You Make the Fireflies Dance Inside of Me


Era isso.
estava fulo da vida com !
Novamente.
Respirou fundo e soltou o ar todo pela boca, andando em direção ao Hyde Park, onde estava acontecendo o tal do festival.
O festival que acabou com os planos dele do dia dos namorados.
Fala sério! Que menina se nega a passar um fim de semana romântico em Paris no dia dos namorados?
Ah... mas ele tinha essa resposta! Se fosse a sua época de escola, ele seria o primeiro a levantar a mão para responder essa pergunta!
. Só ela!
Na verdade, ela não negou... só disse que tinha outros planos para aquele fim de semana, que incluía passar o sábado à tarde no Valentine’s Festival do Hyde Park.
Pessoas. Muitas pessoas! Totalmente diferente do que qualquer garota normal gostaria de fazer nesse fim de semana!
Mas ele sabia... não era normal. Por isso tinha se apaixonado por ela.
Quem diria... , baixista do McFly, totalmente apaixonado por uma louca!
Ele conheceu no Sylvia Young Theatre School, na mesma época em que conheceu seus companheiros de banda , e . Naquela época era popular e ele um zé ninguém. Tá, nem tão zé ninguém assim. E ela era uma popular diferente, como sempre. sempre era diferente.
Foi ela quem apresentou seus amigos para ele.


Flashback on - 5 anos atrás...

estava indo em direção à sua aula de História da Música Inglesa quando percebeu que esquecera de passar em seu armário e pegar o livro que precisaria. Bateu em sua testa com o caderno, deu meia volta e começou a andar apressadamente para pegar o livro e tentar chegar ainda na hora para pegar o início da aula. Gostava muito daquela matéria, principalmente por causa da professora. Um sorrisinho malicioso brotou em seu rosto enquanto ele rodava o cadeado combinando os números.
- Não acha que está um pouco atrasado para sua deliciosa professora Fox, ?
Quando ouviu aquela voz, segurou o ar e olhou para trás rapidamente, como se tivesse se assustado. Mas jamais se assustaria com aquela voz, pelo menos não um susto ruim.
- Bem, esqueci o livro aqui e tive que voltar. Mas pretendo alcançar ainda o início da aula. Sabe como é, cada segundo longe da minha aula favorita é um martírio!
- Aula né? Sei, sei...
Era sexta-feira e, nesse dia da semana, eram liberados a ir para a escola sem uniforme, o que agradava os olhos dos meninos, principalmente de naquele momento. Ela estava vestida lindamente , como sempre. tinha que reconhecer, ela tinha muito estilo!
, com um sorriso de lado nos lábios vermelhos pelo batom, cruzou os braços, apoiou todo o seu corpo em sua perna esquerda e ficou batendo o pé direito no chão, como se estivesse impaciente. Ele, percebendo isso, resolveu implicar:
- Não fique tão nervosinha sabe? Você ainda está no meu top 5 de visões boas de serem apreciadas.
- Não estou nervosa, seu maluco. Pare de colocar ideias mongóis em sua cabeçinha. Por que eu ficaria nervosa com essa sua obsessão sem sentido pela Srta. Fox?
- Ciúmes talvez.
Ela riu, colocando as mãos na barriga e jogando a cabeça um pouco para trás. Top 3 agora.
- Ok. Apenas... me deixe respirar e eu falo o que eu quero.
olhou curioso para .
- Oh, então há uma razão para sua realeza dirigir sua doce e suave voz a mim? Estou curioso quanto a isso. – ele disse, se curvando para ela como se ela fosse a rainha da Inglaterra. Ele sabia! Conhecia aquele jeitinho dela de apoiar o corpo de lado.
- Chega de besteiras, . Você quando quer ser implicante consegue. Besta!
Ele e não eram desconhecidos. Como tinham aulas juntos desde o início do semestre, que foi quando se mudou de Essex para Londres, há dois meses, começaram a conversar. Tinham coisas em comum. Gostavam de artes (claro), música, cafés, livros, filmes, pôr do sol e chuva. era viciada em galerias de arte e museus. gostava mais de música ao vivo, shows e era viciado em instrumentos. Então começaram a sair juntos para esses lugares, já que nunca tinham alguém para acompanhá-los em seus momentos lights da vida. acabou apreciando alguns tipos de pintura e aprendeu a tocar violão e gostou dos pubs com música ao vivo. Tinham muito em comum e, quando não tinham, se encaixavam de alguma forma.
Acabaram ficando amigos. Para , era a única amiga que tinha em Londres, além de seu cachorro e alguns primos. , ao contrário, tinha sempre pessoas a sua volta, e ele entendia. Ela era muito simpática, estava sempre disposta a coisas novas e era alegre. O sorriso dela o deixava aquecido por dentro. Mas ela dizia que nenhum deles entendia do que ela gostava como ele entendia. E ficavam chatos e tediosos de alguma forma em algum momento.
Dizia ainda que era por isso que não arrumava um namorado.
“Complicado demais ter que dividir meu tempo entre meus amigos, meus gostos e um namorado sabe, ? Eu já tentei, mas não deu certo. Se eu, algum dia, conseguir encontrar o perfeito balanço entre esses três, com certeza eu me entrego. Mas enquanto isso...”
É. Claro que com tanta perfeição ela tinha que vir com algum defeito. Deus quando a fez deve ter pensado: “Acho que coloquei muita qualidade em uma pessoa só. Vou jogar um pouco de liberdade e soltar no mundo, para dar uma quebra no pacote e foder com a vida de algumas pessoas”. Acho que ele jogou um pouco demais.
Tinha uma coisa em que incomodava : ela era festeira.
E como!
Mas era de se esperar. Sempre rodeada de pessoas, os convites para festas, rocks, baladas eram muitos! E ela não era besta. Sabia que era bonita e se divertia. Nunca estava sozinha.
- Então, , o que vai fazer nesse fim de semana?
- Outro convite? – ele disse, levantando a sobrancelha direita. – Não queria ir ao Museu de Londres esse fim de semana, . Meio que enjoei de lá. Poderíamos pegar o trem e ir até a Irlanda. Ouvi dizer que abriu uma galeria de arte contemporânea lá que, se é isso que você quer fazer no sábado, podemos ver e...
- Cala a boca imbecil. Não é isso.
- Então o que é?
- Quero te apresentar uns amigos. Eles não estudam aqui, mas acho que você ia gostar.
me apresentando amigos? Essa é nova!
- Amigos? Que amigos? – perguntou desconfiado. E com ciúmes.
- São três. E eles são ótimos. Querem montar uma banda... talvez você esteja interessado... – ela disse, sorrindo de lado.
- SÉRIO? Isso seria ótimo!
- Ok, então! – ela disse, descruzando os braços e sorrindo docemente para ele. – Amanhã nos encontramos no White House lá em Camden Town tá? 18h tá bom?
- Sim. Obrigada, ! – ele disse, piscando para ela com cumplicidade.
Eles quase nunca se chamavam pelo apelido. Quando isso acontecia, era especial. sabia que estava querendo montar uma banda. Gostaria que fosse com os outros três doidos que ela adorava.
- De nada, . Agora se apresse. – ela disse olhando em seu relógio. – Srta. Fox já começou a aula e você pode pegar uma boa visão de sua bunda, já que os peitos devem estar virados em direção ao quadro nesse momento.
- Você que se engana, querida! Quando eu entro, eles sempre olham para mim! – ele respondeu, batendo a porta do armário.
Ela deu um tapa estalado no braço dele e abriu a boca em um O indignado.
- Safado! – disse, virando e indo em direção aos fundos da escola.
- Aonde você vai? Não vai assistir à aula?
- Ná! – ela disse, batendo com a mão na bolsa que carregava em sua mão. – Vou fumar um cigarro e encontrar Logan lá atrás. – falou deixando um sorrisinho maldoso em seu rosto. – Tchau. Até amanhã.


No sábado, chegou ao White House e procurou .
- AQUI!
Olhou em direção a voz e viu , sentada no colo de um dos três meninos que estavam na mesa com ela. Seu rosto enrubesceu e ele foi em direção a eles, olhando fixamente para ela.
- Ei, – ela se levantou e o abraçou, com o cigarro em uma mão e um copo com algo transparente em outra. Com certeza não era água. – Você demorou. – ela disse em seu ouvido esquerdo, o fazendo arrepiar. – Quero te apresentar três pessoas loucas e especiais para mim!
Ela virou em direção aos meninos, ficando abraçada lateralmente a , que sentia perfeitamente sua pele macia em contato com a dele e seu cheiro doce, porém não enjoativo, misturado com cigarro. gostava daquele cheiro.
- Guys... ! – ela disse, fazendo gestos com a mão os apresentando. – ...esses são , e , se Deus quiser, seus futuros bandmates!
cumprimentou os caras e se sentou ao lado de , o que estava com no colo antes dele chegar e que estava com ela em seu colo agora também.
Pediu uma cerveja e olhou para sorrindo. Ela colocou o cigarro na boca e deu uma tragada, ainda olhando para ele e sorrindo divertida.
Na verdade, duas coisas o incomodavam em : o jeito que ela fumava tinha que ser TÃO sexy?
- Então, cara, nem nos precisa contar sobre você! – disse. – minha prima já me contou sua vida praticamente toda!
- Ah, qual é, ! Até parece! Eu não conheço a vida toda de – ela disse olhando para o menino que, felizmente, descobriu ser seu primo e sentiu sua noite melhorar muito! – Na verdade, eu até gostaria de saber mais coisas sobre ele, se ele permitir, é claro.
riu. Ela estava zombando dele, como sempre. Esse jogo de alfinetadas e zombarias com seria infinito?
Ele começou a conversar com os meninos e descobriu neles caras muito engraçados. E melhor, estavam realmente a fim de montar a banda. Já tinham até nome: McFly. E ele adorou!
Enquanto conversavam, ela levantou e foi em direção ao bar, com aquela roupa tão simples , porém provocante. Pelo menos para ele. E o chapéu... sempre com o chapéu. Ele a seguiu com o olhar e continuou a observá-la enquanto ela puxava o maço de sua carteira vermelha e, ao mesmo tempo, pedia outra bebida, logo acendendo seu cigarro com o isqueiro no formato da bandeira da Inglaterra que lhe deu.
Patriota.
- Então o agarrou assim, do nada e...
- QUE?
Os outros três caíram na risada enquanto o rosto de ficava vermelho por ter sido pego em uma viagem inesperada naquele momento.
- Sei que é gata, mas pode ficar tranqüilo, nenhum dos meninos já ficou com ela. – disse, batendo no meu ombro.
- Ahn... não que isso realmente importe.
- Sei... – disse.
Voltaram a conversar e combinaram de ensaiar juntos no estúdio que os três tinham em sua casa. Logo chegou e se sentou ao lado de , fora do colo de .
sorriu.
- Então, podemos nos divertir agora? – ela disse fazendo bico. – Não que eu me importe em ser a única menina no meio de quatro gatos como vocês... mas uma garota precisa de atenção para melhorar seu ego sabe? E, nesse momento, não estou recebendo a atenção merecida!
Todos riram e começaram a conversar amenidades.
Vários cigarros e bebidas depois, percebeu que estava mais próximo de ... e não pode deixar de sorrir quando notou que a mão dela estava em sua perna.
Flashback off


Um sorriso surgiu no rosto de e ele sentiu seu coração se aquecer. Gostava demais de relembrar aquelas lembranças.
Depois de conhecer os meninos, sua vida melhorou significantemente. A banda deu certo, eles fizeram turnês, ganharam dinheiro e agora, cinco anos depois, ele estava com .
Claro que ele não foi ficar com ela só agora. Ele não seria burro o suficiente para esperar cinco anos pra isso.
Não era segredo nenhum que o encantava. Ela era interessante, se vestia bem, tinha bom papo, era educada e simpática. Além de linda. O único problema que tinha eram essas saídas demasiadas e sua relação com os homens, que eram sempre brinquedos em sua mão.
No dia em que conheceu seus amigos no White House, agora bandmates e MELHORES amigos, todos eles perceberam seu interesse por ela. Mas ainda negou por um bom tempo. Quando começou a se dedicar ao McFly, ele resolveu se afastar um pouco de , o que foi natural para balancear seus sentimentos.
Perdê-la de vista foi um pouco confuso para ele, pois ele sentia falta dela. Na escola, se esbarravam e se falavam, mas não tanto. Nos fins de semana, ele estava sempre com os caras e aparecia por lá, mas ele nunca conversava muito com ela e nem a encarava mais.
Até o Valentine’s Festival do Hyde Park, que sempre acontecia no dia dos namorados. O daquele ano aconteceu quatro meses depois do fatídico dia no White House.
sorriu mais ainda ao lembrar-se daquele dia enquanto caminhava em direção ao Festival, que mudou sua vida há 5 anos atrás...


Flashback on – Valentine’s Festival – Hyde Park – 5 anos atrás...

estava com os caras ao lado do palco, tomando um Redbull e conversando com algumas meninas. Os óculos escuros bloqueavam o sol que brilhava estranhamente no céu londrino. Dia atípico.
Era dia dos namorados e o festival estava cheio de casais. Claro que várias pessoas solteiras estavam ali também, como aquelas meninas que ele conversava juntamente com seus amigos. Mas ele não estava interessado em nenhuma delas. , e ao contrário...
Olhou em volta esperançoso em ver . Sabia que ela não viria. Ela falou para eles, no dia anterior, que tinha mais o que fazer do que ficar no meio de casais para assistir algumas bandas tocarem no parque. Estava trabalhando em uma coisa que esperava mostrá-los depois. Desejou-lhes sorte e disse que tudo daria certo. Saiu sem nem mesmo olhar para .
Provavelmente ela tinha um encontro. Vai saber.
suspirou e voltou a beber seu Redbull, alheio à conversa dos caras e das meninas. Seu coração estava acelerado, não sabia se era por causa da lembrança de ou se pelo nervosismo da apresentação. Ou os dois. Colocou sua mão no bolso da calça e puxou o celular. Faltavam 30 minutos para se apresentarem.
- Vamos, caras, temos que nos arrumar para a apresentação. – disse, batendo com a mão no ombro de . – Tchau, meninas! Os meninos encontram com vocês depois.
Dizendo isso, saiu andando em direção à escada lateral ao palco, que dava acesso ao backstage. o alcançou, seguido por e .
- Qual é, cara? Não vai sair com a gente depois e com as gatinhas? É dia dos namorados pô! Depressão ir pra casa...
- Ah, to afim não, . Pretendo ensaiar uma música que estou escrevendo... nada de mais! – ele riu olhando para os caras. – Fiquem tranqüilos, se divirtam! Só não estou no clima hoje.
- Ok. Espero que você e se ajeitem logo. Não agüento mais esse doce de vocês dois! – disse e saiu andando.
- Não tem nada a ver com a , cara! – falou mais alto para os amigos ouvirem. Quem sabe até para seu cérebro e seu coração se tocarem e tentarem aceitar essa ideia idiota de ignorar a menina.
- Ok então... vamos ver isso no final do festival. – respondeu com um sorriso malicioso e virando para ir ao backstage.
Os outros três o seguiram. Depois de uns 10 minutos, começaram a falar besteira e descontrair. Reação ao nervosismo do palco. Nunca tinham se apresentado como McFly, seria a primeira vez.
Chegou a vez deles. Eles subiram no palco e tocaram quatro músicas. O ouvido de zumbia devido ao barulho feito pelos instrumentos e pelo grito da plateia. Todos adoraram! Aplaudiam, cantaram o cover e assobiavam com as músicas feitas pelos garotos.
Quando estavam guardando os instrumentos e conversando felizes sobre a reação do público, dois caras apareceram na sala onde os meninos estavam. Um deles era o organizador do evento, Nick.
- E aí, caras? Mandaram MUITO bem, hein? Tão bem que tenho uma surpresa pra vocês!
- Colé, Nick, beleza? – disse, cumprimentando o cara.
- Esse aqui do meu lado é o Fletch. Ele é empresário e trabalha pra Island Records, vocês conhecem?
- Claro que conhecemos! Prazer, Fletch. – disse, cumprimentando-o.
- Ele quer levar um papo com vocês. Vou deixá-los conversando. – dizendo isso saiu e deixou os meninos com o empresário.
- Então, eu estava ouvindo vocês tocarem e cantarem... vocês são muito bons mesmo! Alguém de alguma gravadora já entrou em contato com vocês?
- Não, ainda não. Bem, esperávamos conhecer alguém por aqui... É a nossa primeira vez no palco. – disse.
- E acho que conseguimos né? – falou, coçando a nuca.
- Que bom então! – Fletch disse, sentando-se no sofá – Fiz uns telefonemas e gostaria de propor que vocês fossem até a Island na semana que vem gravar umas demos. Vocês possuem mais músicas de própria autoria?
- Sim, algumas! – falou, também sentando no sofá.
- Então as levem. Marquei um horário com Mark, o dono da gravadora, e ele está disposto a ouvi-los. Se ele aprovar, então acho que já podemos conversar sobre um possível contrato e gravar um CD... essas coisas.
Eles estavam maravilhados. com os olhos arregalados, roia a unha do dedão e puxava o cabelo com força para trás, nervoso. apertava as mãos e balançava a cabeça para cima e para baixo, concordando com tudo que Fletch dizia. Se ele mandasse os meninos para o inferno, provavelmente confirmaria.
E iria.
Depois de conversarem mais um pouco e trocarem contatos, Fletch saiu da sala e deixou os meninos a sós, que pularam e se abraçaram gritando de felicidade! Não acreditavam que aquilo estava acontecendo com eles! Era um sonho muito bom!
não via a hora de contar para ! Ficou tão extasiado que pegou o celular com o intuito de ligá-la... então lembrou que a estava evitando. Ficou olhando para o celular e pensando no que faria, enquanto os meninos ainda se abraçavam e falavam frases desconexas... pelo menos para ele.
Dane-se.
Se afastou e começou a ligar os números da menina, que sabia de cor.
- Alô? ? Me ligando? A que devo a honra depois de me ignorar por tanto tempo?! – já atendeu o provocando, mas não era isso que o incomodava. Pela voz, ela tinha bebido, não tanto, mas tinha. E o pior: estava em algum lugar barulhento.
- Onde você está?
- Hm... lugar nenhum. Olha só, tenho que desligar, nos falamos depois?
desligou sem responder. Maldita. Tinha perdido nosso show porque estava trabalhando em algo, não porque tinha saído pra encher a cara! Na verdade, no fundo, esse poderia ter sido o plano dela desde o início: se divertir no dia dos namorados, não apoiar seu primo e seus amigos. Estava muito puto!
Virou e chamou os meninos para sair e assistir aos outros shows.
Quando desceram, pararam perto de uma barraquinha e pegaram cervejas para comemorar. não ia se importar de não estar ali. Ela era simplesmente sua primeira amiga quando chegou a Londres e agora... eles não eram mais nada.
Mas sabia que não era assim. Ele gostava da garota, profundamente. Sabia que foi ele quem começou a ignorando quando viu que seus sentimentos estavam... confusos.
Merda nenhuma! Seus sentimentos não estavam confusos!
Ele gostava de . Ponto final.
Tinha que correr atrás do prejuízo. E ainda aceitar seu jeito espalhafatoso de ser.
Pensando nisso, bebeu um gole de sua cerveja e olhou para os lados, percebendo que e olhavam para o palco com a boca um pouco aberta e estava com aquele sorriso no rosto. Aquele que ele deu antes deles tocarem.
Olhou para o palco e seu coração parou. Por alguns segundos, sua respiração também.
estava no palco, com o violão transpassado em seu corpo e sentada em um banquinho alto.
E estava linda !
“- Ok então... vamos ver isso no final do festival.” – Foi! SABIA que aquilo ia acontecer!
foi se aproximando mais do palco, sentindo os meninos virem junto com ele. olhou pra frente e deu um tchauzinho para o público, que assobiou e gritou “linda!” “ê lá em casa!”. Ela respondeu dando um sorriso doce, porém sem graça, e riu logo depois.
- Olá, pessoal! Desculpem invadir assim o Festival de vocês, mas é necessário! – dizendo isso, olhou para onde estava. – MUITO necessário.
engoliu seco e continuou encarando a menina. O que ela estava fazendo ali?
- Há um tempo eu conheci um garoto. Seis meses atrás pra ser mais exata. E bem, ele colocou meu mundo de cabeça pra baixo. Eu, uma menina tão segura de mim mesma, nada confusa e sempre decidida. Nós estudamos no mesmo colégio e ele era novato. Começamos a conversar e eu percebi que ele era muito interessante, além de ser hiper charmoso e lindo, as meninas viviam falando dele, só ele não percebia. Ele sempre tinha algo para falar e se interessava não pelos meus peitos ou bunda, mas no que eu tinha a dizer, compartilhar... bem, não só nos meus peitos e bunda né?
O público riu junto com ela.
- De uns quatro meses pra cá, ele começou a se afastar de mim. Não sei exatamente o porquê dessa reação, mas eu posso imaginar. E eu senti meu mundo mudar novamente... mas pra pior. Meus dias já não eram tão felizes assim. Deixei-o seguir com a sua decisão sem questionar nada, mas recentemente eu percebi que eu não consigo mais viver sem ele por que... bem, eu estou apaixonada. – ela disse olhando para os pés e colocando o cabelo atrás da orelha enquanto todo mundo fazia “aaawww” – E eu sei que ele também gosta de mim. – disse, olhando novamente para . Suspirou. “Convencida”, ele pensou. – Hey, você. – ela disse apontando pra uma menina que estava na frente do palco com um cara abraçado a ela. – Sabe aquela certeza que você tem de alguém gostar de você, mas ter medo de algo e por isso ele decide se afastar? – a menina fez que sim com a cabeça e beijou o rosto do cara ao seu lado. sorriu. – Pois é, é exatamente assim como eu me sinto. – ela disse olhando para o céu azul.
ainda estava confuso. Era dele mesmo que ela estava falando?
Era muito surreal para ser verdade!
- Então, ele veio se apresentar aqui hoje com nossos amigos e eu decidi fazer algo. Afinal, hoje é dia dos namorados, e não há nada no mundo que eu queira mais do que ser a namorada dele. – ela disse, passando a mão pelo violão e dedilhando as cordas suavemente, fazendo um som baixo e doce ecoar pelo parque. – Espero realmente que eu não esteja errada né? Porque senão isso vai ser um mico federal! – ela disse rindo e tirando outra risada do público, inclusive dos meninos. envergonhada? Isso é outra coisa nova pra mim! – Eu só quero dizer que eu não vou deixar mais você se afastar de mim, porque pelo mesmo motivo que você se afastou, que eu espero ser gostar de mim, eu tentei me aproximar de você para te provar que nós damos certo. – ela terminou, falando essa última parte encarando . – Lembra que eu disse uma vez que se eu, algum dia, conseguisse encontrar o perfeito equilíbrio entre meus amigos, um namorado e meus gostos eu, com certeza, me entregaria? – olhando nos olhos dela, balançou a cabeça fazendo que sim e um sorriso discreto no rosto. – Bem, você é meu perfeito balanço. Essa música eu fiz pra você, , espero que goste e... feliz dia dos namorados.
começou a tocar enquanto os meninos batiam nas costas de e as pessoas em volta o encaravam. Ele ficou vermelho e continuou encarando , que olhava pra ele e sorria.

Kiss me
Out of the bearded barly nightly
Beside the green green grass
Swing swing
Swing the spinning step
You wear those shoes and
I will wear that dress.
Owow....
Kiss me
Beneath the milky twilight
Lead me
Out on the moonlit floor
, Lift your open hand
Strike up the band and
Make the fireflies dance
Silver moon sparkling.
So, kiss me.

Ela abaixou o olhar e encarou o violão, mordendo o lábio inferior. sorria como nunca tinha sorrido antes. Geralmente, o tímido era ele. Era bom ser surpreendido.

Kiss me
Down by the broken tree house
Swing me
Upon it's hanging tire,
Bring bring
Bring your flowerhat
We'll take the trail marked on your
Father's map
Owow....
Kiss me
Beneath the milky twilight
Lead me
Out on the moonlit floor,
Lift your open hand
Strike up the band and
Make the fireflies dance
Silver moon sparkling.
So, kiss me.

Não tinha como fugir. Eles estavam apaixonados e nada mais importava. pensava e, com certeza, aquele dia era o melhor de sua vida! ali, entregue a ele, fazendo uma homenagem que nenhuma menina faria...apenas uma bastante cara de pau e apaixonada mesmo. Nunca tinha visto nada igual. Além disso, conseguiu um encontro com a Island Records!
estava com o coração praticamente parado de tanto que ele batia rapidamente. Seu peito parecia se movimentar como uma bomba, prestes a explodir a qualquer momento. Suas mãos tremiam, mas como estava tocando violão ninguém perceberia. Tinha ensaiado aquilo tantas vezes! Valeria a pena, sabia que valeria. Impossível falar que não gostava dela depois daquela prensada na parede! Sua voz estava trêmula, mas nada que a estragasse na canção. Aquela música era muito especial, esperava que ele gostasse.

Kiss me
Beneath the milky twilight
Lead me
Out on the moonlit floor,
Lift your open hand
Strike up the band and
Make the fireflies dance
Silver moon sparkling.
So, kiss me.
So, kiss me.
So, kiss me.
So, kiss me!

Todos aplaudiram enquanto ela tirava o violão do corpo e colocava no pedestal ao lado.
- Obrigada, gente! E desculpe Nick por invadir o palco sem ter combinado com você antes. Sei que vai me perdoar!
Todos riram enquanto olhava mais uma vez para e ia para o fundo do palco.
Ele continuava seguindo a menina com o olhar maravilhado depois de tudo aquilo.
- O que você ainda está fazendo aqui, dude? Vai atrás dela, né? – disse, despertando de seus devaneios.
Como num susto, começou a correr em direção a escada para alcançar . Chegando lá, encontrou-a descendo. Ele parou, colocou as mãos no joelho e descansou um pouco, cansado por ter corrido tanto em pouco tempo. descia rindo com as mãos juntas, esfregando-as uma na outra.
- Ei, ... tudo bom? – ela disse, quando parou na frente dele.
- Bom? Tá tudo ótimo e com você, ? – ela riu. – Bonito show ali em cima!
- Espero que o cara pra quem eu cantei a música tenha achado a mesma coisa. – disse, olhando nos olhos de . Ele envolveu a cintura dela e a puxou para um abraço, enquanto os braços dela envolviam o pescoço dele.
- Ah, pode ter certeza, ele gostou. Na verdade, ele mais do que gostou... – ele disse no ouvido dela, fazendo-a apertar suas unhas na nuca dele. - ...ele também está totalmente apaixonado por ela. Ele só tinha medo do rumo das coisas, mas ele não tem mais dúvida nenhuma agora.
- Também né, , se você tivesse... pelo amor de Deus, eu cantei pra você na frente da Inglaterra em peso ali! – ela falou fingindo estar brava.
Ele riu e a olhou nos olhos.
- Obrigado. Mas você sabe que não precisava disso.
- Eu sei que não. Mas como você só fugia de mim, resolvi te fazer passar vergonha de uma forma que você não pudesse dizer não pra mim.
- Não pra você? Nunca disse não para você!
- Então espero que não diga agora.
Ele arregalou os olhos para ela que deu um passo para trás.
- , você aceitaria...
Ele não a deixou terminar de falar. A puxou para perto e lhe beijou. A sensação que ele teve foi de flutuar nas nuvens em um dia quente e fresco de verão. Os lábios dela eram cheios e macios, e tinham gosto de cigarro mentolado, morango e álcool. Ela deu abertura para a língua de , enquanto ele a segurava pelos braços e aprofundava mais ainda o contato. Ele sentiu-se excitado na mesma hora. Suas mãos agarraram o rosto dela tentando sentir cada vez mais aquele momento, sua cabeça girava e ele sentiu os braços de apertarem sua cintura, o puxando mais para perto. Suas línguas dançavam sincronizadamente, como se estivessem acostumadas com aquilo... com aquela língua. Não parecia o primeiro beijo deles, era muito perfeito para ser.
Destino, acredita?
estava ansiosa demais para aquele pedido e ali estava , estragando tudo! Por que ele não podia facilitar as coisas pra ela?
Então ela mordeu o lábio dele e foi se despedindo naquele momento da boca de , querendo falar logo o que queria para poder voltar para a ação.
Ela esperou aquilo por muito tempo.
- Para, ! Deixa eu falar logo! Eu programei isso e você tá me deixando mais nervosa do que eu já estou! – ela disse, com o rosto apoiado no peito dele.
- Você sabe que não precisa fazer isso. Na verdade, você não precisava fazer nada disso. Quem deveria estar fazendo esse pedido sou eu, não você.
- Mas eu quero, tá legal?
Ele suspirou.
- Tudo bem então.
Ela olhou divertida para ele e disse:
- , aceita ser meu par no baile de formatura?
Ele arregalou os olhos e sua boca abriu.
Não era aquilo que ele esperava.
- O...o quê?
o encarou divertida e jogou a cabeça para trás gargalhando, colocando as mãos na barriga e depois ficou séria novamente.
- Você esperava que fosse o que? Um pedido de namoro? – ela disse, cruzando os braços e o olhando em desafio – Mas é muito prepotente né? Todo pomposo aí, esperando um pedido de namoro. Seu ego é bastante grande!
Ele riu sem graça e passou a mão na cabeça.
- É... realmente, eu que sou o prepotente. E você, que subiu ali naquele palco – ele disse, apontando para o local .– cantando coisas bonitinhas pra mim falando que sabia o que eu sentia... sendo que não sabe.
- Ah é? Não sei? Explique-me então, por favor... acho que me perdi nessa história toda .– ela falou, se aproximando e o abraçando de novo. – Além do mais, esse pedido não deveria vir de mim! Ainda sou a mulher da relação, sabe?
Ele riu em constrangimento.
- Agora nem quero me explicar mais, você já me deixou sem graça o suficiente por hoje.
Eles se olharam e sorriram.
- Então, você aceita? – ela perguntou, mordendo o lábio inferior.
- Claro que sim. Que cavalheiro eu seria se negasse? Apenas com uma condição...
- E qual seria?
Ele se afastou e ajoelhou:
- Só se você aceitar ser minha namorada, pra valer, sem nunca mais se afastar de mim, . E aí? Topa?
Ela abriu o maior sorriso que sabia fazer para e ele sentiu que poderia encarar aquele rosto pro resto da sua vida.
- Que dama eu seria se negasse? Claro que topo, ! Aliás, finalmente!
Ele levantou e beijou novamente seus lábios, apertando-a em seus braços e girando com ela. Logo, , e se juntaram aos dois comemorando a futura ida à Island Records e o namoro de e .
- Finalmente! – disse, copiando inconscientemente a última palavra que disse.
Eles riram e deram as mãos, andando em direção aos outros três, que saíram na frente cantando algumas meninas. Se olharam e deram um selinho.
- Feliz dia dos namorados, .
- Feliz dia dos namorados, .
Flashback off – Valentine’s Festival – Hyde Park


A vida deles nunca foi um mar de rosas. Depois da visita à Island, Fletch ofereceu um contrato e eles passaram a fazer turnês. E sucesso. Aquilo deixava solitária em casa, sem um namorado, apesar de se dedicar à pintura, coisa que ela descobriu ter paixão e talento tempos depois.
No outro ano, no segundo dia dos namorados juntos, passou em turnê com ele e os meninos. No terceiro, para compensar a ausência dele, resolveu surpreendê-la com uma galeria/estúdio apenas para ela em Camden Town. corria e gritava pela galeria de tanta felicidade consumida! No quarto, viajara para a Austrália a fim de compor algumas músicas com os meninos para o novo CD e passou sozinha, mas ele mandou flores e pediu também para um cara que tocava no White House que eles gostavam muito cantar e tocar uma música que tinha feito especialmente para ela e ninguém tinha ouvido antes: All About You. chorou tanto que achou que iria desmaiar!
O quinto dia dos namorados foi o pior, realmente um ano difícil para eles. Turnê mundial. Chegaram a se separar, mas não agüentou e apareceu bêbado na porta de seu estúdio, onde fazia de casa naquela época, a pedindo com todas as forças para ela não desistir dele. Ele a amava e não conseguiria viver sem ela. Como se ela conseguisse!
Agora estava ali, no seu sexto dia dos namorados, cinco anos após o fatídico dia do Festival, programando levá-la para Paris a fim de compensar o dia do ano passado... mas estragara os seus planos.
Esperava que fosse por um bom motivo!
Chegando ao Festival, procurou a árvore mais próxima da lateral esquerda do palco, onde ela disse que estaria. Olhou e não a viu lá. Foi em direção à árvore a fim de esperá-la. Provavelmente não tinha chegado ainda.
- Ei, amor! – ela disse, aparecendo do nada e o assustando. Estava linda como sempre!
- Onde estava?
- Ahn... fui ali cumprimentar umas pessoas que conhecia. Encontrei o Logan, lembra dele? – ela disse, sorrindo marotamente enquanto ele franzia a testa. Lembrava-se dele. – Acredita que ele vai casar!? Meu Deus! Nós estamos ficando velhos ou as pessoas precipitadas demais!
- Talvez... espero que ele não tenha se engraçado para você.
- ... ele vai se casar, você não ouviu o que eu disse? – ela disse, o abraçando de lado e beijando sua bochecha. – Você é tão irritante e psicopata às vezes achando que sua namorada é a mais linda do mundo que até as pessoas prestes a se casar são apaixonadas por ela!
- Mas ele era ,! No Sylvia Young vocês ficavam e ele era louco por você! E você é a mais linda do mundo! – ele disse beijando os lábios dela. – Por que mudaria agora!?
- Porque ele vai se casar, ! E eu sou sua, esqueceu?
Ele adorava ouvir essa frase. Por isso, às vezes, até a provocava. Apenas para ouvi-la dizer.
- Bom. Era isso que eu queria ouvir!
- Como se você não soubesse né?
- Eu sei, mas é sempre bom ouvir.
riu e ele a abraçou por trás, encaixando sua cabeça no ombro dela, onde depositava beijos e ouvia a banda que se apresentava.
- Você está pálida. Aconteceu algo?
Ela balançou a cabeça negando. Ele deixou pra lá.
- Sabe o que eu estava pensando?
- Não, o que, ?
- Todo ano desde quando começamos a namorar tivemos alguma surpresa boa ou ruim no dia dos namorados. Qual será a desse ano?
Ele sabia qual era.
- Eu... eu não sei. Eu...
Algo estava errado.
- ? – ele perguntou a olhando e percebendo sua cor. – Por que está tão pálida? Você está bem? Quer ir pra casa?
- Não! Não... apenas... não agora.
Ela olhou novamente para o palco, apoiou seu corpo todo em seu pé direito e começou a bater o esquerdo no chão com impaciência.
Oh, ele conhecia aquilo!
- OK. O que aconteceu? Eu conheço essa sua pose e eu sei que você quer me dizer algo. Anda, desembucha antes que eu arranque todos os meus cabelos de nervoso!
Ela riu e olhou para baixo, reparando em sua pose. a conhecia bem demais.
- Tá... tá bom! Eu tenho algo pra te falar e eu não sei se você vai gostar. Então, por favor, seja delicado, tudo bem? Respire fundo e conte até 10 antes de qualquer coisa.
a encarava como se tivesse visto um mostro. Não era possível que esse ano ia ser algo ruim! Mas a surpresa dele era tão boa!
Será que...
- Ah meu Deus! Não venha me dizer que sua mãe está vindo morar conosco! Não, porque você sabe que ficar um mês é uma coisa, mas vir de vez é outra! E eu achava que ela estava brincando quando disse no Natal que viria!
- ! – ela disse batendo em seu braço. – Minha mãe não está vindo, Deus me livre, não é isso! Mas você também fala como se ela fosse a pior pessoa do mundo!
- OK. Se não é isso... meu Deus! – ele se lembrara de outra coisa boa pra ela, porém ruim para ele. - Você foi aceita naquele curso de arte que queria fazer na Tailândia! , nós já conversamos sobre isso e decidimos que você não iria, pelo amor de Deus, logo hoje você está usando esse dia para me convencer? Não é justo! Eu tinha programado...
- Não, . Não é isso! Você pode me deixar falar!?
Ele respirou fundo. Contou até dez rapidamente. Não adiantava. Estava muito nervoso. Colocou o dedão na boca e começou a roê-lo. bateu em sua mão e deu-lhe um olhar severo, logo ele desistiu. Fechou os olhos e soltou o ar todo pela boca.
- Me fala logo, pelo amor de Deus. Eu agüento. Sei que agüento.
Ela o olhou profundamente e depois encarou o palco. Conhecia Nick há anos e tinha lhe pedido um favor. A banda já estava lá e ela fez o sinal combinado, fazendo com que eles começassem a tocar a música que ela escreveu para e tocara naquele mesmo palco.
Então era esse o momento. É claro que ela tinha combinado com eles! Pretendia amolecer o coração de para ele aceitar melhor a idéia.
A vocalista começou a cantar os versos e ela sorriu apaixonadamente o encarando.
- Se lembra daquele dia, há cinco anos, aqui nesse mesmo Festival? Eu toquei essa música pra você e nós começamos a namorar...
- Claro que eu lembro, foi o dia mais importante da minha vida, como esquecer?
- Desde aquele dia, todos os 1826 dias que passaram, até hoje, eu fui feliz com você. Nunca esquecerei nenhum momento, seja ele de briga ou de risada, que passei com você. Você é meu tudo e eu te amo tanto! – ela suspirou apaixonadamente. – E eu sinto como se eu fosse completa desde aquele Festival. Acho que fomos feitos um para o outro e que nada no mundo poderia separar ou juntar mais a gente. Somos a dosagem perfeita sabe?
- Pelo amor de Deus, ...
- Então, há umas semanas atrás eu recebi uma notícia que eu não sei se você vai gostar... mas eu posso dizer que eu adorei, e ela vai mudar definitivamente nosso mundo! Quero que saiba que você é o homem da minha vida, o amor da minha vida, a existência da minha vida e sempre vai ser, – ela disse, colocando cada uma de suas mãos na bochecha de – mas nesse momento...você é o pai da minha vida.
parou de respirar. Seus olhos se arregalaram e suas mãos automaticamente foram parar em cima de cada uma da de .
- QUÊ?
- ... eu estou grávida. Estou esperando um filho seu. Eu sei, é inesperado... mas lembre-se por favor que estamos num parque público, no meio de um Festival, então se você quiser gritar comigo, por favor vamos para casa e...
a abraçou e a rodou, rindo e chorando ao mesmo tempo. Colocou-a no chão e, no mesmo momento, se inclinou ao lado da árvore e começou a vomitar. riu e olhou para todos os lados, procurando mais alguém conhecido para abraçar, mas não havia. Ele queria abraçar o parque inteiro! Aquele era, com certeza, um dos melhores dias de sua vida! SERIA PAI! Ele estava desnorteadamente feliz enquanto ainda vomitava encostada na árvore.
- Ah claro! Obrigada, !
- Ô meu Deus, me desculpa eu... , você... você tá grávida? Você está esperando um filho meu? MESMO? Você tem CERTEZA ABSOLUTA disso?
- Não sei, de repente esses vômitos repentinos, minha menstruação atrasada e o teste que eu fiz tenham me enganado todos ao mesmo tempo! – ela falou irônica.
- Engraçadinha.
- Idiota.
- Eu te amo. Eu te amo. EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO! EU SOU O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO! – a abraçou e a beijou nos lábios, sem se importar com o que ela tinha colocado para fora. – Esse, com certeza, é o melhor dia dos namorados do mundo! Eu preciso contar para os meninos! Minha mãe vai pirar!
- Então... você não está com raiva?
- Raiva? Eu estou é feliz, isso sim! Por que eu ficaria com raiva!? Você está esperando um filho meu! , isso é maravilhoso! Nós finalmente vamos ser uma família! Você é o amor da minha vida, como eu iria ficar com raiva, ?
Ela sorriu e lágrimas vieram aos olhos. Ele a abraçou e passou a mão em seus cabelos cheirosos. Todos os seus sonhos haviam se tornado realidade...
Exceto um.
- Eu achei que você ficaria com raiva porque nós somos muito novos, , apesar de tudo! E você tem sua carreira! Eu não quero te atrapalhar e...
- HEY! Atrapalhar? Você e meu filho, ou filha, JAMAIS me atrapalharão! Na verdade, isso vai ser perfeito! Combina perfeitamente com o meu presente de dia dos namorados!
- Ah é? Eu vou ganhar presente também? – ela perguntou, com os olhos brilhando. – E o que é?
- Não é só você que vai ganhar. Todos nós ganharemos... se você disser sim.
Ela sorriu. Sabia o que ele perguntaria.
- E o que é? Você sabe... não consigo dizer não para você. Nunca.
- Eu espero que sim, – ele disse, tirando a caixinha vermelha do bolso e ajoelhando em frente a ela. – porque eu não estou a fim de pagar um mico federal no meio de tantos ingleses! Além do mais, sou famoso... não pode me fazer sair no jornal com um NÃO estampado na capa das revistas!
Ela gargalhou, jogando a cabeça para trás. Olhou novamente a caixa e a linda aliança presente ali e começou a chorar.
- É claro que sim, você nem precisa perguntar! É claro que eu aceito! – ela disse e se jogou em . – Obrigada por fazer a mulher mais feliz do mundo! Eu te amo.
- Obrigado por fazer todos os meus sonhos se tornarem realidade agora.
- Feliz dia dos namorados, . Obrigada por me fazer sentir sempre esses negócios estranhos no estômago! – ela disse, dando um selinho nele enquanto ele colocava a aliança em seu dedo.
- Feliz dia dos namorados, . Obrigado por me dar o melhor presente do mundo! Eu amo vocês. – ele respondeu, colocando a mão na barriga dela e já pensando no quão linda ela ficaria no dia do casamento. Ela e seu filho.
FIM


Qualquer erro nessa fanfic, seja de gramática/script/HTML, mande um e-mail diretamente para mim. Não use a caixinha de comentários.


comments powered by Disqus