Quatro da madrugada, meu despertador toca alto a música Do Ya, me fazendo pular da cama, ligar o rádio e sentar esperançosa, ouvindo o locutor.
- Parece que as fãs de McFly estão acordadas esperando o resultado do concurso.
- Não, imagina – ironizei, quase fazendo xixi na cama de ansiedade.
- E a vencedora do concurso “Jante com o McGuy Danny”, é... !
- Droga... QUE? EU? AH... – eu pulava que nem doida, pra lá pra cá, mal acreditando.
- Parabéns, , o seu McGuy irá à sua casa às 20h... HOJE!
- HOJE? CARALHO! – parei de pular e me joguei no closet, procurando a roupa perfeita, sem muito sucesso...
--*--
Sete e meia, no sofá da sala, quicando de alegria e quase chorando. Passei o dia inteiro procurando a
roupa perfeita , arrumando meu cabelo e claro, toda vez que eu lembrava que ia me encontrar com Danny Jones, minha barriga doía, minhas pernas tremiam e eu mal respirava. Eu acho também... Ding Dong
- OMG! Será... Ah, eu vou... Não... – na verdade eu não sabia o que fazer e meu impulso foi sair correndo e atender a porta. (N/A: Tipo que outra coisa você faria? É o DANNY JONES!!!)
- Boa noite! – ele disse com um sorriso de lado, não muito feliz. Ele estava completamente lindo, novidade...
- Er... Oi. – eu disse meio tonta, olhando em seus olhos e me perdendo naquele mar.
- Você é a , não é? – ele perguntou desfazendo o sorriso.
- Er... Acho que sim.
- Acha? – ele levantou uma sobrancelha.
- Então, você quer entrar?
- A gente não vai sair? – ele revirou os olhos e foi se afastando.
Eu fiquei estupefata digerindo a grosseria dele, mas logo me recuperei e fui correndo pra limusine.
O percurso foi meio tenso, porque ninguém falava nada, e até o garçom vir perguntar o que queríamos, o silêncio também prevaleceu.
- Eu quero uma salada de folhas verdes, e uma água com gás – eu disse e ele pediu o mesmo.
Mas, assim que o garçom chegou com os pratos, ele mal tocou no dele.
- Sabe uma coisa que sempre quis te perguntar? A música Shine a Light é minha favorita, como foi composta? – eu cruzei as mãos em cima da mesa, curiosa.
- É a preferida de muita gente. – ele pareceu falar mais pra si mesmo do que pra mim. Aquilo me deixou muito magoada, e as lágrimas apontaram nos meus olhos. Não foi só por isso, mas desde a hora que saímos da minha casa, ele mal me olhou, me tratou como um lixo. E não me importa se é o Danny Jones, eu não posso aceitar isso. Peguei minha bolsa, olhei em volta para o restaurante, onde só estávamos nós e mais dois casais, e me levantei. (N/A: coloca esse vídeo pra carregar)
- Onde você vai? – ele perguntou parecendo surpreso.
- Embora. – disse ríspida e virei as costas.
- O encontro nem começou – ele riu.
- E eu tenho medo que continue. Por que do jeito que tá... – eu não conseguia reprimir as lágrimas, por isso evitei olhar pra ele. Mas o silêncio de ambas as partes cresceu, e eu senti alguém atrás de mim.
- Não é o que você esperava. – não fora uma pergunta.
- Claro que não. – eu virei, sentindo a mágoa arder no peito – Não é nada do que imaginei. Eu pensei que você fosse diferente, mas só me tratou mal. O que eu deveria fazer?
- Olha, me desculpa... – ele estendeu os braços e sua expressão era de arrependimento, ele estava tentando me confortar... Perto demais. – É que...
- Fala. – eu mal tinha voz, enquanto me concentrava em seus olhos azuis.
- Esquece. – ele deixou os braços caírem e eu me senti mais magoada ainda.
- Eu vou embora... – mas antes que eu pudesse chegar à porta...
- Ela terminou comigo. – ele disse em voz alta.
- Quem? – eu perguntei me virando.
- A minha namorada. – disse revirando os olhos – Ela disse que namorar com um McGuy era pressão demais. (N/A: Agora, coloca esse aqui (vídeo 1) e esse aqui (vídeo 2)
Danny parecia mesmo triste. Então fui até ele, peguei seu rosto entre as mãos e olhei bem em seus olhos, antes de dizer:
- Que tipo de garota terminaria com um McGuy? – meu tom de indignação o fez sorrir. – Sério, ela não te merece.
- Eu sei. – ele riu, e eu tirei as mãos de seu rosto rindo também.
- Você é muito convencido. – e lindo, completei mentalmente.
Antes de continuarmos a falar, começou a tocar música All I Need – WithinTemptation. (N/A: Solta o vídeo. (: )
- Nossa, eu amo essa música. – eu disse olhando pra ele.
- Bom, já que fui um completo idiota até agora, acho que devo consertar as coisas. – ele se afastou um pouco, se curvando e estendendo a mão – Me concede essa dança, Srta. ?
- Er... – na verdade eu não conseguia falar, então assenti e estendi a mão.
Fomos para a pista e ele me puxou para si, passando um braço pela minha cintura me deixando grudada em seu corpo. Levei minhas mãos em sua nuca e deitei a cabeça em seu ombro. Enquanto dançávamos, chegou uma parte da música em que ela dizia: “When you hold me in your embrace” e parece que para enfatizar isso ele apertou mais seus braços em minha volta, e eu virei a cabeça para seu pescoço, encostando minha boca, e dando um “beijinho”. Isso pareceu arrepiá-lo, e quando eu dei por mim sua boca já estava perto demais. Mas me afastei, ainda achando que talvez ele estivesse triste, e quando virei as costas, ele pegou meu braço e me puxou de volta, me pegou forte pela cintura, e colou seus lábios nos meus. Minhas mãos foram automaticamente para seus ombros, querendo mantê-lo o mais perto possível. Quando sua língua impiedosamente invadiu minha boca, um arrepio dançou pelo meu corpo inteiro. Minhas mãos procuravam por seus cabelos, puxando-os, enquanto nossas bocas estavam rápidas demais, eu já não conseguia respirar, mas mesmo assim era como se estivéssemos fundidos.
- Não... – eu tentava me afastar, mas seus braços eram resistentes demais – Danny... – eu peguei em seus ombros, tentando afastá-lo, mas minha boca trabalhava sozinha. Seus dentes, prenderam meu lábio inferior, e eu gemi.
- Não... NÃO! – eu o empurrei e saí correndo. Quando cheguei lá fora, vi um táxi passando, e não pensei duas vezes.
- Hey, NÃO! – ele me deteve, segurando no meu braço;
- Me solta. – eu disse, quase chorando de novo.
- O que eu fiz? O beijo... – ele ficou desapontado, e eu me arrependi mortalmente.
- Não, eu... Danny, você só me beijou porque está carente, ainda gosta dela, eu sei... E não quero me magoar, sabe...
- E isso que acha? – ele afrouxou o toque e eu olhei em seus olhos. – Olha, , eu posso ser um completo idiota, mas se ainda gostasse dela, eu não te beijaria.
Ele ficou me fitando durante um bom tempo sem sorrir, depois levou sua mão até meu rosto.
- Como se de qualquer jeito eu não fosse cair na tentação. – ele disse voltando a sorrir e a acariciar meu rosto com o dedão.
Quando ele falou isso, eu não aguentei, o peguei pelo colarinho e beijei sua boca, sabendo que o mundo podia cair, mas eu não ia nem perceber, não quando suas mãos passeavam por minhas costas, me causando arrepios, e as minhas faziam o caminho de seus deliciosos braços. Eu não sabia se o beijava, ou se sorria, porque a felicidade era tanta...
- Eu preciso de você... – sussurrei em seus lábios, sorrindo.
- Adivinha? – ele apertou seu corpo contra o meu, me fazendo rir e ficar excitada.
- Motorista... Vai! – o puxei pra dentro do táxi, e não larguei da sua boca, até ele mandar o cara parar o carro em frente a uma casa enorme. Descemos, e Danny nos conduziu para dentro de sua casa. Eu nem tive tempo de prestar atenção, ele não largava da minha cintura, nos guiando pra seu quarto. (N/A: Solta o vídeo 1 )
Quando chegamos, ele me jogou na cama, e eu fiquei olhando enquanto sua figura perfeita tirava o terno e a camisa, meu olhar hipnotizado não conhecia outro lugar que não fosse aquele corpo perfeito. Ele veio me beijando de novo, meu pescoço, meu colo, minha barriga, por cima do vestido. Eu gemi, implorando que ele tirasse a minha roupa, porque eu mal conseguia me mexer. Danny me virou de costas e passou a mão por dentro do meu vestido, arrancando-o e jogando longe, me deixando apenas de roupa íntima. Fui arrancando meu sutiã, para que ele pudesse enfim, me tocar. Sua boca sedenta foi atrás de meus seios, beijando e mordiscando um de cada vez, causando-me arrepios em lugares que eu mal conhecia, suas mãos pareciam conhecer cada parte do meu corpo, porque quando elas apertaram minhas coxas, eu dei um pulo, gemendo alto. Suas mãos tiraram minha calcinha e eu fiquei com certa vergonha, então o joguei de costas na cama e puxei sua calça pra baixo, tirando junto com ela sua cueca. Olhei meio apreensiva para seu membro, mas mesmo assim não pensei duas vezes antes de rebolar por seu corpo e deitar meu quadril no seu, fazendo uma dancinha sexy em cima dele, deixando-o gemer sem parar, e suas mãos apertarem minhas nádegas, pedindo que eu consumasse logo o ato. Como demorei um tempo, ele me jogou de costas no colchão e foi com sua boca até meu sexo, brincando com ele, beijando, lambendo, e quando senti sua língua finalmente dentro de mim...
- OH... – eu gemi, puxando seus cabelos. Aquele prazer chegava a doer. – Por favor, Danny... só... – eu implorava quase não conseguindo abrir os olhos. Ele riu e grudou seus lábios nos meus de um jeito doce, e foi quando eu o senti dentro de mim. Ele me penetrou devagar, mas eu arranhei seus braços protestando contra a lerdeza, e ele veio de uma vez.
Aquilo foi como o paraíso, foi como ir ao céu e voltar, uma explosão de fogos de artifício dentro de mim. Nossos corpos numa dança perfeita, e rápida, seus braços impedindo que eu me soltasse minhas mãos passeando por suas costas, arranhando-o, fazendo chamar por mim, nossas bocas uma na outra, nossos hálitos se misturando, fazendo de nós um só, quando alcançamos o clímax perfeito.
- Ah! – ele exclamou, beijando devagar meu lábio inferior.
- Eu... – meu corpo se deixou desfalecer na cama, porque eu mal conseguia falar. Eu deitei a cabeça no travesseiro, e ele quando se tocou de que eu tinha me afastado, veio se deitar ao meu lado. Assim que nossos corpos se encostaram de novo, eu fechei os olhos, sorrindo, não acreditando no prazer que esse homem me dera. Era tão gostoso e irresistível.
- Acredita que uma pessoa pode se apaixonar pela outra à primeira vista? – eu perguntei sentindo seus braços me envolverem do jeito mais carinhoso, enquanto eu nos cobria, e encaixava minha cabeça em seu pescoço.
- Sim. – ele parecia sorrir, mas eu não via sua expressão.
- Desde quando? – eu queria muito ouvir...
- Desde que apertei a campainha de uma casa hoje mais cedo, e uma menina linda apareceu. Não sei se você conhece, ela se chama , e meu coração foi à boca e voltou quando ele falou 'oi' com aquela voz maravilhosa. E sabe, eu andava magoado com umas coisas e não sabia como reagir diante daquele sentimento, acabei deixando ela magoada também. – ele suspirou.
Eu definitivamente não lembro como se respira. ELE GOSTA DE MIM! Que lindo. Que declaração linda, ai meu coração!
- Acho que ela vai te compreender. – eu disse por fim, sem querer parar de sorrir.
- Você acha?
Só que eu não aguentava mais, tive que levantar o rosto, agarrar aquela face e lhe dar um beijo, meio rude, mas doce ao mesmo tempo.
- Isso foi um sim? – ele perguntou com as mãos na minha nuca.
Eu apenas assenti. (N/A: Agora solta o 2 )
No dia seguinte... 09h. Mesmo com os olhos fechados, eu sentia minha boca se abrir em um enorme sorriso quando seu perfume invadiu minhas narinas. Eu abri os olhos e vi que ele não estava. Aquilo foi um tanto decepcionante, mas eu sabia que ele estava em outro lugar da casa. Sentei em sua cama enorme, e vi que não havia sol, ao contrário estava um tanto frio lá fora, pelo menos parecia, o tempo estava bem fechado. Olhei ao redor e constatei que seu quarto era lindo, tirando nossas roupas jogadas por toda parte... Peguei sua camisa que estava no pé da cama e vesti, amando seu cheiro.
- Eu fiz café da manhã, sabe, mas... – levantei o rosto quando ouvi sua voz da porta, e sorri vendo ele carregar a bandeja, apenas de calça de moletom.
- Nham, nham... – eu disse sentando na cama em posição de índio.
- Espera só pra comer meu brigadeiro de microondas. – ele colocou a bandeja na cama, e me deu um beijo, sussurrando "Bom dia" em meus lábios.
- Brigadeiro no café da manhã? – eu levantei a sobrancelha.
- Claro, que outra hora do dia você quer comer brigadeiro? – ele pegou uma colher com o "brigadeiro" que havia feito, e levou até minha boca. Eu provei, e realmente era uma delícia.
- Nossa, já pode casar. – eu brinquei.
- Você aceita? – aquilo me fez olhar pra ele, e perder totalmente os sentidos.
- Danny, olha, eu não sei se você tava falando sério ontem, mas...
- Cada palavra foi sincera. Eu gosto mesmo de você, você é muito linda, legal, e eu posso não te conhecer bem, mas sei que com o tempo vou me deliciar mais e mais com o seu jeito de ser. – ele sorriu passando a mão na minha face. Eu peguei mais um pouco do brigadeiro, antes de jogar ele de costas e pular em cima dele de novo.
- Você é lindo... – eu lhe dei um selinho.
- Você é linda demais, sabia? – ele me deu outro selinho.
- Acho que você vai ficar convencido se eu disser que seu sorriso me deixa com as pernas bambas, e que ontem à noite você me levou às alturas, não é? – eu falava e ia fazendo cafuné nele.
- Hum... – agora ele inverteu as posições. – Isso não é nem o começo do que ainda vou fazer a você sentir.
Ele selou seu argumento com um beijo, e fiz o que já tinha virado vício, sorri em seus lábios, feliz por saber, ou melhor, ter certeza que estávamos nos apaixonando.
Fim
Nota da Autora: Short fic sempre me deixa querendo mais... Gostaram? Comentem, please. Digam o que ficou bom e o que não ficou, ok? McGuy Danny Jones, LINDOOOOOOOOOOOOO *-*
comments powered by DisqusNota da Beta: Qualquer tipo de erro encontrado nessa atualização, contacte-me por e-mail, não utilizem a caixa de comentários. Obrigada, espero que gostem da fic. XX