- Hey, pequena, não chora. São apenas algumas semanas – disse me apertando mais em seu abraço. O clima estava frio no saguão do aeroporto, olhei de lado e vi se despedir de , e fazer o mesmo com . e estavam conversando com algumas fãs, outras tiravam fotos dos casais ali, mas eu não estava me importando, não agora.
- Eu sei disso, , mas é inevitável não chorar – disse, agora olhando em seus olhos. Ele também me olhava com um sorriso no rosto querendo rir da careta que eu fazia toda a vez que eu chorava. Ele desviou o olhar para as fãs ali que davam altos suspiros e murmuravam “queria ser ela“ ou “ele merece coisa melhor”, acompanhei seu olhar e descansei minha cabeça em seu peito, aproveitando meus últimos minutos com ele.
- Lembra como nos conhecemos? – ele disse e riu. Ri também e ele passou o dedão pelas minhas bochechas, limpando as lágrimas.
- Claro que lembro, foi tão vergonhoso – disse.
- Que vergonhoso o que, eu achei fofo demais!
- Só você mesmo pra achar isso! - Logo depois que disse isso, encostei meus lábios nos dele, o beijando devagar. Um beijo calmo, bom, sem pressa, diferente de todos os nossos momentos juntos.
Flashback – Dois meses atrás
- Ai, puta que pariu – disse logo após umas quinze meninas passarem por mim e me derrubar no chão. Gemi com o impacto do chão com a minha bunda e xinguei alto mesmo, estava tentando me levantar quando vi uma mão na minha frente, a peguei sem prestar a atenção em quem era, logo depois que estava de pé levantei a cabeça e quase cai de novo! Era na minha frente!
- Que boquinha suja – ele disse rindo. Eu ri também.
- Eu fui atropelada por quinze meninas loucas e nessas horas não há nada melhor do que um palavrão para descrever – respondi. Ele continuou sorrindo e era impossível não sorrir junto.
- Eu vi, estava logo atrás, essas quinze loucas tiraram foto comigo e agora estão quase matando o – ele disse olhando atrás de mim. Me virei devagar e ri da cena. Paul, o segurança dos meninos, estava tentando fazer uma fila para tirar fotos com ! Voltei minha atenção para , ele estava ali com uma touca cinza cobrindo os lindos cabelos e um moletom do Batman, com uma das mãos dentro da calça jeans e a outra segurando uma bolsa de viagem.
- Eu só queria uma foto com o ! – disse fazendo um bico. Ele riu e logo disse:
- Só isso? Espera ai - ele olhou pelo saguão e chamou pra junto de nós. O lorinho dos olhos mais lindos logo chegou.
- Olá! Que foi, ? – perguntou.
- Ela quer uma foto - disse sorrindo.
- Ah, vem cá, linda – ele disse abrindo os braços e eu fui ganhando um abraço gostoso. Sei que foi muito estranho, mas eu entreguei a minha câmera para tirar a dita foto. Quem em sã consciência faz isso? Não sei, mas eu fiz. Depois de tirar a foto, me beijou na bochecha, deu um tapa no ombro de e saiu dizendo que precisava comer algo, deixando eu e sozinhos. Meu deus.
- Aqui sua câmera - ele disse, me entregando a mesma. Ficamos em silêncio alguns minutos, até que eu me pronunciei.
- Seria muita idiotice minha deixar você ir sem nem tirar uma foto contigo? Posso? – perguntei. Ele sorriu o sorriso mais lindo do mundo.
- Pensei que você nunca ia pedir! – ele exclamou, fazendo uma cara de falsa indignação. Ele veio até meu lado e colocou sua mão em minha cintura. Eu ergui meu braço e coloquei meu melhor sorriso no rosto, bati a primeira foto e depois pedi para tirar uma segunda fazendo caretas. A terceira foto foi ideia dele, ele disse que sempre teve vontade de tirar uma foto beijando a bochecha da menina, eu ri e bati a terceira foto. Todas ficaram extremamente lindas.
- Eu tenho que ir, sabe, o trabalho me chama – ele riu e eu sorri.
- Tudo bem, vai, obrigada pelas fotos e pela conversa – ele sorriu e já ia se afastando. Me virei com a intenção de ir embora dali também, até que uns gritos me chamaram a atenção. Me virei para trás e vi que, para minha surpresa, era ele de volta!
- Seria muita, mas muita idiotice minha ajudar uma menina linda a levantar, tirar fotos com ela e deixá-la ir sem pedir seu telefone – ele disse. Eu paralisei com aquela frase.
- Você quer meu telefone? – perguntei ainda incrédula, fazendo uma cara nada sexy.
- Claro! Vamos, me passa ele logo, te prometo não te passar trote, mas anda logo, antes que eu perca o avião por isso – ele disse rindo. Eu ri também e passei o meu número, ele se despediu de mim novamente, mas dessa vez com um leve abraço e um beijo na minha testa. Jesus, perdi meus ovários com isso.
Nas semanas seguintes, eu vivi um sonho. Sim um sonho! Trocava mensagens diariamente com e ele me ligava toda a noite só para dizer ‘boa noite’. Quase fali também porque eu tinha que colocar créditos duas vezes na semana! Conversávamos sobre tudo, mas tudo mesmo. Era ótimo acordar e receber uma sms dele, como ele estava em turnê pelos Estados Unidos. Eu morava e estudava em Londres, não tínhamos nos visto desde aquela vez no aeroporto, eu tinha um twitter pessoal e várias pessoas vinham me perguntar quem eu era e tudo mais, porque tinham visto “ da One Direction conversando com uma garota, será sua próxima namorada?” dizia o The Sun. Eu morri de rir com isso e fotografei, mandando a foto para ele. Lembro que ele achou graça disso e depois ficou estranho comigo, suas sms cada vez chegavam com menos frequencia, suas ligações, então, nem se fala. Eu fiquei triste com isso, mas, pelo menos, vivi um pouco de um sonho com ele.
Faltava uma semana para as minhas férias, eu estava atolada de provas para fazer na faculdade e estava meio louca com tudo isso. Estava agora em uma Starbucks tomando um café quente antes de voltar a estudar, olhei para a janela, ainda estava frio. Suspirei cansada, hoje faria uma semana que não me dava mais notícias, só sabia coisas dele quando entrava em alguns sites e tudo mais, já estava quase sem esperanças quando meu celular tocou.
- Oi, mãe, fala – disse ao telefone com uma voz entediada.
- Se sua mãe tiver criado duas bolas e um pênis, sim, é ela! – Eu reconheci a voz e quase queimei a língua com café.
- Puta que pariu, ! – disse
- Ai está a que eu conheço – ele disse rindo. Eu fiquei em silêncio, e logo ele puxou conversa.
- Como vai minha pequena boca suja? – ele disse no meu silêncio. Dei um suspiro.
- Bem, eu estou cheia de provas pra fazer e louca que minhas férias cheguem logo e preocupada com o que eu tinha feito para você, porque você não estava me respondendo e tudo mais, agora você me liga assim – disse despejando tudo. E ele riu do outro lado da linha. Bufei com isso.
- Nossa, eu lhe peço desculpas. Eu estou trabalhando demais e com isso quase não me sobra tempo para nada, eu fiz isso para te proteger. Lembra da foto que você me mandou do jornal? Então, eu fiquei com medo da imprensa cair em cima de você ou de descobrir algo sobre as nossas conversas, eu só queria te privar – ele disse suspirando. Eu fiquei surpresa, mas logo me recompus.
- Mas e quem disse que eu quero ser privada de algo? – disse.
- Mas você não quer? – perguntou, parecendo confuso.
- No momento que eu dei o meu número à você, sabia dos riscos que eu podia correr. Além disso, eu quero sua amizade, poxa, pra mim você não é apenas o cantor, a pessoa artística, é o menino mais legal que nunca tinha tirado foto alguma beijando a bochecha de uma fã! – eu disse rindo e ele riu também.
- Você não existe mesmo. Tão perfeita! – ele disse e eu sorri.
- Você é perfeito demais! – ele riu
- Pequena, te liguei para dizer que eu vou ter dois meses de férias e junto com os meninos, vou voltar para Londres! Quero te ver – ele disse, me surpreendendo.
- Dois meses? Nossa, que legal! Claro, é só marcar. Quando você chega? – perguntei.
- Em três dias! – ele disse animado!
- Ah, que bom. Eu logo pego férias também ai é só marcar e a gente se vê – eu disse. Ele concordou e logo depois desligou, dizendo que estava chamando ele e que eles iriam dar uma entrevista hoje. Ele disse para eu ver, então, como já tinha pago pelo café, decidi voltar para casa. Fui andando pelas ruas calmas e sentindo o vento bater contra meu rosto, logo cheguei em casa e me esparramei no sofá, ligando no canal em que ia passar a entrevista. Fiquei ali assistindo, até que veio o intervalo e eles estariam ali logo quando o programa voltasse. Me arrumei melhor no sofá e, então, o programa voltou, todos eles lindos demais, estava com um boné e o seu sorriso incrível, os entrevistadores brincaram muito com eles e eles falaram sobre tudo menos o mais esperado por todas: Relacionamentos.
- Então, quem está solteiro? – perguntou a entrevistadora. , e levantaram as mãos, então, ela conversou um pouco sobre as namoradas de e , puxando um jornal da mesa. Meu coração gelou.
- Então, , está vendo esse jornal? – A entrevistadora tinha um The Sun nas mãos e sorria. Nele havia uma foto nossa, aquela do beijo na bochecha e em letras garrafais “Quem é o novo affair de ? Vá até a página 22 e descubra tudo!“. Ele pegou o jornal com uma cara séria, viu a foto e entregou de volta a jornalista. Eu nem sabia como respirava agora, perdi até o ar com aquilo, pediu a palavra e começou a se explicar:
- Ela é uma grande amiga, converso com ela todos os dias. Além de ser minha amiga, é nossa fã. A conheci em um aeroporto e essa foto é nossa sim, mas isso era pra ser particular e não estar em um jornal, mas ela não é meu affair, nem nada disso – ele parecia irritado. Aquela foto eu tinha postado no meu twitter eles deveriam ter a tirado de lá.
A entrevista acabou e eles cantaram ‘What Makes you Beautiful’, mas ainda tinha em seu rosto um vestígio de irritação. Desliguei a tv antes que eles terminassem a música e liguei meu notebook, entrando no twitter e excluindo as fotos. Sim, aquilo era particular. Nem vi minhas mentions porque garanto que teria algumas ali perguntando sobre isso, mas escrevi e postei isso.
“ O @zaynmalik é meu amigo, somos amigos e não quero mais falar sobre isso ;) xx “
Passei nas provas e já estava de férias, pois tinha me focado e estudado muito, assim consegui não pegar dependência em nada! Sobre , bem, ele já estava em Londres, mas ainda não tínhamos nos visto. Íamos nos ver hoje, ele tinha me convidado para jantar com ele em um restaurante, mas eu pedi para comermos qualquer coisa em seu apartamento para não dar motivos para mais fofocas.
Sai de casa às oito da noite, peguei um táxi e logo estava na frente ao enorme prédio com segurança redobrada. Liguei minutos antes de chegar para e ele me esperava na frente do portão com um cigarro nos dedos e sorria, corri até ele nem me importando com nada e o abracei com toda minha força. Ele riu e me abraçou de volta, logo depois ele beijou minha testa e falou:
- Ei, pequena, que saudades! – ele disse. Eu concordei e logo entramos, conversamos e rimos, então, decidimos pedir comida no Burguer King. Estávamos sentados conversando em quanto a comida não chegava.
- Eu amava Power Rangers e Pokémon, sei até imitar o Pikachu – disse rindo. Ele riu alto.
- Eu também e quero ver sua imitação! Vamos! – ele disse. Neguei com a cabeça e escondi o rosto com uma almofada.
- Me obrigue! – disse. Então, em questão de segundos, tinha se jogado contra mim e estava me fazendo cócegas. Eu ria, me debatia e nada dele me soltar, até que caímos do sofá no chão fazendo um enorme barulho. Rimos ainda mais disso, até que percebemos que eu estava em cima dele, com as pernas uma de cada lado e com minhas mãos sobre seu peito, sorri olhando seus olhos e suspirei pronta pra sair dali, mas ele me impediu.
- Fica – ele disse baixo só pra eu escutar. E, então, levantou o tronco sentando e me deixando ainda em seu colo, minhas mãos foram para seu pescoço e as suas estavam nas minhas costas, fazendo um carinho gostoso. Nossos olhares se encontraram e não foram desviados, fomos nos aproximando devagar e, então, nossos lábios estavam juntos em um beijo com sede, com vontade. O carinho gostoso nas minhas costas se transformou em um aperto realmente bom e minhas mãos, antes em seu pescoço, agora puxavam seu cabelo com força. Nos separamos alguns segundos, mas logo começando a nos beijar novamente. Ficamos assim até o interfone tocar, avisando que a comida chegou. Ele se separou de mim, me deixando sentada no chão e indo pegar a comida, suspirei quando ouvi a porta sendo batida e me permiti falar:
- Porra! – a única coisa que descrevia o que eu estava sentindo agora. Me levantei para procurar um banheiro logo o achando. Me olhei no espelho, estava com os lábios inchados e com um brilho no olhar. A única coisa no meu pensamento era que eu estava me apegando demais a ele.
Um mês se passou, o melhor mês da vida, todo dia eu via . Ele era a pessoa mais incrível do mundo, ele me fazia rir, me fazia bem, mas nós não éramos namorados. Ainda não tínhamos dito as famosas três palavras.
Hoje estávamos em uma festinha no apartamento do , já conhecia todos os meninos e suas namoradas. Todos uns amores. A festa estava animada, mas eu estava um pouco nervosa, suspirei e dei um beijo na bochecha de , dizendo que ia falar um pouco com e fiz isso a tirando de , mesmo a contra gosto, mas eu precisava de uma amiga e isso ela era. A levei até um banheiro, nos trancamos lá e logo comecei a falar.
- , eu estou com medo! – disse, enquanto olhava minhas unhas.
- Do que, ? – ela me perguntou.
- Medo dele ir embora e todo esse sonho acabar - eu disse, dando um sorriso fraco. me abraçou e me confortou. Logo saímos do banheiro e eu tinha um plano em mente, só faltava o fazer. Fui até e reclamei que não estava me sentindo bem e pedi para irmos embora. Ele concordou, se despediu dos outros e logo saímos dali, fomos até seu apartamento pra pegar as chaves do carro pra ir embora, mas antes, eu disse que precisava ir ao banheiro. Fui até lá tirando minha calça jeans e minha camiseta, pegando outra camiseta jogada no banheiro. Era de . Senti seu cheiro e sorri. Sim, eu seria dele aquela noite.
Saí do Banheiro e o olhei, ele estava sentado na beirada da cama, com o celular nas mãos e com a língua de fora, estava se concentrando em algo. Era tão lindo seu jeito.
- ... – o chamei e ele levantou a cabeça, me olhando. Ou melhor, olhando meu corpo ali coberto apenas por um tecido fino branco de uma camiseta.
- Você... Você ta linda – ele disse meio gaguejando. Eu sorri e o chamei com o dedo tentando ser sexy. Só tentando. Ele veio até mim e me beijou com cuidado, colocando suas mãos em minha cintura, me apertando de leve, logo que nos separamos eu o olhei.
- Eu quero você – disse.
- Você tem certeza? – ele perguntou. Eu concordei e ele sorriu, colocando as mãos em minha bunda e me erguendo em sua cintura.
Ele me colocou com cuidado na cama, roupas demais não eram problema, logo elas estavam fora dos nossos corpos. Cada toque, cada beijo, cada suspiro de prazer ali era verdadeiro, nos movimentávamos devagar em sincronia, nos beijando e mantendo os olhares firmes um no outro. Senti meu corpo formigar, um conhecido puxão no estômago e um enorme prazer me invadindo, soltei um gemido meio alto perto do seu ouvido, relaxando logo em seguida. Alguns movimentos depois, ele chegou a seu clímax. me abraçou, o cansaço me tomou, então, me aconcheguei mais perto dele e sorri satisfeita. Ele era meu, aqui e agora, pelo menos. Foi meu último pensamento, antes da inconsciência me dominar.
Acordei no outro dia sorrindo. Ele estava ali, do meu lado, o acordei beijando todo seu rosto, ele abriu os olhos devagar e, então, sorriu pra mim, me deixando boba.
- Bom dia, amor – eu disse sorrindo. Estava de bom humor.
- Bom dia, pequena – ele disse sorrindo e acariciando meu rosto devagar. Ele se aproximou e me beijou, pra depois me girar na cama e ficar por cima de mim.
- Ontem à noite foi tão bom – eu disse logo depois do beijo ter terminado. Ele sorriu maliciosamente.
- Quer repetir a dose?
- Uhum – disse.
Mais alguns dias se passaram e me levou para sua cidade natal para conhecer seus pais. Eles eram pessoas maravilhosas, conheci suas irmãs e quase roubei a irmã mais nova dele. Ela era muito fofa! Os dias se passaram rapidamente e eu hoje estava sozinha vendo TV no apartamento de . Ele disse que tinha que dar uma saída rápida e logo voltava e eu fiquei ali, morrendo de curiosidade. Acho que acabei por dormir no sofá de tanto tédio e fui acordada por uma voz baixinha me chamando, abri os olhos e encontrei sorrindo pra mim, eu me levantei, mas ele continuou ali ajoelhado. Eu estranhei, mas fiquei em silêncio, ele pegou em minhas mãos e começou a falar:
- , você sabe o quanto é importante pra mim. Agradeço a Deus por aquelas fãs te atropelarem e eu acaber vendo isso e ir te ajudar. Menina, você é meu ponto de paz, não vejo mais minha vida sem você, você que faz ter realidade, minha pequena. Eu amo você, você quer namorar comigo? – ele disse, puxando uma rosa branca e um anel lindo.
- Merda, é claro que eu quero – eu disse, me jogando contra ele no tapete felpudo da sala. Nos amamos lá mesmo sem querer saber de nada, aquela foi a melhor porque foi um misto de alegria com agressividade, nossos gemidos se fundiam assim como nossos corpos, atingimos o clímax juntos e caímos exaustos um ao lado do outro.
Flashback off
- Amor, por que você ficou quieta de repente? – me perguntou.
- Ah, desculpa, estava lembrando de tudo – disse sorrindo. Ele também sorriu.
- Foi aqui que nós nos conhecemos há alguns meses e, olha, estamos de volta! – ele riu se divertindo.
- Sim, mas agora sem tombos e juntos, não é? – eu disse. Ele concordou e me deu um selinho.
- Que venha mais The Sun - eu ri disso.
- Amor, eu tenho que ir pegar o avião – continuou a falar meio triste, concordei com aquilo.
- Ei, não fica triste, pequeno, daqui uns dias eu embarco pra ficar uns dias com você lá – eu disse e ele concordou.
- Eu sei, mas é triste deixar você – ele murmurou. Eu sorri e o beijei, ficamos ali alguns minutos e, então, quando ele estava quase indo embora, ele sussurrou pra mim em meu ouvido:
- Everytime you have to go, I don't think you even know It's like a dagger in my heart. - Nossa música - eu murmurei.
- Sim, só nossa. Tenho que ir – ele me deu o último beijo e correu para junto dos outros meninos, logo desaparecendo em meio à multidão.
- Toda vez que você tem que ir, eu não acho que você sabe mesmo. É como um punhal no meu coração – eu disse, me lembrando de tudo. Só mais alguns dias e eu estaria com ele, mas, mesmo assim, ele faria muita falta.
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