Am I in This Thing Alone?

Por: Isadora.
Script e betagem: Biia.



Eu encarava o pôster na parede. Chorava, vacilava, pensei mil vezes.
‘I’m starting to trip, I’m losing my grip, and I’m in this thing alone.’ Losing Grip, da Avril Lavigne era a musica que tocava no meu iPod. Eu não tinha outra opção. Acho que seria melhor se voltássemos um pouco.

Meu nome é , tenho 16 anos e estou no segundo ano do ensino médio da Norris London High, em Londres. Na minha escola, as pessoas são separadas por uma nada tênue linha: losers e populares. Quanto a mim? Eu não sou nada. É, não sou popular. E o engraçado que eu não sou loser também. Eu passo despercebida. ‘Ah, então você é loser.’. Hm, não exatamente. Aqui na NLH os losers ganham surpresinhas... desagradáveis, no mínimo. E quanto a mim? Não ganho nada. Preferia ser loser a não ser nada, sério. Eu passava totalmente despercebida na escola.
E tinha esse cara. . Ah, . Ele era o garoto do colégio. E para tornar tudo isso mais clichê, ele tinha uma namorada linda, loira, popular e bitch, Aubrey. Empolgante, não? Bom. Um belo dia os dois resolveram terminar, fazendo o maior escândalo bem no meio do colégio. Eu resolvi ficar quieta, ficar na minha. Mas eu tava tão feliz. E eu não sei POR QUE eu ficava feliz daquele jeito. Porque eu realmente só achava que eu conseguiria nos meus sonhos mais loucos. Então nesse mesmo dia, chegou para conversar comigo. Levou-me em uma Starbucks perto da escola.
- Olha, , eu sinto muito por... tudo que eu fiz com você.
- Mas você nunca fez nada comigo. – Eu olhei assustada.
- Eu sei que não. E é exatamente esse o problema. Eu nunca fiz nada. Eu te acho linda, uma ótima pessoa, e você era muito legal, há uns dois anos, quando a gente fazia aula de artes juntos. E eu não acho que você tenha mudado muito em dois anos.
- Mas você mudou, . – Eu encarei minha unha do dedo indicador, com um esmalte vermelho sangue descascado.
- Então, outro motivo pra eu te pedir desculpas... Desculpa-me, ? – Os olhos dele brilharam, e ele abriu o maior sorriso. E exatamente naquele minuto, me elogiando, me lembrando dos velhos tempos, pedindo desculpas, ele conseguia o que queria: me deixar (ainda mais) apaixonada por ele.
Eu apenas assenti com a cabeça.
- Sem ressentimentos?
- Nenhum. – Eu menti e abri o melhor sorriso que eu podia dar.
Nós ficamos conversando por um bom tempo, sobre... Dê um exemplo de algo clichê: escola. Falamos sobre escola. Amigos. Música. Tudo do mais clichê. Do nada, se levantou, se sentou do meu lado e passou o braço por trás do encosto da minha cadeira. Eu olhei para sua mão não meu ombro, e depois o olhei com uma cara de ‘ahn?’. Ele sorriu. E chegou extremamente perto. Eu fiquei meio vesga, mas isso não importa, o que aconteceu depois compensou. Ele me beijou. E eu perdi totalmente seus olhos , mas não importava, porque sentir que ele estava tão próximo era simplesmente ótimo.
Nós ficamos nos beijando e conversando por um bom tempo. viu um amigo passar e se levantou correndo.
Eu fiquei me perguntando onde ele tinha ido, porque ele tinha saído tão de repente. Se ele ia embora pra casa, eu tinha que pagar a conta. Ou eu podia pedir mais um café. Foi isso que eu fiz. Uns cinco minutos se passaram, e o amigo de também.
- Ei, , desculpa. Eu tive que ir ali. – Ele sorriu, me dando um beijo na bochecha.
- É, eu vi. – Fui o mais fria que eu consegui, só não entendi COMO eu estava sendo fria com .
- ? O que houve? – perguntou, com cara de preocupado.
- Nada... – Fui cínica. – Eu pedi outro café, pede um também... – Sorri, mudando de assunto.
pediu o café e ficamos conversando por um tempo. Um silêncio se instalou.
- ... – parecia sem jeito. – Você provavelmente viu que eu terminei com a Aubrey hoje, certo? – Quem não viu, ?
- Certo. – Sorri.
- Bom, então você sabe que você não é uma substituta. Eu gosto de você. – Oh, my God! – E... Se você quiser, eu queria continuar a ficar com você. – Oh, my fucking God!
- Claro. – Eu sorri.
- Mas, . Por favor, não vamos contar pra ninguém. Eu vou ficar com fama de galinha, e eu não quero isso. – Mais do que você já tem?
- Claro, eu entendo.

Duas semanas se passaram, e nada do me dando atenção na aula. Nada de “olá’s” nos intervalos. Nós só ficávamos quando estávamos sozinhos. Só nós dois. Mas eu não me importava. Ele não queria que a gente fosse visto em público, certo? Um dia, no meio da aula de física recebi uma mensagem:
‘Ei, . Bom dia, linda. Vamos pra minha casa hoje mais tarde? Te encontro na Starbucks de sempre.’
A Starbucks foi onde a gente começou a... namorar? Talvez seja esse o termo. Ou a ficar, tanto faz. Mas era lá. E sempre que íamos nos encontrar, marcávamos lá.
Estava sentada em uma mesa, com um copo pequeno de latte na minha frente, esperando há meia hora.
- Ei, babe! – Ele me deu um beijo na minha bochecha, se sentou ao meu lado e tomou um gole da minha bebida.
- Ei, eu deixei?! – Falei me fingindo de indignada.
- Você não tem que deixar. – Ele sorriu e me beijou, com a mão na minha cintura. Ele subia minha blusa, e passava a mão fria por baixo dela. Eu passava a mão na nuca dele, e podia sentir os arrepios constantes. Eu puxava seu cabelo ocasionalmente.
- . – Me interrompi. – Calma. Aqui realmente não é o lugar. – Eu sorri olhando para as pessoas assustadas com o agarramento, em uma mesa próxima a deles.
- Certo. Então vamos pra minha casa? – Ele sorriu, malicioso.
- Vamos, mas não pra isso. – Eu sorri. – Seus pais não estão lá, certo?
- Não! Claro que não! – Ele me puxou da minha cadeira e deixou algumas libras ao lado do meu copo.

Nós fomos ao seu carro, com uma música bem alta tocando. Estávamos nos divertindo muito. Pelo menos eu estava. O carro de foi desacelerando, até que parou. Era um bairro nobre de Londres, com casas no mínimo maravilhosas. A casa de era realmente linda.
- Uau, . Que casa linda. – Eu olhei, estontiada.
- Nem repara, . Tá uma bagunça hoje!
Eu entrei na casa de e estava impecavelmente limpa.
- Isso é uma bagunça? – Eu encarei.
- Não. Meu quarto tá uma bagunça. E é exatamente pra lá que a gente vai. – Ele pegou minha mão e me puxou escada acima, até que chegamos a uma porta branca, com posters e avisos. Ele girou a maçaneta, e o quarto dele não combinava com o resto da casa. As paredes eram brancas, exceto uma, que era preta. Mas quase não se notava a diferença, elas estavam todas cobertas por posters de bandas.
- Quarto legal, . – Eu sorri. Me virei de costas para a janela, e me assustei descobrindo que estava logo atrás de mim. Ele me agarrou pela cintura, e subia minha blusa. Subiu até a minha cintura (ou falta dela). Eu estava com as minhas mãos em sua nuca, que se arrepiavam mais facilmente agora. Ele tirou minha blusa. Eu tirei a blusa dele. Eu sentia sua mão gelada em minha cintura, lutando contra a minha calça. Ele colocou as mãos por dentro da minha calça, e eu as parei.
- . Eu não... Tenho certeza. – Eu encarei a blusa dele jogada ao lado do armário.
- , eu não vou fazer nada que você não queira. – se virou, pegou sua blusa no chão. Eu pensei bem no que eu queria...
- , pára. Larga essa blusa. – Erro. Grande erro.
E nós passamos o dia... Pois é. Foi bem estranho. No quarto dele, nas salas, no quarto do irmão dele. E eu me senti estranha. Mas foi ótimo.
- Ai, . Tem certeza que... Não tinha problema? – Eu caí ao lado dele, com a respiração ofegante.
- Claro que não, . – Ele sorriu, me beijando e me puxou para cima dele de novo.
Foram mais e mais vezes. Eu queria dividir isso com o resto do mundo. Mas eu não conseguia, não tinha amigos. E não podia, tinha pedido segredo.
Pelas minhas contas, nós... Cerca de vinte e seis vezes. Uau. Você tem fôlego, hein?, sorri pra mim mesmo com aquele pensamento. Não podia ser melhor. Eu sabia, com certeza que não era a primeira vez do . Mas a minha, não podia ser mais especial que aquilo.
No dia seguinte eu pensei que ele ia assumir alguma coisa. Mas, nada. Ele continuou indiferente a minha existência, como sempre.

Um mês se passou, era dia 25 de janeiro. Eu tava preocupada, paranóica.
- Alô, é da casa de ? – Eu perguntei tão receosa que me esqueci de apresentar. Deixa pra lá, a pessoa vai me perguntar quem eu sou.
- É sim, quem deseja? – Uma voz nada simpática respondeu do outro lado da linha.
- Fala que é , uma amiga dele. – Eu embolava uma ponta do meu edredom dedo indicador.
- Tudo bem, um segundo.
Alguns segundos se passaram, até que eu ouvi a voz de do outro lado da linha.
- Hey, babe. What’s up? – Eu senti o sorriso em sua voz.
- O céu.
- Engraçadinha! – Ele disse, divertido. – Por que me ligou?
- Algum problema? – Falei assustada.
- Não, claro que não. Sempre um prazer.
- Hm, ótimo. , eu tenho que conversar com você.
- Diga!
- Não, . Não dá pra ser no telefone. – Eu encarei um pombo na escada de incêndio.
- Tudo bem, então. Starbucks de sempre, duas horas?
- Ótimo. – Eu sorri. – Até lá.
- Até.

Eram duas horas da tarde. Me sentei em uma mesa da Starbucks. Duas e dez. Duas e quinze. Duas e vinte.
- Oi, . – chegou por trás, beijando meu pescoço, me fazendo arrepiar.
- Ei... . – Eu falei, tentando manter minha voz calma.
- O que você tinha pra me falar? – Ele disse se sentando na minha frente.
- ... Eu... – Eu não conseguia formular uma frase. A idéia me assustava.
- Você tá grávida? – Ele zombava.
- Não! – Eu sorri, quase rindo. – Talvez.
- O quê? – Ele me olhou em pânico.
- , eu não tenho certeza de nada. Eu... tô atrasada. Isso já aconteceu antes, mas não foi tanto tempo. Era pra ser uma semana atrás. – Eu olhei encarando o porta-guardanapo.
- , eu sinto muito, mas se você tiver grávida... Porra! – Ele bagunçava o cabelo, sem o que fazer. – Olha, eu te amo. – Era a primeira vez que ele falou isso. E eu amei. – Mas se você tiver uma merda de filho aí – ele apontou pra minha barriga –, eu sinto muito, mas eu não vou assumir.
- Como assim, ?! – Eu falei indignada.
- Eu não vou! Simples, . Eu não posso! Os meus pais me matariam, eu tô quase me formando, eu vou sair do país pra fazer faculdade! Eu não posso criar esse filho. Eu não posso . Eu sinto muito. – Ele saiu de lá devastado. A última coisa que eu vi, foi a blusa branca dele saindo pela porta da nossa Starbucks.
Eu não tinha o que fazer. Eu chorei, chorei muito. As pessoas de lá comentavam sobre mim, eu podia ouvir. Mas eu não estava nem aí. Eu tinha que voltar a falar com ele. Aquilo não era o suficiente. Mandei uma mensagem de texto, não queria perder meu tempo ligando pra ele.
‘Não é certo ainda, . Eu vou fazer o teste, eu te ligo.’

Saindo da nossa Starbucks eu passei na farmácia mais próxima e comprei cinco testes diferentes, só pra ter certeza.
Primeiro: positivo. Segundo: positivo. Terceiro: negativo. Quarto: positivo. Quinto: positivo.
Era isso. Outra mensagem de texto.
, preciso falar com você.’
Eu joguei tudo aquilo fora, e depois de alguns minutos meu celular tocou escandalosamente, fazendo um barulho estridente a cada três segundos. Eu peguei meu celular do bolso e vi: Nova Mensagem de Texto. Caixa de Entrada: 1/1. 1) . ‘Eu já sei o que você quer dizer, . Eu não me importo agora.’
Aquilo fez com que meu coração se quebrasse, com que eu perdesse o chão. Foi como se alguém tivesse arrancado tudo que estava em mim. Eu precisava dele lá! O que eu ia fazer agora? Eu estava chorando muito. Muito mesmo. Demorei muito tempo, porque estava parcialmente cegada pelas lágrimas e não era a melhor do mundo em digitar em celulares, mas depois enviei:
‘Legal, , como se fosse um pouco mais fácil pra mim! Não é você que vai ter que carregar um PARASITA na sua barriga por nove meses! Não é você que vai ter que contar pros pais. Mas é você que é egoísta o bastante pra pensar só em você. Você é idiota o bastante pra não tomar cuidado naquele dia! Eu te odeio, ! Eu te odeio muito! E agora, veja que ÓTIMO pra mim: eu to nessa MERDA e SOZINHA.’
Eu não esperava resposta. Eu tinha certeza que não ia responder. E se respondesse, eu ia simplesmente apagar, sem nem ver o que ele tinha escrito.

Eu tava certa. Ele não respondeu. Passaram quatro semanas, a cada dia eu ficava mais gorda, comia mais. Eu ia ter que contar pra minha mãe, mais cedo ou mais tarde. Ia ser agora.
- Mãe. Oi, eu preciso falar com você. – Cheguei em seu quarto com o melhor dos sorrisos.
- Fala, meu amor. , você tá muito linda! – Ela sorriu.
- Obrigada, mãe. Bom, eu sei que eu não te contei, mas eu tava... – eu ia falar “ficando com um menino”, mas ia soar muito descompromissado – namorando com um garoto.
- Ai, filha! Que ótimo! – Não se anime muito, mãe.
- Mas a questão é... Que... – Eu tentei sorrir.
- O quê?
- A gente... Bom. – Eu sabia que ela ia entender. Tomara que entendesse.
- ?! Sério? Bom, isso é... Inesperado. Bom, vocês... Tomaram cuidado? – Ai, merda.
- A questão é essa.
- O QUÊ, ISADORA? COMO ASSIM, MINHA FILHA? – Tchau, computador, tchau, sair de casa, tchau, televisão, tchau, vida!
- Bom, mãe... Pois é. Eu acho que eu tô... – foi difícil falar a ultima palavra – grávida.
- COMO ASSIM VOCÊ TÁ GRÁ...?
- Mãe, mãe, mãe! Calma, amor. Eu não acho que o papai precisa ficar sabendo AGORA. Você acha?
- Não, . Mas... Você tem certeza?
- Eu fiz cinco testes. Quatro deram positivo.
- Entendo. Bom, é bem provável que esteja. Eu vou marcar tudo que você tem que fazer, todas as chatices de grávida.
- Tá bom, mãe. – Eu sorri. Esperava reação MUITO pior.
- ! Antes de você sair...
- Ahn?
- Quem é o menino?
- . – Eu disse, olhando para baixo e saindo pela porta em seguida.

Eu fiquei um dia inteiro fora de casa, indo a médicos e médicos pra ver esse lance do parasitinha na minha barriga. Eles disseram que há uma má formação do encéfalo. Eu tenho que dar notícia ao ? Claro. Mensagem de texto, de novo.
‘Eu fui a milhões de médicos com a minha mãe pra ver esse lance... O bebê pode ter algum problema com o cérebro, algo assim. Eu sei que você não se importa, mas eu acho que devia saber, sendo o pai da... coisa.’
Eu não esperava que ele respondesse. Eu esperava que ele se sentisse culpado e viesse cuidar do que pertence a ele.
No dia seguinte na escola, eu vi o . Ele sorria muito, pra quem acabou de descobrir que a ex-namorada está grávida. E eu descobri o motivo do sorriso enorme. Aubrey. Eles estavam abraçados. Eles estavam juntos de novo. Um abraço não significa nada, pensei. Não mesmo, mas um beijo significa e muito.
‘Ah, bom saber que eu sou só uma garota que você colocou ao seu lado pra tomar o lugar de alguém. E TOMARA que a Aubrey veja essa merda de mensagem.’
Ele continuaria em silêncio. Eu vi quando o pegou seu celular, fez uma cara de raiva e apagou a mensagem. Eu ia passar a não me importar.

Cheguei em casa, e minha mãe tava assistindo TV.
- Oi, mãe. – Eu sorri.
- Oi, filha. Tudo bem?
- Aham. Mãe, eu tava querendo conversar com você. – Verdade. – Eu conversei com o . – Mentira. – E nós dois – mentira de novo – achamos melhor pra todos – verdade. Tirando a parte do ‘achamos’. – Tirar... a criança.
- Como assim, ? – Ela me encarou.
- Bom, mãe. A questão é: você viu o que o médico falou. O bebê pode nascer com um problema no encéfalo. E... Eu acho que eu não ia conseguir ter um filho assim.
- Bom, eu entendo seu lado, filha. Mas você não quer esperar pra ter certeza? Eu vou te apoiar em todas as decisões, mas... Você acha que essa é a mais certa?
- Mãe, eu não tenho certeza de mais nada. Vamos a uma clínica, a gente conversa com o medico, e eu decido depois. Tudo bem? – Sorri, fracamente.
- Tá bom, filha. Agora vai dormir, você parece cansada.
- Eu tô. Boa noite, mãe. – Sorri, fui tomar banho e me deitar. Eu dormi pouco naquela noite, apesar do cansaço, e nas poucas vezes que dormi, sonhei com o bebê dentro de mim.
Olhei no relógio digital, luminoso no criado mudo ao lado da minha cama: 04h04m. Alguém pensando em mim. Tratei de virar pro canto e dormir.

Era sábado, minha mãe me levou em uma clinica, com médicos ótimos, segundo ela. Assim que entramos no carro, eu fui logo falando.
- Mãe, eu acho que vai ser melhor pra todo mundo isso.
- Bom... Se é assim... Eu vou ligar pra cá hoje mais tarde.
Eu sorri, e me virei para frente.

‘Acho que agora você pode se sentir melhor, eu não vou mais continuar grávida. Eu vou dia 02 em uma clínica de aborto, às três da tarde. Eu não sei o nome da clínica, só sei que é perto da sua casa. Se você ainda se importar, apareça lá.’

Por que eu continuava querendo que ele se importasse com isso? Ele não se importava e pronto! Se ele não se importa, então eu não me importo.

Dia 31. Dia 01. Dia 02; é hoje.
Eu encarava o pôster na parede. Chorava, vacilava, pensei mil vezes.
‘I’m starting to trip, I’m losing my grip, and I’m in this thing alone.’ Losing Grip, da Avril Lavigne era a musica que tocava no meu iPod. Eu não tinha outra opção. Eu tinha que fazer isso e acabar como sofrimento na hora. ‘If you don’t care, then I don’t care.’ Era isso.
Minha mãe me cutucou, falando pra eu abaixar o som do meu iPod, eu seria chamada a qualquer momento. Essa era a opção mais certa? Eu desliguei a coisinha preta em minhas mãos. Eu ouvi um barulho na porta. Sempre que alguma mulher passava por aquela porta branca de madeira, eu olhava. Mas dessa vez, não era uma mulher.
- ? – Disse espantanda.
- Eu resolvi me importar. – Ele disse, e sentou do meu lado. Segurou a minha mão e eu vi que eu não estava sozinha naquilo.


Fim.


N/A:Hey, guys! Viciei em fazer fics, vou continuar fazendo tipo... Por muito tempo. Sei lá, eu to gostando das minhas fics. Eu queria agradecer as minhas amigas, Maryan, coisa CHATA que concorre o Danny comigo. Bells, minha irmã INSUPORTÁVEL. Taty, minha coisinha mais linda a.a O Harry será seu ameegs. UAHAUAHUA Anna, minha outra irmã insuportável, que perdeu o Harry pra Taty. Luiza, minha green eyed girl *-* E Pammy, que não gosta de McFly, que nem sabe da existência dessa fic, mas que é chata e uma das minhas melhores amigas *-* amo vocês MUUUUUUUUUITO, meninas! Obrigada pela inspiração que vocês me dão, sério mesmo... Obrigada, Danny, por ser tão lindo, não perfeito, tão bom guitarrista, por sempre me fazer rir, me fazer chorar, por existir. Agora você é parte da minha vida, nem abro mão! Dougie, Harry, Tom, obrigada por existirem, por serem tão bons no que fazem, e por serem como vocês são. Eu RELAMENTE amo vocês quatro, são parte da minha vida, mesmo! Obrigada a minha beta, Bia, que aturou minha internet caindo e minha lerdeeeeza! E obrigada a você, que tá lendo, que leu essa dedicatória enooorme, espero que tenha gostado da fic e, comete! :D xoxo, Dora.

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