Daydreamin'


Escrita por: Drika Freitas
Betada por: Laura Malik







Eu estava em frente ao computador da minha sala na empresa onde eu trabalho de jornalista, sorri com algum comentário desnecessário que eu revia no vídeo de uma das entrevistas que eu havia feito.
De soslaio pude ver adentrando o cômodo.
- Amiga, tenho uma notícia - sorriu animadamente, eu já a conhecia há um bom tempo, tínhamos bons anos de amizade eu diria, ela seguiu o mesmo rumo que eu na faculdade, e bom, hoje estamos aqui trabalhando na mesma empresa, dividindo a mesma sala, era super demais!
- Hum? - sibilei sem interesse algum.
- Notícia não, aliás, uma surpresa - ela não parava quieta com um sorriso extremamente grande e bobo no rosto.
Arqueei a sobrancelha curiosa.
- Sou todos ouvidos - mordeu os lábios antes de abrir a boca.
Entrelacei meus dedos observando sua alegria repentina e sem parecer ter um fim, não que eu desejasse exatamente um fim, mas, para algo assim deveria ser uma surpresa e tanto.
- Você não vai acreditar na banda bombástica que irá entrevistar - a olhei assustada, meu coração começou a acelerar e me levantei com as sobrancelhas levantadas.
- O QUÊ? COMO... C-COMO ASSIM? - gritei gaguejando.
Neguei com a cabeça olhando-a, ela dava pulinhos batendo palmas sem se importar com o que eu dizia.
- É, uma banda, pra ser mais exata, One Direction - ela sorriu como se estivesse nas nuvens.
Olhei-a incrédula.
- One... One o quê? - franzi meu cenho, confusa. - Arg, enfim, eu não vou, quer dizer, eu nunca. NUNCA, entrevistei uma banda.
Fiquei nervosa só de pensar. O pior é que eu não podia negar, não queria ser demitida tão cedo, toda via, uma banda! essa não era a área que eu atuava em entrevista. Ai, eu não acredito que me puseram numa encrenca dessas! Bufei. Eu continuava a negar com a cabeça, não sabia como iria me sair, ou melhor, eu nem sabia quem eram esses One... One... Enfim...
- Qualquer garota ficaria feliz em estar naquele lugar a sós com eles - ela se aproximou segurando meu rosto - , eles não são nenhum bicho de sete cabeças... Ehr,são cinco na verdade - ela sorriu com seu próprio comentário, não pude deixar de sorrir também.
O problema não eram eles, era eu. Está bem, eu odiava O fato de entrevistá-los, são apenas pessoas metidas como todas as outras bandinhas de sucesso, fiz uma careta só de imaginar e ter que aturar nem que fosse por alguns minutos aqueles garotos mimados.
- Pera, - tive uma reflexão - porque qual motivo EU e não VOCÊ?
- Não sei. - se sentou na cadeira de frente de frente pra mim - Talvez, por que eles acreditam em você, na sua entrevista, e você foi a que melhor se encaixou no perfil. Vai que ganha uma promoção. - ela voltou a sorrir e nem se importou com o modo que eu a encarava com os olhos arregalados.
- Não, bobagem sua, porém uma promoção cairia bem - pensei um pouco - mais olha pra você, toda apaixonadinha por uma bandinha de garotos mimados - sorri irônica.
revirou os olhos me encarando com seus grandes olhos que agora transmitiam tédio, sorri, acho que meu jeito de agir tirou seu humor, ops! Mas, ela tem que cair na real e ver que contos de fadas nunca existiram.
Duas batidas na porta me chamaram a atenção e a secretária da chefe apareceu em meu campo de visão.
- , dá uma passadinha na minha sala, por favor - ela sorriu com toda a educação que sempre transbordava.
se levantou num pulo, com uma piscadela partiu.
Torci minha boca para o lado, a verdade é que eu não sei o que fazer. Sorri com uma brilhante ideia que me veio à cabeça, fechei a aba do vídeo que eu via agora a pouco e joguei no google o nome que havia me falado; com alguns erros na escrita, finalmente cheguei ao ponto exato. Abri algumas fotos analisando-os e, UAU! mordi meus lábios sem me dar conta do que eu fazia, eles eram bonitinhos. A quem eu queria enganar? São simplesmente... Lindos.
Perdi-me por longos minutos navegando na internet, vendo-os; estudando-os melhor, às vezes eu me pegava rindo com as manias que eles tinham. Havia um loirinho super fofo, sua risada era a mais contagiante do grupo. Suspirei tentando decorar o nome de cada um, uma tarefa nada fácil. Cocei minha cabeça bagunçando meu cabelo tentando decorar o máximo que eu podia, aquilo estava ficando exaustivo, na boa, preferiria milhões de vezes ter que descobrir o gasto do país do que ficar me descabelando para ser a melhor possível de alguns minutos com aqueles... Aqueles... Rapazes.
Era incrível as mudanças repentinas de ideias e ideologias de tudo que eu o tinha pensado que eles eram. E quem me garante que não se escondem em baixo de um casco?
A verdade é que cada vez que eu vejo aquela pesquisa eu mudo de opinião, não consigo permanecer com uma concreta, mesmo que eu esteja certa.
Dei um pulo assustada, estava tão focada que nem me dei conta que estava atrás de mim olhando e sorrindo para a tela do computador.
- Que susto! - quase gritei, pus minhas mãos em meu peito tentando me acalmar.
- Calma, não sou nenhum fantasma - ela falava divertidamente - vejo que progrediu, soube até escrever o nome da banda.
Rolei os olhos.
- Há, há, há - fingi rir, cruzei meus braços ficando em pé ao seu lado.
- A entrevista vai ser sexta. - A olhei espantada.
- HÃ? D-Daqui a dois dias? - comecei a ficar agitada, minha preocupação era com os nomes, como eu decoraria quem é quem em dois dias?
Deus do céu, esse tempo é muito pouco. Precisei de quase um século para conhecer por completo, e calculadamente estava fodida, agora tenho que me virar para saber o máximo de cada um, cada um, pelo que eu os vi são cinco, me sentei novamente na cadeira encostando minha cabeça na mesa.
Extremamente fodida.

✴ Dia da Entrevista ✴


Sentava. Levantava. Sentava. Levantava.
Era assim que eu estava desde quando cheguei. Passei maquiagem, nada muito exagerado, algo que me deixasse natural da melhor forma possível. Bufei impaciente, olhei as horas em meu relógio de pulso, foi quando alguém me chamou dizendo para me encaminhar para o local onde eles estavam. Meu corpo todo gelou, fiquei estática,mas logo me recompus e segui o caminho.
Os risos me invadiam os ouvidos a cada passo que eu dava, estava me aproximando mais da porta, estava prestes a sair correndo de uma vez por todas dali, caso contrário teria um colapso de tão nervosa. O motivo do meu nervosismo? O simples fato de nunca ter entrevistado uma banda! não saberia como eles reagiriam, se seriam pessoas normais ou aqueles com palavras curtas que não querem nem saber das minhas perguntas.
Antes que eu pudesse entrar uma mão me segurou, agradeci por mais alguns segundos de enrolação, uma mulher de cabelo ondulados numa cor com tons meio branco e loiro, era jovem, me encarou e disse:
- Me disseram que você nunca entrevistou artistas, quanto mais cinco de uma vez só certo? - ela sorriu passando- me confiança - mas, fica tranquila, eles são bem compreensivos e desengonçados boa sorte.
Ela piscou.
- Obrigado - sorri tímida. Ela deveria ser da equipe deles, é claro que ela falaria aquilo.
Engoli em seco adentrando a sala e me deparando com o olhar de cinco rapazes sobre mim, a risada havia cessado, eles pareciam bem à vontade quando entrei. Pus um sorriso em meus lábios enquanto me acomodava numa poltrona de frente a eles.
- Oi, rapazes... - digo com a boca seca.
Tento várias vezes desviar o olhar deles, porém, vejo que aquilo será meio difícil se quero me mostrar profissional.
- Oi - todos dizem em uníssono, se entreolham e riram tive que segurar meu sorriso mas, foi inevitável não rir da cena.
Analisei-os e pude ver as expressões em seus rostos de perto que deixavam de ser lindos e passaram a ser, sem sombra das dúvidas, maravilhosos!
- Você é linda! - acho que devo ter corado assim que escutei Niall abrir a boca.
Sim! Por incrível que pareça conseguir decorar o primeiro nome de cada e tinha uma noção de quem era quem.
- Obrigada. - Consegui dizer quase que num sussurro.
- Tá deixando a garota sem jeito, Niall - eu estava prestes a cavar um buraco quando Liam se manifestou!
Limpei minha garganta olhando-os segura de mim, finalmente.
Da esquerda para a direita em ordem estavam Louis, Liam, Harry, Zayn e Niall, eles me olhavam atentamente claro, deveriam estar esperando alguma pergunta, eu estava ali pra isso, não estava? Era óbvio que estava, olhei um papel em minha mão de perguntadas selecionadas.
- Para começar...- olhei cada um com um pequeno sorriso, só queria ser profissional e sair o mais depressa dali. - A um boato de que Liam está solteiro, confirma?
Seus olhos percorreram sobre os meus como se estivesse me amaldiçoando, juro que quis rir com seu desconforto, aliás, não tenho culpa se esse é o trabalho de uma jornalista.
- Sim, terminei meu namoro recentemente - falou rápido, sem pausas, objetivo. Seus cabelos estavam alinhados perfeitamente pra trás, ele usava uma camiseta branca e jeans surrados, tinha os bíceps avolumados.Perdi-me um pouco, logo me recompus.
- Por tocar no assunto "namoro", todos em exceção a Liam, estão comprometidos?
- Não. - Louis se pronunciou - eu e Zayn somos os únicos que estamos em um relacionamento sério.
Assenti.
Zayn era o mais quieto ali, vez em quando assentia ou sorria, usava uma jaqueta de couro, toda a sua roupa era preta deixando-o atraente, tive que me censurar com esse tipo de pensamentos, o cara tem namorada.
Louis era o que mais brincava. Niall sempre ria igualmente ao vídeo que vi deles, Harry me olhava sério, seu cabelo estava preso em um coque deixando-o super fofo, uma ruguinha estava visível ao meio de suas sobrancelhas; vestia uma calça preta que estava rasgada no joelho e uma blusa branca valorizando seu corpo, pisquei algumas tentando me concentrar em algo que fosse seus olhos verdes esmeraldas.
Os minutos se passavam lentamente...
- Tenho uma pergunta de uma fã - olhei outra vez no papel - ela quer saber quando haverá outro show em Paris?
- Creio que em breve - Harry enfim se pronunciou com o sotaque lento e carregado dos britânicos.
- Tivemos um show incrível em Paris - disse Zayn, olhando para Liam.
- Verdade - disse Liam pareciam pensativos.
Eles começaram a conversar entre si.
- Tinha um monte delas nos esperando e gritando - Niall comentou imitando algumas de suas fãs com berros histéricos me fazendo rir.
- Como... Como se em todos os lugares que vamos não tivesse isso - Harry novamente disse arrancando riso de todos, enquanto endireitava sua postura na cadeira.
Voltei à entrevista.
- Vocês se arrependem de algum momento da fama?
Eles ficaram pensativos.
Minha concepção sobre eles estava mudando, aos poucos, mas, estava. Eles pareciam incríveis, a alegria que eles transmitiam era sensacional. O próximo trabalho que me encarregarem espero que seja com uma banda assim despojada, extrovertida que me deixem totalmente à vontade. Espera! não que eu queira entrevistar outra banda, odiava isso, ainda prefiro contar os gastos do país, super mais fácil, pelo menos não teria que ficar tímida toda hora com olhares que pareciam ver minha alma, sem contar meus pensamentos indecentes.
- Não - Niall franziu a testa - mas tem vezes que ser famoso incomoda.
- Exatamente - disse Liam.
Zayn concordou dizendo:
- É que às vezes precisamos um pouco de privacidade.
- Muitas vezes isso irrita de algum modo - Louis me olhou - esse negocio de paparazzi é muito irritante.
- Tipo... - Harry novamente com seu sotaque lento - não podemos estar com uma pessoa que já é motivo de notícia pelo mundo.
Mordi meus lábios, observando-o intensamente.
Eu prestava atenção no que eles falavam, realmente deveria ser muito chato isso.
- Imagina você - Louis sorriu divertido. - Sua vida sendo exposta ao mundo porque saiu com um famoso.
Arg! Isso fez meu corpo todo tremer, ser motivos de especulações deveria ser muito irritante.
- Não gosto nem de imaginar - fiz uma careta - prefiro deixar isso tudo com vocês.
Eles riam do que havia dito, Harry que parecia sério finalmente estava se envolvendo na conversa, assim como o Zayn.
Agora o tempo estava praticamente voando, nem percebi quando meu relógio marcava 7:00 p.m.
- Enfim, a nossa entrevista acaba aqui. - sorri meio triste, até que estava adorando ficar na presença deles. Os meninos fizeram uma carinha triste e eu
levantei-me caminhando e cumprimentando todos com um beijo no rosto e um abraço.A sensação foi estonteante ao sentir o perfume diferente de cada um, especialmente o de Harry. Fechei meus olhos ligeiramente quando o abracei, uma brisa de sensações envolveu-me só de tocá-lo, engraçado, com nenhum dos outros foi igual, estar tão próxima de Harry fez meu coração dar voltas de 360° graus.
Parei com meus patéticos devaneios e me afastei com um aceno de cabeça, sai apressadamente daquela sala indo para o meu camarim improvisado.
Sentei-me em uma cadeira de frente para o enorme espelho, encarei meu reflexo por longos minutos e acabei me tele transportando para os olhos esmeraldas de Harry, seu sorriso com direito a convinha estava me alucinando, seu cabelo meio enrolado preso deixava-o extremamente sedutor, ele era o comprometimento do mau caminho com seu semblante totalmente sério. Sacudi minha cabeça deparando-me com minha assessora.
- Mandou super bem - ela sorria enquanto batia palminhas de leve. - Vejo que ainda está nas nuvens.
Quê?
- Obrigada. - Não pude deixar de rir - mas, acho que eu estava bem nervosa com todos aqueles olhares sobre mim.
Especialmente o de Harry. Por que meus pensamentos só me levam a ele?
- Bobagem a sua - ela deu de ombros, sorri assentindo, se ela acha quem sou eu para contestar. Ela me deu as costas saindo pela porta principal.
Fiquei inerte me encarando no espelho por mais alguns segundos e num pulo me levantei, peguei minha bolsa e segui meu caminho rumo à saída daquele local. Estava mais relaxada, nem parecia mais a mesma pessoa de dois dias atrás, nervosa e enlouquecida, tentando decorar o nome deles, sorri comigo mesma e segui até o fim do corredor, sem saber por onde eu sairia.
- Droga! - murmurei quando percebi que eu vim parar no estacionamento, nem carro eu tinha ainda.
Continuei andando, buscando uma saída, com certeza terá uma.Era um estacionamento; deserto pelo visto, com poucos carros estacionados.
- Ei... - Senti cada pelo do meu corpo se arrepiar quando uma voz absurdamente carregada e grossa me despertou.
Virei-me procurando o ser, avistei Harry acenando encostado num cadilac preto lindo. Por que ele meu Deus?
Nossos olhares se encontraram, um calor provocante esquentou meu corpo, engoli em seco, um sorriso subitamente apareceu em meu rosto, feito uma idiota, eu me aproximei.
- Hm... Oi, de novo - o cumprimentei.
- Oi... De novo - Ele sorriu, seus olhos percorreram meu corpo, por cada canto, sem pudor. - Perdida?
- É o que parece, não acho a saída do local - dei de ombros encarando seus olhos - sabe me informar?
Ele sorriu animadamente, deveria estar adorando me ver mais perdida do que meus pensamentos. Ele não tinha mais aquela expressão entediada de antes, seu cabelo preso era uma tentação, pois o deixava com todo aquele semblante serio que ele tinha marcado aquilo tudo a minha frente podia ser perigoso demais, talvez agora eu saiba o motivo da histeria das meninas, todas iludidas, inclusive eu.
- Se quiser posso te dar uma carona, assim fica menos perdida.
Sorri agradecida. Engano seu, Harry, você não sabe o quanto me deixa perdida.
- Juro que não precisa apenas me indicando o caminho está de bom tamanho - arqueei minhas sobrancelhas tentando parecer firme.
- Out! Acho que acabei de levar um fora- ele fez uma careta.
Encarei-o confusa.
- Acha isso um fora? - sorri caçoando.
- Acho, não sou muito de ser recusado, sabe... - Ele me fez rir - outra garota no seu lugar já teria entrado em meu carro.
Cruzei meus braços, mordi meus lábios e disse:
- Ah, pena que eu não sou outras garotas - enfrentei-o.
Harry também cruzou os braços.
- Talvez, uma exclusiva renderia uns bons bocados para a sua empresa. - ele transmitia malícia em seu olhar, fiquei tentada a não recusar aquilo, mas, gostava de contrariá-lo, já que tem se mostrado uma pessoa rebelde, e dos sem causas pelo visto.
- Talvez sim, porém, não é o que eu pretendo - o olhei seria.
Harry voltou com seu jeito habitual, a ruguinha entre as sobrancelhas, Ah! Aquilo estava me matando.
- Naquela direção - ele apontou para a direita - depois é só dobrar esquerda.
- Obrigado - suspirei sorrindo aliviada, finalmente.
Quando arredei um pé senti meu corpo pesar e percebi que não queria ir embora, estar ali na presença dele causava grandes sensações em meu corpo e em mim. Ia dar outro passo, dessa vez com firmeza, foi quando senti seus dedos longos prenderem meu braço causando choques bons. Virei meu rosto olhando-o,lentamente encarei seus lábios carnudos e irresistíveis. Subi meu olhar encontrando o dele, tão sério e tão... Hipnótico.
- Nós dois sabemos que não é isso que queremos - murmurou deixando minhas pernas fracas com aquela voz penetrante.
- E o que queremos? - eu estava perdida em seu olhar, ele aflorava os meus sentidos, mordi meus lábios esperando uma resposta convicta dele.
- O agitado calor dos nossos corpos - ele sorriu sem mostrar os dentes, seu olhar brilhava mais do que o céu estrelado naquela noite fria de Londres. - Seus olhos não te deixam mentir.
Um grande sorriso se alargou em minha face, o que ele dizia era pura verdade, Meu corpo pulsava pelos seus toques, os quais eu ainda nem provei.
- Eles podem não mentir mas,vou recusar - falei com firmeza e o olhei séria.
- Pelo menos uma carona... - ele insistia, estava ficando cada vez mais difícil.
- Aceito uma carona - franzi minha testa - e nada a mais.
Não era o que parecia, mas não sou uma atirada. Dias atrás eu os chamava de garotos mimados e olha só pra mim, perdida na minha própria enganação em um homem, sim, homem que eu havia conhecido alguns poucos minutos atrás e mesmo assim já era o suficiente.
- Topo - Harry sorriu abrindo a porta do carona, que ele estava encostado desde que eu o vi.
Entrei no automóvel e ligeiramente ele deu a volta e fez o mesmo, antes de ligar o carro deu uma rápida analisada em mim, me deixando completamente sem jeito.
[...]

Depois de um percurso e tanto, estávamos parados em frente à minha casa, o caminho todo tinha sido cercado pelo silêncio, até que Harry resolver quebrar:
- Londres está quente hoje, não acha? - ele mexeu em sua camisa como se estivesse se abanando e não vi nenhuma má intenção em suas palavras.
Eu o observava confusa. De onde ele tinha tirado aquela conclusão sem cabimento? Londres está um gelo.
- Engraçado... - nossos olhares se encontraram novamente. - Eu estou quase batendo os dentes.
Ele sorriu divertido e pude ver novamente sua covinha se formar ao lado esquerdo de seu rosto. Senti vontade de tocá-la, mas, me contive.
- Eu... Queria um copo d'água - ele franziu o cenho, seu sotaque lento me matava. O.k. Prometo não comentar mais sobre isso.
- Ah! - abri a porta do carro - claro, quer entrar?
Olhei para os lados antes de seguir para a minha casa, não pretendia ser flagrada com Harry e ser alvo de fofocas. Quanto a ele parecia nem ligar claro! Deveria estar acostumado com a fama.
Entramos em casa, ele logo fechou a porta atrás de si, ele observava cada mobília, cada canto eu me encaminhei para a cozinha e de lá trouxe comigo um copo cheio de água e lhe entreguei.
Seus dedos passaram por cima dos meus suavemente antes de se apossarem inteiramente do copo. Seus olhos desceram para meus lábios, sorri um pouco desnorteada, tinha uma pequena mesinha ao lado dele e foi onde ele deixou o copo, sem nem ter tomado, o olhei com as sobrancelhas arqueadas.
Fez-me de besta, eu já deveria saber, mas, foi uma questão que passou nem passou pela minha mente. Sentia que ele aprontaria só pelo seu olhar decifrável.
Harry se aproximou, muito, meu pobre coração saltou em poder sentir seu perfume tão perto outra vez. Eu permanecia olhando seus olhos enquanto senti suas mãos grandes envolverem meu quadril, suspirei pesadamente perto de sua boca quando ele fez pressão com seus braços, agora, em volta de mim. Estávamos tão ligados, grudados e loucos um pelo o outro. Sorri nervosa, foi quando ele puxou minha nunca e juntou nossos lábios, envolvi seu pescoço sentindo seu doce e inebriante gosto. Fechei meus olhos e eles me levaram as nuvens conforme o beijo ia se intensificando, sua língua quente travava uma batalha com a minha, outra vez minhas pernas enfraqueceram, toda via, suas mãos estava ali em volta de mim, me segurando firmemente, me deixando sem ar, mas não foi problema, continuávamos nós beijando, cada vez mais feroz, era tudo tão promissor que tive que rir e interromper nossos lábios.
Seus olhos verdes percorreram meu rosto.
- Isso é demais pra mim - murmurei.
- Isso, é bom ou ruim? - Harry me olhava apreensivo com seus lábios carnudos avermelhados.
Sorri desviando minha atenção, mas logo voltei a fita-lo.
- Eu não sei - ele sorriu me puxando outra vez pra mais um beijo quente, ardente e sem pressa.
- Pera... - O interrompi outra vez.
- Quê? - indagou com a testa franzida.
- Acho melhor não continuarmos com isso - falei apreensiva.
Eu estava certa. Não pretendo estragar minha reputação, minha brilhante carreira de jornalista causando escândalos por ai tudo por causa do Harry.
- Está esperando alguém?
- Não.
- Está com medo? - ele perguntou com um sorriso torto.
- Eu apenas não pretendo ser alvo dessas especulaçõezinhas - Me sentei no sofá - aliás, você é o Harry, da maior banda britânica da atualidade, só lembrando - protestei.
Ele revirou os olhos, tomou um gole da água e se sentou ao meu lado.
- E quem liga? - perguntou tão próximo fazendo-me sentir seu hálito quente.
Sorri ironicamente e disse:
- O mundo todo liga - empurrei seu ombro.
- Mas o mundo não precisa saber disso - inclinou-se e selou nossos lábios, eu retribui, claro! Ele parou rapidamente e prosseguiu novamente - nem disso...
Puxou meu corpo para cima do seu e com um movimento rápido tirou minha blusa, e eu deixei.
Estávamos em uma posição excitante, Harry estava sentado com as costas apoiadas no encosto do sofá e eu em cima dele com as pernas enlaçadas em seu quadril. Beijávamo-nos sem parar, ele passava suas mãos pela lateral do meu corpo, eu puxava seu longo cabelo que agora estava solto e ficava caído feito uma cascata acima do ombro. Sua boca desceu para o meu pescoço e enquanto isso aproveitei para puxar sua blusa, Harry levantou os braços tirando-a e parando com os beijos, sorri encarando-o e pude ver todas as suas tatuagens à amostra, sua feição era séria e prazerosa eu podia sentir uma densidade abaixo de mim fora do normal, no meio de suas pernas, mordi meus lábios e o beijei rapidamente.
Meu corpo estava tão agitado, eu queimava aos poucos com cada toque, isso era torturante demais, seus dedos desceram para a minha barriga fazendo-me estremecer, Harry parou seu olhar em meu rosto enquanto desabotoava minha calça, me levantei ajudando-o a tirar. Eu tinha toda atenção dele em mim, eu amava aquele seu olhar sério e sem esperar qualquer atitude minha ele puxou sua calça sem precisar desabotoar, tirando a boxer preta que usava, meu corpo gritava pelo dele, ainda mais vendo-o todo despido daquele jeito, seu membro ereto me atiçava, eu respirava com dificuldade não conseguia mais nem ouvir meus pensamentos bons, somente perversos que murmuravam indecências toda hora.
Eu continuava com minhas roupas íntimas, Harry ia se levantar quando eu o empurrei para sentar novamente, ele me obedeceu e me olhou com um sorriso atrevido, minhas mãos estavam uma em cada ombro dele. Ele passou seus dedos pelo meu corpo até o cós de minha calcinha e continuou descendo com a peça em mãos , aprovei e tirei meu sutiã, logo todas as nossas roupas estavam espalhadas pelo chão da sala.
Sentei-me em cima de seu membro sem nos encaixar, apenas o provoquei, Harry jogou a cabeça pra trás, acho que aquilo estava torturando-o sorri mordendo seu lábio e puxando-os para mim, sua expressão era uma mistura de dor e prazer. Seus braços envolveram firmemente meu corpo, senti sua pele quente juntamente com a minha e soltei um pequeno gemido, nos beijamos dessa vez mais selvagem, um de suas mãos estava em meu seio rígido pude sentir seu membro pulsar e o encarei quando ele tentava dizer algo, apontou na direção de sua calça.
- Minha carteira - sua voz saiu rouca. Logo entendi o que queria, de lá tirei um preservativo.
Ele assentiu e abocanhou meu outro seio livre fortemente fazendo movimentos circulares com a língua, de vez em quando mordiscava o bico arrancando-me grunhidos. Me afastei um pouco pondo a camisinha em sua ereção, era tudo excitante, meu corpo ardia e ansiava pelo seus movimentos envolvi seu pescoço e me pegando de surpresa Harry se levantou comigo, seus braços estavam firmemente em volta de mim, mordi sua bochecha sem me importar com as marcas que deixaria, me arrepiei quando senti um negócio gelado encostar-se a minhas nádegas, abri meus olhos me deparando com o bancada da cozinha, ele me sentou ali fazendo pressão urgentemente com seu corpo ficou no meio de minhas pernas eu puxei seu cabelo trazendo sua cabeça mais pra mim, seus olhos verdes brilhavam intensamente, seus dedos apertavam minha bunda fortemente puxando-me mais para si, me contorci fazendo meus seios tocarem em sua mandíbula.
Sem aviso prévio Harry me penetrou, abri minha boca gemendo de prazer, uma ruga se formava no meio de minhas sobrancelhas com cada investida que ele dava com um pouco de brutalidade, passei minhas mãos em suas costas cravando minhas unhas em sua carne e arranhando-o com toda a intensidade. Estava gostoso. Minha respiração estava entre cortante, assim como a dele, ele soltava gemidos grossos e estocava cada vez mais rápido, a palma de suas mãos descia e subia apertando minha coxa e me puxando mais para seu corpo nos fundindo e fodendo com todas as minhas estruturas, e isso era bom, uma sensação nova, sem igual, ninguém nunca havia me possuído dessa maneira. Não pude mais segurar meus gemidos, enlacei minhas pernas em volta de seu corpo com mais firmeza sentindo-o cada vez mais intenso.
O olhei meio desnorteada, Harry mantinha os olhos fechados, os dentes semicerrados em total prazer, mordi meus lábios puxando-o com meus dedos que acariciavam suas costas , dessa vez eu rebolava atiçando-o ainda mais, conforme eu aumentava meus movimentos ele apertava minha bunda, sentia um formigamento em minha virilha, estávamos prestes a chegar ao orgasmo não consegui mais me conter e gozei, logo Harry chegou ao clímax também. Ele me abraçou a respiração ofegante batia em meu ouvido, eu me apoiava com os braços em volta de seu pescoço e respirava descompassadamente, me inclinei e quase caímos se não fosse ele por firmeza em seu corpo, sorriamos meio cansados e ainda em êxtase.
Mordi o lóbulo de sua orelha.
- Se isso sair da sua boca e rodar pelo mundo eu te jogo no inferno, Harry - sussurrei.
Senti seu hálito quente em meu pescoço, acho que deveria estar rindo.
- Não se preocupe, eu te levo comigo - cravei minhas unhas em seu ombro.
- Abusado - murmurei.
- Irritadinha - sussurrou com a voz extremamente rouca causando espasmos por todo meu corpo.
Olhamo-nos intensamente e começos um beijo calmo, sorri feito uma idiota fazendo-o rir junto. Harry me puxou novamente, ainda tinha energia para me sustentar.
- Onde é o banheiro? - indagou.
Pus meus pés no chão guiando-o até adentrarmos no box, ele ligou o chuveiro deixando a água cair em cima de nós numa doce sensação, começamos outro beijo, só que dessa vez um molhado que deixava todos os pelos do meu corpo arrepiados, alguns fios de seu cabelo grudavam em seu rosto, me desgrudei dele e divertidamente pus todos pra trás deixando-o com uma aparência de galanteador, como se ele já não fosse, sorri mais ainda com a sua sobrancelha arqueada, ele me encarava confuso e com um movimento me prensou na parede no banheiro, puxou minha coxa o máximo que conseguiu, tive que me segurar em seus braços, Harry mordiscava meu pescoço e trilhava até meus seios com fortes chupões deixando-os avermelhados. Outra vez me penetrou, agora com calma, seus movimentos eram torturante Harry não desgrudava seus olhos de mim nem por um segundo,enquanto eu o observava . Ele me puxou outra vez pra debaixo do chuveiro sem nos desgrudar, sua mão direita estava espalmada um pouco acima da minha bunda apertando-me como sempre fazia, para si.
Harry encostou sua cabeça na curva de meu pescoço enquanto a água jorrava em cima de nós, nos molhando. O abracei sentindo me preencher.
- Você me enlouquece - sussurrou.
- Como todas as outras - rebati.
Ele me olhou novamente com a sua famosa ruguinha no meio de suas sobrancelhas.
- Você mais do que qualquer uma, não foram muitas.
Sorri fingindo acreditar.
- Não caio em truques fáceis, não precisa inventar porque eu estou aqui, você já me tem - falei convencida. Até porque eu já cai em seus truques baratos.
Ele sorriu divertido.
- Eu sei que já te tenho - rolei meus olhos - mas, não estou inventando, tudo bem se não acredita, toda via, eu já disse.
- Eu vi seu histórico em uma de minhas pesquisas - o olhei - o pegador - baguncei.
Ele se mexeu lembrando-me que ainda estava dentro de mim, passei minhas mãos em volta de seu pescoço repousando-as.
- Então anda pesquisando sobre mim? - ele parecia surpreso e animado.
Acho que fiquei sem jeito, mas, logo revidei.
- Claro que não... Foi só para a entrevista.
Ia me afastar dele quando seus braços me puxaram mais pra ele, senti-o mais fundo, reprimi um gemido.
- Então foi amor à primeira vista? - ele sorria caçoando.
- Amor? O quê... Não... Não... - tentei não rir mais foi inevitável. - Quem somos nós para falar de amor, vamos ser francos um com o outro, é apenas uma transa.
- O.k.! Apenas isso - ele segurou um meio sorriso mais logo riu - ah, não dá, eu já me apaixonei.
- Para - sorri junto com ele dando um leve soco em seu ombro - para, porque assim eu me apaixono também.
Nos beijamos e voltamos a nos olhar sorrindo.
- Você é uma piada!
- E eu sou o contador - digo acariciando seu rosto.
Seus braços me envolveram mais ainda, olhei seus lábios carnudos irresistíveis e sorri analisando-o. Eu estava me deixando envolver demais e isso não podia acontecer, porém, seu jeito despojado me tirava do sério, deixava-me flutuar para outro mundo, um bem distante, era viciante a sua presença.
Balancei minha cabeça tentando voltar a minha realidade.
- Que foi? - ele murmurou - se apaixonou de verdade?
- Ainda não - debochei franzindo o cenho.
- Tudo bem, eu vou ficar aqui até dizer o contrário.
- Assim eu vou me enjoar da sua presença - disse superior - e ainda por cima vou pegar um resfriado daqueles.
Harry sorriu com a covinha a mostra, me carregou outra vez e se sentou em cima da tampa do vazo comigo. Senti seu membro com mais intensidade enquanto me movia nele.
- Você é malcriada, garota! - ele segurava minha cintura incentivando-me ainda mais.
- Sou? - aumentei meus movimentos enquanto me inclinava sobre ele e escutei um gemido falho sair de sua boca saborosa.
- É.
Logo chegamos ao segundo orgasmo da noite ou terceiro? Enfim... Meu corpo não agüentava mais, eu respirava com dificuldades, Harry estava deitado ao meu lado na cama, depois de um banho, civilizado e só para deixar claro ainda continuávamos nus bom, eu estava apenas com uma calcinha, virei meu rosto encarando-o.
Escutamos um som vindo da sala.
- Deixa tocar, deve ser um dos meninos preocupado com meu sumiço repentino - murmurou com uma piscadela.
Assenti sorrindo e apoiei minha cabeça em minha mão enquanto meu cotovelo sustentava o peso. Eu olhava para Harry e todas as suas feições, ele é lindo, claro, como não seria? Sorri comigo mesma atraindo seu olhar atento.
- Está rindo por qual motivo dessa vez?
Seu cabelo estava uma bagunça formando uma juba enorme super engraçado deixando-o atrativamente sexy.
- Estou apenas rindo - dei de ombros.
- Vou te apresentar ao mundo - sussurrou.
Arregalei meus olhos assustada. Foram essas palavras que me fizeram voltar à realidade, pelo menos pela metade. Levantei em um pulo.
- QUÊ?
Harry caiu na gargalhada, uma risada rouca e gostosa.
- Eu... Eu apenas estava brincando - ele tentava se recuperar fechei meus olhos em uma fenda mirando-o. - Me diz por que tem tanto medo da mídia?
- Engraçadinho - fingi rir - eu não tenho medo, só não pretendo ser engolida viva por essas suas fãs.
- Elas não vão te fazer nada - Harry disse acariciando minha coxa por debaixo do edredom.
- Claro, apenas me ameaçarem correndo atrás de mim - bati em sua mão - aliás, vai embora antes que descubram seu paradeiro.
O olhei séria. Ele me encarava tão instigante que eu sentia meu corpo se reacender.
- Calma! Não precisa me expulsar desse jeito - fez um biquinho e com o indicador apontou para seus lábios.
Sorri revirando os olhos.
- Anda, se veste - o empurrei brincando. Ele se levantou e com um olhar provocante e sério, disse:
- Rude - fingiu-se ofendido.
Joguei um travesseiro em sua cara, ele franziu a testa me olhando. Levantei-me e sai empurrando-o para a sala.
- Cuidado, Harry.
Depois de ele estar vertido me pediu uma cante e papel, peguei-o sobre seu olhar em mim e entreguei-o, fiquei sentada no sofá enquanto ele escrevia algo no post-it azul. Harry mordia os lábios de propósito arrancando-me risos enquanto observava-o. Era engraçado que mal nos conhecíamos e estávamos tão íntimos um do outro, porém, volto a repetir nada daquilo é pra valer.
Sua voz grossa me despertou assim que ele grudou o papel em minha testa com um pequena tapa.
- Me liga - sorriu - caso contrário, eu sei onde mora e mando flores pelas minhas fãs - falou convencido e com um sorriso enorme.
Eu ia abri a boca para protestar, mas, ele voltou a me interromper.
- Beijinho - sem permissão se inclinou e me beijou rapidamente. Eu estava inerte, feito uma estátua sentada no sofá olhando-o. - Você é muito gostosa - sussurrou e se foi...
Só ouvi a porta bater, foi quando me despertei do meu transe.
- Filho da puta - semicerrei os dentes.
E não saberia se noites como aquela aconteceriam, mais que eu gostei não vou mentir, sorri toda boba pegando o papel e observando-o seu número em uma bela caligrafia. Suspirei voltando a pensando em Harry e, uau, o que foi aquilo que acabou de acontecer? Um silêncio dominou minha casa fazendo uma dor bater em meu peito, era a saudade, mas já? Fiz um bico, entorpecida com meus próprios pensamentos, ele não existia, como um cara daquele podia existir? Ele não era mimadinho, ao contrário, me surpreendeu com toda a sua masculinidade. Meu olhar parou no copo com água em cima da mesinha que ele havia deixado, rolei meus olhos tomando um gole, seu perfume ainda estava ali. Pera, quem foi que disse que aquilo foi apenas um caso qualquer? Ele se foi me deixando na dúvida. Será que eu me apaixonei? Não, não pode, rápido demais. Quem disse que o amor não é rápido?
Balancei minha cabeça.
Escutei um ronco de motor estridente e meu coração saltou quase pulando da minha caixa torácica.
E ele se foi.
Mas, noites melhores podiam se repetir, não podia?



will be the end?


FIM!



Nota da autora (22/02/2015): Short Fic a pedido da minha amiga, Karoline ;) seus devidos créditos Best. Tudo Que está escrito ai aconteceu realmente... O.k. Uma pequena mentirinha (hahahah)
Não sei mais o que dizer, mas, graças ao Fandom magnifico da 1D pude ver coisas além do normal, assim como essa minha doce ilusão com esses viados que amo tanto <3
AH! Não esqueçam de comentar, deixe essa autora feliz xD



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