Dammit

Dammit — Love is (not) bullshit



A menina, , apertou os olhos, ao ouvir as ideias para os temas do festival.
— Acho que “Amor” seria um bom tema — Amber, a ex-melhor amiga de falou, com os olhos brilhando.
— Isso é ridículo — chamou toda a atenção da turma.
— Hm? — Amber perguntou, sem entender.
— Isso é ridículo! — exclamou. — Amor não existe.
— O quê? — perguntou o professor, também não entendendo.
— Vocês são surdos ou o quê? Acabei de dizer que amor não existe. É só um sentimento imaginário, inventado por escritores de contos de fadas.
— Você está louca, claro que amor existe — Amber disse, olhando para seu namorado e sorrindo. – Não fale besteira só porque você nunca amou, ou nunca foi amada. – Amber namorava , o garoto mais lindo do colégio.
— Você acha mesmo que amor existe? — perguntou e riu, sarcasticamente.
— Próximo tema: Amor. Todos concordam? — perguntou o professor, ignorando .
A maioria concordou. O próximo tema seria “amor”.
— Ótimo — murmurou , após o horário escolar.
— Ah, desencana, — falou , que andava ao lado dela.
— Desencanar? — perguntou, estática. — Existe coisa mais idiota do que falar de amor? — fez uma expressão de questionamento. — Não — respondeu a própria pergunta. — Não existe, em hipótese alguma uma coisa mais idiota que amor.
— Desculpa, tenho que discordar de você — , namorado de , falou, a abraçando por trás.
— Ah — murmurou. — Vou para casa, não agüento mais esse grude! Amor para cá, amor para lá — resmungou e saiu, ouvindo um tchau em meio a risadas dos amigos que deixou para trás.
— Isso é ridículo — falou para si mesma, antes de esbarrar em alguém.
— Hey — ele sibilou.
— Hey! , certo? — perguntou, mas já sabia.
— Sim. E você é...? — sorriu, esperando ela responder.
, da sua classe de espanhol e inglês.
— Ah, a menina que não acredita no amor.
— E você? Acredita? — olhou para ele, abrindo um sorriso.
— Talvez — falou, confuso. — Nunca parei para pensar.
— Ah, — mordeu o lábio. — Amber acredita.
— Amber acredita em tudo — o sorriso dele era perfeito, duas fileiras completas de dentes brancos.
— É, eu sei — e sorriu mais uma vez. Não conseguia parar de sorrir.
— E então, você vai participar do festival? — a tirou do transe.
— Acho que sim — respondeu, em dúvida. — Preciso mesmo da nota extra.
— Então... te vejo por aí.
— É — a menina falou e deu de ombros.
— Tchau — ele falou e saiu.
— Tchau — ela falou baixo, com um sorriso bobo.
não sabia da ex-amizade de e Amber. A verdade é que tinha ressentimentos de Amber, porque ela tomou o primeiro namorado dela. .

FLASHBACK ON

Dois anos atrás

— Hey, , para com isso — falou, entre risadas. Ele fazia cócegas em sua barriga.
— Eu te amo, minha pequena — ele era um ano mais velho. — Nunca vou deixar de te amar.
— Por que está falando desse jeito? — ela perguntou, notando o olhar intenso do garoto.
— Porque... eu tenho uma coisa para lhe contar — e deu um sorriso amarelo.
— Conte-me, você sabe que odeio mistério — saiu da posição de antes, deitada na perna dele, e sentou-se, fitando-o e esperando.
— Eu beijei Amber — e esperou para ver a reação da garota.
Ela se levantou, com o coração disparado e as lágrimas já presentes.
— Não posso nem dizer que não acredito, porque seria uma completa mentira — falou, entre dentes. — Ela é capaz de fazer isso, eu a conheço, mas você? Eu me entreguei à você pela primeira vez, . Como pôde?
— Eu a beijei, mas eu te amo. Você sabe... estávamos estudando e ela estava perto demais, e eu não consegui me controlar...
— Se você me amasse, não beijaria minha melhor amiga — limpou as lágrimas com as costas da mão de uma maneira desleixada.
— Mas eu te amo, pequena...
— Você não me ama. E eu também não te amo — estava mentindo para si mesma. — Sabe o que é atração? É o que existe entre nós, entre todos os seres humanos! Acho amor uma palavra muito forte e inadequada para meros tolos como nós, estou errada? Quem ama, não magoa — e saiu andando, sem direção. Sem ao menos olhar para trás.

FLASHBACK OFF

Depois de tudo, Amber começou a namorar – o que não passou de algumas semanas, pois ele viajou para fazer intercambio em outro lugar – e parou de falar com .

Dia do festival, casa de

— Hey, , vê lá o que vai fazer, hein? — olhou para , que bolara um plano para se vingar de Amber.
— Dois anos depois. A vingança é doce — despejou, sorindo maliciosamente.
— Você está começando a me dar medo, ! Para com isso que Amber não tem culpa de nada. Ele a beijou. Ele quis ficar com ela.
— O quê? Claro que ela tem culpa, ela não devia ter dado corda para ele! Pelo amor de Deus, como você fala uma besteira dessa? Se ela não tivesse feito isso, eu ainda poderia estar com meu !
— Você poderia estar com seu , se não fosse tão cabeça dura e escutasse quando ele disse que a amava. Por favor, , não sejamos idiotas, ele só ficou com Amber porque você o ignorou por muito tempo.
— Ah, agora a culpa de tudo é minha — berrei. — Claro! Você acha que um beijo é pouco? Então quer dizer que se beijasse alguém você deixaria? Só acabaria se ele levasse essa pessoa pra cama? Só pode ser brincadeira...
— Claro que não — doia só de pensar no namorado a traindo. — Mas ele me ama, nunca faria isso — falou, sem querer.
— Está vendo? Quem ama não magoa! Todos nós, um dia, magoaremos o outro. Portanto, amor não existe.
— Conclusões interessantes, — resmungou .

Escola Ferdinand Brenand, festival do amor, barraca do beijo

, como era uma das mais bonitas da sala e solteira, foi escolhida para ficar na barraca do beijo. Ela e uma menina loira, chamada Felicia. O festival acontecia no pátio do colégio, que era à céu aberto. A fila dessa barraca estava imensa em comparação às outras barracas, a da maçã-do-amor, algodão-doce e até maior do que a de admiradores secretos, a qual os alunos enviavam cartas de amor sem serem indentificados. Era amor para todo lado. Sorrisos apaixonados, flores vermelhas, chocolates e mensagens. já estava irritada com tanta idiotice.
Depois de beijar sessenta garotos, bufou. Felicia, por incrível que pareça, estava feliz e sorridente. Estava gostando daquilo.
— Como você pode estar gostando disso? — perguntou a Felicia, com uma expressão de nojo.
— Beijar é bom, — e depois depositou um selinho no menino à sua frente.
— Argh... — resmungou e beijou o nerd da sala, que sorria feito um bobo.
Aquilo era, no mínimo, uma humilhação. Além de ficar escutando besteiras o dia inteiro, ela ainda tinha que beijar ? era o menino mais desajeitado da sala inteira. Ponto para Amber.
sorriu após beijar e saiu, ainda com aquele sorrisinho idiota.
— Uau! Parece que ele gostou do seu beijo! — Felicia brincou, rindo.
só revirou os olhos e beijou outro menino.
— Vamos lá, , desencana! O amor está no ar! — Felicia sorriu com sinceridade.
Desencanar. Era o que tinha pedido alguns dias atrás. Ah, ela só desencanaria quando conseguisse o doce sabor da vingança.
— Felicia, posso ir ali? Volto logo — pela primeira vez no dia, sua voz soou bem humorada.
— Claro — Felicia se empolgou pelo fato de finalmente ter aceitado o festival.
— Obrigada — e saiu, sorrindo maliciosamente. Estava prestes a por o plano em prática.
O céu estava claro, as nuvens formavam desenhos bonitos. Por um momento achou que viu uma nuvem em forma de coração, mas podia ser só paranóia.
Avistou e na barraca de flores à alguns quilômetros mais à frente.
— E aí, tá pronta? — perguntou a amiga.
— saiu quase em um sussurro. Ela se desvencilhou do abraço de e chegou mais perto da amiga. — Não acho que isso seja uma boa.
— Não acredito nisso. Você vai amarelar? — perguntou, no mesmo tom de voz que ela.
— Não é isso — mordeu o lábio, preocupada. — está aqui — despejou tudo e apertou os lábios.
— Aqui?
Balançou a cabeça, afirmando.
— No festival?
Afirmou, novamente.
arregalou os olhos e a boca.
— Ele veio comprar flores para alguém.
— Que tipo de flores? — perguntou rápido.
— Rosas vermelhas — respondeu cautelosa.
— Filho da... — começou, mas foi interrompida pela visão de , que andou até a barraca, sorrindo.
— Hey, — aquele era o melhor momento para dar inicio ao plano.
— Hey, — sorriu.
— Hm, você tá querendo flores para Amber? — perguntou .
— Sim.
— Ah, de que tipo você quer?
— Qualquer uma — e voltou a olhar para , que brincava com um sorriso malicioso.
— Que tal você dar uma passadinha na minha barraca? — perguntou, segurando o sorriso.
— Seria ótimo. Qual a sua barraca?
— Barraca do beijo — respondeu, mexendo no cabelo.
— Ah, claro — nem se preocupou em esconder a expectativa.
— Aqui está — disse , entregando-lhe um buquê de tulipas.
— Quanto? — pegou a carteira no bolso.
— Quinze dólares — respondeu .
— Aqui — entregou-lhe uma nota de vinte doláres.
— O troco — entregou-lhe cinco dólares, sorrindo.
— E aí, , quanto é o beijo na sua barraca? — perguntou, com um sorriso no canto da boca.
— Três dólares — falou, com uma voz cantada.
— Então acho que tenho direito a um beijo e meio — deu lhe a nota que acabara de receber.
— Nós não fazemos isso, mas posso abrir uma excessão para você — disse. — Sabe... acho que Amber não vai gostar nada disso. Acho melhor você ir lá só de noite, quando tudo estiver mais calmo, com menos gente.
— Ah, claro — balançou a cabeça, concordando. — Então te vejo à noite.
— Te vejo à noite — a menina se apoiou na barraca de e viu se afastar.
— Você é má — falou com uma voz chocada falsa.
— Você ainda não viu nada.

Festival do amor, já de noite

— Own, Felicia. Acho que você deve ir para casa — disse, com uma convicente preocupação.
Felicia deu um meio sorriso e colocou a mão na barriga.

FLASHBACK ON-

Algumas horas antes

faria tudo para que seu plano desse certo. Vendo que Felicia estava empolgada demais e não iria sair daquela barraca antes que terminasse o festival, ligou para .
? — com uma voz carinhosa.
— O que quer, ? — com uma voz estressada.
— Nossa, o que aconteceu?
— Você. Fala logo que eu estava ocupada com .
— Ah — segurou um risinho. — Sua mãe já chegou?
— Por que você quer saber?
— Só responda. Depois digo.
— Não, mas ela já deve estar saindo de casa.
— Ah, preciso de um favor dela.
— O que é?
— Sabe aquele remédio, que você usou quando estava com aqueles problemas no intestino?
— Aham.
— Quero que ela o traga para mim.
— O que diabos você vai fazer com laxante, ?
— Pare de fazer perguntas, ligue para sua mãe, peça o remédio e continue a se pegar com seu namorado.
desligou.
Depois de alguns minutos, apareceu com o remédio em um frasquinho pequeno.
— Pega isso. Tenho que voltar para — e deu as costas, sem fazer alguma pergunta.
foi até a barraca de bebidas e pediu um suco de menta. Pingou o remédio seis vezes no copo e voltou para a barraca.
— Hey, Felicia — sorriu.
— Ah, oi — ela beijou ou menino e olhou para .
— Você quer?
— O que é isso?
— Um suquinho de menta. Dizem que é bom para o hálito — e fingiu bebericar o suco.
— Ah, claro. Espera que eu vou pegar um para mim.
— Não — segurou no braço dela. — Estou satisfeita. Pode tomar esse.
— Ah, obrigada — e tomou todo o suco.

FLASHBACK OFF

não vira o dia inteiro. E nem pensara mais nele. Estava ocupada com sua vingança.
— É, acho melhor. Mas e você, vai ficar aqui sozinha?
— Não se preocupe. Não tem muitos meninos. Posso dar conta deles para você.
— Ah, obrigada. Você é um anjo, — e abraçou a menina.
— De nada — sorriu e viu Felicia pegar sua mochila e sair em direção ao banheiro, provavelmente.
— Bingo — sussurrou para si mesma, sorrindo.
A fila não estava grande. Só tinha cinco ou seis meninos.
foi beijando um por um sem entusiasmo.
Até que chegou a vez de , que era o penultimo.
— Hey — ela disse a ele.
— Hey.
— Olha, acho melhor você esperar um pouco. Já que o seu vai ter bônus, é melhor ser o último.
— Claro — e se afastou um pouco.
Ela beijou um menino e voltou a atenção para .
— Pronto. Sua vez.
Ele se inclinou, esperando o beijo.
— Acho melhor você vir aqui para dentro — falou, dando de ombros.
Ele assentiu e caminhou para dentro da barraca.
pegou o celular e enviou uma mensagem já digitada.
Sua vez.
— Aqui estou eu — disse adentrando a barraca.
Ela se aproximou dele e segurou sua mão.
— Vamos para um lugar mais afastado.
Levou-o até o outro lado da cabana e o prensou em uma árvore.
Segurou na nuca de e passou a lingua por seus lábios. Ele deu passagem e as línguas começaram a dançar valsa.
— Mas o que merda está acontecendo? — a voz de Amber.
descolou a boca da de de imediato.
— Amber — ele falou o nome dela, estático.
— Oh, meu Deus. Amber, não é o que você tá pensando! — caminhou até ela.
, seja sincero comigo. Você gosta de mim? — se aproximou.
— Eu te amo, você sabe o que sinto quando você me beija, me abraça. Você sabe.
Amber abraçou , o que deixou incrédula.
, desculpa, tá? Mas eu não vou deixar meu namorado só porque você tá carente.
— Mas...
— Mas nada — interviu. — é homem. E comigo tem tudo. Por que você acha que ele daria em cima de você? — uma pausa. — Você é bonita, eu sei, mas não tem justificativa. me ama. Eu o amo. Você e nenhuma piranha poderá nos afastar — entregou um bilhete a e saiu, puxando o namorado por braço.
O bilhete fora enviado por , da barraca de Admiradores secretos. Continha apenas algumas palavras: “ME ENCONTRE ATRÁS DA BARRACA DO BEIJO. ”.
Ótimo. O plano havia dado errado. Amber acabou feliz com o namorado. E eu? Eu fiquei sem nada. Nem o sabor da vingança.
? — a voz de , o nerd da sala.
— Oi — falou, derrotada.
— Acho que isso é seu — e entregou-lhe três cartas.
— O que é isso?
— Está acontecendo a distribuição das cartas da barraca de Admiradores secretos.
— Ah, tudo bem — e pegou as cartas.
— Tchau — ele disse, sorrindo.
Ela acenou e se sentou no gramado.
Sua existência é tão linda quanto a dos computadores. Seu olhar é como a sensação da TV 3D. Seu sorriso é como a melhor resolução das estrelas. Eu te amo, .
. Só podia ser dele. riu e enxugou uma lágrima. Aquilo a emocionara. Ela nunca o vira como um pretendente; e pensando bem, até que ele era bonitinho. Se tirasse os óculos, o aparelho, as roupas de video-game... Deu fim aos pensamentos e continuou a leitura às cartas.
A outra era mais básica, tinha um simples “Eu te amo, ”. Abriu a terceira, com curiosidade.
Eu sinto como se não vivesse mais. Sinto-me dilacerado. Magoado. Algo me diz que perdão não está ao seu alcance, mas algo também me diz que tentar é preciso. Eu não posso simplesmente chegar e dizer “Eu te amo”. Isso é pouco para o que eu sinto por você. Você é minha vida. Só respiro se eu pensar no seu sorriso. Seu olhar me torna mais feliz. Eu nunca te esqueci. E espero que você nunca tenha me esquecido. Ps. Encontre-me no lugar que você disse que me amava pela primeira vez, aquela que eu hesitei. A hesitação que vou me arrepender pelo resto de minha vida.

FLASHBACK ON-

Três anos antes...

? — perguntou, vendo alguém se aproximar.
— Aqui — ele chegou e a abraçou.
— Eu quero te contar uma coisa — ela sorriu. Um sorriso singelo.
— O quê? — perguntou, em um tom baixo.
Os dois adolescentes estavam no colégio. À noite e às escondidas, no lugar onde se conheceram, na cantina.
— Eu acho que estou apaixonada por você.
— Hm, — pensou um pouco — Que bom.
Por alguns instantes, ela notou a indiferença na voz dele, mas esqueceu, logo quando os lábios se tocaram.

FLASHBACK OFF-

Ela se levantou e limpou as lágrimas que teimavam em cair. Releu a carta e decidiu ir para a cantina, encontrar-se com .
Se Amber não ligou para tudo aquilo, porque ela teria que ligar? Só naquela hora, viu o quanto idiota fora. Ainda bem que tudo poderia ser consertado.
Correu até a cantina. Correu atrás de seu amor.
?
— Oi, — ele estava mais lindo do que nunca.
A respiração da menina já estava descompassada. Ela avançou em direção ao mais velho, com o coração enlouquecido.
— Eu quero esquecer tudo. Tudo. Quero que volte a ser como era antes. Eu e você contra tudo. Eu quero você — ela disse, em meio ao choro.
— Jura? — ele perguntou e a tomou em seus braços.
— Juro.
— Mas você disse que amor não existe... e — começou a falar.
— Amor é assustador. Mas ele existe. Não nego. Eu tenho medo dele.
—Não tenha, pequena. Estou aqui para lhe proteger.
— se afastou dele. — Creio que demorará um pouco para eu falar que te amo de novo. Você pode esperar?
— Todo o tempo do mundo. Sei que meu amor é grande o bastante para nos sustentar por um tempo. Até você não ter mais medo.
— Obrigada — e beijou os lábios dele.
Era extraordinário como ela se sentia perto dele. Nada mais importava.
— Isso é para você — ele disse, entregando-lhe um buquê de rosas vermelhas.
— sussurou o nome dele, em meio a outro beijo. — Eu quero te contar uma coisa — repetiu o que lembrava de alguns anos antes.
— O quê? — ele ainda não tinha entendido.
— Eu acho que estou apaixonada por você — concluiu, sorrindo.
Não foi como alguns anos atrás. Ele respondeu à altura.
— Eu te amo completa e inexoravelmente. Você é tudo para mim. E eu vou morar aqui de novo.
Uma onda de felicidade a invadiu. Ela não precisava de mais nada. E, em um momento, todo o bloqueio se dissipou.
— Eu também te amo — concluiu, antes de beijar os lábios dele.


N/a: Olá, flores! Espero que tenham gostado. Comentem, OK? Beijos, Bia Guimarães.


Nota da Beta: Qualquer erro nessa atualização é meu, só meu. Reclamações por e-mail ou pelo twitter, nada de e-mails para o site, ok?
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that xx

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