Sugar
escrita por: Lumaa, Luh e Flá - betada por: Babi Lorentz


CAPÍTULO 1

Buenos Aires é um lugar depressivo. Principalmente quando é lá que você descobre estar depois de semanas de hard party regadas à tequila e algo envolvendo uns aviões e shows ao redor de toda a America latina.
sentia sua cabeça pulsar, como se a caixa de som da boate na qual fora na noite passada não tivesse desligado. Seu celular tocava e, pelo diferente som, podia ver que era sua empresária. Deixou cair na caixa postal.
, CARALHO! Era pra você estar na MTV argentina 59 minutos atrás! Sabe o que eles vão pensar, né? Você sabe como esse povo é! Vão ficar falando que é porque você é brasileira, que é porque a fama tem subido à sua cabeça, você sabe! E eu tenho que ficar aqui dando satisfação porque minha filha não consegue cumprir o horário. Você vê a Shakira se atrasando? Nããão!”
“Merda" pensou . Onde estava com a cabeça na hora de contratar sua mãe como empresária?
“Primeiro, você acabou com aquele amooor de menino sabendo que eu gostava dele! Ele era meu amigo! Mas nãão! Você deu um pé na bunda dele! Agora eu ligo no TV fama, porque você nem para sair na glo..." tu tu tu tu tu.
- Já chega. - desligou o telefone sem nem olhar pra ele. Ela sabia que sua mãe ia mencionar o fato que ela tinha ficado com 15 modelos nas festas da RJFW. Mas quem se importava?
Ela olhou a sua volta, e garrafas se amontoavam por todos os cantos. Viu em sua cabeceira algumas pílulas que tinham sobrado da festa da noite passada. Um cara de quem ela não se lembrava estava ao seu lado com uma tatuagem gigante de um leão em suas costas. Talvez sua mãe tivesse razão... Correu para o banheiro relembrar o que tinha comido na semana toda e tomar um longo banho de água fria. Voltou pro quarto e em menos de 5 segundos chutou o leãozinho porta a fora. Ela tinha mais coisas pra se preocupar.
Ligou a TV na MTV. E lá estava , a vocalista do Break Down: a banda brasileira que estava estourando em toda America Latina, com seu som de rock com um tempero brasileiro de axé e funk, tinha de novo cancelado um de seus shows. A matéria mostrava saindo das mais badaladas boates, com outras celebridades latinas, batendo em fotógrafos e ficando com todos. Fora daquele mundo, ninguém sabia quem ela era. Como queria voltar a ser a pessoa que fora um dia.
Pegou seu celular e discou, rapidamente, um numero já bem conhecido.

CAPÍTULO 2

- Eee... Corta! Isso aê, galera! Parabéns pela novela! Todos nós merecemos!
Terminou mais um dia de trabalho no Projac, Rio de Janeiro. E vendo os números do ibope, as últimas palavras de Maneco tinham sido irônicas. Ninguém mais assistia a novela das seis. Não com o programa da Márcia e uma novela mexicana de quinta categoria, mas que tinha muita mulher gostosa, em outras emissoras. Os números tinham sido péssimos e todos só tinham uma explicação.
sabia que todo mundo, desde o Manuel Carlos até a mulher do cafezinho a culpavam pelo fiasco de “Sabores Azedos de uma Paixão Muito Doce”. Os números não mentiam e nem mais as piores revistas queriam falar da novela. O roteiro foi feito pelo melhores da emissora e o diretor era o mais bem conceituado. Mas ao escolher uma atriz para estrelar a novela, não podiam ter cometido maior deslize.
Tudo começou bem: era bem talentosa e tinha um grande numero de fãs devido aos seus filmes e à "Malhação". Mas sua popularidade despencou quando destruiu o casamento de Edson Celulari: Claudia Raia os surpreendeu no camarim. Também não ajudou em nada ela namorar o Kayky Britto e o Erik Marmo - ao mesmo tempo. Todos viam que ela simplesmente estava perdida.
Ela nunca tinha conseguido realmente superar a mudança para o Rio. Tinha deixado tudo em sua cidade natal, para morar em um lugar totalmente novo ao qual ela não conseguia se adaptar. Era como uma bola de neve que veio se acumulando durante os dois anos em que esteve no Rio. E ela tinha explodido agora. Não conseguia mais atuar como antes e, perto dela, Thalia merecia um Oscar por “Maria do Bairro”.
Saiu do Projac depois de uma longa reunião com os produtores que, calmamente, a comunicaram que estava despedida. Oficialmente. Sem emprego. Sabia que nenhuma outra emissora a iria recontratar e daqui a pouco até o TV Fama pararia de falar nela. Dirigiu seu New Beatle rapidamente pela Cidade Maravilhosa, pensando em como a vida devia ser fácil para sua melhor amiga Latin rock star.
Poderia, claro, viver de comerciais baratos e filmes pornôs se fosse o caso! Só queria sair por um tempo daquele lugar e ir para onde ninguém olhasse para a cara dela dizendo “Eles tinham dois filhos sabia? A Cacau nunca vai ser a mesma!” ou “Nossa, você parece aquela piriguete que come todo mundo”. As pessoas não sabiam de nada. E era impressionante como preferiram falar da vida dela a se preocupar com seus próprios problemas. Elas deviam então falar de como nunca tinha chegado ao “finalmente” com o Edson Celulari e o que a Raia lá tinha visto foram só uns amassos. Ou que ela só tinha estudado a “bíblia” – O Kama Sutra - com o Kayky Britto e que com o Erik Marmo foi só um encontro, onde eles nem se beijaram!
Chegou em casa com lagrimas nos olhos e correu para o telefone discando o primeiro numero que lhe veio à cabeça.

CAPÍTULO 3

“So do us all a favor, would you find somebody else to blame, cause your words are like bullets and I'm the way your weapons aim.
dançava ao redor de seu ateliê com o som no máximo, tocando o novo CD da banda pop, e bem gostosa, inglesa, Mcfly. Tinha exatamente dois dias para adaptar as roupas de sua coleção da RJFW para as lojas e ainda restavam pelo menos 60% de todos os modelos. Sabia que dificilmente conseguiria concluir dentro do prazo. Mas a marca era dela, então os outros que esperassem.
Não era como se ela estivesse desesperada por dinheiro, ou algo do tipo. A “. ” estava rendendo mais que a Tritton e a Colcci juntas, e se a estilista só quisesse lançar a coleção mês que vem, ela lançaria.
O CD terminou de tocar e ela olhou ao redor. Tinha coisas jogadas por todo o canto. O telefone avisava que havia uma nova mensagem e o céu de São Paulo anunciava que uma tempestade estava a caminho.
, liga pra mim, por favoor! Eu não me importo com o Rodrigo, nem com o Rafael, nem com o Marcos! Nem com o Mauricio, ou com aqueles outros dois modelos! Eu te amo! – Fim da primeira mensagem.”
Lucas. Se tem uma coisa que toda garota odeia é ex que insiste em te amar depois que você já deixou claro que ele NÃO o quer mais. A voz da secretária eletrônica anunciou outra mensagem.
“[som de música alta] ! , , , ! Primeira bateria, vira, vira, vira! Vira, vira, vira, viroooou! Iêê! É a ! Chama seus friends pra cá! Vem prá cáá! Eu to no... eita! Não sei onde. – Fim da segunda mensagem.”
. Sua Latin rock star amiga, com uma péssima fama. se culpava em parte pelo nome da ter saído em todos os jornais. Nunca devia tê-la deixado sozinha com seus modelos masculinos!
Também se preocupava com sua outra melhor amiga. Sabia que estava em maus lençóis com a globo. “Bosta”, pensou. “Nunca devia tê-la apresentado ao Edson.”
Precisava de uma luz para lidar com tudo em sua vida e ajudar suas amigas. Antes que concluísse o pensamento, seu telefone tocou.

CAPÍTULO 4

- Alô?
- ? - Ela ouviu um som de choro vindo do outro lado da linha.
- ? O que aconteceu? Você ta bem?
- BEM? – Ela deu uma risada sarcástica. - Você não ta ligada na Caras, na Contigo e no TV Fama, NÃAO?! Beem? Eu tô no subsolo do fundo do poço de uma favela!
- Eu sei que as coisas não têm sido muito fáceis... E agora que a novela acabou...
- É! , esse é o maior dos problemas! Eles não vão renovar meu contrato!
- Você ta BRINCANDO com a minha cara?
- Não! – Chorou . – Demitida! Isso mesmo, D-E-M-I-T-I-D-A, demitida!.- A garota soletrou, e com um grande suspiro, completou. - Me expulsaram! To na rua!
- E as outras emissoras? A Record ou a Band sempre contratam ex-globais!
- A Record ou a Band sempre contratam ex-globais que, por um acaso dessa vida maldida, acabaram com o casamento do Edson Celulari e Cláudia Raia? – Ela mordeu o lábio internamente tentando conter o choro e, antes que pudesse responder, ela interrompeu. - Não responda! 3 pontos no ibope por uma novela na GLOBO! Ninguém, em seu juízo perfeito, vai querer me contratar! – Ela suspirou alto, novamente.
A amiga, que só havia ouvido as lamentações, disse, tentando acalmá-la:
- Calma! Desespero não ajuda ninguém! Você ainda tem dinheiro pra se manter em pé, até arrumar outra coisa... Não tem?
- É... Na verdade, não... Eu estou falida. – despejou os problemas na outra.
- Como assim, falida, ?
- Eu meio que omiti essa parte... Lembra aquele apartamento que eu te falei?
- O que tem ele?
- Então... Era um pouco mais caro do que eu te disse que era. Eu gastei uma grana alta lá, e torrei metade do que sobrou nos meus 96 pares de sapatos e o resto em roupas! Eu tenho um guarda roupa lotado e um apartamento sem móveis! - desabou a chorar de novo, seus soluços cortados pela interferência devido a distância da ligação.
- ... COMO VOCÊ FOI FAZER ISSOO? Você não escutou nada do que eu disse sobre economizar?
- Não.
- Sobre abrir uma poupança?
- Não.
- Sobre não torrar tudo em roupas?
, chorando, negou mais uma vez:
- NÃO!
- Nossa, ! E eu achava que a era sem cérebro!
- ! Como ela tá?
- Na merda também. Precisando de uma rehab e de um tempo longe de fontes de sífilis. Mas isso não vem ao caso, o que – pi, pi, pi - Eita! Outra linha, espera que já volto pra você.
- Volta mesmo! Eu to me sentindo abandonada nesta cidade!
- Chega de drama. Um minuto.

- Alô?
- ! Eu sou muito sem cérebro! Eu to fodida!
- Calmaa, – “ai meu Deus, mais uma?” ela pensou - Respire e conte!
- Eu acho que eu sou viciada em sexo!
- Só sexo?
- E outras coisinhas mais.
- Claro.
- Minha carreira ta afundando! Eu preciso de ajuda! Eu to a um passo de virar a Amy Whinehouse da America Latina!
- Não vamos exagerar né? Pode até ser a Courtney Love...
- Ta bom, né? Se eu fosse a Courtney Love... Bom, não sei. Não fale desse jeito da mulher do meu Kurt. Você sabe como eu o amo. – Ela parou alguns segundos e percebeu que nem o que ela falava fazia tanto sentido assim. Suspirou e completou – Isso é pior ainda.
- Verdade. Eu vi o que saiu sobre você na imprensa. Até o Perez Hilton publicou uma nota sobre a Latin Crazy Rock Star. E aquele negócio do show da Argentina? Mancada, heim?
- E você ACHA que eu não sei?
- Eu sei que você sabe. Você não consegue fazer sinapses heim, cabeça de suco?
- Não mesmo, Love!
A outra linha do telefone começou a apitar, enquanto uma impaciente ex atriz global esperava a outra linha.
- , espera só um minutinho que a está na outra linha.
- ? Ela não tá desempregada e sem chances de futuro?
- E falida.
- Ah, claro! Me coloca na conversa também! Morro de saudades!
- Tá certo. Duas ninfomaníacas se entendem.
- Epa! Vão ser três ai!

- Oi, ! A tá aqui!
- Oi, !
- ? Menina, eu tô fodida!
- Ah, eu também! – A menina não conseguiu conter a tristeza na voz. – Pelo menos eu não to falida. – Ela falou, já com um tom de voz mais alegre.
- ! – repreendeu.
- Ih, foi mal, ... Falei sem pensar.
- Como SEMPRE, né, ? – bufou.
- Deixa, . A culpa é minha, mesmo... – disse, triste e arrependida por não ter escutado . O pior é que já tinha se acostumado. Ninguém – nem , muito menos – a ouviam. Por que naquele caso seria diferente? Talvez, daquele modo, elas passassem a escutá-la.
- Pois é, amigas. E eu aqui, morrendo de preocupação com vocês! – disse.
- E a sua coleção? – perguntou .
- Ah, é! To fodida também!
- CARAAA!
- Ai, ! Meu ouvido doeu! - reclamou.
- Desculpa, Love! Mas eu tive uma idéia muito perfeita!
- tendo idéias? Tenho até medo. - gargalhou alto. Só aquelas duas mesmo pra fazerem ela rir.
- Ai céus, o que foi? – também sabia que, em sua maior parte, as idéias da Lois terminavam mal.
- A gente podia passar um tempo fora. Tipo um intercâmbio! Por um longo tempo!
- Caraaa! Muito legaaal! A Argentina não tá bombando muito! Eu podia fazer bom uso de um tempo longe da America Latina! O que acha ?
- Pode ser. Estados unidos?
- ECA! Detesto lá!
- Nunca entendi sua birra, . – reclamou.
- Nem eu, mas eu não gosto!
- Caraaa! LONDRES! Já pensaram? Eu tava olhando semana passada... Na universidade de Londres tem um curso de um ano de música, para trabalhar o tom e o timbre da voz e tal. Muito legal pra você, . – disse.
- ! Acho que agente tem telepatia! Eu também vi um curso lá em Londres, no teatro municipal, que também dura um ano. - disse.
- E deve ter algum de design por lá, . – disse.
- Londres bomba! Com certeza, . Deve ter algo, por lá! – se empolgou.
- E, gentee! Estamos esquecendo do principaaal!
- Do que, ? – não se lembrava de ter esquecido nada.
- Mcflyyy! Vamos a todos os shows!
- TODOS! – gritaram em uníssono e .
- Comprar todos os CDs! – se empolgou.
- TODOS! – gritava ao telefone.
- E também tem o James... – pensou alto.
- Que James, ? – se interessou, pensando que a amiga tinha aquietado o facho, e arranjado um namorado fixo.
- Bourne, né? E se a gente der muita sorte eu trombo com o Harry em alguma rua.
- É, , VAI SONHANDO! – riu.
- Quando eu estiver com os dois, não reclame, . – bufou.
- ... Se decida. Bourne ou Judd? – cortou.
- Por que não os dois? – Ela riu.
- Porque você, a partir de hoje, é uma menina direita... – começou, mas cortou:

- Ninfomaníaca.
- Ninfomaníaca, mas ainda, direita. Ou um ou outro. – Ela completou.
- Um de cada vez não tem graça. – fingiu desapontamento na voz.
- , te conhecendo como te conheço, se você visse o seu baterista lindo e tesudo Judd, você não ia querer saber mais de um cara que tem os cabelos parecidos com os da Cruella DeVil. – falou.
- ... Você é cega ou finge? Eu pintei o cabelo... Ficou parecendo com ele.
- ... Você é retardada? Nós estamos no telefone.. Como ela ia ADIVINHAR que você pintou o cabelo? – defendeu .
- Televisão existe pra isso, né? Não dói assistir de vez em quando. – revirou os olhos, como se as amigas pudessem vê-la.
- ... O QUE DIABO VOCÊ FEZ NO SEU CORPO? – parecia indignada.
- Naah, nada demais. Tipo, só tenho aquelas três tatuagens que vocês já conhecem e aqueles piercings na sobrancelha e no lábio...
- Assim espero. – disse.
As três desligaram o telefone e foram preparar as coisas para o “intercâmbio por muito tempo”.
Ficaram se lembrando do dia em que pirou e decidiu fazer três tatuagens de uma vez só. No pescoço havia uma nota musical com seu nome em baixo. Na bacia havia uma frase que ela havia aprimorado da música dos Beatles enquanto assistiam a uma aula de Literatura: “All you need is Sex” e , que desenhou uma fada com as asas para baixo, como se ela estivesse triste, sentada numa lua, tudo negro a pedidos de , que tatuou o desenho no pé, em cima de uma cicatriz de mordida de cachorro.
Se lembraram também de como era engraçado tentando ensinar matemática, física e química às duas. Ela sempre terminava chamando os elementos de “Rapariga” ou “Corno”.
De quando bebia todas e as duas cuidavam dela. E de reclamando de tudo o que as duas faziam. Como sentiam saudades dos tempos de colégio, tudo era tão mais fácil...

CAPÍTULO 5

Eram cinco horas em ponto quando as meninas chegaram a Londres depois de terem pago um absurdo em excesso de bagagem. Pegaram um taxi e foram direto para o apartamento que tinha comprado. Era um prédio de três andares que ficava em uma vila no nordeste de Londres e as meninas ficariam no terceiro andar, que tinha um belo terraço em cima. A acessoria de também garantiu que o último andar ficasse vago, para as garotas darem festas, e o segundo andar era habitado por um casal de velhinhos que estavam quase em coma, então não iam incomodar.
Passou-se uma semana e nada acontecia além de alguns pequenos acontecimentos que elas ignoraram, até perceberem que não haviam feito NADA desde que chegaram lá.
Decidiram mudar aquilo e foram desarrumar as malas. Colocaram roupas de ficar em casa, que no caso de e eram blusas do Dallas Cowboys com shortinhos. A diferença entre as duas era que usava a camisa do Tony Romo, e , a do Barber. E no de , um vestido curto super sexy que ela mesma tinha feito.
- Caraa! Que paraíso! Ninguém me conhece aqui! Ninguém nem sabe quem é o Edson Celulari e a mulher chifruda dele! – disse, se jogando no sofá.
- Ex-mulher, Love. – corrigiu - Também estou achando perfeito! Longe dos homens! – Ela completou, se juntando à ex-atriz global.
- E da cocaína. – lembrou.
- Precisa lembrar, ? – jogou um olhar mortal nela, daqueles que só a Crazy Rock Star sabe fazer. - Mas é. Longe disso também.- Ela sorriu para o teto.
- Galeraa! To com fome! – apontou pra barriga roncante dela.- Já repararam que não tem comida na casa?
Flávia tinha esquecido totalmente de comprar coisas já prontas, o que tinha foi a mulher que vendeu o apartamento que comprou, e como as três passaram uma semana apenas altistando e quando sentiam fome, saíam pra comer, não se preocuparam com aquilo... Até aquela hora.
- Que é isso Lois! Olha, tem farinha de trigo, ovos, leite, Nescau... Dá pra fazer bolo! – falou.
- Loves, eu não sei cozinhar! – cortou.
- Ah podem deixar! Bolo eu sei fazer! – se animou.
Então as três amigas que se conheciam desde sempre, começaram a fazer o tal bolo. E com muita pressa, pois estavam morrendo de fome. Elas podiam até ter pedido uma pizza ou algo do tipo, mas as recém chegadas em Londres ainda não conheciam nenhum telefone de uma comida delivery segura.
Não tinha passado muito tempo e a cozinha já estava coberta de farinha e ovo para todos os lados. tinha farinha por todo o vestido e perna, estava com as mãos brancas e já estava com o cabelo quase branco.
- Cara! – Exclamou . – Como agente vai fazer bolo sem açúcar?
- E precisa de açúcar pra fazer bolo?
- Claro né, ! Você acha que ele é doce por causa do ovo? – falou ironicamente.
- Ah é mesmo! tem certeza que não tem açúcar? – Ela terminou concordando, apesar de odiar, com todas as forças, o sarcasmo de .
- Infelizmente! Cara eu vô morrer de fome!
- Então somos três. – disse, tentando tirar a farinha do cabelo.
"Bom, ao menos não é ovo.” Ela pensou.
- Pera, gentee! Eu não vou morrer de fome! , vai ali no vizinho pedir açúcar! – mandou.
- Eu não! Nem conheço ninguém! E to cheia de farinha no cabelo. – Ela respondeu.
- Besteira! Quer minguar aqui? Até a gente descobrir o telefone da entrega do McDonalds? - , como sempre, delicada.
- Verdade ! Pleeeease? - Pediu.
- Alright, EU VOU! Esperem aqui!

CAPÍTULO 6.

andou ate o prédio ao lado sem se importar com a farinha no cabelo ou com o que ainda vestia: uma blusa totalmente amassada do Romo dos Dallas cowboys, um shortinho jeans e botas sem salto de camurça. Como estava na Inglaterra, era boemic chic. No Brasil seria mendiga mesmo. A porta da frente estava aberta, estranho hábito inglês com o qual não estava nada acostumada. Entrou pelo hall até a porta no apartamento do primeiro andar. Bateu gentilmente e abaixou a cabeça, esperando seu primeiro encontro com os “nativos”. Sem muita demora, a porta se abriu e a menina ouviu um voz masculina perguntar:
- Hi?
- Hey, eu sou sua nova vizinha, e eu estava querendo saber se você poderia me emprestar um pouco de... – à medida que olhava pra cima, seu coração começava a disparar. Não era qualquer voz masculina. Era a imagem de um deus grego que se formava a sua frente. Começando a olhar para os pés, e subindo até sua cabeça, com um cabelo perfeitamente loiro e os olhos azuis, estava a visão da vida da garota. O menino a encarava, talvez igualmente maravilhado pela gostosura da vizinha com um short curtinho e farinha no cabelo. Estranhamente, aquele rapaz lhe parecia muito familiar. – Um pouco de açúcar!
- Açúcar? É, é o que bons vizinhos fazem, certo? Mas, eu acho que não tenho...
E a medida que aquela coisa perfeita e gostosa que deus fez, falava, se tocou: ela estava diante de ninguém menos que DOUGIE POYNTER! Baixista do Mcfly! Por mais que se segurasse, não conseguiu evitar o estado de choque.
- Você tá bem? – Ele perguntou.
- Ah... Foi mal... Sim... De qualquer jeito... Obrigada!
- Quando precisar, é só chamar.
- Claro... - se preparava para virar e sair correndo, quando virou abruptamente. - Como você pode não ter nem um pouco de açúcar na sua casa?
- Bom.. Pelo o que eu vejo, você também não tem.
- É, mas isso é porque eu acabei de me mudar!
- Aaah, ceerto. Você é uma das garotas que se mudou pro prédio ao lado... Ah, e eu sou Dougie.
- Sim, eu sei. Digo, eu não. Sei. Quer dizer, eu não sabia até agora... Que seja. Eu sou !
Ele riu do jeito da garota, e disse:
- Você quer entrar, ? Não tenho tanta certeza de que não tenho açúcar.
- Oh, isso é bom... Digo... Mesmo? Casa sem açúcar?
entrou no apartamento e deu de cara com a enorme sala, toda em vermelho, preto e branco, e com um enorme aquário de lagartos na parede. Dois outros garotos estavam sentados no sofá e, assim que entrou, um cachorro veio correndo em direção a ela.
- MEU DEUS! Seu cachorro mal! Eu não acredito que ele é seu!
- Você conheçe meu cachorro? – Ele olhou para ela, incrédulo.
- Merda. Sim. Ele COMEU MINHA Princesinha Patty, no dia em que nós chegamos. Agora eu tenho certeza de que ela está grávida.
- MEU cachorro COMEU a SUA cachorra?
- Sim, você devia trancar a porta da frente. – Ela bufou.
- É... Desse jeito, meu cachorro para de ficar por aí com as cachorras das minhas vizinhas loucas e gostosas.
enrubesceu com o comentário de Dougie. Mas, em partes, ele estava certo. Certo clima de tensão invadiu a sala, e podia sentir o desejo pulsando em suas veias. Ele não conseguia tirar os olhos dela. E vice versa.
- Exatamente, exceto suas vizinhas gostosas. Elas viriam, de qualquer jeito. Mas, sério.. Eu realmente preciso de açúcar.
- Para quê, ?
- Bolo. Nós ainda não temos um número de restaurante de comida chinesa.
– Eu, provavelmente, tenho mais desses do que açúcar. – Ele gargalhou alto.
- Eu fico com os dois. Obrigada.
- Ah, desculpe. – Disse ele, olhando para os amigos que os encaravam do sofá. – Esse é Tom.
- Heeey. – O garoto sorriu, mostrando sua covinha.
- Danny.
- Como vai? – O loiro de cachinhos sorriu.
- E Harry.
- E aí? – O garoto, que deixou os cabelos crescerem, também sorriu.
“Nooooossa, as meninas vão enlouqueçer quando os virem.” – pensava.
- Oooi, vocês. Eu sou . – Ela sorriu também.
- Nós estamos impressionados... – Disse Danny – Eu não consigo acreditar que Flea finalmente transou! Isso o faz mais homem que você, Dougie! - não conseguiu conter o riso e foi acompanhada por todos outros na sala.
- Você não pode dizer nada, Danny. - replicou Dougie, e virou para a garota – A cachorra dele perdeu a placa de identificação quando ela transou com algum cachorro de rua e voltou com a vagina sangrando.
- Hey! Dudes! Temos uma lady no recinto! – gritou Tom, e o agradeceu mentalmente enquanto ria do que Dougie falava.
- Não fale da minha cachorrinha desse jeito! - disse Danny enquanto pegava uma cachorrinha que se enroscava em seus pés do chão. – Ela não sabia o que estava fazendo!
- AH MEU DEUS! – gritou – EUCONHEÇOESSACACHORRATAMBÉM!
- ... Fala devagar. – Danny pediu.
- Eu. Conheço. Essa. Cachorra. Também. – Ela disse, apontando freneticamente com o indicador para a bolinha de pêlos nos braços de Danny, que parou de acariciar a cachorra, e a olhou sério.
- Princesinha Patty teve um caso LÉSBICO com ela?
- Não, não Princesinha Patty! E QUE NOOJO, ela não é lésbica! – fazia cara de nojo - Não, eu acho que o cachorro da minha amiga , Colosso, transou com ela.
- COMOÉQUEÉ?
- A plaquinha de identificação dela... Era um coraçãozinho de prata?
- SIM! – Ele estava começando a se desesperar, enquanto Dougie, Tom e Harry, só riam da situação.
- Então, está lá em casa. Nós estávamos indo procurar pelo dono dela, mas ela simplesmente sumiu.
- AH MEU DEUS!
- Heey, calmaa! Colosso é legal. Eu só estou um pouco surpresa... - Ela disse e sentiu o olhar de interrogação dele. – Digo... Ela é tão... – passou alguns segundos, procurando uma palavra melhor, mas não encontrou. - Pequena!
Harry, que conseguiu conter um pouco o riso, se meteu na conversa:
- Qual a raça do Colosso?
- Um bulldog. – Ela respondeu.
Risos ecoaram por toda a sala, enquanto um muito enraivecido Danny saia correndo da casa em direção ao apartamento das garotas, tirar satisfação com o pobre do Colosso, deixando todos os outros tendo crises de risos, até que Tom não viu mais graça, e disse:
- Foi maal. Você queria açúcar, né?
- Siiim. E eu posso ver que não vou conseguir nenhum aqui nesta casa! – lançou um olhar recriminador para Dougie, que a retribuiu com um sorrisinho beem safado.
- Não se preocupe. Eu sou um cavalheiro inglês. Eu vou pegar lá em casa, é só a uns 100 metros daqui. – Tom disse.
- Você vaai? – Ela o olhou, com os olhos brilhando. – Muito obrigada.
- Ta, só fique aí esperando um pouco. Vamos, Harry? – Ele chamou o outro, que ainda ria, com a mão na barriga.
- Por que eu tenho que ir? – Ele disse, quando conseguiu parar de rir.
- Por que eu não me sinto bem andando sozinho.
- Verdade? – Ele arqueou a sobrancelha.
- Não. Eu não sei onde o açúcar está.
- Gente! O que ela vai pensar da gente? – Dougie os interrompeu.
- Naah, não se preocupe. – Ela abanou o ar. – Eu já achava vocês imbecis. E, além disso, vocês não conhecem a . Aí vocês veriam que eu já estou acostumada!
- Ta vendo? Isso é perfeito. – Tom disse e puxou Harry.
Tom e Harry saíram do apartamento, deixando sozinha com o cara mais gostoso do planeta a sua frente.
- De onde você veio?
- Brasil!
- Ah, eu estive lá... Mês passado.
- É, eu sei. Digo. Eu não sei. De qualquer modo. Eu estive em um de seus shows.
- Verdade? Então, temos uma fã do McFly, aqui, que agora é quase da família, já que Flea deixou Princesinha Patty grávida! – Ele riu.

- Ah, esse é o nome dele? Malvado, menino malvado! – Ela dizia para Flea, que a olhava, sem entender nada. Afinal.. Ele é um cachorro, não tem que ficar se preocupando com as imbecilidades dos humanos...
- Parece que sua cachorrinha gostou.
- Ah, ela adorou. Ela é uma puta. – Ela gargalhou alto.
- Hum... E a dona dela?
- Nem tanto... Depende da situação...
Dougie começou a se aproximar cada vez mais e o clima de desejo que já estava instalado desde o começo na sala tomou conta de vez dos dois. Com um último passo, Dougie ficou a centimetros da menina e esta inclinou a cabeça, numa oferta silenciosa que foi rapidamente atendida por Doug. Eles cambalearam pelo quarto, quase não conseguindo chegar até lá.

CAPÍTULO 7

- Love, eu realmente to com fome! – reclamou.
- Cara, tipo assim... Eu também! Minha barriga ta começando a roncar! – Flávia se jogou no sofá, seguida por .
- A minha já ta roncando há muito tempo!
- , sabia que fome mata neurônios? Você já é sem cérebro, coitada! Vai ficar totalmente lesada!
- Obrigada pela parte que me toca! – Ela fez um “legal” com o dedo. - A foi pegar açúcar no nordestão, é?
- Que viagem, menina! O nordestão é em Natal, no Rio Grande do Norte, no BRASIL! – abriu a boca para interromper a Jones e dizer que era uma ironia, mas estava com tanta fome que decidiu ignorar o comentário da outra. Por isso fechou a boca e deixou que a outra completasse. - Ela deve estar procurando pelos vizinhos.
- Ah, claro! Porque em Londres ninguém tem açúcar em casa e por isso ela ta procurando pelos últimos... – Ela olhou no relógio e concluiu, com um tom de voz bem alto. - 55 MINUTOS?
- Não sei... Não consigo raciocinar. Ela disse que ia ao prédio aqui do lado, aquele que sempre tem música alta tocando.
Antes das meninas chegarem a alguma conclusão, a campainha tocou três vezes seguidas.
- Porra! Quem é OTÁRIO que não pode esperar? - Gritou enquanto ia até a porta com a intenção de matar quem quer que tivesse tocado, e abriu a porta de um jeito que só conseguia fazer - grosseiramente:
- VOCÊ PODE TOCAR SÓ UMA VEZ? EU NÃO SOU SURDA!
- Ah! Foi mal. Sua amiga disse que estava morando aqui... - E o mundo de parou de girar! Tudo porque ninguém menos do que Danny Jones do McFly estava ali, parado na frente dela. Recuperou seu fôlego e olhou para o vizinho.
- ? Eu já tava pensando que ela tinha sido abduzida por aliens... – Ela coçou o pescoço, por cima da tatuagem de nota musical.
- Mas, ela foi... Eu nunca achei que Dougie fosse deste planeta! - “Ah, claro! Isso explica a demora”, pensou . – Eu sou Danny!
- É... Eu percebi... E eu sou .
- ? Ah, eu acabei de lembrar do porquê de ter vindo aqui. SEU CACHORRO COMEU A MINHA CACHORRA!
- Quem? Colosso? – Ela riu alto. – Eu acho que não. Ele só transou uma vez na vida dele e foi com uma poodlezinha, quando agente chegou aqui.
- SEU CACHORRO COMEU A MINHA CACHORRA! – Ele repetiu e ela percebeu que a poodle com quem Colosso havia transado estava nos braços de Danny.
- Ah. Você é o dono da poodle. – E ela teve um ataque de risos, enquanto ele começava a falar, olhando a cachorra carinhosamente.
- Era da minha mãe, mas agora ela não pode mais cuidar dela, daí ela me deu a cachorra. E... Por que eu estou explicando isso a você? – Ele bufou. – Seu cachorro estúpido machucou minha cachorrinha e ela, agora, mal pode andar!
- Não chame meu cachorro de estúpido! E a sua cachorrinha pervertida parece ter gostado tanto quanto ele! – Ela colocou o dedo na cara dele, enquanto falava.
assistia os dois brigarem, de camarote, esperando a hora certa para interromper. E aquela parecia ser a oportunidade perfeita.
-HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY, guys! ! Vizinho!
– Danny!
- Yeah, Danny... – Por um Segundo, ela não deu muita importância àquele Danny, mas logo percebeu quem era, por ver aqueles olhos azuis por trás dos cachinhos loiros - DANNY? Do Mcfly?
- Yeah! Você gosta do McFly? – Ele perguntou.
- Claro!
- Então isso te faz mais legal que a sua amiga. – Ele olhou , com raiva, e ela se controlou para não bater nele.
- Ah, por favor! Só porque você não tem mais uma cachorra “não tão virgem” - ela fez aspas com as mãos. Adorava fazer aquilo. – Estúpida.
- Ela não...
- Essa não é a questão. Você viu a minha amiga ? – o interrompeu.
- A não ser que exista outra vizinha hot, que estava vestida igual a você, e chamada ... Eu vi.
- É essa mesma. – disse.
- Ela ta no meu apartamento.
- A gente precisava de açúcar. – Ela bufou. – Eu não acredito que ela deixou a gente morrendo de fome aqui!
- Danny, se você não se importa, eu vou pegar a pra trazê-la de volta pra gente poder cozinhar! – disse, já se retirando. Sabia de como gostava do Danny e resolveu sair logo dali antes que começasse a segurar vela.
- Vá lá. – se despediu da amiga.
E saiu a passos largos pela porta da frente, em direção à casa dos vizinhos, deixando e Danny sozinhos.
- Desculpe, nós não nos conhecemos ainda... – Danny disse.
- Eu sou . – A garota se apresentou.
- Muito prazer... E de onde você veio?
- Brasil! O melhor lugar na terra, certo? – Ela riu.
- É um dos. – Ele riu também.
- De jeito nenhum! Não há lugar como o Brasil! Se você morrer agora, você vai acordar em Copacabana!
- Humm... Isso é um pouco vaidoso demais, não? – Ele arqueou a sobrancelha.
- Claro que não! Eu tenho algumas fotos de lá e música também... Quer ver?
Ele pareceu pensar um pouco e, com um sorriso malicioso nos lábios, disse:
- Isso inclui minha vizinha brasileira gostosa no meu colo?
Ela não sabia o que responder. Pensou um pouco, e resolveu arriscar; nunca fazia isso. Porque não começar logo? Afinal, Danny Jones É Danny Jones.
- Eu não sei... - ela mordeu o lábio. – Isso inclui meu vizinho gostoso inglês sem a camisa?
- Decididamente!
- Então... Vamos lá!

E nunca mais se ouviu falar deles! Brincadeiraa!

CAPÍTULO 8

correu o mais rápido que pôde pelo curto trecho que separava os apartamentos, usando sua camisa do Dallas cowboys que sacudia com o vento, tentando esquecer o fato de que em menos de cinco minutos tinha conhecia o Danny do Mcfly e já o odiava.
Chegou ao apartamento que sua amiga supostamente estaria e não precisou nem bater. A porta já estava entreaberta.
- Hi?
Dois garotos sentavam no sofá vermelho da grande sala, aparentemente muito entretidos com o Playstation 2 para escutar .
- HEEEEEY! – Ela tentava chamar a atenção.
- Hã? – Tom não tirava os olhos da tela.
- MORRA, INFELIZ! MORRA! – Harry gritava.
- HARRY! Garota! PORTA! – Tom dizia, um pouco alto, fazendo a menina olhar para ele, questionando a sanidade mental do garoto.
- JOGO! VOCÊ! MORRENDO! – Harry ainda gritava feito louco.
- EU! Na porta! Procurando pela minha amiga! – Ela arqueou a sobrancelha, se encostando de lado na porta. Aquilo era uma de suas marcas registradas.
- MERDA! Morri. - Tom reclamou.
- Eu ADORO ser ignorada. – falou ironicamente, revirando os olhos. Andou até os dois e esperou que alguém a percebesse ali. Nem esperou muito. Para falar a verdade, Tom já havia percebido, só não queria perder pro Harry. O que foi inevitável.
- Desculpa. Você viu, eu tava morrendo! – Tom levantou os ombros.
- Procurando pela sua amiga? – Harry olhou para ela.
- Aham. – Ela respondeu.
- Usava uma roupa igual à sua, muito gostosa e com traços latinos? - Harry arqueou a sobrancelha.
- Se ela é gostosa, eu não sei... É o que ela vive dizendo, né? – Ela pensou alto - Mas, sei lá. É ela, mesmo.
- Ela tá aqui! – Ele respondeu.
- E você viu o NOSSO amigo? – Tom perguntou.
- Branco como papel, cabelo que devia ser bagunçado, chamado Danny? – Ela fez uma careta.
- Ééééé.
- Ele ta lá em casa tentando conhecer minha outra amiga. – Ela deu de ombros, enquanto Tom tentava entender o que ela havia dito, e o olhava como se ele fosse demente.
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Ele finalmente entendeu.
- Não se preocupe... Ele é um vadio, mesmo. – Harry riu.
- Então, Harry cadê a ? – Ela perguntou. - Você é famoso pra cacete... Né? – Ela o olhou, como se aquilo fosse óbvio.
- Ah, sou... Eu acho. – Ele disse, olhando pro teto.
- Imbecil. – Tom riu do amigo e se lembrou do rosto da menina. – E eu já não TE vi antes?
- Só há duas opções. A de eu ter transado com você pode ser descartada. Eu não me esqueceria se tivesse dormido com o Tom Fletcher. – Ela sorriu, mostrando sua covinha, na bochecha direita. – Você já esteve na América Latina?
- Aham, uma vez... – Ele parou para pensar, e disse. – LEMBREEEI! VOCÊ É A ! A DO BREAK DOWN!
- Você me conhece... Estranho. – Ela gargalhou alto. – É, eu também tenho uma banda, Harry. – Ela respondeu o olhar de interrogação do garoto – Sou algo tipo, uma Rock Star Latina perdida e ninfomaníaca. Prazer. – Ela disse, ironicamente. Mas nenhum dos dois sentiu o sarcasmo em sua voz. Afinal, não sabiam que ela estava tão revoltada com a vida.
- Legaal. – Os dois falaram juntos, olhando pervertidos para ela, que revirou os olhos e foi se sentar com eles.
- Cadê a ? – Ela perguntou.
- Huum... Conhecendo – Tom deu ênfase à palavra, e Harry fez aspas com as mãos, o que a menina achou engraçado e sorriu de lado – o Dougie.
- Dougie... O gostoso? – Ela disse.
- Heey, e eu? – Harry cruzou os braços.
- Você parece Satã. – Tom disse, fazendo a menina ter uma crise de risos.
Quando ela parou de rir, disse:
- Isso é ótimo. – Agora, os dois perceberam o sarcasmo na voz dela. – Não posso ir pra casa, porque lá tem pessoas se conhecendo. E não posso comer porque a minha amiga que deveria levar o açúcar, está “conhecendo” – ela fez aspas com as mãos – Dougie. Eu vou me matar. – Fez drama.
- Nah, você pode jogar com a gente! O Tom é uma merda mesmo... – Harry deu de ombros.
- Eu não sou uma merda! – Tom se defendeu.
- Tá, eu vou jogar e GANHAR de vocês. – Ela riu, pegando um controle.

CAPÍTULO 9

Enquanto jogava contra Tom (e dava uma surra no Mcboy), Giovanna, a namorada dele, apareceu por lá. A brasileira jogou contra ela também e ganhou todas.
Nesse meio tempo, , que já tinha conhecido muito bem o baixista do McFly, resolveu descer para ver o motivo da gritaria vinda da sala. Acabou jogando contra também e, obviamente, perdeu pois sempre teve mais o que fazer da vida do que jogar vídeo game. E, pior, um jogo onde eles tinham que ver quem matava mais palhaços. Uma espécie de GTA com palhaços.
Dougie, que também sempre teve mais o que fazer mas, mesmo assim, perdia noites em claro jogando (contra Danny, aliás), também perdeu. No decorrer desse tempo, Danny e deram as caras por lá ( com a roupa ao contrario e Danny sem cueca) só para também perderem de .
Deram uma pausa no vídeo game para comer pizza, e falar sobre o jogo.
- Não é justo! Você não pode vencer sempre! – Danny, que agora estava amigo de , choramingou.
- Eu posso sim! – Ela riu alto.
- Na verdade, ela pode! – e afirmaram.
- Você não tem vida social, não? – Dougie perguntou.
- HEEY! Só porque eu sou melhor que qualquer um nesta casa, não quer dizer que eu não tenho vida... Afinal, uu ERA uma Rock Star bêbada, drogada e ninfomaníaca.
Ela foi interrompida por Harry:
- E não é mais?
- Só a parte do “drogada”... Eu acho. A questão é que matar esses palhaços malignos me deixa tão feliiz! – Ela disse, batendo palminhas.
- Palhaços malignos? – Tom olhou para ela.
- É... Ela odeia palhaços. – riu.
- Sem contar com que, enquanto eu e trabalhávamos dia e noite, quando ela não estava bebendo ou se drogando... – começou, mas interrompeu.
- Ou transando...
- É, isso também. Ela estava compondo, ensaiando ou jogando vídeo game. – concluiu.
- É, e é por isso que eu sou a melhor daqui! – Ela estufou o peito.
- Não, não é. – Tom rebateu.
- Eu sou. – Ela riu.
- Ela é. – , e Giovanna ajudaram a outra.
- Infelizmente, Tom.. Ela É. – Danny disse, e Dougie concordou com ele.
- Não, você ainda não jogou com o Harry, . – Tom argumentou.
- Como se o Harry fosse ganhar... – Danny disse, ironicamente, e bufou.
- O Harry é uma merda! – Dougie concordou.
- O Harry é uma garota! – Danny zoou o outro.
- Heeey, só porque vocês dois nasceram mulheres, isso não quer dizer que vocês podem rir dos nascidos HOMENS, ta? – Harry se defendeu.
- Heey, eu estou bem com ESSA – apontou Dougie, que sorriu para ela – mulher.
- Nossa. E sou lésbica. – fingiu indignação.
- Tá vendo? – Danny disse pra Harry.
- HEEY, voltando ao assunto... – Tom começou.
- Harry, a honra dos ingleses está nas suas mãos. – Gio riu.
- Pior.. A honra MASCULINA está nas mãos dele! – Tom corrigiu.
- Me chamou de homem, amor? – Ela olhou para ele.
Mas, antes que outra conversa paralela começasse, interrompeu:
- Ela vai pensar que ela é incrível.
- Mas eu sou, . – deu de ombros.
- Estão vendo? Começou. – cruzou os braços, em sinal de desaprovação.
- Tá, vamos jogar. – Harry disse.
- ESPERE! Está sendo uma ótima batalha, um grande combate... Agora, tem que ter um preço!
- O quê? – Tom perguntou com medo. Pelo pouco (não tão pouco assim) tempo, de uma tarde e metade da noite que havia conhecido , e depois de ter visto o show dela, SABIA que daquela cabeça, boa coisa não viria.
- Hum... – Ela levou a mão ao queixo, pensando. – Se o Harry ganhar, vocês têm sua honra e orgulho de volta. Se eu ganhar... Vocês vão ter que fazer uma coisinha. – Ela sorriu maliciosa.
Embora e já tenham pegado a idéia delas – já havia feito uma coisa parecida, quando elas estudavam juntas. Ficaram caladas, esperando pra ver onde aquilo iria dar.
- Que coisinha? – Harry olhou para ela.
- Huum... Strip? – Ela arqueou a sobrançelha pra ele.
Quando as duas ouviram o que ela tinha em mente, que era exatamente o que elas tinham pensado, começaram a rir. Muito.
- EBAAA! STRIIIP! De vocês quarto! – disse, quando parou de rir.
- Eu não posso! Eu tenho namorada! – Tom quis tirar o corpo de fora.
- É, ele só pode fazer strip pra mim! – Gio concordou.
- E essa é uma cena que eu, realmente, NÃO quero na minha cabeça. – Dougie disse, olhando com nojo para Tom.
- Tá. O Tom tá fora. Mas o resto de vocês... Strip. – Ela se levantou e Harry a seguiu.
Ele passou por ela, deixou o rosto a poucos centímetros de distância do dela, e disse:
- Você é pervertida.
Ela riu, enquanto ouvia os outros a seguirem, e Dougie dizer:
- Estou dentro!
- Eu também! – Danny concordou.
- Merda. – Harry bufou, enquanto pegava o controle. Ele sabia bem que ia ganhar dele, mas não era por isso que ia deixar de lutar.
- , você PRECISA ganhar! – disse no ouvido da garota, que sorria para a tela e iniciava o jogo.
jogou contra Harry. Claro, para o desespero dos meninos, ela ganhou. E a comemoração das meninas pôde ser ouvida a ruas e ruas de distância. Tá, nem tanto assim. Mas elas comemoraram muito.
- Okay, meninas. Tenham calma! Nós não podemos fazer isso sóbrios! – Harry argumentou.
- Eu posso! – Dougie disse, rindo.
- Isso é porque você é um cachorro pervertido. Mas EU não posso fazer isso sóbrio. – Ele retrucou.
- Nem eu. – Danny disse.
- Heey, vocês têm tequila, aqui? – perguntou.
- , você me disse que ia parar... – começou.
- , eu ia parar com a cocaína. Não com a bebida. – Ela disse.
- Mas o vício é horrível. Você TINHA que parar.
- Flá... Eu NUNCA fui viciada. Só usava às vezes. Relaxe que você sabe que meu negócio é outro. – Ela piscou para a amiga, que lembrou da conversa que as duas tiveram por telefone, onde revelou ser viciada em sexo...
- Bom.. Eu APOSTO que o Harry perde para a . DE NOVO. – riu.
- Outra competição entre Harry e ? – Giovanna se interessou.
- Por mim, tudo bem.. Ele vai perder mesmo.. – A menina deu de ombros, e olhou para Harry.
- Nah, ninguém bebe mais que eu! – Ele estufou o peito.
- Isso é, parece que o Harry vai ganhar ao menos UMA hoje. – Tom disse, rindo.
- Não sei não... A bebe pra caralho... – disse indecisa.
- Eu vou pegar a tequila, e aí nós veremos quem é o Rei ou Rainha daqui. – Dougie disse, e saiu.
Menos de cinco minutos depois, Dougie estava de volta com três garrafas de tequila: duas quase cheias e outra ainda fechada. Aquela noite prometia.
- Okay, então vai ser assim: eu vou encher dois copos com tequila, e o que beber mais rápido, ganha. E pro resto dos gogoboys – E olhou para Dougie com cara de “Te pego mais tarde” – vão competir entre vocês, com os copos de tamanho normal.
- E qual o tamanho que você pretende colocar pra nós, ? – a olhou e ela sorriu maliciosamente.
- Este! – Ela disse, colocando um copo de tamanho normal na mesa.
abafou um risinho, e Harry revirou os olhos.
- E quem vomitar, vai ter que correr PELADO pelo quarteirão. – disse, dando um sorriso safado para Danny.
- Opa... Pegou pesaado, hein? – Ele riu. – Pervertida.
- Eu pensei que você já soubesse disso. – Ela respondeu, com uma cara sexy.
- Não diga isso.. Daqui a pouco o Dougie vai estar imaginando coisas, enquanto tem seu momento... Hum... Sozinho no banheiro. - Harry interferiu.
- Tá... ESSA é uma cena que eu não queria ter na minha mente. – Tom fez cara de nojo.
- Porque? Digo... Você já viu. Sem querer, mas viu, Tom. – Harry riu.
- TOM VIU O QUE? – perguntou.
- Eu daria um milhão de libras se alguém inventasse uma máquina só para APAGAR aquela cena da minha mente! – Tom disse, olhando o teto, como se tivesse pedindo a Deus que alguém inventasse a tal máquina.
- TOM VIU O QUE? – repetiu.
- Isso foi muito tempo atrás. Isso não importa mais! – Dougie se apressou em dizer.
As meninas se olharam com cara de: “Oh meu DEUS!”
- Que tal começarmos a beber, gente? – interrompeu.
- Sim... POR FAVOR. – Harry sorriu para ela.
- Eu não sabia que você estava tããão desesperado pra tirar a roupa! – Ela riu.
- HÁ HÁ HÁ. Engraçadinha. – Ele riu ironicamente.
- Mas EU estou! – Dougie interrompeu.
- Pervertido. – Danny revirou os olhos.
- Danny, Dougie. Vão primeiro. – comandou.
E assim começou o motion in the apartament naquela noite que tinha começado tão inocentemente. Dougie e Danny viraram três “shots” consecutivamente, sendo seguidos por uma maratona de “shots” vindas de Harry e , quase todas sendo vencidas pela menina. Depois de algumas, os dois já estavam bêbados e ninguém mais se lembrou de embebedar Danny e Dougie. Sozinhos, eles esvaziaram as três garrafas de tequila, sempre derramando um pouco a cada tentativa de encher outro copo.
Todos os presentes na sala tinha crises de risos com as merdas e danças da bundinha que saiam dos dois Jack’s Sparrow’s, e, logicamente, e se ocupavam em gravar tudo em vídeo. Não deixariam os dois esquecerem daquilo tão fácil.
Não demorou muito até que os risos fossem substituídos por choros e lamúrias, onde Harry relembrava cada ex-namorada e ex-rolo, e chorava porque eles terminaram, mesmo que ele que tenha acabado com todos. E chorava pela morte da bezerra da vizinha da prima dela, pois já tinha reclamado de todos aspectos de sua vida que fossem possiveis reclamar em tão pouco tempo. Quando os dois pararam, tentou tirar a blusa. Enquanto Danny, Dougie e Harry a incentivavam para fazê-lo as amigas lutavam para impedi-la.
Mais alguns minutos se passaram até que a corrida para ver quem chegava mais rápido a alguma privada/pia começou. se apossou da privada do lavabo e deu olá para tudo que tinha comido no ultimo mês. tentava ajudar a amiga, pois não conseguia se manter em pé de tanto rir. Tom e Danny cuidavam de Harry, que tinha se apossado do banheiro de Dougie, e este, com uma câmera na mão, tentava impedir que os bebuns vomitassem no chão da sua amada casa. E quando, apesar de suas súplicas, isso não foi possível, ele passou a tentar fazer com que Flea não comesse o vômito alheio.
Depois de se certificarem que não estava em coma alcoólico, as meninas deram um banho nela, escovaram seus dentes e, a convite de Dougie, largaram-na no quarto do hóspedes vestindo uma cueca samba canção, que Harry tinha deixado na casa do baixista, e uma camiseta velha, já que suas roupas originais estavam ridiculamente fedidas. Judd foi largado do outro lado da cama, vestindo não muito mais do que sua roupa íntima. Tipo assim... No estado que os dois estavam, podiam colocá-los numa posição 69 que nada iria acontecer.
- Então, eu acho que a vai ficar aqui em casa hoje. – Dougie disse.
- Ah, foi mal por isso. O que nós fazemos agora? – se desculpou.
- Nós podemos acordar aquela bêbada ninfomaníaca e levá-la pra casa! – “elogiou” a amiga.
- De jeito nenhum! Deixem ela dormir. Se vocês acordarem ela agora, a ressaca vai ser dez vezes pior. – Dougie disse.
- Ah... E quem diz isso? – arqueou a sobrancelha.
- A voz da experiência! - Danny disse.
- Lógico! – Ele estufou o peito. – E vocês podem capotar por aqui também.
– Eu acho que essa é minha deixa... Então... Eu estou deixando. – Tom disse, fazendo todos o olharem com cara de “Você comeu bosta?”, que ele ignorou.
- Imbecil. – Danny disse.
- Não, Toooom. Você vai mesmo nos deixar sozinhas com esses dois? – tentou.
- Parece que vocês têm tudo sob controle! – Ele deu de ombros.
- Elas têm! – Dougie riu.
- Foi realmente bom conhecer vocês, meninas! Dougie, Danny... Eu sei o telefone das mães de vocês. – Gio brincou.
- Tom, leve mamãe pra casa! – Dougie brincou.
- Tchau, meninas! Apareço amanhã de manhã, pra cuidar de Harry! – Tom se despediu.
E assim Tom e Giovanna foram para casa, deixando Dougie, , Danny e sozinhos.
- Então... Como eu disse, vocês podem dormir aqui... – Dougie disse.
- Obrigada mas, não.. Seu sofá parece ser um ótimo lugar, mas eu amo minha cama! – agradeceu.
- Faça as dela, as minhas palavras. – sorriu, em agradecimento.
- Mas... Quem disse que nós íamos DORMIR no sofá? – Dougie sorriu, pervertido.
- É, eu realmente gosto da cama, também. Então... O sofá não é uma opção, . – Danny concluiu.
- Sério? – Ela o olhou.
- Bom, porque vocês sabem... Nossos cachorros podem transar em qualquer lugar, então... Nós somos todos uma família! Então não vejo problemas em dormirmos na mesma cama... – Dougie disse, olhando .
- E você trata todos os seus primos ASSIM? – Ela o olhou.
- Só as gostosas que são minhas vizinhas! – Ele respondeu.
- E, especialmente, as nossas vizinhas gostosas que, em vez de pedir comida chinesa, decidem preparar um bolo quando estão com fome! – Danny completou.
- Nós temos argumentos contra, ? – a olhou.
- Não, não temos. – Ela respondeu.
E as meninas passaram a noite na casa de Dougie, fazendo de tudo, menos dormir. Danny e , depois de um tempo, subiram para a casa de Danny, que era logo no andar de cima, e o outro casal tentou não fazer muito barulho para não atrapalhar o sono dos alcoólatras, que dormiam no quarto ao lado.
Mal sabiam eles que, mesmo com uma visão muito alcoolizada, ainda era uma ninfomaníaca e Harry, mesmo muito bêbado, ainda gostava muito de mulher. Especialmente daquelas que estavam deitadas na mesma cama que ele.
Resumidamente, aquela foi a noite em que ninguém no quarteirão conseguiu dormir.


SEIS MESES DEPOIS

Entrevistador: Estamos aqui com o “Pergunte qualquer coisa para os seus artistas preferidos” e os convidados de hoje... McFly!
[Palmas]
Entrevistador: Então a primeira pergunta é: Algum de vocês está solteiro?
Tom: Não... Estamos todos namorando.
Entrevistador: Ah, isso é uma coisa que as fãs não vão gostar de ouvir.
Tom: Foi mal, garotas...
Entrevistador: E nós sabemos quem são elas?
Dougie: Com certeza!
Entrevistador: E quem são as sortudas?
Danny: Eu namoro a .
Entrevistador: A do . ?
Dougie: A própria. E eu namoro uma das melhores amigas dela. A .
Entrevistador: A atriz, que também posa pra algumas fotos do . . Certo?
Tom: Aham. E eu, bom. Estou com a Giovanna.
Harry: E eu namoro a , do Break Down.
Entrevistador: Da banda que está fazendo muito sucesso aqui em Londres, e que também tira fotos para a . ?
Harry: Sim.
Entrevistador: E as suas namoradas são tão amigas quanto vocês?
Tom: Muito! Antes a Gio era um pouco sozinha no meio de quatro marmanjos, e agora tem a , a e a .
Danny: Mas a também dá trabalho.
Dougie: Como se você não desse...
Entrevistador: E como vocês as conheceram?
Tom: Bem... Eu conheço a minha desde quando nós éramos adolescentes. Mas, eles... Danny?
Danny: Er... Dougie?
Dougie: Dude... É... Tipo, Harry?
Harry: Cara, elas foram pedir açúcar lá em casa, sabe?

FIM





Entrevistador: Estamos aqui, com o “Pergunte qualquer coisa para os seus artistas preferidos”. No último programa, nossos convidados foram o McFly... Hoje trazemos as namoradas deles, só pra vocês.
[Palmas]
Entrevistador: Então vamos à primeira pergunta.. Estão gostando de Londres?
: Isso aqui é o paraíso.
: Dois.
: Três.
Entrevistador: Nós percebemos que a Giovanna não pôde vir hoje, o que houve?
: Ela precisou comprar açúcar, com o Tom.
[Risos das três.]
: Agora, sério. Ela precisou viajar de última hora.
Entrevistador: Como é conviver dia-a–dia com o McFly?
: É incrível, eles nos fazem rir.
: Muito.
: Com certeza.
Entrevistador: E o que vocês fazem em casa?
: Naah, isso depende. Geralmente quando estamos em casa, a gente fica olhando a ganhar do Harry no vídeo game.
Entrevistador: E isso é freqüente?
: O quê? A ganhar do Harry? Mais do que você imagina! Você não tem noção de como é engraçado ver os dois.
: É, eles são bonitinhos juntos.
Entrevistador: , você gosta do Harry?
: É engraçado dizer isso em público. Nunca pensei que fosse dizer, mas sim. Antes, era só sexo. Pra todos nós, sabe? Mas, agora? Não me vejo mais sem ele. Quer dizer, sem eles.
Luisa: É, vocês já perceberam como a e o Tom se parecem? Sorria, .
: Cala a boca, .
Entrevistador: Vocês são sempre assim?
: Pior. Principalmente quando a está de porre.
: Ta bom, né, ? Não vamos queimar meu filme.
Entrevistador: Vocês bebem?
: e bebem por mim e por elas.
: Que tal pularmos para a próxima pergunta?
Entrevistador: Qual é o casal mais pervertido?
e : Dougie e
Entrevistador: O mais certinho?
, e : Tom e Gio.
Entrevistador: E o mais competitivo?
: Harry e .
: Pode crer, eles competem até por um grão de açúcar!
Entrevistador: E o Danny e a ?
e : O mais lerdo.
[Risos das duas, do auditório e do entrevistador.]
: E tudo isso por causa do açúcar.

Agora é FIM. Mesmo.


n/a.: Bom, espero que gostem. Sei lá, isso foi numa aula de História, onde o professor nos levou pra ver um filme sobre Joana D’arc. A idéia comum era de pedir o açúcar na casa de um deles! Daí, eu e a Poynter escrevemos um pouco disso. Se vocês gostarem, pode até ter continuação. Ah, e qualquer reclamação, me avisem, pra eu passar pra Poynter daqui.. Ela é pervertida, e escreveu. Ta.. Eu ajudei, um pouco – MUITO - e fiz algumas modificações, pra soar melhor, e acrescentei umas coisas. Comentem, ok?

n/b.:Oiiiii! *Teletubbies* Eu não poderia faltar aqui, né? *-* Morri de rir enquanto betava esta fic, vocês não têm noção de como essas meninas são legais! Sem contar que tá tudo muito cômico em toda a história. Só pra constar mesmo que eu amei betar isso aqui, e já to torcendo pela continuação... Já que elas deixaram a brecha! :D


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