao meu lado quando precisar, assim como já ficou diversas vezes. Eu acho que quando eu tenho um referencial, eu consigo contruir melhor o personagem. Aqueles que são apenas junções de valores são os mais complexos pra mim, eu sempre acabo me perdendo e ele também perde o rumo.

FFOBS: Se você tivesse o poder de dar vida a uma personagem sua, qual seria? Por quê?
T: Eu acho que seria um personagem segundário de uma fic que eu "abandonei": Halo. Ele é o meu personagem favorito de todos. Talvez seja porque ele anda no limite entre o certo e o errado, e como é uma linha muito tênue, você acaba pendendo para um dos lados em algum momento. Como numa corda bamba, na qual você balança de um lado pro outro, tentando encontrar seu equilíbrio. Essa é uma ótima definição dele. Ele passou por tantas coisas na minha cabeça, que essa inconstância dele é normal pra mim. Pena que eu não consegui mais desenvolver essa história, porque eu tinha grandes planos para ele. Caso alguém tenha lido Halo e esteja curioso, é o segundo favorito da história, o "anjo da morte".

FFOBS: Se sua vida fosse uma uma fic, qual seria o nome? Por quê?
T: "Não sei.", porque de ser a frase que eu mais falo na minha vida. HAHA Mas sem brincadeiras, eu realmente não sei, talvez usasse o nome de uma música, como eu faço na maioria das minhas histórias. Provavelmente seria o nome de uma música do Legião Urbana: Teatro dos Vampiros. Essa música significa TANTO pra mim, vocês nem imaginam.

FFOBS: Quais são os seus próximos projetos?
T: Eu estou para finalizar duas fanfics e depois pretendendo começar um projeto que tenho guardado há um tempo. É uma distopia, se passa no Brasil, num futuro distante, muitos anos depois de uma terceira guerra mundial. Parece confusa, mas eu, humildemente, acho a ideia legal. HAHA

FFOBS: Bom, essa entrevista vai terminando por aqui. Caso queira deixar algum recado final, fique à vontade!
T: Eu gostaria de agradecer a cada um que votou, cada pessoa maravilhosa que está no meu grupo do facebook e acompanha minhas loucuras mais de perto. Gostaria de dar um abraço apertado em todos vocês e agradecer por cada palavra doce, encorajadora e motivadora. Vocês são meus motivos para continuar, porque é algo que eu não consigo nominar. É mais que maravilhoso saber que tem alguém, pelo menos uma pessoa, louco para ler o que eu tenho para mostrar. Queria escrever cada nome das negas do grupo Fics da That aqui para agradecer individualmente, mas seria loucura. Saibam que vocês estão aqui <3 e tudo isso é para vocês. E por último, mas não menos importante, queria agradecer a todo mundo FFOBS, porque essa aqui já é a minha segunda casa. É mais ou menos isso. Vlw, flw. É nós.