Butterflies can make wishes
Written by: Nati F.
Beta reader: Yasmin Duarte


era uma das meninas mais cobiçadas e lindas do colégio e , o mais loser de todos. Mas quem disse que, para se apaixonar e se gostar de verdade, tem que seguir o que todos falam e não dar bola ao coração?
Os dois começaram a sentir algo verdadeiro um pelo outro e, dali, surgiu um novo sentimento: o amor. Eles namoraram escondido no começo, porque achavam mais legal e mais perigoso também, mas, passando algum tempo, resolveram falar para todos, e muitos começaram com aqueles comentários de como eles faziam um casal bonito, ou que ela iria trair ele com o primeiro que aparecesse. Mas o melhor de tudo isso é que eles conseguiram aguentar e enfrentar todos que estavam contra eles, e quebraram o tabu. O namoro dos dois durou 2 anos e já pensavam em se casar. Eles finalmente se casaram com a ajuda dos pais dos dois. A união já durava 3 anos, e planejavam ter filhos.
E em uma das várias tentativas conseguiram o que tanto sonhavam! estava grávida.. mas muita coisa ainda estaria por vir.
- Amor, conseguimos! Estou esperando um filho seu! - disse , super contente, passando as mãos pela barriga.
- Eu sei, eu sei. - era só o que conseguia repetir de tão feliz, beijando toda a barriga da garota.
- Temos que comprar tudo! Quero tudinho rosa! - a garota para seu momento PINK e começa a tagarelar - Se bem que ainda não sabemos o sexo do bebê, então.. - a interrompe, colocando um dedo na boca da menina, a levanta num enorme e carinhoso abraço, beijando toda a extensão do rosto da mesma.
- Você tem noção de que vamos ter um filho? - disse para ela, a colocando no chão e dando mais alguns beijos no rosto - Vamos ser pais! Eu ainda não acredito que to realizando o meu maior sonho! - sentou no sofá passando as mãos pelo cabelo o bagunçando todo.
A menina o olhava feliz, afinal ela também estava daquele jeito, mas era mais controlada. Iria ter um filho do cara que ela mais amava no mundo, seriam muito felizes.. - pensava , toda sorridente enquanto observava o marido ligando para os amigos e contando a novidade todo animado.
Passaram a noite toda assim, conversando sobre como seria o bebê, rindo sobre as bobagens que falava e planejando o futuro deles e de seu filho.
Os meses passavam rápido e a barriga da menina crescia cada vez mais. Estavam muito felizes juntos, não paravam de pensar em como seria a vida deles de agora em diante.
vinha sentindo umas dores de cabeça, mas como estava grávida achou normal, pois se tivesse algo de errado com o bebê saberia, afinal seu pré-natal era total regulado e seguido fielmente por . E por falar no pai, ele era o ser mais feliz de todos e não deixava a esposa levantar sequer uma folhinha de papel.
- .. que coisa, eu estou grávida e não doente, poxa! - falou a garota, choramingando enquanto deitava na cama.
- Eu sei, mas mesmo assim é melhor tomar cuidado. - rebateu , arrumando o travesseiro nas costas da garota - Não quero que nada aconteça com a mulher da minha vida, entende? - disse, todo romântico e sorridente, dando um beijo na testa da menina.
Era assim o tempo todo, não queria que se esforçasse, muito menos que ela fizesse qualquer coisa. "Seria estressante e perigoso para você e o bebê.", repetia preocupado sempre que tentava fazer algo.
Mais alguns meses se passaram e descobriram que iam ter uma menina. quase pirou e só faltou enlouquecer, porque o resto ele já havia feito de tudo, iriam ter uma princesinha pra mimar.
Como as dores de cabeça aumentaram, ela resolveu ir ao médico, claro que sem a permissão de : esse não deixava ela nem ir ao hall do apartamento. Depois de alguns exames que o médico pediu e depois que os fez, descobriram que a garota estava com câncer. A menina desabou, não sabia o que fazer, o que pensar.. só se preocupou com sua filha, encheu o médico de perguntas como: "Isso não afeta nada a bebê?" ou "Ela vai ter alguma sequela?".
chegou em casa totalmente arrasada, chorando muito.. não saberia como falar pra , não saberia como ele iria reagir a tal notícia, não queria acabar com a felicidade dele. Mas tinha que falar, uma hora ou outra.
chegou em casa abarrotado de sacolas todo sorridente, havia saido do trabalho mais cedo e comprado um monte de coisas para a filha. , vendo a cena, não deixou de sorrir com a alegria do marido, mas também ficou triste, sabendo que aquele momento para a conversa demoraria a chegar, mas deixou esse pensamento pra depois e resolveu curtir o momento de abrir as sacolas e babar nas roupinhas minúsculas e rosas na frente dela. Mas também não deixava de pensar em como contaria de sua doença pra o marido.
Passado alguns dias, resolveram sair e fazer um piquenique no parque, estava um dia lindo e queriam aproveitar.
- Só mais alguns meses e a nossa princesinha já vai estar aqui com a gente! - dizia o menino todo animado, estendendo a toalha xadrez na grama.
- Ahaaan. - disse a garota e sorriu fraco, afinal tinha adiado o momento de falar de sua doença com , e sabia que, daqui pra frente, seria cada vez mais difícil, não queria preocupá-lo e sabia que ele ficaria mal. Como o câncer foi descoberto um pouco tarde, o médico falou que não tinha mais jeito e deixou bem claro que ela teria o bebê e que depois de alguns meses morreria, pelo fato de ter que se esforçar bastante e de não ter se tratado.
Uma borboleta os atormentavam e já nervoso com aquilo, fazia de tudo para matar a coitadinha, para que não ficasse ali os perturbando. , rindo com a situação, o repreendeu dizendo que as borboletas não fazem nada e que são completamente inofensivas, então a criança feliz parou de tentar matar a pobrezinha.
- Sabia que, se a gente fizer um pedido para qualquer borboleta, ela voa, o leva ao céu e ele se realiza? - disse a garota pensativa olhando para a tal borboleta que ali voava alegremente e olhando para o céu. a olhou e deu uma gargalhada gostosa, fazendo todos que ali estavam perto do casal os olharem.
- Da onde você tirou essa besteira? - disse entre risadas.
- Para vai, eu to falando sério! Eu acredito nisso, okaay? - rebateu , emburrada com os braços cruzados.
- Tá bom, prometo não ofender mais as tais "borboletas milagrosas". - fez uma careta e aspas com as mãos quando disse sobre as borboletas, fazendo a menina ficar mais emburrada ainda. Poxa, ele tava tirando uma com a cara dela! E outra, ela tava grávida, e as grávidas sempre tinham que ter a razão - pensava a garota fazendo um bico do tamanho do mundo.
a abraçou apertado, dando leves beijos no pescoço da menina a fazendo sorrir e a abraçá-lo. Ficaram assim o resto da tarde, só curtindo o pôr-do-sol abraços, conversando e comendo as guloseimas que comprou no mercado. Era só o que ele comprava desde que ficou grávida, acho que ela engordou uns 20 quilos junto com a gravidez.
Chegaram em casa, tomaram um banho e resolveram ver um pouco de TV na sala. achou que agora seria o momento de contar pra que estava com câncer e que provavelmente morreria dentro de alguns meses. Primeiro tentou pensar em como falaria aquilo, sabia que era dificil e não queria ser tão direta.. mas não conseguiu.
- , precisamos conversar. - a menina levantou do colo do marido onde estava deitada a pouco tempo, olhando fixamente nos olhos do garoto, o assustando.
- Pode falar, amor. - disse o menino um pouco assustado, olhando , passando o dedão pela sua bochecha em sinal de carinho.
- Bom, - respirou fundo e achou melhor falar tudo de uma vez - faz algum tempo que tenho sentido dores de cabeça e me preocupei com isso; no começo, achei que era normal por causa da gravidez, mas depois foi aumentando e as dores foram ficando cada vez mais fortes. O médico disse que era bom eu fazer uns exames completos, para saber se estava com alguma coisa séria ou não, e então.. - a menina parou um pouco para tomar um ar e começou a ficar mais preocupado do que já estava - com os resultados dos exames, eu descobri que tenho um câncer super raro. - abaixou a cabeça e ficou chocado, paralisou na hora mas depois voltou ao normal, encarando a menina atordoado.
- Mas isso tem tratamento, não tem, ? - o menino estava desesperado, já havia começado a lacrimejar, então a menina o olhou e fez que não com a cabeça.
Nesse gesto, se desesperou e começou a chorar abertamente, e soluçar alto com as mãos no rosto. chegou perto dele e o abraçou forte.
- Pelo menos a bebê não corre nenhum risco, amor. - a menina tentou consolar , em vão. Ele não queria só ter metade da sua mulher, daquela menina que tanto amava e que tanto sofreu para ficarem juntos, e agora o destino a tirava dele. Ele realmente não iria deixar isso acontecer.
- Você não entende, , não quero que você morra, não vou conseguir viver sem você.. toda vez que olhar pra nossa filha, vou lembrar dos nossos momentos juntos, e isso não é justo, porque sofremos tanto pra ficar juntos e agora acontece isso? Não quero que você vá. Não quero. - repetia o garoto entre soluços de cabeça abaixada apertando fortemente os olhos para que as lágrimas caíssem com mais facilidade. estava arrasada e também não conseguia se conter, chorava muito. Não queria deixar sozinho sofrendo pela morte dela.
A noite passou lenta naquela casa, os dois estavam dormindo depois de muito choro e de muitas declarações de amor. Estavam sofrendo muito e desejavam que isso nunca tivesse ocorrido. Mas agora já era tarde e não tinha mais nada a fazer, além de esperar o bebê nascer e depois morrer. Pelo menos teria um consolo ao lado da filha, mas o que ele mais queria nesse momento era encontrar um modo de fazer com que sua esposa tivesse alguma chance de sobreviver. O garoto acordou com certa dificuldade, pois dormiu abraçado a esposa, levantou da cama e foi pesquisar algo sobre a doença da na internet, passou o resto da noite toda assim. Mas não teve muito sucesso.
Na manhã seguinte, eles só conseguiam pensar na noite anterior, em como seria de agora em diante. Já que a gravidez estava no 8° mês.
Aproveitaram esse último mês como se fosse o último da vida de cada um, mesmo que fosse um pouco de verdade pela parte da . Eles só queriam curtir um ao outro, serem felizes.
O último mês passou rápido, ambos estavam cada vez mais tristes e alegres ao mesmo tempo, afinal teriam uma filha.
Os dois estavam vendo TV juntos na sala, e começou a sentir dores fortes, na verdade eram contrações fortissimas e já sabia que estava chegando a hora da bebê nascer.
- Amor, acho que chegou a hora. - falou a menina com uma careta no rosto, apertando fortemente o sofá onde estavam sentados. a olhou assustado.
- O que?! - o menino se desesperou.
- Chegou a hora, , da bebê nascer! Sabe quando a gente vai pro hospital correndo? Pois é, chegou a hora querido, entendeu ou quer que eu desenhe, amor? - tinha umas crises de nervoso às vezes, e ficava irritada com a lerdeza do marido.
Eles já tinham treinado algumas vezes como seria o tão esperado momento, sempre era todo desajeitado, não sabia se pegava primeiro a bolsa ou as chaves do carro. Mas acho que, com a adrenalina e o nervosismo, achou melhor pegar logo as chaves e ajudar sua mulher a entrar no carro e ir correndo até o hospital.
A menina já estava há mais de 3 horas na sala de cirurgia e já estava ficando preocupado, não sabia se ela iria aguentar ou se poderia morrer no parto, porque já estava ficando super fraca devido ao câncer que tinha. O garoto não parava quieto, andava de um lado pro outro com muito nervosismo, resultado são os dedos do rapaz. Não tinha uma pelinha pra contar história. Resolveu se sentar perto da janela e tentar se acalmar um pouco, mas nenhum sucesso. Fechou os olhos e pensou em , como seria bom se nada disso tivesse acontecido, queria sua mulher junto dele não queria ter que criar sua filha sozinho, sem o amor da vida dele. Quando abriu os olhos viu que havia uma borboleta pousada perto da janela, lembrou do que havia falado pra ele e de como tinha sido bobo falando que era uma besteira. Resolveu fazer um pedido: na situação dele, acreditaria em tudo.
- Sei que você deve ter ficado brava quando disse que você era milagrosa. - Riu o menino - Bom, se isso é verdade, queria que você levasse meu pedido lá pro Big Boss. - Apontou o dedo pra cima - Queria que salvasse minha mulher, ela é meu bem mais precioso, ela e minha filha. As duas fazem parte da minha vida, não sei o que faria sem elas. E quando a descobriu que tinha câncer eu desmoronei só de pensar que poderia ficar sem ela, não vou conseguir viver sem aquela menina que sempre me fez rir, chorar, amar e sonhar. Não deixe que eu perca a mulher que mais me fez feliz nessa vida, por favor, eu te peço que não me leve ela. Me faz esse favor.. hm, senhora borboleta? - o garoto olhou pra a borboleta rindo, se achando um louco. Pricipalmente depois que uma enfermeira passou e o encarou achando estranho ele conversar sozinho. Depois desses pensamentos, ouviu um choro muito alto vindo da sala onde se encontrava, e começou a ficar do mesmo jeito que se encontrava antes de se passar como um louco conversando com a borboleta, que já havia voado de onde estava agora a pouco.
Aquele choro já estava deixando angustiado. Ele queria ver logo como sua filha estava, como estava.
Será que ela teria resistido ao parto? Andava de um lado para o outro, impaciente. Alguns (lê-se: muitos) cafés depois, finalmente viu a porta branca da sala onde sua mulher estava se abrir. Levantou num pulo indo em direção ao médico.
- Como ela está? Cadê o bebê? - ele gesticulava com as mãos, rapidamente.
- Calma, Sr. . O bebê está bem... sua filha é linda, com saúde... mas a ... - o médico deu uma longe pausa. engoliu seco - O Sr. deve saber da doença dela, certo?
- Sim, eu sei... - disse com a cabeça baixa, já esperando pelo pior. - Como ela está doutor?
- Não vou mentir, ela está num estado crítico, mas... nós fizemos um novo diagnóstico da doença, e descobrimos que o câncer pode ser tratado. Ela ficará internada aqui, sob nossos cuidados... com sorte, em 2 meses ela estará melhor, e com vocês em casa.
já não segurava o choro. Será possível? Até ontem ele estava destinado a viver sem a sua amada, tendo que lembrar-se dela a cada instante que olhasse para sua filha. O destino pregou uma peça nele. Deus tinha feito ele passar por uma provação de fé e confiança... e agora aquele médico estava lhe dizendo que ela iria viver.
- Mas o quê? A borboleta! - disse baixinho, paralizado. Lembraria de agradecer sua mulher depois sobre isso, ou melhor, teria um viveiro de borboletas daquele dia em diante.
- Será que posso vê-la, doutor? - O médico assentiu com a cabeça e o guiou até a sala.

Alguns anos depois...

conseguiu se curar do câncer, com muito esforço e coragem, tendo até que cortar seu cabelo que tanto amava. Mas valeria a pena, afinal cabelo cresce de novo e sua vida não voltaria mais. também tinha ficado o tempo todo ao lado da mulher, a ajudando e falando que ela estava linda daquele jeito, era um pedido dela. Mas eles ainda se amavam com a mesma intensidade do tempo do colegial. Nunca perderiam esse amor, ele era verdadeiro e puro.
Agora era uma vida nova.
, e eram uma família de verdade, nada poderia separar os três. Viviam cada dia como se fosse o último de suas vidas.

Era um dia lindo, e perfeito para um piquenique no parque da cidade. deu a idéia, e foi perguntar ao o que ele achava.
- Amor, que tal fazermos um piquenique? - disse a garota, com os olhos brilhando.
- Hm, nem sei hein.. o que eu ganho com isso? - perguntou com segundas intenções para a esposa.
- Talvez... - começou a garota, sentando no colo do marido - uma noite maravilhosa. - Disse por fim no ouvido dele.
Os dois se olharam e trocaram um beijo apaixonado. Enquanto vinha correndo e pulava ao lado dos dois no sofá.
- Mooom, Daaaddy vamos logo... não quero perder nem um tempinho mais. - Disse a menina toda empolgada, chocalhando os pais para pararem o beijo. Pararam e olharam para a garota, começando uma clássica sessão cócegas na menina. Resolveram parar e arrumar tudo para mais tarde.

No parque...

e já estavam acomodados na toalha em cima da grama fofinha, abraçados e olhando a filha deles brincar alegremente pelo parque. beijou o pescoço de sua mulher e continuou o carinho nos braços dela. Estavam mais felizes do que nunca.
- Não sei o que faria sem você. - Disse o menino todo carinhoso para .
- Também não sei o que faria sem você, amor. - Respondeu a menina, olhando para e dando um selinho. O menino a abraçou mais forte, pensando em como teria sido sua vida sem sua esposa, e agradecendo aquela borboleta que tinha salvado a vida de seu eterno amor. Olhou ao longe e viu uma voando alegremente. Sorriu automaticamente ao lembrar de como fora bobo ao não acreditar no que sua esposa tinha dito.


the end.




N/A:
AHHHH, até que enfim terminei a Butter *O* depois de um surto que tive com o Extreme Makeover e Simple Plan HAHA. Giiirls, é minha primeira fic então já sabem né? Se ficou PÉSSIMA estou aberta a criticas e sugestões, okay? Só manerem um pouco, porque como ainda sou novata nesse ramo tenho muito o que aprender UASHUASHAS Queria agradecer a Nandinha que me ajudou a continuar a fiic, porque eu particularmente já estava ficando louca :x
beeijos', obg e espero que gostem! Nati F.

N/A²:
AAAH, a Butter [/apelidinho carinhoso q-] chegou ao fiiim, e ela não morreu *comemora*
Natizinhaa, ficou liinda viiu! *---* ainda mais que eu dei uns palpitees (H) HAHA. mas beleeeza.
PRIMEIRONA hein garota! primeira fic no FFAD, não é mole nãããão mlk! SAUSHUSHUSASA!
agora que pegou gosto, ninguém segura! [...] mas essa fic ficou muito boa, eu gostei demais dela;
será que se eu pedir pra borboleta ela me dá um mcguy? [/brisa] UAHUAUAA tá chega. não vou prolongar
muito isso, estou muito emocionanda com o meu primeiro N/A em uma fic. omG! AUHAUHUAHA. então é isso.
BEIJÃO AMORE s2s2 sucesso nas outras fics, e espero que o povão tenha gostado dessa. \o/
xoxo, Ananda C.
{Nati: MAAAAAN, vou pedir pra uma Butter um mcguy também *o* booa amiga! HAHA}

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