From The Very First Time.
por Yuki Satomi.
beta: Paah Souza.

Sempre fui aquele cara popular na escola, as garotas sempre babavam por mim em todo lugar que passava, minha mãe sempre me sustentou, apesar de meu pai ter nos abandonado quando eu tinha apenas cinco anos. Sempre tive do bom e do melhor. Sinceramente, não há nada do que eu possa reclamar. Nunca namorei ou me apaixonei por ninguém, afinal, sempre levei a vida na vagabundagem mesmo, com muitas garotas, sexo, bebidas e é claro, muito, mas muito rock’n’roll. Ah, esqueci de me apresentar: sou , tenho 21 anos e uma estou em uma banda chamada McFLY. Eu e os caras fazemos sucesso há quase cinco anos e eu sou muito feliz por isso, já fizemos turnê pelo mundo inteiro (quase), estivemos duas vezes no Japão, na Austrália e no Brasil. Como já tinha dito anteriormente, nunca me apaixonei por ninguém, nunca tive um relacionamento sério, até que outro dia...

Minha banda iria tocar numa casa de shows chamada The O2 lá em Londres e era praticamente um show particular, pois a casa só portava 500 pessoas. Nós tocávamos Friday Night e havia várias garotas lá, mas, enquanto fazia meu solo de , reparei em uma menina em especial, que olhava diretamente para mim, sem tirar os olhos dos meus. Fiz o mesmo com ela (porra, fazer o que se a menina era linda?), dando uma piscadinha junto com um sorriso, e ela sorriu de volta. Não era uma beleza padronizada, e sim uma beleza diferente: morena de cabelos longos e de olhos castanho-claros. E é claro que eu não perco uma chance. Tocamos mais duas músicas e terminamos com The End, mas, no final do show, acabei não encontrando mais a tal menina. Resolvi não pensar muito nisso, mas a imagem da morena sorrindo para mim não queria sair da minha cabeça. Logo após o show, eu e os caras fomos para o camarim, tomar umas e conversar sobre umas coisas da banda, sabe como é.

- E aí cara, curtiu o show? – tentava falar comigo, mas eu não prestava atenção. Claro, minha cabeça estava em outro lugar, eu pensava em outra coisa.
- Dude, fala comigo! – ele ainda insistia. – , ACORDA PORRA! - Fletcher gritou, quase acabando com meus tímpanos.
- MEU OUVIDO, CARALHO! QUE É, FLETCHER? – respondi meio estúpido, passando a mão na orelha.
- , estou tentando falar contigo faz uns dois minutos cara, em que mundo você estava?
- Mal aí . O que está pegando? – perguntei meio distraído ainda, peguei uma cerveja no frigobar e sentei no sofá.
- , a gente está precisando ensaiar mais, estamos errando em algumas partes da músic... – e de repente, alguém bateu na porta do nosso camarim, interrompendo a fala de e um Neil meio alterado apareceu na porta, me chamando. Levantei-me do sofá e fui em direção a ele.
- Fala Neil, beleza cara? – e foi então que olhei para o lado e a vi a tal menina da platéia, tão mais linda de perto, a poucos centímetros de mim, linda daquele jeito diferente.
- , essa garota estava querendo falar contigo. Diz ser sua fã e não parava de perguntar de você! – Neil explicou meio alegre, provavelmente por causa do álcool, e foi para dentro do camarim.
- Oi, prazer, , mas pode me chamar de . – me inclinei para a frente para cumprimentá-la e a beijei na bochecha. Dude, que cheirinho bom.
- Eu sei quem você é, . - ela fez uma careta. - Eu que devo me apresentar: , mas pode me chamar de . - deu uma piscadinha para mim e sorriu, mordendo o lábio. Dude, ela tava dando mole para mim?
- Prazer em conhecê-la, . Quer entrar no camarim para conhecer a banda?
- Mas é claro! - deu uns pulinhos - tipo criança quando recebe presente no natal - e abriu um sorriso de orelha a orelha. Meu Deus, que sorriso era aquele?

Entramos no camarim e estava envergonhada, meio sem graça. Apresentei-a aos guys, e ela toda sorrisos e pulinhos, muito meiga. Aproveitou também para pegar autógrafos, tirar foto e conversar um pouco com a banda. Havia mais três ou quatro meninas que conseguiram entrar no camarim, por sorte, que ficaram conversando com , e . Eu, claro, fiquei conversando com a . Tentei chegar, mas ela era muito difícil, não era como aquelas garotas que eu estava acostumado, que só de olhar já ia para a cama com elas. Não, pelo fato de ela conseguir juntar toda aquela inocência com seu jeitinho difícil, era diferente.

Após um bom tempo que conversamos, e eu estávamos sentados no sofá quando comecei a me aproximar lentamente dela e coloquei uma mão na sua coxa, tentando beijá-la. Ela rapidamente se levantou do sofá, se afastando de mim - com uma cara nada legal -, me deixando com cara de tacho, claro. Foi até o e puxou uma conversa animada com ele, e é claro que eu fiquei morrendo de ciúmes! Afinal, quem tinha olhado para ela na platéia? Eu. Quem tinha deixado-a entrar no camarim? Eu. Quem estava a fim dela? EU! Epa... Eu estava a fim dela?

Quando caiu a minha ficha, reparei que estava se despedindo dos caras para ir embora, e eu ainda ali, com cara de tacho. Rabisquei meu número num papel rapidamente, a fim de entregar à ela, abraçei-a e disfarçadamente deixei cair o papel dentro de sua bolsa.

- E aí , posso pegar seu telefone? - sussurrei pertinho de seu ouvido, pondo minha mão na sua cintura.
- Hum, eu realmente preciso ir, . - deu um meio sorriso tristonho e foi embora. E mais uma vez, eu fiquei com aquela cara de tacho e ela se foi.

Saímos da casa de show quase duas e meia da manhã. Não tinha reparado que eu e tínhamos conversado tudo isso, o show havia terminado meia noite! Cheguei em casa, quebrado de tanto tocar e tudo mais, desabei na cama e fiquei fitando o teto, pensando no que tinha acontecido naquela noite, pensando naquela tão difícil, no sorriso dela, quando... Senti meu celular vibrar no bolso, mensagem dela! – Então foi por isso que você perguntou do meu telefone? Acabei de achar seu número perdido aqui na minha bolsa, ! Haha, obrigada pela melhor noite de fã que já tive na minha vida *-* xoxo – abri um sorriso enorme (eu sei que estou parecendo um idiota, mas fazer o que se ela era perfeita?) quando terminei de ler a mensagem e resolvi ligar para ela. Disquei o número e logo atendeu no primeiro toque:
- Mas que surpresa você me ligando nesse horário! – exclamou toda feliz, muito diferente da de antes. Estranhei.
- Ué, foi você quem me mandou essa mensagem linda, não posso fazer nada. Só resolvi te ligar, não podia? – perguntei, já sabendo a resposta.
- Pode não, deve ligar! Afinal, não é todo dia que se recebe ligações de , não é mesmo?
- Erm, depende do ponto de vista... Quando eu estou muito a fim da garota, daí é quase todo dia. – dei um sorriso safado.
- Posso entender isso como uma indireta? – ela perguntou.
- Pode não, deve entender. – deu uma risada meio alta. E foi assim que fluiu a conversa. Contou-me sobre a vida quase inteira dela, aliás, a história é um pouco triste, em relação à minha, pois sofreu muito quando era pequena. O pai alcoolizado abusava da mãe com a filha menor, e , por ser bebê, não tinha como se defender. Era filha única e não tinha irmãos para protegê-la do pai. Agora, ela tinha dezoito anos e fazia faculdade de Jornalismo, morava apenas com a mãe, já que seu pai estava internado numa clínica de reabilitação no subúrbio de Londres. Contei a ela um pouco sobre minha vida, sobre a banda (foi desnecessário, pois ela parecia saber de tudo.) e achamos irônico o fato de ambas as vidas serem tão diferentes, havia um contraste muito grande entre o padrão de vida dela e o meu. O horário parece ter voado em um segundo e nem eu e nem havíamos percebido. Olhei o relógio, quatro horas da manhã.
- , já são 4 da manhã, dude! Você não está com sono não?
- Erm, para falar a verdade, não... Fiquei tão concentrada na conversa que... – a ouvi bocejar. – Mas agora que bateu um soninho, viu? – ela riu.
- É, eu também fiquei com sono agora. Deixa eu falar... Você vai fazer algo amanhã?
- Amanhã é domingo, .
- E qual o problema de ser domingo, ?
- É que amanhã é dia de ir para a casa da minha avó, sempre vou com minha mãe. – ela bufou, pelo visto não era nada muito legal ir na avó.
- Mas e de noite?
- Erm, de noite não irei fazer nada, por quê?
- Bom, é que, sabe como é, né, eu estava pensando em sair contigo. Topa ir jantar em algum restaurante? – perguntei, meio esperançoso.
- Hum, camarim do McFLY com direito a tudo, ligação de no meio da noite, conversa de duas horas no telefone, e ele ainda me convida para sair? – não sei porque, mas senti os olhinhos dela brilhando. – É muito para o meu dia, ! – ela riu – Mas é claro que eu aceito.

Eu realmente fiquei... Eu não diria espantado, mas impressionado o quanto aquela fã era discreta em relação a conhecer seu ídolo, porque normalmente, as fãs que eu conheço, me conhecem e já dormem comigo, e com não foi assim. Não sei o motivo, mas a partir daquele momento, daquela noite, daquela conversa, eu sabia que não era apenas uma fã, uma garota qualquer, aquelas que eu sempre brinquei e joguei fora. Não, ela era diferente, eu sabia que ela era especial. fazia com que eu me sentisse o cara mais feliz do mundo, e ao mesmo tempo, o mais idiota. E de alguma forma incrível, ela me tornava um cara decente. Não pensava mais em sexo com a mesma freqüência que antes. Agora eu só pensava nela, na minha menina da platéia.

Naquele domingo que combinamos de jantar fora. Foi normal. Fomos comer em um restaurante chinês no centro de Londres e pareceu se divertir - e eu também, é claro. Não tem como simplesmente sair com ela e não se divertir. Sair com é diversão na certa, ela sabe exatamente como te animar, e, por incrível que pareça, dizer as palavras certas nos momentos certos. Até aquele dia, não havia acontecido nada demais entre nós, já que era muito difícil de se levar. Decidi primeiro conquistar sua amizade para depois conquistá-la por inteiro. Três meses haviam se passado, e os sentimentos à flor da pele pela menina do sorriso mais lindo do mundo iam crescendo cada vez mais. Três meses sem pegar ninguém, três meses sem chapar o côco, três meses seco, literalmente. Os guys até me estranharam, andam perguntando o que está acontecendo, se eu não ando me drogando e essas coisas preocupantes de amigos. Não que eu tenha do que reclamar. Até porque, esses três meses ao lado de me fez refletir sobre várias coisas, em como minha vida era cheia de futilidades. E eu gostava disso, o que mais me deixou frustrado. Conseqüentemente, ela conseguiu transformar-me em um cara decente, em um cara “limpo”... Em um cara prestável.

Novembro chegou, juntamente com a bela estação do outono. As folhas secas caindo das árvores do Hyde Park distraíam-me, enquanto eu andava com as mãos no bolso devido ao frio, com ao meu lado, silenciosa, me acompanhando. Sentamos em um banco próximo a uma árvore seca por causa do tempo, e me encarava de um jeito sério.

- Que houve, minha linda? Sua cara não está nada boa, aconteceu alguma coisa? – perguntei, preocupado.
- Sim, aconteceu. Na verdade, não aconteceu nada, esse é o problema. – ela respondeu, meio chorosa e desviou os olhos dos meus.
- Como assim? Qual é o problema? – eu realmente não estava entendendo nada.

simplesmente começou a chorar desesperadamente, soluçando, e cobriu seu rosto com as mãos, não me respondendo mais nada. Eu, rapidamente a acolhi em meus braços, abraçando-a e disse que ia ficar tudo bem, que eu estava ali pra ajudá-la de qualquer forma, independente de tudo. Após uns cinco ou seis minutos abraçados, finalmente parou de soluçar, recuperou o fôlego e começou a falar...

- , eu preciso conversar contigo sobre umas coisas... – ela olhou para mim com os olhos marejados e colocou um fio de cabelo atrás da minha orelha.
- Fale meu amor, estou aqui para isso mesmo. – disse a ela, carinhosamente.
- Bom, lembra que ontem à noite eu comentei com você que ia a uma festa com minhas amigas na casa do Adam? – eu assenti. – Então, eu fiz uma cagada muito grande, , mas muito grande m-m-mesmo. – soluçou novamente.
- Calma , estou aqui para te ajudar, pode confiar em mim. – dei o meu melhor sorriso, entrelaçando minhas mãos nas dela.
- Então, eu acabei fazendo merda ontem. A festa estava muito agitada, com muita gente, e eu precisava de algo pra me distrair, sabe como é né? Pegar alguém e tudo mais. – pontada de ciúmes. - Minhas amigas já estavam totalmente bêbadas e se agarravam com uns garotos que eu mal conhecia – e, pelo visto, elas também não. Enfim, comecei a beber... Mas , eu bebi demais! Misturei um monte de bebidas, vodka com tequila, cerveja com rum, e você sabe muito bem que eu não sou de beber muito, tenho estômago fraco. Quando percebi, lá estava eu no banheiro, vomitando, quando Adam me encontrou - Adam é o melhor amigo de , desde crianças eles se conhecem. - deitada no chão, e foi me ajudar. Para quê, né, ? Ele me contou hoje de manhã que eu comecei a dar em cima dele, fazia de tudo pra ele me beijar, mas Adam também estava um pouco alterado e se aproveitou disso, e a gente acabou ficando. – pontadas de ciúmes ao infinito expoente. – Mas , eu acabei fazendo uma merda muito grande. Sabe por quê?
- Por quê? – sussurrei. Eu mal conseguia falar. Até então, até esse dia, eu não havia contado dos meus “sentimentos” por , e ela mal sabia, eu disfarçava muito bem.
- Porque eu pensava em outra pessoa enquanto beijava Adam. Por mais que eu tenha ficado bêbada, tenha misturado umas cinqüenta bebidas, eu tinha consciência do que estava fazendo. Por mais que Adam seja pegável, gente boa e tudo mais, ele é meu melhor amigo. Não tem o porquê de ficarmos juntos. Eu pensava em você enquanto beijava o Adam, . Você não saía da minha cabeça por nada! Por mais que eu me esforçasse, a sua imagem não saía do meu pensamento... Você não saía da minha cabeça, e até então, eu percebi coisas.

Eu não pensava em mais nada, meus olhos, de alguma forma inexplicável, se perderam na profundeza dos olhos dela, e eu não conseguia mais piscar. Eu tinha escutado certo? Eu não saía da cabeça dela por nada? Ela pensava em mim enquanto beijava aquele nojento aproveitador do melhor amigo dela? Parecia que o mundo tinha parado, e guardado aquele momento somente para nós dois, e nada mais importava. Eu ainda estava em transe quando me despertou, estalando os dedos para me acordar.

- Ei, . Acorda! – ela ria da minha cara de idiota.
- Eita, , me distraí um pouco. Me desculpa, você poderia repetir o que me disse uns dois minutos atrás? – sem graça, passei uma mão no meu cabelo, bagunçando-o.
- Eu tinha dito que eu pensava em você enquanto beijava Adam ontem à noite, . Você, não sei por que, não saía dos meus pensamentos. – repetiu agora, mais calma e claramente. Porém, seus olhos eram de desconfiança. – Eu sei, eu estou parecendo uma idiota te falando essas coisas, mas sei lá, senti que devia te contar isso.
- Calma lá, , pare aí mesmo. – Ela me encarou, atônita, esperando eu continuar. – Você não tem nada que achar que é idiota me dizendo essas coisas, você sabe muito bem que pode me contar tudo, que tem a liberdade para me contar tudo, e não ter vergonha disso, não é, amor? – balançou a cabeça, afirmativamente. – Então pronto, não tem o que ficar falando que é idiota e tudo mais. Enfim, quer dizer que você ficou pensando em mim enquanto dava uns pegas no Adam, é? Foi isso mesmo que eu ouvi? – dei um sorriso torto, observando sua reação.
- Sim , foi isso mesmo que você ouviu. E nem vem se achar não, que comigo não é assim que funciona, você sabe. – ela riu, mordendo o lábio e eu, conseqüentemente, ri também. - de alguma forma que eu não sei explicar, você não sai da minha cabeça mais, desde uns dois meses para cá, eu só tenho pensado em ti. Antes, era normal, porque eu não te conhecia dessa maneira, era só “ meu amor, minha vida, meu ídolo.” Entende? Agora não, é algo totalmente mais natural, não é nada forçado. E contigo, as coisas rolam tão mais espontaneamente. Que nem se fosse com qualquer outra pessoa que eu estivesse conversando, as palavras não sairiam tão natural como saem com você, sabe. Você tem esse poder sobre mim, infelizmente. – ela suspirou, terminando seu desabafo.
- Bom, , eu não vou mentir para você dizendo o contrário. Até porque, eu também não paro de pensar em você desde uns dois meses ou mais para cá. Enfim, preciso concordar que as coisas contigo rolam espontânea e naturalmente, e é impressionante como somente você consegue dizer as palavras certas nos momentos certos e me divertir de uma forma que só a sua pessoa consegue. Estes três, quatro meses ao seu lado foram suficientemente necessários para provar o quanto é bom estar ao seu lado, e o quanto eu me sinto feliz com isso. Você não faz idéia do quanto eu sou grato por você ter entrado na minha vida, , o quanto eu agradeço por você ter aparecido aquele dia na The O2 pra ver o McFLY. – eu dei um sorriso de lado, aproximando meu rosto do rosto da , pegando o mesmo com uma mão delicadamente e com a outra, coloquei na sua cintura.
- Eu fui ver você, , em especial. Você sempre foi meu favorito, não tem nem o que ser discutido. – aproximou seu rosto também do meu, deixando a distância entre nossas bocas quase inexistente.
- Como assim o seu favorito? – me fiz de desentendido.
- Meu fave; é que assim de todos os guys, você é o que eu mais acho perfeito, o mais foda. O que melhor canta, o que melhor toca, essas coisas, entende?
- Ah, entendi. Agora... – me aproximei mais ainda dela (se isso era visivelmente possível), beijando o cantinho de sua boca, a fim de provocá-la. – Nós podíamos ficar quietinhos por um minuto... – dessa vez, mordi seu lábio inferior de leve. – Não é mesmo? – Falou tudo, . – ela puxou meu rosto com mais força para finalmente nossos lábios se encostarem. O beijo começou com movimentos lentos, porque afinal, nem eu nem estávamos com pressa e não queríamos que aquele momento acabasse. Senti sua língua em meus lábios pedindo passagem, e eu, sem muito sacrifício, abri minha boca para a sua língua poder encontrar-se com a minha. Parecia que nossas bocas e nossos lábios haviam sido projetados um para o outro, com a sintonia perfeita. Eles encaixavam-se perfeitamente e pareciam não querer se desgrudar jamais. O sabor e o aroma que vinham de sua boca não eram nada parecidos com que eu já havia provado, era algo inexplicável e impossível de se descrever. permaneceu com a mão no meu rosto e com a outra desceu até minha cintura, levantou um pouco minha camisa e eu senti meus pêlos do pé se arrepiarem até minha nuca quando seus dedos frios encostaram minha pele quente.


end.

nota da autora: Queria agradecer todo mundo que ajudou com a fic: Nani Jones, Karol Poynter, Bee, Cacah, Giih Poynter, Mariana Pairé, Juliana Fletcher, Thaís Baptista e é claro, minha beta maluquinha, a Pah \o Vocês todas estão no meu coração meus amores, se não fosse por vocês From The Very First Time não existiria, de verdade. MUITO obrigada por tudo. E se eu esqueci de alguém, me desculpem, não foi de propósito, considere-se aqui, no ''todo mundo''.

nota da beta: Heey, gente! Estou aqui apenas para dar um ooi, e pra dizer que se tem qualquer erro que vocês tenham percebido nessa fic, podem me avisar por aqui, e eu estarei disposta à corrigir o mais depressa possível.
Enjoy, everyone !
XOXO', Paah Souza.

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