Fanfic Obsession: Como você se sentiu quando descobriu ser a Autora do Mês do FFOBS?
AUTORA: Foi um choque enorme, afinal essa é a primeira história que eu escrevo e publico em algum lugar. Ter essa surpresa logo de cara me deixou muito motivada para continuar escrevendo.

FFOBS: Quando você começou a escrever? Lembra como foi sua primeira história?
A: Eu escrevo desde meus 12 anos, mas nunca levei a sério. Foi na pandemia que decidi finalizar um sonho que tinha. Minha primeira história provavelmente deve ter sido alguma fanfic sobre o Zayn Malik, acredite é terrível.

FFOBS: O que você procura passar para os seus leitores?
A: Tento ao máximo passar algumas das experiências da minha vida e como acho que elas têm que ser lidadas. Foi lendo muitos livros que aprendi a me impor e como reagir a certas situações.

FFOBS: Como você lida com críticas negativas e cobranças?
A: Creio que bem, elas foram extremamente necessárias para o meu amadurecimento na escrita. Se eu não tivesse pessoas ao meu redor que fossem completamente honestas comigo sobre a história acho que nunca teria terminado.

FFOBS: Se você pudesse trazer a vida um personagem de qualquer de suas histórias, qual seria e por quê?
A: Provavelmente o personagem de uma nova história que estou escrevendo, Ethan McBride. Ele é extremamente carinhoso, atencioso, romântico e um pai maravilhoso.

FFOBS: Quando você inicia uma nova fanfic, já sabe como ela terminará ou é um processo contínuo?
A: Normalmente eu tenho uma ideia pelo final da história, então o fim é praticamente a primeira coisa que sai e o resto eu vou criando até chegar onde quero. Para mim o grande mistério é como a história vai começar.

FFOBS: Se você fosse convidada a escrever uma série de TV, um filme e um livro, mas só pudesse escolher um, qual seria? Por quê?
A: Apesar de livros serem a minha paixão, eu definitivamente escolheria um filme. Sou uma pessoa extremamente visual, uma grande prova disso é que se eu não tiver alguém físicos para que eu possa me inspirar não consigo escrever. Enquanto estou escrevendo consigo criar toda a cena visualmente e se ela não fizer sentido eu reescrevo.

FFOBS: Você tem algum autor ou história que considera uma inspiração pra você? Pode citar?
A: A fanfic que me fez sentir uma vontade enorme de escrever sobre detetives foi a American Idiot da BJ Stewart. Quando eu terminei de ler fiquei com aquela fome de romance policial, mas nenhuma me agradava da maneira que eu queria. Então decidi escrever a minha própria.

FFOBS: Se você tivesse oportunidade, hoje mesmo, de transformar uma história sua em livro, qual seria? Por quê?
A: Apesar de amar Laços e ter uma conexão grande com ela já que é minha primeira história finalizada, acho que ter minha nova história Searching for Hope em livro seria meu maior orgulho.

FFOBS: E se não fosse uma fanfic já existente? Se fosse uma história totalmente original, que sinopse ela teria?
A: Uma história que tenho muita vontade de escrever é sobre um casal recém-casados que vão se desapaixonando com o tempo. Temos tantas histórias de como duas pessoas se apaixonam, mas quase nenhuma de quando o casal acaba se afastando. Acho interessante a maneira em como podemos ir deixando de amar alguém que juramos nunca deixar.

FFOBS: Alguma cena ou história é baseada em algum fato da vida real, algo que você ou alguém que conhece vivenciou?
A: A maioria das coisas que crio são através de músicas que eu escuto e acabam me dando ideias de momentos e situações. Minha vida é muito monótona, então nada de interessante sai dali.

FFOBS: De onde você tira inspiração para as características, manias e personalidade de suas personagens?
A: Para as características físicas eu procuro celebridades em que eu acho que tenha a fisionomia que se parece mais com qual eu imaginei. Para Rosie por exemplo queria alguma mulher tivesse uma expressão mais séria, lábios habitualmente cerrados e um olhar intenso, e quando encontrei a Imogen Poots eu sabia que tinha que ser ela. Para manias e personalidades eu sempre faço um MBTI como se fosse o próprio personagem respondendo e obtenho uma das 16 personalidades e baseio naquilo.

FFOBS: Qual foi o lugar mais estranho que você já teve um vislumbre de cena/momento para a sua história?
A: Estava numa festa e vi um momento muito fofo entre um casal e entrei no banheiro da balada para escrever e quase fiz um parágrafo inteiro.

FFOBS: Quais são os seus próximos projetos?
A: Estou na metade de meu segundo livro chamado Searching for Hope e pretendo termina-la e postar o mais rápido possível. Também tenho muita vontade de escrever uma continuação de Caso Fechado, já que na minha cabeça a história é para ser uma trilogia. Ainda preciso criar coragem para enfrentar esse monstro que é a escrita.

FFOBS: Por fim, que tal citar um trecho de uma fic que você escreveu e sente orgulho?
A: “Merece que alguém te ame tão profundamente que somente o som da sua respiração seria o suficiente para anima-la pelo dia inteiro. Merece que façam loucuras de amor por você, (...) vai encontrar alguém tão bom para você, que um dia vai se esquecer de toda a dor.”

FFOBS: A entrevista vai terminando por aqui, caso queira deixar algum recado final, fique à vontade!
A: Eu não achei que seria tão bem recebida pelas pessoas que me seguem e que elas se interessariam em ler algo que eu escrevi. Meus amigos sabem o quão importante essa história é para mim e o quanto dei tudo de mim para poder escrever. Nada disso seria possível sem minha cunhada, Thais, que foi a primeira pessoa na qual eu mandava todos os capítulos e pedia um feedback honesto. Luiza, minha amiga que me deu a ideia de publicar no site e que desde então têm me ajudado demais na divulgação. A minha scripter Ste Pacheco que foi tão atenciosa comigo enquanto me ajudava, a toda a equipe do FFOBS que me proporcionou esse momento de tanta alegria e claro, a todos que se dispuseram a ler minha história, vocês fizeram a diferença na minha vida.