Fanfic Obsession: Como você se sentiu quando descobriu que ganhou a votação de Autora do Mês do FFOBS?
AUTORA: Eu fiquei LOUCA! Já tinha perdido as esperanças, já que estava concorrendo com uma autora bem famosa, que eu inclusive acompanhava, então nem estava olhando mais a votação. Fiquei curtindo minha sobrinha que estava aqui em casa e só voltei a pegar no celular quando ela foi embora, daí foi quando eu vi váááárias chamadas perdidas das minhas amigas e várias mensagens dela surtando. Eu não acreditei. Fiquei imensamente feliz.

FFOBS: Quando você começou a escrever? Lembra como foi sua primeira história?
A: Eu comecei a escrever na época que assistia Rebelde Brasil, em 2010, eu lia uns imagines no twitter e me interessei por fazer também. Minha primeira história foi sobre uma menina que ia para Londres com a melhor amiga (bem original HAHAHAH) e acabava conhecendo um brasileiro que estava lá estudando.

FFOBS: O que você procura passar para os seus leitores?
A: Amor. Apesar da vida ser bem mais difícil que nas fanfics, acredito que tudo pode ser superado através do amor. É por isso que nunca escrevo fanfics que não tenham um final feliz!

FFOBS: Como você lida com críticas negativas e cobranças?
A: Eu adoooro cobranças. De verdade. Adoro quando minhas leitoras me xingam e surtam porque estou demorando, sinto isso como uma forma de carinho. Críticas, contanto que sejam construtivas, são bem-vindas, mas, óbvio, não gosto de recebê-las. Sinto que falhei, em algum ponto, como escritora e eu odeio errar.

FFOBS: A maioria das fics se passam fora do Brasil, por que você acha que isso acontece?
A: Acredito que tenham dois motivos para isso. O primeiro é que a maioria dos ídolos estão fora do Brasil, então um cenário onde você viaja para onde eles moram e, consequentemente, vivem "normal" é mais fácil de acontecer. O segubdo é que o Brasil está na merda, então a maioria das pessoas tem como realização pessoal morar fora, ou pelo menos viajar para fora. E nas fanfics é o meio que encontramos para realizar os nossos sonhos.

FFOBS: Quando você inicia uma nova fanfic, já sabe como ela terminará ou é um processo contínuo?
A: Depende da história. Tem umas que começo porque já imaginei o final, mas tem umas que não faço a mínima ideia de como vai terminar. As últimas são as que mais me fazem surtar, por não saber o que fazer e por adorar o que fiz no fim das contas.

FFOBS: Se você fosse convidada a escrever uma série de TV, um filme e um livro, mas só pudesse escolher um, qual seria? Por quê?
A: Definitivamente série. Uma série bem escrita e bem divulgada tem a chance de continuar pela eternidade, principalmente as de temas policiais que eu adoro escrever. Seria uma ótima maneira de abrir portas para outros trabalhos.

FFOBS: Você tem algum autor ou história que considera uma inspiração pra você? Pode citar?
A: Tenhos dois. Sylvain Reynard, autor do meu livro preferido aka O Inferno de Gabriel, e Laura Cosette, queridinha do mundo das fanfics AAHAHHAHA. Sou apaixonada pela forma envolvente que os dois escrevem, envolvendo os leitores e fazendo-os sentir cada emoção. Uma das minhas realizações pessoais foi ter a Laura como amiga e leitora beta HAHAHAH

FFOBS: Se você tivesse oportunidade, hoje mesmo, de transformar uma história sua em livro, qual seria? Por quê?
A: AICS, com certeza. Apesar de eu escrevê-la com alguns personagens de CSI Miami, ela é uma história totalmente original e um dos meus amores.

FFOBS: E se não fosse uma fanfic já existente? Se fosse uma história totalmente original, que sinopse ela teria?
A: Acredito que a mesma que ela tem hoje. Eu sou péssima com sinopses, então geralmente eu corro para pedir ajuda de uma amiga minha, Maria. Foi ela que escreveu a sinopse de todas as minhas histórias.

FFOBS: Alguma cena ou história é baseada em algum fato da vida real, algo que você ou alguém que conhece vivenciou?
A: Não aconteceu comigo ou com alguém próximo, mas o incêndio da Lockjaw Club, em AICS, foi inspirado no incêndio da Boate Kiss em 2013 no Rio Grande do Sul.

FFOBS: De onde você tira inspiração para as características, manias e personalidade de suas personagens?
A: Eu tenho três respostas para essa HAHAHAHHA. Eu posso criar a partir da minha mente, de como eu acho que aquele personagem funciona; posso me inspirar nos meus amigos e no que eu acho que eles fariam em cada situação; ou posso me inspirar em personagens da televisão e incorporá-los nos meus personagens.

FFOBS: Qual foi o lugar mais estranho que você já teve um vislumbre de cena/momento para a sua história?
A: Transporte público. SEMPRE que estou no metrô, trem ou ônibus, eu tenho ideias loucas e mirabolantes. Anoto tudo no celular, senão esqueço.

FFOBS: Quais são os seus próximos projetos?
A: Atualmente estou escrevendo duas fanfics sobre a DC Multiverse. Uma a principal trabalha nas empresas Wayne e acaba se envolvendo com o Batman. E a outra, é a principal é filha do Batman e da Mulher Maravilha (aka meu shipp não realizado) e se envolve com o Superman; essa está dando bastante trabalho, já que estou tendo que modificar muita coisa na timeline (por exemplo o Superman sendo mais novo e não um pedófilo).

FFOBS: A entrevista vai terminando por aqui, caso queira deixar algum recado final, fique à vontade!
A: Queria apenas agradecer a todas as pessoas que ajudaram esse sonho a se tornar realidade, que me apoiam e torcem por mim sempre. Eu não seria nada sem vocês <3