Capítulo 1

No aeroporto.
- , dá pra você parar de ler esta revista, e pelo menos ouvir o que estamos conversando? - Disse , parando de conversar com as outras amigas, para chamar a atenção de uma.
- Ahn, desculpa, é que eu estava vendo uma entrevista com uma banda daqui, eles são bem bonitinhos. - Disse vendo de novo a revista, e praticamente babando.
- Mcfly? Por um acaso, não é aquela banda que estava sendo divulgada no Brasil, antes de virmos pra cá, com um filme, sorte no amor? - Disse , vendo o pôster enorme daquela banda.
- Sim , foi aquele filme que a gente viu no cinema aquele dia, lembra? - E antes que alguém pudesse dizer mais algo, algo interrompeu-as.
- Senhores passageiros, informamos que o avião 224 já está esperando os esperando. Façam o check-in, e um bom vôo.

No outro lado do aeroporto, onde os Mcguy's estavam com roupas estranhas, óculos e já estavam fazendo o check-in.
- Tomara que aqui não tenha fãs piradas. - Resmungou Danny para Dougie.
- Dude, em qualquer lugar tem fãs assim ok. - Dougie revirou os olhos.
- Por isso mesmo, eu que sou um gênio dei a idéia de virmos com essas roupas. - Disse Tom.
- Gênio, essas roupas parecem do teu bisavô! - Reclamou Harry olhando para roupa.
- Erm, e não é? - Tom disse pra si mesmo.


- Credo, tem gosto pra tudo nesse mundo. - Disse olhando os quatro garotos.
- Cada louco com sua mania. - Disse indo para o avião.
- Ah gente, não é estranho, é apenas... Um estilo diferente. - Disse fazendo uma careta.
- Eu conheço esses caras de algum lugar. - Disse olhando para cada traço do rosto deles.
- É, eu também. Será que é de vidas passadas? - disse e as três olharam pra ela. - Quê? A gente pode ter sido parente deles na outra vida, vai saber. - Ignoraram o comentário e se sentaram.


- ADEUS INGLATERRA, LONDRES! - Disse , em pé, gritando em português. - E olá Brasil que eu tanto amo. - Disse ela já revirando os olhos.
- , se tu queria chamar a atenção dos garotos, gritasse mais alto, ok? – Disse corando, vendo os garotos que as olhavam. Cada uma estava separada por uma cadeira, na cadeira 18, na cadeira 20, na cadeira 22 e na cadeira 24.
- Cara, por que eles foram separar a gente? – Disse , não reparando que aqueles garotos estavam vindo em direção á elas.
- Talvez porque nós conseguimos as cadeiras do lado de vocês? – Disse um garoto loiro, se sentando ao lado de e . - Nome de vocês?
- Hey, terra chamando! - Dougie estalou os dedos fazendo acordar do transe.
- Ah sim, eu me chamo , essa é a , a e a . - Ela foi apontando para cada uma. - E vocês são? - Dougie ficou com uma certa dúvida, falava ou não quem era? Olhou para os lados, percebeu que o avião estava cheio, mas arriscou. - Eu sou Douglas [N/a: Cah aqui, ok, eu sei que a mãe dele batizou ele de Dougie e bla bla bla, só que é pra te sentido a historia ok], aquele é o Harold, o Thomas e o Daniel. - Ele disse quase sussurrando para que ninguém ouvisse, a sorte dele também foi que elas mal sabiam o apelido deles, imagina o nome. Elas apenas sorriram e eles começaram a conversar.
- Então, porque vocês estão indo ao Brasil? - Perguntou Tom olhando diretamente para .
- Na verdade nós moramos lá. É que há alguns anos decidimos morar em Londres e bateu saudades da família, e de tudo de lá então vamos passar alguns meses lá e depois voltar. - Ela sorriu.
- Uau, brasileiras. - Harry disse e riu do vento.
- E vocês? - perguntou, mas eles não tiveram tempo de responder, pois o avião começou a tremer.

- Isto é apenas um teste. Se o avião estiver caindo, máscaras de ar serão atiradas em vocês a qualquer instante, como podem perceber. – E um monte de mascaras caíram na frente dos passageiros, fazendo com que Danny desse um grito, achando que era uma aranha ou algo parecido. – Senhor, é apenas a máscara de ar, coloquem corretamente, e o ar irá entrar dentro dos seus pulmões. Caso seja preciso, existem saídas de emergência, e na cadeira da frente de vocês, têm pára-quedas. Obrigada pela atenção, voem conosco novamente.
- Ok, ok, o avião não vai cair, né Harry? – Disse apertando a mão dele.
- Claro que não, se o avião cair - disse Harry se enrolando, pois não queria falar "Adeus fama, adeus mulheres, adeus filmes com a Lindsay". - Eu te protejo.
- Own, percebe-se que a já arrumou um par para esta viagem. - Disse , falando baixo para e Tom. - E eu duvido que a demore muito tempo. - Disse ela olhando Dougie e grudadinhos, já dormindo. puxou mais perto e disse baixo para que Tom não ouvisse.
- Como se você também não tivesse arrumado um par, né ? - Ela riu e voltou pro lugar, e deu língua. - Ai, ai que sono. - reclamou bocejando.
- Credo, só faz umas... No máximo 2 horas que a gente entrou nesse avião e você já está com sono? - Perguntou Danny.
- 2 horas pra mim é muito ok, ainda mais quando você passa a viagem toda num tédio no meio de sete pessoas piradas.
- Concordo. - Danny disse sem perceber. - Hey, eu não sou pirado. - E ela riu sem parar.
- É sim, você pensou que a máscara era uma aranha. - Ela continuava rindo.
- Ah isso não foi nada, e se fosse uma aranha mesmo e fosse em cima de ti?
- Eu esmagava ela ué.
- Aham, aham, eu finjo que acredito. - Danny pegou seu mp4 e colocou em uma musica de rock, pegou um fone e começou a ouvir também.


- Um dois, feijão com arroz, três quatro, feijão no prato, cinco seis, feijão inglês. - cantava enrolando o cabelo com o dedo, olhando para o teto.
- Sete oito, comer biscoitos, nove dez, comer pastéis. - Tom continuou, os dois se olharam e riram.
- HEEEY, dá pro casal parar de se divertir como crianças? Tem gente querendo dormir, sabe? - Disse , acordando.
- Você nem pode dizer nada, você e o Douglas estavam agarradinhos, ok? - Disse Tom, fazendo com que Dougie acordasse.
- Han? Quem morreu, ?
- A , e o Harry - Disse ela, olhando os dois, que estavam num clima, vamos dizer, favorável para um beijo. Os dois se olhavam, como se não houvesse mais ninguém.
- Cof, cof - Disse Dougie, fazendo os dois se separarem.
- Que foi? - Disse Harry, olhando mortalmente pra ele.
- Nada, nada - Disse revirando os olhos. Danny assobiava enquanto os outros estavam no maior silêncio, ou melhor, o avião todo.
- Será que dá pra parar com esse BARULHINHO CHATO? - Perguntou Harry ainda irritado por terem o interrompido no seu grande momento.
- Primeiramente, não é um barulho chato qualquer, é um assobio. Segundo, não tem nada pra fazer aqui, além disso.
- Dormir. - Comentou .
- Comer. - Disse .
- Olhar pro nada. - Disse levantando a sobrancelha e olharam pra que estava concentrada em um jogo de celular.
- Ok, vamos brincar de verdade ou desafio? - Perguntou Dougie se levantando e sentando de novo com medo de cair.
- Como criatura? Onde vamos arrumar uma garrafa aqui, e cadê o chão vazio pra gente rodar ela? - disse desligando o celular.
- Ta bom, então só verdade.
- Hey, como vamos jogar VERDADE num avião? - Disse , duvidando de Dougie.
- Jogando, oras. Danny, AAAAAAACOOORDA. Você ama a ? - Disse Dougie apontando de Danny, para .
- Er...
- Senhores passageiros, o avião está caindo, mantenham calma e coloquem seus pára-quedas, famosos e acompanhantes primeiro. - E os Mcguy’s puxavam as garotas, já com os pára-quedas.

- Gente, onde a gente está indo? - Dizia , preocupada.
- VOOOAAAR! - Disse , já pulando. E lá estavam eles, pousando perto de uma praia, e minutos depois o avião explodiu.
Olhavam de boca aberta, como tudo podia ter acontecido assim tão rápido? Primeiro, a mulherzinha assusta o Danny com aquela máscara e diz que é só um treino, depois do nada ela diz que o avião está caindo na maior tranqüilidade, tiveram que PULAR DE UM AVIÃO, e depois ele explode. Olharam para trás, estávam numa ilha perdida e deserta, sem sinal de vida de alguma possível pessoa.

Capítulo 2


- É o fim! - falava andando de um lado para o outro. - Viu o que deu a gente resolver voltar exatamente agora pro Brasil? É por isso que o avião explodiu! Era milagre demais pra ser verdade - bateu a mão no rosto e foi procurar os garotos, percebeu que eles estavam falando com alguém sobre como voltar e então decidiu ficar quieta, sentou na areia olhando o lugar enquanto as amigas discutiam.
- Meus ouvidos doem - reclamou sentando ao lado dela e respirou fundo olhando o sol. - O que será que vai acontecer daqui pra frente?
- Eu não sei, só que não vamos poder ficar aqui por muito tempo. Comida vai acabar, não tem nada por aqui, aliás, nem sabemos onde estamos - ela abaixou a cabeça.
- E aí, com quem estavam falando? - Perguntou e . e olharam pra trás esperando resposta deles.
- Com o... - Tom ia falar quando Dougie o interrompeu.
- Com um amigo nosso que vive viajando e sabe todos os lugares, só que o problema é que não sabemos onde estamos, nem como podem nos achar aqui - Harry puxou os três para outro lugar, para conversarem.
- Gente, quando nós vamos contar pra elas? Elas não parecem aquelas fãs descontroladas... Aliás, são bem lindas - disse ele, olhando-as, e praticamente babando.
- Talvez - dizia Tom começando.
- Agora? - disse Danny, com um ar superior.
- Claro, vamos lá, gritamos pro mundo inteiro ouvir que somos os mcguys - disse Dougie, talvez pensando pela primeira vez. - MENINAS, NÓS SOMOS OS... – e ele fora interrompido, Harry havia colocado a mão na boca dele.
- Idiota! - disse Harry, segurando-o.
- O que era, garotos? - disse , olhando pra Danny com medo e dó ao mesmo tempo.
- Sabe, nós somos famosos... - começou Tom.
- Na verdade, somos o Mcfly, prazer, Dougie Poynter. - dizia ele, completando, indo ao lado de .
- GENTE, ELES SÃO OS GAROTOS DA REVISTA QUE EU ACHEI BONITOS!
- Ok, isso não vem ao caso, mas, VOCÊS SÃO MAIS BONITOS PESSOALMENTE! - Disse , dando um ataque.
- O que vem ao caso, é que estamos com fome, sede, E ESTAMOS PERDIDOS NUMA ILHA! - disse . Os quatro olharam assustados pra elas e Dougie cutucou Harry.
- Isso porque você disse que elas não eram fanáticas - ele sussurrou.
- E ao que vem ao caso novamente, É QUE EU QUERO ME MATAR SE A GENTE CONTINUAR PRESOS AQUI NESSA ILHA!
- Pelo menos eu morro feliz - sorriu pra Dougie e cutucou eles.
- Elas são normais okay? - eles deram um sorriso amarelo.
- E para falar a verdade, nós vimos vocês pela primeira vez na realidade num filme, sorte no amor, e hoje mesmo antes de entrar no avião estávamos vendo uma revista de vocês - disse e voltou a olhar o sol.
- Bem que eu disse que conhecia vocês de algum lugar - disse praticamente babando.
- Ok, agora vocês já sabem quem nós somos, não ficaram tristes com a gente? - perguntou Danny desconfiado, olhou para ele.
- Vocês mentiram, mas por essa passa - e ele abraçou-a.
- QUEEM VEM PROCURAR COMIDA COMIGO? - Tom berrou e pulou.
- Eu, eu! - ela levantou o braço como se estivesse numa escola.
- , você vai comigo procurar água, e Dougie vão procurar folhas, gravetos, ou qualquer coisa pra fazer um abrigo, e o Harry e a a gente deixa eles aqui - disse Danny apontando para e Harry que estavam abraçados, e tirando fotos.
- Vocês vão pra lá - disse apontando pra um lado. - E a gente vai pra cá. – apontou pro lado oposto. - Ok? Daqui á uma hora a gente se encontra aqui, vai ser fácil por causa do Harry e da .

Mais á frente...

- ACHEI COMIDA! - disse Tom, já tentando subir num coqueiro. [n.a Juh: sou praieiro, sou guerreiro, to solteiro (8) ta, esquece]
- Você vai cair, Tom, eu estou avisando, desce daí - falou , preocupada. Não deu nem 2 segundos e só se ouviu um barulho no chão. - Eu disse, eu disse – ela disse rindo ou chorando, não se sabe ao certo, indo ajudar ele a se levantar.


- Hey, que barulho foi esse? - disse , parando de filmar os dois na água.
- Não sei, vamos seguir as vozes - disse Harry.[n.a Juh.: missão impossível * anda em câmera lenta, se esconde, aponta a arma, olha para os lados* ]

- Graveto, graveto - falava procurando quando tropeçou em um e caiu puxando Dougie junto.
- Ai meu pé! - reclamou Dougie acariciando o pé.

- Pelo menos eu não me machuquei sozinha - ela deu de ombros e pegou os milhares de gravetos que havia ali e foram encontrar os outros.

Quando chegaram perto de um coqueiro, viram rindo sem parar e Tom com dores.
- Mas é muito inteligente! - Disse batendo palma.
- E como é que vamos pegar comida ali, ô gênio do chamyto?
- Deixa eu pensar - fez cara de pensativa quando viu e Dougie chegando com gravetos e mancando. - JÁ SEI! - Ela pulou e pegou um graveto da mão de , cutucou a comida fazendo ela cair, mas um coco caiu em cima da cabeça de e Tom ria descontroladamente.
- HAHAHAHA depois eu sou o inteligente!
- Vai catar coquinho, Tom.
- Pra que? Você já catou - e voltou a rir, Dougie revirou olhos.
- Cadê a e o Danny?
- Boa pergunta - disse . - Para de rir Tom, rir da (des)graça dos outros é feio, sabia?
- Eles devem ter se escondido em algum lugar, né?
- Vamos voltar pra praia, a e o Harry estão lá tirando fotos novamente - Dougie disse, andando em direção á praia, e caindo.
- Outch, toma mais cuidado com o meu bebê, viu Dougie? - disse fazendo carinho na câmera, e nem prestando atenção que Dougie havia caído.
- Agora só falta a e o Danny -Tom.
- E iremos procurá-los, ou deixá-los morrer no meio da floresta? - completou .
- Vocês são um casal e tanto - disse Dougie ainda caído no chão. - E caso NINGUÉM tenha percebido, eu ainda estou caído no chão.
- Own tadinho! - foi ajudar ele a levantar, mas acabou caindo junto.
- Putz, mas é um bando de desastrados mesmo - bateu a mão na testa.
- Eu to com sono - bocejou e deitou a cabeça no ombro de Harry.
- O sol está se pondo - ele disse e os dois ficaram olhando pro sol.


- Onde nós vamos achar água nesse meio do nada? - perguntava batendo nas folhas que via na frente.
- No mar?
- Água salgada? - revirou olhos.
- Tenho certeza como não faria bem.
- Será? A gente pode tentar - Danny deu de ombros e virou.
- Danny, cala essa sua boquinha um segundo e me ajuda a procurar água - se virou de novo.
- Ta bom mandona, você que começou - ele resmungou baixo.
- EU OUVI! - ela disse um pouco mais na frente e ele a seguiu.
- , onde a gente está indo? - disse Danny, olhando para os lados, com medo das possíveis cobras.
- Calma, tem uma cachoeira aqui perto, eu sei disso - disse , totalmente confiante. E lá estavam eles. Minutos depois de caminhadas, eles chegaram ao mesmo lugar que os outros estavam.
- , você não disse que a gente iria achar água? - disse Danny, se mostrando superior.
- E nós achamos. Pelo menos, os três casais. E agora, fica quieto eu também quero ver o pôr do sol - disse ela, olhando ele com raiva.
- Estressada - ele sussurrou e revirou olhos, ela ouviu, mas achou melhor ignorar.
Logo o sol se pôs e chegou à noite, enquanto muitas pessoas que estavam no avião haviam se perdido pela floresta os oito estavam em volta de uma fogueira que eles haviam feito conversando.
- Dougie, o que você está pensando em fazer? - perguntou olhando para o garoto.
- Pensando não, eu estou fazendo - ele continuou a cavar. - Eu estou tentando cavar um buraco... Talvez a gente consiga achar uma saída para a Austrália - olhou assustada pra ele. - Olha, uma minhoca - ele disse e fingiu por na boca e virou o rosto e tampou os olhos.
- Eca! - os outros disseram com cara de nojo e ele riu jogando a minhoca longe.
- OLHA! Uma bola de vôlei - os olhos de brilharam. - O que será que ela esta fazendo no meio do nada?
- Sei lá, eu só sei que vou chamá-lo de Wilson - Tom disse sorrindo e todos riram.
- Gente, a bola de vôlei está indo pra lá - disse Harry, apontando a floresta. - A gente vai até lá?
- VAAAAAMOS! - disse , olhando fixamente para a bola de vôlei.
- É melhor a gente seguir ela - falou Dougie. - Antes que aconteça algo pior.
- WIIILSON! - disse Tom, correndo, atrás de e Wilson. Enquanto isso, todos riam, indo devagar atrás deles.
- , você trouxe a câmera, né? – Danny perguntou, pensando pela primeira vez. - Filma isso, pra depois termos uma lembrança.
- Lógico, isso vai ficar marcado - ela disse tirando a máquina da bolsa e gravando.
- WILLSOOON, CADE VOCÊ? - andava pela floresta seguida pelos outros. – Tom! - ela cutucou o menino que estava ao lado dela. - O que é aquilo? - ela apontou para uma coisa grande e alta ao fundo se aproximar, engoliram a seco, se aproximaram um pouco pra pegar a bola e ouviram um som vindo do 'monstro'.
- AAAAH UM MONSTROOOOOOOO! - Tom saiu correndo gritando.
- Não é um monstro seu besta, é um urso - Harry deu um pedala nele. - Um urso? UM URSOOOOOOO! - ele saiu correndo e subiu em uma árvore.
- Mas que diabos um urso faz numa ilha perdida? - perguntou confusa e Harry a ajudou a subir na árvore.
- Wilson, filhinho você está bem? - Tom perguntou beijando a bola.
- Hey ele é meu filho também ok - puxou a bola e abraçou.
- Ta bom, é nosso filho, cadê os outros? - ele perguntou se referindo a , Dougie, e Danny.
- Er, eles sumiram - disse , ainda agarrada á bola de vôlei.

Capítulo 3


- , você gravou eles sumindo?
- Acho que sim, peraí - disse ela, descendo da árvore. O urso havia desaparecido, junto com , Danny, e Dougie.
- Mostra logo o que você filmou - disse Harry, descendo em seguida.
- Gente? Vocês vão me matar se eu disser que não gravei nada, né? - disse , olhando preocupada pra câmera.
- SIM. E agora, como iremos achá-los? - disse Tom, andando de um lado pro outro.
- Melhor a gente voltar pro "acampamento", dude - disse Harry, andando na frente.
Já estava de noite. Eles tiveram que dormir logo para, no dia seguinte, começarem a procura.

No meio da noite.

- TOOM acorda! Eu ouvi um barulho - disse , vendo uma sombra enorme à seu lado.
- Hm? OOO URS... - e antes que ele pudesse completar, somente viu tudo se apagar, e também.

- AH MEU DEUS! - disse pulando no colo de Dougie. - Eu ouvi um grito.
- É, eu também. Só que o problema é que não sabemos como voltar - disse mordendo o lábio.
- Seguindo o grito? - Danny arriscou.
- Yeah, isso já é um grande começo Danny, seus neurônios estão funcionando. - Dougie pôs a mão nos ombros do garoto, que revirou olhos, puxou e foram seguindo o grito.
- Eu já não agüento mais andar - disse jogando os sapatos longe. - E meus pés doem.
- Isso inteligência, sabia que nesse chão podem ter muitos bichos minúsculos que você não enxerga?
- Como o que?
- Como... - Dougie não pode acabar de dizer e viu a garota gritando e pulando no seu colo novamente.
- UMA COOOBRA, COORRE! - ela gritou e assim fizeram, correram tanto que acabaram achando o 'acampamento'.
- É, a cobra nos ajudou em alguma coisa - disse rindo.
- Mas cadê a e o Tom? - Danny perguntou vendo que eles não estavam ali. - Harry, , acorda! - Ele tentava fazer com que os dois acordassem, sem resposta ele gritou. – URSOOOO.
- ONDE? QUANDO? - Harry levantou assustado e correu pra primeira árvore que viu na frente, e sentiu o puxando.
- Calma, respira. Nós estamos no acampamento, certo? Ainda não amanheceu totalmente, vamos esperar um pouco, procurar algo pra comer e depois, nos dividirmos em casais pra procurar o Tom e a - disse , andando de um lado pro outro, falando isso.
- Esperteza, e se a gente se perder? - disse .
- Iremos fazer trilhas. Qualquer coisa, é somente voltar. , , vocês trouxeram câmera, né? A gente grava tudo, e depois vê o que encontramos - Dougie disse.

No outro lado da ilha. (EEENORME ilha)

- ? , ACOOORDA! - disse Tom, praticamente gritando no ouvido dela.
- Fala logo, por favor, eu quero dormir - resmungou .
- Nós. Estamos. Em. Uma. Lancha. No. MAR. - disse Tom, praticamente separando em sílabas.
- O QUE? - gritou , olhando para os lados.
- E de acordo com esse GPS, estamos indo para uma ilha, perto do Brasil.
- E pra ser mais exata, SAAANTOS. Cara, meu Brasil.
- M-mas ... Nós estamos nessa lancha aqui SOZINHOS, quem que pôs a gente aqui? - ele a olhava assustado.
- Que se dane Tom, aprenda a se divertir - ela se levantou e foi para o banco e motorista. - Cadê o Wilson? - ela entrou em pânico.
- Calma, eu consegui salvar nosso filhinho - ele disse se aproximando dela e os dois beijaram a bola, se olharam e sorriram.

- Eu não quero andar por essa floresta perigosa - fez cara de choro e Danny a abraçou.
- Calma ok, eu estou com você, confia em mim? - ele pegou na mão dela e ela concordou com a cabeça. - Olha, eu achei uma coisa - ele olhou para uma pulseira no chão.
- Oh my god, essa pulseirinha é da - ela pegou a pulseirinha olhando atentamente e sorriu sozinha.
- Que foi? Tem alguma coisa em especial nisso?
- Essa pulseirinha, é a nossa pulseira da amizade - ela olhou pra ele e depois olhou em volta.

- , está gravando?
- To né, se não eu sou uma pessoa morta da silva e eu gosto da minha vida - ela olhou pro chão. - Só falta uma coisa.
- O que? - Harry olhou pra ela.
- Não sei - deu de ombros. - Ás vezes eu sinto falta de alguém comigo.
- Questão de tempo, um dia você acha essa pessoa.
- Acho que não - ela riu de lado. - Pra mim é tudo tão difícil.
- Você não pode desistir dos seus sonhos, . Tem que ser forte e correr atrás dele, um dia ele se realiza - ele sorriu.

- Olha Dougie. - apontou para um lugar onde ouviam pessoas falando, ele ia entrar pra ver direito.
- Shiu - ela puxou ele fazendo com que os dois ficassem agachados apenas ouvindo, abriram um pouco as folhas que impediam a visão deles e viu as pessoas que estavam no avião, e dois homens altos que pareciam planejar algo.
- Bom, dois já foram, eles estão indo para Santos, totalmente desmaiados, e lá, meus amigos irão dar um trato neles. Os outros, nós mesmos podemos matar, com uma serra elétrica - dizia o primeiro homem.
- ? Dougie? - disse , os assustando, e fazendo os homens olharem naquelas plantas. Eles correram, para bem longe.
- Massacre da Serra Elétrica 2? - perguntou Harry pondo as mãos no joelho quando acabaram de correr, já estavam longe até demais.
- Ou coisa pior - respondeu respirando com dificuldade.
- Eu sei o que vocês fizeram no verão passado? - Harry levantou a sobrancelha.
- Nós precisamos achar a e o Danny - disse decidida.
- Não - Dougie segurou o braço dela. - Nós não podemos voltar pra lá, vão nos achar.
- Mas eles são nossos amigos - estava desesperada já.
- Eles sabem se cuidar sozinhos - ele respirou fundo. - Eu acho - disse pra si mesmo.

- Tom - cutucou o menino que dormia. - Tom caramba, acorda! - ele resmungou alguma coisa. - Tem alguém nos seguindo - ela apontou para uma lancha que vinha logo atrás deles.
- Acelera! - ele disse ao levantar e ela o fez.
- Eles vão nos alcançar! - disse dirigindo, e olhando para trás.
- Meia volta, volver - disse Tom, levantando e dando meia volta na lancha. Fazendo as outras lanchas que os perseguiam baterem.

- NÃO! A gente vai salvar os nossos amigos - disse puxando para o local onde e Danny estavam, e apontando o lugar onde Tom e voltavam.
- , você distrai os guardiões [n.a.Juh: guardiões do portal secreto - viaja]. Eu tiro eles daqui, e volto com a ajuda do Harry para te salvar.
- Isso não é muito arriscado?
- Arriscado, vamos dizer, é. Mas não é impossível - disse ela, empurrando pra onde os guardiões estavam.
- Outch! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - gritava, correndo por volta dos guardiões, e indo em direção á praia. já desamarrava Danny e , os levando de volta para o "acampamento".
- Pessoas, entrem logo! - disse quando pararam a lancha na praia.
- Mas e eles? - apontou para as lanchas.
- Acho que resolvemos nosso problema - arqueou a sobrancelha vendo as lanchas que haviam batido, afundando.
- Cadê a ? - Tom perguntou enquanto ajudava os amigos a entrarem na lancha.
- A ! - Harry saiu correndo a procurando, sem perceber vinha correndo olhando para trás e caiu em cima dele.
- Ai minha coluna - reclamou passando a mão pelas costas, ajudou Harry a levantar e correu com ele para a lancha.
- VOLTEM AQUI! - um dos guardas gritou e jogou a garrafa que estava na mão dele (?) na cabeça dos dois.
- Ai minha cabeça, ai tudo - reclamou entrando na lancha. Observaram cada vez mais lanchas aparecerem e aceleraram.

Algum tempo depois.
- A gente já passou por aqui - Danny arqueou a sobrancelha vendo que eles estavam dando voltas na ilha.
- PAREM O NAVIO! - disse , indo á frente da lancha. (?)
- Erm, primeiro, não estamos num navio. Segundo, se a gente parar, a gente afunda. Terceiro, para de pisar no meu pé. - disse Dougie, fazendo parar e voltar ao lugar.
- Eu continuo com dor de cabeça - disse , quase caindo de sono.
- Tom, pare naquela parte da ilha - disse , apontando pra uma parte da ilha muito diferente do que eles já tinham visto.
- , qual o seu depoimento? - disse , quase colocando a câmera na cara de .
- Iremos ser devorados pelos animais marinhos, como aquele padre doido que voou de balões - disse , passando a câmera para .
- É, a nossa família vai estar preocupada conosco, quase morrendo nos buscando, e a gente no fim do mundo.
- Eu já acho que se vocês continuarem com a câmera, eu vou tacá-la no mar - Dougie disse, e guardou rapidamente a câmera.
- Que agressividade! - bufou olhando para a ilha.
- Sabe... Essa ilha me lembra algo como... A Ilha da Caveira Banguela - arregalou os olhos lembrando. Todos olharam pra ela como se ela tivesse algum distúrbio mental.
- Caveira do que? - Harry arqueou a sobrancelha.
- É, aquele joguinho que vinha como brinde do McLanche Feliz - os olhos dela brilharam ao lembrar.
- Na verdade, essa ilha me lembra Piratas do Caribe - disse e Danny fez um joinha.
- CADÊ O WILSON? - Tom começou a procurar a bola desesperadamente pela lancha.
- Erm, Tom, eu estourei o Wilson e joguei no mar. - Disse , procurando com cautela as palavras.
- Wilson, descanse em paz, meu velho amigo - disse Tom, procurando na água o Wilson.
- , não era pra ele estar preocupado, ou até te matando? - disse , vendo algo vermelho na água.
- Era. Mas como fui eu. A mesma coisa você e o Danny. Se você jogar o Dylan na água, ele não vai te matar.
- Danny, eu joguei o Dylan na água.
- O QUE? - disse Danny.
- É mentira, Danny. Ela gosta mais do Dylan do que você - disse , puxando o que restou do Wilson pra dentro da lancha.
- Wilson - Tom choramingou abraçando o resto dele.
- MINHA MÃO! - Dougie berrou tirando a mão da água e a beijando. Parou de beijar ao sentir um gosto estranho, olhou para a mão e sangrava. – AAAAAAHHH! - ele gritou se levantando desesperado.
- O que é aquilo? - Harry forçou os olhos a enxergar algo na água até que viu algo subindo e todos começaram a gritar.
- UM TUBARÃÃO, CORRE ! - gritou. ia pular da lancha quando Tom a segurou acelerando a lancha.

Capítulo 4

- Erm, gente, parem a lancha. - disse, vendo que a mão de Dougie não sangrava mais. - Era o que eu imaginava - disse ela, tirando o "tubarão" da água.
- Uma mini lancha, de brinquedo, com sangue mágico dentro? - disse , olhando a mini lancha.
- Que truque mais barato - falou Harry, lendo a mensagem de dentro.
- ‘Não adianta fugir, não adianta se esconder, não adianta se esquecer. Vocês vão morrer.’ Essa pessoa é um bom poeta - leu , arrancando o papel da mão de Harry.
- ? Essa é uma boa hora pra filmar isso - comentou Dougie, agora assumindo o controle da lancha.
- Você não vai tentar matar a minha câmera, né? - perguntou , escondendo ela.
- Caso ele tente fazer isso, eu mato ele - ameaçou , olhando diretamente para Dougie, que ficou com medo.
- Você faria isso comigo? - ele fez cara de triste.
- Lógico, eu faço qualquer coisa pela minha câmera. - pegou a câmera da mão de . - Até te jogar no mar agora mesmo.
- Certeza que você não trocaria a câmera nem pelo Lee? E lembrando, essa câmera é MINHA!- arrancou a câmera de volta da mão de .
- Esse é um caso a se pensar. - os olhos dela brilharam e Dougie revirou olhos
- Prontos? - ele disse sorrindo.
- Para o que? - engoliu a seco agarrando o braço de Harry.
- Para morrer! - ele fez uma cara assustadora e logo em seguida uma risada alta que nem de bruxo. [N/a Cah: não Juh, ele nao é seu parente] - Brincadeira, para fugir de guardar perigosos que querem matar crianças inocentes... - ele viu todos se segurarem na lancha e acelerou-a o máximo que pode. – UHUUUUUUUL!
- Eu vou morreeeer! - gritou quase voando.
- Premonição? DOUGIE, CUIDADO COM AQUELA PEDRA! - berrou , quase matando ele.
- Titanic, nesse caso. – disse Tom, ainda abraçado com o que sobrou do Wilson.
- UMA CORUJA! - falou , correndo atrás de uma coruja, fazendo com que a lancha balançasse e caísse.
- , você está morta. - esbravejou , voltando à lancha, toda encharcada, indo na direção de .
- Gente, não façam muito movimento, pra ninguém cair de novo - avisou , fazendo parar, mas ainda com raiva nos olhos.
- Dougie, você vê terra á vista? - perguntou, achando um mapa numa das bolsas.
- Só a nossa antiga ilha. Mas iremos continuar a procurar uma outra ilha, de preferência, muito distante.
- Eu sei que o Dougie vai achar logo ou morre. Quando nós acharmos uma ilha, , Danny, vocês procuram os galhos para fazermos uma fogueira, , Harry, vocês procuram comida. Eu e Tom procuramos água. Dougie e tentam fazer algum tipo de fogo - ordenou, arrancando o Wilson de Tom e jogando na água de novo.
- WILSON! - Tom se debruçou na lancha e começou a chorar vendo a bola de vôlei se distanciar.

Algum tempo depois, começaram a ouvir roncos fortes.
- Que barulho é esse? - Danny perguntou. Olharam para frente e viram Dougie dormindo, até babando.
- Vamos recapitular o plano da . Eu e Danny fazemos o enterro do Dougie. e Harry compram flores. e Tom convidam os familiares dele. E faz uma declaração ao morto, que tal? - sorriu em seguida levando um pedala de .
- Eu to vendo uma ilha. - disse olhando a mesma ilha que já tinham visto, não a que estavam, a que parecia com Piratas do Caribe. Harry empurrou Dougie fazendo com que ele caísse. Dougie reclamou alguma coisa e voltou a dormir, enquanto Tom ainda lamentava a perda de Wilson.
- Eu vou ser o atual Jack Isparou - Danny se levantou fingindo tirar uma espada do bolso.
- Primeiro, é Jack Sparrow. Segundo, pra Jack Sparrow você não tem nada. - disse rindo.
- RUUM, MEEU AMAADO RUUUM - dizia, parecendo bêbada.
- Lá vai a bêbada. E rum mata - comentou , enquanto tentava inutilmente acordar o Dougie.
- DOOOOUGIEE, DOOOUGIE! - dizia , sacudindo o garoto. Ele somente tinha se mexido, mas nada de acordar.
- Joga água na cara dele, e fim. - Harry disse.
- É, boa idéia. - e jogou água no rosto dele, ou melhor, afundou o rosto dele na água.
- , você não é uma pirata. - Disse , vendo a ilha ficar cada vez mais próxima.
- Você magoou os meus sentimentos. E cuida mais do homem macaco, que é mais fácil pra ti. – ela disse mexendo na água.
- Homem macaco? Homem rato, isso sim. – Danny disse, intrometendo-se na conversa.
- Tá bom Ratlag. Agora, você consegue identificar o que é aquilo? - perguntou apontando para a ilha.
- Seria... Uma caveira gigante e sem dentes? - Danny arqueou a sobrancelha. fez cara de pensativa.

Capítulo 5


- Hm, bem que eu disse que aqui seria a ilha da caveira banguela.
- A CAVEIRA VAI ME COMER! - pegou um remo e começou a remar tentando fugir, todos olharam assustados pra ela.
- Caveira? - Dougie acordou tossindo, guspindo água. - Bem feito, quase me matou afogado agora vai ser morta pela caveira - ele tirou o remo da mão de e jogou longe.
- Porque você me odeia tanto? - ela choramingou e fez uma cara fofa.
- Eu não te odeio - Dougie a abraçou. se arrepiou ao sentí-lo e sorriu disfarçadamente.
- Êh, mas que melação - Tom disse ao perceber que haviam chegado na ilha. - Isso é realmente... Assustador.
- OLHA, UM VULCÃO - disse indo em direção á algo não identificado.
- ? Isso não é um vulcão, é um monte de areia... – Tom foi em direção á ela.
- Enquanto isso, nós ficamos entediados – Dougie resmundou, se jogando na areia.
- Vocês. Eu e o Harry vamos procurar por comida. , Danny, vocês vão procurar galhos para a fogueira. E Dougie, , vocês procuram algo de como fazer fogo – disse , empurrando e Danny.
- Ah, eu to com preguiça... – murmurou , se jogando ao lado de Dougie.
- Preguiça não existe no meu dicionário, mas aproveitem enquanto nós procuramos as coisas.
- , aqui ‘tá dando sinal. MILAGRE SENHOR! – Dougie disse olhando pro celular e logo em seguida, saindo correndo pela ilha, que não era tão grande assim.
- Alô? Florentina? Não, aqui não é nenhuma Florentina. O que? - Dougie colocou a mão no celular tentando entender o que a mulher falava.
- Florentina, Florentina, Florentina de Jesus... Não sei se tu me amas, pra que tu me seduz? - cantava olhando uma flor.
- Ah vai te catar! - Dougie desligou o celular e procurou na agenda o celular de Fletch. - Alô? Fletch? A GENTE TA PERDIDO, SOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRO! - Dougie gritava andando de um lado para o outro. - Alô? Alô? Caiu a linha! - ele tentou ligar de novo, mas não havia sinal. Se sentou ao lado de olhando para o céu... Já estava anoitecendo.
- Dougie? - chamou. Ele olhou e apenas viu areia indo aos olhos dele.
- , VOCÊ ME PAGA! - Ele correu atrás dela, jogando areia nela com os pés.
- Você não me pega, lalala - ela começou a cantar, correndo dele. Dougie correu mais ainda e pulou em cima de Mari, assim, ele acabou caindo em cima de . Os dois riam e se olhavam, ainda sem fôlego de tanto correr. Dougie colocou algumas mechas de cabelo dela atrás da orelha e aproximou seu rosto do dela, assim selando seus lábios e a beijando.

- Minha barriga está roncando... – reclamou passando a mão pela barriga.
- Eu também estou com fome - disse Harry, pegando uma flor e entregando pra . - For you, take a chance - e assim, mais um casal se formava.

Em outro lugar, procurando rum...
- ? ? Não tem rum aqui. - disse Tom, parando de correr atrás dela.
-RUM! – ela gritou, abrindo uma portinha subterrânea, e vendo um monte de garrafinhas de água cheias. - EU SABIA QUE ELES ESCONDIAM A ÁGUA PARA QUE OS OUTROS SOFRESSEM COM A FALTA DE ÁGUA!
- E pronto, conseguimos achar a nossa missão! – Tom falou, carregando várias garrafinhas, em direção onde e Dougie estavam.


- Ai, está frio - disse abraçando os próprios braços. O vento batia forte e gelado. Danny pegou seu casaco e colocou nela. - Não, você vai ficar com frio - ela devolvendo o casaco.
- Eu agüento - piscou e colocou o casaco novamente nela. sorriu e voltou a andar. Vendo que o frio não passava, abraçou Danny que arqueou a sobrancelha.
- Er... Dizem que dois corpos juntos aquecem e passa o frio - ela tentou arranjar uma desculpa. Danny riu e voltou a olhar para o caminho até que pisaram em algo duro e olharam para baixo.
- Sabe, com essa escuridão não dá pra enxergar o que é... - disse se agachando quando viu uma luz no local. Olhou para cima e viu Danny com uma lanterna. - Da onde saiu isso?
- Estava ali, no chão – deu de ombros e começou a cavar. Cavaram mais um pouco até que encontraram o que havia ali.
- Um baú! - disse passando a mão pela caixa, tirando a poeira.
- Ooooh, um tesouro, EU DESCOBRI, CAVEIRA BANGUEEELA! - Danny começou a gritar pulando e o puxou fazendo com que ele parasse.
- Fica quieto, a gente não sabe o que tem aqui – tiraram o baú dali e começaram a andar. O baú nem era tão grande, na verdade era pequeno. Ouviram algo passando e olharam para cima, era um avião.
- Olha, companhia! - Danny disse rindo colocando a mão na testa.
- Não é porque nosso avião explodiu que esse também vai.
- Quanto você aposta que vai? - ele a olhou.
- Sei lá - ela deu de ombros.
- Um beijo? - ele sorriu maroto.
- Está bem. - riu decidida. Sabia que aquele avião não ia explodir, mas não deu outra, apenas viram corpos voando pra cada lado e um avião explodindo.

Capítulo 6

- Sabe, era pra vocês tentarem fazer fogo, não ficarem se agarrando - Tom disse ao encontrar Dougie e ainda se beijando.
- A gente conseguiu sinal - falou Dougie entregando o celular pra Tom.
- Alguém tem um notebook? - perguntou , analisando o celular cuidadosamente.
- Ninguém, . A não ser que o que a e o Danny estejam trazendo seja um notebook - disse Dougie, vendo eles trazendo algo bastante grande.
-Algum notebook? - Disse , esperançosa.
- Não, não sabemos ainda o que tem aqui. Ah, e depois, filma a me beijando - pediu Danny tentando abrir o "baú".
- Eu ainda não entendi, mas ok. Vocês falaram com alguém? - perguntou Tom, vendo que já iria escurecer, e nem sinal de e Harry.
- É, nós falamos com o Fletch. Só que caiu a ligação. Eu espero que eles tenham conseguido nos localizar. Ah, e não, a e o Harry ainda não voltaram.
- Onde será que eles foram? - fez cara de pensativa.
- Não importa. O importante é ver o que tem aqui - Danny disse abrindo o baú.
- Não fala assim comigo que você não vai ganhar beijo. Não que eu queira né, mas... - se perdeu nas palavras quando viu o que tinha no baú. - Legal, várias caixas.
- Uma, duas, três - Danny ia tirando as caixas. - Quarenta e dois, quarenta e três... Não, é quarenta e três ou cinqüenta e três? ACHEI! - Ele gritou. Todos já haviam se cansado de ver Danny contando as caixas.
- O que é? - perguntou curiosa.
- Caixas, caixas e mais caixas. - Disse Dougie, procurando mais algo.
- UM NOTEBOOK! – gritou , esperançosa.
-COMIIDAA, COMIIDA! - disse , voltando cheia de coisas, vendo que já tinha uma fogueira.
- Tem mashmallow? - perguntou Dougie, esperando que tivesse. Danny estava com um violão, achado debaixo daquelas caixas.
- Não, mas tem outras coisas... - falou Harry, colocando tudo em cima de um pano improvisado.
- Gente, apesar de tudo, eu estou muito feliz de estar aqui - falou limpando lágrimas imaginárias.
- Lá vem o choro. Fala logo, que eu estou com fome - resmungou Dougie já atacando a comida.
- Olha Poynter, se eu não estivesse no meu momento ‘emo.cional’, eu juro que te queimava - o olhou com raiva. - Mas voltando, apesar de termos pulado de um avião, fugido de guardas e ursos, termos perdido o Wilson, nós descobrimos um tesouro. E não, esse tesouro não é aquele monte de caixa ali, não. É a amizade de vocês, sem vocês provavelmente já estaríamos boiando nesse mar sujo, mas não, vocês nos ajudaram e mesmo ainda estando numa ilha perdida, não sabemos como vamos sair daqui. Por tanto, eu quero que saibam apenas de uma coisa. Obrigada por tudo - ela sorriu.
- Own, abraço em grupo - disse e todos se abraçaram por alguns segundos. Juntos, os piores dias se tornavam os melhores, pra sempre.
- Hey, como a gente vai ficar aqui sem fazer nada, eu tinha pensado em compor uns 20 álbuns - Tom comentou empolgado.
- E todas as músicas vão ser como estar abandonado numa ilha deserta - Harry disse pegando um papel e caneta que tinha na caixa.
- A caixa é mágica - disse com os olhos brilhando.
- When you thought that it was over, you could feel it all around, and everybody's out to get you, don't you let it drag you down. - Danny começava a cantar, e logo todos acompanhavam ele. [n/a.Juh: a musica é Everything's Not Lost, de coldplay. é legal ouvir (: ]
- Apesar de tudo... Das brigas, dos momentos ruins... - dizia.
- Vocês sempre vão estar na minha vida, a cada instante. - continuou.
- Se nós morrermos, ou se nos acharem amanhã, nós iremos continuar amigos, e sempre poderemos contar uns com os outros.
- continuava.
- Esses foram os melhores momentos de toda a minha vida - termina.
- Ah que lindas - os mcguys as abraçaram.
- Saibam que nós também ficamos muito felizes de ter conhecido vocês - Harry sorriu.
- Verdade, amizade como a de vocês não é em qualquer lugar que se encontra - Dougie disse.
- Nós sempre vamos guardar esses momentos pra sempre no nosso coração - Tom sorriu.
- E não importa se vamos morrer ou conseguir voltar pro nosso país. Nossa amizade vai continuar, certo? - Danny disse e todos concordaram sorrindo. - Bem, essa música eu gosto muito, e queria que vocês sempre lembrassem de nós quando escutasse ela. - E Danny começou a cantar.- You just call out my name and you know wherever I am I'll come running to see you again winter, spring, summer or fall All you've got to do is call And I'll be there, yeah, yeah, yeah. You've got a friend. - conversaram mais um pouco e acabaram dormindo. Estavam cansados por tudo que havia acontecido, já estavam perdidos há dois dias.

Capítulo 7


- Aacooordem pessoinhas, temos um dia difícil hoje e são 07:30. - disse , pulando em cima deles.
- Tom, como que você agüenta ela? - disse Harry ainda dormindo.
- É uma boa pergunta, nem ele deve saber - comentou Dougie, também dormindo.
- AAACOORDEEM, SÃÃO DUUAS HOORAAS DAA TAARDE, imagina se EU ia conseguir acordar cedo - disse , fazendo com que eles levantassem rápido.
- Concordo, a não consegue dormir tarde e acordar cedo. - disse , levantando de cima de Dougie.
- Terceiro dia. Está um dia de muito sol aqui. Risco de haver câncer de pele. Em breve, voltaremos com mais noticias.
- , nós não estamos em um jornal. Só se você for a mulherzinha que diz a meteorologia... - disse se levantando e ajudando Danny a se levantar.
- GEENTE, olha o que eu achei - gritou como se eles estivessem do outro lado do mundo, olhando para a caixinha.
- O QUE? - gritou de volta do lado dela.
- UMA PEDRA PRECIOOOOOOOOOOOSA! - ela disse e forçou os olhos a enxergar uma coisa branca minúscula que só pode ser vista por um microscópio.
- CADÊ? - ela gritou novamente quase enfiando a cara na caixinha.
- AQUI! - ela apontou. - E porque estamos gritando?
- Você que começou. - ela deu de ombros pegando a pedrinha minúscula.
- Enfim, estamos de volta. Como vocês podem ver, fez uma descoberta inacreditável! Ela consegue enxergar coisas enxergáveis e... ATENÇÃO, GUARDIÕES A VISTA! - gritou ao ver os guardas chegando na praia a procura deles.
- E lá vamos nós para mais uma aventura, somente hoje, somente nesse canal, somente nesse mesmo pesadelo. - disse Danny, fugindo. caiu no meio do caminho, e torceu o pé. Ela foi pega pelos guardiões, e Danny, tentando a ajudar, também foi pego.

- O que faremos agora? Essa definitivamente era a viagem que eu não queria - disse Dougie, sentando na areia, onde as ondas vinham fracamente.
- Não sei, querido Sherlock Holmes. O que você propõe, desde que eu não tenha que correr e suar? - disse , sentando do lado dele.
- Harry, está com o celular aí? - perguntou quase roubando o celular quando ele achou. - Estamos na ilha urubuqueçaba, e naquela ilha que estávamos, era ilha do tombo, isso explica os tombos. - disse , analisando.
- Ao tudo que indica, A Ilha Urubuqueçaba é uma ilha particular e está situada no centro do litoral do Estado brasileiro de São Paulo, ao leste da Ilha de São Vicente, bem próxima à praia do José Menino no município de Santos, próxima à divisa com o município de São Vicente. - Harry disse acabando de ler. Sim, ele havia pegado o celular de volta da mão de . - Santos? Não é uma de vocês que morava aqui? - ele arqueou a sobrancelha.
- A - disse rapidamente se levantando.
- Se ela estivesse aqui, saberia como nos ajudar - ela fez cara de pensativa. - Hey, porque a gente não liga pra ela?
- Se tivesse sinal... - Tom disse vendo uma bola de vôlei passando por eles. Tentou correr atrás dela, mas impediu.
- E tem. - disse feliz ao ver que o celular estava conseguindo fazer a ligação.
- Mas e se for o filho do Wilson? - Tom fazia cara de choro enquanto o segurava.
- Shiiiu! Atenderam - aproximou mais o celular do ouvido. - Alô? ?
- ATCHIN! Oi? - ela disse ao passar o acesso de espirro.
- Onde vocês estão?
- Sendo seqüestrada?
- Tenta identificar onde vocês estão! - pediu enquanto todos a olhavam curiosos.
- Quanto vamos pedir de resgate? Um real? - os guardas tentavam pensar num preço bom.
- Am... Acho que estamos no mar. Apesar de que esse lugar não me é estranho. Olha, um castelinho de areia. - os olhos dela brilharam.
- Ai meu deus, vai ser mais difícil do que eu imaginava. - respirou fundo. - Espera ai, castelinho de areia? ? - ela perguntou, mas só ouviu um estrondo, como se algo tivesse batido em uma pedra e após isso, o som do mar. - ? - ela repetiu mais uma vez e ouviu uma voz que sabia de quem era. Danny.
- Continue a nadar, continue a nadar, para achar a solução, nadar. - ele cantava.
- SAAANTOOS, SAAANTOOS! - gritava no telefone, e desligou, pois os guardas estavam vindo.
- Vocês serão as iscas dos seus queridos amiguinhos. Façam eles virem até aqui, vocês têm meia hora para voltar com essa lancha. - disse um dos guardas, nem imaginando o porque da gritaria.
- Certo. E se eles não quiserem vir? - disse Danny, finalmente parando de cantar.
- Eles TÊM que vir, ou vocês viram comida de tubarão - e nisso, abraçou Danny muito forte.

- Gente, A LINHA CAIU, será que eles estão bem?
- Devem estar né. Olha eles vindo ali.
- , DAAANNY!
- Nós temos que fugir rápido, a sabe como ir pra Santos. - disse Danny, fazendo todos eles entrarem na lancha.
- E o meu rum? Eu não posso viver sem rum - resmungou quase chorando.
- Você compra em terra firme, sã e salva, sabe ? Ou prefere ser morta por tubarões? - disse , colocando medo neles.
- É, e mesmo porque a ainda está me devendo um beijo! - Danny disse sentando.
- Quando chegarmos em Santos, quem sabe... - piscou e olhou para os guardas que olhavam para eles sérios. - Er, melhor nós irmos - e assim, ela pisou fundo indo para Santos.
- Hey, você - cutucou um dos guardas que olhou para ela com raiva. - É, você mesmo tocha humana, o que vão fazer conosco chegando em Santos?
- Você nem imagina!
- Pedófilo! - ela começou a bater nele quando Dougie a puxou de volta ao perceber que os guardas iam mesmo cumprir o que falaram, e seria pior que comida de tubarão.
- - Harry murmurou para que ninguém ouvisse. - Cadê a pedrinha?
- Ta aqui - ela pegou do casaco e mostrou para ele que sorriu. Aquilo daria bastante dinheiro.
- O que você quer? Você está fazendo uma criança feliz - apontou pra . – Em uma criança triste, isso não é o suficiente? - disse , torcendo para que os achassem.
- Não. Nós queremos resgate, dinheiro, e fazer vocês sofrerem um pouco também.
- Por que exatamente nós? - disse Tom.
- Ricos, famosos, com super namoradas, indo para São Paulo. Quer mais explicações?
- Sim. Por que não Madonna, Fergie, Hilary Duff, ou até alguma outra bandinha famosa do Brasil, como CPM 22? - disse , se acalmando.
- Vocês são internacionais e são apenas os jovens que gostam. Imagina se acontece algo, milhões de jovens do mundo inteiro decepcionados.
- E por que não My Chemical romance...
- HEEY, MY CHEMICAL ROMANCE NÃO! - disse se intrometendo.
- Ou até alguns atores famosos? - disse , ignorando .
- Poderia ser Pete Wentz! - disse pensativa. - Ou melhor, Ashlee Simpson.
- Pois é , eles não fizeram uma criancinha feliz. Pelo contrário, ainda se casaram. - lamentava.
- Dá pra vocês calarem a boca? - um dos guardas se irritou.
- Erm, chegamos em santos? - Tom perguntou arqueando a sobrancelha.
- SAAANTOS, SANTOS! - começou a pular e logo em seguida, pulou da lancha.
- - Harry pulou logo em seguida. - Eu vou te salvar - ele gritou vendo a menina se afogando.
- Como ela consegue se afogar... - Dougie começou a falar. - Se estamos na areia? - Todos olharam para baixo e viram que estavam já na praia. num impulso puxou Dougie para fora da lancha, e assim os outros também fugiram.
- Acho que teria sido mais prático ter prendido eles. - um dos guardas disse coçando a cabeça.

Capítulo 8

- , onde estamos? - Danny perguntou cutucando a garota. Os dois estavam escondidos atrás de uma árvore que havia ali.
- Acho que... Na ponta da praia. Mas está muito vazio por aqui.
- Shiu - ele colocou a mão nos lábios dela pra que ela não falasse mais nada, ao ver um guarda se aproximar com um machado de plástico.

- Nós estamos mesmo em Santos? - perguntou , vendo a praia completamente vazia.
- Bom, se tem praia, hotéis, e... Uma passeata? - disse Tom, vendo uma passeata.
- NÓS QUEREMOS MAIS LIBERDADE, NÓS QUEREMOS LIBERDADE DOS ANIMAIS! - gritavam o que estavam na frente, alguns com plaquinhas.
Nisso, correu puxando Tom junto, que assim, quem sabe, eles fugissem de vista dos guardas.

- Já foi o Pete, Ashlee, AGORA ATÉ OS GUARDAS NOS PERSEGUEM?
- Calma , respire. Nós conseguimos despistá-los. Tá, eles bateram as cabeças em postes, mas tudo bem - dizia Danny, olhando os guardas caídos no chão.

-? Tudo bem? - perguntou Harry, vendo praticamente jogar areia.
- Tudo, agora vamos fugir!
- , pela areia nós nunca vamos fugir - Harry alertou.
- JÁ SEI! NÓS TEMOS QUE VENDER A PEDRINHA! - gritou.
- Isso, fala mais alto. Se pelo menos nós soubéssemos onde tem alguma loja pra vender isso...


- Eles continuam perseguindo a gente - disse preocupada vendo os guardas.
- Já sei! - Dougie falou vendo a passeata se aproximar também. - Vamos participar da passeata, ao contrário.
- Hãm? - ficou com cara de dúvida, mas Dougie a puxou correndo pelo monte de pessoas que estavam ali.
Viram e Tom e os puxaram junto. Ao verem a luz, avistaram , Danny, e Harry.
- Eu tenho uma idéia, vamos pelo túnel! - disse.
- Ah não... - Danny resmungou ao ver o que vinha pela frente.
- Nós queremos mais liberdade dos animais! - Tom continuava repetindo, não tinha se dado conta que havia saído daquela multidão.
- O que foi? - perguntou batendo uma pedra na cabeça de Tom pra que ele parasse.
- Agora é uma... - Harry começou.
- Maratona... - finalizou.
- Normal, tem sempre de domingo aqui - disse e viu aquelas pessoas desesperadas pra ganhar a corrida virem pra cima deles.
- POSTE! - Danny alertou, mas havia batido em um poste. Ops, ou melhor, em um jovem alto.
- Bikeman - os olhos de brilharam ao ver o garoto, mas a puxou para que eles continuassem a correr.
- Eu quero o bikeman, eu quero o bikeman - disse , ainda sendo segurada por .
- , você é do Danny - falou , olhando para um Danny cabisbaixo.
- OS GUAAARDAS! - disse Dougie, parando no meio da rua.
- Se os guardas estão vindo, por que ele não corre? - disse , parando também.
- Talvez porque eles estão vindo do céu? - disse Harry, olhando pra cima e vendo um helicóptero com uma filmadora.
- Talvez seja a policia, ou repórteres - disse , indo pra mais perto do helicóptero.
- Boa tarde. Aqui é Guilherme. Estamos aqui, vendo os oito que sobreviveram da gangue mais mafiosa de todo o mundo - dizia o repórter.
- GUILHEEEERMES ME PERSEEEGUEM! - disse , correndo de um lado para o outro, assustando todos.
- Calma , respira. É a falta de comida que te fez fazer isso, certo?
- Não, foi a perseguição dos Guilhermes. Agora, vamos voltar pra casa logo porque eu estou com fome - disse ela, empurrando-os pra uma rua desconhecida.
- , você sabe pra onde está nos levando? - Tom perguntou assustado pra garota que ainda os arrastava.
- Não, mas ela sabe - apontou para que ficou com uma cara de interrogação.
- Aonde nós estamos, então?
- Aonde Judas perdeu as botas?
- Por favor, como vocês sobreviveram? Atacaram a gangue com pedras? - o repórter continuava a segui-los.
- PEDRAS, PEDRAS! - começou a correr puxando Harry, coisa que praticamente ninguém entendeu.
- Cadê a e o Danny? - perguntou ao sentir falta dos dois.
- Hey - Guilherme cutucou delicadamente, falando baixo para que ninguém ouvisse.
- Você tem namorado? - estava encantada, viajando nos olhos dele quando a puxaram pela cintura.
- Tem sim, e sou eu - Tom sorriu dando um selinho nela. ficou surpresa, mas preferiu não comentar.

- Danny? - perguntou para o menino que caminhava quieto, chutando as pedrinhas pela praia. - Danny, olha pra mim! - pediu já que o garoto só olhava para a própria sombra.
- Vai falar com o seu carinha da bike, acho que você ganha mais - ele disse sério.
- Ahn sim, entendi. Olha aqui, esse carinha foi mais uma das minhas bobeiras de criança, ele nem deve lembrar que eu existo e não é importante na minha vida. Já você... - o abraçou.
- Eu...
- Você é, importante até demais - ambos sorriram.
- Não ache que eu esqueci, você ainda me deve um beijo - ia fugir quando ele a beijou.

- Erm, desculpa... Aquele cara tava dando em cima de você, e eu não gostei disso...- Tom tentava se explicar.
- Tudo bem, namorado - disse, dando ênfase na palavra 'namorado', e rindo logo em seguida.
- Hey, mas qual é essa a história da perseguição dos Guilhermes?
- Não mude de assunto. Mas, sabe, a minha vida inteira eu estive perseguida por Guilhermes, sendo o fato que eu gostava de um a cada série. Não sei por que, mas quando eu esqueço um, outro aparece na minha vida, nem em colégios diferentes eles param.

- A LOJINHA! ALI! - gritou , empurrando Harry pra lojinha, que tinha um monte de jóias em todos os lugares, e até uns óculos cheios de jóias super caras.
- Moça? MOOOÇA? Acorda pro mundo. Quanto vale esta pedra? - disse Harry, colocando a pedra numa mesinha de vidro.
- Isso vale apenas 50 reais, é bijuteria.
- Isso não é bijuteria, eu tenho certeza. - disse , entrando na loja. Sem querer, ou até querendo, ela seguiu os dois, junto com Dougie.
- Ela está tentando nos enganar, isso é uma loja barata de jóias - disse Dougie, mostrando um jornal, do nada, escrito a farsa dessa loja.

- , você... Ok, essa é uma hora complicada. Você quer namorar comigo? - disse Danny, sendo interrompido pelo repórter, perguntando pelos quatro. Logo, eles perceberam que estavam numa praia completamente deserta, e sem pista de onde os outros estavam.
- Uh, estamos numa ilha deserta - Danny sorriu piscando pra garota que riu, mas logo fechou a cara.
- Oh my God, estamos perdidos novamente?

- Isso não é um jornal, apenas um papel que você escreveu isso. Querem ter a prova de que isto não é uma jóia verdadeira? - antes que alguém pudesse dizer algo, a mulher jogou a pedrinha no chão fazendo ela quebrar.
- Pedrinha, volte! - disse correndo atrás dos restos. - Essa mulher é do mal, mentirosa, nós vamos te denunciar! - ia partir pra cima da mulher quando Harry a puxou pra fora da loja.
- Porque você está sorrindo? - Dougie perguntou olhando . A garota apontou para a parede onde estava escrito 'Sorria, você está num beco sem saída'. Olharam para trás não havia nada mais além da loja.
- Harry, pra onde você está ligando? - Dougie perguntou vendo o amigo com um celular na mão.
- Pro hospício.
- Eu não sou louca - fez cara triste e Harry a abraçou.
- Cara, nós só podemos estar loucos. Ou tem alguém que quer nos seqüestrar.
- Erm, você só percebeu isso agora? - arqueou a sobrancelha. - Cadê a e o Tom?
- Eu me pergunto é onde está e Harry - Dougie disse ao ver que os dois haviam sumido num piscar de olhos.

- Tom, você sentiu isso? - perguntou segurando o braço dele forte.
- Senti o que?
- TERREMOOOOOOOOTO! - começou a gritar desesperada. Do outro lado, e Dougie sentiram um vento forte bater.
- FURACÃÃÃÃO! - gritou com medo de ser levada pelo vento. Já onde e Harry estavam.
- Olha, uma coisa vermelha - apontou pra chão. - Seria... Lava? - ela olhou bem e logo arregalou os olhos. – VULCÃÃÃAÃÃOOOOO! -

- Olha, barulho de mar - disse e olhou pro mar agitado. – TSUNAAAAAAAMI!
- Não sabia que existia essas coisas no Brasil - os mcguys falaram juntos.

Capítulo 9


- Nem eu sabia. Vamos procurar os outros, eu amo ter celular pra essas horas - ligava para , e .
- COMO ASSIM VOCÊ TINHA CELULAR ESSE TEMPO TODO E NÃO LEMBROU? - até quem estava na china devia ter ouvido isso. - Peraí, como que ainda está CHEIO de bateria?
- Nós fomos até o esconderijo daquelas pessoas e colocamos nossos celulares para carregar - erm, uma ótima pergunta é como elas arranjaram energia elétrica e o carregador.

- , dá pra parar? – Dougie via andar de um lado para o outro, olhando para o mar, sem parar de andar. Ela iria formar um buraco no chão. Já Dougie via isso sentado numa parede, já ficando tonto com a movimentação. Ele foi pra perto dela, a abraçou e começou a cantar. - Are you afraid of being alone, cause I am, I'm lost without you.

- Eu quero o Dylan – Danny falou, olhando para o mar.
- Danny, acorda. Eu estou aqui com você – deitou a cabeça no ombro de Danny, quase dormindo.
- Eu tenho medo de acordar, e isso for apenas um sonho que eu tive.
- Sonhos não tem perseguições até a morte.
- Talvez. Talvez isso seja um sonho por estar aqui com você, mas um pesadelo por estar sendo perseguido.

-Harry? HARRY, POR QUE VOCÊ ESTÁ DORMINDO, ENQUANTO ESTAMOS EM PERIGO?
- It's gonna be a night to remember, it's gonna be the night to last forever. - o celular de tocava, e só assim Harry acordou.
- Onde eu estou? Quem é você? O que é aquilo vermelho vindo em nossa direção?
- LAAAAAVA - saiu correndo, perdeu o celular no chão, voltou, atendeu o telefone e Harry ainda estava paralisado.

- O que? Onde? Ok, na praia, em cinco minutos. Aí não tem lava?
- Não, somente um Tsunami - falava calmamente.
- Interessante. Estaremos aí logo. Mas, erm, e se o tsunami tiver engolido vocês?
- Ondas não tem boca pra isso acontecer, somente sal. Tchau – desligou o telefone e viu que e Tom já se aproximavam. – Sobreviveram ao terremoto?
- Bom, eu ainda me sinto meio tonto pelo tremor.
- Mas você sempre foi tonto – Danny disse ao ver Tom andando para o lado, quase caindo e o segurou. – Mas acho que isso complicou mais ainda a sua situação. – Logo, chegou e Dougie entediados. Em seguida, e Harry.
- Bem, agora que vocês pararam com a ilusão de ter coisas que aqui nunca teve, estamos foragidos, a gente poderia ir até a polícia e depois viver em paz?
- Por mim... Isso é, se não acharem a gente de novo – falou procurando um possível guardião.
- POLÍÍÍCIAAA!!! – gritou ao ver um carro de polícia passar. – NÓS PRECISAMOS DE UMA AJUUUUUUDA! – ela gritava, eles olharam pra ela e aceleraram o carro.
- Isso! Você é tão inteligente . Eles devem ter pensando que você queria ajuda financeira – disse se sentando, encostada á uma árvore.
- Ou um abrigo mesmo – disse vendo o estado da roupa de .
- Hm, é muito longe um posto da polícia daqui? – Harry perguntou vendo que tudo se acalmava, o trânsito voltava ao normal após a maratona.
- Er, bastante. – disse mexendo na areia.
- Então vamos, temos um looongo caminho pela frente – Dougie falou e puxou pela mão.
- I wonder what it's like to be loved by you, I wonder what is like to be home, and I don't walk when there're stones in my shoe, all I know that in time I'll be fine. – Danny cantava abraçando e fechando os olhos. Tudo o que ele queria era estar em sua cidade natal, salvo.
- I wonder what it's like to fly so high or to breathe under the sea, I wonder if someday I'll be good with goodbyes, but I'll be ok if you come along with me. – Dougie acariciou o rosto de e suspirou, tinha saudades de Londres e sua família.
- I wonder how they put a man on the moon, I wonder what is like up there, I wonder if you'll ever sing this tune, all I know is the answer is in the air. – Tom deu um beijo na testa de que sorriu. Já fazia tempo que estavam nessa jornada, que nunca acabava, até parecia que nunca iriam voltar a se sentirem em paz.
- Sitting and watching the world going by, is it true when we die, we go up to the sky oooh so many things that I don't understand put my feet in the sand when I'm walking in the sun. – Harry abraçou pela cintura e encostou sua testa na dela por alguns segundos. A vida estava complicada, mas eles estavam felizes por um lado, por ter conhecido-as, pessoas tão especiais, e que eles jamais esqueceriam.
- It's such a long long way to go, where I'm going, I don't know yeah, I'm just following the road through a walk in the sun, through a walk in the sun.
- Alguém tem cartão de crédito? - viu um shopping perto, e pela roupa deles, era melhor comprarem outras roupas antes de ir na polícia. A não ser que eles queiram ser considerados loucos.
- , acorda, NÓS ESTÁVAMOS PERDIDOS! - queria bater em , mas Danny não deixou.
- Coitada da , ela não tem culpa por ser lerda - Danny defendia , e com isso ela pulou em cima dele.
- Meus pés estão doendo. Nunca mais eu fico perdida com uma sandália.
- Você sabia que nós íamos ficar perdidos? - Harry perguntou.
- É, quando eu falei com o Pedro pela última vez. Ele disse que nós íamos ficar perdidas, mas não com quatro garotos gostosos.
- , você disse que ia parar de falar com ele.
- Pedro? , você está me traindo?
- Imagina, eu que estou traindo o Harry com o Pedro - falou, com a maior calma do mundo.
- COMO ASSIM, ? - Harry gritava com , sem entender muito.
- Pedro era o espírito que a falava, e aliás, aquele não é o bikeman, ? - viu um homem com uma camiseta azul, de bicicleta, perto deles.
-BIKEMAN, BIKEMAN! - gritava, ele olhou pra , Danny ficou com ciúmes, e agarrou .
- Gente, que dia é?
- Dia 13, quinta feira.
- A vai descobrir o nome dele em 5 minutos.
-Talvez menos - viu voltando, saltitante.
- Gente, esse é - começou a falar, mas foi interrompida.
-Teu ex-namorado? Não precisa explicar, - Danny saiu correndo, do nada.
- DANNY! - gritou, mas Danny já saia da vista deles, indo sem direção pelo shopping. - Droga.
- Enfim, qual é o nome dele ? - perguntou curiosa e Harry lhe deu um beliscão. - Auth.
- Não importa, eu preciso encontrar o Danny nesse shopping enorme - disse ao ver que bikeman tinha entendido e entrou no shopping, a procura de Danny.
- RIACHUEEELO! Compras, finalmente - disse correndo para a loja. ia puxá-la de volta, mas interrompeu.
- Erm, , é melhor você ir procurar o Danny e depois nos encontrarmos aqui, né?
- Com que dinheiro vocês vão comprar as roupas? - ela olhou arqueando a sobrancelha. Eles se olharam, Dougie e Harry responderam juntos.
- Roubar.
- WTF? - Tom e arregalaram os olhos.
- Eeeeeba, eu sempre quis roubar lojas de roupas - os olhos de brilharam.
- Erm, e como vamos nos encontrar depois? Esse shopping é enorme, sabiam? É do tamanho da cidade da ! - fez um joinha com a mão. - Eles tem alarme nas lojas.
- A gente dá um jeito. Nós nos encontramos aqui nessa fonte que tem em frente do shopping?
- Se vocês sobreviverem - deu de ombros. - Boa sorte - ela virou e começou a andar, a procura de Danny.

- , olha essa roupa! - disse sorridente mostrando uma blusa cinza onde tinham pássaros e alguns detalhes rosa.
- É bonita - sorriu e correu para mostrar a roupa para , que concordou sobre ser linda. Elas já estavam com as roupas que queriam na mão, e foram se encontrar com os garotos, que ainda estavam na maior dúvida do mundo.
- Hm, essa - disse pegando uma blusa preta com alguns detalhes em verde em volta, com a bandeira da Inglaterra. Dougie sorriu e pegou o seu tamanho, enquanto discutia com Harry sobre qual calça era a melhor.
- Ai Tom, ajuda o Harold a escolher uma roupa! - disse jogando Harry em cima de Tom, que já tinha escolhido mais de uma roupa, e que com certeza, era a melhor da loja.
- Preparados? - perguntou enquanto eles disfarçavam ficando perto da saída. - JÁ! - ela gritou e todos saíram correndo, só que esqueceram que a saída estava bem na cara deles, e foram pelo outro lado, entrando cada vez mais dentro do shopping.

Enquanto isso, no jardim de Adão e Eva... Ops, enquanto isso, fora do shopping:
- É MCFLY! ELES TÃO LÁ!
- E por que você não está atrás deles?
- Mcfly? Onde eles tão? - sim, os seqüestradores estavam procurando eles de novo.
- Você não está muito velho pra procurar eles? - uma garota perguntou.
- Nós somos os empresários deles. Licença, nós precisamos achar eles e as namoradas deles.
- ELES TEM NAMORADAS? - Algumas fãs quase enforcaram os seqüestradores.

- Gente, CORRAM, FÃS! - eles entraram em uma loja, que tinha fantasia de Halloween.
- Tom Cullen? - ria de Tom colocando as coisas de vampiro, e sorrindo de uma forma maliciosa.
- Aliens? Combina com vocês - falou vendo Dougie e vestindo roupas de aliens.
- MCFLYYYYYY!!! - as fãs gritavam pelo shopping olhando para todos os lados.
- Mc voa? - a mulher que estava do lado deles comprando algumas roupas de Halloween para sua filhinha tossiu.
- Eeeeeba, nova banda de funk! - a filhinha gritou animada pulando e batendo palmas, e correu se juntando com o bando de fãs loucas. A mãe apavorada, saiu correndo atrás de sua filha para salvá-la dos maus caminhos.
- A salvos? - Tom perguntou botando a cabeça pra fora da loja.
- Não! - disse ao ver os seqüestradores se aproximaram. Começaram a andar devagar para que ninguém os reconhecesse, o que deu muito certo, pois todos que os viam gritavam e saiam correndo de medo, principalmente crianças que alegavam que o shopping tinha sido invadido por monstros do além.

Capítulo 10

Enquanto isso, do outro lado do mundo, ops, do shopping...
- Daniel! Para com isso caramba, eu nunca tinha falado com ele na minha vida - agarrou o braço de Danny e o virou para que ele a olhasse. Ele continuava com a cara fechada. - Olha, você acredita em mim? - ele ficou em silêncio por alguns segundos.
- Sim.

- Because you live, girl, my world, has twice as many stars in the sky - o celular de tocava.
- Ahn, , desde quando você ouve Jesse McCartney? - perguntou. Ela não podia ter roubado as músicas do celular de de novo.
- Adivinha? Eu vou começar a correr a partir de agora - saiu correndo, enquanto corria atrás dela. Porém, foi parada por Tom antes delas saírem do shopping.
- Oi , lembre-se que você é famosa agora. Respira, e liga pro Danny.
- Por que você não liga? - entregou o celular pra ele e voltou a correr atrás de .
- E novamente, estamos aqui. Dois aliens abandonados. - Dougie fazia uma cara de cachorro abandonado. (n.a. juh: oi dog ** ignorem)
- Own, você sempre vai ter a mim nos momentos em que todos o abandonam - beijou Dougie, só que um fotógrafo estava perto e tirou foto.
- Só quando nos abandonarem? - Dougie fez uma cara triste, mas não prestou atenção, e olhou pros lados como se tivesse sentido alguém os observando. - O que foi?
- Hm, nada. Vamos atrás deles.

- Alô? Danny? Caramba, onde vocês estão? Eu estou ouvindo muito barulho, não dá quase pra te entender - Tom disse colocando a mão no outro ouvido, para tentar ouvir melhor. As pessoas se assustavam com aquelas roupas, afinal, eles estavam indo para uma festa de Halloween atrasados? Só faltava irem pedir doces e travessuras de casa em casa.
- NÃÃÃÃO! ISSO É INJUSTIÇA! VAAI! - Danny gritava. Tom arregalou os olhos, o que ele estaria fazendo? Erm, melhor nem imaginar.
- Ahn, Danny, você pode vim pra cá? Estamos na entrada.
- AAHHH! - ele gritou e depois murmurou algo reclamando. - Se eu sobreviver, eu vou.
- Erm... Então tá né - Tom desligou e olhou e Harry na fonte, jogando água um no outro. Pareciam duas crianças, porém felizes. e Dougie estavam sentados em bancos, trocando carícias, eles se amavam de verdade. Se sentou do lado de e apertou sua mão, a mesma sorriu. Algumas horas depois, viram se aproximando abraçada á um Danny que não parava de resmungar.
- Erm, fizeram as pazes? – Tom perguntou arqueando a sobrancelha. Ela sorriu confirmando. – E, desculpa a pergunta íntima, mas o que vocês estavam fazendo quando eu liguei pro Danny?
- Ahn, corrida de carrinho? – franziu a testa. - Perdidos? - um carinha aparece do nada, fazendo com que Dougie caisse do banco em que ele e estavam sentados.
- I-i-imagina, senhor... Coringa? Você me lembra o coringa, sabe, homem aranha.
-Homem aranha? Dougie... É de Batman - não conseguia parar de rir. - Ele me lembra o James no Halloween.
- É, lembra de quando o James se vestiu estilo tartaruga ninja? - Dougie continuava, ignorando o "Coringa", que estava os olhando irritado.
- Lembro, mas foi engraçado quando o Tom, Danny e Harry se vestiram de tartarugas ninjas, e bem, você parecia assustado.
- Quietos! Isso é um assalto! Todos para aquela loja. - O homem "empurrou" Dougie e para a loja.
- Posso ir ao banheiro? - perguntou, com medo do homem ainda não revelado.
- Pode, mas se você fugir da loja, o seu "amiguinho" morre - e uma arma foi apontada para Dougie. A loja estava em horário de almoço e somente tinha uma vendedora presa na parte de trás da loja.

' Nós fomos assaltados, estamos no sex shop perto do shopping. '
'SEX SHOP? O QUE VOCÊS FORAM FAZER NO SEX SHOP? '
'Longa história. DÁ PRA VIR LOGO? '

- Eu quero sorvete! - fazia birra, como criança e Danny bufava falando que não tinha dinheiro.
- Urgência! Tom, alien, sequestro, e Dougie, sex shop, assalto, salvá-los - falava tudo rápido e Tom colocou as mãos em seu ombro, para que ela relaxasse.
- Respira, inspira. Os aliens ainda não chegaram, e muito menos me sequestraram. Agora, como diabos os dois foram assaltados?
- PELO SORVETEIRO! O Danny não quis comprar meu sorvete e o sorveteiro foi roubá-los. - fingiu chorar.
- Vamos dar uma de 007? - Harry perguntou com os olhos brilhando.
- Erm... Vamos logo antes que eles sejam mortos - disse puxando todos. Entraram escondidos no shopping, por estar fechado, e viram eles na loja com o assaltante.
- PARANDO TUDO, ISSO É UM ASSALTO! - Danny gritou arrombando a porta da loja.
- AAAHHH!!! - o assaltante gritou se escondendo atrás de Dougie. - Mas peraí, eu estava assaltando primeiro!
- Anda, vem logo, antes que eu atire! - Danny 'tentava' fazer voz de macho com a arminha de água apontada na cabeça do assaltante e o levou até a parte de trás da loja e o trancou junto com a vendedora
- E a vendedora? - perguntava.
- Deixa ela, vamos aproveitar as coisas do sex shop - disse Dougie na maior inocência.
- Vamos para um lugar mais reservado, amor? - Harry puxava Dougie que estava com uns sutiãs nada sexys.
- HARRY, VOCÊ ERA O MEU AMOR -Tom corria atrás deles.
- THOMAS, NÃO ME ABANDONE JAAAMAAAAIS. EU SEMPRE TE AMEI, E AS NOSSAS 252 CRIANÇAS? - Danny jogou a primeira coisa que viu em Tom.
- Uh, vibrador?

- Vamos ligar para a polícia? É melhor do que ver as crianças brincarem.
- Eu quero sorveeete - suplicava.
- Dieta, criança. Depois nós voltamos para casa e você come a vontade - dizia, vendo a mesma revista do avião.
- AQUELA REVISTA? COMO VOCÊ AINDA ESTÁ COM ELA?
- Roubei outra, não tinha terminado de ver a parte de beleza.
- ? Me empresta teu celular? O meu ficou sem bateria.
-O meu está sem bateria também.
-De novo? Vamos procurar um telefone público então - parou de ler a revista.
- E as crianças?
- Deixa eles, depois nós os encontramos.
- Depois? E se eles se perderem? E se nós nos perdermos? E se aqueles carinhas nos acharem de volta? E, e...
- Sem mais 'e'.

Capítulo 11

- Gente, vamos ao aquário? - falou no meio do shopping com voz de criança e todas pararam para olhá-la.
- , nós estamos perdidas em Santos, sendo perseguidos, querendo ligar pra polícia e você ainda quer ir ver os peixinhos nadarem? - perguntou colocando a mão na cintura.
- Eu não estou perdida - ela fez bico. - E não são os peixes. Peixes são feios. Eu quero ver os pinguins.
- EU TAMBÉÉM! - pulou batendo palmas. bateu em sua própria testa.
- Vamos, depois a gente procura uma polícia - disse voltando na loja, aonde os garotos agora tentavam se auto-assediar e os puxou para fora do shopping.

Meia hora depois...

- , você tem certeza que sabe pra onde a gente está indo?
- Sim! Absoluta, eu sei que tinha um aquário por aqui... - eles estavam rodando há meia hora por um lugar azul.
- Será que você não se confundiu com a praia? - perguntou e ela a olhou feio.
- Tá bom, eu só deduzi.
- Erm... Será que vocês já tentaram olhar pra cima? - Harry perguntou parado olhando para o céu, quer dizer, uma placa onde estava escrito maior do que a cidade 'AQUÁRIO'.
- Hehe, eu disse pra vocês, hehe - disse disfarçando. Saiu correndo para a fila, mesmo sem ter comprado ingressos. Se enfiaram num grupo turísticos e entraram escondidos.
- Isso é tão...
- Tedioso? - Tom perguntou completando Dougie.
- Eu diria chato, mas concordo contigo.
- AAAAHHH! - Danny gritou se escondndo atrás de . - AQUELE PEIXE QUERIA ME COMER, TE JURO! - ele apontou para um peixe que tinha mais cara de tédio que Dougie e Tom, e arrotava.
- Por que ele iria querer comer exatamente você? O Dougie é mais aproveitável - pedia um peixinho dourado, grátis, para uma guia turística.
- ! Ele é somente meu. - agarrava Dougie, tentando fazer com que ninguém visse ele.
- Own, Tom, desculpa, mas o Dougie é mesmo aproveitavel. Mas eu continuo preferindo você.
- MENTIRA! - Harry falou isso e saiu correndo pelo aquário, atropelando as pessoas.
- Alguém avisa ele de que eu não estou correndo atrás dele?
- HARRY! - gritou.
- Você não devia ter feito isso. - saiu correndo do aquario, puxando os outros. Muitas fãs tiraram fotos deles no aquário, se perguntando se eles não tinham morrido.
- Agora podemos procurar a polícia?
- Eu quero água. - saiu correndo, parando no primeiro restaurante que viu.
- Nós não temos dinheiro, estamos perdidos e pra ajudar, a sai correndo. Algo pra piorar?
- O Harry ainda não apareceu.
- Não é ele naquele parque de diversões, 'surfando' naquele brinquedo? - dizia com medo.
- Harry! Por que você saiu correndo?
- Eu não sou o Harry, eu sou o Felipe.
- Ok, que brincadeira é essa?
- Forca? - Danny perguntou perdido e lhe deu um pedala.
- Por um acaso, você é um clone do Harry?
- Ahn? - Felipe arregalou os olhos.
- ONDE VOCÊ ESCONDEU O HARRY? TRAGA ELE DE VOLTA PRA MIM! - balançava o garoto que assustado, saiu correndo. Após algum tempo, Harry, não se sabe se o verdadeiro, voltou tomando sorvete.
- SORVEEEEEEEEEEEEEETE! - saiu correndo tirando o sorvete de Harry, ele tentou tomar de volta, mas pegou da mão de .
- Qual seu nome? - ela afastou o sorvete de Harry que tentava pegar que nem um bebê.
- Harry.
- Sobrenome?
- Judd.
- Idade?
- Dois anos - ele choramingou querendo o sorvete. Ela revirou olhos.
- Namorada?
- .
- Quem é o meu xuxuzinho?
- Eu.
- MEU HAAAARRY!!! - ela jogou o sorvete para trás e agarrou Harry. Danny correu e pegou o sorvete, o entregando para que tinha os olhos brilhando.
- Meu herói!
- Bebeu água? - Tom perguntou saindo com um copo de água na mão, seguido de .
- Não - ela respondeu olhando atentamente para o copo.
- Tá com sede?
- Tô.
- OLHA, OLHA, OLHA A AGUA MINERAL, AGUA MINERAL! – ele saiu jogando água pra tudo quanto era lugar, e principalmente em . Ela, enfezada, pegou o copo da mão dele e jogou toda a água em Tom.
- Tá, eu não precisava de banho.
- Desculpa Tom, mas todos precisamos de banho. Estamos a dias perdidos, e ainda não tomamos banho. A última vez que tomamos banho foi em Londres. - Danny disse
- DOOOOOUGIE, EU QUERO ALGODÃO DOCE! - puxava Dougie até uma barraquinha com alguns doces.

Capítulo 12

- ? , desculpa.
- Pra que? Pra você me fazer ficar triste de novo? Pra me deixar logo que vocês voltarem pra Londres?
- If i could, then i would, i'll go wherever you will go, way up high or down low, i'll go wherever you will go - Tom cantava quase sussurrando, abraçando .
- Tom, por que você sempre faz isso comigo? Você me faz rir, você me faz chorar, você tem controle total sobre mim. [n.a. juh: oh, isso não é verdade *foge*] E eu ainda estou com sede.

- SORVETE! EU QUERO MAIS SORVETE - gritava, assustando todos a volta. Seria uma louca?
- Calma , não é melhor outra coisa?
- Algo como você?

- ? Nós estamos assustando as criancinhas.
- Deixa que elas se assustem, um dia elas vão viver isso mesmo.

- Você é uma boa idéia - ela sorriu maliciosa agarrando Danny. - Engraçado - disse olhando ao redor, aquele parque imenso.
- O que? - Ele perguntou atordoado.
- Eu não sabia que tinha um parque em Santos.
- Vai ver que nesse tempo que você ficou em Londres, construíram um - Danny deu de ombros comprando um saquinho de pipoca, já que o amasso entre os dois tinha lhe dado fome.
- AAAAHHH PALHAÇOS, PALHAÇOS, PALHAÇOS! - gritou pulando no colo de Danny, que tentava segurar ela e a pipoca, as duas coisas mais importantes em sua vida.
- PALHAAAAÇOS! - ele gritou com os olhos brilhando. Ele começou a andar em direção ao palhaço que falava com pombas e começou a se debater em seu colo.
- NÃO! VOCÊ NÃO VAI FALAR COM ELE!
- MAS É O BOZO! - Ele choramingou quando pulou de seu colo. começou a puxá-lo para saírem daquele lugar e Danny berrou. - BOZO, EU TE AMO! MEU AMOR É TODO SEU - ele tentou fazer um coração, o que mais saiu pra uma maçã.

- OITO REAIS? O QUE É ISSO? ESSE ALGODÃO DOCE É UM ABSURDO! PROPAGANDA ENGANOSA, QUEREM ME FALIR? EU NÃO TENHO DINHEIRO NÃÃÃÃO, MEU SENHOR! – Dougie gritava vendo o preço do algodão doce na plaquinha onde tinha a foto de um velhinho oferecendo o algodão doce. – ISSO É UM ROUBO! EU VOU DENUNCIAR VOCÊS, GARANTO QUE É UM PEDÓFILO!
- Dougie, PARA DE DAR CHILIQUE! Parece uma gazela. Agora olhe e aprenda – disse o afastando e indo falar com o carinha que estava vendendo o algodão doce.
- Moço, você pode me dar um algodão doce, xuxu? Eu juro que volto aqui amanhã para pagar, é que sabe, eu estou morrendo de calor – ela abanou o ar, o vento bateu fazendo seus cabelos voarem. – E eu preciso comer algo.
- C-claro – o rapaz gaguejou dando um algodão doce pra ela. Ela sorriu e deu um beijo em sua bochecha.
- Obrigadinha – andou até Dougie saltitante comendo seu algodão, enquanto ele estava boquiaberto, com seus olhos furiosos. – Viu? Foi só fazer um pouco de charme – ela deu um pouco na boca dele e começou a andar, Dougie percebeu que o rapaz ainda a olhava de cabeça aos pés e a puxou pelo braço, lhe dando um beijo de tirar o fôlego. Abriu um olho garantindo que ele ainda olhava, agora nervoso, e sorriu vitorioso.
- Você é só minha. Da próxima vez, eu vou dar um soco na cara dele.

- Alô criançada, o bozo chegou! Trazendo alegria pra você e o vovô. Estamos trazendo muito amor! Um, dois, três, e... lá vamos nós! - e Harry começaram a ouvir a musiquinha de um carro se aproximando, com o Bozo dentro e se entreolharam.
- Sou o palhaço, meu nome é bozo! Vamos brincar! - cantou o trecho da música e Harry a olhou com os olhos arregalados.
- Como você consegue se lembrar disso, e nem se lembra que tem um namorado?
- Talvez porque eu não saiba que eu tenho um namorado?
- Que não seja por isso - Harry se aproximou do carro e perguntou se ele podia dizer algo no microfone.
- NÃÃÃÃO, HARRY, NÃO! Não precisa me fazer isso - tarde demais.
- Senhoras e senhores, por favor, queiram prestar atenção nisso. Existe uma garota aqui nesse parque, chamada . Por favor, queiram aplaudir ela - algumas pessoas por perto aplaudiram, e chamaram a atenção de todos do parque. - , você quer namorar, casar e ter filhos comigo? - ficou sem palavras.
- Casar? Filhos? Num futuro muito distante. Mas por enquanto, namorar, eu aceito - falou, tremendo.

- Papai Noel existe! - disse apontando para um cara barbudo, tinha a barba quase no chão.
- Não é o papai noel, . É apenas o homem das cavernas - Tom disse dando de ombros.
- Não! Eu tenho certeza! PAPAI NOEL EXISTE! - Ela começou a gritar e todas as criancinhas que estavam ali perto, saíram correndo abraçando a perna do homem, que as chacoalhava, tentando se desvicilhar delas.
- Ahn, desde quando ele tem barba preta?
- Desde que ele ficou velho.
- Mas ele já é velho.
- A barba também vai descolorindo, não sabia? - saiu saltitante indo pedir o presente de natal. - Papai noel, eu quero um castelinho, e uma barbie - ela sorriu e o cara arregalou os olhos.
- Com licença, qual o seu nome? - Tom perguntou se intrometendo.
- Oscardo.
- Oh! Você fabrica óscars? - os olhos de brilharam.

- Danny, vamos naqueles cavalinhos? - apontou para aqueles cavalinhos de brinquedos, que rodavam.
- É de graça? - revirou olhos e ele correu pulando no primeiro cavalo rosinha.
- Pocotó, pocotó!
- Como isso se chama? - Danny disse apontando para os cavalos.
- Carrossel - falou, normalmente.
- Croel - Danny tentou falar.
- Danny, repita comigo: Car.
- Car. é, isso é fácil.
- Ros.
- Rs.
- Sel. Agora repita, carrossel.
- Caroço.
- O que caroço tem haver com isso?

- Oscardo, quando teus pais foram escrever o teu nome, eles pensaram em oscar + ricardo? - Tom disse pensativo, enquanto todas as crianças riam.
- Isso é uma história triste da minha vida, eles estavam vendo o oscar, o apresentador falou Ricardo e ficou assim - quando o Oscardo parou de chorar e viu em volta, Tom e haviam sumido.

- Ta escurecendo. Não é melhor nós irmos chamar as crianças? - perguntou. O que ela não tinha percebido é que Dougie, depois de ter comprado todos os doces da barraca para , havia sumido.
- Oi? Procurando alguém, gatinha? - um cara totalmente de preto chegou perto de , a assustando.
- Somente o meu namorado. Mas ja achei ele, ele está naquela barraca, ganhando um ursinho pra mim - apontou para um cara desconhecido, já que não achava Dougie em lugar algum.
- Ele ja perdeu o prêmio - O cara colocou um pano na boca de , a fazendo desmaiar, e a levou á uma van preta.

Capítulo 13

- ? - Dougie gritava por todo o parque.
- A foi ao infinito e além! - Tom apontou para um cara colocando uma garota dentro de uma van, ela esperneava e tentava gritar, mas estava amarrada.
- Ela parece a - Dougie arqueou a sobrancelha. - Não sabia que ela tinha uma irmã gêmea - deu um pedala forte no garoto, que deve ter perdido os neurônios que já quase não tinha e saiu correndo atrás da van.
- PEGA LADRÃÃÃÃOOO!!!! - ela gritava correndo. Todas as pessoas que estavam por ali pararam e ficaram apenas olhando, assustados.
- BANDO DE INÚTEIS! - Dougie gritou apressando o passo.
- O que houve? - perguntou se aproximando com Harry, correndo tentando alcançá-los.
- Estamos fazendo cooper - Tom disse irônico revirando olhos. Harry, que já tinha o costume de correr, conseguiu alcançar Dougie e colocou uma mão em seu ombro, tentando pará-lo.
- Dougie, não vai adiantar! Um carro é muito mais rápido do que nós - Dougie respirou fundo, com a respiração falha e colocou as mãos no joelho, cansado.
- Eu não sou brasileiro, mas não desisto nunca! - Dougie viu o carro parar numa esquina esperando o sinal abrir e correu em disparada. – PELOS PODERES DE GREISCOW! – Ele gritou antes de bater com tudo na parte de trás do carro e conseguir abrir a porta com a força e entrar no carro. Os outros se entreolharam e começaram a correr, mas o carro já estava indo embora, agora com os dois.
- É melhor voltarmos pro parque e acharmos algum telefone público, o Dougie tem celular, não tem? – perguntou se apoiando em Harry. – Porque já não temos mais créditos.
- Certo, voltaremos e tentaremos achar e Danny no meio de tanta gente? – perguntou irônica.
- Legal, perdidos em Santos – Tom disse se jogando no chão. e Harry foram procurar e Danny, enquanto Tom e ficaram com a missão de tentar se comunicar com Dougie e .

Algum tempo depois...
- Tom, você está com vontade de ir no banheiro? – perguntou assustada olhando para o garoto que não parava de se mexer.
- N-não. Deve ser um dos celulares – Ele disse vibrando. Todos tinham deixado seus celulares com Tom, para que alguém entrasse em contato. – Alô? – ele foi atendendo todos os celulares, não era nenhum, foi para o último. – AALLÔÔÔ? – ele berrou e puderam ouvir a voz de .
- Gonzaga, Shopping Miramar em dez minutos.



Capítulo 14

- Quem era? - perguntou, vendo que Tom desligava o telefone com uma cara não muito legal.
- Shopping Miramar. Chama eles - ele murmurou isso, vendo o telefone já desligado.

- TOM? Mas ele estava aqui em um instante, olhando para o celular - disse, e só assim, percebeu o celular de Tom caido no chão.
- NÃÃÃO, ele foi sequestrado por aliens.
- Danny, meu amor... Só se o alien se chamar polícia - disse apontando para um carro da polícia, com Tom dentro.
- ELE FOI PRESO! - Harry falou, correndo atrás do carro que estava indo em direção à eles. Por pouco não foi atropelado.
- Haz, esperteza em pessoa, não se corre para a polícia, quando ela está vindo para você. Ou você é atropelado, como você quase foi - disse puxando Harry e o colocando dentro do carro.
- Não sei se vocês perceberam, mas não cabe todos aí.
- Um outro carro da polícia está vindo pra cá, . Você e o Danny vão no outro carro - Tom disse, completamente nervoso.
Após um bom tempo, o outro carro chegou, Danny e entraram no carro e perceberam que não era um policial lá. Era outra pessoa.

- Oh, como eu sentia saudade desse shopping de Santos! E nem lembrava - disse, e Danny a abraçou dando um beijo em sua cabeça.
- Agora você pode aproveitar tudo novamente - ele abaixou a cabeça e ela entendeu o que quis dizer. Virou-se para Danny e pegou em seu queixo.
- O que vai acontecer daqui em diante?
- Eu não sei - ele mexeu em seu cabelo, numa tentativa de acalmá-la. Nem ligaram para o motorista.
Ao chegarem finalmente no shopping, desceram do carro e subiram todos os andares indo ao último, onde localizava-se um hotel. Harry e trocaram olhares apreensivos e o motorista os empurrou para dentro de um dos quartos, onde e Dougie estavam sentados. Ao vê-los, se levantaram correndo, abraçando todos.
- Cadê os policiais? - murmurou para Tom, ao ver que somente o motorista permanecia ali.
- Sentem-se - ele disse ríspido e todos se sentaram rapidamente na cama, como mandado.
- De novo não - Harry murmurou cansado e o tal motorista riu, virando bem de perto para eles, tirando seu chapéu e óculos escuros.
- Não acredito que não me reconheceram - os oito ficaram boquiabertos, mas ao mesmo tempo, aliviados.
- Fletch!

- Agora nós podemos voltar para casa? - Danny olhava de Fletch para a porta de um banheiro. Ou, pelo menos, ele pensava que era um banheiro.
- Danny, o que você vai fazer? - perguntou, vendo Danny correr para aquela porta.
- Ah, que bom - ele disse fazendo suas necessidades. Só depois de ter terminado, viu que era um tipo de 'sacada', que todos do shopping o olhavam.
- DANNY! HAHA VOCÊ HAHA FEZ HAHA ISSO! - Dougie falava entre as risadas, já ficando vermelho, enquanto Danny voltava envergonhado para o quarto.
- Mudando de assunto - tentava falar, mas não parava de rir.
- Quando tudo acabar, vocês vão estar aqui? - perguntou, insegura.
- Nós sempre estaremos aqui, fazendo vocês rirem - Harry falou, abraçando .
- Eu tenho muito medo de me separar de você - falou, deitando a cabeça no ombro de Tom, enquanto ele fazia carinho na cabeça dela.
- Se o destino quiser, e ele vai querer, nós vamos ficar juntos. Ao infinito e além.
- Estou me sentindo sozinho aqui. Vou sair antes que vocês comecem a se agarrar - Fletch disse, fingindo sair.
- FLEEEEEETCH, NOSSO SALVADOR - as meninas sairam correndo e foram abraçar o Fletch.
- Abandonados. Como sempre - Dougie disse, e percebeu que todos, menos ele, estavam sufocando o Fletch.

Capítulo 15

Meses depois...

- Dougie, você acha que eu sou de ferro? - disse vermelha de tanto esforço, empurrando. - DOUGIE! - ela gritou, já cansada.
- Ai, eu sou leve! - ele fez cara de manha olhando para cima, observando com os braços cruzados. - De noovooo! - ele pedia que nem uma criança e não resistiu, começando a empurrá-lo novamente no carrinho de bagagem.
- , VOLTA AQUI AMOR! - Tom corria atrás da mesma que fugia do namorado todo melecado de chocolate.
- Não encosta! - ela avisou, parando de andar, porém Tom a abraçou forte e gritou, mas aproveitou o momento e o beijou. Hm, beijo + chocolate + Thomas Fletcher, não deve ser assim tão ruim, pelo contrário. sentiu um frio em sua roupa e se afastou. - Hm, Tom - ela segurou o riso apontando para a calça branca do garoto, toda manchada de suco. Logo em seguida, Harry e Danny que estavam atrás do mesmo, puxaram sua calça para baixo e saíram correndo.
- VOLTEM AQUI, SEUS INFELIZES! - ele gritou, correndo atrás deles pelo aeroporto todo. Passaram por que gritava alto com , aquilo parecia um hospício.
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA! - parecia que era para ser segredo.
- EU NÃO ESTOU GRÁVIDA, PARA DE IMAGINAR COISAS! - a esse ponto, ela já se descontrolava, e tentou voltar ao tom de voz normal, ao ver as pessoas ao redor a encararem. - Foi apenas um enjoo, só isso.
- OLHA AQUI , SE FOR VERDADE, EU VOU...
- Última chamada para o vôo 309 - abaixou o dedo e bateu o pé nervosa, depois se acalmando e brilhando os olhos.
- Eu vou querer ser madrinha! - ela falou com um sorriso no rosto e revirou olhos, puxando-a pelo braço e indo em direção ao check-in.
- Que bom que desistiram da roupa dos avós de vocês - disse dando uma checada no visual. Todos estavam perfeitos, como sempre, menos Tom com sua calça agora amarelada.
- Porém, vocês vão ter que aguentar - Harry olhou para trás, o monte de fãs que se amontoavam. - Um, dois, três, já! - ele gritou e os oito correram, entrando no avião.
- Ufa! Por pouco - disse ao escaparem do milhão de fãs. Sentaram-se em seus bancos e relaxaram.
- O que vamos fazer? - perguntou impaciente. Ainda estava no pique.
- Contar a verdade - falou do nada e percebendo o dito, tampou a boca com as mãos.
- VERDADE OU DESAFIO! - bateu palmas feliz, quando já ia pedindo uma garrafa para a aeromoça, o avião começou a tremer.
- ARANHA! - Danny gritou ao ver as máscaras caindo em seu rosto e todos caírem na gargalhada.
- Senhores, isso é apenas um teste. Caso o avião caia, máscaras serão lançadas para a segurança de todos. Tenham uma boa viagem - Danny ainda parecia assustado e tentava acalmá-lo.
- Calma nenem, já passou!
Minutos depois, eles se acalmaram e passaram a ouvir músicas em seus iPods, o que os tranquilizava e tirava qualquer pensamento.
- ATENÇÃO, ATENÇÃO! - a mulher falava no microfone, porém eles estavam com fones de ouvido.
- Hm, é impressão ou o avião está tremendo? - Harry perguntou arqueando a sobrancelha.
- Nah, só estão entrando no rítmo da música, entre também! Tunts tunts tunts tunts - chacoalhava os braços, estava prestes a se levantar e começar a dançar. Os tremores aumentaram e Tom tirou os fones, tendo a certeza do que pensava.
- De novo não.


Fim (Ou será que não?)



N/a Carol:Ok. Última n/a de Lost, eu confesso não estar muito inspirada, mas já que meus amigos me trocaram por PW, eu busquei pela inspiração em algum canto. Meu deus, mal posso acreditar que é o último capítulo dessa fic. Eu já tenho alguns fics finalizadas aqui no site, mas que por um acaso, eu já mandei assim. Agora, em andamento, e ainda mais com uma amiga, acho que é a primeira vez.
Bom, devo admitir que não foi nada fácil a aceitação da fic no site. Nós tivemos muitos problemas, não foi muito agradável. Mas demos um jeito e superamos. Fomos mandando pouco a pouco, também com muitos atrasamos, mas o que importa é que conseguimos, certo?
Para ser sincera, eu não lembro muito bem como/de onde surgiu a idéia de escrever uma fic, chamada Lost. Mas eu lembro do decorrer da fic, que nós discutíamos porque uma demorava mais que a outra pra escrever, haha. Mas foram momentos bons. Eu me diverti muito, ri demais, cada idéia que nós tinhamos, foi incrível.
Essa fic, foi criada no dia 15 de de novembro de 2008, e acho que demoramos mais ou menos um ano pra finalizar. Tá, minha memória é muito fail e eu não lembro direito e é, melhor eu parar de enrolar. ):
Eu vou sentir muita falta de atualizar Lost cara ): Foi uma das fics mais engraçadas e tudo mais que eu escrevi.
Queria agradecer MUITO a Gih e Mari, por, bom... Na nossa versão, elas estão na fic, e enfim HSAUDDHOUIDHSDUSD por estarem sempre ao meu lado, me apoiando a escrever fics, e dando força para que eu nao desanime e desista.
Queria agradecer MUITO a Leh, nossa querida beta *-* Aaaaaaaw, obrigada mesmo Leh por aguentar nossos erros ortográficos. HSIUDHUDSOIUSDHSDUOIDSHDSUOIDSHDSUIOSDHUSD
E obvio, agradecer a Juh por ter aceitado escrever essa fic comigo. Todo o tempo que a gente passou escrevendo juntas Juh, as risadas que nós demos, foi especial demais pra mim. Muito obrigada MESMO *_*
Nós estamos escrevendo Lost 2, mas quando vamos terminar.. Bom, acho que nem Deus sabe. SHDUIODSDSUSDHYUOSHSDUOIDS
E ah, obviamente, MUUUUUUITO obrigada á todas as pessoas que leram e acompanharam a fic desde o começo *__* Serio, é muito importante isso para nós. Vocês nem imaginam o quanto é bom ler os comentários, e rir junto de vocês. Muito obrigada MESMO <3

Então, todos á bordo? Ponham o cinto, e cuidado para o avião não explodir. Digo... Torçam para estarem com os mcguys. Estando com eles, é diversão garantida. Quem se importa em ficar lost com quatro garotos lindos? Haha.

BEEEEEIJOS PESSOINHAS FELIZES E SALTITANTES. Mais uma vez, obrigada por TUDO! S2222


N/a Jubs: Ultimos capítulos. Uma fic que demorou meses para ser feita, dias de preguiça, dias que escrevíamos muito, e muitas risadas. Eu tenho muito à agradecer. Primeiramente, para a Carol, que me aguentou com todos os meus surtos, que aceitou fazer essa fic maluca comigo, e apesar de sempre brigar comigo porque eu sou preguiçosa e não gosto muito de escrever, sempre foi quem me incentivou a escrever fics e é uma escritora maravilhosa; Segundamente, digo, continuando, agradecer muito a Leeh, que é uma beta incrível, e que me aguentou muito, inclusive meus erros de português e script. Lost não seria nada sem você, sinceramente. Agradecer também a Mari, que apesar de não escrever comigo, nem ser a beta dessa fic, teve uma participação enorme, muitas frases foram inspiradas nela, e eu queria me desculpar por roubar o homem dela algumas vezes(sou uma fletcher com ataques poynter, me deixa ;_;'). Agradecer a vocês, leitoras, que esperaram essas atualizações nada demoradas, que aguentaram nossos surtos, e, espero que, eu veja vocês em breve, em Lost 2(sem um nome completo ainda). Eu deveria agradecer a muitas outras pessoas, porque todos ajudaram a escrever essa história.
Por fim, agradecer McFly, quatro loucos que me ajudaram nos piores momentos, que me fizeram rir muitas vezes, e que me trouxeram muitas amizades. Apesar de vocês me custarem orgãos vitais(brincadeira, mas eles podiam fazer uma promoçãozinha hein), eu amo muito vocês, independente se vocês viraram uma boyband(não, não to criticando).
"i will go down as your lover, your friend, give me your lips and with one kiss we begin. are you afraid of being alone? cause i am, i'm lost without you." (Lost Without You - Blink 182)
Fic altamente recomendada: Poder da vingança(Mcfly - andamento), da Carol Rodrigues.

N/b: Aww, preciso deixar uma coisinha aqui. Primeiro, eu queria agradecer as minhas duas lindas por terem me deixado betar a fic *-* já que elas escreveram em segredo, e só deixaram a gente ler conforme ia sendo postada no site. Eu até pensei que elas iam escolher outra beta, mas elas me escolheram. Então eu queria agradecer MUITO por vocês terem entregado Lost em minhas mãos, sério mesmo <3 tenho um orgulho muito grande de vocês, lindas. Parabéns por Lost, sério. Tenho muito orgulho disso aqui, que me fez com que eu me contorcesse de tanto rir, enquanto betava ): UAHDOAHFOUIAHFDUISA amo vocês.
Pessoal, qualquer erro nessa fic, por favor, mandem um e-mail para leeh.rodriigues@gmail.com não utilizem a caixa de comentários, obrigada!

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