I
Fazia tempos que ele sonhava com aquele momento. Tudo bem, eles já haviam tido o primeiro show há alguns meses, mas aquele era o primeiro que realmente tinha sido um sucesso. Vieram umas quinhentas pessoas a mais que o normal e muitas já sabiam cantar as músicas, em uma animação que eles tiveram medo de nunca proporcionarem.
- Ei, ! – pulou no pescoço do melhor amigo de tanta felicidade – Ah-meu-Deus, você viu aquilo? Foi um sucesso, !
ficou feliz em ver sua melhor amiga passando pelos seguranças da casa de shows - a sua banda ainda estava longe de uma fama que precisasse disso - e entrando na parte de trás do palco. Viu também que ela puxava alguém logo atrás, mas não pôde perceber quem era. Na verdade, não pôde ver nada direito, pois foi tudo tão rápido que, quando ele deu por si, ela já estava pendurada em seu pescoço. Achou engraçado o jeito que os seguranças a olhavam, e mais engraçado ainda quando o olharam com desprezo. Ele sabia o porquê. era linda, gostosa e gente boa: a garota que qualquer um daria tudo para levar pra cama. Inclusive, muitos ainda suspeitavam que ele a comia sempre, mas não era verdade. Eles eram muito amigos para isso, muito mesmo, e por mais clichê que fosse, eles se consideravam irmãos e tinham nojo da idéia de dormirem juntos. Faziam cara feia só de pensar.
- Ah, minha little! Foi incrível, eu ainda não acredito no que eu vi! Eu estou sonhando, porra! – disse enquanto pulava com ela no colo, mas parou quando ela começou a socar suas costas. Ela detestava aquilo.
- Então, , deixa eu te apresentar. – fez sinal para a pessoa, que ela estava arrastando antes de se jogar nos braços dele, se aproximar – Essa é a minha amiga de infância, a . Ela se mudou para Londres, veio fazer faculdade aqui.
- Olá, muito prazer! – disse sorrindo se aproximando dele enquanto fazia a comum apresentação com os dois beijinhos no rosto.
- Olá, o prazer é todo meu, . E ah, seja bem vinda! – E então exibiu seu sorriso mais bonito, não para provocar ou tentar a garota. Mas ele sempre fora muito simpático e com um sorriso lindo, então foi automático mesmo ela sendo realmente muito bonita, bonita o bastante para fazê-lo dar em cima dela. então abriu a boca e tomou ar para falar algo, mas a amiga foi mais rápida:
- Pessoal, eu vou lá dentro encontrar com os meninos e dar parabéns pelo show. Até depois! – E lá se foi para o camarim parabenizar os outros amigos da banda.
- E então, o que ia falar? – perguntou entre risos.
- Ia dizer que, por favor... , não. , sim. E que vocês estão de parabéns! A banda é ótima e vocês foram muito bons hoje, já têm mais uma fã!
- Fã, ? Que é isso, acho muito precoce por enquanto!
- Whatever, ! Melhor assim então, posso dizer que me tornei fã antes da modinha!
- MODINHA? – O garoto caiu na gargalhada – McFLY? Modinha? Claaaaaaaaro! E rodaremos quase o mundo todo com turnês e shows com ingressos esgotados.
- Pára de ironia, garoto. Quando isso acontecer e vocês estiverem, sei lá... No Brasil, você vai lembrar e pensar “Puts, a disse isso uma vez e eu ri da cara dela... Não é que aquela vaca tava certa?” – disse arrancando risos do garoto.
- Pera lá, , não vá roubar minha amiga. – apareceu com seus colegas de banda entre risos.
- É isso que dá apresentar alguém ao , ele é sociável demais, !
- Pior que isso, , é juntar o , um ser sociável, com a , mais sociável ainda.
- Eu ouvi bem, ? Alguém mais sociável que o ? Impossível! – apareceu fazendo perder o ar. Ele era simplesmente encantador, e fez aparecer um sorriso idiota no rosto dela. – Muito prazer então, oh, Milagrosa, eu sou o . – Disse ele fazendo uma reverência em meio a um grande sorriso e beijando a mão da garota que derreteu com seu toque.
- Mu-muito prazer. – Foi tudo o que ela conseguiu dizer.
- Enfim, o papo tá bom, mas o aqui vai cair na festa e ver se pega umas boas hoje, alguém me acompanha? – E olhou sugestivamente para , um tiro certeiro. E então foram os dois para a pista de dança da festa que começou após o show.
Ficaram então , , e , que decidiram se sentar em alguma mesa mais afastada da multidão para poderem conversar e beber. Não tinham bebido muito ainda quando se levantou e chamou para dançar, que aceitou na hora. Isso deixou confusa, havia chamado a amiga por pura amizade, ou por um sentimento maior? Procurou por algo no ar, mas assim que viu o sorriso com traços bobos no rosto da amiga, não quis nem olhar para os olhos de .
- Eles estão ficando? – perguntou enquanto se virava para , que estava sentado ao seu lado.
- Hum, ainda não. Mas é fácil ver que rola um clima, não acha?
então concordou, lembrando de quando conversava com a amiga ela sempre falava sobre um carinha fofo e simpático, mas nunca comentou seu nome. É, devia ser o .
- E então, , vocês se conhecem há muito tempo, você e a ?
- Sim, nós sempre fomos vizinhas e muito amigas lá em Liverpool, até ela fazer 15 anos e vir morar em Londres. Agora, aqui estamos, juntas novamente.
- E vizinhas também? Posso errar de casa qualquer dia desses. – soltou algumas risadas mostrando a brincadeira no comentário e fazendo ela sorrir, mas confuso, se perguntando o porquê da amiga nunca ter falado dela – Isso se você não tiver com nenhum namorado, né...
- Opa, sai pra lá. Que droga de namorado o que, não quero não, obrigada.
- Nossa, , por que esse rancor?
- Não sei... Só nunca fui de acreditar muito assim no amor. – Disse a garota indiferente - E você, nenhuma namorada por aqui?
- Não, não, sou solteiro. Nem nenhuma ficante inclusive...
- Nossa, e por que não, ? Deve ter muitas por aí que tem taras por garotos com banda.
- E tem, mas essas já são do e do . – Disse rindo – Mas sério, cansei dessa vida de pegar geral. Para você ter uma noção, e saiba que tenho vergonha de admitir isso, mas acho que se eu for parar pra contar, só umas quinze garotas aqui nessa festa ainda não ficaram comigo.
- WOW. Sério? Então você é um galinha, !
- Não! Eu era.
- Claro, agora já perdeu a graça, né? Já pegou todas que agora é como dizem, que figurinha repetida não completa álbum. No seu caso, muitos álbuns! – Mais risos, mas não era efeito do álcool, é que a conversa entre eles era realmente agradável.
- É, você inclusive devia ter medo de mim, não se esqueça que você é um brinquedo novo. – Cara tarada da parte dele, mas sem fundo de verdade aparente.
- Claro, agora eu sou um objeto. Um verdadeiro cavalheiro você é, né, ? – Cara desapontada da parte dela, mas com sorrisos brincalhões à mostra.
- Não um objeto... Mas acho que daria um bom par de dança.
- Isso foi um convite, ? Porque se for, você precisa melhorar.
- Só será um convite se tiver chances de um “sim” seu, caso contrário, foi apenas um comentário sem fundamento.
- Pensando bem, foi um convite charmoso. – disse se levantando e dando a entender que gostaria de uma dança.
Estava tocando eletrônica, e estava com medo do que estava por vir. Ela perdia o controle com esse tipo de música, era bom demais pra ela, mas ela resolveu ir sem medo. Tentou achar e , mas foi em vão, o lugar estava lotado, e tudo o que conseguiu ver foi se agarrando com uma morena gostosa que parecia que ia perder a bunda de tanto ele apertar.
- Boa, ! – sussurrou enquanto dançavam.
- E então, ela beija bem, ? – disse rindo do comentário do novo amigo.
- Não só beija, como fode que é uma beleza também.
- ! – Disse dando tapas no garoto – Por favor, respeite meus ouvidos e minha sanidade.
- Opa, não me bata não. Ainda não temos intimidade para isso, mocinha. – falou com uma cara safada enquanto segurou os braços da garota fazendo com que a distância entre eles fosse bastante reduzida. E então colocou os braços da garota em volta do seu pescoço, juntou suas testas e amarrou seus braços ao redor da cintura dela. Estava uma dança muito gostosa, mas natural. Estranho dizer que nenhum dos dois teve a intenção daquilo, mas era a verdade. então pôde perceber finalmente o decote da garota, “belos peitos”, pensou. E enquanto ela desceu uma de suas mãos pela sua barriga até subir novamente pelos braços até a nuca dele, ela percebeu o maravilhoso corpo que ele tinha. Com esse assanhamento das mãos dela, ele resolveu aproveitar. Subiu uma de suas mãos até a nuca da garota e deu um leve puxão em seu cabelo, fazendo sua cabeça cair pra trás, e passou os lábios pelo seu pescoço enquanto descia a outra mão até a bunda dela. Ela estava gostando, e deixou isso à mostra quando colocou suas mãos por dentro da camisa de e arranhou levemente suas costas, não sabendo que aquilo o deixava maluco. então resolveu deixar a língua à mostra no pescoço dela, e começou a dar leves chupões enquanto subia a boca até o ouvido.
- Não tive intenção antes, mas... Agora eu tenho. – Sussurrou enquanto mordiscava a sua orelha e respirava fundo tentando se controlar com as unhas dela que passeavam pelas suas costas. E então resolveu, por fim, selar seus lábios em um beijo forte, e não imaginava que teria tanta vontade envolvida. O beijo estava bom, até que, do nada, a imagem de apareceu na mente de e isso fez com que ela parasse.
- O que houve, ? – perguntou, confuso.
- Não sei... Nada. Mas acho que tá bom por aqui. Vamos beber alguma coisa? – E então se virou e voltou à mesa que estavam sentados. Estava irritada, explodindo de tanta raiva por dentro. Por que diabos tinha que aparecer na mente dela? “Que estupidez! Idiota! Porra, você nem conheceu ele direito, tudo bem que nem conheceu o direito também, mas e daí? Porra! Ele tá de caso com a . Sua amiga. Lembra? Idiota, deixa disso. O é muito melhor que ele...” E esses pensamentos foram interrompidos quando ela percebeu ao seu lado, com a mão em sua coxa, onde o vestido deixava a pele à mostra. Ele começou a beijar e morder seu ombro, enquanto ia subindo a mão por debaixo de seu vestido fazendo com que ela perdesse o ar. “Sim, é beeeem melhor que o ... Tá, quem é ? Ai, mas você nem conhece o direito, !”
- ... Hm, vamos parar por aqui?
- Eu fiz algo de errado?
- Não, pelo contrário. Tava ótimo, mas... Não quero continuar com isso. – disse triste e ele pôde perceber o porquê assim que chegou na mesa a fazendo corar. veio logo atrás, e sentou-se do lado dele, enquanto ele a puxava mais pra perto para beijá-la. Era isso. Finalmente. Eles haviam ficado. estava feliz por isso, mas não pôde conter um certo ciúmes. Tinha raiva de sempre se interessar pelo cara errado. E então olhou para , e viu nele uma chance e um interesse repentino, mas verdadeiro. Ele não estava interessado em ninguém, e havia gostado dela... Então o puxou e o beijou com força. Mas ele não admitiria aquilo, parou o beijo e a puxou para fora do local.
- Claro. Agora eu sou um objeto. Uma verdadeira dama você, né, ? – a olhou em tom de deboche e raiva.
- Como assim, , tá maluco?
- Ou objeto ou idiota, . Escolha! Ou você acha que eu não percebi o seu interesse pelo ? Depois eu sou o galinha, né? Pelo menos eu nunca me interessei pela garota de um amigo meu ou fiquei usando os outros pra fazer ciuminho ridículo.
- CALE A BOCA! E ME RESPEITE! VOCÊ NÃO É NADA MEU PARA ME TRATAR DESSA FORMA! – Ela disse elevando o dedo à cara do garoto, mas ele o tirou rapidamente.
- PRA ALGUÉM TE RESPEITAR VOCÊ PRECISA SE DAR O RESPEITO PRIMEIRO, MINHA LINDA! E eu não sou nada seu, né. Ponto pra você então. , zero. Vadia, um. Pois saiba que você me deu intimidade para falar o que eu bem entender de você!
- VADIA É A TUA MÃE! – Ela ia continuar falando, mas ele a interrompeu quando a puxou fortemente pelo braço e a segurou com violência.
- Não ouse. NÃO OUSE! - Ele então soltou a garota para trás.
- Seu IDIOTA! GROSSO! CAVALO! FIQUEI INTERESSADA POR ELE SIM E DAÍ? E ISSO FOI ANTES DE EU SABER QUE ELES TAVAM A FIM UM DO OUTRO! E MESMO ASSIM, EU NUNCA SERIA LOUCA DE FAZER ISSO COM ELA. – Ela empurrava o garoto enquanto gritava e então assumiu um tom de deboche e ironia na voz. – Eu só te beijei de novo, , porque eu gostei tanto do seu beijo... – Riu alto.
- VAI DEBOCHAR, SUA PUTA? – E com sua cabeça perdida, ele a jogou contra o muro mais próximo e colou seus corpos, com uma mão apertando sua nuca e a outra, a bunda, fazendo a garota prender a respiração. – E agora, bonitinha, cadê a zoação? – Disse ele sussurrando no ouvido dela. Quando ela tentou afastá-lo, ele segurou as duas mãos da garota com apenas uma, e as prendeu na parede com os braços esticados acima da cabeça dela, enquanto a outra mão passeava pelo corpo da garota e ela prendia a respiração novamente, juntamente com ele. Mas ambos com orgulho demais para assumir a vontade. Ele então aproximou a cabeça do rosto dela, quase juntando as bocas, depois desceu para o pescoço, roçando seus lábios nele, e voltou para a boca. Mas antes de unir seus lábios, ele parou e soltou a garota, que continuou intacta.
- Que horror. Eu não tenho vontade de te pegar de novo nem sendo só para te provocar... – Disse com nojo, e deu as costas deixando a garota ali, parada.
- Ei, ! – pulou no pescoço do melhor amigo de tanta felicidade – Ah-meu-Deus, você viu aquilo? Foi um sucesso, !
ficou feliz em ver sua melhor amiga passando pelos seguranças da casa de shows - a sua banda ainda estava longe de uma fama que precisasse disso - e entrando na parte de trás do palco. Viu também que ela puxava alguém logo atrás, mas não pôde perceber quem era. Na verdade, não pôde ver nada direito, pois foi tudo tão rápido que, quando ele deu por si, ela já estava pendurada em seu pescoço. Achou engraçado o jeito que os seguranças a olhavam, e mais engraçado ainda quando o olharam com desprezo. Ele sabia o porquê. era linda, gostosa e gente boa: a garota que qualquer um daria tudo para levar pra cama. Inclusive, muitos ainda suspeitavam que ele a comia sempre, mas não era verdade. Eles eram muito amigos para isso, muito mesmo, e por mais clichê que fosse, eles se consideravam irmãos e tinham nojo da idéia de dormirem juntos. Faziam cara feia só de pensar.
- Ah, minha little! Foi incrível, eu ainda não acredito no que eu vi! Eu estou sonhando, porra! – disse enquanto pulava com ela no colo, mas parou quando ela começou a socar suas costas. Ela detestava aquilo.
- Então, , deixa eu te apresentar. – fez sinal para a pessoa, que ela estava arrastando antes de se jogar nos braços dele, se aproximar – Essa é a minha amiga de infância, a . Ela se mudou para Londres, veio fazer faculdade aqui.
- Olá, muito prazer! – disse sorrindo se aproximando dele enquanto fazia a comum apresentação com os dois beijinhos no rosto.
- Olá, o prazer é todo meu, . E ah, seja bem vinda! – E então exibiu seu sorriso mais bonito, não para provocar ou tentar a garota. Mas ele sempre fora muito simpático e com um sorriso lindo, então foi automático mesmo ela sendo realmente muito bonita, bonita o bastante para fazê-lo dar em cima dela. então abriu a boca e tomou ar para falar algo, mas a amiga foi mais rápida:
- Pessoal, eu vou lá dentro encontrar com os meninos e dar parabéns pelo show. Até depois! – E lá se foi para o camarim parabenizar os outros amigos da banda.
- E então, o que ia falar? – perguntou entre risos.
- Ia dizer que, por favor... , não. , sim. E que vocês estão de parabéns! A banda é ótima e vocês foram muito bons hoje, já têm mais uma fã!
- Fã, ? Que é isso, acho muito precoce por enquanto!
- Whatever, ! Melhor assim então, posso dizer que me tornei fã antes da modinha!
- MODINHA? – O garoto caiu na gargalhada – McFLY? Modinha? Claaaaaaaaro! E rodaremos quase o mundo todo com turnês e shows com ingressos esgotados.
- Pára de ironia, garoto. Quando isso acontecer e vocês estiverem, sei lá... No Brasil, você vai lembrar e pensar “Puts, a disse isso uma vez e eu ri da cara dela... Não é que aquela vaca tava certa?” – disse arrancando risos do garoto.
- Pera lá, , não vá roubar minha amiga. – apareceu com seus colegas de banda entre risos.
- É isso que dá apresentar alguém ao , ele é sociável demais, !
- Pior que isso, , é juntar o , um ser sociável, com a , mais sociável ainda.
- Eu ouvi bem, ? Alguém mais sociável que o ? Impossível! – apareceu fazendo perder o ar. Ele era simplesmente encantador, e fez aparecer um sorriso idiota no rosto dela. – Muito prazer então, oh, Milagrosa, eu sou o . – Disse ele fazendo uma reverência em meio a um grande sorriso e beijando a mão da garota que derreteu com seu toque.
- Mu-muito prazer. – Foi tudo o que ela conseguiu dizer.
- Enfim, o papo tá bom, mas o aqui vai cair na festa e ver se pega umas boas hoje, alguém me acompanha? – E olhou sugestivamente para , um tiro certeiro. E então foram os dois para a pista de dança da festa que começou após o show.
Ficaram então , , e , que decidiram se sentar em alguma mesa mais afastada da multidão para poderem conversar e beber. Não tinham bebido muito ainda quando se levantou e chamou para dançar, que aceitou na hora. Isso deixou confusa, havia chamado a amiga por pura amizade, ou por um sentimento maior? Procurou por algo no ar, mas assim que viu o sorriso com traços bobos no rosto da amiga, não quis nem olhar para os olhos de .
- Eles estão ficando? – perguntou enquanto se virava para , que estava sentado ao seu lado.
- Hum, ainda não. Mas é fácil ver que rola um clima, não acha?
então concordou, lembrando de quando conversava com a amiga ela sempre falava sobre um carinha fofo e simpático, mas nunca comentou seu nome. É, devia ser o .
- E então, , vocês se conhecem há muito tempo, você e a ?
- Sim, nós sempre fomos vizinhas e muito amigas lá em Liverpool, até ela fazer 15 anos e vir morar em Londres. Agora, aqui estamos, juntas novamente.
- E vizinhas também? Posso errar de casa qualquer dia desses. – soltou algumas risadas mostrando a brincadeira no comentário e fazendo ela sorrir, mas confuso, se perguntando o porquê da amiga nunca ter falado dela – Isso se você não tiver com nenhum namorado, né...
- Opa, sai pra lá. Que droga de namorado o que, não quero não, obrigada.
- Nossa, , por que esse rancor?
- Não sei... Só nunca fui de acreditar muito assim no amor. – Disse a garota indiferente - E você, nenhuma namorada por aqui?
- Não, não, sou solteiro. Nem nenhuma ficante inclusive...
- Nossa, e por que não, ? Deve ter muitas por aí que tem taras por garotos com banda.
- E tem, mas essas já são do e do . – Disse rindo – Mas sério, cansei dessa vida de pegar geral. Para você ter uma noção, e saiba que tenho vergonha de admitir isso, mas acho que se eu for parar pra contar, só umas quinze garotas aqui nessa festa ainda não ficaram comigo.
- WOW. Sério? Então você é um galinha, !
- Não! Eu era.
- Claro, agora já perdeu a graça, né? Já pegou todas que agora é como dizem, que figurinha repetida não completa álbum. No seu caso, muitos álbuns! – Mais risos, mas não era efeito do álcool, é que a conversa entre eles era realmente agradável.
- É, você inclusive devia ter medo de mim, não se esqueça que você é um brinquedo novo. – Cara tarada da parte dele, mas sem fundo de verdade aparente.
- Claro, agora eu sou um objeto. Um verdadeiro cavalheiro você é, né, ? – Cara desapontada da parte dela, mas com sorrisos brincalhões à mostra.
- Não um objeto... Mas acho que daria um bom par de dança.
- Isso foi um convite, ? Porque se for, você precisa melhorar.
- Só será um convite se tiver chances de um “sim” seu, caso contrário, foi apenas um comentário sem fundamento.
- Pensando bem, foi um convite charmoso. – disse se levantando e dando a entender que gostaria de uma dança.
Estava tocando eletrônica, e estava com medo do que estava por vir. Ela perdia o controle com esse tipo de música, era bom demais pra ela, mas ela resolveu ir sem medo. Tentou achar e , mas foi em vão, o lugar estava lotado, e tudo o que conseguiu ver foi se agarrando com uma morena gostosa que parecia que ia perder a bunda de tanto ele apertar.
- Boa, ! – sussurrou enquanto dançavam.
- E então, ela beija bem, ? – disse rindo do comentário do novo amigo.
- Não só beija, como fode que é uma beleza também.
- ! – Disse dando tapas no garoto – Por favor, respeite meus ouvidos e minha sanidade.
- Opa, não me bata não. Ainda não temos intimidade para isso, mocinha. – falou com uma cara safada enquanto segurou os braços da garota fazendo com que a distância entre eles fosse bastante reduzida. E então colocou os braços da garota em volta do seu pescoço, juntou suas testas e amarrou seus braços ao redor da cintura dela. Estava uma dança muito gostosa, mas natural. Estranho dizer que nenhum dos dois teve a intenção daquilo, mas era a verdade. então pôde perceber finalmente o decote da garota, “belos peitos”, pensou. E enquanto ela desceu uma de suas mãos pela sua barriga até subir novamente pelos braços até a nuca dele, ela percebeu o maravilhoso corpo que ele tinha. Com esse assanhamento das mãos dela, ele resolveu aproveitar. Subiu uma de suas mãos até a nuca da garota e deu um leve puxão em seu cabelo, fazendo sua cabeça cair pra trás, e passou os lábios pelo seu pescoço enquanto descia a outra mão até a bunda dela. Ela estava gostando, e deixou isso à mostra quando colocou suas mãos por dentro da camisa de e arranhou levemente suas costas, não sabendo que aquilo o deixava maluco. então resolveu deixar a língua à mostra no pescoço dela, e começou a dar leves chupões enquanto subia a boca até o ouvido.
- Não tive intenção antes, mas... Agora eu tenho. – Sussurrou enquanto mordiscava a sua orelha e respirava fundo tentando se controlar com as unhas dela que passeavam pelas suas costas. E então resolveu, por fim, selar seus lábios em um beijo forte, e não imaginava que teria tanta vontade envolvida. O beijo estava bom, até que, do nada, a imagem de apareceu na mente de e isso fez com que ela parasse.
- O que houve, ? – perguntou, confuso.
- Não sei... Nada. Mas acho que tá bom por aqui. Vamos beber alguma coisa? – E então se virou e voltou à mesa que estavam sentados. Estava irritada, explodindo de tanta raiva por dentro. Por que diabos tinha que aparecer na mente dela? “Que estupidez! Idiota! Porra, você nem conheceu ele direito, tudo bem que nem conheceu o direito também, mas e daí? Porra! Ele tá de caso com a . Sua amiga. Lembra? Idiota, deixa disso. O é muito melhor que ele...” E esses pensamentos foram interrompidos quando ela percebeu ao seu lado, com a mão em sua coxa, onde o vestido deixava a pele à mostra. Ele começou a beijar e morder seu ombro, enquanto ia subindo a mão por debaixo de seu vestido fazendo com que ela perdesse o ar. “Sim, é beeeem melhor que o ... Tá, quem é ? Ai, mas você nem conhece o direito, !”
- ... Hm, vamos parar por aqui?
- Eu fiz algo de errado?
- Não, pelo contrário. Tava ótimo, mas... Não quero continuar com isso. – disse triste e ele pôde perceber o porquê assim que chegou na mesa a fazendo corar. veio logo atrás, e sentou-se do lado dele, enquanto ele a puxava mais pra perto para beijá-la. Era isso. Finalmente. Eles haviam ficado. estava feliz por isso, mas não pôde conter um certo ciúmes. Tinha raiva de sempre se interessar pelo cara errado. E então olhou para , e viu nele uma chance e um interesse repentino, mas verdadeiro. Ele não estava interessado em ninguém, e havia gostado dela... Então o puxou e o beijou com força. Mas ele não admitiria aquilo, parou o beijo e a puxou para fora do local.
- Claro. Agora eu sou um objeto. Uma verdadeira dama você, né, ? – a olhou em tom de deboche e raiva.
- Como assim, , tá maluco?
- Ou objeto ou idiota, . Escolha! Ou você acha que eu não percebi o seu interesse pelo ? Depois eu sou o galinha, né? Pelo menos eu nunca me interessei pela garota de um amigo meu ou fiquei usando os outros pra fazer ciuminho ridículo.
- CALE A BOCA! E ME RESPEITE! VOCÊ NÃO É NADA MEU PARA ME TRATAR DESSA FORMA! – Ela disse elevando o dedo à cara do garoto, mas ele o tirou rapidamente.
- PRA ALGUÉM TE RESPEITAR VOCÊ PRECISA SE DAR O RESPEITO PRIMEIRO, MINHA LINDA! E eu não sou nada seu, né. Ponto pra você então. , zero. Vadia, um. Pois saiba que você me deu intimidade para falar o que eu bem entender de você!
- VADIA É A TUA MÃE! – Ela ia continuar falando, mas ele a interrompeu quando a puxou fortemente pelo braço e a segurou com violência.
- Não ouse. NÃO OUSE! - Ele então soltou a garota para trás.
- Seu IDIOTA! GROSSO! CAVALO! FIQUEI INTERESSADA POR ELE SIM E DAÍ? E ISSO FOI ANTES DE EU SABER QUE ELES TAVAM A FIM UM DO OUTRO! E MESMO ASSIM, EU NUNCA SERIA LOUCA DE FAZER ISSO COM ELA. – Ela empurrava o garoto enquanto gritava e então assumiu um tom de deboche e ironia na voz. – Eu só te beijei de novo, , porque eu gostei tanto do seu beijo... – Riu alto.
- VAI DEBOCHAR, SUA PUTA? – E com sua cabeça perdida, ele a jogou contra o muro mais próximo e colou seus corpos, com uma mão apertando sua nuca e a outra, a bunda, fazendo a garota prender a respiração. – E agora, bonitinha, cadê a zoação? – Disse ele sussurrando no ouvido dela. Quando ela tentou afastá-lo, ele segurou as duas mãos da garota com apenas uma, e as prendeu na parede com os braços esticados acima da cabeça dela, enquanto a outra mão passeava pelo corpo da garota e ela prendia a respiração novamente, juntamente com ele. Mas ambos com orgulho demais para assumir a vontade. Ele então aproximou a cabeça do rosto dela, quase juntando as bocas, depois desceu para o pescoço, roçando seus lábios nele, e voltou para a boca. Mas antes de unir seus lábios, ele parou e soltou a garota, que continuou intacta.
- Que horror. Eu não tenho vontade de te pegar de novo nem sendo só para te provocar... – Disse com nojo, e deu as costas deixando a garota ali, parada.
II
amanheceu com uma terrível dor de cabeça, e se esforçou para lembrar o que tinha acontecido na noite passada. Ah. Pra que lembrar? Arrependeu-se disso quando viu a cena da festa, de , da pegação com , da briga com ele... Após isso, ele havia ido embora e ela voltara à mesa para beber todas.
- Ei, , cadê o ? – a perguntou.
- Aquele idiota... Foi embora, ainda bem.
e viram que alguma coisa ruim tinha acontecido entre eles, mas estavam apaixonadinhos demais para perguntar, e , por incrível que pareça, nem deu muita bola para eles. Bebeu mais umas sete latinhas de cerveja, chamou um táxi e foi pra casa cair na cama. Acordou com a mesma roupa da festa anterior, com cheiro de álcool e de pegação – para não dizer do perfume de . Olhou o relógio que marcava 12h15, e foi se arrastando para o banho; estava se sentindo podre. Alguns segundos depois, seus pensamentos foram interrompidos por batidas violentas na porta; deveria ser , e ela estava com muita pressa pelo jeito.
- JÁ VAI! – correu pela casa ainda de toalha para atender a porta.
- Puta que pariu! ! Eu estou batendo aqui na porta desde as dez horas da manhã! Achei que tu tinhas morrido ou dormido fora... – foi dizendo enquanto já entrava no apartamento da amiga.
- Tá, tá. Mas a louca é você. Dez horas da manhã, ? Pelo amor de Deus, né! O que há de tão importante?
- Então, ainda bem que tu já tomaste banho. Vai se vestir pra a gente sair pra comer. – falou quando percebeu que ela já estava arrumada para o almoço.
- Hum, e vamos aonde?
- Não sei... Vamos nos encontrar com o pessoal na casa deles e lá a gente resolve.
- Que pessoal? – falou coberta de receios.
- Ué, os meninos, !
- QUAIS meninos, ? – Que eram os meninos ela já sabia, só queria saber se todos estariam presente, ou melhor, se iria estar lá também. “ não, por favor, por favor...”
- Oh, céus. Eu, você, o , o , o...
- Eita, não dá, amiga.
- Como assim não dá, ? – perguntou confusa.
- Não dando, ué. Eu... Er... Combinei com a minha mãe que me encontraria no computador com ela daqui a pouco. Mas vão vocês, sem problema! – disse com a cara mais convincente que conseguiu.
- Ah, que pena, tá bom então, né. Fica bem.
E quando a amiga saiu fechando atrás a porta, deu um alto suspiro de alívio. Tudo bem, ela sabia que não poderia evitar para sempre, mas não queria encontrar aquele idiota tão cedo. Ele não podia falar aquilo dela, nem a conheceu direito. Ela tinha realmente se interessado pelo , e ficado com ciúmes dele com a , mas era fogo de palha. Não iria durar muito, na verdade, não iria durar nem aquela noite inteira. Inclusive já tinha acabado. Mas aquele idiota tinha que aprontar tudo aquilo. Ele a havia rejeitado, só podia ser viado. Nenhum homem rejeita uma mulher que tá maluca para dar... Uns pegas, pelo menos. Mas não, ele rejeitou, muito ético. Parabéns, . Unf. Mas aquilo não ia ficar assim, não mesmo, ele ia pagar por tudo o que disse. Ia pedir desculpas por todas as calúnias jogadas na cara dela naquela noite. Iria admitir que cometeu um erro e que ela não era nada daquilo. Nada. Ele iria implorar por ela, e ela o rejeitaria só para mostrar que não é nenhuma vagabunda.
Ao ouvir a campainha, e logo depois a voz de e mais nenhuma outra voz feminina, riu baixo. “Bem feito, agora ela vai me evitar. Tomara que se tranque em casa.” Ao contrário de , ele não estava se importando muito com aquilo. Afinal, qual o homem que nunca foi usado para fazer um ciúmes ou matar uma carência? Mas foi engraçado fazer aquilo com ela, uma garota mimada. Gostosa até, mas mimada. “É bom pra aprender que não pode brincar com qualquer um...” Mas então a mandou para a casa da mãe Joana e parou de perder segundos pensando nela.
E parou mesmo. Como disse, ele não havia sido enfeitiçado, atiçado, encantado... E esses são apenas os “ados”. Enquanto ela se mordia de raiva e de vingança.
O dia passou tranqüilo. Quando voltou do almoço começou a preparar a casa para a “house party” que daria mais tarde, e esquentou a lasanha que tinha no forno, tomou um remédio para a dor de cabeça e caiu na cama. Acordou lá pelas 17hs, quando começou a se arrumar. Tirou do guarda roupa o seu melhor vestido, seu preferido. Arrumou seus cabelos e fez a melhor maquiagem. Passou horas se arrumando, mas com certeza valeria à pena. , ela sabia, iria babar litros por ela assim que a visse. então olhou para o relógio e se certificou se já estava na hora, queria chegar quando a festa já estivesse com bastante gente – entende-se: quando já tivesse chegado. Colocou seu perfume mais cheiroso, seu salto mais poderoso, e foi.
A música estava alta, e quando tocou a campainha teve a sorte de ser recebida por , o que a fez sorrir da forma mais sexy que podia.
- Ah, olá, ! – Sorriu normal e saiu, voltando para o interior da casa.
Como assim? SORRIU normal. Sorriu NORMAL. Ela não sabia qual das palavras era mais importante. Vejamos. Comecemos pelo “sorriu”. Ela havia imaginado tudo, menos um sorriso. Depois de tudo que ele havia falado para ela na noite anterior ele teve mesmo a cara de pau de sorrir? Então podia ser que ele estivesse bêbado na noite passada e nem tivesse noção do que havia feito. Não. Ele tinha sim. Ela pôde perceber quando lembrou que ele havia sorrido e depois, a dado as costas. E pior. Havia sorrido normal. NORMAL! COMO ASSIM? Ela estava simplesmente – ou complicadamente - linda. E soube disso quando adentrou a festa e todos os olhares pairaram sobre ela. “Como ele não sorriu tarado, sorriu com vontade, sorriu paralisado...? NORMAL? INDIFERENTE? Ele nem me deu boa! PUTA QUE TE PARIU, ! EU DEMOREI DUAS HORAS FAZENDO ISSO E VOCÊ NEM FICOU TENTADO? Gay, gay, gay, gay, gay. Mil vezes gay. Gay. Mil e uma vezes gay. Gay...” Mas suas ofensas foram interrompidas quando ela se lembrou do jeito que ele a agarrara na noite anterior. É, ele era bem macho.
E ainda ia implorar por ela. Pode apostar.
A festa estava cheia – na medida que o apartamento permitia – e com muita gente bonita também. estava encostado no bar conversando com um amigo, e riu por dentro quando passou por ele. Como pensava, ela iria provocá-lo esperando que ele se rendesse. “Aham, senta lá, . Mas senta mesmo, pra não cansar de me esperar.” Percebeu que seu amigo praticamente a comeu com os olhos quando ela passou e riu mais ainda. “Você vai despertar o tesão de todos aqui, , menos o meu, pode desistir. Se bem que... Caralho, você tá bem gostosa hoje e... PÁRA, ” E voltou a olhar para o amigo, que ainda estava comendo com o olhar. Ainda bem que ela não percebeu que havia se abalado um pouco, e isso o aliviou. Para ele, mesmo gostosa, só estava provando mais ainda que era uma bela de uma vadia, e tinha certeza que se ele se rendesse – o que não ia acontecer – ela não conseguiria resistir e iria dar pra ele. Fato.
Na mente dele: ela o queria, ele a desprezava.
Na mente dela: ele a queria, ela o desprezava.
Quem estaria certo?
- Oi, amiga. – cumprimentou meio derrotada.
- Oi, ... DEUS! QUE PORRA É ESSA? Até eu tô com vontade de te pegar! – se assustou quando olhou para a amiga que estava um espetáculo.
- Ah, sim... Só você então, né?
- Ei, ei, ei, o que foi? Como assim só eu? Você tá maluca? , todos os caras aqui tão te comendo com os olhos.
- Todos menos o principal.
- O ? Tu tens que superar essa, o é meu, me desculpa, vai.
- Ow, como assim?! – olhou surpresa para a amiga.
- O me contou que você tinha ficado afinzinha do . – riu enquanto falava.
- Pera, também não é assim, eu não sabi...
- Calma, , fica tranqüila, eu sei que sua vontade agora é outra. – olhou pro enquanto falou.
- O que? O ? SAI PRA LÁ, !
- Ah é? Então me diz pra quem você se arrumou tanto assim? Tá, podia ser para qualquer um, mas você tá aqui triste porque disse que o mais importante nem te olhou, e sinceramente? De todos aqui dentro, o único que não te deu bola foi o . Portanto, bingo!
se sentiu mal com aquilo. Então era mesmo verdade, ele não havia nem notado ela. Engoliu em seco a raiva que sentiu; ele tinha que querê-la para ela poder dar aquele fora nele.
- Você está muito enganada. Não quero o . – disse nervosa enquanto pegou uma garrafa de cerveja e passou reto pela amiga a passos pesados. Sentou-se no sofá, mas não durou muito até alguém chegar para fazer companhia.
- Oi, gata...
olhou pro lado e, nossa senhora, que cara lindo. Ele era alto, com belos músculos, branquinho, um cabelo liso bem preto e com os olhos que eram um misto de verde e mel. Seu perfume era, sem dúvida, o mais delicioso – e caro – da loja, e sua blusa pólo o deixava ainda mais interessante.
- Olá, tudo bem? – disse colocando seu melhor sorriso à mostra enquanto o garoto se sentava ao seu lado. “Se controla, ... Você não é uma vadia.”
- Claro, mas acho que estava melhor antes. Agora todos os caras dessa festa estão a fim de me matar. – Disse ele sorrindo. – Prazer, sou o James.
- .
Mas a conversa não passou daí. Quando viu James passar por ele, soube que ia ao encontro de . Dito e feito. Lá estava ele arrancando risinhos dela. Óbvio. Qualquer ser desprovido de humor arrancaria risos dela, bastava ser bonito. “Vadia. Eu disse.” Ele pensou em ir lá interromper a conversa, mas isso a faria pensar que ele estava a fim dela.
- Ei, ! – chamou. – Faz um favor? A pediu para que o não deixasse que o James chegasse perto dela, ela odeia ele. Mas o tá lá com a e pediu para eu cuidar disso, mas... Eu tive um desentendimento com o James esses dias, e não quero ir lá, vai que ele resolve arranjar briga, né? – Estava na hora, sabia que já tinha se perdido na história. – Então, vai lá e chama ele? Inventa qualquer coisa pra tirar ele de lá, apresenta qualquer garota e diz que ela tá a fim dele. Mas só não conta pra e nem pra ele que eu que mandei, ele com certeza vai ficar muito puto comigo.
- Tudo bem, ! Tô indo lá!
E lá se foi enquanto ria da cara do amigo... Era bem fácil dar uma enganadinha nele, vai. Viu o amigo se aproximar e chamar James, que levantou rapidamente e deixou com uma cara de taxo, sem entender nada. Ótimo, pensou, é isso que você vai ganhar por ficar aí me provoc... Tentando me provocar. Sem sucesso, claro. Vou ferrar sua festa, vadia.
não entendeu por que tirou James dali e a deixou sozinha. Ótimo. A única diversão dela estava indo por água abaixo. Tudo bem, ela sabia que poderia ter muitos caras que ela quisesse naquela noite, não por um grande ego, mas sim pelos olhares que muitos a davam. Mas nunca gostou muito de ir atrás deles, gostava de caras que tivessem atitude de chegar até ela. Como James. Mas, dane-se James, pensou , dane-se . E foi aí que ele chegou e se sentou ao lado dela.
- Que decepcionante, ãh? Se arrumar tanto para acabar sozinha... – disse indiferente, bebendo um gole de sua cerveja.
- Para o seu governo, , a festa ainda não acabou. E eu estava sozinha até você chegar. – deu uma resposta sugestiva a ele. “Eu sabia, você não iria resistir, seu galinha.”
- Ohhh, não! Não me faça rir, . E nem sonhe, eu não sou a companhia que você está querendo, se é que me entende. – O garoto disse olhando rapidamente para ela com risos no rosto. “Ela está achando realmente que eu quero algo com ela?”
- Claro, e você se sentou ao meu lado só para conversar.
- Não! Claro que não, né, . – E olhou sério para a garota – Nem conversar eu quero.
- Mas foi você que se sentou aqui e puxou assunto, . – disse indiferente fingindo não estar ofendida.
- , sobre o fato de me sentar aqui, bem, sofás foram feitos para isso mesmo. Ou você queria que eu me sentasse no chão? – E então ele a viu olhá-lo com uma cara como se dissesse “Seria ótimo!” – Não. Eu gosto de sofás, independentemente de quem esteja nele... Mesmo que seja alguém bem desagradável. E depois, fiz um comentário maldoso, esperando que você não fosse responder. Mas você tinha de ser... Desagradável, como sempre, ãh?
não soube o que responder. Se concentrou apenas em manter seus socos fora da cara de .
- O que? Vai ficar aí sem falar nada?
- Pensei ouvir você dizer que não queria conversar. – deu uma resposta rápida enquanto levantava uma das pernas antes de cruzá-la com a outra, fazendo com que as olhasse. E olhou. “Ponto pra mim, idiota.” E ele se concentrou apenas em manter suas mãos longe daquelas coxas.
- E então, . Vai querer conversar ou não? – o despertou do silêncio.
- Por que você não conversa com o James, já que quer tanto assim bater um papo? Ou quem sabe, bater outra coisa, né. Ele ia adorar – falou se deixando mostrar olhando para as pernas da garota insinuando que ela era gostosa e que por isso James iria querer algo com ela.
- Não sei, . Me responda você, o que achou das minhas pernas enquanto as apertava? – fez a cara mais sensual que pôde.
- Eu digo que... – engoliu em seco a vontade – Já peguei em pernas muito melhores que as suas. – “Então é assim?” pensou antes de apelar. E de repente ela pegou a mão do garoto e a colocou por sobre uma de suas coxas.
- Um verdadeiro cavalheiro você é, né, ? - gelou, e ela se arrepiou por inteiro. Ainda segurando a mão dele, a empurrava por todos os lados de sua coxa, fazendo com que ele acariciasse tudo naquela área. Desde os joelhos até a cintura. E quando as mãos dele chegaram à parte interna de sua coxa, ele não agüentou e apertou. gemeu baixo.
- Você espera que eu acredite que você não gosta da sensação das minhas mãos na sua perna e está fazendo isso só para o meu prazer? – disse se inclinando para sussurrar no ouvido da garota. – Não pense que sou idiota, ...
- Então você está sentindo prazer? – tentava se controlar para não agarrar . Não que ela quisesse isso, mas experimente estar nessa situação. Qualquer garota sentiria vontade. Mas sabia que aquilo não podia continuar.
- Com prazer ou não, acho que você está com mais fogo do que deveria. Deixe-me dar um jeito nisso. – disse se afastando e de repente, sentiu o garoto derramar cerveja no corpo dela.
- Eu não acredito... Seu IDIOTA! – A garota deu um tapa bem forte no rosto dele. – MEU VESTIDO! SEU FILHO DA MÃEEEEEEEEEEEE! – E mais tapas vieram, seguidos de empurrões. Então ela pegou o copo da pessoa mais perto que estava dela, um copo cheio de Campari, e jogou na cara e na blusa branca dele, o deixando todo manchado de vermelho. – TOMA, SEU RIDÍCULO!
A essa altura do campeonato, eles já haviam virado a atração principal da festa.
- VOCÊ TÁ LOUCA, GAROTA? CAMPARI EM UMA BLUSA BRANCA É DE MAIS!
- POR QUÊ? TÁ PARECENDO SANGUE, OLHA... TE DA UM AR PERIGOSO, . É ISSO QUE VOCÊ É, NÉ? UM CAVALO SELVAGEM!
- CERVEJA EM UM VESTIDO PRETO NÃO É NADA DE MAIS, GAROTA!
- É? E ESSE CHEIRO INCRÍVEL? ME LEMBRA ESSE SEU HÁLITO PODRE!
- HÁLITO PODRE? – disse enquanto pegava com força o braço da garota a trazendo pra perto. – Hálito esse que você adora, né, sua vadiazinha.
- ME SOLTA, IDIOTA! – A garota falou empurrando-o com toda a força que pôde e saiu da festa direto pra casa.
- Que porra foi essa, ? – James disse furioso enquanto se aproximava de – Não aprendeu a respeitar uma dama não?
- Dama? Isso aí é uma vadia. Se você quiser alguém pra te chupar pode pedir à ela... – Mas não conseguiu terminar a frase, pois foi interrompido por um soco bem dado em sua cara por James.
- QUAL É A TUA, JAMES? Quer saber? Esquece... Tô fora. – saiu para procurar que veio correndo em sua direção.
- Ah, ... Mas a culpa foi sua. Pra que tratar a assim, o que ela te fez?
- , esquece você também. Depois a gente se fala, só me dá um gelo, por favor, antes que isso inche mais. – disse enquanto tinha a mão acima do olho direito de seu rosto, tentando estancar o sangue.
- , tem um problema...
- O QUE É?
- O gelo aqui já foi usado para as bebidas... Não sobrou nada.
- E AGORA?
- Bem, você pode ir à casa da...
- TÁ, já entendi. DROGA. – E então saiu da casa a passos pesados e parou em frente à porta da garota. Batia na porta ou não? “Ah, foda-se, já me ferrei total mesmo.” E então bateu na porta e, segundos depois, a ouviu sendo aberta. Mas quando viu quem era, quase conseguiu fechar, se não fosse colocar o pé antes que a porta batesse.
- Ei, , cadê o ? – a perguntou.
- Aquele idiota... Foi embora, ainda bem.
e viram que alguma coisa ruim tinha acontecido entre eles, mas estavam apaixonadinhos demais para perguntar, e , por incrível que pareça, nem deu muita bola para eles. Bebeu mais umas sete latinhas de cerveja, chamou um táxi e foi pra casa cair na cama. Acordou com a mesma roupa da festa anterior, com cheiro de álcool e de pegação – para não dizer do perfume de . Olhou o relógio que marcava 12h15, e foi se arrastando para o banho; estava se sentindo podre. Alguns segundos depois, seus pensamentos foram interrompidos por batidas violentas na porta; deveria ser , e ela estava com muita pressa pelo jeito.
- JÁ VAI! – correu pela casa ainda de toalha para atender a porta.
- Puta que pariu! ! Eu estou batendo aqui na porta desde as dez horas da manhã! Achei que tu tinhas morrido ou dormido fora... – foi dizendo enquanto já entrava no apartamento da amiga.
- Tá, tá. Mas a louca é você. Dez horas da manhã, ? Pelo amor de Deus, né! O que há de tão importante?
- Então, ainda bem que tu já tomaste banho. Vai se vestir pra a gente sair pra comer. – falou quando percebeu que ela já estava arrumada para o almoço.
- Hum, e vamos aonde?
- Não sei... Vamos nos encontrar com o pessoal na casa deles e lá a gente resolve.
- Que pessoal? – falou coberta de receios.
- Ué, os meninos, !
- QUAIS meninos, ? – Que eram os meninos ela já sabia, só queria saber se todos estariam presente, ou melhor, se iria estar lá também. “ não, por favor, por favor...”
- Oh, céus. Eu, você, o , o , o...
- Eita, não dá, amiga.
- Como assim não dá, ? – perguntou confusa.
- Não dando, ué. Eu... Er... Combinei com a minha mãe que me encontraria no computador com ela daqui a pouco. Mas vão vocês, sem problema! – disse com a cara mais convincente que conseguiu.
- Ah, que pena, tá bom então, né. Fica bem.
E quando a amiga saiu fechando atrás a porta, deu um alto suspiro de alívio. Tudo bem, ela sabia que não poderia evitar para sempre, mas não queria encontrar aquele idiota tão cedo. Ele não podia falar aquilo dela, nem a conheceu direito. Ela tinha realmente se interessado pelo , e ficado com ciúmes dele com a , mas era fogo de palha. Não iria durar muito, na verdade, não iria durar nem aquela noite inteira. Inclusive já tinha acabado. Mas aquele idiota tinha que aprontar tudo aquilo. Ele a havia rejeitado, só podia ser viado. Nenhum homem rejeita uma mulher que tá maluca para dar... Uns pegas, pelo menos. Mas não, ele rejeitou, muito ético. Parabéns, . Unf. Mas aquilo não ia ficar assim, não mesmo, ele ia pagar por tudo o que disse. Ia pedir desculpas por todas as calúnias jogadas na cara dela naquela noite. Iria admitir que cometeu um erro e que ela não era nada daquilo. Nada. Ele iria implorar por ela, e ela o rejeitaria só para mostrar que não é nenhuma vagabunda.
Ao ouvir a campainha, e logo depois a voz de e mais nenhuma outra voz feminina, riu baixo. “Bem feito, agora ela vai me evitar. Tomara que se tranque em casa.” Ao contrário de , ele não estava se importando muito com aquilo. Afinal, qual o homem que nunca foi usado para fazer um ciúmes ou matar uma carência? Mas foi engraçado fazer aquilo com ela, uma garota mimada. Gostosa até, mas mimada. “É bom pra aprender que não pode brincar com qualquer um...” Mas então a mandou para a casa da mãe Joana e parou de perder segundos pensando nela.
E parou mesmo. Como disse, ele não havia sido enfeitiçado, atiçado, encantado... E esses são apenas os “ados”. Enquanto ela se mordia de raiva e de vingança.
O dia passou tranqüilo. Quando voltou do almoço começou a preparar a casa para a “house party” que daria mais tarde, e esquentou a lasanha que tinha no forno, tomou um remédio para a dor de cabeça e caiu na cama. Acordou lá pelas 17hs, quando começou a se arrumar. Tirou do guarda roupa o seu melhor vestido, seu preferido. Arrumou seus cabelos e fez a melhor maquiagem. Passou horas se arrumando, mas com certeza valeria à pena. , ela sabia, iria babar litros por ela assim que a visse. então olhou para o relógio e se certificou se já estava na hora, queria chegar quando a festa já estivesse com bastante gente – entende-se: quando já tivesse chegado. Colocou seu perfume mais cheiroso, seu salto mais poderoso, e foi.
A música estava alta, e quando tocou a campainha teve a sorte de ser recebida por , o que a fez sorrir da forma mais sexy que podia.
- Ah, olá, ! – Sorriu normal e saiu, voltando para o interior da casa.
Como assim? SORRIU normal. Sorriu NORMAL. Ela não sabia qual das palavras era mais importante. Vejamos. Comecemos pelo “sorriu”. Ela havia imaginado tudo, menos um sorriso. Depois de tudo que ele havia falado para ela na noite anterior ele teve mesmo a cara de pau de sorrir? Então podia ser que ele estivesse bêbado na noite passada e nem tivesse noção do que havia feito. Não. Ele tinha sim. Ela pôde perceber quando lembrou que ele havia sorrido e depois, a dado as costas. E pior. Havia sorrido normal. NORMAL! COMO ASSIM? Ela estava simplesmente – ou complicadamente - linda. E soube disso quando adentrou a festa e todos os olhares pairaram sobre ela. “Como ele não sorriu tarado, sorriu com vontade, sorriu paralisado...? NORMAL? INDIFERENTE? Ele nem me deu boa! PUTA QUE TE PARIU, ! EU DEMOREI DUAS HORAS FAZENDO ISSO E VOCÊ NEM FICOU TENTADO? Gay, gay, gay, gay, gay. Mil vezes gay. Gay. Mil e uma vezes gay. Gay...” Mas suas ofensas foram interrompidas quando ela se lembrou do jeito que ele a agarrara na noite anterior. É, ele era bem macho.
E ainda ia implorar por ela. Pode apostar.
A festa estava cheia – na medida que o apartamento permitia – e com muita gente bonita também. estava encostado no bar conversando com um amigo, e riu por dentro quando passou por ele. Como pensava, ela iria provocá-lo esperando que ele se rendesse. “Aham, senta lá, . Mas senta mesmo, pra não cansar de me esperar.” Percebeu que seu amigo praticamente a comeu com os olhos quando ela passou e riu mais ainda. “Você vai despertar o tesão de todos aqui, , menos o meu, pode desistir. Se bem que... Caralho, você tá bem gostosa hoje e... PÁRA, ” E voltou a olhar para o amigo, que ainda estava comendo com o olhar. Ainda bem que ela não percebeu que havia se abalado um pouco, e isso o aliviou. Para ele, mesmo gostosa, só estava provando mais ainda que era uma bela de uma vadia, e tinha certeza que se ele se rendesse – o que não ia acontecer – ela não conseguiria resistir e iria dar pra ele. Fato.
Na mente dele: ela o queria, ele a desprezava.
Na mente dela: ele a queria, ela o desprezava.
Quem estaria certo?
- Oi, amiga. – cumprimentou meio derrotada.
- Oi, ... DEUS! QUE PORRA É ESSA? Até eu tô com vontade de te pegar! – se assustou quando olhou para a amiga que estava um espetáculo.
- Ah, sim... Só você então, né?
- Ei, ei, ei, o que foi? Como assim só eu? Você tá maluca? , todos os caras aqui tão te comendo com os olhos.
- Todos menos o principal.
- O ? Tu tens que superar essa, o é meu, me desculpa, vai.
- Ow, como assim?! – olhou surpresa para a amiga.
- O me contou que você tinha ficado afinzinha do . – riu enquanto falava.
- Pera, também não é assim, eu não sabi...
- Calma, , fica tranqüila, eu sei que sua vontade agora é outra. – olhou pro enquanto falou.
- O que? O ? SAI PRA LÁ, !
- Ah é? Então me diz pra quem você se arrumou tanto assim? Tá, podia ser para qualquer um, mas você tá aqui triste porque disse que o mais importante nem te olhou, e sinceramente? De todos aqui dentro, o único que não te deu bola foi o . Portanto, bingo!
se sentiu mal com aquilo. Então era mesmo verdade, ele não havia nem notado ela. Engoliu em seco a raiva que sentiu; ele tinha que querê-la para ela poder dar aquele fora nele.
- Você está muito enganada. Não quero o . – disse nervosa enquanto pegou uma garrafa de cerveja e passou reto pela amiga a passos pesados. Sentou-se no sofá, mas não durou muito até alguém chegar para fazer companhia.
- Oi, gata...
olhou pro lado e, nossa senhora, que cara lindo. Ele era alto, com belos músculos, branquinho, um cabelo liso bem preto e com os olhos que eram um misto de verde e mel. Seu perfume era, sem dúvida, o mais delicioso – e caro – da loja, e sua blusa pólo o deixava ainda mais interessante.
- Olá, tudo bem? – disse colocando seu melhor sorriso à mostra enquanto o garoto se sentava ao seu lado. “Se controla, ... Você não é uma vadia.”
- Claro, mas acho que estava melhor antes. Agora todos os caras dessa festa estão a fim de me matar. – Disse ele sorrindo. – Prazer, sou o James.
- .
Mas a conversa não passou daí. Quando viu James passar por ele, soube que ia ao encontro de . Dito e feito. Lá estava ele arrancando risinhos dela. Óbvio. Qualquer ser desprovido de humor arrancaria risos dela, bastava ser bonito. “Vadia. Eu disse.” Ele pensou em ir lá interromper a conversa, mas isso a faria pensar que ele estava a fim dela.
- Ei, ! – chamou. – Faz um favor? A pediu para que o não deixasse que o James chegasse perto dela, ela odeia ele. Mas o tá lá com a e pediu para eu cuidar disso, mas... Eu tive um desentendimento com o James esses dias, e não quero ir lá, vai que ele resolve arranjar briga, né? – Estava na hora, sabia que já tinha se perdido na história. – Então, vai lá e chama ele? Inventa qualquer coisa pra tirar ele de lá, apresenta qualquer garota e diz que ela tá a fim dele. Mas só não conta pra e nem pra ele que eu que mandei, ele com certeza vai ficar muito puto comigo.
- Tudo bem, ! Tô indo lá!
E lá se foi enquanto ria da cara do amigo... Era bem fácil dar uma enganadinha nele, vai. Viu o amigo se aproximar e chamar James, que levantou rapidamente e deixou com uma cara de taxo, sem entender nada. Ótimo, pensou, é isso que você vai ganhar por ficar aí me provoc... Tentando me provocar. Sem sucesso, claro. Vou ferrar sua festa, vadia.
não entendeu por que tirou James dali e a deixou sozinha. Ótimo. A única diversão dela estava indo por água abaixo. Tudo bem, ela sabia que poderia ter muitos caras que ela quisesse naquela noite, não por um grande ego, mas sim pelos olhares que muitos a davam. Mas nunca gostou muito de ir atrás deles, gostava de caras que tivessem atitude de chegar até ela. Como James. Mas, dane-se James, pensou , dane-se . E foi aí que ele chegou e se sentou ao lado dela.
- Que decepcionante, ãh? Se arrumar tanto para acabar sozinha... – disse indiferente, bebendo um gole de sua cerveja.
- Para o seu governo, , a festa ainda não acabou. E eu estava sozinha até você chegar. – deu uma resposta sugestiva a ele. “Eu sabia, você não iria resistir, seu galinha.”
- Ohhh, não! Não me faça rir, . E nem sonhe, eu não sou a companhia que você está querendo, se é que me entende. – O garoto disse olhando rapidamente para ela com risos no rosto. “Ela está achando realmente que eu quero algo com ela?”
- Claro, e você se sentou ao meu lado só para conversar.
- Não! Claro que não, né, . – E olhou sério para a garota – Nem conversar eu quero.
- Mas foi você que se sentou aqui e puxou assunto, . – disse indiferente fingindo não estar ofendida.
- , sobre o fato de me sentar aqui, bem, sofás foram feitos para isso mesmo. Ou você queria que eu me sentasse no chão? – E então ele a viu olhá-lo com uma cara como se dissesse “Seria ótimo!” – Não. Eu gosto de sofás, independentemente de quem esteja nele... Mesmo que seja alguém bem desagradável. E depois, fiz um comentário maldoso, esperando que você não fosse responder. Mas você tinha de ser... Desagradável, como sempre, ãh?
não soube o que responder. Se concentrou apenas em manter seus socos fora da cara de .
- O que? Vai ficar aí sem falar nada?
- Pensei ouvir você dizer que não queria conversar. – deu uma resposta rápida enquanto levantava uma das pernas antes de cruzá-la com a outra, fazendo com que as olhasse. E olhou. “Ponto pra mim, idiota.” E ele se concentrou apenas em manter suas mãos longe daquelas coxas.
- E então, . Vai querer conversar ou não? – o despertou do silêncio.
- Por que você não conversa com o James, já que quer tanto assim bater um papo? Ou quem sabe, bater outra coisa, né. Ele ia adorar – falou se deixando mostrar olhando para as pernas da garota insinuando que ela era gostosa e que por isso James iria querer algo com ela.
- Não sei, . Me responda você, o que achou das minhas pernas enquanto as apertava? – fez a cara mais sensual que pôde.
- Eu digo que... – engoliu em seco a vontade – Já peguei em pernas muito melhores que as suas. – “Então é assim?” pensou antes de apelar. E de repente ela pegou a mão do garoto e a colocou por sobre uma de suas coxas.
- Um verdadeiro cavalheiro você é, né, ? - gelou, e ela se arrepiou por inteiro. Ainda segurando a mão dele, a empurrava por todos os lados de sua coxa, fazendo com que ele acariciasse tudo naquela área. Desde os joelhos até a cintura. E quando as mãos dele chegaram à parte interna de sua coxa, ele não agüentou e apertou. gemeu baixo.
- Você espera que eu acredite que você não gosta da sensação das minhas mãos na sua perna e está fazendo isso só para o meu prazer? – disse se inclinando para sussurrar no ouvido da garota. – Não pense que sou idiota, ...
- Então você está sentindo prazer? – tentava se controlar para não agarrar . Não que ela quisesse isso, mas experimente estar nessa situação. Qualquer garota sentiria vontade. Mas sabia que aquilo não podia continuar.
- Com prazer ou não, acho que você está com mais fogo do que deveria. Deixe-me dar um jeito nisso. – disse se afastando e de repente, sentiu o garoto derramar cerveja no corpo dela.
- Eu não acredito... Seu IDIOTA! – A garota deu um tapa bem forte no rosto dele. – MEU VESTIDO! SEU FILHO DA MÃEEEEEEEEEEEE! – E mais tapas vieram, seguidos de empurrões. Então ela pegou o copo da pessoa mais perto que estava dela, um copo cheio de Campari, e jogou na cara e na blusa branca dele, o deixando todo manchado de vermelho. – TOMA, SEU RIDÍCULO!
A essa altura do campeonato, eles já haviam virado a atração principal da festa.
- VOCÊ TÁ LOUCA, GAROTA? CAMPARI EM UMA BLUSA BRANCA É DE MAIS!
- POR QUÊ? TÁ PARECENDO SANGUE, OLHA... TE DA UM AR PERIGOSO, . É ISSO QUE VOCÊ É, NÉ? UM CAVALO SELVAGEM!
- CERVEJA EM UM VESTIDO PRETO NÃO É NADA DE MAIS, GAROTA!
- É? E ESSE CHEIRO INCRÍVEL? ME LEMBRA ESSE SEU HÁLITO PODRE!
- HÁLITO PODRE? – disse enquanto pegava com força o braço da garota a trazendo pra perto. – Hálito esse que você adora, né, sua vadiazinha.
- ME SOLTA, IDIOTA! – A garota falou empurrando-o com toda a força que pôde e saiu da festa direto pra casa.
- Que porra foi essa, ? – James disse furioso enquanto se aproximava de – Não aprendeu a respeitar uma dama não?
- Dama? Isso aí é uma vadia. Se você quiser alguém pra te chupar pode pedir à ela... – Mas não conseguiu terminar a frase, pois foi interrompido por um soco bem dado em sua cara por James.
- QUAL É A TUA, JAMES? Quer saber? Esquece... Tô fora. – saiu para procurar que veio correndo em sua direção.
- Ah, ... Mas a culpa foi sua. Pra que tratar a assim, o que ela te fez?
- , esquece você também. Depois a gente se fala, só me dá um gelo, por favor, antes que isso inche mais. – disse enquanto tinha a mão acima do olho direito de seu rosto, tentando estancar o sangue.
- , tem um problema...
- O QUE É?
- O gelo aqui já foi usado para as bebidas... Não sobrou nada.
- E AGORA?
- Bem, você pode ir à casa da...
- TÁ, já entendi. DROGA. – E então saiu da casa a passos pesados e parou em frente à porta da garota. Batia na porta ou não? “Ah, foda-se, já me ferrei total mesmo.” E então bateu na porta e, segundos depois, a ouviu sendo aberta. Mas quando viu quem era, quase conseguiu fechar, se não fosse colocar o pé antes que a porta batesse.
III
- Sai daqui, imbecil!
- Espera, você me deve isso!
- DEVO O QUE? – A garota abriu a porta de repente e ele pôde ver seus olhos vermelhos.
- Eu levei essa droga desse soco por sua causa, sua idiota. – O garoto disse entrando na casa.
- CHEGA, . Che-ga! – E então fechou a porta em um rompido antes de olhá-lo séria e deixá-lo assustado. “Ela estava chorando?”, pensou ele. – Eu cansei disso! Cansei de você me tratar dessa forma. Fui uma idiota sim, mas por deixar você falar tudo aquilo pra mim. Você levou esse soco merecido, sinal que ainda existem homens no mundo que sabem respeitar uma mulher. Mesmo que ela não mereça, vocês não têm o direito de desrespeitar ninguém. Depois, você está na minha casa, e é aqui que você vai aprender a me tratar direito! Se não for capaz o suficiente de fazer isso, NUNCA MAIS olhe na minha cara, NUNCA MAIS me diriga a palavra e NUNCA MAIS sente ao meu lado nem que seja só por sentar. Está me ouvindo? Porque eu NUNCA MAIS irei admitir esse tratamento. Pode ser? Se não puder, eu entenderei que quem merece ser desrespeitado aqui é VOCÊ.
ficou sem palavras. Pela primeira vez na vida ele se sentiu um lixo – tá, não era a primeira vez, mas é só modo de dizer, né? -, e pela primeira vez na vida ele sentiu respeito por ela – essa sim foi a primeira vez.
- E então. Você não vai falar nada?
- Me, hum... Me desculpe, . – a olhou e então ela viu sinceridade em seus olhos. Uau. Impossível. – Eu fui realmente um idiota.
- Nossa, eu devia ter gravado isso! – disse entre risos.
- Pára com isso! Eu estou aqui me esforçando para engolir o orgulho e...
- Eu sei, . E também te devo desculpas. Fomos duas crianças. Mas vamos parar logo com isso, porque isso não vai me fazer gostar de você.
- E por que não, ? Você teve uma imagem errada de mim.
- Mas a primeira impressão é a que fica, .
- Tudo bem. Então você será sempre uma vadia pra mim... – disse sugestivamente.
- Tá, tá. Chega desse papo. O que quer afinal, ?
- Quero gelo para botar no meu olho antes que inche. – E então ele seguiu a garota até a cozinha, e ela entregou-lhe gelos e uma toalha para que ele limpasse o sangue.
- Será que você pode me ajudar, ? Eu não estou vendo o sangue em meu rosto, né. – disse como se fosse óbvio e entregou o gelo e a toalha à ela.
- Eu poderia te levar até um espelho, mas... Tudo bem, senta aí.
E então eles se sentaram no sofá, um ao lado do outro, enquanto ela tentava, sem sucesso, limpar o sangue e colocar o gelo, mas aquela posição estava complicada. percebeu e então deitou no colo dela. Aquilo foi realmente melhor, mas ele gelou e ela se arrepiou toda - como sempre acontecia. Então ela respirou fundo e continuou a limpar o sangue do rosto do garoto e passar o gelo com cuidado.
- Nossa... Que cheiro horrível de cerveja, !
- Eu nem comentarei do cheiro de Campari que paira pelo ar.
- Ei, , você tem jeito pra esse negócio de curativos e sarar dores... Daria uma boa enfermeira.
- Mas, ... As enfermeiras do mundo real não usam os mesmos uniformes das de filmes pornôs.
- Sendo assim, esquece as enfermeiras. A não ser que você vá fazer um pornô... Aí tudo bem. – fez a garota rir. “WTF, ? VOCÊ TÁ RINDO?”, ela pensou.
- Prontinho, . Já terminei. ? ! – sacudiu o garoto que acabou dormindo em seu colo.
- WOW, desculpa, . Dormi muito?
- Sim, demais. Por três minutos. Mas então, está tudo certinho, já pode voltar para a festa.
- O QUE? Tá maluca? Eu não volto não, não iria conseguir olhar pra cara daquele idiota do James.
- Tá, whatever. Já pode voltar para casa então.
- Er... Eu tô com os caras, só posso ir embora com eles.
- Tá, e o que você pretende fazer... – E então ela o viu dar um sorriso sugestivo. – Tudo bem. Você pode ficar aqui. Mas... Não com esse cheiro. – disse ao garoto fazendo uma cara feia.
- E o que tu queres que eu faça, ?
Droga. Isso foi a primeira coisa que ela pensou, ou melhor, a segunda. A primeira foi a solução para o problema que apareceu em sua cabeça automaticamente: “É simples, , tira essa roupa suja...”, e ela ficou tonta por um instante ao imaginá-lo sem aquela maldita camisa. Aquele corpo, aquele tanquinho... então teve de se segurar para não levar as mãos aos botões da camisa dele e desabotoá-los um por um. “Controle, , CONTROLE!”
- Ah, pensando bem – Ele voltou a dizer. “Não tire a blusa, não tire a blusa, não tire a blusa...”, ela pensava. – Posso dar uma lavada nela?
“Claro, se você conseguir lavar a blusa enquanto ela ainda estiver no seu corpo, você pode.”
- Claro, , venha por aqui. – disse se amaldiçoando em pensamento enquanto o levava até a área de serviço onde tinha o tanque e a máquina de lavar roupa.
Ela tentou evitar, mas os pensamentos surgiam de forma automática. Apareceu em sua cabeça a imagem de lavando a camisa no tanque, forçando os braços enquanto esfregava o sabão nela, deixando os músculos mais à mostra e mais armados.
Um calor subiu.
Parando em frente ao tanque, levou a mão aos botões da camisa e começou a desabotoá-los, e se conteve para não ajudá-lo a tirar a blusa dele, porque sinceramente... Ele estava muito lento com aquilo. Enquanto tirava a blusa, começou a desejar que ela estivesse tirando seu vestido também. “Que droga, ! Pára com isso.” E então viu que ela estava paralisada, olhando mesmo para seu peitoril sem a menor vergonha na cara, e se lembrou do acontecido na festa, onde ela o provocou colocando a mão dele em sua coxa. “Agora que você me paga, sua vadia.” Bruscamente, ele terminou de tirar a camisa, a jogou dentro do tanque, e então puxou pelo braço e a prendeu de costas para a máquina de lavar, com seus corpos tão colados que só não formavam apenas um, porque isso iria contra às leis da física.
- O qu-que... – Mesmo que não tivesse a interrompido, ela não iria conseguir terminar a frase. Estava ocupada demais tentando manter a mão longe do corpo dele.
- O que eu estou fazendo? O mesmo que você com as minhas mãos na sua coxa. – Dito isso ele pegou as duas mãos dela, e sentiu a enorme força que ela estava fazendo contra aquilo. – Haha, você não é mais forte que eu, linda. – E então ele puxou as mãos dela com mais força e as colocou em seus ombros, uma de cada lado. Com as mãos ainda tensas, ele as puxou com força para fazê-las deslizar pelo peitoril dele, passando pelo seu tanquinho e então, a força contra parou e de repente ela fechou os olhos mordendo os lábios, tentando fazer com que seu gemido não saísse. Mas saiu.
- É... Isso está me dando prazer também. – Ele disse sorrindo maroto enquanto tentava colar mais seus corpos empurrando a cintura dela contra a dele, e aproximava a boca no pescoço dela, fazendo carinhos nele com a sua língua.
E ela nem percebeu que suas mãos já estavam caminhando pelo tronco de sem a ajuda dele. Ela não conseguia fazer suas mãos pararem e, na verdade, ela nem queria isso. Ela então começou a morder seu ombro enquanto levava suas mãos dos ombros até a cintura dele, e depois ia para as costas arranhá-las – e então esperava o gemido dele, que veio logo após; ela sabia que ele adorava aquilo. Ele então levou suas mãos até o zíper do vestido dela, e ela o parou de repente com um “, não... não.” Mas tudo bem, ele teve uma idéia. Ainda agarrado nela, ele esticou seu braço e pegou um frasco com um líquido dentro, não sabia o que era, e nem se importou também, e então ele começou a derramá-lo no vestido dela.
- , que droga é essa? – Ele então puxou seu cabelo fazendo com que a cabeça dela caísse para trás e ele pudesse despejar o líquido na parte da frente do vestido dela, mas tomando cuidado para não derrubar no decote dela... Ele pretendia chupar aqueles peitos depois. Homens...
- Estou tentando arrumar uma desculpa para você tirar logo esse vestido e botá-lo para lavar... – deixou o frasco de lado e voltou a se concentrar no pescoço dela, dessa vez dando aqueles chupões que ele sabia que a deixaria louca.
- Ai... Chega, , isso já foi longe demais. Vamos parar por aqui, está bem? – Ela então deu um sorriso provocante e começou a tirar o vestido e o jogou no tanque junto à camisa de , ficando só com uma lingerie preta à mostra. Ele não soube como conseguiu agir, e a puxou para perto novamente. “Puta que pariu, esse garoto ainda vai arrancar meu braço.”, ela pensou.
- Eu juro que não te entendo. Afinal, é para parar ou não? – E ele nem esperou a resposta para levar as mãos aos peitos dela e massageá-los enquanto começava a mordiscar seu pescoço. Mas ela se afastou.
- É para parar sim. Agora vamos tomar um banho que eu já estou ficando bêbada só com o cheiro do álcool.
- Tomar juntos, né?
- Juntos... No banheiro. Eu na banheira e você no chuveiro, e de cueca, por favor, tá? – Ela disse abrindo a porta do banheiro e entregando uma toalha a ele enquanto tentava não se abalar com ele desabotoando as calças e ficando só com uma boxer na sua frente. “Respira, , respira.” E então ela se virou rapidamente antes que ele a puxasse de novo... Ela não iria agüentar dessa vez. E então foi para a cozinha, pegou uma latinha de cerveja na geladeira e o ouviu ligar o chuveiro, fazendo com que ela abrisse a latinha e bebesse tudo em poucos goles, o mais rápido que pôde. E então voltou para o banheiro, mas foi tudo muito rápido.
Quando ela passou pela porta do chuveiro, ele a puxou pra dentro e a jogou debaixo da ducha junto com ele, fazendo-a perder a respiração. E então, depois de ficarem alguns segundos encarando-se nos olhos, ele colou os dois lábios em um beijo tranqüilo. Sim. Tranqüilo. Um beijo com... Amor? Talvez, mas só não ficou transbordando vontade. Ela levou seus braços ao redor do pescoço dele e ele a abraçou pela cintura, e conforme o beijo ia durando, ele a levantou, ela passou as pernas pela sua cintura, e então ele a colou na parede. Ele apertava sua bunda, enquanto oscilava os lábios entre a boca, o pescoço e os peitos dela, e ela apertava e arranhava suas costas fazendo ambos gemerem, deixando que sentisse o pênis dele armado abaixo dela. então a segurou mais firme, desligou o chuveiro e saiu do banheiro com ela no colo, se dirigindo até o quarto dela e a derrubando na cama embaixo dele, molhando tudo por onde eles passavam.
- Espere um instante, está bem? – Ele disse antes de ir ao banheiro pegar a camisinha em sua calça e voltar ao quarto no segundo seguinte. E quando ele já estava novamente em cima dela, ela o interrompeu.
- ...
- Não, , por favor, não me peça para parar... Eu quero isso, quero muito. – Ele disse mostrando sinceridade e vontade nos olhos.
- Não. Não é para parar, é só que... – A garota tentou esconder a vergonha. – Bem... Eu sou virgem. – Mas a vergonha dela sumiu enquanto ele abriu um sorriso carinhoso.
- E você quer ter a primeira vez com um cara como eu?
- Se eu não quisesse ter a primeira vez com um cara como você, eu não teria deixado isso chegar até aqui. – Ela retribuiu o sorriso.
- Eu prometo que não irei te decepcionar. – Ele então deu um beijo em sua testa e depois desceu para a boca, e quando suas línguas se encontraram de novo eles perceberam que nunca haviam sentido aquele prazer antes. Ela então se entregou de vez, e ele pôde perceber enquanto as mãos dela desciam para entrar em sua cueca, e a última coisa que pôde ser ouvida foi o gemido de prazer deles – sempre juntos – anunciando orgasmos quando ele, por fim, a penetrou após retirar seu lingerie. E quando eles deram por si já estavam deitados um ao lado do outro, se abraçando, e se recuperando do sexo que compartilharam. não se arrependeu de ter tido a primeira vez com ele, mesmo que ele fosse aquele ogro. E ele não se importou de ter mostrado a vontade por ela, mesmo que ela fosse aquela vadiazinha.
- Preferia ter feito com o ? – quebrou o silêncio em forma de piada enquanto acariciava seu rosto.
- Que ? – estava tão nas nuvens que nem fazia idéia de quem era o tal que falara.
- Ainda bem... Percebo que foi mesmo melhor comigo. – Ele disse enquanto ela deu um beijo em seu pescoço. - Mas então, ... Virgem? – Ele disse rindo baixo enquanto a puxava mais para perto em seu abraço.
- Eu sabia que essa pergunta ia rolar... É, , virgem, e você me chamando de vadia. – riu.
- Mas você não estava me parecendo virgem. Sem ofensas... Mas estava indo muito bem, muito mesmo. – Ele disse enquanto a fazia um cafuné.
- É, eu entendo... Mas eu nunca conseguia passar das preliminares. E fui conseguir logo com você. O que é muito estranho.
- Estranho por que, ?
- De verdade? Eu não estava interessada em você, só em te provocar. Queria que você chegasse em mim para eu te dar um fora, você estava precisando. Mas aí, eu vi que quem não iria resistir era eu.
- Não, quem não iria resistir éramos nós. Também confesso que não estava te querendo, você me parecia mesmo uma vadia e, bem... De vadias eu já estava cansado. Mas então, quando eu te senti de novo, vi que não ia conseguir me segurar.
Aliviados por terem admitido as verdadeiras intenções, eles continuaram ali, deitados, distribuindo carinhos um ao outro, transaram mais uma vez e então adormeceram. Mas foram acordados por fortes batidas na porta e então se levantou para abrir a porta, e foi logo atrás.
- JÁ VOU! – E então a garota abriu a porta e colocou apenas a cabeça à mostra e viu , , e do lado de fora e sorriu para os amigos.
- Ei, , o ainda tá aí? – perguntou estranhando a forma que a amiga estava agindo quando confirmou com a cabeça.
- Então chama ele, por favor? A festa já acabou, estamos indo embora... – disse em meio a um bocejo.
então botou a cabeça para dentro de casa procurando , e quando ele sorriu fazendo um não com as mãos ela voltou para os amigos.
- Er... Ele vai ficar. – Disse com um sorriso envergonhado fazendo os amigos romperem em um “wow”, sorriram maroto para , deram boa noite e foram embora. De longe ainda pôde ouvir um “USEM CAMISINHAAA!” de , fazendo os outros rirem, e então ela foi ao encontro de depois que fechou a porta.
- Obrigado por me deixar ficar aqui. – Ele disse puxando a garota para perto enquanto enlaçava os braços na cintura dela e ela em seu pescoço.
- Obrigada por querer ficar aqui. – E então ela o beijou e eles voltaram para a cama e ficaram lá deitados, abraçadinhos.
- Estava aqui pensando, , é tão chato uma garota ter uma primeira vez com um cara que não seja seu namorado... – disse sugestivo e indiferente ao mesmo tempo.
- Você é sempre péssimo em insinuar coisas, . – Ela riu – O que diabos você esta querendo dizer, afinal?
- Estou querendo dizer que... - Ele então foi pra cima dela e a olhou sério. – Eu acho que nós não precisamos acabar com isso.
E tudo o que ele pôde ver depois foi o sorriso dela antes de ele fechar os olhos em um beijo cheio de vontade e amor ao mesmo tempo. A descrença dela pelo amor? Ela jogou pelo ar, junto com a idéia dele que pra ela, ele fosse apenas um objeto.
“Na mente dele: ela o queria, ele a desprezava.
Na mente dela: ele a queria, ela o desprezava.
Quem estaria certo?”
É, ás vezes estamos tão errados que somos traídos por nossa própria vontade.
- Espera, você me deve isso!
- DEVO O QUE? – A garota abriu a porta de repente e ele pôde ver seus olhos vermelhos.
- Eu levei essa droga desse soco por sua causa, sua idiota. – O garoto disse entrando na casa.
- CHEGA, . Che-ga! – E então fechou a porta em um rompido antes de olhá-lo séria e deixá-lo assustado. “Ela estava chorando?”, pensou ele. – Eu cansei disso! Cansei de você me tratar dessa forma. Fui uma idiota sim, mas por deixar você falar tudo aquilo pra mim. Você levou esse soco merecido, sinal que ainda existem homens no mundo que sabem respeitar uma mulher. Mesmo que ela não mereça, vocês não têm o direito de desrespeitar ninguém. Depois, você está na minha casa, e é aqui que você vai aprender a me tratar direito! Se não for capaz o suficiente de fazer isso, NUNCA MAIS olhe na minha cara, NUNCA MAIS me diriga a palavra e NUNCA MAIS sente ao meu lado nem que seja só por sentar. Está me ouvindo? Porque eu NUNCA MAIS irei admitir esse tratamento. Pode ser? Se não puder, eu entenderei que quem merece ser desrespeitado aqui é VOCÊ.
ficou sem palavras. Pela primeira vez na vida ele se sentiu um lixo – tá, não era a primeira vez, mas é só modo de dizer, né? -, e pela primeira vez na vida ele sentiu respeito por ela – essa sim foi a primeira vez.
- E então. Você não vai falar nada?
- Me, hum... Me desculpe, . – a olhou e então ela viu sinceridade em seus olhos. Uau. Impossível. – Eu fui realmente um idiota.
- Nossa, eu devia ter gravado isso! – disse entre risos.
- Pára com isso! Eu estou aqui me esforçando para engolir o orgulho e...
- Eu sei, . E também te devo desculpas. Fomos duas crianças. Mas vamos parar logo com isso, porque isso não vai me fazer gostar de você.
- E por que não, ? Você teve uma imagem errada de mim.
- Mas a primeira impressão é a que fica, .
- Tudo bem. Então você será sempre uma vadia pra mim... – disse sugestivamente.
- Tá, tá. Chega desse papo. O que quer afinal, ?
- Quero gelo para botar no meu olho antes que inche. – E então ele seguiu a garota até a cozinha, e ela entregou-lhe gelos e uma toalha para que ele limpasse o sangue.
- Será que você pode me ajudar, ? Eu não estou vendo o sangue em meu rosto, né. – disse como se fosse óbvio e entregou o gelo e a toalha à ela.
- Eu poderia te levar até um espelho, mas... Tudo bem, senta aí.
E então eles se sentaram no sofá, um ao lado do outro, enquanto ela tentava, sem sucesso, limpar o sangue e colocar o gelo, mas aquela posição estava complicada. percebeu e então deitou no colo dela. Aquilo foi realmente melhor, mas ele gelou e ela se arrepiou toda - como sempre acontecia. Então ela respirou fundo e continuou a limpar o sangue do rosto do garoto e passar o gelo com cuidado.
- Nossa... Que cheiro horrível de cerveja, !
- Eu nem comentarei do cheiro de Campari que paira pelo ar.
- Ei, , você tem jeito pra esse negócio de curativos e sarar dores... Daria uma boa enfermeira.
- Mas, ... As enfermeiras do mundo real não usam os mesmos uniformes das de filmes pornôs.
- Sendo assim, esquece as enfermeiras. A não ser que você vá fazer um pornô... Aí tudo bem. – fez a garota rir. “WTF, ? VOCÊ TÁ RINDO?”, ela pensou.
- Prontinho, . Já terminei. ? ! – sacudiu o garoto que acabou dormindo em seu colo.
- WOW, desculpa, . Dormi muito?
- Sim, demais. Por três minutos. Mas então, está tudo certinho, já pode voltar para a festa.
- O QUE? Tá maluca? Eu não volto não, não iria conseguir olhar pra cara daquele idiota do James.
- Tá, whatever. Já pode voltar para casa então.
- Er... Eu tô com os caras, só posso ir embora com eles.
- Tá, e o que você pretende fazer... – E então ela o viu dar um sorriso sugestivo. – Tudo bem. Você pode ficar aqui. Mas... Não com esse cheiro. – disse ao garoto fazendo uma cara feia.
- E o que tu queres que eu faça, ?
Droga. Isso foi a primeira coisa que ela pensou, ou melhor, a segunda. A primeira foi a solução para o problema que apareceu em sua cabeça automaticamente: “É simples, , tira essa roupa suja...”, e ela ficou tonta por um instante ao imaginá-lo sem aquela maldita camisa. Aquele corpo, aquele tanquinho... então teve de se segurar para não levar as mãos aos botões da camisa dele e desabotoá-los um por um. “Controle, , CONTROLE!”
- Ah, pensando bem – Ele voltou a dizer. “Não tire a blusa, não tire a blusa, não tire a blusa...”, ela pensava. – Posso dar uma lavada nela?
“Claro, se você conseguir lavar a blusa enquanto ela ainda estiver no seu corpo, você pode.”
- Claro, , venha por aqui. – disse se amaldiçoando em pensamento enquanto o levava até a área de serviço onde tinha o tanque e a máquina de lavar roupa.
Ela tentou evitar, mas os pensamentos surgiam de forma automática. Apareceu em sua cabeça a imagem de lavando a camisa no tanque, forçando os braços enquanto esfregava o sabão nela, deixando os músculos mais à mostra e mais armados.
Um calor subiu.
Parando em frente ao tanque, levou a mão aos botões da camisa e começou a desabotoá-los, e se conteve para não ajudá-lo a tirar a blusa dele, porque sinceramente... Ele estava muito lento com aquilo. Enquanto tirava a blusa, começou a desejar que ela estivesse tirando seu vestido também. “Que droga, ! Pára com isso.” E então viu que ela estava paralisada, olhando mesmo para seu peitoril sem a menor vergonha na cara, e se lembrou do acontecido na festa, onde ela o provocou colocando a mão dele em sua coxa. “Agora que você me paga, sua vadia.” Bruscamente, ele terminou de tirar a camisa, a jogou dentro do tanque, e então puxou pelo braço e a prendeu de costas para a máquina de lavar, com seus corpos tão colados que só não formavam apenas um, porque isso iria contra às leis da física.
- O qu-que... – Mesmo que não tivesse a interrompido, ela não iria conseguir terminar a frase. Estava ocupada demais tentando manter a mão longe do corpo dele.
- O que eu estou fazendo? O mesmo que você com as minhas mãos na sua coxa. – Dito isso ele pegou as duas mãos dela, e sentiu a enorme força que ela estava fazendo contra aquilo. – Haha, você não é mais forte que eu, linda. – E então ele puxou as mãos dela com mais força e as colocou em seus ombros, uma de cada lado. Com as mãos ainda tensas, ele as puxou com força para fazê-las deslizar pelo peitoril dele, passando pelo seu tanquinho e então, a força contra parou e de repente ela fechou os olhos mordendo os lábios, tentando fazer com que seu gemido não saísse. Mas saiu.
- É... Isso está me dando prazer também. – Ele disse sorrindo maroto enquanto tentava colar mais seus corpos empurrando a cintura dela contra a dele, e aproximava a boca no pescoço dela, fazendo carinhos nele com a sua língua.
E ela nem percebeu que suas mãos já estavam caminhando pelo tronco de sem a ajuda dele. Ela não conseguia fazer suas mãos pararem e, na verdade, ela nem queria isso. Ela então começou a morder seu ombro enquanto levava suas mãos dos ombros até a cintura dele, e depois ia para as costas arranhá-las – e então esperava o gemido dele, que veio logo após; ela sabia que ele adorava aquilo. Ele então levou suas mãos até o zíper do vestido dela, e ela o parou de repente com um “, não... não.” Mas tudo bem, ele teve uma idéia. Ainda agarrado nela, ele esticou seu braço e pegou um frasco com um líquido dentro, não sabia o que era, e nem se importou também, e então ele começou a derramá-lo no vestido dela.
- , que droga é essa? – Ele então puxou seu cabelo fazendo com que a cabeça dela caísse para trás e ele pudesse despejar o líquido na parte da frente do vestido dela, mas tomando cuidado para não derrubar no decote dela... Ele pretendia chupar aqueles peitos depois. Homens...
- Estou tentando arrumar uma desculpa para você tirar logo esse vestido e botá-lo para lavar... – deixou o frasco de lado e voltou a se concentrar no pescoço dela, dessa vez dando aqueles chupões que ele sabia que a deixaria louca.
- Ai... Chega, , isso já foi longe demais. Vamos parar por aqui, está bem? – Ela então deu um sorriso provocante e começou a tirar o vestido e o jogou no tanque junto à camisa de , ficando só com uma lingerie preta à mostra. Ele não soube como conseguiu agir, e a puxou para perto novamente. “Puta que pariu, esse garoto ainda vai arrancar meu braço.”, ela pensou.
- Eu juro que não te entendo. Afinal, é para parar ou não? – E ele nem esperou a resposta para levar as mãos aos peitos dela e massageá-los enquanto começava a mordiscar seu pescoço. Mas ela se afastou.
- É para parar sim. Agora vamos tomar um banho que eu já estou ficando bêbada só com o cheiro do álcool.
- Tomar juntos, né?
- Juntos... No banheiro. Eu na banheira e você no chuveiro, e de cueca, por favor, tá? – Ela disse abrindo a porta do banheiro e entregando uma toalha a ele enquanto tentava não se abalar com ele desabotoando as calças e ficando só com uma boxer na sua frente. “Respira, , respira.” E então ela se virou rapidamente antes que ele a puxasse de novo... Ela não iria agüentar dessa vez. E então foi para a cozinha, pegou uma latinha de cerveja na geladeira e o ouviu ligar o chuveiro, fazendo com que ela abrisse a latinha e bebesse tudo em poucos goles, o mais rápido que pôde. E então voltou para o banheiro, mas foi tudo muito rápido.
Quando ela passou pela porta do chuveiro, ele a puxou pra dentro e a jogou debaixo da ducha junto com ele, fazendo-a perder a respiração. E então, depois de ficarem alguns segundos encarando-se nos olhos, ele colou os dois lábios em um beijo tranqüilo. Sim. Tranqüilo. Um beijo com... Amor? Talvez, mas só não ficou transbordando vontade. Ela levou seus braços ao redor do pescoço dele e ele a abraçou pela cintura, e conforme o beijo ia durando, ele a levantou, ela passou as pernas pela sua cintura, e então ele a colou na parede. Ele apertava sua bunda, enquanto oscilava os lábios entre a boca, o pescoço e os peitos dela, e ela apertava e arranhava suas costas fazendo ambos gemerem, deixando que sentisse o pênis dele armado abaixo dela. então a segurou mais firme, desligou o chuveiro e saiu do banheiro com ela no colo, se dirigindo até o quarto dela e a derrubando na cama embaixo dele, molhando tudo por onde eles passavam.
- Espere um instante, está bem? – Ele disse antes de ir ao banheiro pegar a camisinha em sua calça e voltar ao quarto no segundo seguinte. E quando ele já estava novamente em cima dela, ela o interrompeu.
- ...
- Não, , por favor, não me peça para parar... Eu quero isso, quero muito. – Ele disse mostrando sinceridade e vontade nos olhos.
- Não. Não é para parar, é só que... – A garota tentou esconder a vergonha. – Bem... Eu sou virgem. – Mas a vergonha dela sumiu enquanto ele abriu um sorriso carinhoso.
- E você quer ter a primeira vez com um cara como eu?
- Se eu não quisesse ter a primeira vez com um cara como você, eu não teria deixado isso chegar até aqui. – Ela retribuiu o sorriso.
- Eu prometo que não irei te decepcionar. – Ele então deu um beijo em sua testa e depois desceu para a boca, e quando suas línguas se encontraram de novo eles perceberam que nunca haviam sentido aquele prazer antes. Ela então se entregou de vez, e ele pôde perceber enquanto as mãos dela desciam para entrar em sua cueca, e a última coisa que pôde ser ouvida foi o gemido de prazer deles – sempre juntos – anunciando orgasmos quando ele, por fim, a penetrou após retirar seu lingerie. E quando eles deram por si já estavam deitados um ao lado do outro, se abraçando, e se recuperando do sexo que compartilharam. não se arrependeu de ter tido a primeira vez com ele, mesmo que ele fosse aquele ogro. E ele não se importou de ter mostrado a vontade por ela, mesmo que ela fosse aquela vadiazinha.
- Preferia ter feito com o ? – quebrou o silêncio em forma de piada enquanto acariciava seu rosto.
- Que ? – estava tão nas nuvens que nem fazia idéia de quem era o tal que falara.
- Ainda bem... Percebo que foi mesmo melhor comigo. – Ele disse enquanto ela deu um beijo em seu pescoço. - Mas então, ... Virgem? – Ele disse rindo baixo enquanto a puxava mais para perto em seu abraço.
- Eu sabia que essa pergunta ia rolar... É, , virgem, e você me chamando de vadia. – riu.
- Mas você não estava me parecendo virgem. Sem ofensas... Mas estava indo muito bem, muito mesmo. – Ele disse enquanto a fazia um cafuné.
- É, eu entendo... Mas eu nunca conseguia passar das preliminares. E fui conseguir logo com você. O que é muito estranho.
- Estranho por que, ?
- De verdade? Eu não estava interessada em você, só em te provocar. Queria que você chegasse em mim para eu te dar um fora, você estava precisando. Mas aí, eu vi que quem não iria resistir era eu.
- Não, quem não iria resistir éramos nós. Também confesso que não estava te querendo, você me parecia mesmo uma vadia e, bem... De vadias eu já estava cansado. Mas então, quando eu te senti de novo, vi que não ia conseguir me segurar.
Aliviados por terem admitido as verdadeiras intenções, eles continuaram ali, deitados, distribuindo carinhos um ao outro, transaram mais uma vez e então adormeceram. Mas foram acordados por fortes batidas na porta e então se levantou para abrir a porta, e foi logo atrás.
- JÁ VOU! – E então a garota abriu a porta e colocou apenas a cabeça à mostra e viu , , e do lado de fora e sorriu para os amigos.
- Ei, , o ainda tá aí? – perguntou estranhando a forma que a amiga estava agindo quando confirmou com a cabeça.
- Então chama ele, por favor? A festa já acabou, estamos indo embora... – disse em meio a um bocejo.
então botou a cabeça para dentro de casa procurando , e quando ele sorriu fazendo um não com as mãos ela voltou para os amigos.
- Er... Ele vai ficar. – Disse com um sorriso envergonhado fazendo os amigos romperem em um “wow”, sorriram maroto para , deram boa noite e foram embora. De longe ainda pôde ouvir um “USEM CAMISINHAAA!” de , fazendo os outros rirem, e então ela foi ao encontro de depois que fechou a porta.
- Obrigado por me deixar ficar aqui. – Ele disse puxando a garota para perto enquanto enlaçava os braços na cintura dela e ela em seu pescoço.
- Obrigada por querer ficar aqui. – E então ela o beijou e eles voltaram para a cama e ficaram lá deitados, abraçadinhos.
- Estava aqui pensando, , é tão chato uma garota ter uma primeira vez com um cara que não seja seu namorado... – disse sugestivo e indiferente ao mesmo tempo.
- Você é sempre péssimo em insinuar coisas, . – Ela riu – O que diabos você esta querendo dizer, afinal?
- Estou querendo dizer que... - Ele então foi pra cima dela e a olhou sério. – Eu acho que nós não precisamos acabar com isso.
E tudo o que ele pôde ver depois foi o sorriso dela antes de ele fechar os olhos em um beijo cheio de vontade e amor ao mesmo tempo. A descrença dela pelo amor? Ela jogou pelo ar, junto com a idéia dele que pra ela, ele fosse apenas um objeto.
“Na mente dele: ela o queria, ele a desprezava.
Na mente dela: ele a queria, ela o desprezava.
Quem estaria certo?”
É, ás vezes estamos tão errados que somos traídos por nossa própria vontade.