Beloved Brother
Por: Sweetcake | Beta: Nelloba Jones



Eu estava sentada no sofá assistindo a um programa qualquer na televisão. Era sexta à noite e eu só queria descansar. Morava com meu irmão mais novo, . Ele ainda não havia chegado e tínhamos combinado de ver um filme. Adorávamos fazer as coisas juntos, apesar de sempre brigarmos.

Nossos pais eram de famílias diferentes, não éramos irmãos de sangue. Fomos obrigados a morar juntos para que eles não gastassem tanto com nossas despesas, já que era em outra cidade e a faculdade era a mesma. Eu já havia começado a faculdade quando me mudei. Logo depois ele também se mudou para meu apartamento.

Demorou muito para aceitarmos um ao outro no mesmo espaço devido às brigas de infância e toda aquela coisa de irmãos. Mas depois de alguns meses, acostumamo-nos e queríamos ficar mais juntos, pois tínhamos uma conexão boa apesar de tudo — e que só melhorava. Era difícil nos vermos durante a semana com horários de aula diferentes e meu trabalho, então quando nos víamos, fazíamos o que podíamos juntos — ambos muito carentes de atenção do outro.

Sempre que víamos televisão até tarde, eu deitava a cabeça em seu colo e ele fazia carinho em meus cabelos e eu nem via quando dormia. Acordava em minha cama, enrolada no cobertor. Às vezes ele estava ao meu lado, dormindo como um bebê. Adorava quando via seu rosto ao acordar, sentia-me segura quando ele estava comigo.

- Oi, ! - abriu a porta com um sorriso.
- Onde você estava?
- Saí com uns amigos. - disse simplista.
- De novo? Lembra-se que íamos ver filme hoje? - fiz bico e cruzei os braços, um pouco chateada.
- Ah, é mesmo... Me desculpe. - deu um meio sorriso e me abraçou, dando um beijo em minha testa.
- Não. Quase não temos tempo durante a semana e você nem avisa que sai? E ainda me deixa sozinha? Estou chateada com você, . - encarei-o séria. Fui meio áspera, mas tinha que dizer a verdade. Ele já havia feito aquilo umas três vezes naquela semana e chegava tarde. Sentia-me muito sozinha naquela casa. Não que ele não pudesse sair com os amigos, mas ele sempre cuidava de mim, mesmo sendo o mais novo e eu sentia falta dele, estava triste com sua ausência.
Dei meia volta e fui para o meu quarto. Fechei a porta e deitei na minha cama de costas para a porta, a fim de dormir. Ouvi duas batidas na porta e ela se abriu.

- ? - entrou e fechou a porta atrás de si, chegando perto da cama e sentou-se ao meu lado.
- Me deixe dormir, . - disse indiferente.
- Pare com esse doce, eu estou aqui agora e farei o quiser. Anda, vira pra mim e me dá um abraço. - sua voz era divertida e ele me cutucava para que eu me virasse.
- Você é um idiota. - virei-me e o encarei, ainda deitada. Ele me abraçou, deitando seu tronco em cima de mim.
- Sua boba. - sussurrou em meu ouvido e me deu vários beijinhos estalados no rosto. Tentei sair de seu abraço e virei o rosto enquanto ele ainda me beijava, o que fez um dos beijos parar em minha boca. Arregalei os olhos e ele se afastou um pouco, sorrindo malicioso. - Desculpe, mas a culpa foi sua.
- Aish, , vai dormir, anda, sai do meu quarto. - virei-me de costas pra ele, corada. Ainda queria me aconchegar em seus braços. Seus lábios eram macios e convidativos. Sempre tive uma queda por ele, mas não admitia, ainda mais porque ele não parecia sentir o mesmo que eu. Às vezes eu até imaginava o que se passava em sua mente, pelos olhares e sorrisos maliciosos que ele me dava no meio de brincadeiras, mas só podia ser coisa da minha cabeça.
- Você não me desculpou, né?
- Não.
- Então só saio daqui quando você me desculpar e sorrir pra mim. - disse num tom sério.
Virei-me para mandá-lo embora de novo, mas ele me puxou pela nuca e selou nossos lábios antes que conseguisse falar algo. Aproveitou que minha boca estava entreaberta e a adentrou com sua língua, em um beijo desesperado. Minha mente estava embaçada e correspondi rapidamente. Fora uma coisa que sempre imaginei acontecer, mas nunca achei que realmente aconteceria.

segurou minha cintura com a outra mão para que nossos corpos ficassem próximos, levantando-me um pouco do colchão. Sentia seu coração bater rápido e tinha certeza de que ele também sentia o meu. Ficamos sem ar e paramos o beijo, ofegantes demais. Ele logo atacou meu pescoço com mordidas leves e lambidas, respirando pesadamente contra minha pele, não me deixando respirar direito.

Ele tentava puxar minha blusa pra cima, pedindo para que eu a tirasse e fiz rapidamente, interrompendo o beijo apenas um segundo. Ele passou os braços por meu tronco e tentou tirar meu sutiã, falhando. Dei uma risada soprada e o tirei. Rapidamente ele me deitou na cama e tirou sua própria blusa antes de abocanhar meu mamilo direito e massagear o esquerdo com uma mão, enquanto a outra acariciava minha cintura.

Gemia um pouco mais alto e ele sorria satisfeito, encarando-me enquanto sugava meus seios. Depois de um tempo com os dedos no cós de meu short, tirou-o e roçou sua intimidade na minha, provocando-me. Desabotoei sua calça em um movimento brusco e ele a tirou meio desajeitado, olhando-me com uma malícia enorme nos olhos. Sua expressão implorava pelo que estava por vir e acredito que a minha também.

Meu irmão afastou minhas pernas com cuidado, beijou as minhas coxas enquanto deslizava as mãos por meu corpo. Voltou para cima de mim e mordeu meu pescoço, deixando várias marcas que ficariam roxas depois.

Fazia que ia retirar minha calcinha, deixando-me impaciente porque não o fazia, só me provocava. Gemi em protesto, ele levantou a cabeça e me encarou, rindo em seguida. Voltou a dar atenção ao meu corpo, traçando um caminho com beijos e lambidas até minha virilha e brincou com minha intimidade por cima da peça de roupa que restava. Tirou-a com os dentes, fitando-me para ver minha reação.

Ele era tão sedutor, estava ficando com muita vontade daquilo.
- Você é tão linda, irmãzinha... - beijava meu rosto enquanto posicionava-se na minha entrada. – , vou fazer dessa a nossa melhor noite juntos, e você vai me desculpar no final.
- Es... pera... - disse ofegante, afastando-o, e ele me encarou confuso. Levantei-me, apoiando os joelhos e mãos no colchão. Cheguei perto de seu membro e comecei a lamber sua glande devagar, brincando com ela. Seu gemido era abafado e ele fechava seus olhos com força. Engoli seu membro de uma vez, fazendo-o gritar rouco e fechar seus dedos em meus cabelos, já ditando os movimentos. Minha boca ia da base até a glande, sugando e lambendo todo o comprimento. estava muito ofegante, não contia seus gemidos e eu o fazia delirar mais, também gemendo. Estávamos tomados pelo prazer.

me puxou e selou nossos lábios novamente, deitando-me na cama e me invadindo devagar. Ele estava sendo muito cuidadoso. Segurei-me forte aos lençóis quando ele estava todo dentro de mim, como numa forma de aliviar a dor. Ficou um tempo parado para que eu me acostumasse, dando lambidas em meu pescoço e orelha. Aquilo me anestesiou e logo comecei e me mexer embaixo dele.

Ele mantinha os olhos fixos nos meus o tempo todo, gotas de suor se formavam em sua testa e pregavam sua franja naquele lugar. Já me estocava com mais velocidade, abracei-o, puxando-o para mais perto e circulei sua cintura com as pernas, deixando a penetração mais gostosa ainda.

Eu gemia seu nome em meio à respiração fraca e pedia mais, enquanto ele beijava meu pescoço. ergueu minha cintura, trazendo-me consigo para seu colo e me ajudou nos movimentos. Entrava e saía de seu membro por completo e rebolava em seu colo. Ele me beijava meio agressivo quando tinha uma brecha, mordendo meus lábios.

Meu ápice estava perto e sentia espasmos passarem por todo o meu corpo. percebeu, deitou-me de novo e levou minhas pernas aos seus ombros. Seus movimentos eram muito rápidos e fundos. Logo cheguei ao meu ápice, o melhor orgasmo da minha vida, devo admitir. Meu líquido se misturou com o dele, que gozou logo depois de mim.

O moreno retirou-se de mim e me deu um beijo calmo. Deitou-se ao meu lado e segurou minha mão, fazendo um carinho com o polegar. Corei um pouco e me virei para ele, que me fitava com um olhar afetivo e preocupado.
- Você está bem?
- Claro... Muito melhor. - sorri um pouco vermelha e ele chegou seu rosto mais perto, roçando nossos narizes. Senti seu hálito quente quando começou a falar.
- Eu te amo. Não só porque é minha irmã, sempre senti algo mais forte por você e... Eu não sei explicar. - desviou o olhar um pouco corado.
- Amor não tem explicação, . - ele voltou a me olhar. Levei uma mão a seu rosto, acariciando-o, e suspirei. - Eu também sempre te amei desse jeito, mas achava que não sentisse o mesmo.

Ele me abraçou forte, afagando meu cabelo, como se pudesse me perder. Eu estava feliz e ele também. se afastou um pouco e me beijou calmamente. Eu era a coisa mais preciosa que ele tinha. Depois de um tempo de carícias e algumas confissões, como o porquê de ele sempre andar quase pelado pela casa após o banho – o que me deixava desconcertada –, entre outras coisas, acabamos adormecendo com um sorriso no rosto.

Nos amávamos e não podia ser melhor.


| FIM |



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