Bizarrãotenhamedodisso!



- Dude, a gente ta perdida! – disse se assentando no meio-fio.
- A gente vai morreeeeer! A gente vai morreeeer! – gritava, fazendo com que todos olhassem pra as garotas.
- Calma, doida, a gente não vai morrer! Eu trouxe biscoito e todinho!
- Eu peguei ketchup! O biscoito é salgado?
- Eu não acredito que você foge de casa e ao invés de trazer alguma coisa nutritiva você trás ketchup!
- Calma! Eu trouxe Barras de Cereais sabor brigadeiro! Altamente nutritivas e fonte de fibras e sais minerais – disse em tom de comercial. – O ketchup eu roubei de uma barraquinha de cachorro quente! Que orgulho de mim!
- E pra quê você pretende usar esse ketchup?
- Sei lá, pode acabar sendo útil pra alguma coisa.
- Ahh, pena que eu não gosto de ketchup! Tem maionese?
- Eca! Eu não roubei a maionese. É tão ruim. E, além disso, eu tive pena do homenzinho do cachorro quente, coitado.
- Aff, incompetente.
- Quem aqui é incompetente, hein?
- Ninguém, zinha lindinhaa! – A garota odiava que duvidassem de sua competência, mesmo quando estava claro que era uma incompetente.

- Ótima idéia fugir disfarçado do hotel, man. – Harry disse irônico.
- A gente nem conhece a cidade e nem fala língua de índio. – Dougie disse desesperado. – A gente ta perdido!
- Ah, foi mal, dudes. Eu queria desbravar a selva, mas aqui nem tem selva nenhuma... – Tom lamentou.
- Guys, estamos andando em círculos. – Danny disse.
- Como você sabe? – Tom pára de andar e começa a olhar para os lados.
- Eu já vi aquela árvore umas vinte vezes. – Danny aponta.
Todos olharam e perceberam que a rua tinha uma seqüência de palmeiras plantadas na beira da praia.
- Humpf. – Harry bufou.
- Gênio. – Dougie deu um pedala em Danny, que, com isso, perdeu mais alguns de seus poucos neurônios [n/a: daqui a pouco ele começa a babar – tara por caras que babam – então ele diz depois de litros de babas: ‘grazas ao dougie hoze eu zou uba bezzoa ezbezial e eu ezdou buito feliz’ e começa a tocar o seu ukulele. Credo, como eu fui má em pensar isso. Mas enfim, voltando à história].
- Ai! Pelo menos eu não pensei que o Brasil fosse uma selva! – Danny se defendeu.
- Olha! Cachorro quente! – Tom disse empolgado.
- Não muda de assunto!
- Ai, eu bem que estou com fome. - Dougie.
- Cara, a gente não fala a língua nativa. – Harry lamentou.
- É só a gente fazer mímica! – Dougie.
- Ótima idéia! – Danny disse empolgado.
- Eu sei que eu sou bonzão. – Dougie.
- Eu sei imitar um macaco! – Danny disse (lembra that girl?).
- Ai, eu mereço. – Harry disse se dirigindo para a barraquinha de cachorro quente. Ele começou a gesticular, passando a mão na barriga e mostrando quatro dedos [n/a: cara, foi a única coisa que eu pensei].
O homem logo entende e preparou os cachorros quentes. ‘É cada doido que me aparece’ pensou. Entregou os cachorros quentes [n/a: alguém pode me dizer qual é o plural de cachorro quente???] para os garotos.
- Sinto muito, mas uma doida saiu correndo com o meu ketchup. – disse. Os meninos concordaram com a cabeça enquanto comiam o cachorro quente, mesmo sem entender sequer uma palavra.
- Tom, paga o cara. – Harry disse terminando de comer o seu cachorro quente.
- Dude, eu não trouxe dinheiro. Dougie, você? – Tom disse.
- Eu não, man. Danny? – Dougie disse apreensivo.
- Pô, eu sou o mais lerdo, quem devia ter trazido é o Tom, foi ele quem deu a idéia de fugir. Tom? – Danny havia percebido que Tom e Dougie saíram correndo e foi atrás com Harry.

- Filhos da mãe! – gritava o homenzinho do cachorro quente. – Além de não pagar ainda roubaram a minha...

- Maionese? Além de dar o calote você ainda roubou a maionese do cara? – Harry disse olhando para Danny enquanto todos corriam.
- Pô, dude, eu amo maionese! – Danny disse ofegante olhando para Harry.
- Ow, vocês dois, olhem pra frente! – Tom disse.
Tarde demais. Danny e Harry trombaram em duas meninas que estavam paradas na calçada tomando todinho. Os quatro caíram no chão. segurava o ketchup que explodiu espalhando pelas meninas.
- OMFG! A gente matou elas! – Danny gritava desesperado olhando o ketchup.
- Isso não é sangue... É ketchup. – Harry disse estranhando. Eles estavam em cima das meninas [n/a: bom sentido, oks?] quando elas começaram a acordar.
- Calma, dudes, elas estão acordando. – Tom falou apontando as garotas.
- , são eles. – sussurrou atônita. – Qual era o plano mesmo? Eu esqueci.
- Eu não lembro. Eu... – também sussurrava. – Eles estão em cima da gente. Lembrei. Finge que não conhece.
- Ah, é mesmo. – ainda sussurrava. – AAAAAAAAAAAAAHH!!! TARADOOOOOO! – ela gritava e batia em Harry.
- ! Que isso? – se assustou. assim como todos.
- Foi a primeira coisa que eu pensei. – parou de bater em Harry e olhou pra .
- AAAAAAAAAAAAHH! TARADOOOOOOOOO! – Agora batia em Danny, imitando sua amiga.
- Caralho [n/a: sotaqueeee], elas tão doidas. – Danny disse gesticulando. Tom olhava para os lados, preocupado, enquanto Dougie tinha uma crise de risos.
- Ih, , minhas idéias acabaram. – disse já cansada de gritar. deu um empurrão em Danny e se levantou apressada.
- Eu vou ter um infarto. – Ela disse para , que agora empurrava Harry.
- Eu já tive uns três. – disse. – Será que eles entendem o que a gente fala?
- Acho que não, provavelmente eles acham inútil estudar a língua de um país ‘africano’ onde, supostamente, as pessoas andam em cipós.
- Dude, eu estou com medo delas. – Tom disse arregalando os olhos.
- Eu também, sempre tive medo de zumbis. Nunca achei que mortos realmente voltassem à vida. – Danny falou assustado.
- Oh, Senhor, o que eu fiz pra merecer isso? – Tom levantou os braços para o céu.
- Acorda, Danny, vocês não mataram ninguém. – Dougie deu um pedala em Danny e continuou a rir.

e ao ouvirem aquilo começaram a gargalhar.

- Talvez elas falem inglês. – Harry disse pensativo.
- Doooo youu understaaand meee? – Danny disse como se falasse com uma criança de cinco anos. As meninas não conseguiram conter o riso ao vê-lo falar isso com seu sotaque caipira.

[n/a: a partir de agora tudo foi dito em inglês, ok?]

- É a gente entende sim. – disse secando as lágrimas que caiam de tanto rir.
- Mas não precisa falar desse jeito. – completou a fala da amiga.
- Ahn...
- Err..
- Bom...
- Ta bom então. A gente vai indo agora. – disse se virando quando segurou sua mão.
- A gente vai pra onde?
- Eu não sei, a gente tem que dar um jeito de voltar, não é?
- Mas eles estão bem aqui na frente. – disse em português.
- Mas o plano era fingir que não conhecia. – também disse em português.
- Vamos pelo menos fingir pra eles e não longe deles. – os meninos olhavam para as duas brasileiras, sem entender.
- Já que é assim... BEM VINDOS AO BRASIL! – abre os braços com toda sua empolgação.
Os meninos arquearam a sobrancelha.
- O PAÍS DO FUTEBOOOL! – emendou fazendo a mesma pose de , mas do lado oposto [n/a: entende? Sabe quando a gente faz escadinha que vai uma para cada lado? Só que no caso vocês não estão uma atrás da outra. Enfim, entenderam.]
- Er, valeu. – Tom disse coçando a nuca.
- De onde vocês são? – perguntou.
- Dude, elas não sabem quem somos? – Dougie disse meio assustado.
- Parece que não. – Harry lhe respondeu, erguendo uma sobrancelha e coçando a nuca.
- Legal! – Dougie esfrega uma mão na outra, demonstrando empolgação e recebe um pedala de Harry.
- Se comporta. – ele se voltou para as garotas. – Bom, nós somos da Inglaterra e...
- Mentira, eu sou da Irlanda! – Danny disse, erguendo a calça e colocando a blusa pra dentro. Todos: o.Ô
- Ignorem-no.
- Inglaterra! Grande Inglaterra. Vocês sabiam que na Inglaterra surgiu o futebol? – dizia em tom de professora de tele curso.
- E que mesmo tendo criado o futebol, só venceram a Copa do Mundo em 1966 [na: não tenho certeza do ano.]?
- Isso porque o Brasil é o campeão dos campões. Vencemos cinco vezes, teríamos vencido seis, mas a última copa foi comprada e... – a garota foi interrompida pela amiga.
- Ahm... .. Acho que eles não querem saber o quão perdedor o país é. – ela disse em português.
- Desculpa, eu me empolguei com o futebol.
- Percebemos.

Os garotos não entendiam muito bem o que elas falavam, principalmente a menina do futebol, que era terrível em inglês, mas concordavam com tudo, com aquela cara de tacho típica de Danny Jones.

- Nós seremos as guias turísticas de vocês enquanto estiverem na Cidade Maravilhosa! – Complementou , fazendo pose de comercial de condomínio de luxo.
- Aaham
- . - puxou a amiga em um canto e lhe disse em português. – Acorda, a gente mal sabe andar em Barbacena, que é a nossa “cidade” minúscula, como você quer que a gente apresente o Rio de Janeiro? A gente nunca veio aqui!
- Eu sei... – ela fez uma cara maligna [n/a: Bilie] - Mas eles não sabem. – ela piscou marota para a amiga e chamou os garotos. – Let’s Go, BOYS!
- UHUUL! – Danny e Dougie a seguiram, empolgados, mas Harry e Tom achavam que aquilo tinha um Q estranho.
- Qual é, não querem conhecer a cidade maravilhosa? – disse, as costas deles.
- A gente mal sabe o nome de vocês! – Tom exclamou.
- Verdade! – deu um tapa na própria testa. – , a gente esqueceu de se apresentar! Bom, eu sou a Paolla Bracho.
- E eu sou a Maria do Bairro.
- Ahm? – todos.
- HEHE a gente empolga, desculpa. Eu sou a ).
- E eu sou a .
- Ok, bom, eu sou o Thomas Fletcher, mais conhecido como Tom.
- Eu sou o Douglas Poynter, mas pode chamar de Dougie.
- Eu sou o Daniel Jones, mas todo mundo me chama de Danny.
- E eu sou o Harry Judd, mas pode me chamar de meu amor. – ele disse no ouvido de e piscou para ela.
- Aee, , heein. ASHUSAHGDUSA
- Vá catar coquinhos, .
- Pode crê, valeu doideira! – todos com uma cara de exclamação para as duas.
– Bom, por ali. – apontou para um lado qualquer, sem nem mesmo olhar. – Nós temos o Cristo Redentor.
- , err... O Cristo fica pro outro lado. – a menina cochichou para a amiga, que sorriu sem graça e continuou. – Logo ali, nós temos uma praia que serve para as pessoas nadarem e, um bom passatempo, fazer castelinhos na areia. – ela apontou para outro lado qualquer.
- OBAA! EU GOSTO DE CASTELINHOS NA AREIA! – Dougie observou com os olhinhos brilhando, as mãos juntinhas e quase saltitando, o que fez as meninas babarem [n/a: desta vez a baba é nossa].
- Ali atrás nós temos o Pão-de-açúcar, que é...
- CARA! EU ADORO DOCEEES! VAMOOOS PRA LÁÁÁ! – Danny, puxando a barra da blusa da , com olhinho e gatinho do Shrek.
- Que é uma pedra no meio da cidade... Lá não tem doce, Danny, sinto muito. – Ela disse, ainda brava por ter sido interrompida.
- Aaah. – Danny decepcionado.
- Mas tudo bem,deve ter alguma loja de doce por ae! – ela disse, tentando animá-lo.
- Como assim, deve ter? – Harry perguntou erguendo uma sobrancelha – Se vocês são guias de turismo, deveriam saber disso, incompetentes.
- Quem aqui é incompetente? – chegou perto dele com um olhar assassino e ele, que não é bobo nem nada e já havia assistido Turistas, resolveu retirar o que havia dito, afinal era muito jovem e gostoso para morrer.
- Ninguém não, o Danny é um incompetente, onde já se viu dar tanto trabalho para duas moças tão sensíveis, não é? – ele disse sorridente, um sorriso forçado, claro, No fundo ele estava se cagando de medo.
- BOM! Continuando... – disse. – Aqui temos... er... Digamos, uma palmeira. Muito comum nesta cidade e... – ela foi interrompida por Danny.
- Cadê o Dougie? – disse olhando para os lados.
- OLHA ALI NA PRAIA! – disse apontando para o menino que se divertia com a areia, jogando-a pra cima, fazendo anjinhos (se é que isso é possível) e rolando de um lado para o outro.
- Ai, minha vó-do-céu. O que eu fiz pra merecer isso? – Harry disse atravessando a rua, ao ver que todos os outros tinham ido para a praia, felizes e contentes.
- Olha, gente, olha o meu castelinho que eu fiz! – Dougie disse apontando para o chão com os olhos brilhando.
- É um bonito morrinho, Dougie. – Tom disse com cara de analisador de obras de arte.
- Obrigadooo!
- Ta lindo! – disse se abaixando e fazendo um outro castelinho.
- Vamos fazer uma fortaleza. – falou pegando um punhadinho de areia.
- Dude, pode ser uma fortaleza intergaláctica? – Tom disse animado.
- Claro! – as duas meninas disseram em coro.
- Er... Bom... – Danny olhava para Harry com uma cara de ‘hã?’
- O povo desse país é bem... – Harry disse.
- Estranho. – os dois disseram juntos.
- Quem é estranho aqui? – disse levantando com as mãos na cintura.
- A gente ta aqui ajudando vocês e vocês ainda falam isso, que descaso! – disse com olhar fuzilante.
- Vocês vão ver só, seus... Seus... Ingleses. Se virem sem a gente! – disse e saiu com raiva andando sem saber pra onde porque ela não conhecia a cidade mesmo.
- Espero que vocês sejam atacados por um Tatuí! – disse seguindo a amiga. – Espera, frô! Eu vou com você.
- E QUE SEJA UM TATUÍ BEM GRANDE! – gritou irritada já distante dos rapazes. Eles, por sua vez, estavam se borrando de medo. “Deve ser um tipo de tortura típica dos brasileiros antes de retirarem os órgãos dos turistas para vender...” Harry pensava em cara de intelectual.
- Hey, dudes, o que a gente faz agora? – Danny colocou a mão no queixo e fez uma cara de retardado [n/a: normal, pra ele.]
- Vamos para o Hotel, oras, quem precisa delas? – Harry disse, levantando uma sobrancelha.
- Aaah. Elas eram legais! – Dougie comentou, fazendo biquinho. - E hots... – Tom observou.
- Ah! Vamos pegar um táxi e nos dirigir até o hotel, ok? – Harry estava perdendo a paciência. A menina estressadinha e loira era bonita, mas podia ser uma traficante de órgãos, e ele não queria ser morto. Tão jovem e tão bonito, ainda havia muito naquele mundo para ele aproveitar.

Eles pegaram um táxi e disseram para o motorista as únicas palavras que eles sabiam em português: Hotel Copacabana Palace. Ao chegarem, cada um seguiu para seu enoooorme quarto.

~ Danny’s Pov:

“Caralho *com sotaque*! O Brasil é perfeito. Acho que quero morar aqui para sempre... Bah, mas eu to entediado, vou chamar os dudes para sair.”
Me levantei, fui até o telefone e liguei para o Dougie:

- Hey, man, ta a fim de dar umas voltas por aí, não?
- Pô, cara! Maior que eu animo!
- Beleza, chama os dudes então, eu já estou indo lá pro Saguão.
- Beleza, até.

Coloquei a bermuda que eu havia usado naquela mesma tarde, quando estávamos com as garotas, uma camisa xadrez por cima de uma branca, um all star preto e, só para prevenir, um moletom preto. Nunca se sabe, dude. Peguei minha carteira e sai.

~ Danny’s Pov end.

Às 21-00 horas, em algum lugar moribundo e medonho do Rio de Janeiro:

- Dude, eu já vi esta palmeira 10 vezes em cinco minutos, tem certeza que o Pão de açúcar é por aqui? – Harry perguntou para Danny, erguendo uma sobrancelha.
- Tenho, dude!
- Acho melhor a gente ligar para uma das guias. – Tom observou sabiamente.
- Ótima idéia! Alguém trouxe celular? – Harry perguntou e todos se mantiveram em silencio, enquanto Danny procurava algo no bolso.
- Bom, não trouxe o celular, mas a deixou este papel no meu bolso, deve ser o telefone dela.
- Perfeito, e como nós iremos ligar? - Dougie fez cara de: é-óbvio-que-não-conseguiremos.
- Bom, que tal um telefone público? – Danny arriscou, fazendo cara de Danny Feliz!
- Claro! Sabia que aos três anos eu aprendi a falar essa língua primitiva? – Harry disse, irônico.
- Sério? - o olhar de Danny se iluminou e ele saiu arrastando o Judd. – Então vamos logo até aquela banca!
- Meu Deus, me diga que eu não escutei isto! – Tom colocou as mãos na cabeça, como sinal de impaciência e todos riram, menos Jones, que ainda não havia entendido o porquê de não irem logo a banca, já que Harry “sabia” falar português.

Alguns minutos depois eles decidiram ir mesmo até a banca, não que o Harry soubesse falar esse idioma estranho e desconhecido, mas tentariam usar mímica.

- Hey! – Tom disse, chamando atenção do atendente.
- Pois não? – atendente moreno, oxigenado, cheio de espinhas e dente torto, típico funkeiro.
- I – Tom apontou para si como sinal de que I significasse EU – wanna a – fez sinal de dinheiro e mostrou o dedo indicador e depois fez como que um telefone com os dedos e colocou na orelha como se falasse ‘phone card’.
- O que? Uma banana? – o cara não entendia.
- No! Banana no!
- Desculpa, tio, mas você não faz meu tipo, eu não curto banana. – o garoto estranho dizia, olhando feio para ele.
- Nooo! I don’t wanna banana, i wanna a PHONE CARD!
- Ah, tem jogo pra preisteition também não, sinto muito.
- SHIT! – Tom segurou um telefone, furioso, e disse para Danny: Usa essa porra logo, antes que eu quebre a cara desse merda! – Os garotos, que quase nunca o viam estressado, ficaram assustados e logo Danny discou aqueles números.
- Hi, ? – Danny disse quando a voz da garota estranha atendeu ao telefone. Sim, ela era estranha, não é todo dia que você vê uma garota de franja roxa, ponta do cabelo rosa, duas mechas laranja, a parte de baixo do cabelo verde e o resto castanho, não é?
- Weeeeell, we’re lost! – um tempo, ele anotava o que ela dizia e o garoto funkeiro só olhava pensando: UAAAAU! TÊM ESTRANGEIROS NA MINHA BANCA! – Ok. – mais um tempo – Ok. Thanks, bye. – ele se virou para os McGuys.
- Pronto, graças a mim estamos salvos! – e deu seu melhor sorriso colgate.
- Espero que realmente estejamos salvos. – Tom disse, refletindo.

Os garotos chamaram um táxi e Danny entregou o papel onde ele havia anotado o que falou, em português, para o motorista, que achou estranho, mas melhor não comentar. Chegaram a um lugar que aparentava ser um terminal rodoviário e o motorista do táxi levou-os até um caixa, comprou quatro passagens e entregou a eles, depois os levou até um lugar onde havia um ônibus estacionado. Na frente lia-se Rio de Janeiro – Belo Horizonte. O motorista do táxi disse-os em inglês para descerem quando um homem dissesse Barbacena, os McGuys subiram para o ônibus e sentaram-se nas poltronas destinadas a eles, todos felizes por estarem indo para o hotel.

Em algum horário desconhecido, em algum lugar desconhecido: Os McGuys dormiam tranqüilamente em suas poltronas quando Dougie, que tinha um sono leve, escuta:
- BARBACENA!
FIM




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