I'm Addicted To You
Escrito por Cathe.

I heard you're doing ok,
Eu ouvi que você está bem
But I want you to know
Mas eu quero que você saiba
I'm addic
Eu estou vi
I'm addicted to you
Eu estou viciado em você

Plena sexta-feira, estou em Montreal, minha cidade natal, no estúdio com , , , e . Estamos ensaiando, antes de gravar mais alguma música do novo CD.
: Cara, o que aconteceu?!
: Nada não, . Por quê? - Estava lendo a letra da música no papel à minha frente.
: Não me engana. Sua cara diz que tem algo errado... Fala o que te incomoda.
: É... - Estava na dúvida de falar ou não.
: Eu também quero saber. - Ele disse vindo em nossa direção.
: O que você quer saber? - Perguntei interessado.
: O que aconteceu com você... Parece triste...

Pouco depois, estávamos como se fosse uma sessão de terapia:
: É ela... Não consigo parar de pensar nela. Pronto, falei! - disse, logo me sentindo um pouco aliviado.
: A ?!
: Sim... Ela mesma.
: Você já tentou falar com ela?!
: Já. Liguei pro celular dela ontem.
: E...?
: Ela não atendeu. - Respondi de cabeça baixa.
: Foi tão grave assim o que você vez que ela não quer nem te atender no telefone?
: Eu me arrependo de tudo que eu fiz. E agora estou aqui, sentindo falta dela...
: Nós podemos fazer algo pra ajudar?
: Não sei se ela vai atender, se um de vocês ligar...

Passei o número pra eles e todos tentaram ligar, mas ela não atendeu. Se eu pudesse voltar atrás, não teria feito nada daquilo. Mas ela também tem culpa no cartório.

Passei o dia no estúdio com os caras. Gravamos uma de nossas músicas, mas não ficou muito boa. Acho que regravaremos amanhã.
Saí do estúdio e fui com e à um pub. Já eram mais de 18hrs quando saímos do estúdio.
: ? - Perguntou percebendo que eu estava com meus pensamentos longe.
: Hã?! Desculpa... O que você disse? - Perguntei ao entrarmos no pub.
: Não tem outro jeito de você falar com ela?!
: Tipo, posso tentar ir na casa dela, no emprego dela, mas eu acho que ela não vai falar comigo... - Respondi em baixo tom.
: Você já falou com ela depois do ocorrido?
: Eu tentei, mas ela não quis me ouvir... Eu só quero uma chance pra explicar o que aconteceu e dizer pra ela o quanto a amo.
: Te entendo. E se você mandar uma carta anônima pra casa dela?! - Já estávamos acomodados no pubesperando nossas bebidas.
: Não tinha pensado nisso, mas...
: Você escreve a carta e deixa debaixo da porta da casa dela...
: Vou fazer isso. - Disse sentindo mais esperanças.

Estávamos animadamente conversando sobre outros assuntos, coisas da banda, quando olhou em direção à porta, ficando paralisado.
: Que cara é essa, ?!
: Com calma, olhe na direção da porta...

I can't pretend I don't care
Eu não posso fingir que não me importo
When you don't think about me
Quando você não pensa em mim
Do you think
Você acha
I deserve this?
Que eu mereço isso?

I tried to make you happy
Eu tentei te fazer feliz
But you left anyway
Mas você foi embora de qualquer maneira

Me virei, rapidamente e não acreditei no que vi.
: É a sua chance! Aquelas que estão com ela são amigas?
: Devem ser colegas de trabalho... - Respondi ainda olhando-a.
: Espera elas sentarem, se acomodarem e depois você vai lá...
: É melhor... Senão ela nem senta...
: ...Vai embora em seguida. - Completei ainda olhando-a.

Ficamos conversando sem que ela percebesse minha presença, uma maneira de como falar com ela. Até que teve uma de suas idéias. Achei boa e tentamos fazer o que ele havia proposto.
Nós estávamos sentados longe do balcão onde os barmans trabalhavam, mas tínhamos a visão de lá.
chamou um atendente, que estava próximo de nós e pediu uma caneta além de pedir que ele fizesse um favor. Ele aceitou.
Peguei um guardanapo e escrevi uma mensagem.
“Amor, me dá uma chance de te explicar o que aconteceu... Eu te amo e te quero de volta. Vem falar comigo, por favor? .”
Mensagem escrita, o atendente fez o que pedimos: entregou a mensagem pra ela que leu e provavelmente perguntou ao atendente de onde vinha a mensagem e ele apontou para nossa mesa.
: Obrigada. - Ela disse ao atendente, que logo deixou o local.
: Você vai lá? - Perguntou uma delas.
: Não sei... - Disse olhando pra mim.
: Eu sei que você quer ir... dá uma chance pra ele!
: Não sei se devo, depois do que ele fez...
: Lembra o que aconteceu naquele dia?
: Que eu dexei ele esperando no shopping e depois esqueci de ligar?!
: Sim... E quando você apareceu no shopping ele não estava mais!
: Ele deve ter algum motivo pra não ter ficado te esperando mais tempo ou não ter te ligado.
: Tá bom! Eu vou dar essa chance pra ele.

I'm trying to forget that
Eu estou tentando esquecer que
I'm addicted to you
Eu sou viciado em você
But I want it
Mas eu quero isso
And I need it
E eu preciso disso

Enquanto isso:
: Parece que ela vai te dar a chance que você pediu... - Disse ao vê-la se levantando.
: Tomara. - Disse de cabeça baixa rezando mentalmente para que estivesse certo.

Logo:
: Oi. - Ela disse próxima à mesa.
e : Oi.
: Oi .
: Oi amor. - Disse olhando-a.
: O que você quer falar comigo?
: O que vais fazer depois que sair daqui?
: Vou pra casa, por quê?
: Eu te levo em casa e conversamos no caminho, pode ser?
: Não sei... - Disse séria.
: Por favor... - Disse segurando suas lindas mãos, - Eu não estou agüentando ficar longe de você. - desabafei.
: Tivesse pensado antes... - Disse deixando-me falar sozinho.
: Espera! - Me levantei e segurei seu braço, puxando-a para perto de mim.
: Me solta! - Gritou enquanto me olhava.
: Vai me dar a chance de te explicar o que aconteceu?
: Tá bom... - Sorri ao ouvir isso.
: Eu te levo pra casa e conversamos no caminho. - Olhei-a profundamente nos olhos.
Aproximei meu rosto ao dela, fazendo com que nossas bocas ficassem muito próximas. Minha vontade era de beijá-la, mas tinha que agüentar pois poderia perder a chance de explicar o ocorrido e tê-la de volta em meus braços.
: Eu vou lá conversar com as minhas amigas. - Disse fazendo com que eu a soltasse.
: Tudo bem. Quando você tiver que ir, avisa.
: Tudo bem. - Disse já indo até a mesa, onde estava com as amigas.

Voltei à mesa com e . Mal pude acreditar que consegui a oportunidade que tanto desejei. Já é um começo, poder explicar tudo que aconteceu naquela noite.
: E aí?!
: Eu vou levá-la em casa e conversamos no caminho... - Respondi sorridente.
: Já é alguma coisa...
: Com certeza! Meio caminho andado. Só espero que ela entenda e me perdoe.
: Vai sim... E depois conta pra gente no que deu essa conversa.
: Claro. Obrigado pela força!
: Que isso! Nós não podíamos mais te ver assim...
: Valeu mesmo. Agora é comigo...

I'm addicted to you
Eu sou viciado em você
Now it's over
Agora está acabado
I can't forget what you said
Eu não consigo esquecer o que você disse
And I never
E eu nunca

Wanna do this again
Quero fazer isso de novo
Heartbreaker
Destruidora de corações
Heartbreaker
Destruidora de corações
Heartbreaker
Destruidora de corações

Pouco depois:
: Meu irmão não está passando bem... eu vou ter que ir pra casa. - disse à e .
: O que houve?
: Parece que comeu algo que não fez bem e ele está com o filho da vizinha que não sabe o que fazer, pois a mãe não se encontra. - disse se levantando e indo até o balcão pagar pela bebida.

Depois de paga, ela veio até mim:
: Eu vou ter que ir pra casa agora, meu irmão não está bem.
: Eu te levo. - disse me levantando.
: Se você quiser, nós podemos marcar pra amanhã...
: Não. Eu vou com você agora.
: Tudo bem. - Disse e foi se despedir das amigas.
: Deixa que nós pagamos, vai lá!
: Certeza?
: Sim. Pode ir.
: Boa sorte.
: Valeu. Falo com vocês depois. - disse indo em direção à porta.

Deixamos o local e fomos até meu carro que estava estacionado próximo.
: O que aconteceu com o seu irmão? - perguntei tentando quebrar o silêncio que havia entre nós.
: Parece que comeu algo que não fez bem...
: Ele está sozinho?
: Está com o amigo, que é vizinho.
Abri a porta do carro para que ela entrasse e a fechei. Logo me acomodei no banco do motorista e em seguida deixamos o local.

Pouco depois, estávamos em sua casa esperando o que o médico diria sobre o irmão dela.
Dr. John: Ele vai ficar bem. Dei um remédio pra ele que eu tinha. Em poucas horas, ele estará bem melhor.
: Obrigada, doutor. Será necessário dar outra dose desse remédio?
Dr. John: Acho que não, mas pelas dúvidas deixo esse que me resta com você. Ele só pode tomar daqui há 4 horas, caso necessite.
: Tudo bem.
Nisso, o vizinho já havia ido pra casa. Ela pagou a visita do médico e o acompanhou-o até a porta, me deixando no quarto do irmão dela que estava deitado na cama.

Since the day I've met you
Desde que te conheci
And after all we've been through
E depois de tudo que nós passamos
I'm still a dick
Eu continuo um viciado

: Tá tudo bem? - perguntei ao vê-la entrar no quarto.
: Sim. O médico disse que esse remédio dá sono. Vamos lá pra sala.
: Mana?
: Que foi, amor?
: Eu vou ficar bem, não vou? - disse virando-se na cama e olhando-a.
: Claro. Dorme um pouco, que logo o remédio faz efeito.
: Tá bom. Te amo. - sorriu.
: Também te amo. Eu vou pra sala, qualquer coisa grita.
: Tudo bem.

Na Sala:
: Senta. - ela disse, sentando-se no sofá.
Me sentei ao lado dela e ficamos nos olhando por alguns segundos, até que:
: Então... você vai me contar o que aconteceu aquela noite? - perguntou quebrando o silêncio.
: Nós tinhamos combinado de nos encontrar no shopping às 19h, certo?! - respondi olhando-a fixamente nos olhos.
: Sim. Só que eu tive problemas no trabalho e não pude sair no horário que eu saio...
: Eu fiquei esperando no shopping e depois de um tempo meu celular tocou...
: Hmm... - olhando-me interessada no restante.
: Era o produtor da banda marcando reunião de última hora.
: Mas eu achei que... - antes que ela terminasse, encostei o dedo indicador em sua boca.
: Eu tentei por várias vezes te ligar, mas só dava na caixa postal. E quando a reunião finalmente acabou, eu liguei pra sua casa e você não quis nem ouvi minha voz. - terminei sentindo-me um pouco aliviado.
: Então foi tudo um mal entendido? - perguntou com os olhos arregalados.
: Como assim?!
- Eu achei que você tinha feito isso porque não queria mais nada comigo...
: Não, eu nunca faria isso! Eu te amo demais pra te deixar! Acredita em mim, por favor! - disse me ajoelhando à sua frente e segurando suas lindas mãos.
: Mesmo?
: Sim. Eu te amo muito; você é e sempre será minha. - disse acariciando seu rosto.
: Eu não acredito no que eu fiz! Puro egoísmo, quase perdi você. - disse tapando os olhos com as mãos.
: Amor... - disse tirando as mãos dela do rosto e segurando-as.
: Eu não sei nem o que dizer... - disse com a cabeça baixa.
: Eu sei! Volta pra mim? Diz que me ama?! - com o dedo indicador fiz com que ela levantasse a cabeça e olhasse pra mim.
: Eu... não sei! - disse levantando-se.

I'm addicted to you
Eu sou viciado em você
I think you know that it's true
Eu acho que você sabe que é verdade
I'd run a thousand miles to get you
Eu correria mil quilômetros para ter você
Do you think I deserve this?
Você acha que eu mereço isso?

Fiz o mesmo e fui até ela, abraçando-a por trás:
: Eu te amo... não me deixa, por favor! - disse enquanto beijava seu pescoço.
: Eu não sei se devo acreditar no que você disse... - disse se separando de mim.
: Liga pros meninos e pergunta. Você vai ver como estávamos todos na reunião, no estúdio aquele dia...- disse pegando o celular e entregando à ela.
: Esse não é o melhor jeito... - delicadamente rejeitou com a mão o celular.
: O que você quer que eu faça?
: Me dá um tempo pra pensar nisso?
: Quanto tempo?
: Uma semana!
: Não! É muito tempo!
: Dois dias então.
: Também, mas tudo bem. Melhor esperar 2 dias do que uma semana.
: Ótimo. - disse sentando-se no sofá, novamente.
: Eu te procuro daqui há 2 dias? Ou você me liga?
: Eu te ligo.
: Tá bom... Posso pedir uma coisa antes de ir?
: Depende do que...
Me aproximei dela, ajoelhando-me no chão, bem à sua frente e, olhando nos olhos dela disse:
: Medáumbeijo ?- disse meio rápido com certo medo da reação dela : Hoje não...me dá esses dois dias pra pensa... : Por favor, eu sinto saudades dos teus beijos. - disse acariciando seu rosto.
Segundos depois, aconteceu o que eu queria. No início ela não respondeu, mas depois acabou deixando rolar. Terminei o beijo com um selinho e os dizeres:
: Eu te amo e vou esperar o tempo que for só pra ter você de volta.
: Nós veremos o que vai acontecer daqui dois dias...
: Espero que o beijo ajude você a decidir que isso é o melhor pra nós dois.
: Daqui dois dias você vai saber! Agora, é melhor você ir que já está tarde... - disse olhando o relógio, que havia na sala, marcando 20h45m.
: Eu vou, mas eu volto. - disse abraçando-a e depositando mais um selinho em seus lábios.
: Eu te ligo assim que decidir o que vou fazer. - disse me acompanhando até a porta.
: Tá bom. Se não me ligar, eu venho aqui.
: Ok, querido. - abriu a porta.
: Tchau, amor. Te amo. - disse deixando a casa.
: Tchau. - ela acenou, me olhando apoiada na porta.

I tried to make you happy
Eu tentei te fazer feliz
I did all that I could
Eu fiz tudo que pude
Just to keep you
Só pra você ficar
But you left anyway
Mas você foi embora, de qualquer maneira

Assim que deixei a casa dela, fui pra minha casa. Chegando lá, fui direto pro meu quarto, liguei o computador e entrei no MSN. Falava com e ao mesmo tempo.
diz: Como foi a conversa?
diz: Ah foi boa... Eu sei que ela vai voltar pra mim. Ela só pediu 2 dias pra pensar!
diz: Boa. Ela vai te perdoar...
diz: Tomaraa! Mamãe disse que aparentemente estou melhor...
diz: Até sua mãe tinha se dado conta?!
diz: Sim, todos aqui!
diz: Mas logo as coisas estarão perfeitas.
diz: Eu espero...

Outro narrador.
Enquanto isso, na casa dela:
Assim que ele saiu, ela fechou a porta e dirigiu-se até o quarto do irmão no andar superior:
: Amor? - disse sentando-se ao lado do irmão.
: Oi, mana...
: Tá melhor?
: Mais ou menos...
: Deve estar fazendo efeito o remédio.
: Posso perguntar uma coisa?
: Pode.
: O que o estava fazendo aqui?
: Ele queria falar comigo...
: Vocês vão voltar?
: Não sei ainda...
: Eu acho que ele ainda gosta de ti, mana.
: Mesmo?
: Sim. Olha, as várias vezes que ele tentou falar contigo depois daquele dia...
: É verdade... foram muitas.
: Dá essa chance pra ele!
: Vou pensar nisso.
: Tá bom.
: Amor, eu vou tomar banho e depois volto pra ver como você tá, ok?!
: Ok, mana...
: Não demoro. - disse dando um beijo na bochecha do irmão, logo deixando o quarto.

Estava em seu quarto com a porta fechada, deitada em sua cama:
: O que eu vou fazer agora?! - perguntou-se.
Logo, ouviu seu celular tocando, era querendo saber das notícias
: Oi, amor! - disse quando atendeu.
: Oi, paixão.
: Tudo bem?
: Tudo sob controle. Quero dizer, tá tudo bem sim.
: Seu irmão?
: O médico deu remédio. Ele está melhor.
: Que bom. E o ?
: Nós conversamos e pedi 2 dias pra pensar.
: Beleza. Qualquer coisa que precisar... estamos aí!
: Obrigada.
: Só liguei pra saber notícias... se está tudo bem, ótimo. Nos vemos amanhã?!
: Claro. Beijinhos e boa noite.
: Beijinhos. Até.

I'm trying to forget that
Eu estou tentando esquecer que
I'm addicted to you
Eu sou viciado em você
But I want it
Mas eu quero isso
And I need it
E eu preciso disso
I'm addicted to you
Eu sou viciado em você
Now it's over
Agora acabou

Desligou o celular, colocando-o na mesa de cabeceira e dirigiu-se até o banheiro. Fechou a porta e logo começou a despir-se, entrando no box depois. Enquanto a água escorria sobre seu corpo, ela pensava na conversa com : "Será que o que ele disse é realmente verdade?", ela se perguntava.
Poucos minutos depois, já estava fora do banheiro vestindo seu pijama com o robe por cima e assim deixou o quarto.
: Mana? - disse ao ouvir um barulho.
: Oi amor. - disse ao entrar no quarto - Passou a dor? - sentou-se na cama.
: Já estou bem melhor...
: Vai querer comer algo?
: Não. Vou tomar banho.
: Tá bom. Eu vou jantar. Quer ajuda?
: Não precisa...
: Qualquer coisa, grita! - levantou-se da cama.
: Ok. - disse indo até o banheiro.
: Não tranca a porta do banheiro, caso precise de ajuda.
: Tá bom. - disse fechando a porta do banheiro.

Ela foi até a cozinha preparar algo para comer. Já passava das 21h30m quando ela chegou à cozinha. Rapidamente, encontrou algo para comer e alguns minutos depois apagou as luzes, trancou portas, janelas e voltou ao quarto, passando pelo quarto do irmão para saber se estava tudo bem. Depois de uma resposta positiva, desejou boa noite e foi até seu quarto, fechando a porta assim que entrou.
Fim do outro narrador.

Narrador .
Depois que falei com e , fui tomar banho pensando nela e uns minutos depois, estava na sala de jantar com minha família, jantando.
: Alguma novidade, filho?
: Só a que eu te contei...
: O que aconteceu?
: Eu falei com a hoje...
: Opa, onde?
: Fui com e o à um pub perto do estúdio e ela chegou um pouco depois.
: E...?
: Levei ela em casa e lá conversamos. Expliquei o que tinha acontecido e ela pediu 2 dias pra pensar.
: Vocês vão voltar?
: Eu tenho esperança que sim... - disse olhando mamãe.
: Vai sim, filho. Você está com a carinha muito melhor...
: É verdade...

Dois dias depois...

Era por volta do meio dia, estava na sala assistindo TV, quando ouvi um telefone tocando: era meu celular.
: É ela! - gritei, estava apenas minha mãe e eu em casa.
: Quem, meu filho?
: A . - disse e logo atendi.

- Início da ligação -
: Oi, amor. - disse assim que atendi.
: Oi, bebê.
: Já decidiu?
: Já... Será que podemos nos encontrar hoje?
: Claro. Onde?
: No parque, perto do estúdio.
: Em que lugar do parque?
: Lá perto do laguinho.
- Ok. Que horas?
: Às 18h. Eu saio do trabalho e vou pra lá.
: Tá bom. Te vejo mais tarde então.
: Tá bom.
: Beijo. Te amo.
: Beijo.
- Fim da ligação -

I can't forget what you said
Eu não posso esquecer o que você disse
And I never
E eu nunca
Wanna do this again
Vou fazer isso novamente
Heartbreaker
Distruidora de corações
Heartbreaker
Distruidora de corações

How long will I be waiting?
Quanto tempo terei que esperar?
Until the end of time
Até o fim dos tempos
I don't know why I'm still waiting
Eu não sei porque sigo esperando
I can't make you mine!
Eu não posso te fazer minha

: Ah... Eu não acredito! - disse logo que desliguei.
: Que foi? - disse vindo até mim.
: Acho que ela vai voltar pra mim, mãe! - disse animado, sorrindo.
: Tomara, meu filho! Vocês vão se encontrar?
: No parque, perto do estúdio.
: Que horas?
: Às 18hrs.
: Que bom.
: Mãe, o que você acha se eu comprar flores pra ela?
: Ótimo! Toda mulher ama recebe flores.
: Rosas vermelhas?!
: São lindas! Ela vai gostar.
: Beleza.

Me levantei tão feliz que fui até o quarto. Me deitei na cama e fiquei observando o porta-retrato que tinha na mesinha de cabeceira. Fotos nossas, de momentos maravilhosos que passei e que com certeza, poderei reviver outras vezes. Eu amo demais ela, ela é tudo pra mim. Ela vai me perdoar e vamos ser muito felizes junto, pensei.

O resto da manhã foi aquela agitação: esperando pelo encontro. Almocei em casa com a mamãe e , que foi liberado do trabalho para almoçar em casa.
Depois do almoço:
: ! - gritando da sala.
: Que foi? - respondi da porta do quarto.
: Telefone pra você.
: Quem é?
: O .
: Tô indo. - saí do quarto e fui até a sala, atender o telefone.

- Início da ligação -
: Fala, ! - disse ao atender, me jogando no sofá.
: Beleza?
: Tudo bem e você?
: Tudo. Seguinte, o te ligou?
: Não. O que aconteceu?
: Não vai ter ensaio hoje. Temos o dia livre!
: Ótimo! - disse muito feliz.
: Pelo visto, alguém já tem planos pra hoje...
: Mas é só de tardezinha...
: O que você vai fazer?
: Encontrar a no parque, perto do estúdio.
: Vão voltar?
: Acho que sim... Vamos ver o que ela vai dizer.
: Vou torcer por você.
: Valeu!
: Então, eu estou indo ao shopping... Você não quer ir junto?
: A qual shopping?
: Esse perto da sua casa.
: Vem pra cá e daqui vamos pra lá. Eu vou tomar banho, assim depois vou direto pro parque.
: Beleza. Tô saindo daqui.
: Ok. Até.
- Desliguei o telefone -

: Mãe! - disse indo até a cozinha, provavelmente ela estaria lá.
: Diga, filho!
: Eu vou tomar banho e o tá vindo pra cá.
: Pode ficar tranqüilo que eu abro a porta, quando ele chegar.
: Tá bom.

Fui correndo pro quarto, fechando a porta e me despindo enquanto ia pro banheiro. Deixei a água escorrer pelo meu corpo, enquanto pensava no encontro de mais tarde. Tempo depois, estava no shopping com . Eram quase 16hrs, quando chegou ao nosso encontro.
: E aí?
: Ela me ligou hoje... Vamos nos encontrar às 18hrs.
: Opa! Ela adiantou algo por telefone?
: Adiantar, adiantar não... Mas eu estou sentindo que vai ser o que eu quero...
: Tomara! Onde vocês vão se encontrar?
: Naquele parque, perto do estúdio.
: Sei qual é...

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Eu sou viciado em você
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Mas eu quero isso
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E eu preciso disso
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Eu sou viciado em você

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Eu estou tentando esquecer que
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Eu sou viciado em você
But I want it
Mas eu quero isso
And I need it
E eu preciso disso

Seguimos passeando pelo shopping, conversando sobre a vida e sobre a banda.
: Amanhã vai ter ensaio normal?
: Pelo que eu saiba vai... de tarde.
: É, pelo que o falou era só hoje livre.
: O que vocês estão achando das gravações?
: Boas! Depois o DJ e o produtor vão dar uns toques... Vai ficar show o CD.
: Também acho. E eu não vejo a hora de entrar de turnê de novo...
: Só de pensar que vou ficar longe dela...
: Pra tudo dá-se um jeito! - disse tentando ajudar.
: Espero.
Fim do narrador .

Outro narrador.
Já eram mais de 17hrs, quando:

- Início da ligação -
: Oi, amor. - disse ao irmão.
: Mana, desculpa incomodar...
: Tudo bem... o que foi?
: Posso durmir na casa do Phill?
: A mãe dele deixou?
: Sim, só tinha que falar com você.
: Tudo bem, amanhã é sábado... pode ir.
: Obrigado, mana!
: Onde estás?
: Indo pra casa, pegar roupa e largar a mochila.
: Tudo bem. Qualquer coisa que precisar de noite, liga tá?
: Tá bom. E o ?
: Vou encontrar com ele, às 18hrs.
: Boa sorte.
: Obrigada, amor. Te amo.
: Também, mana. Beijo.
: Beijo. Te ligo mais tarde.
: Tá bom.
- Fim da ligação -

: Pronto. Vou passar a noite só, hoje... - falou baixinho.
: O que foi, ?
: Era meu irmão. Pediu pra dormir na casa do amigo.
: Ele não passou mal de novo?
: Graças a Deus, não.
: Muito ansiosa com o encontro?
: Bastante. - disse olhando-a.
: Vai dar tudo certo. Vocês vão ser felizes!
: Girlz! - disse se aproximando delas.
: Fala, !
: Quais são os planos pro fim de semana?
: Por enquanto nada...
: Nada, por agora. Por quê?
: Vamos ao cinema?
: Está passando algum filme bom?
: Ótimo! Aquela comédia que falei pra vocês...
: Ah sim, vamos! Que dia?
: Sábado, às 17hs.
: Beleza. Só nós?
: Pode ser... Se quiser leva seu irmão.
: Não sei se ele vai querer ir, mas de qualquer forma eu falo com ele.
: Algum problema se eu levar meu gatinho?
: Por mim, problema nenhum.
: ?
: Pode levar. - sorriu.
: Combinado então. Nos vemos no shopping, perto do cinema antes das 16hrs.
: Combinado.
Fim do outro narrador.

Narrador .
Passava das 17hrs30m quando sai do shopping com um lindo buquê de rosas vermelhas, dando tchau à e .
David e : Boa sorte!
: Valeu!

Peguei o carro e fui até o local combinado, estacionando quase em frente ao estúdio. Desci, trancando o carro e dirigindo-me até o lago, localizado no centro do parque. Era verão e o dia estava ótimo. Daqui a pouco começaria a escurecer, não seria possível ficarmos no parque; em tudo que é cidade, existe perigo.
: Lá está ela! - disse olhando em direção ao lago.

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Agora isso acabou

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E eu nunca
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Vou fazer isso de novo
Heartbreaker
Destruidora de corações
Heartbreaker
Destruidora de corações

Dei mais alguns passos.
: Oi, amor. - disse surpreendendo-a com o buquê de flores.
: Oi. - disse depositando um beijo em minha bochecha.
: São pra você. - entregando o buquê, sentando-me ao seu lado na grama.
: Obrigada. São lindas!
: Como você. - sorri olhando-a fixamente.
: Então...
: Diz que você vai me dar uma boa notícia, por favor?
: Acho que sim...
: Que tal se formos pra outro lugar? Já está escurecendo...
: Pra onde?
: Pra algum restaurante, por exemplo. - disse me levantando.
: Não! - me puxando pelo braço.
: Pra onde, então?
: Pra minha casa.
: Tem certeza?
: Tenho.
: Mas, antes me diz o que você decidiu!
: Você quer voltar?
: É o que eu mais quero.
: Eu também... - disse baixinho e meio rápido.
: Você o quê?
: Também quero.
: Mesmo? - disse acariciando seu rosto.
: Uhum... Eu seria muito idiota se não quisesse.
: Não fala assim, amor... - disse aproximando meu rosto ao dela.
: Vamos esquecer o que aconteceu?
: Começar do zero?
: É.- sorriu.
: Eu topo! - fiz o que eu esperei por muito tempo. Uni nossos lábios em um beijo calmo, apaixonado e muito intenso. Ela respondeu de imediato, não vamos perder tempo. Pedi passagem e ela cedeu. A beijei como nunca havia feito antes, com desejo, amor e vontade. Passei a beijar seu pescoço, mas fui interrompido.
: Aqui não, amor.
: Você disse, amor?
: Eu disse? - olhando-me fixamente.
: Foi o que eu ouvi, diz de novo.
: Amor, amor, amor. - depositando um selinho em meus lábios.
: Te amo, sabia?
: Também te amo, meu bebê. - ela estava deitada com a cabeça apoiada em meu braço, enquanto eu estava ao lado, olhando-a.
: É sério isso? - perguntei ainda sem acreditar no que ela havia dito.
: O quê?
: Que nós vamos voltar?
: É. Por quê? Não quer mais?
: Eu quero! Mas não estou conseguindo acreditar.
: Vamos lá pra casa, então, que eu te mostro que é verdade... - disse olhando-o com outros olhos.
: Amor, amor... Que cara é essa?
: Cara de quem perdeu muito tempo longe de quem ama e quer recuperar o tempo perdido esse fim de semana. - disse bem determinada.
: Eu também quero. - completou olhando-a.
Me levantei e a peguei nos braços. Ela segurava o buquê. Chegando à meu carro, abri a porta do acompanhante, fiz com que ela se sentasse lá e depois de fechar a porta, fui à meu lugar.
: Dessa vez, prometo que as coisas vão dá certo. - disse antes que eu ligasse o carro.
: Eu também, amor. Nós vamos ser muito felizes.- depositei um beijo em seus lábios.

Pouco tempo depois, estávamos na casa dela.
: E o seu irmão? - perguntei ao entrarmos.
: Vai dormir na casa de um amigo...
: Posso ficar com você? - disse enquanto ela me puxava pro quarto dela, após fechar a porta.
: Poder, você até pode...

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Eu sou viciado em você
Heartbreaker
Destruidora de corações
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Destruidora de corações

Ao entrar no quarto, antes de fechar a porta, acendeu a luz de cabeceira.
: Me beija? - me puxou pra perto dela, que estava encostada atrás da porta, recém fechada.
: Seu pedido é uma ordem, mocinha. - disse e logo fiz o que ela pediu. Uni nossos lábios novamente, beijando-a intensamente. Enquanto isso, fomos nos movimentando até próximo à cama e conforme os beijos iam ficando mais intensos: : Posso tirar? - com as mãozinhas prontas pra tirar minha camisa.
: Pode. - respondi e voltei a beijá-la.
Ela foi aos poucos abrindo cada botão da minha camisa xadrez e antes de tirá-la desceu seus beijos até meu peitoral, arrancando suspiros de minha parte. Entre beijinhos e mordidinhas, ela retirou minha camisa.
: Agora é minha vez! - disse voltando a beijá-la intensamente e pouco depois, desci para o pescoço e depois para o...
: A minha também é de botão, amor. - pegou minhas mãos e posicionou-as para que eu abrisse cada botão daquela camisa branca. Assim o fiz, enquanto a beijava, ela gemia e suspirava sem parar, enquanto acariciava meu cabelo, meu rosto e meu peitoral, me fazendo soltar gemidos.
Depois de abertos os botões, passei a beijá-la abaixo do pescoço, tirando sua camisa branca. Entre leves mordidinhas e lambidas, seus gemidos ficaram mais fortes e intensos. Me ajoelhei em frente à ela.
: Posso? - pronto para retirar a saia preta, na altura do joelho que ela estava usando.
: Por favor, honey.
Saia retirada! Ela estava apenas de lingerie e sua sandália preta de salto alto.
: Eu tenho a mulher mais sexy e mais perfeita do meu lado, novamente. - disse me levantando.
: E eu tenho o meu cachorrinho de volta. - disse me puxando pra cama, onde me deitei e ela veio por cima. Voltamos a nos beijar com muita intensidade. Ela dava leves mordidas em meu peitoral, passando por minha barriga e eu gemia alto. Fazia tempo que não me sentia assim... como eu a amo!
Minha respiração estava ofegante enquanto ela aos poucos, abriu o botão da minha calça jeans e aos poucos a retirou por completo.
: Que bebê sexy. - disse com o dedo indicador na ponta da boca, olhando-me dos pés à cabeça.
: Eu estou sendo obrigado a fazer isso... - disse me sentando na cama e puxando-a de volta pra mim. Ficamos nos olhando e sentindo a respiração um do outro já ofegantes.
: Posso continuar?! - perguntei olhando fixamente em seus olhos.
: Deixe-me pensar... - fez cara de pensativa.
Mas antes que ela desse uma resposta, fiz com que mudássemos de posição: agora era ela embaixo.

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: Apressadinho! - ela gritou depois que estava embaixo de mim.
: Sim, eu sou apressadinho. - respondi e logo voltei a beijá-la.
Ficamos brincando com nossas línguas e fui dando leves mordidas e lambidas em toda extensão de seu belo corpo, deixando os gemidos cada vez mais intensos e sua respiração mais ofegante.
: Como eu sentia falta disso! - disse entre mordidinhas e lambidas.
: Eu também... - entre suspiros e gemidos.
Devagar, retirei sua bela sandália preta e beijei seu pé, subindo aos poucos até sua cintura, quando fiz com que ela soltasse o gemido. Foi aí que apaguei a única luz da cabeceira acessa, mas antes que eu pudesse dar continuidade, ela se levantou e foi até o banheiro:
: Amor, volta aqui! - gritei baixo.
: Pronto, bebê. - voltou com uma camisinha nas mãos.
: Ela é uma menina prevenida... - disse olhando-a fixamente.
: Lógico. Eu não quero ficar grávida agora. - disse voltando a cama, onde se ajoelhou no centro da mesma.
: Quer brincar? - disse com voz de criança, colocando a camisinha na mesinha de cabeceira próxima de mim.
: Quelo blinca! - ela respondeu com voz de bebê - Sobe na cama!
Fiz o que ela pediu: me ajoelhei na cama e me aproximei dela, que me envolveu em seus braços e me beijou intensamente, do jeitinho que eu gostava. Nossos beijos ficaram mais quentes, enquanto retirei seu sutiã e o joguei em algum canto do quarto. Pouco depois, estava beijando seu abdômen e ela gemia alto e constante que, poucos segundos depois passaram a ser mais fortes quando retirei sua calcinha e ela minha cueca. Depois de me ajudar a colocar a camisinha, olhei fixamente em seus olhos.
: Eu te amo e jamais, jamais mesmo, vou te deixar! - sorri ao ver que ela também sorriu e juntos gozamos aquele momento, já deitados: ela por baixo e eu por cima.

Foi uma sensação ótima, que há muito tempo eu não lembrava o que era. Mas graças à persistência e a não se deixar desistir no primeiro “não”, fez com que eu tivesse, novamente em meus braços a mulher que eu mais amo no mundo.
Cerca de 30 minutos depois, estávamos ainda deitados, mas já não como antes; estávamos um ao lado do outro, nos abraçando e sentindo nossa respiração que as poucos se normalizava.
Fim.

N|A: Oie pessoas! Essa é minha primeira fic a ser postada aqui. Mas não foi a primeira que eu escrevi. Foi a primeira song, isso sim. Eu postei ela numa comunidade no Orkut que tenho para postagem de fics, mas lá não tem muito digamos movimento de leitoras, e eu também tenho ela postada numa espécie de blog do Simple Plan, que logo vai ser mudado de endereço, e por lá também até o momento não ter muitos leitores, muitas pessoas que entram e tudo mais, eu resolvi postar aqui também.
Espero que vocês curtam a fic, assim como eu curti escrever. Já tenho 5 fics escritas e, estou com uma em andamento. Espero poder ver as 6 postadas aqui e, que sejam bem recebidas por vocês.
Qualquer coisa que quiserem falar sobre a fic: @officialcathe – meu twitter e ca_forever_sp@hotmail.com (MSN e email caso queiram enviar).

Beijinhos da Ca ou Cathe (como preferirem me chamar).

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