fic by: Michelle Dias | beta: Lilá


Os amores platônicos não têm nada de bonito. Mas as ingênuas garotas continuam amando platonicamente...

Capítulo 1Qual MINHA classificação?

nasceu em uma pequena cidade no interior de , Brasil. Ela nunca pensou muito alto, mas sempre foi uma menina muito estudiosa. Não porque queria, mas porque devia. Hoje era o último dia de aula e ela conversava com seu professor:
- , você tem potencial. Por que não corre atrás do que quer?
- Pra falar a verdade, Sr. Rubens, eu não sei o que quero.
- Mas devia pensar nisso. Você é uma menina esforçada e inteligente. Sempre teve as melhores notas da sala.
- Minha mãe quer que eu seja médica...
- E você? Quer ser médica?
- Não! Eu tenho pavor de sangue!
- Haha... Já imaginava. Quando Danielle (uma garota qualquer da sala dela) caiu e ralou o joelho, você ficou a ponto de desmaiar. Você tem que fazer alguma coisa que goste. Não tem nada? Com certeza você gosta de alguma coisa! O quê? Qual matéria você mais gosta? Ou alguma coisa que você faça em casa...
- Ah, não sei. A matéria que eu mais gosto é inglês, sempre foi minha paixão, além das minhas melhores notas...
- INGLÊS? Nossa! Nunca achei isso, pensei que você diria matemática.
- Não gosto muito de matemática, apesar de não parecer...
- Entendo. Bom, fiquei sabendo que em terá uma prova.
- Prova? Que tipo de prova?
- Eles irão dar uma bolsa em uma escola particular na Inglaterra pros 3 primeiros colocados. E pras pessoas do 4º ao 10º, bolsa parcial. Por que você não tenta? Tem grandes chances.
- Ah, professor, não sei se tenho mesmo. Aqui é uma escola de interior, você sabe... Não temos o mesmo ensino de uma escola da capital.
- Eu sei que não, mas você se sairia melhor do que muito menino da capital. Pode acreditar, eu sei. Pense nisso. Pode mudar sua vida.
Pensando vagamente na proposta do professor, direcionou seu olhar à porta de vidro. Viu suas amigas e acenarem.
- Tudo bem então, professor Rubens, vou pensar nisso. Mas agora eu já vou. Até mais.
- Até.
foi ao encontro de suas amigas e contou toda a conversa a elas. E suas amigas, como sempre, deram o maior apoio.
- , você tem que fazer essa prova! – disse.
- Com certeza! – Concordou .
- Mas eu não sou nem fluente em inglês. E eu tenho medo de chegar lá em sozinha, sem conhecer nada e fazer essa prova.
- Não seja por isso. – Disse .
- Hãn? O quê? – e completaram em coral.
- Eu vou contigo! Eu queria mesmo visitar alguns parentes meus. Você pode até ficar hospedada na casa deles comigo.
- Sério, ? Ah, cara! COMO EU TE AMO!
- Posso ir também? – perguntou. e fizeram uma cara pensativa, como se procurassem uma resposta.
- CLARO! – Responderam em coral. O sinal bateu, era hora da saída da escola. Elas se despediram e cada uma pegou o rumo de casa. Cada uma para um lado diferente. E foi mais pensativa do que nunca.
Quando chegou em casa, conversou com sua mãe sobre a possibilidade de fazer essa prova.
- Mãe, meu professor de matemática disse que eu tenho potencial para ganhar a bolsa integral.
- E professor de matemática lá sabe alguma coisa de inglês?
- Mãe, ele disse que eu tenho potencial pra tudo. É só eu me esforçar... Se você deixar eu fazer essa prova, eu começo a estudar hoje mesmo.
- , claro que você pode! Mas você sabe que a gente não está nadando no dinheiro. Tem algum custo?
- Não, mãe. Só quando eu estiver na Inglaterra. Eles pagam casa e comida, mas outras coisas, tipo roupas ou outra coisa que eu precisar comprar, vai ser por minha conta.
- Aí já complica.
- Mas eu posso trabalhar lá. Quando eu for eu vou completar 18 anos e vou poder trabalhar.
- Tudo bem, então. Faça essa prova e me deixe orgulhosa. Que dia você vai?
- Segunda-feira que vem. Já que a prova é no outro Domingo.
- E pra que ir Segunda?
- Pra eu me acostumar com a cidade e com o modo que as pessoas vivem lá, mãe. É bom que eu já fico sabendo onde é o local da prova, tudo direitinho.
- Ok, então. Hoje é sexta. Pode começar a estudar.
- E arrumar minhas malas! Vou ligar pra e pra . Elas também vão.
Passou o resto da Sexta, o Sábado e o Domingo. se quer saiu de casa. Estudou o possível (e, provavelmente, o impossível também). Segunda chegou e ela foi com sua mãe até a rodoviária, onde encontrou e . As três estavam radiantes. Cada uma despediu-se de sua mãe e entraram em um ônibus, indo direto à , direto ao futuro.
O primo de , , esperava-as ansiosamente. Ele e moravam juntos quando crianças e ele a tinha como uma irmã e estava morrendo de saudades. E também. Chegando lá os dois se deram um abraço de quase 2 minutos que, para , parecia uma eternidade, já que ela queria chegar logo à casa dos parentes de para estudar mais. Foi só o abraço terminar que às levou até a casa da tia de .
Chegando lá, foi muito bem recebida, cumprimentou à todos e foi logo ao quarto que ficariam com e para estudar. SÓ FALTAVAM 6 DIAS PARA A PROVA E ELA TINHA MILHÕES DE PALAVRAS PARA DECORAR. e ajudavam a estudar que nem loucas. Elas também iam fazer a prova, mas era só para tranqüilizar a amiga na hora do stress: com as duas do lado, não ficaria tão nervosa. Mas acabou que e aprenderam muito também, as duas também adoravam inglês!
O tempo passou muito rápido. Já era Domingo, dia da prova. estava muito nervosa e ela sabia que isso ia atrapalhar na hora da prova. Ela ouviu falar que essa prova era mais difícil que o teste que se fazia para fazer faculdade no exterior. Isso a dava mais pavor.
levou as três até a porta da escola em que aconteceria a prova. A escola era grandiosa, nunca tinha visto nada igual e isso a fazia ficar ainda mais nervosa. Ela, e entraram na escola, depois em um grande corredor e, por fim, em uma sala. chegava à tremer. As meninas tentavam a acalmar, em vão, é claro. Agora era hora. Uma mulher de meia idade chegou à sala, disse para sentarem em seus lugares e aplicou a prova. Por fim, desejou boa sorte. Eram nove da manhã e a prova acabaria uma da tarde.
, graças à alguma força sobrenatural, conseguiu se concentrar e esqueceu o mundo à sua volta. Naquele instante, só existiam ela, a prova, e mais ninguém. Acordou de seu transe somente quando estava na última questão e a aplicadora disse que só faltavam 5 minutos para o final da prova. Ela olhou em sua volta, só havia ela na sala. Ela, sua caneta e a última questão. Ela a respondeu e, quando saía pela porta da sala, deu de cara com suas amigas. E foi bombardeada de perguntas.
- E aí? Foi bem? Eu acho que fui! – e falaram em coral.
- Não sei, realmente não sei. Vamos esperar o resultado da prova. A pior parte ainda está por vir.
- Nossa, ! Pensamento positivo, amiga! – Disse .
- É! Você vai passar em 1º, vai ver. – Completou .
- Ah, claro! Como se fosse fácil. Mas vamos esperar até amanhã para comemorar. Estou ansiosa pelo resultado. - Disse. e se entreolharam e disseram:
- Nós também.
O dia passou, vagarosamente para . Ela não se contia, queria muito saber o resultado da prova. Ainda eram sete da noite, mas ela já estava indo dormir porque achava que dormindo o tempo passaria mais rápido e poderia acordar no outro dia e já olhar o resultado da prova. Até parece que ela conseguiria dormir. e a viram ir para o quarto e foram atrás.
-Hey, ! Espera! – Gritou . Chegando mais perto as duas viram procurar um pijama.
- VOCÊ TÁ PROCURANDO UM PIJAMA? – Gritou .
- Tô sim.
- Ah, ! Não tô nem acreditando! – Exclamou .
- No que, menina? – Perguntou .
- Hoje a gente vai comemorar! – Disse .
- Comemorar o que? O RESULTADO DA PROVA AINDA NEM SAIU! – disse, um pouco espantada.
- Não, mas vai que você não passa. Aí você vai ficar caidinha e a gente não vai se divertir nada, mesmo estando em , capital da curtição. Aqui tem tantas boates e nós vamos ficar dentro de casa? Ah! Vai sonhando! Coloca uma roupa aí e vamos sair! – disse.
- Ah, . Sério? Tô com tanta preguiça.
- Mas você vai sim. – Disse . – É bom que você esquece um pouco dessa prova e o tempo passa mais rápido.
- Pensando assim, né? O que custa? Ah! Vô sim!
- Então... VAMOS.
E lá se foram as três rumo ao clube mais legal de : o Kosmo Klab, mais conhecido como Cosmo Club. Conseguiram furar a fila e entrar, já que eram muito bonitas e estavam com , muito descolado e que era de uma família bem rica e conhecida nas redondezas. acabou se divertindo e esquecendo-se da prova.
Os quatro chegaram em casa às quatro e meia da madrugada, quase caindo de tanto sono, principalmente , que dançou a noite inteira. Eles foram dormir, claro, mas lembrou-se da prova e perdeu todo o seu sono. Mesmo assim, ela tomou um banho e foi deitar-se. Fechou os olhos e começou a pensar na prova. A pesar da falta de sono, ela acabou dormindo.
Acordou no outro dia às duas e meia da tarde, ela nunca tinha dormido tanto em toda sua vida. Ela nunca tinha se cansado tanto em sua vida. Abriu os olhos, os esfregou e se espreguiçou ainda na cama, com um sorriso no rosto. Olhou o quarto: as meninas já haviam se levantado. Levantou-se da cama, fez um rabo de cavalo, colocou alguma roupa e saiu. Andou pela casa e só encontrou sentado no sofá, e perguntou a ele onde estavam as meninas. Ele disse que as havia levado na escola que elas fizeram a prova para olhar o resultado. se desesperou:
- Mas... COMO? Porque elas não me acordaram?
- Eu não deixei. Você estava dormindo como um anjinho.
- Mesmo assim! Deviam ter me acordado! Grãrr... Será que elas vão demorar? Eu não vou agüentar ficar aqui esperando a notícia!
- Quer sair?
- Hãn? O quê?
- Você ouviu: que-quer sair?
- Comassim? Pra onde?
- Não sei. Vambora, eu vô te mostrar a cidade!
- Eu quero saber o resultado ! Me leva na escola?
- Levo! Depois do nosso passeio, claro.
- Argh! Tá bom, só vou arrumar meu cabelo e trocar de roupa.
- TÁ, MAS NÃO DEMORA!
- TÁ BOM!
colocou uma roupa mais “apresentável”, soltou seu cabelo e foi ao encontro de .
- Vamos? – Perguntou .
- Vamos! – Disse . – Mas você ta uma gata, hein?
- Valeu.
conheceu toda a cidade, acompanhada de . Cada monumento histórico, cada museu, cada coisa interessante e ainda conheceu um café lindíssimo e aconchegante em pleno centro da cidade.
- Uau! Nunca pensei que era tão bonita! – Disse
- Nem eu.
- O quê? Até parece que você já não viu tudo isso um bilhão de vezes.
- É... Eu vi. Mas com você fica tudo mais bonito.
percebeu que estava dando em cima dela, mas deu uma de boba. Não queria nada com ele. Ela só ficava com quem gostava de verdade.
- Ah, que isso!? Nada a ver!
- Tem sim.
estava se aproximando cada vez mais de . Ela estava com medo, será que ele tentaria alguma coisa? era um garoto muito bonito, tinha traços finos, um cabelo preto e liso na altura do nariz, era magro e muito charmoso. Seu jeito de se vestir intrigava : na sua antiga cidade, nunca tinha visto nada igual. Vestia roupas largas, mas que o valorizavam como nenhuma outra poderia fazer. estava em dúvida. O que fazer?
- É... Então vamos para a escola?
- Já quer ir?
- É que... Você sabe. Eu tô muito curiosa!
- Vamos passar em casa primeiro.
- Pra quê?
- As meninas disseram que querem te contar pessoalmente o resultado e elas já devem ter chegado.
- Então, por que você me fez passear com você se não ia me levar na escola, ?
- Queria te conhecer melhor.
- Satisfeito?
- Estou sim, obrigado.
- Haha... Então vamos logo.
entrou no carro de , ela nunca tinha percebido o quanto ele era bonito. Ele realmente era muito bonito. Quando chegou em casa, abriu a porta e gritou:
- ALGUÉM EM CASA?
Ninguém respondeu. Ele virou para trás e disse:
- É... Você não dá sorte mesmo. As meninas não chegaram ainda.
- O quê? Como não chegaram ainda!?
- Não chegaram. – disse já subindo as escadas que davam para o 2º andar, rumo ao seu quarto.
- Ahh! , aonde você vai?
- Pro meu quarto. Por quê?
- Ah, não! Você vai ficar aqui, me fazendo companhia até as meninas chegarem.
- Tá bom.
chegou em frente à , aproximou seu rosto do dela e... “caiu”, sentado no sofá. jurava que ele ia a beijar, mas isso não vem ao caso. Ela balançou sua cabeça afim de tirar aqueles pensamentos dela e sentou-se também. ligou a televisão e passava o filme “Se fosse verdade”, que ela já tinha visto, mas não se incomodaria em ver de novo. Vendo o filme, percebeu que a olhava.
- O que foi? – Disse .
- Nada. Só estou olhando. Você parece diferente das meninas que conheço.
- Deve ser porque eu sou do interior.
- Não tem nada a ver. Você tem um brilho nos olhos, uma inocência. Nunca vi nada igual, só nos filmes.
se aproximou do rosto de . Ela podia sentir sua respiração. Os dois fecharam os olhos. Quando sentiu os lábios quentes de tocarem os seus, antes que pudesse mexer qualquer músculo, ouviu a porta abrir e gritar:
- ! Cadê você? Eu vim aqui só pra te vê! Haha...
Imediatamente ela se afastou de , levantando-se, o olhou e virou o rosto, procurando . continuou sentado.
- E aí, ? Como fui?
-Calma, . Calma. Eu vô começar comigo.
- AHHH!! DESENBUCHA LOGO, ENTÃO.
- Tá. Eu fiquei em 9º lugar!
- Uau! Até que enfim você conseguiu ficar com uma boa colocação em alguma coisa em sua vida em ? - Disse .
-Cala a boca, ! – Disse . – Bom, continuando... A ficou em 3º lugar, isso não é ótimo?
- Claro que é! Mas, e eu? , não me faça chorar.
e se entreolharam e as duas olharam para . A expressão no rosto das duas era nula. Não tinha nem como chutar o que havia acontecido ou qual a classificação de . Mas ela estava á ponto de explodir. abriu a boca para falar.
- Bom, . Quanto a você... Você ficou em...
- GOOOOOOOOOOOOOOOOL! – Gritou .
- Ahh!! , por favor! VOCÊ ESTÁ VENDO FILME, GOL POR QUÊ? – Disse .
- Nada, não. É só pra quebrar a tensão.
- Aff.. E então e eu? E minha classificação?
- Bom , quanto a você, você ficou em...


Capítulo 2Rumo à Inglaterra dos meus sonhos...

- Bom , quanto a você, você ficou em...
- Desembucha, mulher!
- VOCÊ FICOU EM 2º, AMIGA! Você vai pra Inglaterra!
fez uma cara feia.
- O que foi?
- Ahh! Eu queria ficar em 1º!
As três começaram a pular e gritar como se fossem malucas sem medo do que os outros poderiam pensar. estava espantado: nunca tinha visto daquele jeito e nem imaginava que ela poderia ficar. Foi então que um pensamento, não muito feliz, veio à mente de :
- Não, gente. Espera. – disse em meio à aquela confusão. – A não ficou entre os 3 primeiros. Ela não ganhou bolsa integral.
- Ah, ! Fala sério... Sem graça, cortou o nosso barato! – disse, arrumando os cabelos que estavam para o alto.
- Não se preocupa, . Eu vou conversar com meu pai e tenho certeza de que ele não vai ligar em pagar parcialmente meus estudos na Inglaterra.

Dito e feito. O pai de ficou muito feliz em saber que a filha tinha ganhado, mesmo que parcialmente, uma bolsa para estudar na Inglaterra e disse que pagaria, com o maior prazer. Ele tinha condições (e muitas) pra isso. As meninas voltaram à sua cidade e causaram o maior alvoroço: cidade pequena é assim mesmo. A mãe de ficou mais feliz do que nunca. E a de então, nem se fala... A mãe de também adorou, mas tinha medo de ficar longe da filha: elas eram muito apegadas, como amigas.

Passaram-se 2 meses desde o dia da prova e o momento de ir já estava chegando. não sabia se estava feliz ou triste. Sim, ela ia para a Inglaterra, mas ela deixaria tudo o que construiu e viveu aqui, nessa cidadezinha do interior. Mas agora não era hora de lamentações. já havia arrumado suas malas e colocado todas as suas roupas de frio, calças jeans e blusas dentro da mala. e fizeram o mesmo. Elas sabiam que na Inglaterra fazia muito frio.
Hoje era o dia da partida. Todas se despediram das mães, parentes e amigos e foram rumo à , onde pegariam o avião. O pai de as levou, com um aperto no coração por deixar a filha ir, mas levou. Não podia mudar de idéia agora, sua filha estava tão feliz... As deixou na casa de , primo de , e foi-se embora depois de uma calorosa despedida entre ele e sua filha, .
As meninas estavam radiantes. Não viam a hora de ir para o aeroporto. O avião saía às sete da noite, mas ainda eram duas da tarde. Elas estavam procurando coisas para fazer, para não ficarem tão ansiosas. Arrumaram toda a casa, mas ainda eram TRÊS HORAS. O tempo, definitivamente, corria contra elas. Aliás, pra elas, ele não corria. Foi então que disse:
- Que tal a gente dar uma olhada nas malas? Alguma coisa pode ter amassado ou desdobrado.
- BOA IDÉIA! – Gritaram e . Elas estavam aceitando qualquer coisa para não ver o tempo passar.
Enquanto estavam arrumando as malas (de novo), desceu para beber um copo d’água e deu de cara com .
- Oi, , como vai?
- Bem, obrigado. E você?
- Ah, estou ótima.
- Por que estamos falando que nem desconhecidos?
- riu. - Não sei. - Houve, então, um silêncio constrangedor. – Er... Vou pegar água.
- Tá.
Enquanto foi pegar a água permaneceu na sala, submerso em pensamentos longes. Quando passou de novo, rumo ao quarto, ele disse:
- Não vamos terminar o que começamos?
- O que começamos?
- Isso.
E deu um beijo em que, por sinal, ficou totalmente paralisada. Sem reação, suas pernas tremiam, mas ela conseguiu se afastar e dizer:
- “Isso” não está certo.
- Por que não? Eu não to fazendo nada, você também... Hã?
- Não! Eu não vim aqui pra isso. E eu nem te conheço direito. Acho melhor pararmos, a e a podem ver.
- Tudo bem, mas elas já viram.
- O QUÊÊ??
- Olha pra cima.
olhou para o topo da escada e lá estavam e , olhando para os dois, com aquela cara de pessoas apaixonadas quando vêem um filme romântico. Davam até suspiros. olhou para :
-Tô ferrada. – E tornou a olhar para as meninas, com a mão de ainda em sua cintura. – Gente, não é nada disso que vocês estão pensando.
- Não! Imagina! O tava te beijando e ainda tá até com a mão na sua cintura à toa, porque vocês dois tavam conversando, né? – disse rindo.
-Ah, ! O que é que tem? Todo mundo faz isso de vez em quando. – incentivava.
-Tudo bem, mas ele me agarrou!
- E você tava gostando que todo mundo viu! – Brincou .
-Grãrr...! – gruniu e foi subindo as escadas com passos fortes rumo ao quarto.

Com toda aquela confusão já era cinco e meia: hora de se arrumar. tomou banho primeiro, depois e depois . Às seis horas, e já estavam prontas, mas fazia de tudo pra ficar impecável. , morrendo de medo de perder o avião, disse:
- , você sabia que são algumas horas de vôo e que sua maquiagem vai borrar toda?
- Sabia.
- ENTÃO ANDA LOGO, MINHA FILHA!
- Credo, deixa de ser sem educação, ! Já to acabando.
na hora colocou toda sua maquiagem dentro da mala e foi as levar para o aeroporto. estava radiante, assim como e . Agora é a hora: ELAS ESTAVAM INDO MESMO PRA INGLATERRA!
Chegando ao aeroporto, estava sorridente como nunca. , então, disse:
- Ow, para de rir! Aqui é um aeroporto, e não um dentista! - riu.
- Há-há-há. Muito engraçado, dona disse.
Foi aí que elas ouviram a chamada: Passageiros do vôo 261, rumo à Inglaterra, dirijam-se ao portão de embarque 6. Era aquilo mesmo? Agora era, finalmente, a hora? Elas foram correndo para o portão 6 e havia uma mulher olhando as passagens. Elas entraram na fila e chegou a vez delas. Era mesmo aquele avião. Elas deixaram as malas no lugar certo e entraram no avião, só com a bagagem de mão, que era praticamente só maquiagem e um travesseiro para cada uma.(N/B: A gente ganha isso no avião.(?) Mas beleza, meninas são precavidas xD)
Entrando no avião elas se sentaram e começaram a conversar. Quando elas conversavam o tempo passava mais rápido. falava, mas sem tirar os olhos da janela. Foi então que o piloto anunciou: - Dez minutos para o nosso destino: Inglaterra. – Havia muitas nuvens. não via nada lá em baixo. Até que o tapete de nuvens deu uma trégua e ela pode ver Londres. Chamou e para verem. As três acharam o máximo, Londres era linda vista de cima, imagina de dentro?
O avião estava descendo e elas cada vez mais ansiosas. Até que o avião aterrissou e elas desceram. Pegaram suas malas e procuravam por alguém que as esperasse no aeroporto. Foi aí que elas viram uma menina muito bonita, com o cabelo preto, longo e liso. Com olhos azuis e com a pele branca como neve com uma roupa muito estilosa. Essa menina estava com uma placa na mão, escrito: students from Brazil. se aproximou da menina, que disse:
- Welcome to England!
- Thank you. É você que veio buscar os estudantes que ganharam bolsa?
- Sou eu sim. Me chamo . Chame os outros e vamos.
- Eu sou , muito prazer. Já vou chamar os outros.
chegou às meninas e pediu para elas a ajudarem a achar os outros intercambistas pra elas irem logo. Elas os acharam e foram rumo à , que os esperava ainda com a plaquinha na mão. Entraram em uma van e foram rumo à escola onde ficariam morando. A escola era grandiosa, maior do que aquela em que eles haviam feito a prova, muito maior. O dormitório tinha uma sala no meio e, para a direita, o quarto das meninas e, para a esquerda, o quarto dos meninos.
As meninas arrumaram suas coisas em suas gavetas e queriam sair para dar uma volta, mas já era muito tarde e no outro dia, às oito da manhã, havia aula. estava no mesmo quarto que elas. As quatro começaram a conversar.
- Ah, como eu sonhei em estar aqui... E é tudo bem melhor do que eu imaginava – disse.
- Concordo – , e disseram.
- , você é brasileira? – perguntou.
- Sou. Nasci em Santa Catarina.
- Uau! E como você veio parar na Inglaterra, menina?
- Estudando. Também ganhei uma bolsa integral aqui nessa escola.
- Hum... Já imaginava.
olhou para o relógio. Já era meia noite! Elas precisavam dormir.
- Gente, vamos dormir. Já passou da hora. Se algum coordenador passar aqui e ver que a gente ainda está acordada, a gente leva ferro. - riu.
- É mesmo. Vamos dormir que amanhã tem aula.
E elas deitaram e fecharam os olhos sem sono algum, mas acabaram sendo vencidas pelo cansaço e dormindo. No outro dia foram acordadas por Valery, uma mulher de meia idade inglesa e muito bonita.
- Vamo acordar, cambada! – Disse Valery, com um sorriso no rosto. – Eu sou Valery, sua coordenadora! E já são sete horas e vocês têm que estar em suas respectivas salas de aula. Aqui estão seus horários. Venham a mim quando eu falar seu nome. ...
- Eu!
- Seu horário.
- Brigado.
- Bárbara... Camila... ... ... ... Vanessa...
então virou para e e perguntou qual era primeiro horário delas.
- Biologia. – As duas disseram – E o seu?
-Ahh! – disse. – É O MESMO! – ela riu - Vamos nos arrumar.
- Claro!
E elas foram se arrumar. Foram juntas conhecer a escola e depois foram para a sala de aula. O horário das três era igual, assim como o de . Já era o penúltimo horário...
- Oi, ! – disse. – O seu horário é igual ao nosso.
- É, sim.
- Você vai fazer alguma coisa depois da aula, hoje?
- Por quê? Pensando em alguma coisa?
- Mais ou menos.
- Infelizmente, eu não vou poder te acompanhar. Tenho que começar os trabalhos que os professores já mandaram.
- Ah, tudo bem. Hoje eu vou procurar um emprego.
- Legal.
O sinal para o último horário tocou e elas foram correndo para as salas. Quando o horário acabou, saiu logo da escola e foi procurar seu emprego. Quando estava andando pelas frias ruas de Londres, com um bilhão de papéis nas mãos, tentava manter o rosto quente, o baixando para não dar de cara com o vento frio. Foi então que trombou em alguém e todos os papéis que estavam em suas mãos caíram, junto com ela e a pessoa com que havia trombado.
- OH, MY GOD!
- I’M SORRY!
- No problem. Você pode me ajudar a catar esses papéis aqui?
- Ah, claro.
Enquanto os dois catavam os papeis do chão, ela olhou para o rosto dele e viu lindos olhos azuis, que a prenderam. Ele continuou procurando folhas no chão e percebeu que ela o estava fitando.
- O que foi? – ele disse, colocando a mão na cabeça.
- Não... Nada. – disse balançando a cabeça. – Er... Obrigado.
- Não. Que isso! Eu posso te ajudar em alguma coisa depois de derrubar todos os seus papéis?
- Não. Não precisa.
- Ah! Claro que precisa!
- É que... Eu tô procurando um trabalho.
- Ah tá. Fica com esse cartão e me encontra nesse endereço amanhã três horas.
- Tá bom.
E ele saiu correndo.
- Tchau! Tô atrasado!
pegou aquele cartão e olhou. Era aquela a solução de seu problema? Será?
Chegando a escola, contou a história pra , e .
- Ai que lindo! Que romântico!
- Ah, gente, pára! Ele vai me dar um emprego! - riu.
- Ah, tá. Sei... As histórias mais bonitas começam assim.
- E os sonhos impossíveis e os amores platônicos também.
- Deixa de ser boba, !
- Boba nada. – olhou para o relógio. Já eram dez horas. – Boba são vocês. E vamos dormir que já tá na hora. Ahh! - bocejou.
- Então vamos.

dormiu como um anjinho e acordou com Valery gritando. Achou engraçado. Arrumou-se e foi pra aula. Às duas e meia foi ao encontro do menino do cartão. Avisou as meninas.
Chegando ao endereço do cartão, viu que era um prédio enorme.
- Será que isso tudo é dele? Mas ele parece tão novo pra ter um império como esse...
entrou e a recepcionista disse:
- Good Afternoon. Posso ajudar?
- Pode sim. – respondeu, pegando o cartão. – O dono desse cartão disse pra eu encontrá-lo aqui às três.
- Mas ele sai às três.
- É?
- Sim.
- Comassim? Ele tava brincando comigo?
- Olha ele ali. Vai falar com ele.
- Tá. Obrigado.
- De nada.
foi de encontro à ele e disse:
- Oi!
- Oi! Ontem eu nem perguntei seu nome, né?
- Ah! É . . Mas pode me chamar de . E o seu?
- Danny, Danny Jones.
- Ah, legal seu apelido. Por ele dá pra saber seu nome.
-É...
- Você quer trabalhar de que, ?
- Não sei, não. O que você colocar pra mim, eu faço!
- Ah, tá. Você pode ser... MINHA ASSISTENTE! Tá bom?
- Tá. E quando eu começo?
- AGORA MESMO! Pode começar a me seguir.
- Hãn? Tá. Pra onde você vai?
- Pra minha casa.
- E o que eu vou ficar fazendo na sua casa, colega? Quer dizer... Danny.
- O que eu pedir, ué! Você arranja uma caneta, uma agenda e vai anotando tudo que eu pedir. Tá?
- Tá.

Chegaram à casa de Danny. A casa tinha mais três meninos. E Danny a apresentou pra eles:
- Qualé, gente! – cumprimentou Danny.
- E aí, Danny? – os três responderam.
- Essa aqui é a - apresentou Danny.
-Oi, ! – cumprimentaram.
- Oi, gente - disse tímida.
-, aquele ali no sofá é o Tom. – Tom acenou. - Aquele ali perto do telefone é o Harry - Harry meche a sobrancelha - e aquele outro ali é o Dougie - Dougie sorri.
- Ela é minha nova assistente pessoal. – avisou Danny.
- Ah, tá. – Tom sorriu – Sei...
- E você precisa disso? Perguntou Dougie.
- Preciso. Eu costumo esquecer as coisas. Ela vai anotar tudo pra mim, e fazer outras coisas que eu não tenho tempo de fazer.
O tempo passou e ficou conversando com os meninos. olhou para o relógio, levantou-se e pegou sua bolsa:
- Danny, já são sete horas, eu preciso ir.
- Não! Fica mais! Eu te levo, não se preocupa.
- Não, é que depois das oito eu não posso mais entrar no dormitório.
- Dorme aqui. – ela riu.
- Eu não! Vai que vocês quatro são psicopatas e querem me matar. – Os quatro olharam espantados para . – Credo, gente! É brincadeira. No Brasil a gente costuma dizer isso, sabe? – Danny riu
- A gente sabia. Peraí... Brasil? – perguntou ele. - É... Eu sou brasileira.
- Uau! – Exclamou Dougie.
- Dança funk aí, ! - pediu Danny.
- O quê? Você não pensa em nada, a não ser besteira, não? – perguntou .
- As brasileiras dançam funk! – afirmou Danny.
- Eu sei, mas não é assim não. Nem toda brasileira samba ou dança funk. Nem toda brasileira é uma morena de corpo escultural e bunda enorme! - riu.
- Percebe-se. Você é mais branca que o Dougie. – comparou Tom.
- Pois é... Então já vou. – anunciou .
- Eu levo! – os quatro garotos disseram juntos.
- Não. Ela é minha assistente. Eu levo.
- Então vai, bonitão. – disse Harry.
Os dois foram para a garagem e Danny entrou em um carro lindo. Grande, preto e com vidros escuros.
- Eu vou fechar os vidros pros Paparazzi não verem que sou eu, ok?
- PAPARAZZI?
- É, . Aqueles que correm atrás de celebridades.
- E você é celebridade?
- Sou. Eu sou do McFLY, você não sabia?
- McFLY!? Sério!? Cara, suas músicas são o máximo. Uma menina da minha antiga classe de aula amava suas músicas e eu pegava o MP5 dela toda hora pra ouvir.
- Ah, que isso...
- É sério.
- Tá bom. Vamo lá na sua escola logo.
E foram os dois, conversando sobre coisas sem importância. Quando chegaram, disse:
- Você tá fazendo isso só pra me ajudar? Não, porque você, pelo que parece, nunca teve nenhuma assistente e “inventou” esse trabalho pra mim.
- Não, você ainda vai me ajudar muito.
- Como? Hoje eu não fiz nada!
- Só hoje. Porque você não tinha nem a agenda nem a caneta. Vô te adiantar metade do seu salário pra você comprar essas coisas e no fim do mês eu te pago o resto, ok?
-Tá.
Danny tirou da carteira algumas notas, Euros, que nunca tinha visto, e as deu para ela. Quando chegou a seu quarto foi contar... 1000 euros? TUDO ISSO? Uau! Esse garoto é o máximo! Enquanto contava de novo para ver se estava certo, as meninas chegaram e gritaram:
- VOCÊ ASSALTOU O BANCO, MENINA?
- Não, essa é a metade do meu salário!
- Metade? É bastante, hein?
- É sim.
dormiu, acordou, estudou e se arrumou para ir trabalhar. Quando saiu no portão da escola, Danny a estava esperando, junto com Tom que estava rindo como um louco. Ela entrou no carro.
- Oi, Danny! Oi Tom!
- Oi . Preciso te falar uma coisa que ontem eu não tive coragem.
- O que Danny? – perguntou espantada. Afinal, a feição de Danny não era de coisa muito boa. – Fala.
- Faaaala, Danny. – Disse Tom, rindo muito.
Capítulo 3 – Apaixonada, EU?

- Ah, esqueci.
- Quêê?
- Nada não, era só pra ver sua reação.
- Hahahaha... – Tom riu, mais uma vez.
- Haha... Você é muito besta, apesar de ser meu chefe, né?
- Eu? Não! É que eu tento parecer inteligente, mas meu sotaque deixa tudo que eu falo burro e mais idiota.
- Nem percebi que você tinha sotaque.
- E eu nem percebi que você era brasileira. EU SOU MUITO BURRO! Era só olhar pra você... Corpo escultural, pele bronzeada, olhos expressivos... As mulheres daqui não costumam ser assim.
corou.
- Ah... Que isso! Vamo logo, então?
- Tá. Comprou a agenda e a caneta?
- Comprei.
- Então anota aí na próxima sexta:
- Peraí. – disse, folheando a agenda. – Achei. Pode falar.
- "".
- ""? Meu apelido? É isso mesmo? – Danny balançou a cabeça positivamente. – Tá. Que horas?
- Marca o dia inteiro aí. Não quero fazer nada sexta.
- Uau! Você não faz nada quando quer? E AINDA GANHA POR ISSO?
- Não. Eu ganho pela música que eu faço.
- Ah, obrigada pela tirada.
- Naaada!
Então Danny parou em frente a uma casa branca, numa rua cheia de árvores: Um lugar lindo. Dessa casa saiu uma mulher bastante bonita. Loira, com o cabelo curto, magra e com um all star que nunca tinha visto na vida.
- Oi, Danny. Oi, Tom.
- Oi, Mariah.
- Oi... Er... Menina. Tudo bem com vocês?
- Tudo.
- Como você chama, flor?
- , mas pode me chamar de . Eu sou assistente do Danny.
- Eu sou Mariah, namorada do Danny.
- Ah! Prazer em conhecê-la, Mariah. O Danny fala muito de você. – mentiu, só pra Mariah não ficar com ciúmes e para ajudar Danny, claro.
- É mesmo, Danny?
- Claro! – Mariah riu. – Falo em você o dia inteiro.
Os Três seguiram até o centro da cidade, onde Mariah desceu do carro, despedindo-se dos dois que permaneceram. disse:
- Era isso que você queria me falar?
- O quê?
- Que você tinha namorada, não dá uma de bobo, não. Lá na porta da escola.
- Na verdade, era...
- Ah! Você não precisa ficar me falando essas coisas, não, se você não quiser, Danny. Eu não tenho nada a ver com sua vida pessoal.
- Todas as pessoas que estão perto de mim são meus amigos. Se não são meus amigos não estão perto de mim e isso inclui você mocinha. Falando em mocinha... Quantos anos você tem?
- 18. Vai me despedir? – Ela riu.
- Novinha ainda. He,he. Brincadeira. Mas é sério: Te tenho como amiga e espero que você me veja mais como amigo do que como chefe.
- E vamos pra onde, amigo? - Nós vamos pra minha casa.
- DE NOVO? VOCÊ TRABALHA UM DIA POR SEMANA, SÓ?
- Não! A gente vai ficar no estúdio lá de casa e ver se sai alguma coisa e trabalhar nas músicas que a gente já tem.
- E eu vô ficar lá... PARADA? Sem fazer nada?
- Não. Hoje você se prepara, por que você vai trabalhar.
Chegando à casa de Danny e dos garotos, já que os quatro moravam juntos, Danny levou ao estúdio e a pediu para sentar em uma cadeira em frente à uma mesa com milhares de botões. logo pensou: "Ele vai ficar com os amigos e vai me deixar aqui, sentada, sem fazer nada, de novo..." Quando foi despertada de seus pensamentos por um grito de Danny:
- Acorda, !
- Tô acordada!
- Escreve aí. – Danny disse, desligando o celular. - Quarta-feira... Encontro com representantes do fã clube oficial inglês.
- Entendi... Pronto.
O dia inteiro foi assim. Danny atendia ao telefone e cada ligação era um compromisso. E , claro, anotando tudo. Às vezes, Danny pedia à que fosse a algum lugar comprar algo, mas nada muito longe. Em uma dessas idas à mercearia perto da casa de Danny, viu um menino lindo. Ruivo, de olhos azuis, com a pele branca e cheia de sardas. Encantou-se, claro, louca seria a que não se encantasse! Voltando ao estúdio esse menino estava lá. surpreendeu-se e entregou à Danny o que ele tinha pedido que ela fosse comprar.
- Chris, essa é a . – Danny.
- Oi, , tudo bem? – Chris.
- Ahan. – disse, abobalhada. – E com você?
- Ah... Tudo bem.
Chris era irmão de Danny. Como não tinha pensado nisso? Eles eram tão parecidos! Ela riu de si mesma. O papo dos meninos parecia tão interessante de longe... chegou perto e começou a ouvir.
- Dá pra melhorar. E se a gente colocasse o som mais fechado? – Danny.
- Vai ficar estranho. Vai parecer que é música Emo. Nada contra, mas a gente não é dessa área. – Tom.
- Faz aquilo que vocês fizeram na “Room On The 3rd Floor”. Deixa a mesma nota, mas troca o dedo de cima de casa algumas vezes. – Chris.
- Boa, Chris! – Dougie.
- Com o baixo ou com a guitarra? – Harry.
- Com o baixo. – Chris.
estava tentando fingir entender alguma coisa. Ela até tocava guitarra, mas nada tão profissional quanto aquilo. Chris começou olhar para o rosto de e riu.
- O quê? - .
- Hãn? Nada, eu só... tava reparando. – Chris.
- No quê?
- Em você, ué...
- Ah... – Michelle perguntou a si mesma como era burra. É óbvio que ele tava reparando nela. BURRA!
- , você é o que da banda?
- Eu? Nada! Eu sô assistente do Danny.
- ASSISTENTE? Mas... O Danny nunca teve isso... Pra quê?
- Mas ele sempre deve ter precisado... Você não faz idéia de quanto minha mão ta doendo de tanto escrever compromissos do seu irmão na agenda dele.
- Ah, ta... Bem que ele me disse outro dia que andava esquecendo os compromissos dele. Realmente, ele precisava de uma assistente sim. – riu. – Mas você não estuda, não?
- Ah, estudo sim. Eu ganhei bolsa em uma escola aqui e vim pra cá pra estudar, mas eu preciso trabalhar também, sabe?
- Ah ta. Mas... Você é de onde?
- Brasil.
- Uau! Sério? Aposto que você dança pra caramba, né? Minha ex-namorada fazia aula de funk, mas ela nunca conseguiu dançar direito. – Chris riu.
- Eitaa! Cospe no prato que comeu!
- Quê?
- Depois que você terminou com a menina você fica falando mal dela. ISSO NÃO É NADA BONITO, Chris.
- Ah, é isso? Eu sei. Mas fazer o que? É verdade.
- Então ta, né? – olhou para o relógio. - Mas ta na minha hora...
- Jáá!?
- Ahan. – olhou para trás e gritou - Alguém vai me levar hoje, ou eu vou ter que ir sozinha?
- O Chris te leva. – Danny disse.
- Tá bom, Danny... Já estamos indo.
Chris levou até a garagem e foi com o carro do irmão. Pelo caminho, conversavam sobre coisas sem importância, mas que pra , pareciam as palavras mais especiais do mundo. Chegando à escola, se despediu de Chris e entrou. Depois de chegar a seu quarto, tomar banho e vestir um pijama, as meninas perguntaram:
- Como foi o trabalho, hoje?
- Foi ótimo. Vocês têm que ver o irmão do Danny... Ele é lindo, legal, inteligente e...
- Ihh... Tô vendo tudo...
- O quê?
- APAIXONÔ!
- Apaixonada? Eu?
- É, , você mesma!
- Será?
- Não sabemos... Ainda.
Nesse exato momento, Valery entra no quarto e diz:
- Já passou da hora de dormir. Deitem-se, já!
- Desculpa, Valery. – disse. – Já vamos dormir.
- Bom mesmo...
Então Amanda apagou as luzes e elas se deitaram. disse:
- E o dia de vocês, como foi?


Capítulo 4Mais um dia em Londres.

[n/a: coloquem Closer, do Ne-yo para carregar!]

-Gente? Vocês ainda tão acordadas, perguntei como foi o dia de vocês...
-Ah, , a gente ainda tá acordada. A com certeza, tem coisas muito interessantes pra contar. – disse irônica.
- Ah, é mesmo, ?
- É... sabe, , hoje eu vi você entrando no carro do Danny e...
-E?
-Eu vi um menino. Quem era?
-O Danny, ora!
-NÃO! Não era o Danny, era o outro. Aquele loirinho. Sabe qual é?
-Ah, o Tom? Sei, sei sim. Interessou nele, né, ? De boba você só tem a cara! – riu – Você vai querer que eu fale de você pra ele?
-Ah, não sei, . Eu... morro de vergonha, você sabe. A menina chegar no menino é meio estranho pra mim. – fez uma careta. – Eu nunca fiz isso.
-Ele não vai saber que você está afim dele, eu vou ser bem... discreta. Tudo bem?
- Tá. Mas vamos dormir porque amanhã tem aula e eu não quero acordar com olheiras enormes.
-É... Vamos dormir. Boa noite, gente.
- Boa noite – Disseram , e ao mesmo tempo. riu.

No outro dia de manhã, às sete horas em ponto, as meninas já estavam de pé, se arrumando para mais um dia (muito) cansativo de aula.
- , anime-se! – disse , tentando acordar a amiga, mesmo que não adiantasse.
-Ah, eu tô com muito sono, !
- Jura? E quem aqui não tá? – riu. – Hoje é o dia!
-Ah, não! Hoje tem prova?
- Wow! Como você consegue ser tão desligada assim? HOJE É O DIA QUE EU VOU FALAR COM O TOM, esqueceu?
-Ah, claro. Eu só... não tava querendo tocar no assunto. Cê sabe que...
-Sei. Você tem vergonha. Vamos pra aula logo, vem. – disse, puxando pelo dormitório e descendo as escadas que davam perto da cantina da escola. – Quer comer alguma coisa?
-Ah, só vou tomar um café pra eu acordar.
-É... Eu também.
O dia passou, elas estudaram (e muito, porque ainda não sabiam o significado de algumas palavras em inglês e tinham que procurar seus significados no dicionário) e estava chegando a hora de ir trabalhar.
-! – gritou a , que estava no meio de um corredor junto com enquanto se aproximava das duas. – Vai falar com o Tom hoje?
- Vô sim, mas saiba que eu vô ver se ele quer alguma coisa séria. Não vô deixar minha BFF namorar um menino que só queira se aproveitar dela. – riu, meio que... exageradamente (e sinicamente). – Que é?
-Não, nada. Mas não esquece. Por que você tá indo pro dormitório? Você não vai pro portão esperar o Danny, não?
- Nossa, tá doida que eu vá embora, hein? – riu. – Eu tenho que trocar de roupa. Ou você acha que eu vou pra casa do Danny com o uniforme? -Ah é... É que eu to muito nervosa.
-Calma, ! Vai dar tudo certo. – riu e olhou para . – E você, ?
-Eu? Eu não!
-Quê?
-O quê?
-, que isso? Tá ficando maluca?
-Não! Por quê?
-Eu perguntei ‘e você?’ e você disse ‘eu não!’. Estranho...
-Eu tava viajando, desculpa. E eu o que?
-E você, não quer que eu fale de você pra alguém da banda, não?
-Não, não precisa.
-Ah, , que isso!? É claro que quer! -Sério, não quero – disse, olhando para que entrou no quarto com um sorriso enorme no rosto. Todas olharam pra ela.
-Hello, everybody!
-Oi, ! – Todas disseram em coral.
-E qual o porquê desse sorriso enorme no rosto? – perguntou, com uma cara desconfiada.
-Nada de mais, eu só to feliz. Morar na Inglaterra é o máximo! Ah, , o Danny tá te chamando lá no portão.
-Você conhece ele?
-Conheço. Aliás, conheço todos os meninos do McFly. Digamos que... eu sou muito amiga do Dougie.
-Ah, claro. Entendi. Já vô então – disse, enquanto abotoava a sua calça. – Bye bye, girls!
-Até mais, amiga!
-Até.
foi em direção ao portão e encontrou aquele carro preto de sempre: o carro de Danny. Entrou no carro, colocando sua bolsa em seu colo e começou a conversar com ele coisas sem importância. Chegando à casa de Danny, viu Chris sentado na porta. Ela saiu do carro e se formou um sorriso besta em seu rosto, que ela (por mais que tentasse) não conseguia disfarçar.
- Oi, Chris!
-Oi, ! Tudo bem?
-Tudo! E com você?
-Tudo bem.
-O que você tá fazendo aí sentado?
-Erm... t-e... te... es-pe.... perando...
-O quê? Não entendi nada! Fala direito, eu não entendo quando as pessoas falam embolado, não acostumei muito bem com o inglês ainda. – olhou para Danny, que olhava para ela e Chris e que ria muito. Então ela disparou:
-Que foi, Danny?
-Hãn? NADA! Eu.. erm... nada, não. Vô entrar, vamos? – Danny disse e olhou para Chris e perguntou:
- Voltando... O que você tinha dito mesmo?
-Que... eu... erm.. tava te esperando.
-Own! Que fofo! Obrigado!
-Que isso...
-Vamos entrar?
-Claro!
e Chris entraram e desceram até o estúdio. Não havia ninguém lá. Andaram pela casa: não tinha ninguém na sala, nem na cozinha, nem na garagem. Subiram para o segundo andar e olharam pela sacada. Todos estavam nos fundos da casa, na piscina.
-Wow! – disse, ao ver o corpo escultural dos McGuys AO VIVO!
- O que foi?
- Hã? Nada não, Chris – disse. Ele sabia o porquê do “Wow!”, é obvio. Chris sorriu sapeca e não conseguiu conter um sorriso besta em seu rosto.
-, vem cá. Quero te mostrar uma coisa... -Mas já me mostrando coisas? – riu, safada e Chris olhou pra ela. – Tô brincando.

[n/a: sugiro colocar a música para tocar.]

Chris abriu a porta de um quarto e entrou junto com ele. O quarto era lindo, cheio de pôsteres do McFly, Blink-182 e muitas outras bandas, que na opinião de , eram muito boas (e famosas).

Turn the lights off in this place
(Apago as luzes daqui)
And she shines just like a star
(E ela brilha como uma estrela)
And I swear I know her face
(E eu sei que conheço o seu rosto)
I just don't know who you are
(Eu apenas não sei quem é você)
Turn the music up in here
(Aumento o volume da música aqui)
I still hear her loud and clear
(Eu ainda ouço a sua voz alta e claramente)
Like she's right there in my ear
(como se ela estivesse bem aqui na minha orelha)
Telling me that she wants
(Me Dizendo que ela quer)
To own me
(Me possuir)
To control me
(Me controlar)
Come closer
(Mais Perto)


-Uau, Chris! Que quarto lindo!
-É... Eu estou montando isso há muito tempo. E só consegui terminar hoje, colei este pôster aqui – Chris disse, enquanto colocava a mão por cima do pôster do My Chemical Romance.
- Nossa, adorei. Quando eu crescer, eu quero ter um quarto assim. – riu, chegando perto do criado mudo e abrindo uma das gavetas. – Olha isso, tem pôster até dentro dos móveis.
-É... Quando eu faço uma coisa, eu a faço completa – Chris disse se aproximando de .
viu que Chris estava a poucos centímetros dela e virou de frente para ele.
- Jura?

And I just can't pull myself away
(eu apenas não posso me afastar)
Under the spell I can't break
(estou sob um feitiço não posso romper)
I just can't stop
(Eu não consigo parar)
And I just can't bring myself away
(E eu não consigo me afastar)
But I don't want to escape
(Mas eu não quero fugir)
I just can't stop
(Eu não consigo parar)


Chris agarrou pela cintura com as duas mãos e a prensou contra o criado mudo, envolvendo-a com um beijo quente e cheio de pressa. continuou com o beijo e se sentiu sendo levada até algum lugar não-identificado.
Sentiu seu corpo ser prensado novamente, mas agora contra uma superfície muito gelada. Começou a passar a mão por cima dela, inquietantemente. Chris perdeu a paciência:
-Será que você podia ficar quieta?
-Opa, desculpa – disse, olhando para trás e vendo que estava encostada na pia do banheiro.

I can feel her on my skin
(Eu posso sentir na minha pele)
I can taste her on my tongue
(Posso sentir o gosto dela em minha lingua)
She’s the sweetest taste I've seen
(é o gosto mais doce que eu já vi)
The more I get the more I want
(que quanto mais a tenho, mais a quero)
She wants to own me
(Ela quer me possuir)
Come closer
(venha mais perto)
She says "come closer"
(Ela diz "venha mais perto" )


Antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, Chris a agarrou com uma mão em seu pescoço e uma mão em sua cintura.
nunca tinha dado um beijo tão... quente. Parecia que eles queriam aquilo há tempos, tamanha era a pressa de ambos. Chris tirava a blusa de frio de , e ela a dele. Só interromperam o beijo para tirar suas blusas, mas não demorou nem dois segundos. espalmou suas mãos sobre a bancada e a pia e sentou-se nela, e Chris rapidamente se encaixou no meio de suas pernas para não quebrar o beijo. colocou as pernas em volta dele e sentiu a grande ‘vontade’ que ele estava sentindo e riu, sem partir o beijo. Ela rapidamente tratou de tirar a calça do garoto e deixá-lo só de cueca, e ele tirou a calça dela e quando ela percebeu, a calça já estava no meio do caminho em direção ao chão, deixando a mostra a sua lingerie vermelha. Chris, quebrando o beijo (e o silêncio), disse:
-Tinha que ser vermelha? Assim você me deixa louco! – E logo começou a beijar o pescoço de e passar as mãos por todo o corpo dela, que gemia baixinho, com medo dos garotos ouvirem.

And I just can't pull myself away
(E eu não consigo me afastar)
Under the spell I can't break
(estou sob um feitiço não posso romper)
I just can't stop
(eu não consigo parar)

Foi só aí que ela se deu conta do que estava fazendo. ainda era virgem e iria perder sua virgindade com um menino que ela conhecia há... menos de uma semana? Isso não parecia nem um pouco romântico. Ela quebrou o beijo e disse:
-Não.
-Não? Não o que? Fiz alguma coisa errada? Se você quiser eu não mordo mais seu pescoço! , desculpa! – Chris disse, desesperadamente, já que naquele ponto ele nem mesmo controlava o que estava dizendo. A vontade o estava guiando.
-Não, Chris, você é ótimo. – corou. – É que... sabe, eu... Eu nem te conheço direito, não tem nem uma semana e... eu não queria que minha primeira vez fosse assim. Desculpa por te deixar nesse estado – disse séria, mas em um tom divertido.
-Ah, tudo bem. Então... quando completar uma semana, pode rolar de novo? – Chris riu e corou. – Tô brincando, . Eu entendo e acho até cute. É bem coisa de menininha mesmo, todas as garotas deviam ser assim.
-Ah, Chris, valeu por... não ficar bravo, afinal eu te aticei e depois parei tudo de uma hora pra outra. Desculpa.
-Tá desculpada. Agora vamos descer se não os meninos vão dar falta da gente.
-Vamos.

Quando abriram a porta do quarto, os quatro garotos estavam escorados nela, tentando ouvir algo que nem sequer tinha acontecido.
-Ah, gente, bonito, hein? Ficar ouvindo atrás da porta – disse , rindo da cara dos meninos.
-Ah, , nem vem. A curiosidade sempre fala mais alto! – Danny disse, vendo os meninos se afastarem.
-Sabia que a curiosidade matou o gato?
-Matou? Como assim, ? OH, GENTE NÃO VAI NÃO! – Danny gritou quando viu os meninos descerem as escadas correndo.
-Você não conhece esse ditado, não?
-Não.
-Ah, ele não é brasileiro... Deixa pra lá. Vamos descer, então?
-Vamos.


Capítulo 5Caminho (quase) livre

desceu até a piscina, junto com Chris e Danny e, wow, como aqueles garotos eram lindos... ainda mais quase nus!
-! – gritaram os meninos, em meio à gargalhadas. corou, virando seu rosto para o outro lado. Se deu conta de que Mariah também estava lá e Danny estava indo em sua direção. Ela deu um ‘tchauzinho’ murcho pra Mariah, ainda vermelha de vergonha. Mas rapidamente percebeu Dougie falando um nome conhecido: . Chegou perto do garotos e tentou puxar papo com Tom.
-Oi, gente.
-Oi, ! O que você e o Chris faziam no quarto, hein? – Disse Dougie, em meio a risadas.
-Nada, diferente de você e da , suponho.
-Wow! Você conhece a ?
-Conheço. Ela é da minha escola e a cama dela fica em cima da minha.
-Se a cama dela fosse perto da minha... – disse Harry, olhando para Dougie. Claro, levou um tapa do amigo e fez cara de dor.
-Cala a boca, Dude!
-Desde quando você conhece ela, Dougie?
-Ah, nem sei, . Tem algumas semanas... Não sei ao certo.
-Fala sério, né Dougie? Que falta de consideração!
-Nem é, , minha memória não é boa.
-Só não esquece da festa de sábado, tá Dougie? – Disse Tom.
-Vai ter festa? Nem fui convidada!
-Achei que a tinha comentado com você.
-E, , não precisa chamar você. Você é presença indispensável! – Disse Harry.
-Olha, que honra! Muito obrigado. – riu. – Mas posso chamar minhas outras amigas, né?
-O quê? É claro! – Disse Tom, se exaltando um pouco.
-Então tá fechado. Sábado estaremos nessa festa. – disse, já pensando em e Tom. Então veio uma idéia em sua cabeça e ela falou mais baixo em um tom que os meninos escutassem: -A tem que colocar aquele vestido vermelho...
-? Vestido vermelho? Tá, tô gostando disso... Quem é , ? – Disse Tom, desesperadamente. Ele já devia ter bebido bastante...
- é uma amiga minha, vocês têm que conhecer. Ela é super legal, além de linda, como todas as minhas amigas, naturalmente.
-Ah, quero conhecer, hein ? – Tom tentou dizer como se estivesse bem. Ele, com certeza, estava bêbado.
-Linda como todas as suas amigas? Tem mais pra mim então? – Harry disse, com um sorriso safado no rosto.
-Sobrou a , Harry.
-... Fale-me sobre ela.
-É... ela é mais ou menos do meu tamanho, sabe? Ela tem um cabelo lindo, brilha que é uma maravilha. Cheia de estilo, claro, não é vulgar nunca. Ela... tem mais coisa que você quer saber sobre ela?
-Ah, ... Tem, né? Tipo... curvas. – Wow, aquela sobrancelha do Harry arqueada era tiro e queda em cantadas, com certeza.
-Ah, entendi. Ela não dirige. – disse, vendo Harry passar a mão pelo rosto e começou a rir. – Tô brincando. Ela é magra, mas não é seca. Ela tem tudo que uma boa mulher precisa ter.
-Hum... já gostei dessa tal de . Vai levar ela na festa amanhã também, certo?
-Claro!
Danny estava atrás de já havia algum tempo e ela não havia percebido.
-Então, já te falaram da festa? – Danny disse e se assustou.
-Wow, você quer me matar de susto Danny? – Danny riu. – É, me falaram, sim, achei que ninguém nunca ia falar comigo.
-É claro que não deixaríamos de te chamar, né ?
-Ah, vai saber...
-Tá, pára de fazer birra, vai. – Danny disse, sendo abraçado por Mariah pelas costas.
-, por que ainda tá de calça jeans?
-Ah, eu não sabia que hoje eu ia ficar à toa, aqui na piscina... Não trouxe biquíni. - disse, agradecendo à Deus por não ter trago nada. Afinal, ali só tinha homem! E Mariah, é claro.
-Ah, se você quiser um biquíni, eu comprei um ontem. Eu te dou de presente! Acho que vai te servir, a parte de cima ficou um pouquinho larga em mim e, erm... suas ‘proporções’ são maiores que as minhas, se é que me entende... Vamos lá em cima que eu te mostro.
-Vamos.
Mariah e subiram as escadas conversando.
-Sabe, , eu sei que você não percebeu, mas o Dougie tá afim mesmo de você.
-O quê? Não, Mariah! Que isso... ele tá ficando com uma amiga minha já.
-Mas homem, você sabe como é. Ele tá afim de você sim. Eu conheço ele tem muito tempo e quando vocês estavam ali na piscina, eu percebi os olhares dele. Do jeito dele, bem tímidos, mas olhares cheios de desejo.
-Deve ser impressão sua.
-Ah, se você quiser dar uma de boba, tudo bem. A escolha é sua. Vamos mudar de assunto então.
Elas continuaram subindo as escadas e colocou o biquíni, que a serviu perfeitamente. Desceu para a piscina e ficou em uma espreguiçadeira, à beira da piscina, passando protetor. Dougie chegou ao seu lado e puxou conversa:
-Achei que você passasse bronzeador como a Mariah. Você tem um bronzeado bonito.
-Ah, não, eu pego cor muito rápido. Se eu passar bronzeador eu fico toda ardendo.
-Entendi. No Brasil é assim, né? A maioria das pessoas de lá parece um pouco bronzeada. Aqui na Inglaterra faz frio o tempo inteiro.
-É, percebi. – Eles riram. pensou no que Mariah tinha falado com ela e tentou despistar Dougie. – E como vai seu love-affair com a ?
-Vai... tudo normal, como sempre. Quer uma cerveja? – fez uma careta.
-Odeio cerveja.
-Então, um coquetel, talvez?
-Pode ser, obrigado.
estava se divertindo muito e não parava de beber, e como era de se esperar de uma menina do interior, ela era fraca pra bebida e isso só fazia Dougie ficar cada vez mais atraente.
-Wow, , você já está cambaleando. Vô te levar lá pra cima. Posso? – Dougie perguntou, enquanto fazia um gesto de que iria abraçá-la para ajudá-la a andar direito.
-Ah, Dougie, hoje você pode tudo. – disse, soluçando e rindo (muito). – Vamos lá pra cima que eu tô querendo dormir.
-Ah, tudo bem, mas assim que você deitar vai passar mal. Tenho certeza.
-Fica comigo e me ajuda, ora.
-Tá, vô tentar.
Dougie ajudou a subir as escadas. Ele também tinha bebido, mas não tanto quanto ela. Chegando ao quarto, ficou sobre suas próprias pernas e olhou para Dougie.
-Que foi?
-Nada, não. São bonitos esses seus olhos azuis, Dougie.
-Ah, é? Obrigado.
-Posso ver mais de perto? – disse, se aproximando de Dougie e ficando à míseros e perigosos centímetros do rosto do garoto.

Dougie a olhava nos olhos e também, somente aquilo: Olhos nos olhos. Foi aí que encarou a boca de Dougie e esse, sem hesitar, a beijou. ficou ainda mais mole e Dougie a encostou na parece e suas mãos percorriam todo o seu corpo. estava adorando, ela não sentia nada por ele, era só um beijo. Um beijo sem compromisso, e como aquilo era ótimo. já estava de biquíni mesmo, então seria fácil para Dougie tirá-lo. Quando Dougie tentou tal ato, simplesmente se afastou, ele entendeu que ela não queria aquilo. Dougie só continuou a beijá-la por (muitos) minutos intermináveis, minutos prazerosos para ambos. As mãos de Dougie percorriam todo o corpo de , por cima do biquíni e as mãos de apertavam e Dougie nos braços, nos cabelos e na parte interna das coxas e arranhavam nas costas e na barriga. Aquilo era muito bom. Foi aí que eles ouviram a maçaneta da porta se mexendo e se sentou na cama antes que Chris entrasse no quarto.
-Oi, , tá tudo bem com você?
-Tá, só minha cabeça que tá rodando um pouco.
olhou para Dougie, com um olhar safado, mas discreto para que Chris não percebesse.
-Chris, faz um favor?
-Pra você, tudo. – Disse Chris, sorrindo besta.
-Diz pro Danny que eu vou dormir aqui hoje, tá? Não posso chegar lá na escola nesse estado, vô ficar mal falada. – fez uma careta.
-Tá bom, já volto.
Chris saiu do quarto e olhou para Dougie.
-Dougie, esse beijo não significa nada, tá? Foi só um beijo sem compromisso e a não precisa ficar sabendo.
-Achei que...
-Achou errado.

No próximo Capítulo de TRAVELING INTO LOVE: “Por que Harry estava na sua cama? Bem, deixemos isso pra depois do café da manhã.”


Capítulo 6

-Tudo bem, , eu só... Esquece. Eu sô meio lento, não liga.
-Tá, tudo bem. E eu sô muito bêbada, não liga. – Dougie riu. – Podemos terminar o assunto?
-Podemos.
-Tenho medo, vai que os meninos estão escutando por trás da porta. – Os dois riram. – Ok, tá tudo resolvido. Vô esperar o Chris chegar, falar com ele um pouco e depois vô dormir. Me sinto como se tivesse sido moída. – Dougie riu.
-Tá, tudo bem, já tô saindo. Depois a gente se fala.
-Ok.
Dougie já estava saindo do quarto quando gritou:
-DOUGIE!
-Oi?
-Pergunta se alguém tem um remédio pra mim? Minha cabeça tá estourando!
-Tá, eu pergunto.
-E, se não for muito incômodo, pede a Mariah uma roupa empresta pra eu dormir. Pelo menos um short, eu durmo com minha blusa.
-Ok. Durma bem, pequena.
-Boa noite pra você também.
-Obrigado.
Dougie saiu do quarto. Passaram-se mais ou menos 10 minutos e Chris entrou no quarto.
-, o Dougie disse que você precisava de um remédio. – Chris disse, enquanto tirava uma cartela do bolso, com quatro comprimidos e entregando à . – E ele também disse que você precisava de uma roupa para dormir. A Mariah me deu esse short.
-Ah, Chris, obrigado mesmo. Minha cabeça tá estourando e eu to com muito sono.
-Disponha. Eu vô ir pro meu quarto, eu também vô dormir. A festa sem você não têm graça. – Chris sorriu. – Então, até amanhã, pequena. Boa noite.
-Boa noite. – Disse , vendo só o rosto de Chris, já que ele estava com o corpo já do outro lado da porta.

Ela acordou no meio da noite com uma dor de cabeça muito forte, enxaqueca por causa da bebedeira da noite anterior. Pegou o remédio que havia pedido à Dougie, tomou e foi à suíte do seu quarto. Olhou seu reflexo no espelho: ela estava pálida, coisa normal depois de acordar e com olheiras enormes, afinal não tinha dormido direito. Voltou ao quarto e deitou na cama e não estava com vontade de dormir, então ficou encarando o teto até pegar no sono. Ela acordou sentindo alguma coisa estranha encostar na parte de trás da sua cabeça. Quando se virou, viu que era o cabelo de Harry. Não entendeu muito bem: Por que Harry estava na sua cama? Bem, deixemos isso pra depois do café da manhã.

desceu as escadas e foi até onde ela achava que encontraria a cozinha, já que ela não sabia onde ficava. Ela ouviu algumas vozes e foi as seguindo e conseguiu encontrar os garotos.
-Bom dia! – disse, se sentando em uma cadeira e se servindo com uma xícara de café.
-Bom dia, ! – Responderam Chris, Danny, Dougie e Mariah.
-Cadê o Tom?
-Está dormindo em qualquer quarto lá em cima. – Disse Danny. – Não vai perguntar do Harry, não?
-Bem, não. – abaixou a cabeça e riu. – Eu acordei com ele ao meu lado, apesar de não saber o que ele fazia lá. – Todos riram. – O que ele estava fazendo lá?
-Ah, , de noite, bêbado como ele estava, ele deve ter deitado do seu lado e nem deve ter visto... – Disse Tom, descendo as escadas. – Mas, mudando de assunto, A FESTA É HOJE, GALERA! VAMO ANIMÁAAA! – Tom gritou e todos gritaram coisas como “uhul” ou “aêee”.
riu. – E, , não se esquece de chamar a , hein?
-Tá, tudo bem. Não vou esquecer. – olhou para baixo e viu suas pernas, praticamente toda descobertas: ela ainda estava com o short. Ela olhou para Mariah e, para seu alívio, ela também estava de short. Mas ela tinha namorado e os garotos não deviam olhar as pernas da namorada de um amigo.
-Gente, vô ir lá em cima.
-Ver o Harry, é? – Disse Tom, rindo.
-Não, eu... erm... vô colocar minha calça.
-Que isso, pra quê? Tá tão bonita assim. – Disse Chris.
-Ah, Shut up, Chris! Já tô voltando.
foi em direção ao quarto e, entrando lá, viu que Harry ainda dormia como um bebê.
-Own, que cute esse menino. – disse, vendo Harry dormir e virou-se para pegar a sua calça.
-Obrigado. – Disse Harry, acabando de abrir os olhos.
-Te acordei? Desculpa! Pode voltar a dormir.
-Não, . Você... tava dormindo nesse quarto? – As sobrancelhas de Harry se arquearam e ele corou.
-É, eu tava. – também corou. – Mas quando eu acordei te vi aí, deitado, do meu lado.
-Wow! Eu dormi com você e nem aproveitei! – Os dois riram. – Tô brincando, mas, , desculpa, eu nem te vi quando eu deitei.
-É, você devia tá muito bêbado.
-Eu estava.
-Harry, eu... Vim vestir minha calça porque esse short tá muito curto. Vô no banheiro, já volto.

foi ao banheiro e colocou sua calça e quando abriu a porta, viu Harry sentado na cama, com a cabeça baixa, só de boxer e, wow, que homem! Viu ele se levantar e virar de costas para ela pegando sua calça e vestindo-a. Ela, só então, balançou a cabeça e saiu do banheiro.
-Harry, vou descer.
-, minha cabeça tá estourando. Não tem um remédio, não?
-Tenho sim. – se virou e pegou o remédio em cima do criado mudo. – Toma.
-Obrigado, pequena. – Disse Harry.
-Ok, por que todo mundo tá me chamando de pequena? Eu não sou tão baixinha assim!
-Perto dos europeus, você é sim. Mas isso é só um apelido.

desceu e se despediu dos garotos e foi pra casa . Tinha que falar com que, mesmo sem conhecê-la, Tom já estava praticamente apaixonado. Chegando à escola, foi falar com :
-Oi! Você vai na festa hoje?
-Vô sim. E você?
-Eu também.
-Que bom. Pelo menos, quando o Dougie sair de perto de mim, eu não vou ficar sozinha.
-Não vai mesmo! A e a também vão!
-Que bom!
-É sim. Bom, então... eu já vou. Tenho que arranjar alguma roupa.
-Vai lá e até mais tarde.
-Até.

Em seu caminho para o quarto encontrou e que estava meio que... desesperada.
-? MENINA! POR QUE VOCÊ NÃO VOLTOU ONTEM?! FICAMOS PREOCUPADAS! – Disse , aos berros.
-Na verdade, , a tá muito ansiosa pra saber o que o Tom disse.
-É, , eu sei... , ele tá quase apaixonado por você! Mesmo sem te conhecer...
-SÉRIO? – gritou e percebendo sua exaltação olhou em volta e voltou a olhar para . – Sério? O que ele disse?
-Ele disse pra eu te levar na festa hoje com seu famoso vestido vermelho.
-Vestido vermelho?
-É... eu tive que inventar alguma coisa pra puxar papo, né ?
-Ah, tudo bem.
-E a também já tem um pretendente: o Harry.
-O HARRY? Quer dizer, o Harry? Ah...
-Eu vi que você gostou, tá?
-Mas, , eu só vou poder chegar lá pela meia noite, quase.
-Por que, amiga?
-Porque eu deixei os exercícios acumularem. Quando eu acabar, eu apareço por lá.
-Contanto que você vá...

, e saíram às compras à procura do vestido vermelho de .
-Nossa, , desculpa, mas eu vô roubar sua cor. Esse vestido é totalmente perfeito! – Disse , meio que se desculpando.
-Eu também achei. Ficou lindo em você, ! Eu quero mesmo esse vestido aqui – Disse , reconfortando .
-E eu amei esse pretinho, que, vamos combinar, não tem nada de básico.
-VAMOS ARRASAR!

e chegaram na festa e já foi logo procurando Tom. Quando o viu, para não parecer atirada de mais, despistou e Tom foi a elas.
-Oi, ! Que bom que você veio.
-Tom, essa é a .
-Oi, como vai? Eu sou Tom.
-Vou muito bem, obrigada. , parece que aquele menino tá te chamando. – olhou para o lado e viu que era Harry. Devia estar querendo saber da .
-Gente, vô ver o que o Harry quer. Podem ir conversando enquanto isso.

foi em direção à Harry, que já disparou:
-Tá linda!
-Obrigado. Você também tá podendo, hein?
-Valeu. Cadê a , ?
-Ela vai chegar mais tarde.
-Ah! Achei que ela viria com vocês...
-Eu também achei, mas não fica assim. Ela já vem, tá?
-Já que não tem ... – Harry disse com um tom de voz mínimo.
-O quê?
-Nada não. Acho que o Danny tá te chamando lá em cima.
-Lá em cima? Onde?
-Da última vez que eu vi ele, ele estava na porta daquele quarto, onde você ficou aquela noite.
-Ah, claro. Vô ver o que ele quer.
subiu as escadas rumo ao quarto e viu que a parte de cima da casa estava totalmente deserta.
-O Harry deve ter se enganado...
E quando virou-se deu de cara com Harry.
-Engano?
-Huh? Ah! É... – se enrolou um pouco. – O Danny não tá aqui. Aliás, não tem ninguém aqui.
-Mas estamos eu e você...
-O q...
Mal deu tempo de terminar a frase. Harry segurou pela cintura e deu-lhe um beijo de tirar o fôlego. Ela, como sempre, ficou toda mole, com as pernas tremendo e não resistiu. Quem resistiria ao HARRY? Impossível...

Harry a empurrou para dentro do quarto e a jogou na cama. O beijo ficava cada vez mais quente e podia sentir o hálito de cerveja de Harry, mas ele não parecia estar bêbado.
segurou na barra da blusa de Harry fazendo menção de tirá-la. Harry ficou extasiado com a demora da moça e ele próprio tirou sua blusa. parou um minuto e olhou o peitoral e a barriga de Harry: Perfeitos. Continuou beijando-o até que ouviu uma batida na porta.

-M**da, quem será? – Perguntou Harry.
-Eu... eu... Vou descer. Tchau, até mais. – disse, já arrumando seu cabelo.
-Mas, e... o quê?
-Calma, a vai chegar. Tchau. – E saiu desesperada. Nem mesmo viu quem tinha batido à porta. É... A cidade grande a tinha mudado muito. Ela era aquela menina simples e boba de interior e agora já tinha ficado com 4 caras em pouquíssimo tempo. Ela precisava se estabelecer, ou parar de sair.

Foi rumo à piscina. Corredor, escada, pessoas, sala, muvuca, porta... PORTA! Degrau, grama, grama, grama... PISCINA. Ufa... Esse lugar trás calma. E é muito melhor respirar um lugar onde não tem mais 500 pessoas, principalmente o Harry naquele momento. Olhou para trás e viu e Tom se pegando e... Danny brigando com Mariah? Ela estava com o olhar carregado de lágrimas... O que será que aconteceu?


Capítulo 7Noite atribulada.

continuou olhando a suposta briga e viu Mariah sair correndo. Danny, que estava com um copo em sua mão, bebeu tudo que estava dentro dele de uma vez e parecia estar com muita raiva. estava andando em direção ao Danny e percebeu seu braço ser puxado, tendo que virar para trás para ver quem a puxava: era Harry.
- Por que correu?
- Eu não... – esboçou alguma coisa, olhando para Danny, que olhava para ela.
- Vem cá! – Harry a beijou, mas desta vez, à força. Ele estava bêbado, agora dava para perceber.
- Não, Harry. Harry, pára! Não! – tentava se desprender do garoto, mas estava um pouco... impossível.
então encostou seus joelhos na parte frágil de Harry e disse:
- Acho melhor você parar.
- Adoro mulher que maltrata.
- Então você vai me amar. – então, deu um chute no meio das pernas de Harry e virou-se parar ver se Danny ainda a observava, mas ele não estava mais lá. Deixou Harry agachado, se retorcendo, com um pouco de pena, e foi procurar Danny. Pensou em procurá-lo no bar porque estava nervoso e parecia querer se afundar em cerveja ou qualquer coisa assim. No caminho sentiu seu braço ser puxado novamente.
- Harry, se você... – Virou-se e viu que não era Harry. - Tom? Cadê a ?
- Ela parece ter se interessado mais pelo Danny.
- PELO DANNY? - Um sentimento estranho apareceu naquele momento. – Onde?
- Vamos pro bar. Te mostro.
Chegando ao bar, viu os dois chegando e aproximou-se mais de Danny, que pareceu gostar. deu um sorrisinho safado para Danny, que estava chegando perto.
- ? – não se conteve. – O que você...
- Não esquenta, . Só ‘tô me divertindo. – disse, passando a mão sobre a barriga (por cima da blusa) de Danny. Ele, então, se aproximou mais da garota.
- , posso falar com você, só um minuto. Posso?
- Agora que ‘tá ficando bom, , deixa ela aqui. – Disse Danny, (muito) bêbado, olhando para .
Vendo que os dois não iam se separar, ela puxou o braço de e esboçou algo como “Vem!”. percebeu que Tom e Danny olhavam para as duas.
- , o que você ta fazendo, amiga? – disse, tentando parecer calma e apreensiva.
- , o Tom é um idiota!
- O que ele fez? Ah, eu mato!
- , ele queria me levar lá pra cima de qualquer jeito. Eu tava dizendo não, mas... ele não me escutava! Então, ele pegou meu braço e apertou muito, me machucou até, olha. – disse, mostrando seu braço vermelho-arroxeado. – Aí, ele tava me puxando lá pra cima e o Danny apareceu com muita raiva e disse pra ele me soltar. Como o Tom já ‘tava cambaleando de tão bêbado, ficou com medo do Danny e me largou e parece que foi te chamar.
- E você ia beijar o Danny porque..
- Não tem porquê, . Eu só ia ficar com ele. Fazer ciúme no Tom. Mostrar que ele não é o único que me quer, sabe? – já estava chorando, mas estava tentando segurar.
- , isso seria uma infantilidade. Você não quer ser uma menininha fazendo ciúme em um menino da 4ª série, quer?
- Não, é claro que não.
, então, ouviu algo como a voz de Danny. Olhou na direção do som e percebeu que Tom e Danny estavam começando uma briga. Ah não! Ela, então, disse para ficar onde estava e esta confirmou com a cabeça. , então, chegou perto dos guys tentou entender o motivo da briga.
- Você viu que eu estava afim dela, porque fez isso, Danny?
- Eu? Foi você que tentou agarrar a menina à força!
- Ah, claro, como se ela fosse uma santa!
- Ela não é uma santa, mas ela não queria fazer o que você a estava obrigando a fazer!
- Ah, é assim, né? Vai ter volta, Danny.
Danny olhou para e percebeu que ela os observava um pouco assustada. Deu um sorriso reconfortante para a garota, que retribuiu do mesmo jeito. Tom percebeu a ligação entre os dois, pegou o braço de e a beijou. Com certeza não era o dia de sorte dela. Já tinha sido beijada a força duas vezes em um dia. [n/a: Seria o MEU dia de sorte! xD Ser agarrada por dois McGuys? Quem dera!] Ela se livrou de Tom e percebeu que a olhava com os olhos vermelhos e a amiga virou-se de costas, curvando-se para limpar as lagrimas e saiu andando em direção ao portão. Então viu que Danny estava desapontado e este estava indo para o lado contrário de , ele foi para o bar. Quanto a Tom, ficou rindo, olhando a desgraça dos três. Quando olhou novamente para , viu que estava chegando. Foi até a amiga.
- , o que aconteceu com a ?
- Vai consolar ela, eu preciso falar com o Danny. Não sei atrás de quem eu corro!
- Mas...
- Diz pra ela que você viu tudo mesmo que não tenha visto. Diz que eu fui agarrada e todo mundo viu.
- O quê?
- Vai, !
saiu correndo em direção ao bar e viu Danny com uma garrafa de Whisky na mão. Se ele tivesse bebido tudo que faltava na garrafa, já devia estar vendo dobrado. encostou em um ombro de Danny, que se virou para vê-la.
- Por que, ? Por quê?
- Danny, eu não... Você não percebeu?
- Claro que percebi, eu e metade da festa. Você e o Harry se atracando perto da piscina. E depois você e o Tom se atracando em plena sala de estar.
- Eu ‘tava tentando me soltar do Harry, você não viu? E eu fiquei sem reação quanto a Tom, foi tudo tão rápido!
- Não percebi isso.
- Então é só você conferir. O Harry deve ‘tá se retorcendo até agora lá na piscina porque eu precisei chutar entre as pernas dele pra que ele me soltasse.
- O quê? Você chutou o. (...). Harry?
- Tive que chutar, mesmo sem querer. E... sobre o Tom... Eu não esperava que ele fizesse aquilo e... Oh, meu Deus! O que eu ‘to fazendo? Eu não tenho que dar explicações da minha vida pessoal pra você!
- Isso... isso é verdade. Me desculpe pelo interrogatório desnecessário. – Danny disse, irônico.
- O que ‘tava acontecendo entre você e a Mariah lá na piscina?
Danny começou a andar, estava bêbado e cambaleando. o abraçou e tentou dar suporte para ele. Ele foi para dentro da casa e parecia estar fazendo o caminho do quarto. Ele tinha mesmo que tomar um banho frio e dormir...
- A Mariah não percebe!
- Percebe... o que, exatamente?
- Eu gosto dela, sabe? Mas... Tem muita mulher gostosa nessa festa! Eu não consigo deixar de olhar! Eu sô’ homem!
- Como você é machista! Sabia que mulher também olha homem?
- Então! E daí se eu olhar pra algumas mulheres por aí, eu ‘tô com ela, não ‘tô?
- Danny, você pode olhar. Mas quando ‘tiver com a sua namorada, vê se olha muito discretamente. Tem que haver respeito entre ambos!
- Olha só quem ‘tá me dando lição de moral. Você acha que eu não percebo? Você fica dando uma de boazinha aí... A típica menina ingênua de interior. Mas você já ficou com o Chris, com o Tom, com o Harry e eu desconfio que com o Dougie também. Afinal, quando ele foi me pedir uma aspirina pra você, ele tava com um sorrisinho muito bobo no rosto, típico de quando ele beija uma garota.
- Mas eu... Não era isso que eu queria.
- Mas foi isso que você fez.
- Danny, não fala assim, eu...
- Lembra quando eu te conheci? LEMBRA?
- Lembro.
- Você era realmente ingênua... com todos aqueles papéis... ou já era desse jeito?
- Eu não sei de que jeito você ‘tá falando.
- Desse jeito. – Ele disse, apontando para ela. – Fica com qualquer menino bonitinho que aparece na sua frente. Usa vestidos vermelhos curtíssimos e sexys como esse. E...
- Não, antes eu era diferente. Sabe, é bom que você esteja bêbado. Estava precisando conversar com alguém que não vai lembrar-se de nada que eu falar amanhã.
Nesse momento, estava abrindo a porta do quarto e sentou Danny na cama e também sentou-se.
- Danny, eu... Era uma boa menina. Estudiosa, sabe? Aquela filha que todo pai quer ter, e... Depois que eu vim pra Londres, olha no que eu me transformei. – Os olhos de já lacrimejavam. – Você tem razão. Agora eu fico com qualquer um que aparece na minha frente, apesar de que todos que eu fiquei até hoje nessa cidade não eram qualquer um, mas... Eu não sei o que eu ‘tô fazendo. Eu só... ‘tô tentando... ‘tô tentando fazer o que me dá na telha. Antes minha vida era monótona, sem graça. Depois que eu comecei a trabalhar com você, e isso tem uma semana, eu fiquei assim. Não acho que eu esteja tão errada como você pensa. Só quero viver uma vida mais legal.
- Não precisa fazer o que você faz pra ter uma boa vida.
- Mas é desse jeito que eu ‘tô conseguindo ter essa boa vida.
- Te aconselho a parar.
- Parar? Como assim, parar? Mas é agora que a diversão começou!
- Depois de tudo isso, você vai virar uma menina que os guys só usam pra se divertir de vez em quando, quando não tem mulherada na rede. Te aconselho a parar de verdade.
- Então, acho melhor eu me demitir. Depois que eu vim pra cá que eu fiquei assim.
- O quê? Você quer sair do seu emprego?
- Sim. Se for preciso para eu voltar ao que era, eu me demito.
- Você não precisa...
- Mas, estando longe, vai ser mais fácil.
- Nem sempre o melhor caminho é o mais fácil.
- Mas nessa situação, é isso que acontece. Se eu me arrepender, eu não comento amanhã. Você não vai se lembrar de nada mesmo.
- Provavelmente...
- Acho que vou voltar pra escola.
- Não, . Fica mais um pouco, me ajuda pelo menos a entrar no chuveiro.
- ‘Tá. Tira a toupa aí.
- Uii. Pervertida!
- Tarado!
Os dois riram. foi para o banheiro e colocou a água do chuveiro gelada. Quando voltou, Danny estava prestes a tirar a cueca.
- Não! Danny, não!
- O quê? – Danny ria muito.
- Não tira a cueca!
- Mas eu vô’ tomar banho!
- Toma banho de cueca, não quero ver isso aí, não. – disse rindo e apontando pra cueca preta de Danny.
- ‘Tá bom.
Danny se segurou em e os dois foram cambaleando até o banheiro. Quando tentou colocar Danny sob o chuveiro, este a puxou e molharam-se os dois. Danny começou a rir e , contagiada pela gargalhada de Danny, também começou a rir.
- Hey! Não tem graça! Como eu vou pra escola com a roupa desse jeito?
- Ah, desse jeito fica mais bonito.
Danny olhou para e percebeu que ela olhava para baixo. [n/a: pés ou pernas, não sei. VOCÊ É MUITO IMPREVISÍVEL!] Então, olhou para as pernas dela e estava descobertas e o seu corpo estava coberto por um vestido que antes era soltinho e agora estava totalmente colado ao corpo dela que parecia ser perfeito. levantou a cabeça e olhou para o rosto de Danny e este colocou uma mão envolvendo sua cintura com firmeza e uma mão em seu pescoço.
- Você acabou de terminar com sua namorada, Danny...
- Eu já ‘tava querendo isso antes de terminar com ela.
Danny, então, colou seus lábios aos de com pressa e força, com uma certa urgência.
- Danny...
- Shhh... Não estraga o momento!
Então os dois começaram a se beijar e Danny passou a mão nas pernas de e foi subindo languida e vagarosamente, subindo um pouco seu vestido e parando ali, como se pedisse permissão. A menina, então, colocou as mãos sobre as mãos dele e subiu-as um pouco, avisando-o para continuar.


Capítulo 8E talvez sejam felizes para sempre
[n/a: coloque essa música para carregar!]

Danny, então, continuou subindo as mãos e, aos poucos, tirou o vestido de . Ela, que estava extasiada, não pensou se seria certo ou errado na hora. O fato é que a noite mais linda da vida dela estava acontecendo naquele exato momento e ela se deixou levar.
O outro dia chegou e acordou um pouco antes de Danny. Ela não poderia acreditar que aquele menino estava deitado ao seu lado, com seu rosto angelical e corpo perfeito. Aquilo só podia ser um sonho: aquele menino, aquela cidade, aquelas amigas... Aquela vida.
Danny, então, começou a abrir seus olhos com um ar mais fofo do que nunca e percebeu que o observava:
- Você... tá me olhando há muito tempo?
- Não. Acabei de acordar.
- Então, vamos descer, amor?
- Amor? – Os olhos de brilharam.
- Prefere que eu te chame de ?
- Não. Prefiro amor, amor! – Os dois riram.
passou seus dedos pelo cabelo desarrumado de Danny e sentiu-se nas nuvens.
- Eu devo tá sonhando... – disse e Danny riu. – Vamos descer.
Os dois vestiram as roupas que faltavam e desceram conversando.
Chegando à cozinha, viram o que parecia ser um problema: Mariah. Os dois se entreolharam: o que se podia fazer? Mariah, vendo Danny descer as escadas, saltou do banco em que estava e agarrou o namorado:
- Bom dia, meu amor!
- Bom dia, Mariah.
- O que você tem?
- Nada.
- Me fala o que é, amor! Eu posso ajudar!
- Nada, Mariah. Deve ser ressaca.
- Hun... entendi. Senta aqui, do meu ladinho, bem coladinho em mim que eu curo sua ressaca, vem! - Não, Mariah! Não finge que não aconteceu nada ontem, tá?
- Eu... não me lembro, meu amor.
- CLARO QUE LEMBRA! Até eu, que tava bêbado, lembro!
- Mas, Danny
- Mariah, vamos conversar em outro lugar.
Danny e Mariah saíram para conversar em outro lugar da casa, mas ainda ouviam-se os gritos. Mas, para a curiosidade de , não se podia entender o que era gritado.
Para quebrar o “silêncio”, Harry disse:
- Hm... Vô ligar o rádio [n/a: coloquem o vídeo pra “rodar”]. A festa foi boa, num foi não?!
Tom respondeu:
- Pelo que eu lembro, não foi não.
E :
- A festa em si, não foi boa. Mas o final dela foi. – Então Harry respondeu:
- Ah, é, ? O que aconteceu pra te fazer gostar do final da festa? – olhou pra Harry e lembrou do que tinha acontecido na noite anterior. Pensou rápido e respondeu:
- A festa acabou. Não é, Tom?
- Ah, dessa parte eu também gostei. , não vai comer nada?
- Não... tô sem fome. Vô subir, depois a gente se vê.
Enquanto subia as escadas, Danny a chamou:
- Psiu!
- E aí? O que aconteceu?
- A gente terminou...
- Pena que não são mais amigos...
- É melhor assim. Agora a gente pode ficar junto. – Os olhos de brilharam. – Não te garanto que vamos ficar junto pro resto da vida, mas vô fazer de tudo pra isso acontecer.
- Eu também, amor.
Os dois entraram no quarto. deu alguns passos à frente de Danny. Ele a abraçou pelas costas e beijou sua nuca. Ele a virou para si e a deu um selinho.
- , eu te amo.
- Danny, eu te amo.
- E que seja eterno enquanto durar.
- E que seja pra sempre.

Os dois, então, se jogaram na cama.

Fim.


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