Give Me Other Baby
História por Benny Jones | Beta: Sarah C.

- pára de tentar comer o pé, a mamãe já falou.
-Deixa , eu conseguia fazer isso, quero ver se o meu filho puxou ao pai no quesito elasticidade.
- Danny, pé tem bactéria.
- , tanta coisa tem bactéria e agente põe na boca
- DANNY! Na frente de bebê não.
- UM dia ele vai saber, .
- Tá Danny, mas não com 1 ano de idade.
Às vezes o aparenta ser mais velho que o Jones. Mas eu tenho que ser sincera, o puxou ao pai. Ô menino imbecil, mas tem explicação, é criança, já o pai...
- Danny, para de implicar com o menino, deixar ele comer em paz.
- É que é tão bonitinho ver ele querer pegar a colher e não conseguir, , olha só.
O Danny pegava a colher com a papinha do bebê, passava na cara da criança e desviava dele, fazendo o menino seguir a comida com os olhos.
- Eu estou cansada, com sono. Você chega uma hora dessas da gravadora e não quer deixar o bebê dormir? Então eu vou pra cama e o resto é com você.
- Sim senhora, Madame. Pode deixar com o Jonão aqui!
E eu fui me deitar cambaleando pela casa toda, e só ouvi o bebê chorar e depois rir até soluçar e eu ficava imaginando o que o Danny estava fazendo com o meu filho. Fui vencida pela curiosidade e fui até a sala ver o que estava acontecendo com a minha ausência. Deparei-me com o Danny dançando uma coisa que parecia a imitação de um pavão pronto para a briga, mas o estava vermelho de tanto rir do idiota do pai dele. Foi quando o me olhou e parou de rir, então o Danny me olhou em seguida:
- , desculpa o barulho é que... Ele estava chorando e eu só estava...
- Continua Jones, está funcionando, não está?
Ele riu, chamou a atenção do filho e voltou a dançar, agora ele também cantava algo que suponho que fosse Spice Girls. O Danny ficou dançando por longos 20 minutos e eu apenas o assistia e ria junto com o , até perceber que já estava ficando enfim sonolento. Peguei-o no colo e dei o peito para ele tomar um pouco de leite, já que ele e o pai brincaram mais do que comeram. Enquanto o mamava, o Danny me olhava.
- O que foi? Tá admirando a cena da mãe dando de mamar é?
- Não, é que eu queria ser o agora.
- JONES!
- Tá bom, estou indo.
Meu Deus, como eu me apaixonei por esse cara? Ele é muito idiota. Talvez tenha sido justo por isso. Mas enfim... Fui colocar o menino no berço para enfim ir dormir.
Chegando no quarto me deparo com um Jones deitado numa pose não muito masculina na cama, usando uma cueca de elefantinho. Não pude conter uma risada.
- Meu Deus, Danny, o que é isso? Que broxante.
- Isso é igual embalagem de remédio, o que serve é o conteúdo que está dentro.
- Até porque “conteúdo fora” seria meio difícil, né?
- Ah , para de me confundir, vem cá vem...
Ele me puxou, não respeitando meu cansaço, e me fez ficar acordada até quase o outro dia de manhã. Ai Jones, assim você me mata. (n/a: isso não faz parte da musica é apenas um fato).
Três meses se passaram desde de que o Danny estava em turnê por UK. Eu estava meio adoentada, então deixei o com a minha mãe e fui ao médico:
- Então doutor, o que eu tenho?
- Vocês estão ótimos, não se preocupe.
- Vo...vocês? Mas eu fiz a consulta sozinha.
- Acho que o seu casamento com o Jones está te afetando moça, você está grávida, não sabia?
- Grávida? Mas como assim “grávida”?
- Você quer mesmo que eu te explique tudo de novo, não faz nem dois anos que você teve o .
- Não doutor, obrigada, não é isso não! E...eu já vou então, ok?
- Ok, cuidado e volte para o pré-natal, mande lembranças ao Jones pai e ao Jones filho.
- Tudo bem. Tchau!
Eu saí do consultório meio tonta, não acredito... Outro Jones! Eu não aguento. Espera aí, é menino ou menina? Voltei correndo para o consultório, quem sabe o doutor já havia visto.
- Doutor, erm... Desculpe, mas faz quanto tempo que estou...hm...grávida?
- Três meses , por quê?
- É menino ou menina?
- Eu não te falei? É uma linda menininha. Você terá um casal que sorte hein.
- Aaah! Menina, doutor? O Danny vai ficar louco com isso, ele volta hoje, tenho que avisá-lo e...Tchau doutor, obrigada.
Saí apressada do consultório. Com cuidado, mas apressada. Ao chegar em casa, o Danny tinha pego o , digo sequestrado o da minha mãe, e estava com ele nos seus pés, suspendendo-o.
- DANNY! ASSIM VOCE DERRUMA O MENINO!
- Se você continuar gritando eu derrubo mesmo, mas de susto, .
Ele deixou o menino no chão e veio me abraçar.
- Que saudade, minha pequena. – ele me beijou.
- Não me chama de minha pequena.
- Por quê? O que eu fiz?
- Um bebê.
- Hein? , tem como você ser mais clara? Tipo...transparente.
- Danny, a Joanne, ela está chegando, eu estou grávida... De novo!
- A Jo...Jo..
- É, a Jojo...
- Meu Deus , eu sabia que eu seria feliz com você, mais não imaginava tanto. EU TE AMO, MINHA PEQUENA.
- Eu também te amo.
E o nos olhava com cara de “quem são esses doidos?”
- Vem cá, filhão, você já tem uma função nessa casa. – o Danny olhou para o menino, pegou-o no colo e disse, apontando para a minha barriga: – Você terá uma irmã mais nova para irritar, bate aqui, campeão.
- Hey, irritar não! Cuidar.
- Então você cuida da sua irmã e eu cuido da sua mãe, ok Jonesinho?
- Nem vem, Jones, da última vez que você cuidou de mim, deu no e na Joanna.
- Então ainda falta a Kate, o Bruce...
- Vai sonhando, Jones.
- Eu te amo, minha linda. EU TE AMO, ! Eu sou o cara mais feliz do mundo. O mundo é grande, né?
- Ai Jones, cala a boca.

FIM

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