Corredor F.
Autora: Miih A. | Beta: xGabs Andriani



O barulho do meu salto ecoava por todo o corredor, meus cabelos loiros encaracolados e que batiam em minha cintura voavam, mas não com total liberdade graças ao arco que estava em minha cabeça. Eu tinha a plena consciência de que não poderia esbarrar com nenhum professor ou então seria levada para a direção. Cheguei a porta da minha sala de aula e dei um longo suspiro, dei três batidas leves na porta e entrei, como de costume os olhares viraram em minha direção e percebi meu professor me analisar demoradamente. Andei em direção a mesa do professor e todos me acompanharam.

"Atrasada... Novamente, Srtª ." - o professor agora olhava descaradamente para meu decote.
"Mil desculpas professor, tive uns problemas com o uniforme, mas já resolvi!" - senti ele novamente me olhar detalhadamente.
"Tudo bem Srtª, como deve saber hoje terá teste, então por favor, sente-se!" - ele apontou para uma das carteiras vazias e me sentei.

O teste era em dupla, mas como minha turma era em número ímpar e eu chegara atrasada, minha punição era fazê-lo sozinha. Eu estava na quinta questão quando ouvi batidas na porta. Era um menino de olhos e cabelos castanhos e que tenho que confessar, tinha um sorriso perfeito. Ele entrou na sala e foi em direção ao professor. Enquanto o menino bonito conversava com o professor me levantei em direção á lixeira, fiquei enrolando enquanto fazia ponta no lápis. Só percebi que estava travando a saída da sala quando ouvi o menino pigarrear atrás de mim, tomei um susto e acabei deixando o lápis e o apontador caírem dentro da lixeira.
"Puta merda!" - abaixei e olhei para a lixeira com nojo.
Percebi que o menino bonito encarava minhas coxas graças a saia que fez o favor de subir e descobrir o pouco que cobria, olhei para ele na maior cara de pau e levantei a mão para ele me ajudar a levantar, mesmo que eu não precisasse. Fui em direção a minha carteira e me sentei, vi o menino sair de um transe e ir em direção a porta.
"Hey, menino! Você está me devendo um lápis e um apontador!" - ele virou em minha direção e me olhou estranho. - "Por sua culpa deixei cair e tenha certeza, cobro todas as minhas dívidas!"
"Pode deixar, assim que der trago um novo lápis e um apontador para a madame!" - ele tinha uma voz rouca, que me deixaria arrepiada se o tom de deboche na voz dele não tivesse ficado tão evidente.
"Acho bom mesmo, pois eu realmente quero um lápis e um apontador!" - ele saiu pela porta me deixando falando sozinha.

Assim que terminei o teste fui em direção ao pátio, que na verdade eram dois, a parte gramada era onde os mais populares ficavam e a parte onde ficavam as escadas e os bancos era onde o resto do povo ficava. Ouvi ao longe me chamarem e eu já sabia que era , fui em direção à lanchonete e ouvi minha amiga chegar com seus gritinhos histéricos.

", você já viu os gatos novos que entraram na 2B?" - os olhos de minha amiga brilhavam e instantaneamente me lembrei do menino bonito que havia estado em minha sala hoje.
"Acho que um deles foi em minha sala hoje!" - ela me olhou incrédula.
"Amiga... Você sabe que é sua vez, né?" - olhei para ela derrotada.

Eu, , e tínhamos um pacto, sempre que um aluno novo entrava na escola uma das quatro tinha que mostrar como a escola "funcionava", isto é, nós meio que comandávamos os ciclos sociais existentes e precisávamos encaixá-los em algum.

"Poxa, ! Por favor, só dessa vez, vai... por mim?" - ela me olhou com uma careta.
"Não, ! É sua vez e ponto!" - eu não queria ir. - "Mas mudando de assunto, hoje é o teste!" - ah, não... eu não poderia... eu não acredito que...
"Puta merda! Como eu esqueci! , eu deixei meu uniforme em casa!" - eu estava em pânico. - "Não pode acontecer de novo!"
"Tenta ir no segundo tempo em casa amiga!" - eu sabia que ela também estava nervosa.
"Como, me explica? Como vou apresentar as normas pros novatos e ainda vou em casa buscar o uniforme?" - sem perceber coloquei minha mão na boca e logo em seguida estava roendo minhas unhas.
"Faz o seguinte! Explica para os novatos, se você se sair bem eu mesma vou na sua casa buscar seu uniforme!" - até que não era má ideia.
"Ok! Cade esses novatos?"

No instante seguinte não acreditei no que vi, e , minhas outras duas melhores amigas, conversavam animadamente com dois novatos, elas não podiam fazer isso enquanto uma de nós não apresentasse as regras. apontou com a cabeça para um outro novato, o olhei atentamente, ele levantou a cabeça e sorriu para mim, foi quando o reconheci, era o menino que estivera na minha sala. Afirmei para que eu iria falar com ele e a menina sorriu. Com calmos passos fui em direção ao novato, que estava agora concentrado na música que berrava em seus fones de ouvidos. Cheguei perto dele e o cutuquei, ele olhou para mim e acho que se espantou por me ver ali, logo ele tirou os fones.

"Preciso de ajuda!" - falei para o menino.
"Ajuda no que, madame?" - ri do apelido que ele me dera e lembrei que não sabíamos o nome um do outro.
"Primeiramente, me chamo , mas pode chamar de !" - estendi minha mão para ele, o mesmo a pegou.
") , mas pode chamar de !" - ele me puxou em sua direção e me deu um selinho, confesso que me espantei.
"Hey, calma menino bonito! Ainda preciso de ajuda!" - ele me deu um sorriso tão lindo, que sinceramente, abalou minhas estruturas.
"O que a madame deseja?" - ele perguntou enquanto eu me sentava de frente para ele.
"Preciso que me ajude a pegar o material no meu armário... Sabe, algum ser fez deixar meu lápis e meu apontador cair na lixeira!" - ele deu um risinho e se levantou, me dando a mão para levantar também.
"Como a madame quiser! Onde fica seu armário?" - passei na sua frente e deixei um sorriso escapar.
"No corredor F!" - ele me olhou curioso. - "É o corredor das salas extracurriculares, como música, informática, dança e tals. Como faço a maior parte dessas matérias me deixaram ficar com um armário lá."
"Então vamos!" - ele sorriu e segurou minha mão.

Segurei sua mão e fui o levando até o corredor, todos olhavam estranho, era raro eu "tocar" em alguém, geralmente eles vinham que nem cachorrinho atrás de mim, mas não sei porquê, mas senti necessidade de fazer isso. Eu sentia que ele ficava tenso conforme os corredores iam ficando cada vez mais vazios.

"Você vai precisar do que?"
"Quando chegarmos te falo!" - falei de maneira maliciosa e logo após dei uma risada e ele me acompanhou mesmo sem entender.

Os armários ficavam dentro das salas, peguei ás chaves e entramos na sala 4, apontei para os armários e fomos em direção aos mesmos.

"Preciso da sua ajuda!" - falei da maneira mais inocente possível.
"Você me falou, mas no que?" - apontei para meu armário que ficava no alto.
"Meu armário é muito alto e a porta não quer abrir com facilidade!" - dei um meio sorriso e ele ficou me olhando.
"Sim... Idai?" - ele perguntou já percebendo um pouco do que estava acontecendo.
"Preciso que alguém segure a cadeira pra mim!" - vi um brilho passar por seus olhos e um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.
"E chamou a mim por quê?" - ele me perguntou parecendo ter interesse real na resposta.
"Porque os veteranos sabem que é proibido vir no corredor F no tempo vago! Nenhum deles iria querer vir!" - ele me olhou e fez careta, logo após dando um sorriso.
"Ok, sobe aí que te ajudo!"

Botei a cadeira em baixo da fileira dos armários que tinham os número terminados em 2 e fiquei esperando, ) segurou firme a cadeira me deu a mão para subir. Eu tinha a plena consciência de que ele podia ver tudo que tinha embaixo da minha saia, afinal, minha saia parece um cinto e como eu estava no alto eu sabia que ele poderia ver praticamente tudo que quisesse. Eu sentia que ele estava me olhando... Agora a pergunta é, porque eu escolhi logo ele? Porque no momento em que ele entrou na minha sala vi que ele era diferente e como estava entre os outros novatos, eu realmente queria poder saber mais sobre ele. Pedi para que ele me descesse, quando ele segurou minha perna para me pegar no colo, notei que ele estava se controlando para não me apertar realmente.

"Obrigada pela ajuda, !" - dei um beijo no canto de sua boca.

Fui em direção a saída, mas ele foi mais rápido e retirou a chave da fechadura, me virei cuidadosamente para ele e percebi seu olhar em minhas pernas.

"Você acha que é assim? Me provoca e acha que depois vai embora?" - ele deu um sorriso malicioso que me fez sorrir também.
"Hum... E se não vai ficar por isso mesmo, o que você quer?" - perguntei chegando mais perto.
"Um beijo." - ele olhou em direção a minha boca.
"Só isso?" - mordi meu lábio para provocá-lo.
"Um beijo, mas um beijo do meu jeito." - ele colocou a mão em minha cintura.
"E como é um beijo do seu jeito?" - coloquei as mãos envolta de seu pescoço.

O senti chegando para trás e enquanto me empurrava, até que senti ele me prensar contra a parede e segurar meu cabelo como um rabo de cavalo.

"Um beijo com direito a mão boba..." - senti suas mãos em minhas costas, cintura e pararam em minhas nádegas - "com direito a apertões..." - ele me prensou mais contra a parede - "e claro, com direito a gemidos." - ele prensou seu corpo no meu, me empurrou um pouco pra cima e prensou sua intimidade na minha, não consegui me conter e soltei um gemido - "Assim mesmo."
"Hum... eu até que estou gostando disso." - ele me olhou nos olhos e consegui distinguir o que se passava: desejo, luxúria...

Eu não tinha outra saída, me chamem do que quiser, mas se eu queria fazer meu teste para o time de líderes de torcida eu precisava deixar bem claro que quem comandava era eu e assim fazer com que fosse em minha casa buscar meu uniforme... Esse era o preço, olhei para o relógio no meu pulso e notei que faltavam 8 minutos pro intervalo acabar.

"Ok! Até o sinal do intervalo, se quiser pode comandar." - dei um pulo e prendi minhas pernas em sua cintura.
"Pode deixar." - disse me segurando pelas pernas.

Ele me levou no colo, sentou na mesa do professor e me colocou sentada em seu colo de frente pra ele, levantou minha cabeça e começou a dar chupões no meu pescoço, eu já estava ali, então porque não aproveitar? Comecei a deixar escapar leves gemidos e a me apertar contra ele, senti que ele já estava ficando excitado, o puxei pela cabeça e mordi o lóbulo de sua orelha, pressionei nossas intimidades e soltei um gemido manhoso em seu ouvido, ele gemeu e tenho que confessar tremi totalmente por dentro. Ele chegou perto da minha orelha, mordeu o lóbulo e sussurrou:

"Eu que mando." - e novamente mordeu meu lóbulo.
"Mas você pediu gemidos..." - sussurrei em seu ouvido.
"Mas quero gemidos causados por mim." - ele deu um chupão em meu pescoço que tenho certeza que deixaria marcas.

Ele me apertou contra ele e senti seu membro ereto, deixei um gemido escapar. Ele levou as mãos aos meus ombros e me empurrou para baixo pressionando nossas intimidades, outro gemido escapou e vi que ele estava reagindo aos meus gemido. Sem minha permissão, colocou a mão por debaixo da minha blusa e foi em direção aos meus seios, apertou o direito fortemente, mas de uma maneira que não me machucava, gemi manhosamente em seu ouvido e o senti tremer, novamente chegou perto do meu ouvido.

"Temos mais 4 minutos, tira a blusa, quero ver de perto o que eu estou fazendo..." - ele me sentiu tensa - "Calma Princesa, você vai ficar de sutiã, não vou mandar tira-lo, tenho a consciência que a diretora ou qualquer outro professor pode entrar aqui a qualquer hora!"

Eu iria era aproveitar esses quatro minutos e mostrar para ele quem mandava... O deitei na mesa e fiquei em pé sobre ela, de novo eu tinha plena consciência de que ele estava vendo tudo que tinha em baixo da minha saia, ele ficou fitando minha intimidade coberta pela calcinha, tirei a blusa rapidamente e joguei em seu rosto, comigo em pé, ele sentou na mesa e apontou para seu colo, eu sabia onde ele estava querendo chegar, mais graças ao tempo não daria certo, com uma intenção na cabeça sentei rapidamente, fazendo com que seu membro encaixasse em minha intimidade, ainda coberta e ele sentisse como um ato de penetração, como eu imaginava ele soltou um gemido, jogou a cabeça pra trás, mas logo em seguida voltou com ela no lugar e olhou como se fosse devorar em direção aos meus seios, botou uma mão sobre cada seio e apertou, como não sou boba, gemi e pressionei nossas intimidades, ele brincou com a barra da minha saia e quando ia abaixa-lá o sinal tocou, ele segurou os meus braços e me apertou pressionando nossas intimidades, chegou perto do meu ouvido e sussurrou...

"Eu ainda termino isso..." - soltou um gemido e soltei um sorriso malicioso ao imaginar o que ele havia pensado. - "Caralho, deve ser tão rosinha e tão apertada..." - e pressionou com mais força nossas intimidades me fazendo soltar um gemido.
"Então sonha com ela, sonha que estamos trasando em cima dessa mesa..." - enquanto eu falava insinuava movimentos de penetração - "sonha que você mete em mim até o fundo, porque é só nos seus sonhos que isso vai acontecer!"

Peguei a chave do bolso dele e levantei da mesa, abri a porta, virando-me pra ele e vendo que ele continuava estático deitado na mesa.

"Sou eu que mando, meu amor... Ah e se eu fosse você não voltaria lá para fora assim, eu nego tudo até a morte!"

Fui em direção ao pátio e me esperava junto com um dos novatos:

"Toma amiga, se divirtam lá em casa, meus pais viajaram, só não esquece o horário..." - ela me olhava perplexa. - "Ah, e o não sairá tão cedo daquela sala."

Fui em direção a minha aula dando gargalhadas, quem sabe numa próxima o corredor F não passa das preliminares... Mas enquanto isso, me deixa dando um jeitinho nesses meninos bonitos por aí.

FIM





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