You Want To Be Just Mine?
História por Breathly | Revisão por Cáh Almeida

Já eram 1:00 A.M. Depois de mais uma longa gravação noturna, finalmente estava voltando para casa. Moro com meu namorado, , há dois anos. Ambos somos famosos e estamos no auge do sucesso: eu sou atriz - ou como alguns preferem dizer "a queridinha das telonas" - e ele é da banda McFLY. Eu sempre fui fã dos garotos, mas como normalmente já esperado, eu tinha um McGuy preferido, que no caso, era o Danny. Mas o que mais me fazia gostar do , não era sua beleza física, mas sim, o jeito de como ele levava a vida, sempre divertido como uma criança . Através da minha amizade espontânea com , que me aproximei dos guys e principalmente do . Nosso jeito estranho combinava, e não deu outra, ele acabou me pedindo em namoro. Mas a nossa relação anda muito conturbada, tudo por causa do ciúmes bobo dele. O que vejo, geralmente, quando chego em casa é um bêbado, jogado no sofá e com um cheiro insuportável de cigarro.

FlashBack On

Fechei a porta de casa com cautela, já eram duas da madrugada, as gravações tinham sido mais demoradas do que o esperado. Ao passar pela sala, vejo a TV ligada, latas de cerveja, garrafas de bebidas e um praticamente em coma alcoólico estirado no sofá. Joguei minha bolsa no chão mesmo e corri até ele, me ajoelhando ao seu lado.
- - dei um tapinha em seu rosto.
- Ah! Finalmente chegou - ele disse desconexo, num tom sarcástico. - Gravar com o gostosão do devia estar uma maravilha, né?
- Olha, não vou levar em consideração o que você está dizendo, mas amanhã iremos conversar sério - falei me levantando e o puxando para se sentar no sofá. - Você não leva em consideração nada do que falo, principalmente quando digo que te amo - sua voz estava embolada.
- , para de bobeira, você sabe que eu também te amo - disse com a voz já vencida pela decepção de vê-lo assim.
- Se me ama, larga tudo e vive só para mim, você sabe que eu posso te sustentar.
- Não me peça essas coisas...
- Lógico que você não faria isso por mim! Você faz questão de ficar se esfregando com o gostosão, lá! - ele disse exaltando a voz.
- OLHA COMO FALA COMIGO! EU MEREÇO RESPEITO DENTRO DA MINHA PRÓPRIA CASA - gritei.
- Vagabunda que nem você não merece respeito de ninguém - ele se levantou e deu um tapa na minha cara.
A dor do tapa ardeu, queimou, doeu. Mas com certeza, não doeu mais do que vê-lo naquele estado e ouvir suas palavras.
Pus a mão no rosto por instinto, como se aquilo fosse diminuir minha dor. Com ódio, empurrei no sofá e saí de casa, sem rumo - na verdade, fui para casa do , ficava menos constrangedor com a namorada dele lá.

FlashBack Off

Eu larguei naquele mesmo dia, mas ele ficou tão mal com nossa separação que se internou numa clínica de reabilitação. No final, resolvi lhe dar outra chance. Não denunciei à polícia, já que ele tinha uma carreira a zelar, nunca tinha sido agressivo comigo e, acima de tudo, eu o amava.
Pus o carro na garagem e entrei pela porta que dava para a cozinha. Tirei as chaves da bolsa, abri a porta silenciosamente, atravessei a cozinha e, passando pela sala, vi a TV ligada com esparramado no sofá. Mas, dessa vez, não tinha cheiro de bebida, cigarro ou garrafas espalhadas por todos os lados. Andei na pontinha do pé, sem fazer barulho algum, ele parecia estar concentrado no filme que via. Detrás do sofá mesmo, inclinei meu corpo e dei um beijo em seu pescoço. deu um pulo e fez sua testa bater na minha.
- PUTA QUE PARIU! - ele gritou pondo uma mão no peito e outra na testa.
Eu comecei a rir e também me pus a massagear no local da batida.
- Você ainda ri depois de ter quase me matado de susto - ele me encarava indignado.
- Exagerado... - cantarolei.
A dor da batida tinha diminuído depois de alguns segundos, mas com certeza deveria estar um pouco vermelho.
- Então, por que ainda está acordado à essa hora? Sua turnê começa hoje e você tem que sair de casa às oito da manhã - falei me sentando ao seu lado.
- Er, por isso mesmo, já que amanhã eu viajo, queria te esperar... - ele tinha insegurança nas palavras, conheço muito bem quando ele está mentindo.
- Certo, agora me conte o real motivo - insisti.
Ele me olhou abismado e deu um sorriso pequeno com o canto dos lábios.
- Você me conhece mais do que eu mesmo me conheço - ele disse.
Sorri com isso.
- Pois bem... - incentivei. - Me conte.
- Olha, eu sei que o nosso namoro não está o dos melhores, mas todo casal passa por dificuldades, certo? - eu assenti. - Hoje, quando eu sair em turnê, quero ter a certeza de que quando eu voltar, minha mulher ainda vai está aqui me esperando para me dar um longo abraço aconchegante, e dizer o quanto sentiu minha falta e que também me ama...
- Eu ainda não estou entendendo - o interrompi.
- Shhh... - ele colocou o indicador nos meus lábios. - O que quero dizer é que... - ele respirou fundo como se estivesse tomando coragem para algo. - Não é o suficiente ser o único que segura você, não é o suficiente ser o único que está próximo a você, eu quero ser muito mais. O amor que está vivendo, o ar que respira, eu quero ser tudo que toca você - eu já sentia meus olhos marejarem. - Eu quero ser a chuva que cai no seu corpo, e que lava sua dor. Eu quero ser o sol, que brilha em você e que esquenta seu mundo todo dia. Eu quero ser o céu que segura as estrelas para você não se perder - agora era oficial, eu estava chorando. - E principalmente eu quero ser o vento que beija o seu rosto - se ajoelhou e não, não podia ser o que eu estava imaginando.
Ele pegou uma caixinha de veludo preta, a abriu, e me mostrou o lindo anel de ouro branco com um diamante cravejado.
- , You Want To Be Just Mine? Quer dizer... - ele pigarreou - Você quer se casar comigo?
Sabe quando algumas pessoas estão à beira da morte e dizem que flashbacks de toda a vida passam rapidamente, como um filme? Então, isso estava acontecendo comigo, só que eu estava prestes a morrer de tanta felicidade.
- Aceita? - me despertou de meus devaneios.
O encarei e ele tinha uma cara de... Dor, medo, insegurança e mais um milhão de sentimentos acumulados.
- Sim... - murmurei com o último fio de voz que me restava.
pegou minha mão - como se segurasse um cristal que quebraria a qualquer movimento brusco - e colocou a aliança de noivado na mão direita em meu dedo anelar. Ao me encarar, abriu seu lindo sorriso de sol, se sentou novamente ao meu lado e selou nossos lábios em um beijo calmo e intenso.
- Quanto tempo demorou para decorar tudo aquilo? - perguntei quando já estávamos sem fôlego. - Sei lá, acho que foram uns cinco dias... - disse como quem responde um "Oi, tudo bem?" - E ainda têm a cara-de-pau de admitir - revirei os olhos rindo.

FIM

Nota da Autora: Hey, everybody! Essa foi a primeira fic que eu escrevi em toda a minha vida, finalmente tomei coragem de mandar alguma para o site - sabe como é, né... A ensegurança da reação negativa bate forte. Bom, é isso! Eu sou super inesperiente então please, peguem leve com o meu próprio coraçãozinho com os comentários *-*. E para não ficar enrrolando muito aqui, agradeço a você que teve paciência de ler :)
BeiJoynter's! (?)

Nota da Beta: Caso seja encontrado qualquer erro nessa fiction, por favor, notifique-me por twitter ou e-mail. Não utilize a caixinha de comentários para tal. Obrigada. xx ;D


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