callejon
por: M. Judd
Betada por: Natýh Vilanova



Me arrastou pelo braço até um beco escuro, do lado da boate - que eu me condeno por ter vindo. Me jogou contra a parade, fazendo meu corpo estralar, porém, sem dor relevante. Ficou na minha frente, segurando meus braços no alto e me olhando nos olhos, com o que eu julguei ser fúria.
- Vai me estrupar, ? - Dei um sorriso sarcástico e o encarei tentando parecer segura, coisa que acho que não estava muito naquele momento.
- Nem que você me pagasse eu transaria com você. - Retribuiu meu sorriso da mesma forma. Reuni toda saliva que em minha boca continha e cuspi, atingindo um pouco abaixo do pescoço. - Vadia! - Ele xingou e levantou a barra da camisa para limpar, deixando aparecer seu tórax definido. Gostoso, totalmente perfeito. Fora pensamentos indecentes.
- Imbecil! Você acha que eu não vi? Mais um joguinho sexual de apostas com seus amigos fúteis e canalhas como você? - Abanei o ar, caminhando em direção à rua. - Bruto! - Me virei de volta pra ele, que me olhava com cara de espanto. Em um súbito caminhei até ele, toquei seu peito com força, fazendo-o se chocar contra a parede, como havia feito comigo minutos antes. - Você gosta de tratar as mulheres assim, não é?
- Não... E eu não te trataria de forma alguma. Você é só uma... Sei lá o que você é. - Ele me olhou com nojo, minha raiva crescia, ele receberia uma lição. Sou o que eles chamam de "feia-não-pegavel"; Eles: e seus amigos. Sou secretária de um deles, humilhada pela forma que me visto, que me porto e que sou. Precisando do emprego, tenho que me calar, construindo um monte de lixo e mágoa dentro de mim.
- Ah é? Eu vou te mostrar o que eu sou. - Soltei um risinho sacana, ele me olhou confuso. Peguei sua mão, levei até minhas coxas cobertas por uma saia de prega cor de vinho. Forcei sua mão a passear pela parte de trás da minha coxa esquerda, chegando até minha bunda. Sentindo a mão quente dele em mim, impulsivamente estremeci.
- O que você 'tá fazendo? - Ele me olhou sem acreditar muito no que acontecia. Não respondi. Suas mãos criaram movimentos próprios, logo a outra estava acariciando minhas costas. Senti um arrepio quando minha blusa foi parar no chão. Senti vergonha instantaneamente por ele estar prestes a me ver nua; Eu não era, digamos, um ícone de beleza. Eu podia fazer coleções de celulites, estrias e gorduras sobrando. Mas eu era de verdade, ele jogaria todos os seus requisitos de mulheres altamente gostosas pro alto. Levantei sua camisa, dando ordem para que ele a tirasse. Abri o zíper da calça dele, fazendo-a cair com um pouco de dificuldade. As mãos dele passearam pelas minhas costas, chegando ao meu sutiã, retirando-o com cuidado. Encarou meus seios por alguns segundos e sorriu com ternura, abocanhando um, aos poucos foi sugando, parecendo ter fome. Minhas unhas arranhavam bruscamente seus braços definidos, fazendo-o gemer baixo. Tirei a atenção dele dos meus seios, fazendo sua boca encontrar a minha, iniciando um beijo com desejo, luxúria, vontade. Trocamos de posição sem desgrudar nossas bocas, minhas pernas já estavam em volta da cintura dele, que me pressionava contra a parede, fazendo seu volume tocar na minha intimidade. Eu precisava sentir ele. Ele colocou seu membro para fora e afastou minha calcinha. Roçou a cabeça do pênis na minha entrada, me fazendo gemer.
- Vai, ... - Pedi, e apoiei minhas mãos nos seus ombros, os agarrando com firmeza.
Ele penetrou de uma vez, me fazendo urrar de dor e prazer. Ele inclinou a cabeça pra trás para sentir melhor. Seus movimentos eram fortes e lentos, eu queria mais. - Mais... rá... pido... Mais... - Ele sorriu e obedeceu. Fez movimentos de vai-e-vem rápidos e contínuos, ambos gemiam nossos nomes a medida em que seu membro tocava algo dentro de mim e nossos corpos se chocavam.
- Eu vou... gozar. - Ele avisou, fazendo menção em sair de mim. Eu não podia deixar, "cuspir fora" é broxante. Prendi minhas pernas em sua cintura, impedindo qualquer movimento maior. Ele me puxou com vontade e deixou seu liquido quente me invadir. - Goza pra mim... - Ele pediu sem parar de se movimentar, levou um dedo até meu clitóris, fazendo movimentos circulares. Eu gemia como uma cachorra no cio, seu nome não largava a minha boca. Em meio a gritos, senti o clímax chegar, deixando meu gosto escorrer pelo membro dele. Ele sorriu em satisfação, saindo de dentro de mim.
- Parabéns, . Você venceu. - Recolhi minha blusa do chão, vestindo-a.
- Não... Eu não... Ah, ! Isso não foi pela aposta, você sentiu... - Sorri e segurei meu sutiã no dedo, acenei com a mão e me virei de costas; Antes que eu desse dois passos, ele me abraçou por trás, fazendo seu membro ereto outra vez se chocar com minha bunda. Ele levantou minha saia, fazendo os que antes se chocaram, se encontrassem "cara-a-cara". Hesitei, mas ele continuou me segurando, com a mão, afastou minha calcinha e procurou minha intimidade, ao tocar, estremeci. Não dava pra resistir, não mesmo. Empinei meu bumbum, assim ficou mais fácil para ele penetrar na minha vagina outra vez. Ele mesmo movimentava meu corpo no ritmo que ele queria, eu respondia as estocadas fortes, com gemidos e gritos prazerosos. - Você quer sentir? Você quer? - Ele perguntava com uma voz rouca. Eu gritei que queria mais dele. Posicionou sua mão no meu clitóris e o apertou na medida que me estocava. Gritei mais uma vez, deixando o prazer extremo me invadir, sendo seguida pelo jato dele outra vez em mim.
- Prêmio dobrado! Parabéns novamente. Vejo o senhor segunda-feira. - Me recompus e andei apressadamente, deixando-o sozinho, como ele merecia ficar.

Fim?

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