O que é o amor?
História por Iza Ianchuki | Revisão por Carol Mello

O que é o amor? Ele pode ser algo inesperado. Pode vir de alguém inesperado. Pode nascer dentro da gente inesperadamente. Muitas pessoas fecham sua vida para o amor e se focam em outras coisas. Muitas pessoas tentam achar o amor de todas as formas, mas parece que ele nunca chega. O amor pode ser um sentimento puro. O amor pode ser um sentimento sedutor. O amor pode vir de todas as formas. O amor pode desaparecer e se tornar respeito. Também pode se tornar ódio. Mas o que fazer quando o amor chegar?
está no último ano do colégio e está esperando seu amor chegar. Mas sempre sai para tentar achá-lo. Uma linda garota, com um rosto inocente e um corpo de deixar muitas mulheres com inveja.
Adam Levine, esse só trabalha. Sua vida é seu escritório. Publicitário renomado, acha que o amor é uma aventura para adolescentes. Mal ele sabe que o amor é uma aventura para todos.

- Mãe, onde tá a minha calça? - grita do quarto.
- Qual delas? - Sua mãe responde aparecendo na porta, segurando seu jeans favorito.
- Essa que você tá na mão. Obrigada. - Pega a calça, lhe dá um beijo e desce correndo.
- Filha, não vai comer? - Seu pai pergunta preocupado.
- Não pai, tô atrasada. Tchau, amo vocês.
sai correndo de casa, pega sua bicicleta e pedala o mais rápido possível para não se atrasar para escola.

- Marta, onde você colocou minha gravata? - Adam grita do quarto.
- Qual delas? - Marta, sua jovem empregada, aparece na porta segurando sua gravata favorita.
- Essa que você tá segurando. - Responde mal humorado.
- Quer que eu faça o nó? - Ela pergunta se aproximando.
- Não, eu sei fazer isso sozinho. - Pega a gravata e não agradece.
- Vai querer tomar café?
- Não, já estou saindo.
Adam entra em seu carro, coloca o cinto e acelera o máximo que pode, já que teria reunião.

Já ouviram falar em uma coisa chamada destino? Pois é, ele pode ser cruel em certas situações, mas sempre tem um motivo. já estava cansada de pedalar tão rápido, então desacelera um pouco. Adam não conseguia desacelerar, aquela reunião seria muito importante para sua carreira. E é nessas situações que o destino interfere. Os dois estão distraídos, ela admira a paisagem, ele tenta ler o jornal. Eles se esbarram. Bom, não foi um simples esbarrão, ele estava fazendo uma curva e ela atravessava a rua com sua bicicleta. Ao ver a menina caída ele se desespera. Desce do carro, se ajoelha e começa a chacoalhá-la, para tentar alguma reação.
- Você tem problema? - pergunta se levantando sozinha.
- Não, você tem! Onde já se viu atravessar a rua sem olhar? - Adam pergunta indignado, mas sabia que tinha culpa.
- Que droga, o guidão entortou. Você vai me dar uma carona. - Ela diz já entrando no carro. Ele entra no carro e olha para ela indignado de verdade. - No East Side, por favor.
- Sabia que você vai fazer eu me atrasar?
- Você se atrasaria mais se eu chamasse a polícia. - Ficam em silêncio por um tempo. Ah, o famoso silêncio constrangedor. - Meu nome é , mas pode me chamar de .
- Adam Levine. - Ele fala seco.
- Você tá sempre assim?
- Assim como?
- Irritado com alguma coisa.
- Eu não tô irritado. - Ele responde irritado e ela ri. - Pronto, está entregue. Fique com meu cartão.
- Venha me buscar às 15h. Tchau. - Ela lhe dá um beijo na bochecha e ele, depois de eras, dá um sorriso sincero.
- Esses adolescentes... - Adam fala sozinho e acelera o carro.
Até chegar 15h foi perturbante para os dois. Ela tinha um sorriso no rosto. Ele tinha a mente cada vez mais confusa. Nenhum dos dois conseguia se concentrar em nada. Finalmente o horário de saída do colégio chegou. avistou o carro de Adam e saiu correndo.
- Você veio! - Ela diz animada.
- Sim, temos que resolver o negócio da sua bicicleta.
- Ah, então... Não vai dar pra ser hoje.
- Como assim? - Ele pergunta irritado.
- Não vai dar pra ser hoje. Ai, pare de ser tão chato e vamos almoçar.
- Onde você quer almoçar? - Ele pergunta pouco interessado.
- Pode ser na sua casa. - Ela responde dando um risinho, mas sem que ele percebesse.
- Vou te levar no McDonald's, é melhor.
- Tudo bem.
O caminho foi silencioso, somente a música que tocava na rádio e as buzinas faziam aquele momento. De corpo estavam presentes, mas suas almas estavam longe...

Já estavam sentados na mesa e agora o silêncio incomodava. Mas como adolescentes adoram falar, puxou assunto.
- Você faz o que da sua vida?
- Sou publicitário.
- Legal...
- Tem quantos anos?
- Trinta e três.
- Legal...
- Tem namorada? Esposa?
- Não.
- Legal...
- Tudo pra você é legal?
- Finalmente me fez alguma pergunta! - Ela responde e os dois riem.
- O canto da sua boca...
- O que tem?
- Está sujo.
Ela fica com vergonha e a única coisa que ele consegue fazer é olhar para sua boca.
- Ainda tá sujo?
- Oi? O quê?
- Minha boca, ainda tá suja?
- Não, não.
- Ótimo. Hein, pode me levar em outro lugar?
- Desde que não demore...
- Não, é rápido.
- Tudo bem. Vamos então.
Entraram no carro e a direção foi à praia.
- Você disse que não ia demorar.
- Mas não vai.
- O que você vai fazer? - Ele pergunta se sentando em um banco quebrado que tinha perto da areia.
- Você já vai ver. - Ela responde misteriosa, dá uma risada e antes de sair lhe dá um selinho, atitude que o surpreende. Fica uns dez minutos esperando a garota, até que ela aparece.
- Então você sabe surfar? - Ele pergunta, vendo-a ir em direção ao mar com uma prancha enorme.
- Adam, você não sabe muitas coisas sobre mim.
Depois de surfar, os dois vão para um bar à beira mar e ficam jogando conversa fora. Essa é a melhor parte de todas: o descobrimento. Tudo é novo, tudo é lindo, tudo é encantador.

- Onde você estava? - Sua mãe pergunta preocupada, vendo entrar em casa com um enorme sorriso.
- Fui surfar.
- Sua janta está no forno.
- Não tô com fome. Vou tomar um banho e estudar. Amo vocês. - dá um beijo em seu pai, um abraço em sua mãe e sobe para seu quarto.

Adam chega em casa totalmente perdido em pensamentos... Como uma garota de dezessete anos o deixa assim? Depois de tomar um banho, deita na sua enorme cama e imagina como seria bom ter ali com ele. Antes de pegar no sono, seu celular toca e uma mensagem o faz se sentir mais adolescente do que nunca.
"Não se esqueça de me pegar no colégio amanhã. Sonhe comigo."

- Tá tudo bem? - pergunta entrando no carro e percebe que Adam está preocupado.
- Não.
- O que aconteceu?
- Problema no trabalho...
- Eu posso ajudar?
- Eu preciso fazer uma campanha pra uma bala em forma de lua que os japoneses vão lançar.
- Eu acho que posso te ajudar...
- Como?
- Vamos pra sua casa, aí a gente pensa em algum anúncio.
- Não precisa, eu vou pensar em alguma coisa.
- Então vamos pra sua casa fazer outra coisa. - Ela fala inocente, mas querendo que ele percebesse sua intenção.
- Melhor não...
se irrita com a recusa dele e pede que a deixe em casa. Sai do carro sem ao menos dar tchau e Adam fica perturbado com aquilo. Queria que a garota fosse para sua casa, mas será que seria certo?

Depois de tomar banho e ter várias ideias, manda uma mensagem para Adam.
"Desculpa a minha atitude de hoje... Mas tive uma ideia. Amanhã vai me buscar no colégio? Se for a gente pode almoçar e eu te falo. Durma bem."

avista o carro de Adam e fica feliz, se despede das amigas e vai em direção a ele, entrando quieta.
- Desculpa por ontem... , você é linda e totalmente... Argh. Eu me odeio por ser tão velho e estar desejando uma adolescente. - Sua última frase sai mais como um pensamento alto que não deveria ser descoberto.
- Vamos almoçar? - Ela pergunta como se não tivesse ouvido nada.
- Sim, claro. - Ele responde derrotado.
- Por que me trouxe na sua casa? - Ela pergunta entrando na casa de Adam.
- Uma forma de desculpa?
- Gostei. - Ela diz rindo e ele se sente um idiota por fazer ela rir.
Depois de almoçarem e trocarem algumas confidências, se lembra dos desenhos que fez para a campanha e o assunto da tarde acaba sendo o talento da garota.
- Quer alguma coisa? - Adam pergunta descendo as escadas.
- Pizza de calabresa.
- Ok. Mais alguma coisa?
- Você. - Ela responde séria e se aproxima dele, o deixando perdido.
E foi aí que o desejo falou mais alto. Os beijos que trocavam era algo ardido. As mãos não tinham restrições, os gemidos saiím cada vez mais alto. As peças de roupa eram tiradas como se fosse o fim do mundo e o desejo que Adam sentia por era mais do que evidente. delirava com as provocações de Adam. Adam sentia cada vez mais prazer com dizendo seu nome e pedindo mais. Não aguentaram subir pro quarto, então fizeram o que tinham que fazer na escada.
- Você faz eu me sentir um adolescente. - Adam comenta rindo, sentado na escada com sentada em seu colo.
- Isso é bom, né?
- Deve ser.
- Merda, tá tarde.
- E o que tem?
- Você pode não ser adolescente, mas eu sou. Preciso ir pra casa antes que minha mãe me mate. - Ela levanta rindo do colo dele e começa a colocar sua roupa.
- Mas eu ia pedir pizza...
- Pede amanhã. Tô indo. - lhe dá um beijo e some da casa de Adam, enquanto ele, ainda sentado na escada, fica lembrando tudo que aconteceu.

- Oi, amor. - entra no carro.
- Tenho que te falar uma coisa...
- O quê? Aconteceu alguma coisa? Fala logo!
- Os japoneses gostaram da sua campanha!
- Sério? Ah, não acredito! - berra e Adam começa a rir da animação da garota. - A gente tem que comemorar!
- Quer fazer o que?
- Vamos pra praia.
- Ok.
Chegando na praia, mostrou um caminho onde dava em uma praia abandonada.
- Aqui é lindo.
- E dá pra gente fazer o que quisermos. - Ela disse de um jeito safado e Adam colocou as pernas da garota em volta da sua cintura.
- Que tal começarmos?
E bom, dá pra saber o que eles fizeram. Muitas vezes. Avistaram um farol e a garota contou uma de suas vontades.
- Você é louca de querer morar em um farol.
- Seria só por um mês, é o máximo de tempo que eles permitem por morador. Talvez eu faça isso quando acabar o colégio.
Voltaram para casa de Adam e pediram pizza. Depois de assistir alguns filmes, pegaram no sono.

Os dias seguiram assim: ele ia buscá-la no colégio, almoçavam em algum lugar, ela ia pra casa e ele pro trabalho. Nos finais de semana as cidades vizinhas eram visitadas, já que os pais dela permitiram o namoro - mas Adam teve que perder alguns anos de vida, alegando que tinha 28.
Eles tinham uma rotina, mas era uma rotina que gostavam. Eles se divertiam, conheciam um ao outro da maneira que deveriam, aceitavam os defeitos que tinham. Claro, como todo casal, brigavam. Mas sempre falam que o sexo é melhor depois das brigas.
O que é o amor? O amor é você aceitar o outro como ele é, ele te completar do jeito que é. Tendo uma vida de publicitário ou ser uma recém formada do colegial. O amor não tem idade. O amor tem que ser do jeito que ele é.
Alguém sabe o final dessa história? Alguém sabe onde eles estão? Alguém sabe como eles estão? Sério mesmo, isso não importa. O que importa é o amor.

Fim.

Nota da Autora: Sabe quando você assiste um filme e a vontade de escrever vem? Pois é. Fazia tempo que queria escrever uma história com o Adam lindo maravilhoso gostoso Levine, aí assisti Lição de amor (filme que eu super recomendo) e resolvi escrever. Mas não queria uma história longa, só queria algumas páginas de delírio hahahaha. Espero que gostem da história! Comentem, hein? Ah, e se alguém aí gosta de McFly, leia Only Hope e O meu eu em você. Beijos!

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Nota da Beta: Qualquer tipo de erro encontrado nessa atualização, contacte-me por e-mail ou twitter, não utilizem a caixa de comentários. Obrigada, espero que gostem da fic. XX